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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Interações entre plantas e fármacos podem levar a alterações farmacológicas e ainda a toxicidade do medicamento.
Essas interações podem ser em nível farmacodinâmico ou farmacocinético.

Interações farmacodinâmicas: há aumento ou diminuição do fármaco, devido ao sinergismo ou antagonismo.


Interações farmacocinéticas: alterações na absorção e disposição do fármaco no organismo, levando a alteração na concentração plasmática.

Modificação da ação farmacológica: interação farmacodinâmica (o que a droga faz com o corpo).
Alteração na concentração da droga que atinge o local da ação: interação farmacocinética (o que o corpo faz com a droga).

Interações farmacocinéticas entre a planta e o fármaco

Podem acontecer na absorção, distribuição, metabolismo ou excreção. Na absorção, pode interferir tanto na velocidade, levando a mudança
na intensidade do efeito farmacológico quanto no aumento ou redução da quantidade do fármaco absorvido.

Interações que alteram a metabolização são as mais comuns, onde pode ocorrer devido a alguns compostos de determinada planta que podem
levar a indução ou inibição das enzimas que são responsáveis pelo metabolismo oxidativo pertencentes ao citocromo P450, sendo o principal
responsável por eliminar a droga do organismo. Consequentemente, há um aumento dos efeitos farmacológicos, promovendo o aumento do
risco para efeitos adversos.
Mecanismos mais frequentes de interações

Exemplos:

Farmacocinéticos

Absorção:
Fitoterápicos com efeito laxante diminuem a absorção de vários fármacos. Assim, todas as plantas que possuem efeito laxante (sene, cáscara
sagrada, frângula, ruibarbo, plantago ovata) podem diminuir a absorção de vários medicamentos (cálcio, ferro, lítio, digoxina e anticoagulantes
orais).

Indução enzimática:
Hipericum perforatum – erva de São João: potente indutor enzimático, interferindo no metabolismo de diversas drogas. Aumenta
metabolismo (diminuindo os efeitos terapêuticos) de: indinavir, ciclosporina, amitriptilina, digoxina, sinvastatina, midazolam, varfarina,
teofilina, contraceptivos orais, loperamida, inibidores seletivos da receptação de serotonina.

Farmacodinâmicos

Fitoterápicos com efeitos hipoglicemiantes ou hiperglicemiantes.

Algumas plantas possuem propriedades hipoglicemiantes e podem ter um efeito sinérgico com outros agentes hipoglicemiantes.

Entre as plantas que podem causar hipoglicemia, estão:

Garcinia cambogia (Garcinia)


Trigonella foenum-graecum (Feno grego)
Allium sativum (Alho)
Panax ginseng (Ginseng)
Vaccinium myrtillus (Mirtiloou Bilberry)
Gymnema sylvestre (Gymena)
Urticadioica (Urtiga)
Zingiber officinale (Gengibre)
Eleutherococcus senticosus (Ginsengsiberiano)
Medica gosativa (Alfafa)
Curcuma longa (curcuma, açafrão)

Entre as que possuem potencial hiperglicêmico, estão:


Ephedra sinica (Efedra)
Centella asiática (Centelha) – em altas doses
Principais interações entre fitoterápicos e medicamentos

Fitoterápico Interação
Vaccinium myrtillus (Mirtilo) Critério ao uso concomitante a inibidores de agregação plaquetária (aspirina) e anticoagulantes.
Chlorella pyrenoidosa (Chlorella) Chlorella pode aumentar o sistema imunológico e desta forma diminuir a eficácia dos medicamentos
que diminuem o sistema imunológico, como, por exemplo, azatioprina, basiliximab, coclosporina,
daclizumab, muromonab-CD3, mofetil, tacrolimus, sirolimus, prednisona, corticosteroides. Cuidar o seu
uso em pacientes que possuem doenças autoimunes. Chlorella contém grandes quantidades de
vitamina K e desta forma poderá diminuir a eficácia dos anticoagulantes, como a Varfarina.
Camellia sinensis (Chá verde) A Camellia sinensis possui cafeína em sua composição. A cafeína interage com a efedrina, podendo
interferir em fatores cardiovasculares, levando a aumento da pressão arterial, risco de infarto e ataque
cardíaco. Além disso, é antagonista dos benzodiazepínicos, e seu uso em excesso pode interferir com a
varfarina, já que contem vitamina K, levando a inibição do efeito anticoagulante, levando a riscos de
sangramento.
Crataegus laevigata (Espinheiro branco) Pode potencializar o efeito de anti-hipertensivos, antiarrítmicos, vaso dilatadores coronarianos e
digitálicos, não devendo ser utilizado associado a estes. Formalmente contraindicada a associação com
medicamentos para a impotência sexual, assim como outros vasodilatadores coronarianos.
Plantago Ovata (Psyllium) Pode ocorrer atraso na absorção de medicamentos no intestino, quando estes são ingeridos com
Plantago ovata. Esta planta influencia na absorção de minerais (cálcio, magnésio, cobre, zinco, entre
outros), vitamina B, glicosídeos cardíacos e derivados cumarínicos. A ingestão de Plantago ovata com
sais de lítio diminui a concentração destes sais no plasma e pode inibir a absorção dos mesmos no
intestino.
Plantago ovata também diminui a absorção de carbamazepina, levando a uma concentração desta
substância abaixo do necessário para exercer o seu efeito. Portanto, a administração de medicamentos
contendo sais de lítio e/ou carbamazepina com Plantago ovata deve ocorrer em horários o mais
distante possível. Deve ser realizado um controle dos níveis destas drogas no plasma dos pacientes que
utilizam estes medicamentos e Plantago ovata.
No caso de pacientes com diabetes e que são insulinodependentes, pode ser necessária uma redução
da dose de insulina, quando estes pacientes fazem uso de Plantago ovata.
É recomendado um intervalo de 1 a 2 horas entre a ingestão de fibras e outros medicamentos. Pode
ocorrer um aumento do efeito quando utilizado com outros produtos ricos em fibras ou pectina.
Moringa oleífera (Acácia-branca) Por possuir atividade hipotensiva não é recomendado seu uso concomitante a anti-hipertensivos.
Vitis vinífera (Uva) Critério ao utilizar concomitantemente a inibidores de agregação plaquetária, anti-hipertensivos, anti-
tumoral, anti-inflamatórios e hipolipidêmicos. Não associar com anticoagulantes como varfarina e
drogas que são metabolizadas pelo sistema enzimático citocromo P450 do fígado, como metotrexato e
alopurinol.
O extrato de uva pode reduzir a absorção de alcaloides ou outras drogas alcalinas, de minerais,
especialmente o ferro, e de tiamina dos alimentos.
Amorphophallus konjac (Glucomannan) Critério ao uso concomitante a hipoglicemiantes e anti-hipertensivos. É recomendado um intervalo de 1
a 2 horas entre a ingestão de fibras e outros medicamentos.
Citrus aurantium (Laranja amarga) Não utilizar concomitante ao uso de anti-hipertensivos, pacientes diabéticos e pessoas em tratamento
com inibidores de MAO. Pode interagir com várias drogas, pois inibe a enzima CYP3A4 e o processo de
eliminação intestinal (pela g-glicoproteína) no intestino delgado. Pode potencializar os efeitos de
medicamentos sedativos e anticoagulantes, não devendo ser administrado concomitantemente a
medicamentos destas classes.
Irvingia gabonenses (Manga africana) Não utilizar concomitante a hipocolesterolêmicos
Cassia nomame (Cassiolamina) Pode inibir a absorção de algumas vitaminas lipossolúveis (A, E e D). Cautela em associar com
antiarrítmicos, glicosídeos cardiotônicos.
Phaseolus vulgaris (Feijão branco) Contraindicado em pacientes diabéticos insulinodependentes. Pode ter seu efeito potencializado com a
associação de: picolinato de cromo, vanádio, Gymnena sylvestre, Garicinia cambojia, L-Carnitina.
Garcinia SP (Garcínia cambogia) Pode interagir com insulina, agentes hipoglicemiantes, hipolipidêmicos, incluindo inibidores da lípase,
exercendo efeito aditivo.
Gymnema sylvestre R. Br. (Gymnema Pode interagir com insulina e hipoglicemiantes.
sylvestre)
Cereus peruvianus (Koubo) Critério com o uso em pacientes diabéticos e que utilizam diuréticos.
Russet Nugget (Slendesta) Não utilizar em pacientes diabéticos que fazem uso de hipoglicemiantes.
Griffonia Simplicifolia (Griffonia) Não é aconselhável utilizar com drogas supressoras do SNC e com bebidas alcoólicas. Durante o uso
evitar a exposição solar prolongada, uma vez que pode aumentar a sensibilidade da pele.
Spirulina Máxima (Spirulina) Critério ao utilizar concomitantemente a medicamentos hipoglicemiantes, anti-hipertensivos e
hipolipidêmicos.
Bauhinia forficata (Pata de vaca) Pode potenciar o efeito de hipoglicemiantes orais e da insulina, sendo contraindicada para indivíduos
insulinodependentes.
Cinnamomum zeylanicum (Canela) Cuidar com o uso concomitante a hipoglicemiantes.
Cyamopsis Tetragonolobus (Goma Guar) Critério com o uso concomitante a hipoglicemiantes. Existe o risco de a Goma Guar afetar a absorção
de outras drogas. É recomendado um intervalo de 1 a 2 horas entre a ingestão de fibras e outros
medicamentos. Pode ocorrer um aumento do efeito quando utilizado com outros produtos ricos em
fibras ou pectina.
Solanum melongena (Berinjela) Critério ao uso concomitante a medicamentos hipoglicemiantes e anti-hipertensivos.
Allium savatium (Alho) Altas doses, principalmente fresco, podem interagir com anticoagulantes. Os suplementos de alho
podem interagir desfavoravelmente com os inibidores da protease.
Cordia salicifolia (Porangaba) Critério com o uso concomitante a inibidores de apetite e diuréticos.
Hibiscus Sabdariffa (Hibisco) Por possuir efeito hipotensor, critério ao uso concomitante a anti-hipertensivos.
Olea europaea L. (Oliveira) Por possuir efeito hipotensor, critério ao uso concomitante a anti-hipertensivos, diuréticos,
hipoglicemiantes e laxantes.
Eugenia uniflora (Pitangueira) Por possuir efeito hipotensor, hipoglicemiante e anti-inflamatório deve-se ter critério ao se utilizar
concomitantemente a medicamentos anti-hipertensivos, hipoglicemiantes e anti-inflamatórios.
Psidium guajava (Goiabeira) Critério ao uso concomitante a hipoglicemiantes e anticoagulantes.
Anacardium occidentale (Cajueiro) Não utilizar junto com anticoagulantes, corticoides e anti-inflamatórios.
Punica granatum (Romã) Critério ao uso concomitante a hipoglicemiantes.
Rhamnus Purshiana (Cáscara sagrada) Critério ao uso concomitante a diuréticos, laxantes, tônicos.
Senna alexandrina (Sene) Não associar com sais ácidos, alcalis e carbonatos alcalinos. Somente eventualmente pode ser
associada com espasmolíticos como camomila e anis e drogas eméticas. Pode ser associada com
gengibre e cardamomos. Não usar em exagero, nem por mais de 10 dias.
Cynara scolymus L (Alcachofra) Critério ao uso concomitante a laxantes, diuréticos e hipoglicemiantes.
Mentha piperita L. (Hortelã) Critério ao uso de nifedipina.
Maytenus ilicifolia (Espinheira santa) Critério a administração concomitante de M. ilicifolia com bebidas alcoólicas e outros medicamentos
não é recomendada.
Bacharis trimera L (Carqueja) Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes.
Silybum marianum (Cardo mariano) Critério com o uso concomitante a drogas que utilizam o citocromo P450, pois pode aumentar a droga
na circulação e ao uso de hipoglicemiantes, Dilantin. Pode aumentar os efeitos de quimioterápicos
como Doxorrubicina, Cisplatina e Carboplatina.
Matricaria chamomilla (Camomila) Não utilizar concomitante ao uso de anti-inflamatórios (ibuprofeno). Pode interferir com a absorção de
ferro, em tratamentos prolongados. Foram descritas interações com varfarina, estatinas e
contraceptivos orais.
Passiflora incarnata L. (Maracujá) Não deve ser usado junto com medicamentos sedativos e depressores do sistema nervoso.
O uso concomitante de Passiflora incarnata e benzodiazepínicos ou barbitúricos pode resultar em
aumento da depressão do SNC. O uso concomitante de Passiflora incarnata e varfarina ou agentes
plaquetários pode, teoricamente, resultar em aumento da potência do anticoagulante.
Doses excessivas de Passiflora incarnata podem potencializar os efeitos dos inibidores da MAO.
Erythrina verna (Mulungu) Critério com o uso concomitante de medicamentos para hipertensão. Quando associado com o
maracujá e valeriana (prescrição médica) tem efeitos potencializado. Em parte, a uma interação com
receptores GABAA (ácido-gama- -aminobutirico).
Melissa officinalis L. (Melissa) Não deve ser utilizado por pessoas com hipotireoidismo (redução da função da tireoide). De maneira
geral, interage com vários depressores do sistema nervoso central, usados como ansiolíticos.
Cymbopogon citratus (Capim cidreira) Pode aumentar o efeito de medicamentos sedativos (calmantes).
Ruta graveolens (Arruda) Não usar com anticoncepcionais e anti-hipertensivos.
Rhodiola rosea L (Rodiola Rósea) Critério ao utilizar concomitantemente a antidepressivos. Interage com os inibidores da
monoamina oxidase.
Panax ginseng (Ginseng Coreano) Não associar com anticoagulantes, antiplaquetários, inibidores da MAO, hipoglicemiantes, analgésicos,
hipotensores, café, chá, chocolate (aumento do efeito estimulante), hormônios, quimioterápicos,
fármacos para insuficiência coronária aguda e crônica.
Pfaffia paniculata (Ginseng brasileiro) Critério com o uso em pacientes hipertensos e que sofrem com insônia, em uso de hipoglicemiantes,
pode potencializar o efeito da insulina.
Paullinia cupana (Guaraná) Não associar com outras drogas com bases xânticas (café, noz de cola, mate), nem com anti-
hipertensivos, analgésicos (potencializa a ação).
Cúrcuma longa L (Açafrão) Anticoagulantes, ácido acetilsalicílico, AINEs, agentes antiplaquetários, antihiperlipidêmicos. Existe o
potencial de interação para diversos medicamentos devido ao fato que a curcumina inibe as isoenzimas
P-450.
Harpagophytum procumbens (Garra do Interage com antiarrítmicos, anticoagulantes e anti-hipertensivos.
diabo)
Smilax sp (Salsaparrilha) Apresenta propriedades hemolíticas, portanto, não é recomendável o uso em pacientes anêmicos.
Uncaria tomentosa (Unha-de-gato) Evitar o uso concomitante com imunossupressorese em pacientes transplantados ou esperando
transplantes.
Medicago sativa (Alfafa) Não utilizar concomitante ao uso de anticoagulante.
Viola tricolor (Amor perfeito) Critério na utilização por sua atividade hemolítica.
Cordia verbenácea (Erva baleira) Cautela com anticoagulantes, corticoides e anti-inflamatórios.
Nasturtium officinale (Agrião) Não utilizar em pacientes em tratamentos com acetaminofeno (inibição do metabolismo oxidativo).
Glycyrrhiza glabra L (Alcaçuz) Deve haver cautela ao associar com anticoagulantes, corticoides e anti-inflamatórios. Cuidar com o uso
concomitante a contraceptivos orais. Não associar com espironolactona. Diminui o clearance
plasmático de prednisolona. Potencializa os efeitos adversos dos corticosteroides orais.
Rosmarinus offinalis L (Alecrim) Critério ao uso concomitante de anti-inflamatórios e antidispépticos.
Pimpinella anisum (Anis) Cautela ao associar com anti-inflamatórios não-estereoidais, anticoagulantes, corticoides,
psicotrópicos.
Illicium verum (Badiana) Critério ao utilizar em pacientes que fazem uso de expectorantes e medicação antiflatos.
Eucalyptus globulus (Eucalipto) Pode interferir no tratamento com hipoglicemiantes.
Foeniculum vulgare M. (Funcho) Critério ao utilizar concomitantemente a antidispépticos, antiespasmódicos, e medicação antiflatos.
Zimgiber offcinale R (Gengibre) Critério com o uso em pacientes que estejam usando anticoagulantes. Poderá interferir com
medicamentos administrados por via oral para diabéticos ou com a insulina.
Mikania glomerata (Guaco) Não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não esteroides. A utilização pode interferir
na coagulação sanguínea.
Polygala senega L. (Polígala) Critério ao usar concomitantemente a expectorantes.
Salix alba L (Salgueiro) Não usar em caso de tratamento com anticoagulantes, antiácidos, corticoides e anti-inflamatórios não
esteroides. Não usar em pessoas com distúrbios gastrintestinais e sensibilidade ao ácido salicílico. Não
utilizar junto com maracujá e noz moscada.
Angelica archangelica (Angélica) Cautela em associar com anticoagulantes, hipoglicemiantes, anti-inflamatórios.
Dioscorea villosa (Yam Mexicano) Critério ao utilizar em pacientes sob terapia de medicações esteroidais. Deve ser administrado com
cuidado a pacientes submetidos à TRH (Terapia de Reposição Hormonal), que fazem uso de
contraceptivos orais e com histórico de doenças trombolíticas e derrame. Contraindicado para
pacientes com histórico de tumor estrógeno dependente ou câncer endometrial.
Trifolium pratense (Trevo Vermelho) Critério em pacientes que fazem uso de terapia hormonal com estrogênios sintéticos e contraceptivos.
Evitar o uso em pacientes com neoplasia estrógenos-dependentes. Baseado em sua atividade
farmacológica, usar com cautela em indivíduos que fazem uso de anticoagulantes. Pode alterar a
agregação plaquetária.
Aesculus hippocastanum L (Castanha-da- Cuidar com a associação a antiplaquetários, anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroidais,
índia) hipoglicemiantes (intensifica os efeitos), antiácidos e antiulcerosos, laxativos e antibióticos. A escina
pode se ligar às proteínas plasmáticas e afetar a ligação a outras drogas.
Centella asiática Critério ao utilizar em pacientes em tratamento de doenças vasculares periféricas.
Hamamelis virginiana (Hamamelis) Critério ao uso concomitante a anti-hemorroidal.
Vitex agnus castus (Vitex) O Vitex quando associado a bromocriptina potencializa seus efeitos na inibição da prolactina. Cuidar
com a associação a Clorpromazina, Flufenazina, Levodopa, Loxapina, Mesoridazina, Metoclopramida,
Molindona, Pergolida, Perfenazina, Pimozida, Pramipexol, Proclorperazina, Promazina, Tiorridazina,
Tiotixene, Trifluoperazina e Triflupromazina.
Oenothera bionnis (Prímula) Pacientes epilépticos tratados com fenotiazínicos devem evitar o consumo de óleo de prímula
(Oenothera biennis), que pode provocar um quadro de epilepsia do lóbulo temporal. Critério ao utilizar
concomitante a medicamentos antiplaquetários, anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroidais.
Borago officinallis (Borragem) Pacientes epiléticos, especialmente aqueles com esquizofrenia, devem utilizar medicamentos contendo
óleo de borragem somente com orientação médica. Pacientes que estejam utilizando medicamentos
com fenotiazina devem consultar o médico antes de utilizar medicamentos contendo óleo de
borragem.
Pygeum africanum L. (Pygeum Africano) Critério ao utilizar concomitantemente a anti-inflamatórios, medicamento para disfunção erétil e
diuréticos.
Glicine max (Soja) A soja e seus produtos formulados podem interferir na absorção da medicação tireoidiana,
principalmente em crianças.
Melilotus officinalis (Melioto) Deve haver cautela na prescrição do extrato de Melilotus officinalis com ácido acetilsalicílico e
anticoagulantes como a varfarina ou hemostáticos. Evitar seu uso em pacientes com insuficiência
hepática ou com elevação das enzimas hepáticas.
Pinus pinaster (Pycnogenol®) Por seu efeito hipoglicemiante deve-se ter cautela ao utilizar concomitantemente a medicamentos
hipoglicemiantes. Critério ao utilizar com medicamentos anti-agregantes plaquetários, anti-
inflamatórios, anti-hipertensivos, medicação para disfunção erétil.
Ribes nigrum L. (Cassis) Critério com o uso concomitante a drogas que utilizam o citocromo P450 na metabolização, pois pode
aumentar a droga na circulação.

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