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ESTÉTICA E COSMÉTICA

QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS


TURNO – NOTURNO 4ªFeira 18:30 – 21:10 F Lab (a definir)
Prática Experimento Data
1 Normas de segurança na manipulação de produtos químicos. 20/10
2 Elaboração de Relatório Técnico. 20/10
3 Reconhecimento de vidrarias de laboratório. 10/11
4 Destilação do vinho. 17/11
5 Extração de proteínas. 24/11

E X P E R I M E N T O N º 1
Normas de segurança na manipulação de produtos químicos.
OBJETIVOS:
• Entender as regras básicas de segurança num laboratório de química.
• Compreender a importância de usar os EPIs.
• Conhecer as principais vidrarias utilizadas em laboratório.
• Aprender a manipular as vidrarias utilizadas em laboratório.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
O trabalho de laboratório exige o máximo de concentração, atenção e responsabilidade. Para evitar
acidentes é fundamental que o(a) aluno(a) tenha consciência dos riscos inerentes às atividades de
laboratório. É preciso conhecer e aplicar uma série de regras básicas de segurança e, também, usar sempre
os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC).
NORMAS DE SEGURANÇA NUM LABORATÓRIO DE QUÍMICA:
1. Realizar apenas experimentos autorizados;
2. Usar sempre guarda-pó, luvas e óculos de segurança (EPI);
3. Usar sempre calçado fechado, isolante e antiderrapante;
4. Não fumar ou conduzir cigarro aceso no laboratório;
5. Manipular com cuidado todo e qualquer produto químico;
6. Evitar a inalação de vapores orgânicos;
7. Não aquecer sistemas fechados;
8. Pipetar usando pêra ou seringa;
9. Verificar com atenção os rótulos de reagentes e soluções;
10.Evitar o contato de substâncias químicas com a pele e a roupa;
11.Evitar o uso de lentes de contato enquanto estiver no laboratório;
12.Não manipular e nem consumir alimentos no laboratório;
13.Não manipular ou aquecer qualquer substância próxima ao rosto;
14.Utilizar a capela ao trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas ou inflamáveis;
15.Não usar solventes voláteis e inflamáveis na proximidade de chamas;
16.Localizar os extintores, verificar os tipos existentes e como devem ser usados;
17.Localizar o chuveiro de emergência, o lava-olhos e o conjunto de primeiros socorros;
18.Não usar solventes orgânicos para remover quaisquer substâncias sobre a pele;
19.Observar e dar o tratamento adequado aos rejeitos químicos (solventes, soluções, reagentes e
substâncias químicas);
20.Manter todos os frascos devidamente rotulados e fechados;
21.Abrir frascos o mais longe possível do rosto e evitar aspirar ar naquele momento;
22.Não aquecer tubos de ensaio com a extremidade aberta na direção de um colega ou na sua própria
direção;
23.Encarar todo produto químico como veneno em potencial até constatar sua inocuidade;
24.Informar-se sobre a toxicidade de substâncias a utilizar;
25.Evitar trabalhar sozinho.
INSTRUÇÕES PARA OPERAÇÃO DE CAPELAS:
1. Antes de iniciar qualquer procedimento ou processo na capela, ligar o sistema de exaustão;
2. Manter a janela da capela abaixada em cerca de 60% de sua área;
3. Evitar colocar o rosto dentro da capela;
4. Usar sempre os equipamentos de proteção para as mãos e os olhos;
5. Evitar ao máximo a aglomeração e/ou passagem de pessoas em frente da capela;

DOCENTE: CASSIAM ONOFYE


1º Semestre
ESTÉTICA E COSMÉTICA
QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

6. Instalar os equipamentos, aparelhagens de vidro e dispositivos que gerem gases ou vapores a mais
de 20 cm da face da capela;
7. Interromper o trabalho imediatamente se o sistema de exaustão falhar;
8. Não fazer da capela um depósito: limitar a quantidade de substâncias e reagentes no interior da
capela;
9. Não usar o gabinete sob a capela como depósito de reagentes;
10.Não utilizar a capela para trabalhos com ácido fluorídrico, ácido perclórico ou substâncias radiativas;
11.Manter ligado o sistema de exaustão, após a utilização da capela, por 15 minutos para limpeza total
dos efluentes. Este procedimento evita o retorno dos gases e vapores;
12.Observar as demais Normas de Segurança em Laboratório de Química.
Em caso de acidentes, de qualquer espécie, independente da gravidade, avisar ao professor e seguir
suas recomendações.
QUESTÕES:
1. O que são EPIs? Exemplos.
2. O que são EPCs? Exemplos.
3. O que é e para que serve a capela de exaustão?
4. O que é “símbolo de risco”?
5. Pesquise os símbolos risco citando sua classificação e precaução e dê exemplos.

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Elaboração de Relatório Técnico
OBJETIVO:
• Elaborar relatório técnico experimental das aulas anteriores.
QUESTÃO:
• Pesquisar os tópicos que devem constar em um relatório técnico e o conteúdo de cada tópico.

E X P E R I M E N T O N º 3
Reconhecimento de vidrarias.
OBJETIVOS:
• Conhecer as principais vidrarias utilizadas em laboratório.
• Aprender a manipular as vidrarias utilizadas em laboratório.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Chama-se “vidraria” uma grande variedade de utensílios de laboratório que tradicionalmente são feitos
de vidro. Estas são utilizadas em análises e experimentos, nos laboratório de química, farmácia ou biologia.
Atualmente alguns desses materiais estão sendo fabricados em plástico, por razões econômicas e de
segurança, principalmente em laboratórios acadêmicos destinados a aulas práticas, contudo o vidro ainda é
muito utilizado devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte.
Muitas peças de vidraria são produzidas em vidro borossilicato, por agregar à peça, a resistência ao choque
térmico e melhorar a resistência mecânica e aos químicos. Em algumas aplicações, como por exemplo no
armazenamento de produtos, é utilizado o vidro âmbar (escurecido) para armazenar reagentes sensíveis à
luz, minimizando os efeitos no seu conteúdo a essa exposição.
QUESTÕES:
1. Pesquise as vidrarias e utensílios utilizados em laboratório químico (figuras ou desenhos) com seus
nomes e finalidade:
Almofariz ou Gral, Ampola de Bromo, Balão de Fundo Chato, Balão de Fundo Redondo, Balão
Volumétrico, Becker, Bico de Bunsen, Bureta, Cadinho, Cápsula de Porcelana, Condensador, Dessecador,
Erlenmeyer, Funil de Bromo, Funil de Buchner, Funil de Decantação, Funil de Haste Longa, Funil de
Separação, Kitassato, Pipeta Graduada, Pipeta Volumétrica, Pistilo, Proveta ou Cilindro Graduado, Tubo de
Ensaio, Vidro de Relógio.

DOCENTE: CASSIAM ONOFYE


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QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

OUTROS MATERIAIS
Anel ou Argola, Balança Digital, Bico de Bünsen, Estante para tubo de ensaio, Estufa, Garra de
Condensador, Mantas e Chapas de Aquecimento, Mufla, Pinça de Madeira, Pinça Metálica, Pisseta ou
Frasco Lavador, Suporte Universal, Tela de Amianto, Tripé.

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Destilação do vinho
OBJETIVOS:
• Compreender a técnica de destilação simples;
• Identificar o equipamento básico empregado nesta técnica;
• Determinar a natureza do sistema que pode ser purificado empregando-se esta técnica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Separar o puro do impuro. Para os Alquimistas, esta era a finalidade da técnica de destilação. E continua
sendo, até hoje. Destilação é um dos processos mais comuns nas indústrias químicas − desde as indústrias
farmacêuticas aos pólos petroquímicos.
Destilação é a técnica de separação mais importante e mais utilizada para a purificação de líquidos.
Quatro são os processos fundamentais de destilação:
• Destilação simples;
• Destilação fracionada;
• Destilação por arraste a vapor;
• Destilação a vácuo.

Figura 1. Aparelhagem para destilação simples.

SEQÜENCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS:


1. Montar a aparelhagem conforme a Figura 1;
2. Adicionar 200 mL de vinho no balão;
3. Colocar pedrinhas de ebulição no balão;
4. Iniciar o aquecimento vagarosamente até que o sistema entre em ebulição;
5. Proceder a destilação simples durante 40 minutos;
6. Recolher frações do destilado.
QUESTÕES:
2. Quais são os tipos de destilação?
3. Para que serve e quando se aplica cada tipo?
4. O termômetro adaptado no aparelho de destilação informa a temperatura de qual fase: da líquida ou
do vapor?
5. Quando se destila vinho, quais componentes são destilados e quais ficam no resíduo, por quê?

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Extração de proteínas
OBJETIVO:
• Observar as condições operacionais da extração de proteínas.

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QUÍMICA ORGÂNICA E BIOQUÍMICA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
As Proteínas são compostos orgânicos de estrutura complexa e massa molecular elevada (de 5.000 a
1.000.000 ou mais unidades de massa atômica), sintetizadas pelos organismos vivos através da
condensação de um grande número de moléculas de alfa-aminoácidos, através de ligações denominadas
ligações peptídicas.
São as biomoléculas mais abundantes, possuindo inúmeras funções, dentre elas a indispensável
função catalisadora exercida pelas enzimas, sem a qual não seria possível a maioria das reações celulares.
Uma outra função da proteína é a estrutural ou plástica que consiste em participar dos tecidos dando-lhes
rigidez, consistência e elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno (constituínte das cartilagens), actina
e miosina (presentes na formação das fibras musculares), queratina (principal proteína do cabelo e das
unhas), fibrinogênio (presente no sangue), albumina (encontrada em ovos) e outras.
A desnaturação ocorre quando a proteína perde sua estrutura secundária e/ou terciária, ou seja, o
arranjo tridimensional da cadeia polipeptídica é rompido, fazendo com que, quase sempre, a proteína perca
sua atividade biológica característica. Quando as proteínas sofrem desnaturação não ocorre rompimento de
ligações covalentes do esqueleto da cadeia polipeptídica, preservando a seqüência de aminoácidos
características da proteína. Os fatores que causam a desnaturação, são:
• Aumento de temperatura (cada proteína suporta um certo calor, se isso é ultrapassado ela
desnatura);
• Extremos de pH;
• Solventes orgânicos miscíveis com a água (etanol e acetona);
• Solutos (uréia);
• Exposição da proteína a detergentes;
• Agitação vigorosa da solução protéica até formação abundante de espuma.

SEQÜENCIA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS:


1. Colocar em um tubo de ensaio 5 mL de leite e algumas gotas de ácido acético;
2. Fechar o tubo com o polegar, agitar fortemente e deixar em repouso até separação da proteína do
leite; filtrar e observar.
3. Repetir o procedimento anterior aquecendo na chama após a agitação.
4. Colocar num tubo 2 mL de solução aquosa de clara de ovo (proteína) e um pouco de água e
observar; aquecer o tubo e observar o ocorrido.
5. Anotar suas observações.
QUESTÕES:
1. Por que as proteínas são necessárias para as células vivas?
2. Apresente as estruturas químicas dos aminoácidos: glicina, alanina, cisteína, ácido glutâmico,
fenilalanina, tirosina e triptofano.
3. Explique o mecanismo da desnaturação das proteínas provocado pelo calor.
BIBLIOGRAFIA:
1. Apresentação dos equipamentos de laboratório: Disponível em:
<http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm> Acesso em: 07/07/2006.
2. Ferreira, E. C.; Montes, R. Química Nova na Escola, 1999, 10, 50-51.
3. McMURRY, John. Química Orgânica – Combo. 6 ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
4. Oddone, GC., Vieira, L. O. e Paiva, A. D., “Guia de prevenção de acidentes em laboratório”. Rio de
Janeiro, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo A. M. de Mello – Divisão de química,
1980.
5. Pró Química – ABIQUIM, “Manual para atendimento de emergências com produtos perigosos”, São
Paulo, 1994.
6. RUSSEL. B. J. Química Geral. Vol. 1. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.
7. SOLOMONS, Graham; FRYHLE, Craig. Química Orgânica. Vol. 1. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2004.
Laboratório de química é um lugar onde se manipula com produtos químicos. Esta manipulação deve ser
feita com bastante cuidado, pois é um trabalho sério e que requer sempre uma atenção muito especial.

A SEGURANÇA INDIVIDUAL É UMA CONQUISTA COLETIVA

DOCENTE: CASSIAM ONOFYE


1º Semestre

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