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Índice

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 2
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL .................................................................. 3
COMO ESTIMULAR A CRIATIVIDADE NO TRABALHO .......................................................... 3
ESSÊNCIA DA CRIATIVIDADE ..................................................................................................... 5
EMPRESA CRIATIVA E INOVADORA .......................................................................................... 6
CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 9
INTRODUÇÃO
A criatividade está relacionada com os processos de pensamento que se associam com a
imaginação, a invenção, a intuição, a inspiração, a iluminação e a originalidade. Embora seja
muitas vezes considerada sinônimo de inovação, observa-se que este último termo tem sido
mais utilizado no contexto das organizações, enquanto o termo criatividade tem sido usado
para falar de indivíduos e grupos de indivíduos. Dessa forma, a criatividade do indivíduo tem
sido considerada o factor fundamental para a geração da inovação, de interesse da
organização, constituindo a primeira, o componente ideacional da inovação, enquanto esta
englobaria a concretização e a aplicação das novas ideias.

Diferenciam-se criatividade e inovação: a primeira é geração de ideias (por meio de


conceitos, teorias e processos que se apresentam ao longo da história) e a segunda é prática,
fazer, implementar as ideias geradas pela criatividade. O estudo de ambas recebe
contribuições de diversas áreas do saber, como a filosofia, psicologia, sociologia e
administração.

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CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
Criatividade e Inovação são fundamentais no ambiente empresarial, pois contribuem para o
crescimento e a implementação de mudanças. Devido à concorrência mercadológica e ao
aumento das tecnologias, as pessoas e seus conhecimentos passaram a ser o maior bem de
uma companhia. É usando suas habilidades inovadoras que um profissional pode contribuir
com melhorias de processos e geração de produtos ou serviços diferentes, dando a empresa
maiores condições de competitividade.

Muitas empresas já perceberam a importância de valorizar e incentivar a criatividade dos


colaboradores, pois é crescente a demanda por produtos inovadores e serviços diferenciados,
ocasionando a necessidade de soluções criativas. Saber usar a imaginação para procurar
ideias inéditas requer motivação, autonomia e incentivo, além de trazer excelente retorno
para o profissional e para a empresa.

O desenvolvimento criativo pede mente livre de conceitos pré-concebidos, requer emoção e


também o uso do raciocínio lógico ambos na dose adequada. Para atingir resultados
precisamos deixar a inovação e a criatividade agir com a mente leve, desse modo é possível
que as ideias surjam. Em seguida usamos a razão para planejar a implementação da nova
criação.

COMO ESTIMULAR A CRIATIVIDADE NO TRABALHO?


O segredo para incentivar a criatividade e a inovação no ambiente organizacional é favorecer
o exercício criativo em grupo, assim pode-se extrair o melhor da equipe. São algumas formas
de incentivo:

 Pelo menos uma vez por semana ou por mês solicite que cada membro da sua equipe
melhore um ponto específico de suas atividades, para isso é preciso escolher um tema
como, por exemplo, “atendimento diferenciado” ou “administração do tempo”. No
final deste dia ou no máximo na manhã seguinte reúna todos para saber o que
melhoraram e como fizeram;
 Promova reuniões periódicas de brainstorming, escolhendo e divulgando previamente
o tema e durante o processo tome nota de todas as ideias e sugestões que os

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colaboradores derem, ainda que pareçam sem importância. A sugestão é que o tema
seja sobre dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, assim é possível encontrar soluções
inovadoras para superar os problemas;
 Crie um ambiente dentro da empresa, o interessante é que seja uma sala, onde os
colaboradores possam ir para pensar, para usar a imaginação criativa . Faça uma
decoração divertida com mensagens motivadoras, distribua livros e vídeos que
possam estimular a inovação ;
 Solicite a sua equipe que escolha e mantenha em suas mesas algo que represente
inovação e criatividade no trabalho. Cada um deve usar a imaginação para escolher
esses objetos;
 Promova um concurso de ideias onde cada um deve trazer uma sugestão idiota, depois
faça uma votação e recompense a ideia mais estúpida. É muito divertido e no final do
processo pode ser possível ver que algumas ideias são bem interessantes;
 É importante agradecer a cada ideia apresentada, pois assim é possível manter uma
corrente de entusiasmo e criatividade, promovendo a inovação e um olhar voltado
para o motivador!

A Criatividade e a Inovação traduzem-se na exploração bem-sucedida de novas idéias,


essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Um país, uma empresa
ou qualquer outra organização que almeje manter-se à frente de seus competidores, precisará
de sistemas inovadores e criativos. A Inovação bem-sucedida requer bom gerenciamento,
finanças apropriadas, perícias e, acima de tudo, um clima organizacional estimulante, que
possibilite criar vantagens; e não se trata apenas de inovações científicas ou criação de
demandas inteiramente novas, com foco total nos clientes e consumidores potenciais, mas
em tudo: como se executa os serviços, como vende, como posiciona o produto no mercado,
etc., A Inovação pode ser a diferença entre a sobrevivência e a morte. Atualmente, as
organizações incapazes de se redescobrirem e/ou de se reinventarem continuamente (em
termos de novos produtos/serviços), a partir da adoção de uma consciência inovadora, irão
provavelmente desaparecer. Em face das organizações empresariais terem o desafio de
enfrentar, nos dias de hoje, um dos ambientes mais hostis e competitivos jamais vistos,
ressalto que as atitudes, os valores e as percepções devem mudar para poder se adaptarem a
nova ordem econômica mundial. Essas mudanças devem ocorrer dentro de um clima

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organizacional favorável ao aprendizado, com contatos amigáveis, descontraídos, e com os
quais as informações possam circular sem restrição, onde as ideias não devem ser
“sufocadas”, sobretudo em seu nascedouro. Nesse contexto, enfocarei a Criatividade como a
geração de novas ideias, e a Inovação como a materialização dessas ideias.

ESSÊNCIA DA CRIATIVIDADE
A Criatividade e a Inovação são, atualmente, os elementos básicos da cultura organizacional
que mais ganharam relevância na nossa era (Era da Informação), mais precisamente a partir
de 1991. Permitiram às empresas e países não só uma nova dimensão de desempenho, mas
também “enxergar o presente pelo olhar do futuro”.

A cultura organizacional sofreu forte impacto do mundo exterior e passou a privilegiar a


mudança e a inovação, voltadas para o futuro e para o destino das organizações. As mudanças
passaram a ser rápidas e velozes, sem a continuidade com o passado, trazendo um contexto
ambiental de turbulências e imprevisibilidades. Nessa contextura surgiu a Gestão de Pessoas
como um imperativo macro estratégico. As pessoas passaram a ser vistas não mais como
recursos organizacionais que precisam ser passivamente administrados, mas como seres
inteligentes e proactivos, capazes de desenvolver responsabilidades, iniciativas, criatividade,
dotadas de habilidades e de conhecimentos, que ajudam a administrar os demais recursos
organizacionais inertes e sem vida própria ; essa é a nova concepção do mundo globalizado.
A “massa cinzenta” humana é a riqueza do hoje e do amanhã. É a “moeda” do presente e do
futuro; um autêntico capital intelectual e o recurso mais importante de uma organização, que
não pode e nem deve ser tratado como um mero recurso organizacional. Devemos encará-lo
como o maior responsável pela eliminação dos processos entrópicos , decorrente da
subsistência de antigos paradigmas organizacionais que precisam ser rapidamente
“descongelados” e substituídos inteiramente por uma visão mais dinâmica e voltada para a

aprendizagem, para a mudança e para o futuro. Esse “descongelamento” tem início com o

estímulo à motivação dos funcionários/colaboradores, e a participação de todos que


compõem a organização no processo de modernização, gerando um clima de absoluta
confiança e de otimismo; é nesse clima que se desenvolve, naturalmente, a Criatividade, que
irá contribuir para a geração de novas ideias, conduzindo a organização na aplicação prática
dessas novas ideias, ocorrendo, por consequência, a Inovação, responsável direta pelo
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surgimento de novos produtos, serviços e tecnologias. Por conseguinte, percebe-se que a
Criatividade está sempre por trás de todo o processo de Inovação, corporificando o
pensamento estratégico de todas as pessoas que compõem a organização. Cada pessoa é o
centro gerador de desenvolvimento de si mesma e da coletividade a que pertence. Para tanto,
é necessário que haja ambientes propícios a esse desenvolvimento e que todos os direitos
sejam respeitados e garantidos.

EMPRESA CRIATIVA E INOVADORA


Sabemos que o êxito de uma empresa depende da força de sua cultura e da clareza de seus
objetivos, os quais quando empregados de forma combinada, convertem-se em forças
poderosas de renovação em todos os níveis da empresa, e não simplesmente de uns pouco.
Isso concorre para maximizar os lucros e aumentar a produtividade; assegura a sua
sustentabilidade, a sua competitividade e a satisfação de todos que integram a organização;
estabelece “consciência inovadora”,

cuja principal tática é identificar as necessidades e os problemas do mercado (principalmente


em tempos de crise) e transformá-los em produtos/serviços, que efetivamente representem
soluções para o consumidor, principalmente os consumidores mais exigentes.

Como podemos identificar quando uma empresa não é criativa e nem inovadora? Quando
houver comportamento ou clima organizacional disfuncional que actue “contra o despertar
da criatividade humana”. Essas organizações têm estilo gerencial contraproducente,
conservador, temeroso e burocratizado, e são despidas de quaisquer regras, programas ou
estruturas de Criatividade. As empresas Criativas e Inovadoras, ao contrário, são aquelas que
reconhecem que sua pujança depende da Criatividade, da performance e da excelência dos
homens que a compõem. Nesse sentido, introduzem programas e estruturas de Criatividade,
sensibilização, empowerment, benchmarking, brainstorming, downsizing, endomarketing,
housekeeping, mentoring, reengenharia, workshop, equipes autogeridas, etc, com o fito de
guindar a Inovação, à condição de protagonista do crescimento; assumem naturalmente
“altos” e “baixos” (vicissitudes) decorrentes dos processos de Inovação; procuram eliminar
atitudes gerenciais contraproducentes que bloqueiam a criatividade humana.

Os programas de Criatividade visam, portanto, tornar as pessoas e as empresas mais criativas.


Ao nível do indivíduo, esses programas fazem com que os participantes da organização
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tenham “mentes mais aberta” para assimilação de novos conceitos e ideias, além de lhes
proporcionar mais originalidade, satisfação no trabalho, independência e maior
comprometimento com a organização. Ao nível da organização, verifica-se ampla abertura
dos canais de comunicação interna e externamente; sistemas de sugestões e emprego de
técnicas grupais; maior utilização de equipes; aceitação de erros; normas para assumir riscos;
cultura descontraída, pouco rígida e com liberdade para discutir ideias; atribuições de
responsabilidades periféricas; sistemas de recompensas e/ou remuneração diferenciados,
objetivando estimular a Inovação de maneira continua e permanente. A implementação
dessas práticas é fundamental para promover a Criatividade e a Inovação organizacional em
sua plenitude.

A mais importante das políticas de uma empresa que quer inovar é investir e apostar em seu
pessoal. Hoje, o ponto crucial não é criar, simplesmente, uma cultura de conhecimento, mas
uma cultura de aprendizado que vai gerar conhecimento. Não se trata apenas de a empresa
desenvolver sua principal riqueza (a inteligência). No mundo do trabalho de hoje o
aprendizado é uma das “moedas de remuneração dos bons profissionais”. A essência do novo
contrato nas empresas – além do pagamento de salário – é uma troca: iniciativa por
oportunidades. A empresa oferece a oportunidade e os meios educacionais para o funcionário
obter o sucesso pessoal; em contrapartida, o funcionário promete iniciativa na criação de
valor para os clientes e fornecedores potenciais e, consequentemente, lucros à empresa.
Atualmente há empresas que buscam, junto aos concorrentes, novas ideias e práticas que
funcionem, independentemente de suas origens, de modo que possam repeti-las e adaptá-las
às suas próprias culturas, tendo em vista o mercado global, cada vez mais concorrido, e a
crescente necessidade de destaque neste mesmo mercado. Todavia, essa é uma postura que
não se revela suficientemente adequada para viabilizar o aumento da competitividade e/ou
garantir a sobrevivência da empresa. É importante e necessário desenvolver “bolsões” de
criatividade na cultura organizacional, de modo a evitar a “letargia”, antecipar-se às
tendências e perseverar na elevação/nivelamento da competitividade da empresa, aos padrões
organizacionais de classe mundial.

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CONCLUSÃO
A adoção de uma consciência inovadora contribui, decisivamente, para o descobrimento de
ideias que o mercado reclama. É uma postura modernA que, emblematicamente, denota que
“os olhos e a mente das pessoas devem ficar voltados para o mundo” , procurando sempre
identificar e conhecer experiências de sucesso. Criar, inovar e desenvolver conceitos e
modelos de modernização é uma questão de sobrevida, básica para o aprimoramento da
gestão e da obtenção do oxigênio necessário à continuidade do negócio. A Inovação é o
resultado da Criatividade empregada na condução e gerenciamento de todos os seus
processos. Agindo e trabalhando assim, as empresas acumulam vantagens competitivas,
reduzindo as possibilidades de ocorrência de insucessos.

Por fim, é preciso esclarecer o “receituário” de que “em uma empresa criativa, a Criatividade
está tão entranhada na maneira de ser e agir, que se torna a maneira padrão de conduzir os
negócios”. Uma empresa só é verdadeiramente criativa quando sua criatividade se torna a
maneira diária de fazer as coisas. Um meio viável de se conseguir isso passa por um processo
de “destruição criativa”.

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REFERÊNCIAS

ALENCAR, E. M. L. S.; FLEITH,If. S. Contribuições teóricas recentes ao estudo da


criatividade. Psicologia: teoria e pesquisa, v.19, n.1, p.1-8, 2003.
ALENCAR, E. M. L. S. A gerência da criatividade. São Paulo: Makron Books, 1996.
ALENCAR, E. M. L. S. Criatividade. Brasília: Edunb, 1993.
AYAN, J. AHA. 10 maneiras de libertar seu espirito criativo e encontrar grandes ideias.
São Paulo: Ed. Negócio, 2001.
CHRISTENSEN, C. M. O crescimento pela inovação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
CLEGG, B.; BIRCH, P. Criatividade: modelos e técnicas para geração de ideias e
inoVa9aO em mercados altamente competitivos. São Paulo: Makron Books, 2000

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