Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
AGRONOMIA
MORFOLOGIA, GÊNESE E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS.
Os agregados, por sua vez, têm diversos graus de adesão, podendo ser mais
friáveis (macios) ou mais brandos (duros). A resistência desses agregados é
conhecida como consistência, e, como depende da textura, porosidade e
outros fatores, é também testada em amostras
secas - para se determinar a dureza ou tenacidade
úmidas - para se determinar a friabilidade
molhadas - plasticidade e pegajosidade.
Poros são os "vãos" dentro do solo. O maior fator de criação de tais poros é o
bioma compostos de insetos, minhocas, etc... Os poros ajudam a penetração
de água e sua permeabilidade, que, por sua vez, transporta material para
dentro do solo, dos horizontes mais superficiais para os mais profundos.
São dois grupos de poros, com um intermediário:de acordo com o diâmetro dos
poros
macroporos - geralmente maiores de 0,075mm. Esses poros perdem
sua água após 48h de secagem natural e são os que mais determinam a
permeabilidade e aeração do solo.
mesoporos - intermediário entre macroporos e microporos (entre
0,030mm e 0,075mm).
O SOLO
Intemperismo
TIPOS DE INTEMPERISMO
se destaca. Sua ação protetora depende de sua estrutura e tipo. Por exemplo:
na Amazônia, a cobertura vegetal é eficaz (protege o solo contra a ação das
chuvas). Na região de caatinga semiárida do nordeste, o efeito protetor é pouco
efetivo na proteção do solo, resultando em acentuadas enxurradas de forte
poder erosivo. O anteparo da cobertura vegetal exerce efeito atenuador na
temperatura da parte mais superficial dos solos, repercutindo na diminuição da
evapotranspiração. A ação pedológica passiva da cobertura vegetal
desempenha ainda outras funções protetoras, intervindo na fixação de
materiais sólidos, como nas dunas ou nas planícies aluviais.
A vegetação tem participação ativa nos processos de TC no material do solo,
pela ação do contato direto das raízes com as superfícies coloidais além da
relevante participação no estoque de nutrientes do sistema, os quais retornam
aos solos devolvidos pelos resíduos vegetais. A ação mais importante da
cobertura vegetal ocorre nos fenômenos de adição, tanto na superfície, através
dos resíduos vegetais aí depositados, como no interior do solo, mediante restos
que se decompõem. A macrofauna tem importância como agente
homogeneizador dos solos. Nessa situação em particular, são muito citados os
efeitos dos cupins, das formigas, dos tatus e de muitos roedores que cavam
buracos. As minhocas, abrindo galerias, melhoram a aeração dos solos. Os
micróbios, por sua vez, têm ação marcante na decomposição dos compostos
orgânicos, na fixação de nitrogênio e em processos de oxidação e/ou redução.
E o homem? Constitui um elemento perturbador da constituição e arranjo das
camadas dos solos, através das modificações que imprime na paisagem,
como:
desmatamento,
reflorestamento,
abertura de estradas,
aplainamento,
escavações, ou através de alterações que realiza diretamente no solo, como:
aplicação de corretivos e fertilizantes,
arações,
irrigação,
drenagem e deposição de restos da sua fauna diária.
A Microbiologia Do Solo
Toda vida terrestre baseia-se no fato de que a planta verde é capaz de
formar açúcares, amidos, proteínas e gorduras a partir de água, gás carbônico
e minerais em presença de luz. Essas substância servem de alimentos aos
animais e ao homem. Mas se não houvesse a destruição posterior dessas
sustâncias vegetais e animais, montes de plantas e animais mortos cobririam a
Terra e atulhariam os mares, terminando com toda a possibilidade da vida
continuar.
Para que o que está morto seja removido e o mundo permaneça tão limpo
como no primeiro dia, existem os microrganismos que decompõem as
substâncias orgânicas em seus componentes básicos: água, gás carbônico e
minerais. Somente a energia não volta mais a ser luz, mas perde-se no espaço
em forma de calor.
Os microrganismos existem em quantidades incrivelmente grandes. Em
uma colher de chá de terra encontraremos de 100 a 200 milhões de micróbios.
Perfazem somente 0,05% do solo e pesam aproximadamente 1,6 t/ha a 5,7
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
BIOLOGIA DO SOLO
BIÓFAGOS
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
SAPRÓFAGOS
SIMBIOTRÓFICOS
biológico. Por outro lado, solos com comunidade diversa de organismos são
mais resilientes, ou seja, se recuperam melhor dos estresses.
A presença de um microorganismo em determinado solo é função das
condições ambientais dominantes e dos limites da sua bagagem genética. O
sucesso de um organismo em qualquer habitat é função da extensão e rapidez
de suas respostas fisiológicas às condições ambientais extremas de salinidade,
temperatura, pressão e pH sendo, portanto, encontrados em quase todos os
ecossistemas terrestres, incluindo solos.
Os microorganismos, por sua vez, participam da gênese do hábitat onde vivem.
Nos estágios iniciais de formação do solo, carbono e nitrogênio são elementos
deficientes, deste modo, espécies fotossintéticas e fixadoras de nitrogênio
(cianobactérias, líquens) são importantes colonizadoras primárias de rochas.
Conceito De Erosão
Práticas Conservacionistas
de bambu para determinar o espaço entre as ruas e depois pode usar uma
corda para definir o local por onde vai passar o nível do terreno. - cavalete com
nível de pedreiro para marcar a curva: trata-se de 3 réguas de madeira firme e
leve, sendo duas menores medindo 1,20m que serão os pés do aparelho e
uma maior medindo 2,0m com o nível de pedreiro encaixado no meio. As peças
devem ser encaixadas nas pontas podendo ser utilizados parafusos ou pregos
para firmar. Colocar dois pedaços de madeira entre os pés e a madeira onde
está o nível de pedreiro para firmar o aparelho. Assim basta ir colocando o
aparelho no solo, ao longo da lavoura e vendo se está nivelado ou não. Ao final
está tirado o nível do terreno naquela parte da lavoura.
Conservação do solo
Planejamento
Análise do solo
Plantio em nível
Consiste em preparar o solo para plantio e plantar de acordo com o nível do
terreno.
A erosão reduz significativamente o potencial de produção. A água que escorre
leva consigo o potencial produtivo do solo. Evita-se o problema reduzindo-se a
velocidade de escoamento com a utilização de barreiras, curval de nível,
terraços e outros artifícios adequados, baseados em
levantamentos topográficos da área e projeto feito por pessoa competente.
Rotação de culturas
Cada tipo de cultura agrícola tem sua necessidade, e muitas vezes o que falta
para uma é o que sobra da outra. Assim um manejo adequado das cultura
resulta em menor necessidade de adubos e defensivos. Como regra geral, não
se deve repetir o gênero da planta em safras consecutivas.
Adubação verde
Plantio direto
Explorar sinergias
Semichassi
A estrutura de semichassi é geralmente utilizada para montar tratores entre 180
e 350 cv. O objetivo deste conjunto é evitar que os esforços sejam diretamente
absorvidos pelo motor. O semichassi apresenta características de trator rígido,
fácil de fazer manobras e de adequar implementos. A Figura 3 ilustra a
estrutura de semichassi.
Chassi Articulado
MOTOR DO TRATOR
BIODIESEL
SISTEMA DE TRANSMISSÃO
RODADOS
A barra de tração (Figura 12) é o tipo de acoplamento por ‘um ponto’. Deve ser
oscilante e removível para facilitar o acoplamento e regulagens. As máquinas e
implementos que são acopladas a barra de tração do trator são denominadas
máquinas de arrasto.
O controle remoto é uma tomada de fluxo de óleo sob pressão que permite
movimentar partes de máquinas acopladas ao trator. O controle está localizado
no trator, sendo o óleo conduzido através de mangueiras, sob pressão, até um
cilindro hidráulico localizado na máquina.
O assento dos tratores deve apresentar regulagens para permitir ajustes dos
controles ao operador e cinto de segurança para proteger o operador em caso
de acidentes (Figura 16).
Onde:
Hmáx = valor máximo de tração do solo; c = coesão do solo;
A = área de contato rodado/solo; Q = Carga normal na superfície do solo;
= Ângulo de atrito interno do solo.
Para solos arenosos (c = 0) para aumentar a tração temos que aumentar o
peso sobre o dispositivo de tração. Adicionar água nas rodas e/ou lastros
metálicos
Para solos argilosos úmidos ( = 0) para aumentar a tração temos que aumentar
a área de contato rodado solo. Diminuição da pressão interna; Uso de rodas
duplas; Uso de pneus mais largos.
Para a maioria dos solos agrícolas que possuem coesão e atrito interno:
Aumentar o peso sobre o dispositivo de tração e/ou aumentar a área de contato
rodado solo.
Eficiência da transmissão da potência do motor para a BT em pista de
concreto. ( Herrmann et al., 1982).
Força de tração e potência na barra: Força de tração na barra expressa a
capacidade do trator tracionar implementos. Quando a esse conceito agrega-se
a velocidade tem-se a sua potência na barra de tração. Em pista de concreto a
força de tração na barra é em média 3,3% maior (Yanai et al.,1988) e a
potência na barra é maior do que 3,3% e 36,6%, tratores sem lastro e com
lastro respectivamente (Cataneo et al., 1992).
Patinamento: Representa o deslizamento da banda de rodagem dos pneus
motrizes do trator sobre a superfície de apoio. O seu valor influi no desgaste do
pneu, consumo de combustível e na força de tração na barra. Em pista de
concreto não há diferença no patinamento das rodas entre os dois
Valores (%) Classificação
> 75 da potência do motor Boa de 75 a 65 Razoável de 65 a 60 Baixa < 60
Inaceitável modelos de trator (Cataneo et al., 1992). Em condições de campo
(Fontana et al., 1986) observaram ou uma redução no patinamento de 16,8%
para 10,34% quando se utilizou trator com TDA.
Rendimento tratório (RT)
A ASAE define RT (tractive efficiency, em inglês) como sendo “a razão entre a
potência de saída (aquela desenvolvida pela barra de tração) e a potência de
entrada no dispositivo de tração (árvore motriz do rodado)”. Segundo Mialhe
(1996), o rendimento tratório pode ser considerado como um coeficiente de
conversão da potência no motor em potência na barra para uma dada condição
de tração e sugere a seguinte expressão para o seu cálculo:
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Tensão superficial - a água apresenta alta tensão superficial. Isso faz com
que a gota depositada numa superfície permaneça esférica, fazendo com que
tenha pouca superfície de contato. Adicionando-se um agente tensoativo ou
surfactante, a gota se espalha facilmente na superfície, molhando mais área.
Algumas formulações já apresentam agentes molhantes, emulsionantes
incorporados, porém na sua ausência torna-se necessária a adição de agentes
tensoativos, conhecidos como espalhantes adesivos, para melhorar a
performace da aplicação.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Observações:
Precauções de segurança
O trator proporciona grandes benefícios ao homem, mas podem causar danos
materiais e pessoais. Para preveni-los siga as algumas orientações a seguir.
O trator
• O operador deve estar familiarizado com todos os comandos e controles da
máquina antes de operá-la.
• Antes de trabalhar com implementos, faça uma leitura do manual de
instrução, fornecido pelo fabricante, pois certos instrumentos requerem
técnicas especiais de operação.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Manual de operação
Cinto de segurança
Plataforma de operação
Transporte de pessoas
Manutenção
• Não efetue operações de manutenção quando o motor estiver funcionando.
• Nunca utilizar equipamentos hidráulicos para trabalhar em baixo do trator, use
calços reforçados para suportar o peso da máquina.
• Nunca faça reparos nas mangueiras ou conexões do sistema hidráulico
quando ele estiver sob pressão, ou com o motor do trator funcionando, (um jato
sobre pressão pode perfurar a pele, provocar irritações ou graves infecções).
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Conexões de pressão
Tampa do radiador
Cuidados no abastecimento
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Conexões da bateria
Morfologia vegetal
Morfologia externa das plantas angiospermas
O corpo da maioria das plantas angiospermas é dividido em duas partes
principais, uma localizada sob o solo, constituída pelas raízes, e outra área
constituída pelo caule, folhas, flores e frutos. As células das raízes, assim
com as células de muito caules, não fazem fotossíntese e por isso dependem
do alimento produzido nas células das folhas. O caule, folhas, flores e frutos,
por sua vez, dependem da água e dos sais minerais absorvidos pelas raízes.
A raiz
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Tipos de Raízes
Raízes aéreas são características de plantas epífetas, isto é, que vivem sobre
outras plantas sem parasitá-las. Essas raízes podem atingir vários metros de
comprimento antes de alcançar o solo, constituindo os cipós.
v
Caule
As funções do caule
O caule realiza a integração de raízes e folhas, tanto
do ponto de vista estrutural como funcional. Em
outras palavras, além de constituir a estrutura física
onde se inserem raízes e folhas, o caule
desempenha as funções de condução de água e
sais minerais das raízes para as folhas, e
de condução de matéria orgânica das folhas para
as raízes.
Caules jovens têm células clorofiladas e são
revestidos por uma epiderme uniestratificada, isto é,
formada por uma única camada (estrato) de células.
Plantas que apresentam pequeno crescimento em
espessura, como as gramíneas, por exemplo,
também apresentam caules revestidos pela
epiderme e esta pode ainda apresentar sobre si,
externamente, uma cutícula protetora.
Já em plantas que crescem muito em espessura,
transformando-se em arbustos ou árvores, a
epiderme é substituída por um revestimento
complexo, formado por vários tecidos. O tecido mais
externo é formado por células mortas, que conferem
o aspecto áspero e opaco aos troncos das árvores.
Esse revestimento multitecidual,
denominado periderme, acompanha o crescimento
em espessura dos troncos.
Os caules são, em geral, estruturas aéreas, que crescem verticalmente em
relação ao solo. Existem, no entanto, caules que crescem horizontalmente,
muitas vezes, subterraneamente.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Gemas
No ápice do caule (e de cada ramo) existe sempre uma gema (ou meristema)
apical, que permite o crescimento em extensão graças à multiplicação das
células meristemáticas. À medida que o caule cresce diferenciam-se
lateralmente, regiões onde surgem folhas egemas axilares (ou laterais). As
regiões onde se inserem as folhas e as gemas são denominadas nós e os
espaços entre os nós são chamados entrenós.
Tipos de caules
Troncos são caules robustos, desenvolvidos na parte inferior e ramificados no
ápice. São encontrados na maioria das árvores e arbustos do grupo das
dicotiledôneas.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Estipes são caules geralmente não ramificados, que apresentam em seu ápice
um tufo de folhas. São típicos das palmeiras.
O formato e a cor das folhas são muito variáveis e algumas delas chamam a
atenção por sua estrutura peculiar. É o caso por exemplo, das folhas
modificadas presentes em plantas carnívoras, cuja adaptação auxilia na
captura de insetos. Também é especialmente interessante a coloração de
certas brácteas, pequenas folhas modificadas na base das flores, apresentam:
de tão coloridas, elas atuam como importante elemento para atração dos
insetos.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Filotaxia
Filotaxia é o modo como as folhas estão arranjadas no caule. Existem três tipos
básicos de filotaxia: oposta, verticilada e alternada.
A filotaxia é oposta quando existem duas folhas por nó, inseridas em regiões
opostas. Quando três ou mais folhas inserem-se no mesmo nó, a filotaxia é
chamada verticilada. Quando as folhas se inserem em regiões ligeiramente
deslocadas entre si, em nós sucessivos, descrevendo uma hélice, a filotaxia é
chamada alternada.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Flor
A flor é o órgão reprodutivo das plantas angiospermas. Flores que apresentam
órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino, são chamadas
de hermafroditas(ou monóica). Já as flores que apresentam órgãos
reprodutores de apenas um dos sexos (masculino ou feminino) são chamadas
de dióica.
Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro conjuntos de folhas
modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem em um ramos
especializado, denominado receptáculo floral. Os quatro verticilos florais são
o cálice, constituído pelas sépalas, a corola, constituída pelas pétalas,
o androceu, constituído pelos estames, e o gineceu, constituído pelos
carpelos.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Estames
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Carpelos
O pistilo pode ser constituído por um, dois ou mais carpelos, dependendo do
tipo de flor. Em geral, o número de câmaras internas que o ovário apresenta
corresponde ao número de carpelos que se fundiram para formá-lo. No interior
do ovário formam-se um ou mais óvulos.
Os óvulos vegetais são estruturas complexas, constituídas por muitas células.
Nisso os óvulos vegetais diferem dos óvulos animais, que são estruturas
unicelulares.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Flor do brócolis
Entomofilia e ornitofilia
A polinização por insetos é chamada entomofilia (do grego entomos, inseto) e a
polinização por aves, ornitofilia (do grego ornithos, aves). As flores polinizadas
por animais geralmente possuem características que atraem os polinizadores,
tais como corola vistosa, glândulas odoríferas e produtoras de substâncias
açucaradas (néctar). Existem até mesmo flores que produzem dois tipos de
estames, um com grãos de pólen férteis mas pouco atraentes e outro com
pólen atraente e comestível. O animal à procura do pólen comestível, se
impregna com o pólen fértil, transportando-o de uma flor para a outra.
Fecundação
Frutos e sementes
casos, porém, em que ocorre a formação de frutos sem que tenha havido
polinização.
Partes do fruto
A célula vegetal
Vacúolo
Delimitado por uma membrana denominada tonoplasto. Contém água,
açúcares, proteínas; pode-se encontrar ainda compostos fenólicos, pigmentos
como betalaínas, antocianinas cristais de oxalato de cálcio (drusas, estilóides,
cristais prismáticos, rafídios, etc.). Muitas das substâncias estão dissolvidas,
constituindo o suco celular, cujo pH é geralmente ácido, pela atividade de
uma bomba de próton no tonoplasto. Em células especializadas pode ocorrer
um único vacúolo, originado a partir da união de pequenos vacúolos de uma
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Ribossomos
Estruturas constituídas de RNA e proteínas; podem estar livres no hialoplasma
ou presos entre si por uma fita de RNA (polissomos) e, nesse caso, juntam os
aminoácidos do citoplasma para formar cadeias de proteínas.
Retículo endoplasmático
Constituído de um sistema de duplas membranas lipoproteícas. O retículo
endoplasmático liso, é constituído por duas membranas e o retículo
endoplasmático rugoso possui ribossomos aderidos do lado externo aderidos
ao lado externo. O retículo liso facilita reações enzimáticas, já que as enzimas
se aderem à sua membrana, sintetiza lipídios (triglicerídeos, fosfolipídios e
esteróides), regula a pressão osmótica(armazenando substâncias em sua
cavidade), atua no transporte de substâncias (comunicando-se com a carioteca
e com a membrana celular). o retículo rugoso além de desempenhar todas as
funções do retículo liso ele ainda sintetiza proteínas, devido a presença de
ribossomos.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Mitocôndrias
Organelas constituídas de duas membranas; a interna sofre invaginações,
formandocristas mitocondriais que aumentam a superfície de absorção de
substâncias existentes na matriz mitocondrial. O papel da mitocôndria é a
liberação de energia para o trabalho celular.
Peroxisomos
Estruturas com membrana bi-lipídica - contêm enzimas que auxiliam no
metabolismo lipídico; participa do processo de fotorespiração, efetuando a
oxidação do glicerato em glicolato, que é transaminado em glicina.
Substâncias ergásticas
Tecidos vegetais
Um violento temporal, uma seca prolongada, um animal herbívoro ou qualquer
outro agente agressivo do meio, têm que ser enfrentados pela planta imóvel, ao
contrário de um animal, que pode se refugiar em lugar seguro até que as
condições ambientais se normalizem.
Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traqueófita são
a epiderme e o súber. A eficiência deles pode garantir a proteção da planta
contra diversos agentes agressivos do meio.
O súber
Ritidoma
Os anexos da epiderme
Acúleos
Hidatódios
O porte das traqueófitas só foi possível por adaptações que tornaram possível
a sustentação do organismo vivo e a disponibilidade e transporte de água para
todas as células.
Nervuras foliares
Os tecidos condutores presentes na folha encontram-se agrupados em feixes
libero-lenhosos, nos quais o xilema está voltado para a epiderme superior e o
floema, para a epiderme inferior. Os feixes condutores mais grossos formam as
nervuras foliares, visíveis a olho nu.
O xilema
Os vasos condutores de seiva inorgânica são formados por células mortas. A
morte celular é devida à impregnação da célula por lignina, um composto
aromático altamente impermeabilizante. A célula deixa de receber nutrientes e
morre. Desfaz-se o conteúdo interno da célula, que acaba ficando oca e com
as paredes duras já que a lignina possui, também, a propriedade de endurecer
a parede celular. A deposição de lignina na parede não é uniforme. A célula,
então, endurecida e oca, serve como elemento condutor. Existe, ainda, um
parênquima (tecido vivo) interposto que separa grupos de células condutoras.
Acredita-se que essas células parenquimáticas secretem diferentes tipos de
substâncias que provavelmente auxiliam a preservação dos vasos mortos do
xilema.
Existem dois tipos de células condutoras no xilema: traqueíde e elemento de
vaso traqueário (ou xilemático ou, ainda, lenhoso).
Traqueídes são células
extremamente finas, de pequeno
comprimento (em média 4 mm) e
diâmetro reduzido (da ordem de 2
mm). Quando funcionais, as
traqueídes estão agrupadas em
feixes e as extremidades de umas
tocam as das outras. Na
extremidade de cada traqueíde,
assim como lateralmente, há uma
série de pontuações ou
poros(pequeníssimos orifícios) que
permitem a passagem de seiva no
sentido longitudinal e lateral.
Menores que as traqueídes (em
média de 1 a 3 mm), porém mais
longos (até 300 mm), os elementos
de vaso também possuem
pontuações laterais que permitem a
passagem da seiva. Sua principal
característica é que em suas
extremidades as paredes são
perfuradas, isto é, não há parede
divisória totalmente isolante entre
uma e outra célula. O vaso formado
pela reunião de diversos elementos
de vaso é conhecido como traquéia.
O nome traquéia para o vaso
condutor é derivado da semelhança
que os reforços de lignina do vaso
apresentam com os reforços de
cartilagem da traquéia humana e os
de quitina dos insetos.
A condução da seiva inorgânica
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Vimos que as raízes absorvem água do solo através da região dos pelos
absorventes ou zona pilífera. Desta, a água atravessa as células do córtex,
endoderme e periciclo da raiz. Na endoderme o fluxo da água pode ser
facilitado ela existência das chamadas células de passagem. A água atinge os
vasos do xilema e, a partir desses vasos, atinge a folha. Na folha, ou ela é
usada na fotossíntese ou é liberada na transpiração.
Atribui-se a condução da seiva inorgânica (ou bruta) a alguns mecanismos:
pressão da raiz, sucção exercida pelas folhas e capilaridade.
A pressão da raiz – O movimento da água através da raiz é
considerado como resultante de um mecanismo osmótico. A água que
está no solo entra na célula do pêlo radicular, cuja concentração é maior
que a da solução do solo. A célula radicular é menos concentrada que a
célula cortical. Esta, por sua vez, é menos concentrada que a célula
endodérmica e, assim por diante, até chegar ao vaso do xilema, cuja
solução aquosa é mais concentrada de todas nesse nível. Assim, é
como se a água fosse osmoticamente bombeada, até atingir os vasos do
xilema.
A sucção exercida pelas folhas – A hipótese mais aceita, atualmente,
para o deslocamento da seiva do xilema é baseada na “sucção” de água
que a copa exerce. Esta “sucção” está relacionada com os processos de
transpiração e fotossíntese que ocorrem nas folhas. Para que essa
“aspiração” seja eficiente, dois pré-requisitos são fundamentais:
inexistência de ar nos vasos de xilema e uma força de coesão entre as
moléculas de água. A coesão entre as moléculas de água faz com que
elas permaneçam unidas umas às outras e suportem forças
extraordinárias, como o próprio peso da coluna líquida no interior dos
vasos, que poderiam levá-las a separar-se. A existência de ar nos vasos
do xilema romperia essa união e levaria à formação de bolhas que
impediriam a ascensão da seiva lenhosa. As paredes dos vasos
lenhosos igualmente atraem as moléculas de água e essa adesão,
juntamente com a coesão, são fatores fundamentais na manutenção de
uma nova coluna contínua de água no interior do vaso.
A transpiração e a fotossíntese removem constantemente água da
planta. Essa extração gera uma tensão entre as moléculas de água já
que a coesão entre elas impede que se separem. A parede do vaso
também é tracionada devido à adesão existente entre ela e as moléculas
de água. Para que se mantenha a continuidade da coluna líquida, a
reposição das moléculas de água retiradas da copa deve ser feita pela
raiz, que, assim, abastece constantemente o xilema.
O efeito da capilaridade na condução da seiva – Os vasos lenhosos
são muito delgados, possuem diâmetro capilar. Assim, a ascensão do
xilema ocorre, em parte, por capilaridade. No entanto, por esse
mecanismo, a água atinge alturas bem inferiores a 1 metro e,
isoladamente, esse fato é insuficiente para explicar a subida da seiva
inorgânica.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
O floema
Os vasos do floema (também chamado de líber) são
formados por células vivas, cuja parede possui apenas a
membrana esquelética celulósica típica das células
vegetais e uma fina membrana plasmática. São células
altamente especializadas e que perdem o núcleo no
decorrer do processo de diferenciação. O seu interior é
ocupado pela seiva elaborada (ou seiva orgânica) e por
muitas fibras de proteínas, típicas do floema. A passagem
da seiva orgânica de célula a célula é facilitada pela
existência deplacas crivadas nas paredes terminais das
células que se tocam. Através dos crivos, flui a seiva
elaborada de uma célula para outra, juntamente com finos
filamentos citoplasmáticos, os plasmodesmos.
Os orifícios das placas crivadas são revestidos por calose.
Polissacarídeo que obstrui os crivos quando, em alguns
vegetais, periodicamente, os vasos crivados ficam sem
função. Ao retornarem à atividade, esse calo é desfeito.
A hipótese de Münch
A hipótese mais aceita atualmente para a condução da seiva elaborada é a que
foi formulada por Münch e se baseia na movimentação de toda a solução do
floema, incluindo água e solutos. É a hipótese do arrastamento mecânico da
solução, também chamada de hipótese do fluxo em massa da solução. Por
essa hipótese, o transporte de compostos orgânicos seria devido a um
deslocamento rápido de moléculas de água que arrastariam, no seu
movimento, as moléculas em solução.
A compreensão dessa hipótese fica mais fácil acompanhando-se o modelo
sugerido por Münch para a sua explicação.
Córtex
A região mais periférica da raiz jovem diferenciam-se em epiderme, tecido
formado por uma única camada de células achatadas e justapostas. Na região
abaixo da epiderme, chamada córtex, diferencia-se o parênquima cortical,
constituído por várias camadas de células relativamente pouco especializadas.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Cilindro central
A parte interna da raiz é o cilindro central, composto principalmente por
elementos condutores (protoxilema e protofloema), fibras e parênquima. O
cilindro central é delimitado pela endoderme, uma camada de células bem
ajustadas e dotadas de reforços especiais nas paredes, as estrias de
Caspary. Essas estrias são como cintas de celulose que unem firmemente as
células vizinhas, vedando completamente os espaços entre elas. Assim, para
penetrar no cilindro central, toda e qualquer substância tem que atravessar
diretamente as células endodérmicas, uma vez que as estrias de caspary
fecham os interstícios intercelulares.
Estrutura secundária
Câmbio vascular
O câmbio vascular (do latim vasculum, vaso) é assim chamado porque origina
novos vasos condutores durante o crescimento secundário da raiz. O câmbio
vascular forma-se a partir do procâmbio e do periciclo, que se conjugam e
delimitam uma área interna do cilindro central, onde só há xilema. Ao se
multiplicar ativamente, as células do câmbio vascular originam vasos
xilemáticos para a região mais interna e vasos floemáticos para a região mais
externa. Aos poucos a área delimitada pelo câmbio vai tornando-se cada vez
mais cilíndrica.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Estrutura primária
Feixes líbero-lenhosos
Caules que não cresceram, em espessura apresentam estrutura primária,
caracterizada pela presença de feixes líbero-lenhosos localizados entre as
células do parênquima que preenchem seu interior.
Cada feixe libero-lenhoso possui elementos do líber (floema) voltados
para fora e elementos do lenho (xilema) voltados para dentro.
Nas plantas monocotiledôneas, que geralmente na apresentam crescimento
secundário, os feixes condutores são distribuídos de maneira difusa no interior
do caule. Já nas dicotiledôneas os feixes líbero-lenhosos distribuem-se
regularmente, formando um cilindro.
Câmbio fascicular
Nos feixes libero-lenhosos das dicotiledôneas, o floema está voltado para o
exterior do caule e o xilema para o interior. Entre o floema e o xilema de um
feixe há um tecido meristemático: o câmbio vascular e o câmbio suberógeno ou
felogênio.
Câmbio vascular
O Câmbio vascular do caule forma-se a partir do câmbio fascicular e do câmbio
interfascicular, este último um tecido meristemátco secundário, resultante da
dedisferenciação de células parenquimáticas localizadas entre os feixes libero-
lenhosos. O câmbio fascicular passa a delimitar, assim, uma área interna do
caule onde só há xilema e parênquima. Como na raiz, as células do câmbio
vascular originam vasos xilemáticos para a região mais interna e vasos
floemáticos para a região mais externa. Aos poucos, a área delimitada pelo
câmbio vai se tornando cada vez mais cilíndrica.
O câmbio vascular o caule, como o da raiz, também é um meristema de origem
mista, primária e secundária. Isso porque tem origem tanto do cambio
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Crescimento e desenvolvimento
O crescimento de uma planta começa a partir da germinação da semente. A
hidratação da semente, por exemplo, ativa o embrião. As reservas contidas no
endosperma ou nos cotilédones são hidrolisadas por ação enzimática. As
células embrionárias recebem os nutrientes necessários, o metabolismo
aumenta e são iniciadas as divisões celulares que conduzirão ao crescimento.
A radícula é a primeira estrutura a imergir; a seguir, exterioriza-se o caulículo e
a plântula inicia um longo processo que culminará no vegetal adulto.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
O meristema
Todos os tipos de células que compõe uma planta tiveram origem a partir
de tecidos meristemáticos, formados por células que têm uma parede
primária fina, pequenos vacúolos e grande capacidade de realiza mitose.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Os Hormônios Vegetais
As Auxinas
Partenocarpia
Etileno
As Giberelinas
Citocininas
Uma quarta classe de hormônios vegetais é a das citocininas, assim chamadas
porque estimula a divisão celular (citocinese).
As citocininas são produzidas nas raízes e transportadas através do xilema
para todas as partes da planta. Embriões e frutos também produzem as
citocininas.
Fotoperiodismo
Diversas etapas do desenvolvimento das plantas ocorrem em épocas
determinadas do ano. A época da floração, por exemplo, é caraterística para
cada espécie: é comum ouvirmos dizer que tal planta floresce em agosto, outra
em setembro e assim por diante.
Como as plantas sabem a época em que devem florescer?
O estímulo ambiental que as plantas utilizam com mais freqüência é o foto
período, isto é, a relação entre a duração dos dias (período iluminado) e das
noites (período escuro). A resposta fisiológica a essa relação é chamada
fotoperiodismo.
Movimentos Vegetais
Fototropismo
Movimento orientado pela direção da luz. Existe uma curvatura do vegetal em
relação à luz, podendo ser em direção ou contrária a ela, dependendo do órgão
vegetal e da concentração do hormônio auxina. O caule apresenta um
fototropismo positivo, enquanto que a raiz apresenta fototropismo negativo.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Geotropismo
Movimento orientado pela força da gravidade. O caule responde com
geotropismo negativo e a raiz com geotropismo positivo, dependendo da
concentração de auxina nestes órgãos.
Quimiotropismo
Movimento orientado em relação a substâncias químicas do meio.
Tigmotropismo
Movimento orientado por um choqe mecânico ou suporte mecânico, como
acontece com as gavinhas de chuchu e maracujá que se enrolam quando
entram em contato com algum suporte mecânico.
Nastismos
Os nastismos são movimentos que não são orientados em relação à fonte
de estímulo. Dependem da simetria interna do órgão, que devem ter
disposição dorso - ventral como as folhas dos vegetais.
Fotonastismo
Movimento das pétalas das flores que fazem movimento de curvatura para a
base da corola. Este movimento não é orientado pela direção da luz, sendo
sempre para a base da flor. Existem as flores que abrem durante o dia,
fechando-se à noite como a "onze horas" e aquelas que fazem o contrário
como a "dama da noite".
Tigmonastismo e Quimionastismo
Movimentos que ocorrem em plantas insetívoras ou mais comumente plantas
carnívoras, que, em contato com um inseto, fecham suas folhas com tentáculos
ou com pêlos urticantes, e logo em seguida liberam secreções digestivas que
atacam o inseto. Às vezes substâncias químicas liberadas pelo inseto é que
provocam esta reação.
Seismonastia
Movimento verificado nos folíolos das folhas de plantas do tipo sensitiva ou
mimosa, que, ao sofrerem um abalo com a mão de uma pessoa ou com o
vento, fecham seus folíolos. Este movimento é explicado pela diferença de
turgescência entre as células de parênquima aquoso que estas folhas
apresentam.
Movimentos de Locomoção ou Deslocamento
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Nutrição Vegetal
Como as plantas se nutrem
A nutrição da plantas é autotrófica, nisso diferindo da nutrição animal, que é
heterotrófica. Enquanto os animais obtêm alimento comendo outros seres
vivos, as plantas fabricam elas mesmas a matéria orgânica que lhes servem de
alimento. Para isso utilizam gás carbônico proveniente do ar e água e sais
minerais (nutrição inorgânica) retirados do solo.
Nutrição inorgânica
Quando falamos de nutrição inorgânica, na verdade estamos nos referindo
àabsorção dos nutrientes minerais essenciais para um bom
desenvolvimento vegetal. Esses nutrientes existem no substrato em que planta
vive (solo, água e, eventualmente, meio aéreo) e a sua absorção é realizada
principalmente pelas raízes. Muitas vezes, as folhas também executam esse
papel. A absorção radicular é efetuada a partir da zona pilífera, região na qual a
superfície de absorção é aumentada pela existência dos pelos absorventes.
Quando um nutriente é utilizado em grande quantidade por um vegetal, ele é
considerado um macronutriente. Se for utilizado em pequena quantidade, é
considerado um micronutriente. Esses termos não se relacionam com o
tamanho do nutriente, e sim com a quantidade em que são utilizados.
Entre os micronutrientes, podem ser citados o manganês, o cobre, o zinco e o
ferro.
A tabela abaixo resume o papel de alguns macronutrientes no organismo
vegetal.
Nutriente Papel Fisiológico
Nitrogênio Essencial para a síntese protéica e de ácidos nucléicos.
(N)
Fósforo (P) Essencial para a síntese de ATP e de ácidos nucléicos.
Potássio (K) Relacionados as trocas iônicas entre a célula e o meio;
envolvido nos movimentos de abertura dos estômatos.
Enxofre (S) Utilizado para a síntese de aminoácidos essenciais.
Magnésio Componente da molécula de clorofila.
(Mg)
O húmus
A decomposição de restos vegetais no solo, realizada por fungos, bactérias,
minhocas, insetos etc., resulta na mineralização dos nutrientes (carbono,
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Nomenclatura
Considerando uma espécie qualquer, o milho por exemplo, ela possui uma
série de características que a distingue de outra espécie qualquer. Muitas
vezes pode ocorrer de duas espécies possuírem caracteres tão semelhantes
que é difícil distingui-las, ou ainda, possuírem uma grande variabilidade de
formas. Isto ocorre devido ao próprio processo evolutivo, ou seja, muitas
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Regras de Nomenclatura
Cada táxon tem um radical e um sufixo determinado por normas: a. O radical é
obtido sempre de um taxa inferior mais característico. Assim, dentro de um
grupo de gêneros que pertencem a uma família, o mais característico
(chamado gênero tipo) fornece o radical para a formação do nome da família
Ex.: gênero Aster, família Asteraceae. O mesmo ocorre para os níveis
superiores à família, de modo que a família mais característica da ordem
fornecerá o radical para a formação do nome deste táxon e assim por diante.
b. Cada nível de táxon possui um sufixo específico. Exemplo: Rosa alba.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Os Sistemas de Classificação
BIOQUÍMICA.
íons negativos (ânions), cada um dos quais se encontra envolvido por uma
“concha” de moléculas de água orientadas (Figura 3), que são as responsáveis
pela separação dos íons em soluções aquosas (TAIZ; ZEIGER, 2004). A
espessura da “concha” depende da intensidade de carga à superfície.
Compressibilidade
Calor específico
Quando o gelo funde o volume total da água diminui. Isto deve-se ao fato que
no estado líquido as moléculas se organizam mais eficientemente que no
estado sólido, ficando cada uma rodeada por outras 5 ou 6 moléculas, em
oposição ao estado sólido em que, como vimos anteriormente, cada molécula
de água está rodeada apenas por quatro outras. O resultado desta diferença de
organização é que a água expande-se quando solidifica e, assim, o gelo tem
uma densidade menor que a água líquida. Deste modo, durante o Inverno o
gelo flutua nos lagos e correntes de água em vez de ir para o fundo, onde
poderia permanecer sem derreter durante o Verão seguinte (KRAMER;
BOYER, 1995).
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
– Biomoléculas
Sacarídeos:
óticas que podem ser utilizar para distinguir suas diferenças em atividades
fisiológicas, que é denominada de quiralidade. Em 1894 William Thomson
definiu um objeto como quiral aquele que a imagem refletida no espelho parece
igual mas não pode se sobrepor. Muitos objetos quirais são, meias, luvas,
orelhas, pés… O centro quiral é um centro tetraédrica que se liga a quatro tipos
diferentes de grupos de carbonos (Figura 7). A molécula que tem n centros
quirais o qual apresenta um máximo de 2n estereoisomeros. Carbonos que
apresentam duplas ou triplas ligações não pode apresentar centros quirais
(Figura 8). Estas moléculas são isômeros.
AGROMETEOROLOGIA
Introdução
Perspectivas
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Clima e tempo
A face da Terra voltada para o Sol (dia) está sempre mais quente que a face
oposta (noite). Com o movimento de rotação da Terra, um local experimenta
uma variação diária em suas condições meteorológicas (temperatura, pressão,
nebulosidade, chuva, umidade relativa, etc). Essa variação diária ocorre em
todos locais, com maior ou menor intensidade, e é um fenômeno natural. Em
geral, quanto mais árido (seco) maior a variação diária da temperatura (calor
sensível) e, consequentemente, da pressão. Portanto, essa é a escala diária de
variação das condições meteorológicas.
Planta infestante - pode não causar danos, o que significa um novo conceito.
Planta invasora - a maioria das vezes não é ela que invade.
Invasora - bastante geral e muito usado.
Erva má - pouco usado e dependendo do local ou situação pode não ser má.
Inço - arroz, Rio Grande do Sul.
Juquira - Pastagem.
Estas podem ser vistas dentro de um contexto mais amplo, o que ajuda a
entender que não são sempre indesejáveis pois, podem: favorecer um
microclima, controlar erosão, aumentar teor de matéria orgânica, criar ambiente
favorável para microflora e microfauna. Ou podem ser vistas dentro de um
contexto particular o que nos ajuda dimensionar o problema mais específico em
função de: da espécie, da frequência, da época de emergência, do ciclo de
vida, da competitividade.
controle antes mesmo que ela produza sementes viáveis. O controle de sua
descendência também resolve mas, com mais custos e outros prejuízos. Alta
produção de sementes - esta característica, juntamente com a dormência,
conferem às espécies daninhas a capacidade de perpetuação da espécie e
capacidade competitiva. Várias espécies chegam a produzir mais de 100.000
sementes por planta. O quadro a seguir,, mostra exemplos de espécies
comuns e sua produção de sementes por planta.
Perenes (ou vivazes): podem dar flores e frutos durante anos consecutivos.
Reproduzem por sementes e por meios vegetativos. São melhor controladas
através de herbicidas sistêmicos pois, sistema mecânico de controle fazem
com que se multipliquem ainda mais através de suas partes vegetativas. Ex.:
guaxuma (Sida rhombifolia).
Dentro das perenes, tem-se:
Perenes simples – reproduzem apenas por sementes. De fácil controle. Ex.:
Guanxuma, cuscuta.
Perenes complexas – órgãos subterrâneos, superficiais. Ex. grama seda,
sapé. Além desta classificação de perenes, pode-se considerar ainda:
Perenes rizomatosas - produzem caule subterrâneo (rizoma) que se propaga
e se reproduz à certa distância da planta mãe. Controle através de herbicida
sistêmico. Ex.: capim massambará (Sorghum halepense).
Perenes estoloníferas - produzem estólons, os quais emitem nós e daí raízes
e a nova planta. Ex.: capim angola (Brachiaria purpuracens).
Perenes tuberosas - reproduzem basicamente por tubérculos (ou batatinhas).
Ex.: tiririca (Cyperus rotundus). Lenhosas: perene, de porte maior. Infestam
normalmente pastagens. Ex.: assa-peixe (Vermonia ferruginea).
Classificação Taxonômica
REINO (Vegetal)
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
DIVISÃO (Espermatophitae)
SUBDIVISÃO (Angiospermae)
CLASSE (Dicotiledoneae)
SUBCLASSE (Polipetalae)
ORDEM (Rosales)
FAMILIA (Rosaceae)
SUBFAMILIA (Rosaideae)
TRIBO (Roseae)
GENERO (Rosa)
ESPECIE (Rosa arkansana)
VARIEDADE (suffulta) A família é a menor unidade da categoria principal. Nela
se concentra grande número de semelhanças entre indivíduos. Assim sendo,
Família é usada como a principal unidade de identificação da planta. Vale
observar que a unidade Espécie é sempre acompanhada da unidade Gênero
na identificação.
A interferência das plantas daninhas reduz a produtividade e qualidade dos
frutos. Portanto, é necessário controlar as plantas daninhas, pelo menos
durante o período crítico (cerca de dois terços do ciclo da cultura), ou seja, até
que a cultura cubra suficientemente a superfície do solo, e não sofra mais
interferência negativa delas. A necessidade de controle depende do grau de
infestação e agressividade das plantas daninhas.
As plantas daninhas interferem diretamente no desenvolvimento da pimenta,
competindo por água, nutrientes, luz e liberando substâncias aleloquímicas,
que afetam a germinação e o crescimento da pimenteira. O grau de competição
que uma planta sofre depende da cultura (espécie, variedade/cultivar,
densidade e espaçamento de plantio) e da população de plantas daninhas
(espécie, densidade, distribuição e duração do período de competição). Esses
fatores podem ser modificados pelas condições edáficas (tipo, textura,
fertilidade e umidade do solo), climáticas e práticas culturais (rotação e
consórcio de cultivos).
O espaçamento e a densidade de plantio são fatores importantes no balanço
competitivo, pois influenciam a precocidade e a intensidade do sombreamento
promovido pela cultura. Plantios mais densos dificultam o desenvolvimento das
plantas daninhas, as quais têm que competir mais intensamente com a cultura
na utilização dos fatores de produção.
Após o PCI até o final do ciclo (Figura 1, fases G-I), as plantas daninhas não
interferem significativamente na produtividade, mas podem amadurecer e
aumentar o banco de sementes no solo, bem como servir de hospedeiros de
insetos-pragas, fitopatógenos e nematóides, além de dificultar e onerar a
colheita. Com a introdução da mosca-branca, que utiliza as plantas daninhas
como hospedeiros, fonte de alimento e reprodução, a incidência de viroses na
cultura tem crescido muito, reforçando a necessidade de adotar programas de
manejo integrado de plantas daninhas.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
ALELOPATIA.
ALELOPATIA E OS AGROSSISTEMAS
I - Introdução
AGENTES ALELOPÀTICOS
ALELOPATIA NA AGRICULTURA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tipos De Controle
Controle Físico
Controle Cultural
Controle Biológico
Controle Mecânico
Controle Químico
Deve-se obter-se o histórico das plantas daninhas infestantes da área para que
seja possível basear-se nesse conhecimento afim de proceder-se a escolha de
práticas/herbicidas a serem empregados na área. Existem muitas estratégias
que podem ser adotadas para reduzir a infestação de plantas daninhas na
implantação da cultura, dentre elas pode-se citar: - preparo do solo: essa
prática elimina as plantas daninhas estabelecidas e torna o ambiente favorável
ao recebimento das sementes da cultura e à aplicação de herbicidas de pré-
plantio incorporado ou pré-emergência. -uso de cobertura morta e semeadura
em época favorável à germinação: proporcionarão o estabelecimento rápido da
cultura e reduzida germinação de sementes de plantas daninhas. Em áreas em
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Introdução
Material e Métodos
4. Resultados e Discussão:
Capítulo IV
DAS ALTERAÇÕES E INFORMAÇÕES PARA REGISTRO
Introdução
Conclusões
Definições de resistência
INTRODUÇÃO
Ainda se tem dúvidas de onde teria surgido o milho, visto que este cultivar não
cresce de forma selvagem. Porém, no início do século 20, descobriu-se que o
milho teria um ancestral chamado de teosinto, que seria uma gramínea
proveniente do México. Em 1930, George Beadle, percebeu que os
cromossomos do teosinto e do milho eram bem parecidos, e fez experiências
com híbridos do milho e do teosinto, que, segundo Beadle, pareciam ser
espécies intermediárias. Então, concluiu que o milho seria da mesma espécie
do teosinto, sendo então, o milho uma forma domesticada do teosinto. Mais
tarde, John Doebley liderou uma pesquisa que tinha o intuito de rastrear a
paternidade do milho. Foram recolhidas mais de 60 espécies de teosinto, e seu
DNA foi comparado com o DNA de todas as variedades de milho. Com este
estudo, foi descoberto que todas as variedades se mostraram similares a um
tipo de teosinto encontrado no Vale do Rio Balsas, que está localizado no sul
do México, dessa forma, Doebley sugeriu que este fosse o ancestral do milho.
Com essa informação, foi possível descobrir também, que a domesticação do
milho começou há nove mil anos atrás (FERREIRA, 2010).
1. Introdução
2. 1. Semente
A cultura do milho é das que ocupam maior área no mundo, sendo com o trigo
e o arroz as três culturas com maior expressão. Segundo Bellido (1991) a sua
área de cultivo localiza-se entre as latitudes de 30º S e 55º N. No entanto, o
melhoramento genético tem permitido potenciar a adaptação de algumas
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Características Morfológicas
A morfologia da planta de arroz pode ser descrita da seguinte forma:
Raiz
A raiz seminal, ou radícula, surge da coleorriza logo após o seu aparecimento e
é seguida por uma ou duas raízes seminais secundárias, todas elas
desenvolvem raízes laterais. Persistem apenas por um curto período de tempo
após a germinação e são logo substituídas pelo sistema secundário de raízes
adventícias. Estas são produzidas a partir de nós inferiores dos caules jovens.
São fibrosas e possuem muitas ramificações e pêlos radiculares.
Folha
A folha primária, surgida do coleóptilo, difere das demais por ser cilíndrica e
não apresentar lâmina. A segunda folha e as demais são dispostas de forma
alternada no colmo e surgem a partir de gemas situadas nos nós. A porção da
folha que envolve o colmo denomina-se bainha. A porção pendente da folha é
a lâmina. Na junção dessas duas partes situa-se o colar, do qual emergem dois
pequenos apêndices em forma de orelha, sendo por essa razão denominados
de aurículas, e uma estrutura membranosa em forma de língua, denominada
lígula. A partir do colmo principal originam-se de 8 a 14 folhas, conforme o ciclo
da cultivar. A última folha a surgir em cada colmo denomina-se folha-bandeira.
Os genótipos diferem quanto ao comprimento, largura, ângulo de inserção,
pubescência e cor das folhas. Essas características são de grande relevância
na caracterização e descrição varietal.
Caule
O caule da planta de arroz é composto por um colmo principal e um número
variável de colmos primários e secundários, ou perfilhos. Durante o período
vegetativo, um perfilho é visualizado como uma estrutura composta de folhas e
gemas axilares. O caule propriamente dito encontra-se na base do perfilho e é
visível mediante dissecação, como um conjunto de nós. Somente no período
reprodutivo da cultura é que os nós se distanciam devido ao alongamento dos
entrenós, o que permite a sua visualização. As características dos entrenós,
tais como comprimento, diâmetro e espessura, determinam a resistência ao
acamamento. A cor dos nós e entrenós, o número de perfilhos e o seu ângulo
são importantes características de descrição varietal.
Panícula
A inflorescência determinada da planta de arroz denomina-se panícula.
Localiza-se sobre o último entrenó do caule, erroneamente considerado um
pedúnculo, e é subtendida pela folha-bandeira. É composta pela ráquis
principal, que possui nós dos quais saem as ramificações primárias que, por
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Figura 1. Panícula
É formado pelo ovário fecundado e contém uma única semente aderida às
suas paredes, pericarpo, envolvida pela lema e a pálea. Estas, juntamente com
as glumas estéreis e estruturas associadas, formam a casca. O grão sem
casca denomina-se cariopse. A fenologia do arroz é basicamente composta de
duas fases, vegetativa e reprodutiva. A Tabela 1 ilustra essas duas fases e os
respectivos marcadores fisiológicos.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
IMPORTÂNCIA DO ARROZ
1. INTRODUÇÃO
Luz e Clorofila
CO2 + H2O CH2O + O2
Luz e
6CO2 + 18ATP + 12NADPH + 12H+ + 12H20 Clorofila 6CH2O + 18Pi +
18ADP + 12NADP+
Nota-se que são necessárias três moléculas de ATP para a fixação ou redução
de cada molécula de CO2 (LEHNINGER, 1976).
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
A soja é classificada como espécie de ciclo C3, isto é, pertence ao grupo das
espécies de plantas cultivadas que fixam CO2 pelo ciclo de Calvin, uma vez
que os primeiros produtos estáveis da sua fotossíntese são as trioses
denominadas de ácido 3-fosfoglicérico (3-PGA) e glicerato, constituídas por
três átomos de carbono. Tem-se observado grande quantidade de glicerato,
que parece ser derivada de uma hidrólise enzimo-catalizada do PGA,
confirmada pela rápida conversão, na ausência de luz, do PGA para glicerato
(SEDIYAMA et al., 1985). Além do 3-PGA, os outros produtos primários da
fotossíntese são: alanina, serina, glicina e glicolato. Em seguida, como
produtos secundários da fotossíntese da soja, observa-se: glucose, frutose,
sacarose, rafinose, manose, ácido aspártico e ácido málico. As folhas mais
novas sintetizam mais aminoácidos essenciais do que as folhas mais velhas
(MÜLLER, 1981).
No processo fotossintético da fixação do CO2, ocorre a reação da carboxilação
e posterior quebra da pentose denominada ribulose 1,5-difosfato (RuDP). Esta
reação é catalisada pela enzima ribulose-difosfato-carboxilase, que apresenta
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
menor afinidade pelo CO2 e maior pelo O2, que são utilizados como substrato
pela enzima. Em presença de maior concentração de O 2, este substitui o CO2
resultando na oxigenação da ribulose-difosfato, em vez de sua carboxilação.
Consequentemente, não se forma o 3-PGA; em seu lugar, ocorre a síntese de
fosfoglicolato que ao sofrer hidrólise enzimática origina o glicolato, substrato da
fotorrespiração.
circulados entre as partes da folha ou entre células, mas saem das células
através das nervuras do tecido de condução. Cada nervura atua somente numa
certa parte da folha, pela qual os fotoassimilados são coletados, de maneira
semelhante ao sistema fluvial onde a água é coletada em uma bacia pelos rios
e riachos.
nós foram removidas (NELSON et al., 1961). Isto sugere que as vagens apicais
constituem-se em fortes drenos fisiológicos, capazes de drenar fotoassimilados
da haste principal, que contém clorofila, e das folhas localizadas na região
mediana da planta.
2. Importância Econômica
CANA-DE-AÇÚCAR
Importância econômica
Morfologia
Ecofisiologia
Objetivos
Conhecer a ecofisiologia da cana-de-açúcar. Saber os objetivos básicos do
processo canavieiro. Saber as diferenças entre cana-planta e cana-soca.
Conhecer os estádios de desenvolvimento da cana-de-açúcar.
Uma planta em seu habitat natural apresenta características relativas ao seu
desenvolvimento e produção final, e quando é levada para um ambiente com
condições climáticas diferentes, essa característica podem ser modificadas.
Daí a necessidade do conhecimento de comportamento de cada variedade de
cana-de-açúcar em determinada região produtora, considerando os fenômenos
periódicos das plantas e suas relações com as condições do ambiente, tais
como temperatura, luz, umidade, etc.
Como a maioria das gramíneas (poaceae), a cana-de-açúcar é uma planta que
apresenta uma grande taxa fotossintética e eficiência na utilização de CO2 (gás
carbônico) da atmosfera, mesmo que este gás esteja em baixas
concentrações. A cana-de-açúcar é adaptada às condições de alta intensidade
luminosa, altas temperaturas, e a umidade do solo é importante principalmente
durante sua fase de crescimento, já que a cultura necessita de grandes
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
quantidades de água para suprir as suas necessidades hídricas, uma vez que
somente 30% de seu peso é representado pela matéria seca e, 70% pela água.
Sua capacidade em absorver água pelas folhas é maior do que em qualquer
outra planta de sua família. No entanto, são as raízes, através dos seus pêlos
absorventes, as responsáveis pela maior quantidade de absorção de água. O
orvalho da madrugada e os chuviscos, que não chegam a atingir o solo, são
absorvidos por suas folhas. A cana é uma espécie, portanto, ideal para cultivo
em regiões tropicais. A temperatura mínima para o desenvolvimento da planta
é em torno de 20ºC e máxima de 38ºC. (BACCHI, 1985). No entanto, o
conhecimento do ciclo da cultura é importante para melhor manejá-la, pois se
sabe que qualquer produção vegetal que vise à máxima produtividade
econômica, fundamenta-se na interação de três fatores: a planta, o ambiente
de produção e o manejo. O processo produtivo canavieiro visa a três objetivos
básicos: • Produtividade – alta produção de fitomassa por unidade de área, isto
é, elevado rendimento agrícola de colmos industrializáveis onde a sacarose é
armazenada.
• Qualidade – riqueza em açúcar dos colmos industrializáveis, caracterizando
matéria-prima de qualidade. Quando associada à produtividade, reflete-se na
produção por unidade de área.
• Longevidade do canavial – visa aumentar o número de cortes econômicos,
refletindo-se num prazo maior de tempo entre as reformas do canavial, que é o
novo plantio, resultando em melhor economicidade do empreendimento. Em
seu habitat natural, uma planta apresenta características relativas ao seu
desenvolvimento e produção final. Quando é levada para um ambiente com
condições climáticas diferentes, essas características podem ser modificadas.
Portanto, tal fato mostra a necessidade de que cada região ou unidade realize
estudos que possam avaliar o comportamento de variedades de cana-de-
açúcar para uso em diferentes sistemas de produção.
MANDIOCA
FEIJÃO
FITOPATOLOGIA GERAL.
FONTE DE INÓCULO
SOBREVIVÊNCIA DO INÓCULO
- Atividades saprofíticas
Ex.: colonização de restos culturais e utilização de nutrientes da solução do
solo.
- Plantas hospedeiras
Ex.: plantas doentes, crescimento epifítico em plantas sadias e sementes.
- Vetores
Ex.: sobrevivência de vírus em insetos, fungos e nematóides.
DISSEMINAÇÃO DO INÓCULO
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Disseminação ativa
Aquela realizada com os próprios recursos do patógeno (Ex.: zoósporos de
fungos, células de bactérias com flagelos e larvas de nematóides.). No entanto,
a importância deste tipo de disseminação é restrita e limitada a uma área muito
pequena em torno da fonte de inóculo. Ela pode apenas ser responsabilizada
pela distribuição do patógeno para outros órgãos de uma planta ou para outras
plantas vizinhas. Exemplos de disseminação ativa a longas distâncias não são
conhecidos.
Disseminação passiva
O inóculo do patógeno é transportado com o auxílio de agentes de
disseminação. Este tipo de disseminação é muito mais importante que a
ativa, sendo responsável pela disseminação dos agentes causais de doenças
de plantas a curta e a longas distâncias. Divide-se em disseminação passiva
direta e indireta.
INFECÇÃO
Processo que se estende da germinação até o estabelecimento das relações
parasitárias estáveis com o hospedeiro. O processo engloba: pré-penetração (é
o conjunto de eventos que ocorre a partir do início da germinação do esporo
até a penetração da hifa infectiva no hospedeiro); penetração e
estabelecimento das relações parasitárias estáveis.
PENETRAÇÃO
É a fase que ocorre a implantação do patógeno no local da planta onde se
iniciará o processo de colonização dos tecidos. A penetração do hospedeiro
pode se processar de três maneiras:
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
COLONIZAÇÃO
É a fase que ocorre quando o patógeno passa a se desenvolver e nutrir dentro
do hospedeiro. As modalidades de colonização são as mais variadas possíveis,
dependendo, em especial, do patógeno envolvido.
Tipos de colonização
Muitos parasitas facultativos secretam enzimas que causam a degradação dos
componentes celulares da planta e, atuando sozinhas ou em conjunto com
toxinas, causam a morte e a desintegração; só então os talos bacterianos e as
hifas penetram no tecido morto e dele se alimentam como se fossem
saprófitos.
Por outro lado todos os parasitas obrigados e alguns facultativos, não destroem
as células de seu hospedeiro conforme avançam, obtendo seus nutrientes ao
penetrarem essas células vivas ou ao manterem-se em estreito contato com
elas. O tipo de associação que se estabelece entre esses patógenos e as
células que parasitam é muito estreita, resultando no desvio ou absorção
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
REPRODUÇÃO DO PATÓGENO
É a formação de novos propágulos do patógeno para iniciação de novos ciclos.
É extremamente variável dependendo do patógeno envolvido. A reprodução do
patógeno é, concomitantemente, o fim de um ciclo das relações patógeno-
hospedeiro e o início do seguinte, quando se trata de doença policíclica.
hospedeiros; por outro lado, nos últimos grupos estão presentes patógenos que
causam doença apenas em determinadas espécies vegetais. A ocorrência de
raças patogênicas, com especificidade a nível de cultivar, são de comum
ocorrência nesses grupos superiores.
TESTE DE PATOGENICIDADE
O que é doença?
Histórico da fitopatologia
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
1-Período Místico
Compreende desde a mais remota antiguidade até o início do século XIX. Esse
período é assim denominado devido ao homem, não encontrando explicação
racional, atribuía as doenças de plantas a causas místicas. Encontram-se na
Bíblia as informações mais antigas sobre doenças de plantas, atribuídas a
causas místicas, apresentadas como castigos divinos. No final do período
místico, botânicos faziam descrições de sintomas das doenças de plantas.
Com o progresso da Micologia, a atenção foi despertada para a associação
fungo-planta doente. Desta forma, Tillet (1714-1791) atribuiu ser um fungo a
causa da cárie do trigo. Targioni-Tozzetti, em 1767, considerou também serem
os fungos os agentes causais de ferrugens e carvões, os quais cresciam sob a
epiderme das folhas das plantas. No entanto, durante esse período houve
predominância marcante das teorias amparadas na geração espontânea e na
perpetuidade das espécies.
2-Período da Predisposição
Inicia-se no começo do século XIX, quando se tornou evidente a associação
entre fungos e plantas doentes. O suíço Prevost, em 1807, na Franca, publica
o seu trabalho que mostra ser Tillettia caries o agente causal da cárie do trigo,
confirmando assim as idéias de Tillet. No entanto, o trabalho de Prevost foi
refutado pelos que defendiam a teoria da geração espontânea.
Dentro desse espírito, um botânico alemão Unger, em 1833, apresentou sua
teoria pela qual as doenças seriam o resultado de distúrbios funcionais
provenientes de desordens nutricionais que predispunham os tecidos da planta
a produzirem fungos, como excrescências que neles se desenvolviam por
geração expontânea. Assim, seriam as doenças que produziam
microrganismos e não estes os responsáveis pelas doenças.
3-Período Etiológico
Em 1853, De Bary iniciou este período quando propôs serem as doenças de
plantas de natureza parasitária, baseado nos estudos sobre a requeima da
batata, provando cientificamente que o fungo Phytophthora infestans era o
agente causal. As idéias de De Bary revolucionaram os conceitos da época.
Nos anos subsequentes aos trabalhos de De Bary, os fitopatologistas se
dedicaram em provar a natureza parasitária das doenças. Em 1860, Pasteur
destrói a teoria da geração espontânea, iniciando o período áureo da
Microbiologia e provando a origem bacteriana de várias doenças em homens e
animais. As técnicas de esterilização, isolamento e purificação de
microrganismos utilizadas por Pasteur favoreceram, em muito, as pesquisas
fitopatológicas.
Ainda no período etiológico, foi formulado o primeiro fungicida eficiente no
controle das doenças de plantas, a calda bordalesa, por Millardet, na França,
em 1882.
4-Período Ecológico
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
Filo Ascomycota
Fungos mitospóricos
1-Alternaria sp.
2-Penicillium sp.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
3-Aspergillus sp.
4-Oidium sp.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
5-Pseudocercospora sp.
6-Septoria sp.
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
7-Asperisporium sp.
Filo Basidiomycota
Classe: Pucciniomycetes
1-Tranzchelia discolor
2-Puccinia sp.
3-Hemileia vastatrix
4-Phakopsora pachyrhizi
Classe: Ustilaginomycetes
1-Sporisorium scitamineum (Ustilago scitaminea)
APOSTILA ELABORADA PELA EMPRESA DIGITAÇÕES & CONCURSOS
2-Ustilado tritici
3-Tilletia sp.