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Professor, esta sugestão de avaliação

corresponde ao terceiro bimestre escolar ou


às Unidades 5 e 6 do Livro do Aluno.

Projeto
Jimboê
Português
4o ano

Avaliação
3o bimestre

1
Avaliação
Português

NOME: TURMA:
ESCOLA:
PROFESSOR: DATA:

Texto 1
1 Leia o texto e a seguir faça o que se pede.

Cinderela
Era uma vez um homem chamado Montor. Tinha uma esposa que morreu porque a ca-
beleireira que lhe devia dinheiro morreu. Ele se casou com uma mulher muito arrogante
e vaidosa, chamada Artides; ela se maquiava oito vezes ao dia e não parava de tomar ba-
nhos de leite com pimenta, alcachofra e beterraba. Suas duas filhas, Lorranes e Morgane,
puxavam-na na arrogância e deslealdade. A filha de seu casamento anterior, Cinderela, era
bondosa, bonita e meiga, puxou bastante à falecida mãe. Artides mandou um soldado real
matar Montor em troca de uma consulta nutricional, já que Artides era nutricionista.
Depois da morte do pai, Cinderela começou a trabalhar feito um bando de camelos que
acabaram de tomar água tônica. Artides, Lorranes e Morgane a exploravam:
– Lave e passe todas as roupas, tire os objetos do chão, faça o jantar, encere o chão e não
se esqueça de lavar os banheiros. Vamos ao Shopping dos Contos.
– Está bem, mamãe!
Arrogante: orgulhoso.
– Não me chame de mãe, imprestável!

Alberto Di Stefano

1
Um dia, o rei da região onde Cinderela morava resolveu dar um baile, para escolher uma
esposa para seu filho. O rei já estava cansado de cuidar do príncipe, que dava muito traba-
lho. Deixava as roupas espalhadas pelo quarto, não ajudava a mãe a fazer faxina no castelo
etc. Foram chamadas todas as jovens, bonitas ou mocreias, para o baile.
As “irmãs” de Cinderela passaram os dias provando vestidos de um costureiro famoso. No
dia da festa a menina disse à sua madrasta:
– Posso ir ao baile?
– Só se conseguir terminar todos os seus afazeres domésticos!
– Você nunca poderá ir ao baile! – disseram as irmãs. – Só vai quem usa um vestido de
algum costureiro famoso, como o costureiro Tecidê D’Camelô!
As duas irmãs e a madrasta saíram juntas para o baile e Cinderela pôs-se a chorar, quase
inundou a casa. De repente, uma boa senhora se formou do nada e disse:
– Não entro numa enchente dessas há cem anos! Que horror! – fez uma magia fazendo
a água sumir.
– Quem é você? – Cinderela perguntou ao ilustre ser.
– Sou sua Fada Madrinha! Você quer ir ao baile, não é mesmo?
– Sim!
– Então é pra já!
A fada transformou uma cebola em uma carruagem em forma de caveira; fedia, mas era
muito bacana! Transformou quatro esquilos em cavalos e um rato em cocheiro. Num passe
de mágica, os farrapos que a menina vestia viraram um lindo vestido do costureiro de mais
prestígio Seda Se’Camelô e seus sapatos de saco de batata viraram sapatos de cristal. A ga-
rota foi posta na carruagem recebendo a seguinte recomendação:
– Volte para casa no máximo à meia-noite porque, senão, o encanto acabará e você vi-
rará uma mocreia!
– Oh, não! Isso é terrível!
Chegando ao baile, as irmãs e a madrasta a olharam de longe em tom de desdém.
O príncipe viu Cinderela e se apaixonou à primeira vista. Então, ele a convidou para dan-
çar. Dançaram os ritmos dos anos 70 até não aguentarem mais, lembrando dos bons tempos
da discoteca. Quando o sino bateu à meia-noite, Cinderela saiu do baile correndo, porém,
perdeu um dos sapatos de cristal. O príncipe guardou o sapatinho.
No dia seguinte, o príncipe começou a entrar em todas as casas, tentando colocar o
sapatinho de cristal no pé da dama que lhe concedeu uma dança. Chegou enfim à casa da
madrasta de Cinderela. Tentou enfiar o calçado no pé de Lorranes, a primeira irmã. O pé era
muito gordinho. Tentou no pé de Morgane, a segunda irmã. Era muito pequeno, com unhas
enormes, um horror! Colocou o sapatinho em Cinderela, que estava escondida por ordem
das irmãs e da madrasta e foi descoberta porque espirrou; conseguiu: era o pé correto.
Cinderela e o príncipe se casaram e fizeram uma festa de arromba.
Afazer: tarefa.
Até a Fada Madrinha foi convidada. A boa fada ganhou a coroa de rai-
Desdém: desprezo.
nha da dança em discoteca, já que gostava bastante de dançar.
André Pereira Falcão. Disponível em: <http://contosdefada.webnode.com.br/galeria-dos-contos/cinderela>.
Acesso em: ago. 2014.

2
Esse texto é uma paródia de um dos mais conhecidos contos de fada. Assinale o que for ca-
racterística da paródia.

a) Texto que imita outro já existente com a intenção de fazer uma brincadeira.

Não observamos na narrativa seus elementos principais, como personagens envolvidos


b)
em conflitos, tempo e espaço.
c) Alguns fatos do texto original são modificados.
d) A paródia contesta valores da obra original, debocha, provoca risos.

2 Se o leitor de uma paródia não conhecer o texto original, a paródia produzirá nele o efeito
desejado? Explique sua resposta.

3 A seleção do vocabulário dessa paródia apresenta desvios em relação às palavras normalmente


usadas nos contos de fadas? Justifique sua resposta dando exemplos retirados do texto.

4 Nessa versão do conto, alguns elementos apresentados estão fora da época em que a história
acontece. Retire do texto dois exemplos.

5 O texto começa assim: “Era uma vez um homem chamado Montor”.


a) A palavra sublinhada é classificada como:
••   artigo definido. ••   artigo indefinido. ••   numeral cardinal.
b) O uso dessa palavra no início do texto indica que:
••   o leitor já conhece o personagem.
••   o leitor ainda não conhece o personagem.

3
6 Faça o que se pede.
a) Circule os artigos que aparecem no trecho a seguir.

As duas irmãs e a madrasta saíram juntas para o baile [...].

b) Os artigos podem determinar (indicar com precisão) ou generalizar (indicar de forma vaga)
um substantivo. De acordo com essa afirmativa, numere as frases levando em conta a clas-
sificação do artigo sublinhado.

1 artigo definido 2 artigo indefinido

••   O homem atravessou uma rua apressado.


••   O homem atravessou a rua apressado.

7 Classifique a palavra em destaque como:

1 numeral 2 artigo indefinido

a)  “Só vai quem usa um vestido de algum costureiro famoso, como o costureiro Tecidê
D’Camelô!”
b)   "Transformou quatro esquilos em cavalos e um rato em cocheiro."
8 A que personagem da história o pronome sublinhado se refere?

Suas duas filhas, Lorranes e Morgane, puxavam-na na arrogância e deslealdade.

9 Classifique as palavras sublinhadas.


a) "As duas irmãs e a madrasta saíram juntas para o baile [...]."
b) Fez um baile para escolher uma esposa para seu filho.
c) "Tentou enfiar o calçado no pé de Lorranes, a primeira irmã."
d) "Então, ele a convidou para dançar."
Tentou colocar o sapatinho de cristal no pé da dama que
e)
lhe concedeu uma dança.
f) Aquela é a minha carruagem.

4
Texto 2

Pé no Palco atividades artísticas


Disponível em: <http://innacuritibastyle.blogspot.com.br/2010/12/
cinderela-moderna.html>. Acesso em: ago. 2014.

10 Complete as frases escolhendo a palavra adequada entre parênteses.


a) O cartaz é um anúncio afixado em locais públicos para algo.
(comentar / distrair / divulgar)
b) No cartaz, o texto e integram-se. (as informações / a imagem /
a letra usada)
11 Faça o que se pede.
a) Copie o slogan do cartaz.

b) No trecho do cartaz: “A Cinderela tinha tanta, tanta vontade de ir à festa... Que finalmente
conseguiu!”, o uso do artigo definido a antes da palavra Cinderela indica que:
• a peça é sobre uma Cinderela qualquer.

• a personagem não é desconhecida do público.

• nesse caso, tanto faz usar o artigo a ou o artigo uma, não mudaria o sentido.

5
c) Escreva por extenso os números que indicam os dias de apresentação da peça.

d) Reescreva a seguinte frase duas vezes: uma no passado e outra no futuro.

O rei e a rainha convidam os súditos para o baile.

Passado:  

Futuro:

12 Pelo que está escrito no cartaz, dá para ter uma ideia do tema da peça. Observe as cores, o
tamanho das letras e as informações, depois diga se, em sua opinião, a peça apresentará a
história original, sem alterações, ou apresentará uma espécie de paródia da história original.
Justifique sua resposta com exemplos do próprio cartaz.

6
Gabarito
Português

Professor, como o texto é uma paródia, as situações reproduzidas podem parecer esquisitas
ou sem sentido. Um exemplo é o fato de a esposa de Montor morrer porque a cabeleireira
morreu. Ela provavelmente não saberia o que fazer com os cabelos. O humor e a crítica
acirrada contribuem para a desconstrução da história tradicional e do status de seus
personagens idealizados. Oriente os alunos sobre esse modo de construir um texto.
1. a, c, d
2. Não, pois, sem conhecer o texto original, não perceberá o que foi modificado; não perceberá
a crítica nem os efeitos de humor da paródia.
3. Sim, por exemplo, o uso de palavras fora do contexto dos contos de fadas, como “mocreia” e
“shopping”.
4. Respostas possíveis: Shopping dos Contos; D’Camelô!; o fato de Artides ser nutricionista;
ritmos dos anos 70; um soldado real desejar consulta com uma nutricionista, provavelmente
para emagrecer.
5. a) Artigo indefinido. b) O leitor ainda não conhece o personagem.
6. a) As, a, o b) 2   O homem atravessou uma rua apressado.


1   O homem atravessou a rua apressado.
7. a) 2 b) 1
8. Faz referência à segunda mulher do pai da Cinderela.
9. a) numeral cardinal b) pronome possessivo c) numeral ordinal
d) pronome pessoal reto e) pronome pessoal oblíquo f) pronome demonstrativo
10. a) divulgar b) a imagem
11. a) A Cinderela mudou de ideia.
b) A personagem não é desconhecida do público.
c) Onze, doze, treze, quatorze, quinze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove.
d) • Passado: O rei e a rainha convidaram os súditos para o baile.
•• Futuro: O rei e a rainha convidarão os súditos para o baile.
12. Com base no que o cartaz apresenta, parece que a peça será uma espécie de paródia da
história original. A palavra Mudou com letra maiúscula no slogan já começa a nos dar uma
dica disso. A ilustração da Cinderela e a cor usada no cartaz também são pistas.
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