Vous êtes sur la page 1sur 10

Germinação e vigor de sementes de Talisia esculenta (St.

Hil) Radlk
em função de diferentes períodos de fermentação

Germination and vigour of Talisia esculenta (St. Hil) Radlk seeds as


a function of different fermentation periods

Edna Ursulino Alves1*; Kelina Bernardo Silva2; Edilma Pereira Gonçalves3;


Edson de Almeida Cardoso4; Anarlete Ursulino Alves5

Resumo
O presente estudo teve como objetivo testar o efeito de diferentes períodos de fermentação sobre a
germinação e vigor de sementes de pitomba. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do
Setor de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia-PB. Os
frutos foram colhidos diretamente de árvores matrizes no mesmo município, descascados manualmente
e as sementes postas para fermentar por 24, 48, 72, 96 e 120 horas, além de sementes com polpa
(sem fermentação – período zero). O experimento foi montado em delineamento inteiramente ao acaso
em quatro repetições de 25 sementes por tratamento. Após cada período de fermentação, as sementes
foram lavadas em água corrente e deixadas em ambiente de laboratório por 24 horas sobre papel toalha.
As determinações realizadas foram: teor de umidade, germinação e vigor (índice de velocidade de
germinação, comprimento e massa seca de plântulas, frequência relativa e tempo médio de germinação).
Verificou-se menor teor de umidade nas sementes (38,52%) após 96 horas de fermentação, enquanto
as maiores porcentagens de germinação (93%) ocorreram após 76 horas. Quanto ao vigor, os maiores
valores ocorreram entre 86 e 105 horas. Diante dos resultados recomenda-se a fermentação por até 105
horas para remoção do arilo de sementes de pitomba.
Palavras-chave: Pitombeira, ambiente protegido, frutífera nativa

Abstract
The present study had the aim of testing the effect of different fermentation periods on the germination
and vigour of pitomba seeds. The experiment was carried out in the greenhouse of the Seed Section of
the Agrarian Sciences Center of the Federal University of Paraíba, Areia, PB. The fruits were picked
directly from maternal trees located in the same municipal district, peeled manually and fermented for
24, 48, 72, 96 and 120 hours, in addition to seeds with pulp (without fermentation). The experiment
was entirely randomized with four replications of 25 seeds per treatment. After each fermentation
period, the seeds were washed in tap water and left in the laboratory environment for 24 hours on paper
towels. Water content, germination and vigor (germination velocity index, seedling length and dry mass,
relative frequency and medium time of germination) were measured. Less water content was shown in
the seeds fermented for 96 hours (38.5%), while the largest germination percentages were observed

1
Professora do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais do CCA-UFPB. Caixa Postal 02, 58.397-000 Areia-PB.; E-mail:
ednaursulino@cca.ufpb.br
2
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia do CCA-UFPB, Areia-PB. E-mail: kelinabernardo@yahoo.com.br
3
Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns. E-mail: edilmapg@hotmail.com
4
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia do CCA-UFPB, Areia-PB. E-mail: edsonagro@hotmail.com
5
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da FCAV-UNESP, Jaboticabal – SP. E-mail: ursulino@hotmail.com
*
Autor para correspondência
Recebido para publicação 10/04/08 Aprovado em 09/06/09
761
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
Alves, E. U. et al.

after 76 hours of fermentation (93%). In relation to vigour, the best values occurred with 86 and 105
hours of fermentation. Fermentation is recommended for up to 105 hours as appropriate to removal of
the pitomba seed aril.
Key words: Pitombeira, protected environment, native fruit tree

Introdução Páscoa. A comercialização da pitomba é realizada


nas feiras livres, nos mercados nordestinos e nas
A pitombeira (Talisia esculenta Radlk),
festas populares (Souto Filho, 1974) e, durante
pertencente à família das Sapindáceas é originária
o período de safra, constitui uma fonte significativa
do Brasil, sendo encontrada nas matas de terra firme
de renda para os pequenos produtores da região.
ao redor de Manaus, assim como nas capoeiras ralas
do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, A extração de sementes de frutos carnosos é
Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e normalmente feita por via úmida devido à rapidez
na mata pluvial do Paraná (Guarim Neto, 1978). e eficiência do processo. Sementes de espécies que
Também é adaptada aos cerrados e cerradões de não apresentam mucilagem envolvendo o tegumento
Mato Grosso e Goiás. Esta espécie é encontrada por estão praticamente prontas para semeadura após
quase todo o Brasil em estado nativo, silvestre ou lavagem. Entretanto, a presença de mucilagem
em cultivo. Sua distribuição atinge até a Bolívia e o intimamente aderida às sementes requer operações
Paraguai. Segundo Cavalcante (1991), a pitombeira subseqüentes de beneficiamento para eliminação
é originária da parte ocidental da Amazônia onde da mesma. Isto se deve ao fato de a mucilagem
provavelmente ainda ocorre no estado silvestre. poder prejudicar a germinação e desenvolvimento
das plântulas por favorecer o desenvolvimento de
Seus frutos, as pitombas, são drupas pequenas,
microrganismos ou conter substâncias inibidoras de
globosas, com semente grande e oblonga,
germinação (Carmona et al., 1994).
coberta com arilo agridoce, variando de branco a
transparente quando maduro, os quais são saborosos A escolha do método de remoção do arilo é
e comercializados, especialmente nas regiões Norte e função das características do fruto, da maneira
Nordeste do país. Não existem variedades definidas, como se encontra aderido a semente, da presença de
porém ocorrem variações quanto ao tamanho e envelope mucilaginoso envolvendo a semente, entre
rendimento em polpa dos frutos e conteúdo de outros (Silva, 2000). O objetivo é a obtenção de
sólidos solúveis da polpa (Gomes, 1975). A espécie sementes de elevada qualidade; portanto, todos os
é indicada para o plantio em áreas degradadas, esforços devem ser empregados visando assegurar a
cuja madeira é empregada para obras internas na qualidade fisiológica das mesmas.
construção civil (Lorenzi, 2002). O chá das A remoção deste arilo pode ser feita por
sementes (Guarim Neto, 1996) é utilizado para fermentação natural, processos mecânicos ou
os problemas de desidratação, enquanto o das folhas químicos. São-José (1987) testando diferentes
é indicado para as dores nos quadris e rins. Prance; métodos de extração e secagem de sementes de
Silva (1975) citaram que as sementes cozidas são maracujá-amarelo concluiu que a fermentação
usadas contra as diarréias e como adstringente. prejudicou a qualidade fisiológica das mesmas e
Diante da sua grande aceitação entre a população que aquelas extraídas empregando-se os métodos
nordestina, essa frutífera não possui cultivo manuais ou em liquidificador apresentaram melhor
organizado, sendo a sua produção oriunda de germinação e vigor.
quintais ou concentração de plantas em determinadas O processo mais comum de eliminação de
propriedades. A safra ocorre nos meses de março e mucilagem em várias espécies consiste em sua
abril, geralmente, no período da comemoração da
762
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
Germinação e vigor de sementes de Talisia esculenta (St. Hil) Radlk em função de diferentes períodos de fermentação

fermentação. Essa operação além de proporcionar feita com o auxílio de liquidificador doméstico
a limpeza das sementes pode ajudar no controle de (Melo; vieira; oliveira, 1997). De acordo
doenças transmissíveis pelas mesmas, a exemplo com Silva (2000), a fermentação vem sedo
o cancro bacteriano em tomate e a fusariose no empregada há muito tempo, com o objetivo de
maracujá (Manica, 1981). De acordo com degradar o envoltório gelatinoso que recobre as
Carmona et al. (1994), a presença de mucilagem sementes, facilitando a lavagem.
em sementes de gabiroba resultou em grande
O investimento em mudas e/ou sementes
desenvolvimento de fungos nas mesmas, sendo esta
selecionadas, além de ser importante componente do
provavelmente a principal causa de decréscimo na
empreendimento total na fruticultura, por constituir
qualidade daquelas não fermentadas.
um pré-requisito fundamental ao sucesso da
A germinação de sementes de maracujá foi atividade, é também um dos itens mais expressivos,
influenciada pela presença do arilo, que é uma especialmente em capital, principalmente nos
capa de constituição gelatinosa, rica em pectina, empreendimentos que visam atingir as parcelas
que envolve completamente as sementes. Aliado mais nobres do mercado consumidor (David et al.,
ao fato de constituir uma barreira à germinação, 1999).
o arilo pode conter substâncias reguladoras de
Dessa forma, o presente trabalho teve como
crescimento, as quais podem contribuir para a
objetivo testar a influência de diferentes períodos de
desuniformidade na germinação (Pereira;
fermentação na germinação e vigor de sementes de
Dias, 2000). Portanto, o arilo deve ser retirado do
pitombeira.
modo mais adequado possível, visando a obtenção
da máxima germinação e, consequentemente, a
emergência rápida e eficiente das plântulas. Quando Material e métodos
não retirado completamente, o arilo pode interferir
O presente trabalho foi realizado no Laboratório
no processo de germinação, além de se constituir
de Análise de Sementes do Departamento de
em substrato para o crescimento de microrganismos,
Fitotecnia do CCA/UFPB, em Areia-Paraíba.
trazendo prejuízos para a qualidade das sementes.
Foram utilizadas sementes oriundas de frutos
O tempo de fermentação das sementes varia fisiologicamente maduros (pericarpo marrom
conforme a espécie e temperatura (Silva, 2000), escuro), colhidas em árvores nativas no município
sendo por volta de três dias para gabiroba – de Areia-PB, em janeiro de 2006. As sementes,
Campomanesia adamantium Camb (Carmona depois de extraídas manualmente dos frutos, foram
et al., 1994) e romã – Punica granatum L (Lopes homogeneizadas e, em seguida, separadas em seis
et al., 2001), dois para café – Coffea arabica L grupos de acordo com os diferentes períodos de
(Araújo et al., 1999) e, para maracujazeiro- fermentação (0; 24; 48; 72, 96 e 120 horas) em água
amarelo, os períodos são variáveis, quatro dias destilada. Ao término dos períodos de fermentação,
(Melo; vieira; oliveira, 1997), cinco as sementes foram lavadas em água corrente e
dias (Pereira; Dias, 2000) e três a seis dias submetidas à secagem à sombra, em condições de
(Cardoso et al., 2001). laboratório (32°C e 74% U.R.), durante dois dias.
Em sementes de maracujá-do-amazonas As sementes dos diferentes tratamentos foram
(Passiflora nitida H.B.K.), a retirada do arilo submetidas a testes visando avaliar a sua qualidade
feita por meio de fermentação por quatro dias física e fisiológica.
proporcionou menor porcentagem de germinação
A determinação do teor de água foi realizada
quando comparada com a degomagem mecânica
utilizando-se o método da estufa a 105 ± 3°C,

763
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
Alves, E. U. et al.

durante 24 horas (Brasil, 1992), empregando-se germinadas por dia; Σni = número total de sementes
quatro subamostras de 10 sementes por tratamento. germinadas.
Para o teste de germinação, em condições de casa O delineamento experimental utilizado foi
de vegetação, foram utilizadas quatro subamostras o inteiramente ao acaso e os resultados foram
de 25 sementes, sendo essas semeadas em bandejas submetidos à análise de variância e de regressão
com dimensões de 45 x 30 x 7cm, contendo areia polinomial, testando-se os modelos linear,
lavada e esterilizada em autoclave, e a umidade do quadrático e cúbico e selecionou-se para explicar os
substrato foi mantida através de irrigações diárias dados, aquele significativo e com maior coeficiente
por meio de um regador manual; as avaliações foram de determinação (r2).
realizadas no 34o dia após a instalação do teste e o
As sementes dos diferentes tratamentos foram submetidas a testes visando avaliar a sua qualidade
resultado expresso em porcentagem.
física e fisiológica.
Resultados e discussão
O índice de velocidade
A determinação do graude de germinação (IVG), utilizando-se o método da estufa a 105 ± 3°C,
umidade foi realizada
durante 24 horas (BRASIL, 1992), empregando-se quatropor
calculado de acordo com a fórmula proposta À medida que se aumentou o tempo de
subamostras de 10 sementes por tratamento.
MaguirePara (1962), foi baseado na leitura diária do fermentação houve decréscimo no teor de água das
o teste de germinação, em condições de casa de vegetação, foram utilizadas quatro
ratamentos foramnúmero
submetidas de plântulas emergidas,
a testes visando avaliar a suaa partir do 12o até o sementes, as quais atingiram o mínimo (38,5%) após
qualidade
subamostras de 25 sementes, sendo essas semeadas em bandejas com dimensões de 45 x 30 x 7cm, contendo
34o dia após a instalação do teste. 96 horas (Figura 1). Este comportamento evidencia
areia lavada e esterilizada em autoclave, e a umidade do substrato foi mantida através de irrigações diárias
umidade foi realizada utilizando-se o método da estufa a 105 ± 3°C, a degradação do arilo, quando as sementes foram
por No final
meio de um doregador
teste manual;
de germinação,
as avaliações as foram
plântulas
realizadas no 34o dia àapós a instalação por
do teste
pregando-se quatro subamostras de 10 sementes por tratamento. submetidas fermentação um emaior
o período,
normais de cada repetição foram medidas com o
o, em condições resultado
de casa expresso em porcentagem.
de vegetação, foram utilizadas quatro expondo o tegumento a uma maior desidratação, em
auxílio de uma régua graduada em centímetros,
sas semeadas em bandejas O comíndice de velocidade
dimensões de 45 x 30 de germinação
x 7cm, contendo (IVG), calculado virtude da menor
de acordo com quantidade de material
a fórmula proposta por gelatinoso.
sendo os resultados expressos em centímetros por
ve, e a umidadeMaguire
do substrato(1962), foi baseado
foi mantida atravésnadeleitura diáriadiárias
irrigações do número de plântulas Resultados diferentes
emergidas, a partir foram o
do 12 atéobtidos
o 34 por
o
dia Lopes et al.
plântula. Apóso essas medições as plântulas foram
avaliações foramapósrealizadas no 34 do
a instalação diateste.
após a instalação do teste e o (2001) quando observaram que com o aumento no
secas em estufa regulada a 80oC por 24 horas e,
Noessefinalperíodo,
do teste pesadas
de germinação, as plântulas normais tempo de fermentação
de cada repetição foramhouve um pequeno
medidas com o acréscimo
decorrido em balança analítica
germinação (IVG), calculado de acordo com a fórmula proposta por
auxílio de uma régua graduadaconforme
em centímetros, no teor de água das sementes
sendo os resultados expressos em centímetros por plântula.de romã.
com precisão de 0,001g, recomendações
diária do número de plântulas emergidas, a partir do 12o até o 34o dia
de Nakagawa
Após essas medições (1999).as plântulas foram secas em estufa reguladaAa 80 porcentagem
o
C por 24 horas dee, decorrido
germinação esse (Figura 2)
período, pesadas em balança analítica com precisão de 0,001g, apresentou
conformeaumento com ode
recomendações período de fermentação,
Nakagawa
Também
ação, as plântulas normais de cada foi repetição
calculado foramomedidas
tempocommédio o e a
(1999). onde os maiores valores (93%) foram encontrados
ntímetros, sendo frequência relativaem centímetros
os resultados expressos de germinação por plântula.conforme
Também após 76 dehoras, confirmando
conforme ofórmulas
relato de Meletti;
am secas em estufafórmulas
regulada a 80oCfoi
citadas por
porcalculado
horas oe,tempo
Labouriau;
24 médio
Valadares
decorrido essee(1976)
a frequência
e relativa germinação
Maia (1999), os quais sugeriram que esse processo
Labouriau
a com precisãocitadas
de 0,001g, (1983): recomendações
por Labouriau;
conforme Valadares (1976) e Labouriau (1983):
de Nakagawa
não danifica fisicamente nenhuma estrutura interna
¦ niti
Tempo Tempomédio médio de de
germinação:
germinação: t = , ,onde:
onde:t = tempo
da semente.
médio de Lopes et al. (2001)
germinação; também
ni = número de constataram
mpo médio e a frequência relativa de germinação conforme fórmulas ¦ ni
t = tempo médio de germinação; ni = número maior porcentagem de emergência de plântulas
6) e Labouriau (1983):
sementes germinadas por dia; ti = tempo de incubação (dias).
¦ niti
de sementes germinadas por dia; ti = tempo de de romã quando as sementes foram submetidas à
o: t = , onde: t = tempo médio de germinação; ni = número de § ni · fermentação por 72 horas, enquanto Ferreira et al.
¦ ni incubação (dias). relativa de germinação: Fr = ¨
Frequência ¸ x100 ; em que ni = número de sementes
© ¦ ni ¹ (2002) não verificaram influência da fermentação
po de incubação (dias).
Frequência
germinadas por dia; relativa
6ni = número de totalgerminação: Fr = sobre a germinação de sementes de maracujá.
de sementes germinadas.
§ ni ·
minação: Fr = ¨ ¸ xx100
100;
O ; em emqueque
delineamento ni =ni = número
número
experimental de sementes
de sementes
utilizado foi o inteiramente ao acaso e os resultados foram
© ¦ ni ¹
submetidos à análise de variância e de regressão polinomial, testando-se os modelos linear, quadrático e
l de sementes germinadas.
cúbico e selecionou-se para explicar os dados, aquele significativo e com maior coeficiente de determinação
tal utilizado foi o inteiramente ao acaso e os resultados foram
2
(r ).
de regressão polinomial, testando-se os modelos linear, quadrático e
s dados, aquele significativo e com maior coeficiente de determinação
Resultados e discussão

764 À medida que se aumentou o tempo de fermentação, houve decréscimo no teor de água das
Semina:
sementes, as quais atingiram Ciências(38,5%)
o mínimo Agrárias,após
Londrina, v. 30,
96 horas n. 4, 1).
(Figura p. 761-770, out./dez. 2009
Este comportamento evidencia a
u o tempo de fermentação, houve decréscimo no teor de água das
degradação do arilo, quando as sementes foram submetidas à fermentação por um maior período, expondo o
45

Teor de água (%)


Germinação e vigor de sementes de Talisia esculenta (St. Hil) Radlk em função de diferentes períodos de fermentação
30

60 y = 55,097 - 0,3455**x + 0,0018**x 2 R2 = 0,98


15

45

Teor de água (%)


0
0 24 48 72 96 120
30 Períodos de fermentação (horas)

Figura 1. Teor de água de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de


15 fermentação.

A porcentagem
0 de germinação (Figura 2) apresentou aumento com o período de fermentação, onde
os maiores valores (93%)
0 foram encontrados
24 após
4876 horas, confirmando
72 o relato
96 de Meletti;
120 Maia (1999), os
quais sugeriram que esse processo nãoPeríodos
danifica fisicamente nenhuma(horas)
de fermentação estrutura interna da semente. Lopes et
al. (2001) também constataram maior porcentagem de emergência de plântulas de romã quando as sementes
Figura à1.fermentação
foram submetidas Teor de águapor
de72
sementes de pitomba,
horas, enquanto em função
Ferreira et al. de diferentes
(2002) períodos de influência da
não verificaram
Figura 1. Teor de água de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de fermentação.
fermentação.
fermentação sobre a germinação de sementes de maracujá.

A porcentagem de germinação (Figura 2) apresentou aumento com o período de fermentação, onde


os maiores valores (93%) foram encontrados após 76
y = 61,893
100
horas, confirmando
+ 0,821**x 2 de Meletti;
o relato
- 0,0054**x R2 = 0,77Maia (1999), os
quais sugeriram que esse processo não danifica fisicamente nenhuma estrutura interna da semente. Lopes et
al. (2001) também constataram
80 maior porcentagem de emergência de plântulas de romã quando as sementes
Germinação (%)

foram submetidas à fermentação por 72 horas, enquanto Ferreira et al. (2002) não verificaram influência da
60
fermentação sobre a germinação de sementes de maracujá.

40
100 y = 61,893 + 0,821**x - 0,0054**x 2 R2 = 0,77
20
80
Germinação (%)

0
60 0 24 48 72 96 120
Períodos de fermentação (horas)
40
Figura 2. Germinação de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de
Figura 2. Germinação de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de fermentação.
fermentação.
20

0
Diante dos resultados, observa-se que a remoção Ono et al. (2004) também observaram que ocorrem
do arilo facilitou a germinação0 24 sementes,
das 48 problemas 72 na germinação
96 120
de sementes de mamão
Períodos de fermentação (horas)
provavelmente pelo fato de o mesmo conter pela ocorrência de substâncias inibidoras presentes
algum tipo de substância inibidora da germinação. no arilo. No entanto, Monteiro; Ramos (1997)
Figura 2. Germinação de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de
Conforme relatos de São-José; Nakagawa (1987), observaram que a germinação de sementes Talauma
fermentação.
a presença do arilo em sementes de maracujazeiro ovata não foi influenciada pela retirada do arilo.
contribuiu para reduzir a porcentagem de germinação
Com o aumento do período de fermentação,
das mesmas. De forma semelhante, Candiani et al.
tornou-se mais fácil a retirada da mucilagem no
(2004) constatou que a presença do arilo inibiu a
processo de lavagem das sementes. Este fato, que
germinação das próprias sementes de Michelia
se constitui numa facilidade para a obtenção de
champaca L e de outras culturas, tais como alface.
765
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
do arilo.
Com o aumento do período de fermentação, tornou-se mais fácil a retirada da mucilagem no
Alves, E. U. et al.
processo de lavagem das sementes. Este fato, que se constitui numa facilidade para a obtenção de sementes,

sementes, também
tambémfoifoiconstatado por Lima et al. (1994) e Maldonado et al. (1999) em sementes de maracujazeiro-
constatado por Lima et al. O índice de velocidade de germinação – IVG
amarelo.
(1994) e Maldonado et al. (1999) em sementes de (Figura 3) demonstrou, a exemplo do que ocorreu
Ao avaliar a influência de diferentes períodos
maracujazeiro-amarelo. com dea fermentação
porcentagem na remoção da sarcotestaum
de emergência, de efeito
sementes de maracujazeiro-amarelo, Cardoso et al. (2001) constataram
positivo que o tratamento
da fermentação, promoveu
cujos maiorvalores
maiores
Ao avaliar a influência de diferentes períodos de
vigor de sementes e emergência de plântulas em menor(1,66) foram
tempo que registrados
as sementes obtidasapós 104 horas. O padrão
sem fermentação.
fermentação na remoção da sarcotesta de sementes
O índice de velocidade de germinação - IVGde(Figura
comportamento
3) demonstrou, doaIVE, emdofunção
exemplo do período
que ocorreu
de maracujazeiro-amarelo, Cardoso et al. (2001)
com a porcentagem de emergência, um efeito positivodeda fermentação,
fermentação das sementes de pitomba foi
cujos maiores valores (1,66) foram
constataram que o tratamento promoveu maior vigor
crescente,
registrados após 104 horas. O padrão de comportamento do IVE, em constando-se,
função do períodomais uma vez,daso efeito
de fermentação
de sementes e emergência de plântulas em menor
benéfico
sementes de pitomba foi crescente, constando-se, mais uma vez,da remoção
o efeito do arilo
benéfico na expressão
da remoção do vigor
do arilo na
tempo que as sementes obtidas sem fermentação.
expressão do vigor das mesmas. das mesmas.

2 y = 0,6917 + 0,0187**x - 0,00009** x 2 R2 = 0,97

1,6

1,2
IVG

0,8

0,4

0
0 24 48 72 96 120
Períodos de fermentação (horas)

Figura 3. Índice de velocidade germinação de sementes de pitomba, em função de diferentes


Figura 3. Índice de velocidade germinação
períodos de sementes de pitomba, em função de diferentes períodos de
de fermentação.
fermentação.

Ao contrário do que afirmou Teixeira (1994), da fermentação na velocidade de germinação de


não se constatou nenhum prejuízo na emergência sementes de maracujá amarelo.
de plântulas em função do emprego da fermentação
O comprimento das plântulas aumentou com
por períodos superiores a 72 horas. Pois, conforme
o tempo de fermentação das sementes (Figuras
dados apresentados na Figura 2, o maior vigor foi
4). O maior comprimento (26,49 cm) foi obtido
observado no terceiro dia de fermentação. Este efeito
quando as mesmas ficaram sob fermentação por
do período de fermentação, provavelmente, pode
86 horas. Tal comportamento pode ser atribuído
estar relacionado à inativação de fitorreguladores
ao efeito positivo da fermentação na velocidade de
presentes no envoltório, conforme hipótese
emergência, demonstrando que a referida técnica
levantada por São-José (1987). Tal relato confirma
interferiu positivamente no desenvolvimento das
as observações de Lopes et al. (2001) que obtiveram
plântulas. Cardoso et al. (2001) observaram que
maior índice de velocidade de emergência de
o comprimento da raiz pivotante de plântulas
plântulas de romã quando as sementes foram
de maracujá foi influenciado positivamente pela
submetidas à fermentação por 72 horas. Cardoso
fermentação das sementes.
et al. (2001) também obtiveram efeito positivo

766
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
demonstrando que a referida técnica interferiu positivamente no desenvolvimento das plântulas. Cardoso et
al. (2001) observaram que o comprimento da raiz pivotante de plântulas de maracujá foi influenciado
Germinação e vigor de
positivamente pelasementes de Talisia
fermentação esculenta (St. Hil) Radlk em função de diferentes períodos de fermentação
das sementes.

30 y = 13,119 + 0,3103**x - 0,0018**x2 R2 = 0,94

Comprimento (cm/plântula)
24

18

12

0
0 24 48 72 96 120
Períodos de fermentação (horas)

Figura 4. Comprimento de plântulas de pitomba, oriundas de sementes submetidas a diferentes


Figura 4. Comprimento de plântulas de pitomba, oriundas de sementes submetidas a diferentes períodos de
períodos de fermentação.
fermentação.
Constatou-se que a massa seca das plântulas (Figura 5) apresentou variações com o período de
Constatou-se que a massa seca das plântulas Na Figura 6 observa-se vários polígonos de
fermentação, onde os maiores valores (0,270 g) foram encontrados quando as sementes permaneceram em
(Figura 5) apresentou variações com o período de freqüência relativa de germinação de sementes de
fermentação por 105 horas. Cavariani et al. (1994) verificaram que a fermentação de sementes de café como
fermentação, onde os maiores valores (0,270 g) foram pitomba, que diferem quanto ao número, posição
método de remoção da mucilagem não comprometeu o vigor das sementes, determinado pelo conteúdo de
encontrados quando as sementes permaneceram em e freqüência das modas. Apenas no período de
massa seca das plântulas. Já Cardoso et al. (2001) não observaram influência de diferentes períodos de
fermentação por 105 horas. Cavariani et al. (1994) fermentação por 96 horas tem-se gráfico com caráter
fermentação das sementes sobre o conteúdo de massa seca das plântulas de maracujá.
verificaram que a fermentação de sementes de unimodal, onde o tempo médio para germinação
café como método de remoção da mucilagem não foi de 15 dias. Nos demais períodos (zero – sem
comprometeu o vigor das sementes, determinado pelo fermentação, 24, 48, 72 e 120 horas) as distribuições
conteúdo de massa seca das plântulas. Já Cardoso et de freqüência demonstraram caráter polimodal,
al. (2001) não observaram influência de diferentes onde as maiores desuniformidade de germinação
períodos de fermentação das sementes sobre o foram registradas nos períodos zero, 24 e 48 horas.
conteúdo de massa seca das plântulas de maracujá.

0,6 y = 0,0498 + 0,0042**x - 0,00002**x2 R2 = 0,94


Massa seca (g/plântula)

0,4

0,2

0
0 24 48 72 96 120
Períodos de fermentação (horas)

Figura 5. Massa seca de plântulas de pitomba, oriundas de sementes submetidas a diferentes


Figura 5. Massa seca de plântulas
períodos de pitomba, oriundas de sementes submetidas a diferentes períodos de fermentação.
de fermentação.

Na Figura 6 observa-se vários polígonos de freqüência relativa de germinação de sementes de 767


Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
pitomba, que diferem quanto ao número, posição e freqüência das modas. Apenas no período de fermentação
por 96 horas tem-se gráfico com caráter unimodal, onde o tempo médio para germinação foi de 15 dias. Nos
Alves, E. U. et al.

No período zero observou-se um deslocamento revelando que a heterogeneidade das sementes em


doAs correções
tempo médioa para
serem feitas estão
a esquerda da em vermelho
moda principal, relação à sua taxa de germinação foi causada por
indicando que grande parte das sementes germinou uma minoria de sementes que germinam lentamente,
Obs. Estamos enviando a Figura 6 que está incompleta no artigo.
lentamente. No entanto, nos períodos 24, 48, 72 e não por poucas que germinam rapidamente. A
e 120 horas, o deslocamento do tempo médio de germinação de sementes de maracujazeiro amarelo
germinação foi para direita da moda principal, submetidas à fermentação também não foi uniforme
Página 768 (PEREIRA; DIAS, 2000).

Falta o Tm e Nt de todas as figuras.

35 Zero 35 24 horas
Frequência relativa (%)

Frequência relativa (%)


28 Tm - 27 28 Tm - 21
Nt - 57 Nt - 100
21 21

14 14

7 7

0 0
11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dias de germinação Dias de germinação

35 48 horas 35 72 horas
Frequência relativa (%)

Frequência relativa (%)

28 Tm - 19 28 Tm - 17
Nt - 100 Nt - 100
21 21

14 14

7 7

0 0
11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dias de germinação Dias de germinação

35 96 horas 35 120 horas


Frequência relativa (%)

Frequência relativa (%)

28 Tm - 15 28 Tm - 16
Nt - 99 Nt - 99
21 21

14 14

7 7

0 0
11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dias de germinação Dias de germinação

Figura 6. Polígonos de freqüência relativa da germinação de sementes de pitomba, em diferentes períodos de


fermentação.
Figura 6. Polígonos de freqüência relativa da germinação de sementes de pitomba, em diferentes períodos de
Tm - tempo médio para germinação; Nt - número total de sementes germinadas.
fermentação.
Tm – tempo médio para germinação; Nt – número total de sementes germinadas.

768
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
Germinação e vigor de sementes de Talisia esculenta (St. Hil) Radlk em função de diferentes períodos de fermentação

Segundo Rossetto et al. (2000), sementes de CAVARIANI, C.; PIANA, Z.; TILLMANN, M. A. A.;
maracujá doce submetidas a métodos de extração MINAMI, K. Métodos de remoção da mucilagem e
qualidade fisiológica de sementes de tomate (Lycopersicon
de arilo e/ou envoltórios apresentaram maior esculentum, Mill.). Scientia Agrícola, Piracicaba, v. 50,
percentagem de germinação e índice de velocidade n. 3, p. 43-46, 1994.
de germinação. Para a mesma cultura, Ferreira et DAVID, D. V.; SILVA, J. M. A.; SILVA, P. M. Diagnóstico
al. (2005) também relataram que a germinação das de produção e comercialização de mudas e semente de
sementes foi incrementada com a extração do arilo. espécies frutíferas na região Nordeste do Brasil. Viçosa:
UFV/DER/FUNABE, 1999.
Assim, pode-se verificar que existe variação
FERREIRA, G.; DETONI, A. M.; TESSER, S. M.;
no comportamento germinativo das sementes MALAVASI, M. M.. Avaliação de métodos de extração
submetidas aos diferentes períodos de fermentação, do arilo e tratamento com ethephon em sementes de
sendo, portanto, importante o estudo do período a ser Passiflora giberti N.E. Brown pelos testes de germinação
utilizado para a garantia de melhores resultados em e de tetrazólio. Revista Brasileira de Sementes, Londrina,
v. 24, n. 1, p. 248-253, 2002.
um teste de germinação e obtenção de plântulas.
FERREIRA, G.; OLIVEIRA, A.; RODRIGUES, J.
D.; DIAS, G.B.; DETONI, A. M.; TESSER, S. M.;
ANTUNES, A. M. Efeito de arilo na germinação de
Conclusão sementes de Passiflora alata curtis em diferentes
Para remoção do arilo de sementes de pitomba, substratos e submetidas a tratamentos com giberelina.
Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 27, n.
sem prejuízos a sua qualidade fisiológica,
2, p. 277-280, 2005.
recomenda-se a fermentação por até 105 horas.
GOMES, R. P. Fruticultura brasileira. 2. ed. São Paulo:
Nobel, 1975.

Referências Guarim Neto, G. Plantas medicinais do Estado


de Mato Grosso. Brasília: Associação Brasileira de
ARAUJO, E. F.; ARAUJO, R. F.; SILVA, R. F.; Educação Agrícola Superior, 1996. 72 p.
GOMES, J. M. Efeitos imediatos e latentes do período
de fermentação na qualidade de sementes de café (Coffea ______. Revisão taxonômica das espécies brasileiras do
arabica L.). Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. gênero Talisia Aublet (Sapindaceae). 1978. Dissertação
21, n. 2, p. 238-242, 1999. (Mestrado em Ciências Biológicas) – Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia, Universidade do Amazonas,
BRASIL. Ministério da Agricultura e da Reforma Manaus.
Agrária. Regras para análise de sementes. Brasília:
SNDA/DNDV/CLAV, 1992. LABOURIAU, L.G. A germinação das sementes.
Washington: Secretaria da OEA, 1983.
CANDIANI, G.; GALETTI, M.; CARDOSO, V. J. M.
Seed germination and removal of Michelia champaca L. LABOURIAU, L. G.; VALADARES, M. E. B. On the
(Magnoliaceae) in eucalypt stands: the influence of the germination of seeds of Calotropis procera (Ait) Ait.
aril. Revista Árvore, Viçosa, v. 8, n. 3, p. 327-332, 2004. f. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de
Janeiro, v. 48, n. 2, p. 236-284, 1976.
CARDOSO, G. D.; TAVARES, J. C.; FERREIRA, R. L.
F.; CÂMARA, F. A A.; CARMO, G. A. Desenvolvimento LIMA, A. A.; BORGES, A. L.; SANTOS FILHO, H.
de mudas de maracujazeiro-amarelo obtidas de sementes P.; SANTOS, L. B.; FANCELLI, M.; SANCHES, N.
extraídas por fermentação. Revista Brasileira de F. Instruções práticas para o cultivo do maracujazeiro.
Fruticultura, Jaboticabal, v. 23, n. 3, p. 639-642, 2001. Cruz das Almas: EMBRAPA – CNPMF, 1994. 49 p.
(Circular Técnica, n. 20).
CARMONA, R. REZENDE, L. P.; PARENTE,
T.V. Extração química de sementes de gabiroba LOPES, P. L; BRUNO, R. L. A.; BRUNO, G. B.;
(Campomanesia adamantium Camb.). Revista Brasileira AZEREDO, G. A. Comportamento de sementes de
de Sementes, Brasília, v. 16, n. 1, p. 31-33, 1994. romã (Punica granatum L.) submetidas à fermentação e
secagem. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal,
CAVALCANTE, P. B.. Frutos comestíveis da Amazônia. v. 23, n. 2, p. 369-372, 2001.
Belém : Museu Paraense Emílio Goeldi, 1991.

769
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009
Alves, E. U. et al.

LORENZI, H. Árvores Brasileiras: manual de PEREIRA, K. J. C.; DIAS, D. C. F. S. Germinação e


identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 4. vigor de sementes de maracujá-amarelo (Passiflora
ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002. edulis Sims. f. flavicarpa Deg. ) submetidas a diferentes
métodos de remoção da mucilagem. Revista Brasileira
MAGUIRE, J. D. Speed of germination aid in selection
de Sementes, Londrina, v. 22, n. 1, p. 288-291, 2000.
and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop
Science, Madison, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962. Prance, G. T.; Silva, M. F. Árvores de Manaus.
Manaus: CNPq/INPA, 1975.
MALDONADO, J. F. M.; FERNANDES, S. G.;
CARVALHO, S. M. P.; COSTA, R. A.; OLIVEIRA, L. ROSSETTO, C. A. V.; CONEGLIAN, R. C. C.;
A. A.; SARMENTO, W. R. M.; CUNHA, H. A cultura NAKAGAWA, J.; SHIMIZU, M. K.; MARINS, V. A.
do maracujá: perspectivas, tecnologias e viabilidade. Germinação de sementes de maracujá-doce (Passiflora
Niterói: PESAGRO – RIO, 1999. 34 p. (Documento, n. alata Dryand) em função de tratamento pré-germinativo.
49). Revista Brasileira de Sementes, Londrina, v. 22, n. 1, p.
247-252, 2000.
MANICA, I. Fruticultura: 1. Maracujá. São Paulo:
Ceres, 1981. SÃO-JOSÉ, A. R. Influência do método de extração
na qualidade fisiológica de sementes de maracujazeiro
MELETTI, L. M. M.; MAIA, M. L. Maracujá: produção
amarelo (Passiflora edulis Sims.f. flavicarpa Deg.). 1987.
e comercialização em São Paulo. Campinas: Instituto
Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade
Agronômico, 1999. 64 p. (Boletim Técnico, n. 181).
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de
MELO, A. L.; VIEIRA, R. D. ; OLIVEIRA, J. C. . Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal.
Efeitos da retirada do arilo, do armazenamento e aspectos
SÃO-JOSÉ, A . R.; NAKAGAWA, J. Efeitos da
morfológicos de sementes de maracujá (Passiflora
fermentação e secagem na germinação de sementes
nitida H.B.K.). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
de maracujá-amarelo. Revista Brasileira de Sementes,
SEMENTES, 10., 1997, Foz do Iguaçu, PR. Informativo
Brasília, v. 9, n. 2, p. 35-43, 1987.
ABRATES. Campinas, SP.: ABRATES, 1997. v. 7. p. 97.
SILVA, R. F. Extração de sementes de frutos carnosos. In:
MONTEIRO, P. P. M.; RAMOS, F. A. Beneficiamento
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. (Eds.). Sementes:
e quebra de dormência de sementes em cinco espécies
ciência, tecnologia e produção. 4. ed. Jaboticabal:
florestais do cerrado. Revista Árvore, Viçosa, v. 21, n. 2,
FUNEP, 2000. p. 458-484.
p. 169-174, 1997.
SOUTO FILHO. Pitombeira: cultivo desorganizado.
NAKAGAWA, J. Testes de vigor baseados no desempenho
Recife: CEASA, 1974.
das plântulas. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA,
R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Ed.). Vigor de sementes: TEIXEIRA, E. G. Maracujá. In: ITAL (Ed). Cultura,
conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. p. 2-21. matéria-prima, processamento e aspectos econômicos.
1994. 2. ed. Campinas: ITAL, 1994. p. 1-142. (Série
ONO, E. O.; GRANA JÚNIOR, J. F.; RODRIGUES, J.
Frutos Tropicais, n. 9).
D. Reguladores vegetais na quebra da dominância apical
de mamoeiro (Carica papaya L.). Revista Brasileira de
Fruticultura, Jaboticabal, v. 26, n. 2, p. 348-350, 2004.

770
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 4, p. 761-770, out./dez. 2009

Vous aimerez peut-être aussi