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Texto Base: Mt 7.

24-27;

Tema: Em que fundamento está alicerçado a sua vida?

1) Introdução
O texto em questão conclui o Sermão do Monte (Mt 5-7). É necessário entender que, a partir da análise da
progressão de ações de Jesus ao iniciar a sua prédica – ver, subir e assentar-se – fica subtendida seriedade das
palavras que haveriam de ser proferidas por Ele. Ao término do capítulo 7, é dito que muitos ficaram
admirados justamente pela autoridade de Jesus, que não ensinava tal qual os escribas e fariseus (Mt 7.28-29).
O tema central do Sermão do Monte é o Reino de Deus, bem como as características a respeito das
características apresentadas pelos cidadãos pertencentes a ele. Por fim, Jesus fala sobre o julgamento
vindouro que provará a autenticidade daqueles que, enquanto em vida, afirmaram fazer parte do Reino de
Deus.

2) Sobre o que excerto não trata (de acordo com uma interpretação literal):
A porção bíblica em questão (Mt 7.24-27) não trata das vicissitudes das vida – problemas familiares,
financeiros ou de ordem física ou de saúde. Mas fala, taxativamente, sobre o destino eterno dos seres
humanos. A seção que permeia o texto fala sobre dois caminhos eternos, um de salvação e outro de perdição
(Mt 7.13 – 14) e julgamento vindouro sobre os falsos profetas que viviam em iniquidade (Mt 7.15 – 23). Além
disso, nessa passagem Jesus prediz o destino de todos os que, à semelhança dos fariseus vivenciaram uma
espiritualidade hipócrita, a fim de que fossem louvados pelos homens, acabando por confiar em si mesmos e
em seus pretensos méritos e obras de justiça.

3) Passagem análoga do AT que comprova que o excerto fala de julgamento:


“14 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores, que dominais este povo que está em Jerusalém.
15Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio
do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos
escondemos.
16 Portanto assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra
preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.
17 E regrarei o juízo pela linha, e a justiça pelo prumo, e a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas
cobrirão o esconderijo.
18 E a vossa aliança com a morte se anulará; e o vosso acordo com o inferno não subsistirá; e, quando o dilúvio
do açoite passar, então sereis por ele pisados.” Is 28.14 – 18.

4) O paralelo com a geografia de Israel:


“O termo enchente, utilizado por algumas versões, significa, literalmente, rios. O clima da Palestina é como o
do sul da Califórnia, sob muitos aspectos. Os leitos dos rios ficam secos durante a maior parte do ano. Mas
quando as chuvas do inverno e da primavera chegam, surgem as inundações. Jesus retratou o ouvinte
descuidado como um homem que de forma insensata construiu a sua casa sobre a areia, e então a perdeu. As
casas na Palestina são em sua maioria construídas com pedras ou com tijolos secos ao sol. Quando as
tempestades dissolvem a argamassa, as paredes tendem a cair.” (Ralph Earl)

5) O significado das alegorias:


- A casa representa a vida.
- A chuva representa o julgamento.
“Apenas aqueles que construiu sobre o fundamento da obediência à palavra de Deus permanece, ou seja,
aquele que clama por arrependimento, que rejeita a salvação pelas obras e confia que a misericórdia de Deus
salva por sua misericórdia e provisão”. (John MaCarthur)

- Homem Insensato: Descreve a atitude daquele que ouviu a Palavra, mas não a praticou. Apenas
nominalmente confessou a fé, mas em eu íntimo permaneceu incrédulo. Também descreve o que confia nas
obras, rejeitado a graça salvadora de Deus.

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