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ÍNDICE

1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 4
1.1.1.Objectivo Geral............................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos específicos .................................................................................................... 4
2.Metodologia da pesquisa.............................................................................................................. 4
3.Revisão de Literatura ................................................................................................................... 5
3.1.IVA – Imposto sobre o valor acrescentado ........................................................................... 5
3.1.1.Mecanismos de funcionamento do IVA ......................................................................... 5
3.1.2.Características do IVA.................................................................................................... 6
3.1.3.Incidência do IVA .......................................................................................................... 6
3.1.4.Incidência subjectiva ...................................................................................................... 7
3.2.Aplicação do imposto no tempo (exigibilidade do imposto) ................................................ 8
3.3.Apuramento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) ............................................... 8
3.3.1.Imposto a favor do Estado: ............................................................................................. 8
3.3.2.Imposto a favor do sujeito passivo: ................................................................................ 9
3.3.3.Regularizações de imposto: ............................................................................................ 9
3.3.4.Três tipos de sujeitos passivos ........................................................................................ 9
3.4.Preenchimento da declaração periódica .............................................................................. 10
3.5.Regimes especiais do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) .................................... 11
3.5.1.Regimes especiais ......................................................................................................... 11
3.6.Exemplo sobre operações contabilísticas no apuramento do IVA ...................................... 12
3.6.1.Mapa de Vendas ........................................................................................................... 13
3.6.2.Extracto de fornecedores .............................................................................................. 15
Conclusão...................................................................................................................................... 17
Bibliografias .................................................................................................................................. 18

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1.INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda sobre ‘’O mecanismo de apuramento do IVA nos regimes
específicos’’. Primeiro dizer que, o termo IVA foi introduzido na união europeia há mais de 40
anos, numa altura em que o mercado era muito diferente de hoje. Apesar dos esforços feitos ao
longo dos anos para modernizar e simplificar o sistema de IVA etapa por etapa, é incontestável que
o sistema actual já não responde às necessidades de uma economia moderna movida pelos serviços
e baseada na tecnologia.

A complexidade do actual sistema de IVA cria custos e sobrecargas inúteis para os contribuintes e
para as administrações, bem como obstáculos ao mercado interno. Além disso, em razão de
algumas fragilidades que lhe são inerentes, o sistema de IVA é vulnerável à fraude e à evasão. Por
conseguinte, é imprescindível proceder a uma revisão fundamental do sistema de IVA.

A situação económica actual destacou a importância do papel que o IVA desempenha ao garantir a
estabilidade e o crescimento económicos. O IVA é uma das principais fontes de receita para os
Estados Membros. Pode tornar-se ainda mais importante pelo facto de a recessão e o
envelhecimento da população afectarem outras fontes de receita. Além disso, estudos económicos
mostram que os impostos de consumo estão entre os impostos mais favoráveis ao crescimento, e
um sistema sólido de IVA poderia contribuir para a revitalização económica do mundo. Assim, é
de primordial importância assegurar que o sistema de IVA funciona plenamente e realiza todo o
seu potencial.

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1.1.Objectivos

1.1.1.Objectivo Geral

O presente trabalho tem como objectivo geral:

 Analisar quais são as formas de apuramento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA).

1.1.2.Objectivos específicos

Os objectivos que se enraízam do objectivo geral – os tais específicos são:

 Descrever as condições para sua aplicação;

 Identificar as vantagens e desvantagem da contabilização e no apuramento do IVA;

 Compreender as estratégias usadas para o apuramento do IVA, dando exemplos práticos.

2.Metodologia da pesquisa

Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular para
uma questão mais ampla, mais geral.

Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a conclusões
cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.

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3.Revisão de Literatura

3.1.IVA – Imposto sobre o valor acrescentado

O conceito base do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é de que se trata de um imposto
indirecto sobre a despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de bens ou prestações de
serviços realizados no território nacional (incluindo as importações), em todas as fases do circuito
económico, desde a produção/importação ou aquisição até à venda pelo retalhista sem efeitos
cumulativos, como o próprio nome indica, através do seu mecanismo particular de apuramento.

De facto, cada um dos sujeitos passivos intervenientes no circuito, através do mecanismo de


apuramento, apenas entrega o imposto devido pelo valor que acrescenta ao produto,
correspondente a uma fracção do total do imposto a arrecadar pelo Estado, sendo no fim do
circuito, suportado pelo consumidor e utilizador final.

O mecanismo de apuramento considera por um lado, o direito que o sujeito passivo tem em
deduzir o imposto que suportou nas aquisições e, por outro, a obrigação de liquidar o imposto
sobre o valor das vendas realizadas no âmbito da sua actividade económica, reportados a um
determinado período de tributação. Assim, na prática, cada sujeito passivo interveniente no circuito
adquire uma posição devedora perante o Estado pelo valor do imposto facturado nas vendas que
realizou (A) e credora pelo imposto que deduziu relativamente às aquisições que efectuou (B),
sendo o imposto apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar num saldo
devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado:

Resume-se á entrega ao Estado do seu valor através do circuito económico em que intervêm
empresas e o consumidor final, que, em última análise, é o agente económico que suporta todo o
seu valor.

3.1.1.Mecanismos de funcionamento do IVA

IVA Apuramento = IVA liquidado – IVA Dedutível

 IVA Liquidado – IVA aplicado aos clientes nas vendas que a empresa efectua.
 IVA dedutível – IVA aplicado às compras que a empresa efectua aos fornecedores.

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 IVA apuramento– IVA que a empresa apura após as suas vendas e compras, donde terá a
receber ou a pagar ao Estado.

O IVA apuramento é assim, calculado em função das compras, e demais aquisições, e das vendas
e prestações de serviços.

Valor liquidado> Valor dedutível – IVA a pagar ao Estado


Valor dedutível> Valor liquidado – IVA a receber do Estado
Valor dedutível = Valor liquidado – A empresa não paga nem recebe do Estado

O IVA visa tributar todo o consumo em bens materiais e serviços, abrangendo todas as fases do
circuito económico, desde a produção ao retalho, sendo porém a base tributável limitada ao
valor acrescentado em cada fase.

O IVA, aplicado de um modo geral e uniforme em todo o circuito económico, corresponde a uma
tributação, por taxa idêntica, efectuada de uma só vez, na fase retalhista. O IVA é um imposto
que se classifica no âmbito dos impostos indirectos.

3.1.2.Características do IVA

 Imposto Indirecto Atende à despesa efectuada e não ao rendimento.


 Imposto Plurifásico Recai sobre o valor acrescentado das sucessivas fases do circuito
económico, desde a produção ao retalho.
 Imposto Neutro É liquidado pelos vários operadores económicos nas várias fases do
circuito económico, mas só é efectivamente suportado pelo consumidor final.

3.1.3.Incidência do IVA

O IVA incide sobre todas as transmissões de bens e prestações de serviços que tenham lugar em
Portugal sobre as transmissões de bens e sobre as operações intracomunitárias. Realizadas em
território nacional.
 Transmissões de bens
 Prestação de serviços
 Importação de bens

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 Operações intracomunitárias efectuadas em território nacional

3.1.4.Incidência subjectiva

São os sujeitos passivos do imposto.

1ª Secção:
As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter regular,
exerçam as seguintes actividades:

 Actividades de produção;
 Comércio ou prestação de serviços;
 Actividades extractivas e agrícolas;
 Profissões livres.

2ªSecção:

 As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem


importações de bens.
 As pessoas singulares ou colectivas que, em factura ou documento equivalente,
mencionem indevidamente IVA.

3ªSecção:

 As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias, nos


termos do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias.

4ª Secção:

O Estado e as demais pessoas colectivas de direito são sujeitos passivos do imposto quando
exerçam algumas das seguintes actividades e pelas operações tributárias delas decorrentes, salvo
quando se verifique que as exercem de forma não significativa:

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 Telecomunicações:
 Distribuição de água, gás e electricidade;
 Transporte de bens;
 Prestação de serviços portuários;
 Transporte de pessoas;

3.2.Aplicação do imposto no tempo (exigibilidade do imposto)

O IVA é devido e torna-se exigível a partir do momento em que os bens são colocados á
disposição do comprador ou adquirente ou, tratando-se de prestação de serviços, a partir do
momento da sua realização. Quanto ás importações, o IVA será aplicável no momento
determinado pelas disposições do Direito Aduaneiro. Sempre que a transmissão de bens ou
prestação de serviços dê lugar á obrigação de emitir uma factura ou documento equivalente, o
imposto torna-se exigível no momento da emissão dessa factura ou documento equivalente ou
no momento em que termina o prazo, se o prazo de emissão da factura não foi respeitado (5
dias após a entrega de bens ou prestação do serviço).

3.3.Apuramento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

O apuramento do IVA resulta da diferença entre o valor liquidado e o valor dedutível, corrigida
pelas regularizações provocadas por descontos ou despesas acrescidas.

IVA IVA IVA IVA


= - +
Apuramento Liquidado Dedutivel Regularizaç
õescorrecção ao
O IVA regularizações surgirá sempre que o sujeito passivo apresente situações de
IVA liquidado ou ao IVA dedutível.

3.3.1.Imposto a favor do Estado:

 Liquidado aos clientes nas transmissões de bens e Prestações de serviços.


 Autoliquidado pelo sujeito passivo:
 Nos termos dos artigos 6.º e 30.º
 Nas aquisições intracomunitárias de bens.
 Nas situações de inversão do sujeito passivo.

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 Liquidado no auto consumos e operações gratuitas.

3.3.2.Imposto a favor do sujeito passivo:

 Suportado nas aquisições de bens e prestações de serviços (imobilizado, existências e


outros bens e serviços).
 Pago nas importações.
 Autoliquidado pelo sujeito passivo:
 Nos termos dos artigos 6.º e 30.º
 Nas aquisições intracomunitárias de bens.
 Nas situações de inversão do sujeito passivo.
 Pago nos adiantamentos a fornecedores.

3.3.3.Regularizações de imposto:

 Erros ou omissões.
 Devoluções e descontos.
 Anulações de recebimentos antecipados.
 Créditos incobráveis.
 De imposto deduzido:
 Devoluções, descontos, erros e omissões, etc.
 Pagamentos antecipados
 Regularização do pro rata.

3.3.4.Três tipos de sujeitos passivos

1.Sujeitos passivos que não têm qualquer direito à Dedução.


Os que praticam exclusivamente operações abrangidas pelo art. 9.º do Código do IVA ou
operações fora do campo de incidência do imposto.

2.Sujeitos passivos que têm direito integral à dedução do IVA suportado (com excepção do
relativo às despesas referidas no art. 21).

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 Os que praticam exclusivamente operações sujeitas a IVA e delas não isentas; e/ou
 Os que praticam as operações previstas na alínea b) do n.º 1 do art. 20.º do CIVA (as
designadas “operações à taxa zero”).

3. Sujeitos passivos que apenas têm direito à dedução de uma parte do IVA suportado

 Os que realizam simultaneamente operações que conferem o direito à dedução (as


operações referidas em 2) e operações que não conferem esse direito (as referidas em 1).
Para que seja possível o exercício do direito à dedução é necessário, em consonância com
o que dispõe o art. 20.º, que o imposto a deduzir tenha incidido sobre bens adquiridos,
importados ou utilizados pelo sujeito passivo com vista à realização das operações
referidas no n.º 1 do mesmo preceito, ou seja, operações que conferem o direito à
dedução.

3.4.Preenchimento da declaração periódica

Umas das obrigações do sujeito passivo de IVA, não isento, é declarar periodicamente, em cada
período fiscal a que está sujeito, isto é, mensal ou trimestral; o valor devido ou o crédito de
imposto. Para isso, preenchemos a Declaração Periódica de IVA que tem como objectivos
apresentar as operações relativas ao período considerado de imposto e apurar o valor desse
imposto. Os dados da declaração periódica devem ser transmitidos através de via electrónica,
pelo sujeito passivo do imposto.

 Os sujeitos passivos do IVA ficam sujeitos ao envio por transmissão electrónica de dados
da declaração periódica.
 Depois de submeter a declaração, é criada e disponibilizada, de seguida, uma referência
numérica que deve ser usada para a cobrança do imposto.
 A declaração considera-se anunciada na data em que for sujeitada sem irregularidades.

Nota: A Declaração periódica só é validada quando um técnico oficial de contas a valida, através
de vinhetas. Havendo falta de identificação do técnico oficial de contas a declaração, considera-
se como não apresentada.

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3.5.Regimes especiais do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

O CIVA contempla algumas situações especiais de sujeição ao imposto, designando-as por


regimes especiais sobre o Valor Acrescentado. Assim, situação o regime especial de isenção e o
regime dos pequenos retalhistas.

3.5.1.Regimes especiais

1. Regime de isenção

 Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo
obrigados a possuir contabilidade organizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticando
operações de importação, exportação ou actividades conexas, não tenham atingido no ano
civil anterior, um volume de negócios superior a 10.000.
 Não obstante o disposto no número anterior, serão ainda isentos do imposto os sujeitos
passivos com um volume de negócios superior a 10.000, mas inferior a 12.500, que, se
tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas.
 No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negócios a tomar
em consideração será estabelecido de acordo com a previsão efectuada relativa ao ano
civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.
 Quando o período em referência, para efeitos dos números anteriores, for inferior ao ano
civil, deve converter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de
negócios anual correspondente.
 O volume de negócios previsto nos números anteriores é o definido nos termos do artigo
41°.
2. Regime dos pequenos retalhistas

 Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 53.°, os retalhistas que sejam pessoas
singulares, não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para
efeitos de IRS e não tenham tido no ano civil anterior um volume de compras superior a
20.000 para apurar o imposto devido ao Estado aplicarão o coeficiente de 25% ao valor
do imposto suportado nas aquisições de bens destinados a vendas sem transformação.

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 Ao imposto determinado nos termos do número anterior será deduzido o valor do
imposto suportado nas aquisições de bens de investimento e outros bens para uso da
própria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excluídos do direito à dedução nos
termos do n.º 1 do artigo 21.°.
 O volume de compras a que se refere o n.º 1 é o valor definitivamente tomado em conta
para efeitos de tributação em IRS.
 No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras será
estabelecido de acordo com a previsão efectuada, relativa ao ano civil corrente, após
confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.

3.6.Exemplo sobre operações contabilísticas no apuramento do IVA

A empresa Cabular é má, dedica-se a venda de Carapau e Mariscos. Localiza-se na avenida


Julius Nherere, cidade de Tete nº 1624 e Possui nas suas actividades de vendas isentas de
tributação de IVA (imposto sobre o valor acrescentado) e as sujeitas a IVA. Sendo as de Carapau
Isenta de Iva e o restante de Marisco sujeita a tributação.

Durante o Mês de Setembro de 2018, realizou a seguinte actividade:

Dia Descrição Valor IVA incluído


02 Venda de peixe de Carapau 3.000,00 VD 00346
02 Venda de Camarão 3.050,00 VD 00547
03 Venda de Polvo e Camarão 4.400,00 VD 00348
05 Venda de Lula e Carapau 2.000 e 1.050,00 VD 00349
08 Venda de Carapau e Polvo 1.050 e 1.050,00 VD 00350
10 Venda de Carapau 10.000,00 VD 00351
12 Venda de Mariscos 17.000,00 VD 00352
15 Venda de Lula 30.000,00 VD 00353

Julho nos restantes dias ficado, foi o trabalho pela infelicidade dos seus patrões. A vida no que se
refere ao mês de Setembro de 2018, foram efectuados despesas dos seguintes valores.

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Dia Descrição Valor IVA incluído
02/09/2018 Pagamento de Agua S/F 00372 72.000,00
04/09/2018 Compra de Gasóleo p/ Viatura S/VD 300 3.000,00
06/09/2018 Pagamento de Despesa de Refeição S/VD 121 3.000,00
10/09/2018 Compra de Gasolina S/VD 222 1.000,00
10/09/2018 Compra de Farinha p/ Trabalhadores S/VD 323 4.000,00
10/09/2018 Pagamento de Telefone S/FTDM AA 2.000,00
2013246

Pretende-se o apuramento do IVA devido ao estado e o seu devido encaminhamento as


instruções competentes.

3.6.1.Mapa de Vendas

Data Descrição IVA Vendas

Isentas Tributações
02/09 Carapau VD 00346 --------- 3.000,00 …………….
02/09 Camarão VD 00347 443,16 ………… 3.050,00
03/09 Polvo e Camarão VD 00348 639,32 ………… 4.400,00
05/09 Venda de Lulas e Carapau VD 290,60 ………… 2.000,00
00 349
08/09 Venda de Carapau VD 00350 152,56 1.050,00 1.050,00
10/09 Venda de Carapau VD 351 ---------- 1.050,00 ……………
12/09 Venda de Marisco VD 352 2470,08 10.000,00 17.700,00
15/09 Lula e P. primeira VD 353 4358,97 30.000,00

Através do mapa de venda utilizando os talões aceitáveis pela direcção regional de imposto os
vendedores, comerciantes podem vender seus bens sujeitos a IVA, com Iva Incluso, bastando no
𝑉𝑇
acto de lançamento a dedução pela fórmula IVA = x 0,17. Onde VT = Valor total como
1,17

indica os valores indicados no quadro acima na coluna IVA.

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Para extracção de valores de IVA, suportados nas transacções com terceiros referentes a saída de
bens a empresa pode de uma forma com o conhecimento sobre a legislação fiscal dos bens
tributáveis do IVA e do isento a extrair, a partir do extracto do fornecedor com através do
lançamento do diário geral, como veremos pelos dois métodos a seguir.

Nº Descrição Contas Débito Crédito


01 1.1.s/factura
6324 Água 64153,85
4432 IVA dedutível 7846,15
44323 Outros bens e serviços 72.0000,00

02 6822 1.1.S/VD 121


632131 Gasóleo 217,94
3.000,00
4432 Iva Dedutível 2.564,12
44323 Outros bens e serviços 217,94
03 63229 Despesas de
representação 2564,11
4432 IVA dedutível 3.000,00
44323 Outros bens e serviços 435,89
04 63229 Gasolina 1.1 S/VD 222 1.000,00
Bem Isento e IVA 1.000,00
05 63229 Despesas de
representação 1.1 S/VD 223 4.000,00
Farinha Isento a IVA
4.000,00
06 63224 Comunicações 1.1 1709,5
4432 IVA dedutível
44397 Outros bens e serviços 290,5 2.000,00

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4433 IVA Liquidado4432 IVA Dedutível
443,16 7846,15
639,32 2.217,94
290,60 435,89
152,56 390,5
2.470,08 8.790,48
4.358,97
8.354,69

4434
8.790,48 8.354,65
SD 435,79
8.790,48

4434 IVA apuramento

4432 IVA Dedutível P/Transferência de saldo…………………………………..…8.790,48


4433 IVA Liquidado P/ Transferência do saldo……………………………..……..8.354,69
4438 IVA a Recuperar
4434 IVA de Apuramento P/ Transferência de saldo………………………..……….435,79

3.6.2.Extracto de fornecedores

Data NºDoc Descrição Valor do IVA IVA Observações


doc suportado dedutível
02/09 372 Pagto de Agua 72.000,00 7.846,15 7846,15 75% x 17%
04/09 300 Compra de Gasóleo 30.000,00 435,88 217,94 50% x 17%
06/09 121 Despesa de 3.000,00 435,88 435,88
refeições
10/09 246 - 2013 Pagto de Telefone 2.000,00 290,5 290,5
Total 9.008,41 8.790,48

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Deste os valores a usar são zero (0) de IVA dedutível que é o mesmo encontrado pelo método de
lançamento no diário.

 Pagamento de Gasóleo e Farinha não entram no extracto de fornecedores pela factura de


não suportarem IVA, por se tratar de produtos básicos.
 Água deduz somente 75% dos totais dos 17% do IVA.
 Gasóleo deduz somente 50% do IVA suportado (legislação fiscal).

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Conclusão

Chegando o fim deste trabalho, conclui-se que o sistema de IVA em Moçambique segue muito
de perto o sistema português, ou seja, o sistema da UE, com adaptações à realidade nacional.
Será que este é o sistema mais aconselhável? Parece-nos que sim, dada a adaptação à realidade
nacional, o que se traduziu numa simplificação considerável do imposto.

Terá sido este sistema bem aceite em Moçambique? Em geral, afigura-se que sim. A este
propósito nota-se que se encontram abrangidos por regimes especiais de isenção ou de tributação
simplificada pequenos contribuintes e que uma grande parte dos produtos essenciais se encontra
isenta deste imposto. Ainda assim, consubstancia a principal receita fiscal do Estado. É certo que
há aspectos que, ainda assim, se nos afiguram demasiado complexos face à realidade
moçambicana e que a experiência veio a demonstrar que implicam dificuldades práticas, pelo
que o sistema carece de algumas revisões. Um outro aspecto que carece de análise é o da
actualização do sistema. Como referimos, o IVA em Moçambique foi adoptado em 1999.

Contudo, a realização deste trabalho foi muito útil, pois ajudou-nos a compreender melhor as
principais características do IVA e também adquirir novos conhecimentos acerca do IVA. Dentro
da abordagem do tema, conclui-mos que O IVA (imposto sobre o valor acrescentado) visa
tributar todo o consumo em bens materiais e serviços, abrangendo as fases do circuito
económico, desde a produção ao retalho, sendo a base tributável limitada ao valor acrescentado
em cada fase.

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Bibliografias

1. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia


científica. 5ª Ed. Atlas S.A., S. Paulo, 2003.
2. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia de trabalho
científico. Atlas S. Paulo, 2002.
3. Neves, Filipe (2002). Código do IVA e Legislação complementar – comentado e Anotado
(2ª edição. Lisboa: Vida Económica.
4. Pereira, Gil (2011), Ordenação explicativa e contabilização do IVA (11ª Edição)
Coimbra.
5. Pires, Manuel e Pires, Rita. (2010). Direito Fiscal (4ª Edição), Coimbra: Almedina.

AUTOR DO TRABALHO
Nome. Sérgio Alfredo Macore
Nickname. Helldriver Rapper
Facebook. Sérgio Alfredo Macore ou Helldriver Rapper Rapper
Morada. Pemba – Cabo Delgado
Telefone. +258 846458829
E-mail. Sergio.macore@gmail.com

NB. Depois de baixar esse trabalho, não esqueça de ligar para mim e agradecer.
Também, faço trabalhos por encomenda.

BOA SORTE

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