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Davidson – 2013032735
Philipe Mascarenhas de Souza – 2013033090
Pedro Ivo Pais Barroso – 2013033073
Turma: N1
Professora: Maria Lúcia Machado Duarte
Belo Horizonte
Março de 2019
1. Objetivo................................................................................................................................... 3
3. Pêndulo ................................................................................................................................. 10
7. Conclusão.............................................................................................................................. 16
1. Objetivo
O presente relatório tem como objetivo descrever todo o processo de preparação de duas práticas
de laboratório, sendo elas um sistema massa mola e um pêndulo. Através das práticas busca-se
observar as influências da massa suspensa e da rigidez da mola no comportamento do sistema
massa mola e, também, a influência da massa suspensa e do comprimento da “linha” no movimento
do pêndulo. Para tal, serão realizados cálculos inerentes aos movimentos como período, rigidez e
frequência natural para posterior comparação dos resultados obtidos em cálculos teóricos com os
dados observados experimentalmente.
2. Sistema Massa-Mola
2.1. Materiais e Métodos
2.1.1. Materiais
• Balança;
• Cronômetro;
• Molas com diferentes constantes de rigidez;
• Pesos de metal;
• Suporte para o sistema.
2.1.3. Montagens
2.1.3.1. Montagem 1: K1, K2 e m1;
2.1.3.2. Montagem 2: K1 e m1;
2.1.3.3. Montagem 3: K2 e m1;
2.1.3.4. Montagem 4: K2 e m2.
2.1.4. Massas
2.1.4.1. Massa 1 (m1): 90.5g (0.0905kg)
2.1.4.2. Massa 2 (m2): 133.7g (0.1337kg)
𝑚𝑥̈ + 𝑘𝑥 = 0
𝑥(0) = 𝑥𝑚á𝑥
{ 𝑥̇ (0) = 0
𝑥(𝑡) = 𝑥0 cos(𝜔𝑛 𝑡)
𝑘 2𝜋
𝜔𝑛 = √𝑚 ou 𝜔𝑛 = 𝜏𝑛
𝑊 = 𝐾1 𝛿1 𝑒 𝑊 = 𝐾2 𝛿2
Tendo o alongamento total das molas como 𝛿𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝛿𝑚𝑜𝑙𝑎 1 + 𝛿𝑚𝑜𝑙𝑎 2, pode-se concluir
que:
2.3. Dados
2.3.1.2. Montagem 2
2.3.1.4. Montagem 4
2.4. Resultados
Discussão dos resultados obtidos e identificação da influência na variação de parâmetros
do experimento.
Aumento de rigidez 2%
Diminuição Frequência 1%
Com o aumento da rigidez da mola utilizada observou-se uma leve diminuição da frequência
natural. Entretanto, como os valores de rigidez das molas utilizadas foram muito próximos, os
valores encontrados podem ser decorrentes de erros de medição durante o processo de
𝑘
experimentação, pois, de acordo com a equação 𝜔𝑛 = √𝑚, com o aumento da constante de
Pela tabela com os cálculos acima, nota-se que o valor medido foi 6% acima do
valor calculado. Tendo em vista a propagação de erros de medição e que as mesmas
foram feitas utilizando-se triggers manuais para as medições dos tempos, essa
discrepância é um valor razoável e valida o cálculo teórico da rigidez de molas em
série.
3. Pêndulo
4. Materiais e Métodos
4.1.1. Materiais
• Balança;
• Trena métrica;
• Cronômetro;
• Pesos metálicos;
• Fios de nylon com diferentes comprimentos;
• Suporte para o pêndulo.
4.1.3. Montagens
4.1.3.1. Montagem 1: L1 e M1;
4.1.3.2. Montagem 2: L2 e M1;
4.1.3.3. Montagem 3: L2 e M2.
4.1.4. Massas
4.1.4.1. Massa 1 (M1): 78.9g (0.0789kg);
4.1.4.2. Massa 2 (M2): 22.1g (0.0221kg).
4.1.5. Foto esquemática da montagem
Verifica-se que a força peso da esfera se anula com a tensão na corda, sendo:
𝜏 = 𝑃 cos 𝜃
𝐹𝑟 = 𝑚 ∗ 𝑎 = −𝑃 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃 = −𝑚 ∗ 𝑔 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃
Obs. O sinal negativo indica que a força resultante age sempre em sentido contrário ao
movimento do pêndulo.
Mesmo o movimento do pêndulo sendo um arco de circunferência, para pequenos ângulos
pode-se considerar que o pêndulo segue uma trajetória horizontal:
𝑥
𝜃=
𝐿
Sendo x o deslocamento horizontal atual do pêndulo e L o comprimento do fio de nylon.
Então, a aceleração é:
𝑎 = 𝑥̈ = 𝑙 ∗ 𝜃̈
Obs. sin 𝜃 foi simplificado para 𝜃 por estar sendo considerado um movimento pequeníssimo.
4.2.2. Dados
4.2.2.1. Montagem 1
MONTAGEM 01
Medição 1 Medição 2 Medição 3
N° de ciclos 10 20 30
Tempo gasto (s) 16.570 33.240 49.730
Período (s) 1.657 1.662 1.658
4.2.2.2. Montagem 2
MONTAGEM 02
Medição 1 Medição 2 Medição 3
N° de ciclos 10 20 30
Tempo gasto (s) 12.33 24.63 37
Período (s) 1.233 1.232 1.233
4.2.2.3. Montagem 3
MONTAGEM 03
Medição 1 Medição 2 Medição 3
N° de ciclos 10 20 30
Tempo gasto (s) 11.96 24.09 36.22
Período (s) 1.196 1.205 1.207
𝑚𝑎 = 𝑚𝑔𝜃
𝑥
Como 𝐹 = 𝑚𝑎 e 𝜃 = 𝑙 , a equação de movimento pode ser reescrita na forma:
𝑚𝑔
𝐹𝑟 = 𝑥
𝑙
𝑚𝑔 𝑚
Sendo m, g e l constantes, pode-se considerar 𝐾 = (sendo 𝑔 = 9.8 𝑠2 )e a força resultante
𝐿
𝐹𝑟 = 𝐾𝑥
𝐾
Como 𝜔𝑛 = √𝑚, pode-se definir K pela equação: 𝐾 = 𝜔2 ∗ 𝑚.
Resposta: Por questões práticas do dia a dia, não é comum a alteração da massa de um elemento
buscando-se o aumento da frequência natural tendo em vista implicações estruturais ou dinâmicos
de um processo. Desta forma, indica-se a alteração do elemento elástico utilizado, buscando-se
alterar a constante de rigidez envolvida.
𝑘
Obedecendo-se a equação 𝜔𝑛 = √𝑚 e mantendo-se a massa inalterada, observa-se que a
frequência natural varia com a raiz quadrada da constante de rigidez equivalente. Então:
𝐸𝑛𝑡ã𝑜 𝐾 𝐾
𝜔2= 1.1𝜔1 ⇒ √ 1 = 1.1 ∗ √ 2
𝑚 𝑚
√𝐾1 𝐾2 𝑚 𝐸𝑛𝑡ã𝑜 𝐾2
𝑚 𝐸𝑛𝑡ã𝑜
= 1.1 ⇒ ∗ = 1.12 ⇒ = 1.21
𝑚 𝐾1 𝐾1
√𝐾2
𝑚
Conforme mostrado nas equações acima, para se aumentar a frequência natural em 10% deve-se
aumentar a constante de rigidez equivalente do sistema em 21%.
O aumento da rigidez do sistema pode ser obtido trocando-se as molas envolvidas ou inserindo
associações em paralelo (associações em séria não são pertinentes para essa finalidade pois a
rigidez equivalente de associações em série é inferior à rigidez inicial do sistema) no sistema
oscilatório.
7. Conclusão
Pode-se concluir através da aula prática que é possível desenvolver, analiticamente, dados
condizentes com dados experimentais tratando-se de sistemas harmônicos de 1GDL.
Tendo em vista os resultados obtidos para frequências naturais e rigidezes, a prática foi
satisfatória tendo em vista a proximidade dos resultados teóricos e experimentais.