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o arcadismo e a fábula de adão e eva....

Haroldo de campos
CAMPOS, Haroldo. O sequestro do barroco na formação
da literatura brasileira – o caso Gregório de Mattos.
Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989.

. p. 7, 8, 9 – o problema da origem na literatura brasileira,


o logocentrismo – diálogo com Jacques Derrida, de
Gramatologia
p. 10, 11 – Gregório de Mattos, o poeta da tradição viva,
anterior à modernidade, subsumido pela formação
metafísica. Tradição viva porque não substancialista –
porque responde ao argumento de Rancière de que a
literatura não tem origem, isto é, não tem pastor nem
pai, sem logocentrismo, sem fonocentrismo, sem
ontocentrismo.
p. 12, 13, 14, 15 – a visão substancialista de Antonio de
Candido, que respondeu a um ideal metafísico de
edificação nacional e a questão do espírito do Ocidente (
logocentrismo) e as duas séries metafóricas que estão na
base dessa construção substancialista, a saber: uma
animista – o espírito europeu -; outra organicista. A
primeira, ontológica, a auscultação da voz do ser; a
segunda, ligada a um pressuposto evolutivo-biológico, a
operar, sempre com um dinamismo teleológico, lastreada
em um classicismo nacional – a questão do ethos clássico.
E do ritornelo clássico.
. p. 16, 17a posição disfórica de Antonio Candido,
segundo Haroldo de Campos, como resultado de uma
concepção de literatura como Belas Letras, p. 14, 15
18, 19, 20, O privilégio da função referencial e da função
emotiva ( sistema, segundo Candido: produtor, receptor e
transmissão). Campos dialoga com Roman Jakobson,
Linguisticsandpoetcs, para contestar uma concepção de
literatura ancorada no função emotiva e referencial, em
desprezo pela função poética.
p. 20-21 – autor-obra-público – o sistema. O esquema de
Jakobson, p. 20.
21, 22 – o esquema de Jakobson e as funções de
linguagem – se centrada no remetente ( tradição liberal),
função emotiva; se no referente, função referencial, p. 23
e 24,
24. o modelo de função emotiva-referencial de Candido
se inscreve em uma modelo transitivo-integradora, ou
bitransitivo, p. 24 se na linguagem...
p. 25 . a função conativa em Candido é chamada de
função conscientizadora...
p. 26, prevalece em Candido a função transitivo-
integradora ( as veleidades mais profundas de um
indivíduo), em detrimento da função poética.
P28 (uma literatura ancorada no eu-lírico, de tipo
romântica, com aspirações classicizantes – o espírito). a
consequência da função transitivo-integradora é a
generalização do modelo romântico, como o lugar da
literatura – inscrevendo-se aí a referência na tradição
liberal ou função emotiva – a perspectiva romântico-
missionária, p. 30
p. 32. LITERATURA ONTOLÓGICO-NACIONALISTA QUE
CONTEMPLA UM MODELO DE INTEGRAÇÃO
COMUNICATIVA,P. 32. Chamado, na página 36, de
evolutivo-linear-integrativa, como suporte do espírito
europeu.
P. 32. O EFEITO SEMIÓLÓGICO – PARA HAROLDO DE
CAMPOS, O SEQUESTRO DO BARROCO DERIVA, COMO
CONSEQUÊNCIA PREVISÍVEI. DO CORTE EPISTEMOLÓGICO
LOGOCÊNTRICO REALIZADO POR CANDIDO, AO OPRTAR
POR UMA ONTOLOGIA NACIONALISTA, ARCÁDICO-
ROMÂNTICA.
.P. 33, 35.. O BARROCO FOI SEQUESTRADO PORQUE
DEVÉM DE OUTRO MODELO – O DA FUNÇÃO POÉtICA E
METALINGUÍSTICA DA LINGUAGEM, COM SUA
LUDICIZAÇÃO ABSOLUTA, P. 33, 34
BARROCO E MODERNIDADE, O POEMA PRIMER SUEÑO
DE SOR JUANA E O COUP DE DÉ DE MALLARMÉ, P. 34.
P. 35. a visão estereotipada do realismo, de HAROLDO DE
CAMPOS, AO CONCEBÊ-LO COMO CLASSICIZANTE, UMA
DERIVA DO ROMANTISMO CLASSICIZANTE. FALTA VIÉS
POLITICO EM HAROLDO DE CAMPOS, LUTA DE CLASSES,
UMA FUNÇÃO POÉTICA-METALINGUÍSTICA QUE NÃO
ABANDONE A FUNÇÃO REFERENCIAL, realismo: ‘ purgado
da indisciplina ( do romantismo) e de suas fixações
localistas”.
p. 36, a eliminação de Sousândrade em função dessa
escolha romântico-ONTOLÓLICA QUE NÃO CONTEMPLA
AS RUPTURAS E AS DISSONÂNCIAS. PENSAR ESSA
QUESTÃO SOB O PONTO DE VISTA DO REGIME ESTÉTICO
DA ARTE.
P. 28, 29.JAUSS, HISTÓRIA DAS LITERATURAS NACIONAIS
– DO ROMANTISMO, O EU-LÍRICO, PARA O CLASSICISMO
NACIONAL, A PARTIR DO PASTOR DE OVELHAS, O
ARCÁDICO.
p. 36, a eli

As funções de linguagem
1. Função emotiva, voltada para o emissor
2. Função referencial, voltada para a realidade ou o
contexto
3. Função fática, voltada para o contato
4. Função conativa, voltada para o receptor, também
chamada função de apelo ou publicitária.
5. Função metalinguística, centrada no fator código
6. Função poética, referendada na própria mensagem...

Por uma história constelar....contemplar a função


diferencial da obra, sua função transgressora... p.61.
p. 64.. nossa literatura não teve infância... Nossa
literatura, articulando-se com o Barroco, não teve
infância ( in-fans, o que não fala). Não teve origem
“simples”. Nunca foi in-forme. Já “nasceu” adulta,
formada, no plano dos valores estéticos, falando o códio
mais elaborado da época. Nele, no movimento de seus
“signos em rotação”, inscreveu-se, desde logo,
singularizando-se como diferença. (HAROLDO, 1989,
p.64).

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