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ABSTRACT
During the Operation cycle 11 of the Angra 2 Nuclear Power Plant, faults were observed in
the optical and ionic fire detectors models installed in very high radiation rooms (pump
reactor rooms and sump containment). It was observed that these models were already
obsolete and no available for purchase. In addition, as during the operation cycle these rooms
are not accessible for maintenance because of the high dose rates, corrective measures only
were taken at Outage 2P11 where all detectors were replaced by the new neural fire detector
model. This high-tech model was not sufficiently resistant to the high dose rates of the
environment rooms and starts to fail in the beginning of the cycle 11. Thereafter, a specific
engineering work was developed in partnership with IPEN - Institute of Energy and Nuclear
Research to specify and qualify a new model compatible with the electronic Central of the
Fire Detection System and Alarm and at the same time resistant to radiation. The fire
detectors were subjected to a known gamma radiation rate at the laboratory facilities of IPEN
through the gamma irradiation equipment with cobalt radiation source. In this way, it was
possible to determine its useful life comparing the total dose absorbed for detector failure and
the environmental dose where it was installed in Angra 2. The current approved model was
installed during Outage 2P13, and until now, no spurious alarms or failure were observed
during the current cycle.
1. INTRODUCTION
Figura 1: Linhas de detecção nas salas do conjunto motor + bomba do reator (JEB10-
40AP001)
Figura 2: Posição dos detectores de incêndio nos níveis 5 e 6 (elevações + 14,15m, +17,15m)
No caso da elevação +11,15m existem 4 redundâncias de detecção de incêndio para cada sala
do Sump da contenção conforme figura 3.
O fabricante então lançou o modelo FDOOT 241-9 como substituto dos antigos BR12 e
BR910.
Na Parada 2P11 todos os detectores da Sala de Grandes Equipamentos foram substituídos
utilizando o modelo FDOOT 241-9 recomendado pelo fabricante. Porem, durante o ciclo 12,
falhas sequentes foram observadas nestes detectores e, ao final do mesmo ciclo, 19 das 20
linhas de alarme falharam em função de avarias nos detectores causada pela elevada
radiação nos mesmos. Neste momento não havia mais modelos antigos em estoque tão
pouco disponível para aquisição, ao mesmo tempo que o modelo novo não atendia no
quesito resistência a radiação.
Desta forma, na Parada 2P12 os modelos Siemens FDOOT 241-9 foram parcialmente
trocados pelo modelo ESSER série 9000. Em adição, foi utilizado também o modelo
Siemens BR911-EX, original de projeto e obsoleto mas com saldo remanescente em
estoque. O Ciclo 13 foi iniciado com a seguinte configuração: 36 detectores série 9000, 20
detectores BR911-EX e 24 detectores FDOOT 241-9 (figura 6).
Como esperado, durante o ciclo 13, assim como observado no ciclo 12, todos os detectores
FDOOT 241-9 falharam novamente em função da radiação. Entretanto, o modelo serie 9000
e o modelo BR911-EX permaneceram operáveis e sem falhas. Como os modelos de
detectores foram distribuídos de forma a todas as salas terem pelo menos uma linha de
detecção completa com o modelo BR911-EX e/ou série 9000, ao final do ciclo, todas as
áreas permaneceram monitoradas por pelo menos uma linha de alarme completa.
Ainda durante o ciclo 13, foi emitido Pedido de Compra para a aquisição de novos
detectores série 9000. Contudo, o fornecedor informou que os mesmos também já estavam
obsoletos. Novamente foi necessário especificar, testar e qualificar no IPEN outro modelo
de detector de incêndio.
Semelhante ao modelo Serie 9000, o modelo ES foi testado e apresentou falhas iniciais a
um valor de radiação de 200Gy. Desta forma, este modelo foi também aprovado e efetuado
a aquisição de 280 peças. Na parada 2P13 todos os detectores FDOOT 241-9 e série 9000
foram substituídos por este novo modelo aprovado (ES). A configuração do sistema CYE
para o Ciclo 14 é mostrada na figura 7.
3. CONCLUSIONS
Até o presente momento do ciclo 14 não foram observadas falhas nestes detectores. No
gráfico 1 é possível observar a quantidade de linhas com avaria, considerando somente as
linhas de detecção da Sala de Grandes Equipamentos nos três últimos ciclos de operação.
Houve uma grande evolução na confiabilidade do sistema para estas salas. No total de 20
linhas de detecção monitorando estas salas, tivemos no ciclo 12 o pior desempenho onde 85%
Outros dispositivos de prevenção e proteção contra incêndio são utilizados em Angra 2 além
do sistema de detecção de incêndio (CYE) para aumentar a confiabilidade na Operação da
Usina no que tange a Proteção Contra Incêndio, por exemplo:
- Sistema fixo de combate a incêndio SGD acionado automaticamente pelo sistema CYE,
remotamente pelo CXR, localmente pelo painel da área ou manualmente pelas válvulas de
abertura do diafragma das válvulas dilúvio;
- Sistema de hidrantes de água e espuma para atuação manual pela Brigada de Incêndio;
- Câmeras de monitoramento on line com monitores na Sala de Controle (2 câmeras por
cada JEB e 4 câmeras no SUMP);
- Proteção Passiva (portas e penetrações corta fogo);
- Manta intumescente nos cabos elétricos e de instrumentação das bombas do reator;
- Controles administrativos;
- Testes funcionais em todos os componentes durante as paradas para reabastecimento;
A tabela 3 estabelece uma comparação de Angra 2 com as Usinas Brokdorf (Alemanha) e
Goesgen (Suíça), considerando os sistemas de proteção contra incêndio nas Salas de
Grandes Equipamentos.
ACKNOWLEDGMENTS
REFERENCES