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Câmpus de Presidente Prudente

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO Nª 1

DOCENTE: NERI ALVES


DISCENTE: JOYCE C. LIMA
LUCAS REGO PELOSI

PRESIDENTE PRUDENTE, 2019.


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INTRODUÇÃO

O físico inglês Robert Hooke (1635 – 1703), demonstrou que materiais que
possuem propriedades elásticas possuem também uma força restauradora, a qual se
relaciona com as forças aplicadas a esses materiais elásticos. É possível observar em um
sistema de massa e mola a interação entre a força aplicada e a resposta que sistema
devolve a essa mesma força, logo uma força de restauração. [2]
Matematicamente Hooke denotou essa força restauradora com K, uma constante
única para cada tipo de material, assim tem - se:
F = - K.x
Onde
F = Força elástica.
K = Constante elástica.
X = compressão ou elongação da mola.
No sistema internacional de medidas, F em é dado em Newton, X em metros e K
Newton por metros. [1]
Chamamos K de força restauradora devido seu sentido ser diferente da força
aplicada. Nota – se que seu módulo varia de acordo com as propriedades das molas,
podendo ela ser mais rígida ou mais flexível. Essas propriedades são indiretamente
observadas no tipo de deformação causada ao aplicar uma força.
Podemos apontar dois tipos de deformação: deformação permanente, que ocorre
quando estica-se o objeto e ele não retorna a sua forma inicial; e deformação
temporária, que ocorre quando se aplica uma força e, ao cessar essa força, o objeto
retorna à sua forma inicial. [1]
As experiências práticas do dia-a-dia nos confirmam que as molas helicoidais se
distendem e se comprimem quando sujeitas à ação de forças externas. É evidente que
cada mola poderá suportar até certa intensidade de força deformante. Para valores acima
deste limite a mola sofrerá uma deformação permanente. [1]
Uma aplicação prática para comprovar a Lei de Hooke consiste em verificar
como uma mola “ideal” reage a diferentes valores de força.
Assim propomos apresentar um estudo baseado em uma montagem real que
descreve a Lei de Hooke, e através dos dados experimentais obtidos, apresentar um
gráfico linear que ilustrará o comportamento da constante elástica do sistema massa e
mola.
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OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é verificar a lei de Hooke e fazer a determinação da


constante elástica de uma mola helicoidal num sistema de uma mola, duas molas em
série e duas molas em paralelo.

MONTAGEM EXPERIMENTAL

MATERIAS
Os materiais utilizados foram :
(a) 2 Mola helicoidal
(b) Suporte vertical Arete Cidepe.
(c) Conjunto de 3 massa de 50 g
(d) Gancho
(e) Escala milímetrada

Figura 1 Suporte Vertical Arete Cidepe


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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

SISTEMA COM UMA MOLA HELICOIDAL

Montou-se o experimento conforme a figura 1, utilizando o suporte vertical


(Conjunto Mecânica Arete EQ005/Cidepe), no qual pendurou-se a mola, deixando a
outra extremidade livre para colocar o gancho com os pesos.
Fez-se primeiro a leitura na escala para identificar o ponto X0 antes de
acrescentar os pesos à mola (conforme figura 2). Em seguida colocou- se uma massa de
0,05 Kg no gancho. Observou - se que a atuação da força peso gerou um deslocamento
da posição X0 para X1 e anotou-se o valor de X1. .
Em seguida retirou-se a massa e notou que a mola voltou a seu estado inicial.
Acrescentou-se novas massas de 0,10 Kg , 0,15 Kg e 0,20 Kg, aumentando a força peso
atuando no sistema.
Notou-se que o valor da constante elástica para cada situação com massa
diferente é o valor da força peso pela deformação x.
F
Logo K = X

𝑋0

𝑋1

Figura 2 Sistema Massa e Mola


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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com os resultados obtidos durante a pratica experimental elaborou-se a tabela 1,


tabela 2 e a tabela 3 e com os dados foram criado os gráfico no software Oringin
Para a construção da tabela e do gráfico foram feitos os seguintes cálculos.

Figura 3 Diagrama de força no sistema massa e mola simples

Temos que o somatório de forças no eixo x é igual a zero, e para o eixo y temos:
∑ ⃗⃗⃗
𝐹𝑦 = 𝑚. 𝑎 , 𝑎 = 0 ⇒ ∑ 𝑓 = 0 ⇒ 𝑃 − 𝐹 = 0 ⇒ 𝑃 = 𝐹 ⇒ 𝑀𝑔 = −𝑘𝑥
𝑴𝒈
−𝒌 = 𝒙

Tabela 1 – Resultados obtidos experimentalmente com um mola


Nº de Medição F(Newton) X= elongação(m) K(constante)
1 0,00 0,00 -
2 0,50 0,04 13,1
3 1,00 0,08 13,3
4 1,50 0,11 13,3
5 2,00 0,15 13,3
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Figura 4

Nota-se que o gráfico forma uma reta, confirmando que a constante k é igual em
uma mesma mola para diferentes massas. É possível calcular o valor de k por meio da
inclinação da reta; utilizando o último ponto, situado na reta, temos que:

𝒄𝒐 2𝑁 𝑵
k = tgθ ⇒ 𝑘 = 𝒄𝒂 ⇒ 𝑘 = ⇒ 𝒌 = 𝟏𝟑, 𝟑𝟒
0,15 𝑚 𝒎

SISTEMA PARA MOLA EM PARALELO

Para o sistema de molas paralelas o procedimento experimental decorreu da


mesma forma que o primeiro. Usando o mesmo suporte, as molas foram colocadas lado
a lado e o peso foi ligado às duas molas simultaneamente.
Na associação em paralelo a força F aplicada às duas molas é dividida entre elas
e o alongamento das duas é igual, logo para essa situação a constante elástica será dada
pela relação matemática a seguir.

Figura 5 Sistema massa e mola em paralelo


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∑ 𝑓 = 𝑚. 𝑎 ⇒ ∑ 𝑓 = 0 ⇒ 𝑃 − 𝐹 = 0 ⇒ 𝑃 = 𝐹

𝐹 = 𝐹𝑚1 + 𝐹𝑚2 ⇒ 𝐾1 . 𝑥 + 𝐾2 . 𝑥

𝐾𝑅 . 𝑥 = 𝐾1 . 𝑥 + 𝐾2 . 𝑥

𝐾𝑅 = 𝐾1 + 𝐾2

𝐾𝑅 = 2𝐾

No caso de molas em paralelo notou-se que a constante elástica


resultante será o dobro da constate de cada mola, que empiricamente se tornam iguais
por estarem acopladas uma à outra [4]
Com os dados obtidos experimentalmente foram criados uma tabela e um
gráfico dispostos a seguir.

Tabela 2 - Resultados obtidos experimentalmente com molas paralelas.


Nº de Medição F(Newton) X= elongação(m) K(constante)
1 0,00 0,000 -
2 0,50 0,018 25,5
3 1,00 0,039 25,1
4 1,50 0,056 26,2
5 2,00 0,078 25,3
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É possível perceber semelhanças entre as figuras 4 e 6, mostrando que ambos os


gráficos seguem o mesmo padrão. Ao calcular a constante resultante da associação entre
N
duas molas por meio da inclinação da reta chegamos ao valor de k, sendo k ≈ 26,5 m,

aproximadamente o dobro do valor da constante de uma mola sozinha, calculado


anteriormente.

SISTEMA MOLAS EM SERIE


A montagem do sistema de molas em serie foi feita conforme a figura 7, onde
pode-se observar que o deslocamento das duas molas associadas é igual. Assim temos
um sistema massa-mola em série. Podemos observar que a força é distribuída
igualmente no sistema, logo F1=F2=FR.

Figura 6 Representação de molas em série

O deslocamento total do bloco é a soma dos deslocamentos de cada mola;


XR = X1+X2 . Através da Lei de Hooke temos :
F F F
X1 = K1 , X2 = K 2 e XR = Kr
1 2 r

𝐹𝑅 𝐹1 𝐹2 𝐹𝑅 𝐹2
= + = +
𝐾𝑅 𝐾1 𝐾2 𝐾1 𝐾2

Como as constantes elásticas são positivas, a condição é satisfeita, logo a


constante elástica resultante em série será sempre menor que a constante das molas
separadas, ou seja, ao associarmos duas molas em série, obtemos a mola equivalente
mais deformável. [4]
Com isso notamos que quando estudamos molas, sejam individuais, em paralelo
ou em série, temos diferentes valores para k (constante elástica), no entanto em todos os
casos a lei de Hooke é validada, pois a o valor de k sempre depende da variação da
força pela deformação.
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Tabela 3 - Resultados obtidos experimentalmente com molas paralelas.


Nº de Medição F(Newton) X=X1+ X2 K(constante) N
elongação(m)
1 0,00 0,00 -
2 0,50 0,08 6,13
3 1,00 0,15 6,54
4 1,50 0,22 6,68
5 2,00 0,27 6,53

Figura 8

Assim como nas figuras 4 e 6, é possível calcular o valor de k por meio


𝑵
da inclinação da reta. O valor de k encontrado foi k ≈ 6,41 , que é aproximadamente a
𝒎

metade do valor de k obtido ao examinar uma mola sozinha.

CONCLUSÃO
De acordo com os dados obtidos experimentalmente podemos afirmar que existe
uma relação linear entre a massa disposta e o deslocamento da mola, como diz a Lei de
Hooke. Também podemos afirmar que a constante K de um sistema de molas
associadas em série é sempre menor do que a das molas que o formam, assim como a
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constante K de um sistema de molas associadas em paralelo é sempre maior do que a


das molas que o formam.

BIOGRAFIAS

[1] Torres, Carlos Magno A. Física – Ciencias Tecnologicas, Vol.1 2Ed. 2010.
[2] https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm
[3] YOUNG, Hugh D. et al. Sears e Zemansky física I: mecânica. Pearson
Addison Wesley, 2003.
[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas

FONTE DAS FIGURAS


Figura 1 https://www.cidepe.com.br/index.php/br/404 ( acessado em 31 de
março de 2019)
Figura 2 https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm ( acessado
em 31 de março de 2019)
Figura 3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas (
acessado em 31 de março de 2019)
Figura 4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas (
acessado em 31 de março de 2019)
Figura 5 https://pt.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_de_molas(
acessado em 31 de março de 2019)

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