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Carlos Alberto dos Santos Camargo, Número USP: 8559554

Professora: Paula Marcelino


Ciências Sociais – Sociologia II
Matutino

Fichamento 2: Durkheim – Capítulo VI - “Preponderância progressiva da solidariedade orgânica e suas


consequências (cont.)”

• “É, pois, uma lei da história a de que a solidariedade mecânica, que, a principio, é única ou quase,
perde terreno progressivamente e que a solidariedade orgânica se torna pouco a pouco
preponderante.” (p.157)

• “Os adultos de ambos os sexos são iguais uns aos outros, Os caciques e chefes que se encontram
à frente de cada um desse grupos e cujo conselho administra os negócios comuns da tribo não
gozam de nenhuma superioridade.” (p.158)

• “Essas sociedades são a tal ponto o terreno por excelência da solidariedade mecânica, que é dela
que derivam suas principais características fisiológicas.” (p.162)

• “Sabemos que a religião aí penetra toda a vida social, mas que isso porque a vida social é feita
quase exclusivamente de crenças e práticas comuns que extraem de uma adesão unânime uma
intensidade particular.” (p.162)

Durkheim, desse modo, relata que a solidariedade orgânica aos poucos vai se sobressaindo em relação a
solidariedade mecânica. O autor, para comprovar a sua tese, demonstra que a coesão social ideal resulta
de semelhanças, sendo homogênea e sem distinção de uma parte social em relação a outra. Diante disso, é
observado a existência de sociedade inferiores, que, segundo Durkheim, são aquelas que estão mais
próximas desse estágio primitivo e para isso dá o exemplo dos iroqueses na América do norte que contém
todas as características de uma sociedade com solidariedade mecânica.

• “De fato, o comunismo é o produto necessário dessa coesão espacial que absorve o indivíduo no
grupo, a parte no todo. A Propriedade nada mais é, em última análise, do que tensão da pessoa nas
coisas. Logo, onde a personalidade coletiva é a única que existe, a propriedade mesma não pode
deixar de ser coletiva.” (p.162-163)
• “(…) o poder dirigente tem tamanha autoridade não é, como foi dito, porque ela necessitam mais
especialmente de uma ligação enérgica; essa autoridade é, toda ela, uma emancipação da
consciência comum, e é grande porque a própria consciência comum é muito desenvolvida.” (p.164)

Parte II

• “Bem diferente é a estrutura das sociedades em que a solidariedade orgânica é preponderante. Elas
são constituídas não por uma repetição de segmentos similares e homogêneos, mas por um
sistema de órgãos diferentes, cada um dos quais tem um papel diferentes, cada um dos quais tem
um papel especial e que são formados, eles próprios, de partes diferenciadas.(…) Assim, no animal,
a preeminência do sistema nervoso sobre outros sistemas se reduz ao direito, se é que se pode
falar assim, de receber uma alimentação mais escolhida e apropriar-se da parte que lhe cabe antes
dos outros; mas necessita deles, como eles dele necessitam.”(p.165)

• “(…) Seu meio natural w necessário não é mais o meio natal, mas o meio profissional. Não é mais a
consanguinidade, real ou fictícia, que assinala a posição de cada um, mas a função que ele
desempenha.” (p.166)

• “É, aliás, por uma evolução que se fez a passagem de um estado a outro. Quando a lembrança da
origem comum se apaga, quando as relações domésticas que derivam daí, mas sobrevivem a ela,
como vimos, também desaparecem, o clã não tem mais consciência de si, a não ser grupo de
indivíduos que ocupam uma mesma porção do território. Ele se torna uma aldeia propriamente dita.”
(p.169)

• “O segmento tão definido que o clã formava é substituído pela circunscrição territorial. Pelo menos,
a princípio, esta correspondia, embora de maneira vaga e apenas aproximada, à divisão real e
moral da população; mas ela perde pouco a pouco esse caráter para não ser mais que uma
combinação arbitrária e convencional. Ora, à medida que vão caindo, essas barreiras são cobertas
por sistemas de órgãos cada vez mais desenvolvidos. (…) esse duplo movimento continuará no
mesmo sentido e que virá o dia em que toda a nossa organização social e política terá como base
exclusivamente, ou quase exclusivamente, profissional.” (p.174)

Com isso, Durkheim alude para lenta transformação de que passou a sociedade com segmentos agregados
familiares para territorialista e a forma com que a sociedade passou a ser dividida, no que antes era por
uma relação de consanguinidade e agora por território. Assim, para o autor, os vínculos formados por um
mesmo território não são semelhantes ao dos vínculos por consanguinidade, fato que torna esses últimos
mais fáceis de serem rompidos. Nessa nova forma de organização os laços são formados por meio da
profissão em que cada corporação de ofício possui sua própria vida.

Parte III
• “Em resumo, havíamos distinguido dois tipos de solidariedade e acabamos de reconhecer que
existem dois tipos sociais correspondentes àqueles. Do mesmo modo que os primeiros se
desenvolvem na razão inversa um do outro dos dois tipos sociais correspondentes um regride
regularmente à medida que o outro progride, e este último é que se define pela divisão do trabalho
social. (…) é também ela que determina as características constitutivas de sua estrutura, e tudo faz
prever que no, futuro, seu papel, desse ponto de vista, só irá crescer.” (p.177)

Parte IV:
• A lei que estabelecemos nos dois últimos capítulos pôde, sob um aspecto, mas apenas um,
recordar aquela que domina a sociologia de Spencer. Como ele, dissemos que a importância de
indivíduo na sociedade, de nula que era no princípio, ia crescendo com a civilização.” (p.177/178)

• Pontos destoantes em referências a Spencer, segundo Durkheim: “é sobretudo na guerra que a


união é necessária ao sucesso. Um grupo só pode defender contra outro grupo ou subjugá-lo se
agir em conjunto.” (p.178) e mais adiante diz: “Vimos, ao contrário, que essa anulação do indivíduo
tem por lugar de origem um tipo social caracterizado por uma ausência completa de qualquer
centralização. É um produto desse estado de homogeneidade que distingue as sociedades
primitivas. Se o indivíduo não é distinto do grupo, é porque a consciência individual quase não é
distinta da consciência coletiva. Spencer e outros sociólogos, com ele, parecem ter interpretado
esses fatos distantes com ideias de todo modernas.” (p.178)

Bibliografia:

Durkheim, Emile. Da divisão social do trabalho. In: “Preponderância progressiva da solidariedade orgânica e
suas consequências (cont.)”, p.157-183. Ed. Martins Fontes, São Paulo, 1999.

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