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Circuito RC - Corrente Alternada

Relatório de Física Experimental III, Roteiro No. 07, Novembro, 2018

Andressa Figueiredoi ; Flávia Rodriguesii ; Magna Barrosii ; Matilde Duimi


Engenharia Ambiental e Sanitáriai ; Engenharia Civilii - Universidade Federal do Paraná

Resumo—O objetivo desse artigo foi descrever o experimento A. Materiais


de circuito RC - corrente alternada (CA) e verificar o comporta-
mento da tensão no capacitor inserido no RC, além de estudar a Para a realização do experimento foram utilizados os se-
constante de tempo capacitiva do circuito. O estudo foi realizado guintes materiais:
com uma placa contendo elementos capacitivos e resistivos e a
interface universal 850, onde examinou-se a a tensão gerada pela
1) Placa contendo elementos capacitivos e resistivos.
fonte e a tensão no capacitor em função do tempo através da
2) Interface universal 850.
função Osciloscópio no software, com os dados obtidos foram
3) Sensor de tensão.
montadas duas tabelas das quais foi possível calcular a constante
4) Cabos de conexão.
de tempo capacitiva
Palavras-chave—Circuito RC; Corrente Alternada.
B. Métodos
I. I NTRODUÇÃO
Um circuito RC é composto de um resistor e um capacitor, Os seguintes passos foram seguidos para a realização do
ligados em série ou em paralelo, sendo alimentados por uma experimento:
fonte de tensão.[1] Quando ligados em CA são utilizados como
Inicialmente foi montado um circuito RC em série o qual foi
redes de defasagem quando se necessita obter uma defasagem
ligado a Interface Universal 850 do software PASCO capstone,
entre a tensão de entrada e de saída. A característica funda-
para tanto foram realizados os seguintes passos:
mental de um circuito série é que a corrente é única em todos
os componentes associados, por tanto quando um estudo de 1) Montagem do circuito em série;
um circuito série em CA é realizado com o objetivo de traçar 2) Configuração do software Capstone para: formato de
os gráficos senoidais das tensões sobre seus componentes, a onda: quadrada, frequência: 100Hz, amplitude 2(V) e
corrente é tomada como ponto de referência por ser única em compensação de tensão 2(V).
todos os componentes.[2]
Após a montagem do circuito (Figura 1) o gerador de sinais
II. F UNDAMENTOS T EÓRICOS foi ligado e a função Osciloscópio ativada para monitorar a
Os cálculos foram realizados através das seguintes equa- tensão gerada pela fonte em função do tempo. Através da
ções: verificação do aspecto do gráfico obteve-se um gráfico com a
• Constante de tempo teórica: frequência ideal do qual foram retirados os dados da (Tabela
I), com um processo análogo ao anterior a capacitância, a
τ c = RC (1) frequência e a taxa de aquisição de tensão foram alteradas foi
alteradas obtendo-se os valores da (Tabela II). A partir dos
• Constante de tempo experimental:
dados coletados foi possível analisar a constante capacitiva
−t característica de um circuito RC.
(2)
ln( 1−V

C
)
• Erro experimental:

|τteorico − τexperimental |
Erro% = × 100 (3)
τteorico
• Reatância capacitiva:
1
Xc = (4)
2πf Ċ
Onde: (τ ) é a constante de tempo capacitiva em segundos;
Figura 1. Circuito RC em CA. (Fonte: Os Autores, 2018)
() é a força eletromotriz e (V c) é a tensão máxima sobre o
capacitor.
III. R ESULTADOS E D ISCUSSÕES Com a frequência de 300 Hz foi determinada a reatância
capacitiva do sistema pela eq. 4 de: 136054 Ω.
Foi observado que ao se alterar a capacitância (Tabela
II) o valor da constante de tempo diferiu da encontrada
Os dados obtidos estão descritos na Tabela I e II.
anteriormente.
IV. C ONSIDERAÇÕES F INAIS
Tabela I
Em face dos dados apresentados o propósito do experimento
Dados circuito RC V0= 0,03 V R= 47.000Ω C=3900pF foi de avaliar o comportamento da tensão em um capacitor
N Ti(s) Tf(s) T=Tf-Ti(s) Vc(V) τ (s) inserido em circuito RC em CA. Bem como atestar através
1 0,00163 0,00176 0,00013 1,893 0,000161
2 0,00163 0,00199 0,00036 3,471 0,000619
da atividade prática a veracidade da teoria, onde foi possível
3 0,00163 0,00246 0,00083 3,985 0,000368 observar a defasagem da corrente. O circuito RC em CA
τ _médio(s)= 0,00368 inferiu -se como um exemplo típico de circuito que contém
resistência e reatância.
R EFERÊNCIAS
[1] D. Halliday, R. Resnick, J. Walker, Fundamentos de física. volume 3:
Tabela II Eletromagnetismo, 10a edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2016.
[2] SENAI. Disponível em: <http://www.adjutojunior.com.br /eletronicaba-
Dados circuito RC V0= 0,19 V R= 47.000Ω C=560pF sica/32CircuitoRCSerieemCA.pdf/>, acesso em: 24 nov. 2018.
N Ti(s) Tf(s) T=Tf-Ti(s) Vc(V) τ (s)
1 0,00055 0,00057 0,00002 2,110 0,0000357
2 0,00055 0,000596 0,000046 3,244 0,00004
3 0,00055 0,000938 0,000388 3,919 0,001026
τ _médio(s)= 0,000487

Através da eq. 1 foi calculada a constante de tempo capa-


citiva teórica τ( s) para as tabelas apresentadas de: 0,0001833
(s) e 0,00002632 (s) respectivamente. Com esses valores e
as médias das razões das constantes de tempo capacitivas
experimentais, obtidas pela eq. 2 presentes nas tabelas, foi
calculado o erro experimental, eq. 3, para cada tabela onde
foram encontrados os erros% de:

• Tabela I: 101%;
• Tabela II: 1751%.

Ao analisarmos a curva em uma etapa de carga do capacitor


pudemos observar que o tempo necessário para que a tensão no
capacitor atingisse 99% do seu valor máximo foi de 0,001096
(s), que diferiu do valor experimental encontrado de 0,000368
(s), oque sugere possíveis erros durante o procedimento de
laboratório. O gráfico analisado é apresentado na (Figura 2).

Figura 2. Onda senoidal (Fonte: Os Autores, 2018)

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