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analisando “Lira Itabirana”, Carlos Drummond de Andrade

Ao ler o poema podemos ver que apesar d’ele ter sido escrito em 1984
faz referência a um tema muito atual (catástrofes causadas pelas barragens da
Vale). Esse poema deixa ainda mais claro que desde 1984 a chance de um
desastre acontecer já era eminente para quem convivia diariamente com essas
mineradoras (como Carlos Drummond, que nasceu em Itabira) que na época
(continua hoje em dia) estavam destruindo Minas Gerais atrás de ferro. E apesar
de toda exploração pelas mineradoras existe uma cadeia de dividas
internas/externas.

1º estrofe: O rio é doce: Traz alegria para as pessoas, e uma /fonte de


sustento para muitas famílias, habitat natural de muitas espécies e é um lugar
onde encontramos um recurso básico para a vida, a agua.

A Vale amarga: Por onde passa leva destruição, caos e desespero. A vale
é a maior produtora de minério de ferro do mundo e não mede esforços para
destruir regiões inteiras, mudar a vida de uma sociedade e não se preocupa com
as possíveis causa dessas ações, tudo isso para extrair o máximo de ferro
possível.

E como em toda grande empresa o lucro sempre é o foco principal, se


eles puderem economizar em algum lugar (colocar uma carga mais pesada do
que deveria em um caminhão ou trem, sobrecarregar uma barragem) eles vão
colocar a vida de pessoas em risco para ter menos gastos e assim lucrar mais.

2º estrofe: o termo ais significa: Associação Internacional de Sociologia,


vinculada a UNESCO que na área de ciência e tecnologia, promove pesquisas
para orientar a exploração dos recursos naturais, além de criar programas para
proteção dos patrimônios culturais e naturais além do desenvolvimento dos
meios de comunicação. Ou seja na teoria “tudo é lindo de se ver” mas na
pratica....

3º estrofe: Uma empresa como a Vale possui lucros absurdos, então como
ela tem dívidas? Pode ser porque ela pega empréstimos milionários com juros
altíssimos, mas na minha visão essa dívida vai além de dinheiro se trata de uma
questão cultural e social porque os traumas que a vale deixou, deixa e vai deixar
é uma coisa imensurável e que o dinheiro não paga então ela é eterna.

4º estrofe: Será que a balança está favorável? A Vale mata 300 pessoas
mas lucra bilhões de reais. Será que “vale” a pena perder vidas por dinheiro?
analisando: “Na luta de classes”, Paulo Leminski

Em uma luta cada um usa as armas que tem, e todos os tipos de armas
são usados para ferir, no caso do poema as pedras: podem abrir feridas pois são
duras e afiadas. Noites: nos lembra escuridão e solidão, é uma parte do dia onde
ficamos vulneráveis pois normalmente estamos dormindo e não conseguimos
nos defender, também é quando choramos e pensamos pois estamos sozinhos.
Poemas: algumas vezes as palavras consolam, mas também podem ser usadas
para ferir usando palavras que não fazem bem para outras pessoas.

Então em uma luta cada um vai defender seu lado seja ele bom ou ruim e
não vai se preocupar com as outras pessoas.

Lutar não significa apenas pegar em armas de “fogo” pois sempre que
você vai contra alguma coisa você está lutando e nem sempre usando armas
físicas.

Apesar do poema ser bem prevê ele usa palavras muito fortes e faz
relação com a história e política da época (1983)

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