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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA
DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID
PIBID-SOCIOLOGIA - CCHLA
BOLSISTA: RAPHAELLA FERREIRA

ANDRADE, Luis Aureliano Gama de. SATOS, Manoel Leonardo. O município na


política brasileira: revisitando Coronelismo, enxada e voto. In: AVELAR, Lúcia.
CINTRA, Antônio Octávio (Org). Sistema Político Brasileiro: Uma introdução. 2º ed.
São Paulo: UNESP, 2007.

Os autores pretendem analisar o sistema coronelista com base em Victor Nunes


Leal, traçando uma analise sobre as relações de poder ao longo da história politica
brasileira, e a partir da autonomia dos municípios como enfrentar novos desafios como
politicas sociais, e como ela vem se transformando ao longo desse tempo.

Dando inicio os autores destacam o fenômeno enfatizados por Leal em sua obra
sobre o coronelismo, resultando de alguns fatores como a superposição do sistema
representativo sobre uma realidade social e econômica inadequada, dependência
estrutural do município aos estados e União e baixa comunicação do sistema local com
o resto do país.

Nesse analise de Leal o destaca que o município estava em condição de


enfraquecimento, fazendo parte de um quadro mais amplo da politica brasileira, em que
a permanência do poder privado dado aos coronéis no âmbito local enquanto o poder
central se fortalecia e em união com a existencia de instituições representativas na
politica.

Logo os autores ressaltam que na condição atual foi dada ao município a


autonomia, houve um progresso entre o dialogo com a vida local e a vida nacional, e na
Constituição de 1988 foi ratificado esse poder legislativo aos municípios.

Os autores iram discorrer que a organização municipal desde a colônia estava


projetada para atender aos interesses dos senhores rurais, e que a comuna apenas uma
assembléia formadas por senhores rurais a fim de servir para seu próprio proveito,
diferentemente de localidades na Inglaterra observadas por Tocqueville, ou seja, as
instituições brasileiras não nascem da solidariedade dos membros da comuna e sim para
ratificar a aspecto hierárquico dessas relações sociais.

Logo nos primeiros anos republica no Brasil forçava quebrar a aliança entre a
aristocracia rural e a elite politica do Estado por não representar mais o interesse
econômico e politico dos produtores de café.

Nesse regime presidencialista baseada em eleições onde o poder era revezado


por dois estados São Paulo e Minas Gerais, criando um novo centro politico. Logo nessa
nova conjura o Estado só poderia manter seu poder local por meios de alianças que
controlavam a periferia, é nesse panorama que Victor Nunes Leal irá analisar o sistema
coronelista, nesse sentido o coronel tinha um papel importante esse novo arranjo
politico.

Leal vai analisar que o coronel é uma parte importante, mas que não é ator
principal dessa politica local, pois lhe faltava recursos próprios e consequentemente
necessitando de uma dependência de favores do Estado para controlar seu curral
eleitoral o colocava em sistuação disprivilegiada. Por meio dessa necessidade do Estado
em cotrolar os ambitos locais foi onde conseguiu a permanência de senhores rurais no
sistema político da primeira República.

O período analisado por Leal demarca toda uma fase da República Velha e com
grande parte do período histórico posterior a redemocratização de 1946, e ainda
sobrevivendo em algumas localidades do Brasil contemporânea.

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