Vous êtes sur la page 1sur 28

PGPF

PLANO DE GERENCIAMENTO DO PERIGO DA FAUNA

AEROPORTO SANTA MARIA / ARACAJU


Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna do Aeródromo:

Aeroporto Santa Maria - SBAR

Operador do Aeródromo:

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO

Código ICAO: SBAR

Código IATA: AJU

Avenida Sen. Júlio César Leite – Aracaju

Sergipe – Brasil - CEP: 49.037-580

Telefone: +55 (79) 3212-8500

www.infraero.gov.br

e-mail: aeroportodearacaju@infraero.gov.br

Versão do PGPF/Ano: 02/2014

Data da Aprovação e Efetivação:

Responsável Operador do Aeródromo Cargo: Superintendente do Aeroporto

Nome: Luiz Alberto Bittencourt

Este Plano foi elaborado pela equipe da AAL, em decorrência da necessidade de implementação do
Manual de Operações do Aeródromo - MOPS e outros planos específicos do Aeroporto Santa
Maria/Aracaju – SBAR, com a participação de integrantes das áreas de Segurança, Operações,
Manutenção e Segurança Operacional.

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


SUMÁRIO

PLANO DE GERENCIAMENTO DO PERIGO DA FAUNA - PGPF

ITEM ASSUNTO PÁGINA

1 Introdução........................................................................................................... 04

2 Siglas e Abreviaturas.............................................................................................. 06

3 Definições............................................................................................................... 08

4 Fundamentação Legal............................................................................................ 10

5 Objetivos do PGPF ................................................................................................. 11

6 Guarda, Controle e Revisão do PGPF..................................................................... 11

7 Descrição do Aeroporto......................................................................................... 12

8 Gerenciamento do Perigo da Fauna....................................................................... 14

9 Plano de Manejo do Perigo da Fauna.................................................................... 23

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


1. INTRODUÇÃO
Os aeroportos são frequentados por diversas espécies de animais. Isso se explica pela
existência de ambientes naturais e antrópicos, os quais são apropriados para a alimentação,
descanso, refúgio contra predadores, dessedentação e reprodução. Essa fauna pode
representar um risco para a segurança de voo e deve ser, portanto, monitorada e o seu perigo
deve ser gerenciado. Neste Plano, são estabelecidas normas e rotinas que visam minimizar os
riscos de acidentes/incidentes com as aeronaves, através da adoção de procedimentos
específicos, decorrentes da presença de aves nos circuitos de voo do aeroporto ou de animais
nas áreas de movimento de aeronaves.
Externamente aos sítios aeroportuários, a Resolução CONAMA nº 04, de 09 de outubro
de 1995 e o Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário, aprovado pela Portaria n.º
249/GC-5 de 06 de maio de 2011, restringem a instalação de atividades de natureza perigosa
dentro da área definida pelo traçado de um raio de 20 km (para aeroportos que operam de
acordo com as regras de voo por instrumento) a partir do centro geométrico do aeródromo,
denominada Área de Segurança Aeroportuária (ASA) e Área de Gerenciamento do Risco
Aviário (AGRA). Neste contexto, atividades de natureza perigosa são aquelas classificadas
como foco de atração de aves tais como: vazadouros de resíduos sólidos, vulgarmente
conhecidos como "lixões"; áreas de descarga de esgoto sem tratamento; áreas de descarga
clandestina de pescado ou ainda focos com potencial de atração de aves tais como: aterros
sanitários, culturas agrícolas, depósitos de grãos, atividades de aquicultura, espelhos d'água,
pântanos, valas de drenagem, centros de reciclagem de resíduos sólidos, bosques,
construções, criações e pastos para animais de corte, dentre outros. E através da Lei n° 12.725
de Dispõe sobre o controle da fauna nas imediações de Aeródromos de 16 de outubro de
2012.
A finalidade da delimitação desta área está diretamente vinculada à questão de
segurança das operações aéreas. Seu objetivo é orientar e disciplinar a ocupação do solo nas
áreas do entorno dos aeroportos por meio dos órgãos governamentais locais (prefeituras).
A Portaria 256-GC5, de 13 de maio de 2011, estabelece no seu capítulo X, artigo 64 e 65,
que nas áreas de aproximação e áreas de transição dos aeródromos e helipontos não são
4

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


permitidas implantações de natureza perigosa, mesmo que não ultrapassem as superfícies de
proteção fixadas. No capítulo XIV dessa mesma norma, delega-se ao Comando Aéreo Regional
(COMAR) a competência para decidir contrária ou favoravelmente sobre a execução da
implantação de natureza perigosa nas áreas acima mencionadas.
O presente Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna (PGPF) é específico do
Aeroporto Santa Maria/Aracaju - SBAR, e visa atender às exigências estabelecidas pelo RBAC
139 de 11 de maio de 2009 fazendo parte, portanto, do Manual de Operações do Aeroporto
(MOPS). RBAC 153/2012 –ANAC – Aeródromos – Operação, manutenção e resposta à
emergência.

LUIZ ALBERTO BITTENCOURT


Superintendente do Aeroporto de Aracaju/SBAR
RG: 655814 SSP/SC
CPF: 355.595.609-44

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


2. SIGLAS E ABREVIATURAS

AAL – Administração Aeroportuária Local


AGRA – Área de Gerenciamento do Risco Aviário
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil
ANV – Aeronave
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ARPT - Aeroporto
ASA – Área de Segurança Aeroportuária
CCA – Comissão de Coordenação de Aeroporto
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
CGPF - Comissão de Gerenciamento do Perigo da Fauna
COA – Centro de Operações Aeroportuárias
COE - Centro de Operações de Emergência
COMAR – Comando Aéreo Regional
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CSA – Comissão de Segurança Aeroportuária
CSO – Comissão de Segurança Operacional
ARAF – Coordenação de Administração e Finanças do SBAR
ARCM – Coordenação Comercial do SBAR
ARMN – Coordenação de Manutenção do SBAR
AROP – Gerência de Operações e Segurança do SBAR
AROP-1 – Coordenação de Operações do SBAR
AROP-2 – Coordenação de Segurança do SBAR
ARSO – Coordenação de Segurança Operacional do SBAR
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
DTCEA – Destacamento de Controle do Espaço Aéreo
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FO - Foreign Object (Objeto Estranho)

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


FOD – Foreign Object Damage (Dano por objeto estranho)
IAC - Instrução de Aviação Civil
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Ambientais Renováveis
ICAO - International Civil Aviation Organization
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária
LEO – Livro Eletrônico de Ocorrências do ARPT
MOPS – Manual de Operações do Aeródromo
NOTAM – (Notice to Airmen) - Aviso aos Aeronavegantes
NSCA – Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica
OACI – Organização da Aviação Civil Internacional
PAA – Posto de Abastecimento de Aeronaves
PAX – Passageiros
PGPF – Plano de Gerenciamento do Perigo da Fauna
RELPREV – Relatório de Prevenção
SBAR – Identificação do Aeroporto de Aracaju/ Santa Maria
SCI – Seção Contra-Incêndio (Bombeiros)
SERIPA – Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SESCINC – Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio
SIPAER – Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – Aeronáutica
TPS – Terminal de Passageiros

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


3. DEFINIÇÕES

ANIMAL DOMÉSTICO – Espécie que, por meio de processos tradicionais e sistematizados de


manejo ou melhoramento zootécnico, tornou-se dependente do homem apresentando
características biológicas e comportamentais em estreita relação com ele, podendo
apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que a originou (Instrução
Normativa IBAMA 141 de 19 de dezembro de 2006).
ANIMAL SILVESTRE – Espécime pertencente à espécie nativa, migratória e qualquer outra,
aquática ou terrestre, que tenha todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos
limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras (Lei 9605, de 12 de fevereiro
de 1998).
ANIMAIS SINANTRÓPICOS – Populações animais de espécies silvestres nativas ou exóticas, que
utilizam recursos de áreas antrópicas, de forma transitória em seu deslocamento, como via de
passagem ou local de descanso; ou permanente, utilizando-as como área de vida (Instrução
Normativa IBAMA 141 de 19 de dezembro de 2006).
ÁREA DE MOVIMENTO – Área do aeródromo destinada ao pouso, decolagem e ao táxi de
aeronaves e está integrada pela área de manobras e pátios.
ASA – Área de Segurança Aeroportuária, a qual não poderá conter nenhuma atividade atrativa
a animais. Em aeroportos que operam visualmente o raio é de 13 km, e nos aeroportos que
operam por instrumento, o raio é de 20 km (Resolução Nº 04 CONAMA de 09/10/95).
ATIVIDADE ANTRÓPICA – Atividade realizada pelo ser humano.
AVIAÇÃO GERAL – Todas as operações de aviação civil que não sejam serviços regulares, nem
operações não regulares de transporte aéreo por remuneração ou arrendamento.
COMUNIDADE AEROPORTUÁRIA – Conjunto de empresas operadoras, demais concessionárias
e órgãos públicos atuando no Aeródromo.
FO(D) – Pequenos objetos e detritos encontrados na área de movimento, decorrentes da
operação, manutenção ou do desgaste da infraestrutura do aeródromo, que constituem
perigo para a segurança de voo, pela possibilidade de colisão com ANV em movimento e/ou
ingestão pelas turbinas.
8

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


INTERVENÇÕES ANTRÓPICAS NO MEIO AMBIENTE – Alterações processadas pelo homem no
ambiente natural.
PERIGO AVIÁRIO – Risco representado pela possibilidade de colisão de aeronaves com aves no
espaço aéreo do aeródromo e das proximidades, podendo incorrer em acidente de graves
proporções.
PLANO DE MANEJO – É o conjunto de métodos utilizados para sistematizar a coleta de
informações sobre determinado assunto e utilizar as informações geradas para o diagnóstico
do problema e para a implantação de ações pertinentes com o intuito de solucioná-las.
PONTO DE REFERÊNCIA – Local alto utilizado pelas aves para melhor identificação da
existência de água e alimento ou para detectar a presença de predadores.
RESÍDUO TIPO “A” – Classificados na Resolução CONAMA 05/1993 como resíduos que
apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes
biológicos.
SÍTIO AEROPORTUÁRIO – Local onde está instalado o aeroporto e toda a sua infraestrutura.
Área delimitada pelo limite patrimonial do aeródromo.
ZONA PRIMÁRIA – Área demarcada pela Autoridade Aduaneira. Local que inclui toda a área
terrestre dos aeroportos alfandegados.
ZONA SECUNDÁRIA – Parte restante do território aduaneiro, que não abrange a zona primária.

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
 Anexo 14 da Convenção da Aviação Civil Internacional;
 IAC 139-1002/2005-DAC- SGSO em Aeroportos;
 IN 72 – IBAMA – Normatiza a elaboração de Planos de Manejo visando evitar e/ou reduzir
colisões de aeronaves com a Fauna Silvestre em Aeródromos (PMFA), de 18/08/2005;
 IN 141 – IBAMA – Regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica
nociva, de 19/12/2006;
 Lei N° 9605 - Lei de Crimes Ambientais, de 12/02/1998;
 Lei n° 12.725 Controle da fauna nas imediações de Aeródromos de 16/10/12.
 Manual de Controle de Perigo Aviário para Aeroportos da Rede Infraero – Laboratório
Interdisciplinar de Meio Ambiente – COPPE/UFRJ – abril de 2006;
 Manual ICAO: Serviços de Aeroporto, - DOC 9137 - parte 3, “Redução do Perigo Aviário”;
 Manual ICAO: Bird Strike Information System (IBIS) – Doc 9332 – 3th edition 1989;
 NSMA 3-5 – Comunicação de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos;
 NSCA 3-3 – Prevenção de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos;
 Portaria Nº 256/GC5 de 13 de maio de 2011 - Restrições relativas às implantações que
possam afetar adversamente a segurança e a regularidade das operações aéreas;
 Portaria nº 249/GC5 de 06 de maio de 2011 - Aprova a edição do PCA 3-2, que dispõe
sobre o Plano Básico de Gerenciamento do Risco Aviário - PBGRA
 RBAC 139/2009 - ANAC - Certificação Operacional de Aeroportos;
 RBAC 153/2012 –ANAC – Aeródromos – Operação, manutenção e resposta à emergência.
 Resolução CONAMA Nº 307 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a
gestão dos resíduos da construção civil, de 05/07/2002;
 Resolução CONAMA Nº 5 - Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos
portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários, de 05/08/1993;
 Resolução CONAMA Nº 4 - Estabelece as Áreas de Segurança Portuária – ASAs, de
09/10/1995;
 Resolução CONAC Nº 3 – 2010 – Estabelece diretrizes para mitigação dos riscos
operacionais à Aviação decorrentes de Perigo Aviário nos Aeródromos e suas imediações.

10

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


5. OBJETIVOS
GERAL
Reduzir e/ou eliminar os acidentes aeronáuticos decorrentes de problemas com a fauna,
através de ações internas ao sítio aeroportuário que busquem a redução de fatores atrativos,
assim como, através de articulações externas (governo e municípios) que visem à melhoria
das condições de ocupação do solo e infraestrutura da área do entorno do aeroporto.
ESPECÍFICOS
a) Estabelecer procedimentos para avaliar os perigos existentes;
b) Definir procedimentos para a fauna na área de movimento;
c) Estabelecer procedimentos para implantar programas de controle da cobertura
vegetal, da fauna e das atividades antrópicas;
d) Estabelecer procedimentos de informação para acompanhamento da situação do
perigo da fauna;
e) Definir atribuições e responsabilidades para a prevenção de acidentes/incidentes de
colisões entre aeronaves e fauna nas zonas operacionais e na circunvizinhança do aeroporto.

6. GUARDA, CONTROLE E REVISÃO DO PGPF

6.1 GUARDA
É de responsabilidade da Coordenação de SGSO a guarda de pelo menos uma via do
PGPF.

6.2 CONTROLE DO PGPF


6.2.1 ATRIBUIÇÕES DO (S) RESPONSÁVEL (EIS) PELO CONTROLE DO PGPF
a) Manter, no aeroporto, uma cópia completa e atualizada do PGPF para utilização da
Superintendência do Aeroporto de Aracaju/Santa Maria;
b) Disponibilizar uma coletânea completa e atualizada do PGPF para a inspeção
aeroportuária periódica ou especial da ANAC;

11

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


d) Manter atualizada no PGPF a relação dos cargos e funções do SBAR com
responsabilidade neste plano;
e) Substituir, inserir ou cancelar a(s) página(s) revisada(s) do PGPF, ao receber qualquer
emenda;
f) Substituir cópia de página rasgada, rasurada, suja ou com discrepância que dificulte
ou impossibilite a leitura do PGPF.

6.3 REVISÃO DO PGPF


6.3.1 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA REVISÃO DO PGPF
a) Obedecer à legislação aeronáutica aplicável;
b) Identificar a necessidade de modificação, cancelamento ou implementação de
procedimento;
c) Proceder à análise em coordenação com outros setores do aeroporto, quando da
identificação ou do recebimento de proposta de modificação, cancelamento ou
implementação de procedimento;
d) Proceder à análise em coordenação com outros setores do aeroporto, ao identificar a
necessidade de correção de informação ou quando do recebimento de novos dados
referentes a mudanças das características físicas e/ou condições operacionais;
e) Modificar, cancelar ou implementar informação e/ou procedimento, após a análise e
coordenação com outros setores, quando for necessário alterar o PGPF;
f) Modificar, cancelar ou implementar informação e/ou procedimento determinado pela
ANAC.

12

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


7. DESCRIÇÃO DO AEROPORTO
7.1 CARACTERISTICAS FÍSICAS E OPERACIONAIS DO SBAR
O aeródromo é denominado AEROPORTO SANTA MARIA/ARACAJU - SE, conforme
Portaria nº 98/SOP de 29 de junho de 1979, e está localizado na cidade de Aracaju. A principal
cidade que atende a Sergipe.

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO AERÓDROMO


01 - Nome oficial Aeroporto Santa Maria
02 - Código OACI SBAR
03 - Tipo de Uso Público
04 - Localidade principal servida pelo
Aracaju e Região Metropolitana
aeródromo
05 – Distância e direção a partir do centro da
12 Km
localidade
06 - Horário de funcionamento H 24
07 - Coordenadas geográficas 10 59 07S/037 04 24W
08 - Altitude (m) 7m
09 - Temperatura de referência (°C) 28,3º
( X ) VFR D ( X ) VFR N ( X ) IFR D ( X ) IFR N
10 - Tipo de operação
( ) CAT I ( ) CATII
B. DADOS DO OPERADOR
Empresa Brasileira de Infraestrutura
11 – Nome
Aeroportuária – INFRAERO
12 - CPF/CNPJ 00.352.294/0016-05
Avenida Júlio Cesar Leite, s/n.º Aracaju -
13 – Endereço
Sergipe – Brasil
14 – Telefone +55 (79) 3212.8500
15 – E-mail aeroportodearacaju@infraero.gov.br
C. CARACTERISTICAS OPERACIONAIS
16 –Designação das Pistas 11/29.
17 – Dimensão das Pistas 2200 m x 45 m.
18 – PCN das Pistas 48 F/B/X/T – 11/29
19 – Tipo de Pavimento das Pistas Asfalto

7.2 SISTEMAS DE REGISTRO DE MOVIMENTOS DE AERONAVES E PASSAGEIROS


A responsabilidade pelo registro da movimentação de aeronaves e passageiros do SBAR
é da Gerência de Operações e Segurança, estando os dados disponíveis na intranet através do
endereço: http://opnet/.

13

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


7.3 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO RAIO DE 20 KM A PARTIR DO CENTRO GEOMÉTRICO
DO AERÓDROMO, DENOMINADA ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (ASA) OU ÁREA
DE GERENCIAMENTO DO RISCO AVIÁRIO (AGRA).

Figura 1. Área com raio de 20 km a partir do centro geométrico do SBAR.

8. GERENCIAMENTO DO PERIGO DA FAUNA


Este capítulo identifica as ações que devem ser realizadas no aeroporto para mitigar os
riscos da presença de animais no sítio aeroportuário.
8.1 AVALIAÇÃO DOS PERIGOS EXISTENTES NO AEROPORTO
8.1.1 ATUAÇÃO DAS EQUIPES

14

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


O potencial de perigo representado pela presença de animais - terrestres ou voadores -
na área de movimento do SBAR, assim como a existência de situações atrativas de animais
para o interior dessas áreas, ou ainda, a presença de aves específicas no espaço aéreo do
entorno, deve ser detectado pelas diversas áreas da AAL, de acordo com as competências
definidas no item das responsabilidades.
8.1.2 VISTORIA DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO
A ocorrência indesejável de espécies da fauna local e de atrativos dessa fauna no sítio
aeroportuário deve ser detectada através de vistorias sistemáticas e eventuais.
Vistorias Sistemáticas Diárias: Realizadas pelos Fiscais de Pátio durante as inspeções de
pátios e pistas. O fiscal deverá observar a existência de concentração de fauna e focos
atrativos no aeroporto. Dependendo do grau de perigo, a situação fora da normalidade no
que tange ao Perigo da Fauna deve ser reportada ao Supervisor da Infraero para as
providências necessárias.
8.1.3 IDENTIFICAÇÃO DOS FOCOS DE ATRAÇÃO DE AVES E OUTROS ANIMAIS
Uma vez identificados os focos atrativos de aves e/ou o perigo constatado, o registro da
ocorrência deve ser feito no LEO e levado para conhecimento dos diversos integrantes da AAL,
com vistas a providências necessárias.
O aeroporto deverá ter todos os cuidados necessários que a condição requer, no sentido
de executar atividades de monitoramento e manejo de fauna, visando minimizar os riscos de
colisões entre animais, notadamente aves e aeronaves, através da execução dos seguintes
passos:
a) Identificação dos fatores que são atrativos para as espécies que estejam diretamente
envolvidas com o aumento do fator de risco de colisão com aeronaves, quais sejam: presença
de lixo, água, grama alta, abundância de insetos, etc.;
b) Proposição e implementação de medidas de curto e médio prazo para o manejo
indireto da fauna que possibilitem a redução das colisões com aeronaves;
c) Indicação de soluções mais abrangentes, as quais deverão viabilizar as ações
preventivas e remediadoras de longo prazo.

15

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


8.1.6 REGISTRO DE COLISÃO DE ANIMAIS COM ANV, ENVIO DE FICHA CENIPA-15 E
ACOMPANHAMENTO ESTATÍSTICO
Toda colisão conhecida de ANV com aves e quase colisão devem originar o
preenchimento satisfatório da Ficha Cenipa-15 no endereço eletrônico
http://www.cenipa.aer.mil.br ou preenchida de forma manual e encaminhada ao Cenipa,
através do endereço eletrônico: riscoaviario@cenipa.aer.mil.br.
Segundo a Portaria n°249/GC5, item 2.2.6., é considerada colisão evento em que ocorrer
uma das situações descritas a seguir: piloto reportar ter colidido com uma ou mais aves;
pessoal de manutenção identificar danos em aeronaves e houver restos de material orgânico;
pessoal de solo reportar que visualizou impacto de aeronave com animal(is); carcaça(s) de
animal(is) forem) localizada(s) em até 20 metros das laterais de uma pista de pouso ou de táxi;
ou em pontos situados até 50 metros das cabeceiras de uma pista de pouso; ou a presença de
animal(is) na área de movimento do aeródromo exercer efeito significativo sobre a operação
das aeronaves, como, por exemplo, uma abortiva da decolagem ou a saída da aeronave pelas
laterais ou cabeceiras da pista. Quando existir outro motivo aparente para a morte do(s)
animal(is), a(s) carcaça(s) encontrada(s) na área de manobras não será(ão) considerada(s)
oriunda(s) de colisão com aeronave. No entanto, tal avaliação requererá pessoal capacitado.
a) Uma cópia da ficha Cenipa-15 deve ser arquivada pela ARSO;
b) O acompanhamento estatístico dos eventos deverá ser realizado pela ARSO.
Dependendo dos resultados estatísticos desfavoráveis à aviação, ações mitigadoras
deverão ser tomadas pelas áreas competentes.

8.2 PROGRAMAS DE CONTROLE


8.2.1 CONTROLE DE COBERTURA VEGETAL
A área responsável pelo controle da cobertura vegetal é a ARMN, que gerencia o
contrato com empresas terceirizadas para esse fim.
8.2.2 MANUTENÇÃO DO CORTE DE GRAMA
Os gramados devem ser uniformemente cortados em toda a extensão do aeroporto, a
uma altura adequada para cada tipo de terreno, de forma a minimizar os problemas

16

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


relacionados à presença de aves dentro do sítio aeroportuário. A periodicidade segue o
cronograma do contrato de manutenção de áreas verdes do aeroporto.
Os desníveis de altura dos gramados devem ser equalizados, assim como eliminados os
arbustos e plantas herbáceas que estejam crescendo em meio aos gramados.

8.2.2.1 RECOLHIMENTO DE APARAS


As aparas de vegetação devem ser imediatamente removidas, na faixa de cinco metros
da lateral das pistas e do pátio do aeroporto, de modo a evitar presença de F.O. e de animais
que eventualmente as utilizam como abrigo ou alimentação. Essas aparas deverão ser
destinadas pela empresa contratada para as áreas de bota-fora das obras do aeroporto, com o
intuito de auxiliar na recuperação das áreas; ou para a área de segregação de resíduos, de
onde serão encaminhadas para compostagem.

8.2.3 CONTROLE DA FAUNA


8.2.3.1 VISTORIAS E PATRULHAMENTO
As vistorias realizadas pelo AROP-2, empresa de vigilância contratada, encarregados da
ARMN e equipe da AROP devem cobrir toda a área de movimento do aeroporto e cercas
patrimoniais, objetivando detectar as intervenções antrópicas, capazes de promover atração
de aves e outros animais, tais como:
a) Depósito irregular de lixo;
b) Restos de alimentos e de animais em estado de decomposição;
c) Vegetação ou culturas de produtos atrativos de aves (sementes);
d) Estado das bacias de contenção e caixas de inspeção de água pluvial e de esgoto.
As patrulhas também devem identificar a ocorrência de:
a) Grandes concentrações de aves e outros animais porventura presentes;
b) Existência de buracos nas cercas operacionais ou patrimoniais que possam facilitar o
ingresso de animais na área de movimento;
c) Pontos de conexão das valas de drenagem e bueiros com a rede hídrica da cidade,
que possam permitir o ingresso de cães, gatos e outros animais.

17

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


Tanto quanto possível, os focos de atração de animais no sítio aeroportuário,
representados pela disposição inadequada de resíduos e/ou pela existência de fontes de
dessedentação e alimentação, devem ser eliminados.
8.2.4 DISPERSÃO DE AVES
Grandes concentrações de aves em pontos específicos indicam a existência de foco de
atração que deve ser identificado pelas equipes da AAL para consequente intervenção. As
concentrações de aves de médio e grande porte (urubus, gaviões, garças, quero-queros ou
pombos) deverão ser reportadas com o maior nível de detalhe possível a fim de se identificar
o foco da concentração. Caso a concentração seja na área de pátios e pistas, a equipe de
fiscalização atuante nessa área desencadeará as ações necessárias para a dispersão das aves.
O método de dispersão a ser utilizado é o acionamento de sirenes e buzina do veículo
operacional ou outro método que não implique em risco operacional. Caso uma espécie de
ave de pequeno porte tenha sido identificada com índice de periculosidade elevado, ela
também deve sofrer intervenções.
A contenção de aves ou remoção de ovos e ninhos de aves silvestres, somente poderá
ocorrer após prévio acionamento da Equipe Meio Ambiente e, se necessário, do IBAMA.

8.2.5 CONTROLE DE ATIVIDADES ANTRÓPICAS NO SÍTIO AEROPORTUÁRIO


8.2.5.1 POSTURA DA COMUNIDADE AEROPORTUÁRIA
A Comunidade Aeroportuária deve ser alertada, nas comissões CCA, CSA e CSO dos
riscos gerados pela disposição de resíduos orgânicos em locais inadequados. Tais
irregularidades podem gerar focos de atração de insetos, roedores, aves e pequenos animais.
8.2.5.2 ESTRUTURAS EM DESUSO
As estruturas permanentemente em desuso que estejam servindo para abrigos de aves
devem ser removidas a local próprio para descarte de resíduos sólidos, o que também
facilitará a fiscalização, pois diminui o número de focos atrativos.
Durante as vistorias realizadas diariamente, o fiscal da Infraero ou a vigilância
contratada deve verificar a existência de estruturas metálicas ou de alvenaria em desuso
temporário. Nesse caso, deve-se atentar se essas estruturas estão sendo usadas como

18

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


“pontos de observação” ou como abrigo pelos animais, devendo gerar uma intervenção no
local para impedir sua entrada e uso.
O entulho não aproveitado deverá ser removido e destinado para local apropriado,
como aterros ou outro local de acordo com a característica do produto e a legislação vigente.
8.2.5.3 DESOBSTRUÇÃO DE VALAS DE DRENAGEM E GALERIAS
As valas de drenagem e galerias de água pluvial devem ser mantidas permanentemente
desobstruídas, tanto no fundo quanto nas laterais, de entulho, vegetação, lodo, lama, etc.
Deve-se dar atenção às valas de drenagem após a ocorrência de chuvas, verificando possíveis
obstruções. As caixas de inspeção de todas as redes de infraestrutura devem ser mantidas
devidamente fechadas/gradeadas. A periodicidade segue o cronograma de manutenção de
áreas verdes. Durante o período de maior intensidade de chuvas, as áreas brejosas e de
gramados alagáveis devem ser identificadas e mapeadas. Na medida do possível, tais áreas
devem ser niveladas e/ou drenadas.
8.2.5.4 RELACIONAMENTO COM AS COMUNIDADES DO ENTORNO DO AEROPORTO
A AAL, através da Equipe Fauna, assessorada pela ARSO, deve estabelecer estreito
contato com associações de moradores dos bairros vizinhos, tendo em vista esclarecer a
população sobre os riscos associados ao lançamento de lixo nas imediações do aeroporto. A
AAL, através de campanhas junto à população do entorno.
8.3 INFORMAÇÕES DE OCORRÊNCIAS AOS ELOS DO SISTEMA SIPAER
Toda concentração frequente de aves nas áreas de aproximação ou de decolagem de
aeronaves no SBAR deve gerar um aviso aos aeronavegantes, através da publicação de
NOTAM. A colisão de aeronaves com animais pode ser considerada acidente ou incidente e,
como tal, deve ser objeto de comunicação obrigatória aos órgãos de controle aeronáutico,
conforme definido na NSCA 3-5.
A ficha CENIPA-15, após preenchida, deve ser encaminhada para os seguintes endereços
eletrônicos:
ÓRGÃO E-MAIL
ANAC ocorrencia.ggap@anac.gov.br
SERIPA-2 notifica@seripa2.aer.mil.br

19

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


INFRAERO SEDE avifauna@infraero.gov.br
CENIPA riscoaviario@cenipa.aer.mil.br
8.4 COMPETÊNCIAS
Toda a comunidade aeroportuária tem responsabilidades para evitar a presença de
animais, devendo ter uma postura coerente com um sítio aeroportuário. Comportamentos
como alimentar diretamente os animais, deixar alimento disponível em lixeiras ou plantios de
árvores frutíferas são inadequados para um aeroporto. Cada pessoa da comunidade é um
agente que deve monitorar para que estas ações não sejam realizadas dentro do sítio, alertar
aos setores competentes para que medidas sejam tomadas com fins de alterar a não
conformidade encontrada, ou agir diretamente para corrigi-la. Entretanto, para fins de
organização foram atribuídas responsabilidades e competências a setores julgados mais
relacionados com o tema.
Dessa forma, as ações delineadas anteriormente estão atribuídas às diversas áreas no
aeroporto, no presente capítulo.
8.4.1 COMPETE À AAL – SBAR:
a) Cumprir a legislação de segurança operacional, ambiental e sanitária em vigor no
desenvolvimento da atividade aeroportuária, com o objetivo de garantir condições adequadas
para o funcionamento do SBAR e a minimização de ocorrências decorrentes do perigo da
fauna;
b) Proporcionar treinamento e capacitação às equipes da Infraero, objetivando o
atendimento a padrões operacionais e de preservação do meio ambiente aceitáveis;
c) Interagir com a Comunidade Aeroportuária para que o respeito à legislação e o
atendimento aos padrões já referidos, também se processe no desenvolvimento das
respectivas atividades;
d) Fazer gestões junto aos órgãos e entidades externas para minimizar o perigo da fauna
e aumentar a segurança operacional do aeroporto;
e) Garantir condições, meios e maneiras para o bom gerenciamento deste Plano em
termos de recursos financeiros, mão de obra, equipamentos, dentre outras necessidades.
8.4.2 COMPETE À ARSO:

20

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


a) Definir os mecanismos para gestão dos perigos da fauna e as ações necessárias para
prevenir a interferência da fauna na atividade aeroportuária do SBAR, visando à eliminação ou
mitigação dos riscos decorrentes e a melhoria contínua da segurança operacional;
b) Interagir com as entidades, os operadores e os concessionários do ARPT, visando
definir planejamento e ações destinadas a garantir as condições ambientais adequadas para o
controle dos perigos da fauna, que possam afetar a segurança operacional do SBAR;
c) Planejar, realizar e participar de vistorias no sítio aeroportuário e no seu entorno, com
o objetivo de detectar potencialidades de perigos da fauna que possam afetar a operação do
SBAR, bem como a formação de focos de atração de aves e animais, decorrentes de atividades
antrópicas;
d) Promover, juntamente com a Equipe Fauna, o controle estatístico das ocorrências e
manter essas informações atualizadas em sua área de atuação;
e) Acompanhar as ações previstas neste Plano e o fiel cumprimento por parte dos
demais envolvidos, quanto ao estabelecido neste documento, interagindo com a
Superintendência para sanar as dificuldades/carências detectadas.

8.4.3 COMPETE À AROP-2:


a) Efetuar vistorias sistemáticas diárias no sítio aeroportuário e no entorno do sítio
aeroportuário, através da empresa de vigilância contratada, com o objetivo de detectar
interferências da fauna na operação do SBAR, possíveis pontos de acessos de animais na
cerca, bem como a formação de focos de atração de aves e outros animais decorrentes de
atividades antrópicas do entorno;
b) Reportar, quando identificados, focos de atração de aves e/ou presença de animais
que possam causar impactos negativos na operação do aeroporto.

8.4.4 COMPETE À SCI:

a) Conter os animais encontrados na área de movimento de aeronaves, em caráter


emergencial, que não tenham como ser afugentados e acondicioná-los até a entrega à
entidade ou órgão competente;

21

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


b) Solicitar o registro das ocorrências no LEO.

8.4.5 COMPETE AO SUPERVISOR:


a) Assumir o gerenciamento em casos de ocorrências decorrentes do perigo da fauna,
nos horários fora do expediente administrativo da AAL;
b) Incluir em suas vistorias a identificação de não conformidades referentes ao perigo da
fauna, tais como:
 A presença de aves e de outros animais dentro ou fora do sítio aeroportuário;
 A presença de fatores contribuintes à atração de animais dentro do sítio aeroportuário
(vegetação, resíduos sólidos, recursos hídricos, fatores humanos);
 A existência de carcaças de animais dentro do sítio aeroportuário e sua coleta;
c) Providenciar veículo para o transporte dos animais domésticos capturados no sítio
aeroportuário aos órgãos competentes, mediante autorização deste órgão e
acompanhamento de técnico responsável;
d) Emitir a Ficha-15 Cenipa, quando for evidenciado o perigo da fauna à aviação civil, e
enviar à ARSO;
e) Registrar as não conformidades relacionadas à ocorrência de fauna indesejada no
sítio aeroportuário no LEO para conhecimento das demais áreas participantes do processo.

8.4.6 COMPETE À AROP-1:


a) Alertar os aeronavegantes sobre as concentrações de aves no sítio aeroportuário,
através do NOTAM;
b) Incluir em suas vistorias diárias a identificação de não conformidades referentes ao
perigo da fauna, tais como:
 A presença de aves e de outros animais dentro ou fora do sítio aeroportuário;
 A presença de fatores contribuintes à atração de animais dentro do sítio aeroportuário
(vegetação, resíduos sólidos, recursos hídricos, fatores humanos);
 A existência de carcaças de animais dentro do sítio aeroportuário e sua coleta;
c) Constatada a existência de fatores atrativos de animais no sítio aeroportuário, acionar
o Supervisor para as providências necessárias;
22

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


d) Fotografar animais mortos e encaminhar o registro fotográfico à ARSO;
e) Realizar dispersão de aves através do acionamento de buzinas e sirenes dos veículos
operacionais;
f) Redigir ficha Cenipa-15 quando houver colisão, quase colisão ou avistamento e
encaminhá-la ao ARSO. O registro fotográfico, caso haja restos mortais de aves, deve
obrigatoriamente acompanhar a ficha Cenipa-15;

g) Monitorar o fiel cumprimento das instruções contidas neste plano, referente às


atribuições da área de operações, em especial a atuação dos fiscais de pátio,
Encarregados de Atividades de Aeroporto, nas inspeções a serem realizadas, bem
como a agilidade dos Operadores do COA em repassar informações;
h) Fornecer os meios para que os Fiscais realizem a atividade de afugentamento e
recolhimento de carcaças com segurança.

8.4.7 COMPETE À ARMN:


a) Executar ações preventivas, constantes nos planos de manutenção, ações corretivas
(programadas, de urgência e/ou de emergência) e ações de melhoria/adequação nos
subsistemas de áreas verdes, edificações (prédios, muros e cercas, caixas de inspeções, etc.),
drenagem e pavimentação do aeroporto.

8.4.8 COMPETE À ARCM:


a) Fiscalizar e interagir com todos os concessionários para garantir as condições
ambientais adequadas, no que se refere à segurança operacional.

8.4.9 COMPETE AO SERVIÇO DE LIMPEZA CONTRATADA – ARAF:


a) Limpar locais onde houver carcaças, quando lhes for solicitado;
b) Coletar animal em decomposição e dar destinação final, se lhes for solicitado.

23

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


NOTA: Independente de cargo/função, todas as áreas da Infraero são responsáveis pelo bom
gerenciamento deste Plano, visando à melhoria da segurança operacional e a minimização do
perigo da fauna à aviação civil.

9. PLANO DE MANEJO DO PERIGO DA FAUNA

Este capítulo descreve os procedimentos de captura, contenção e manejo da fauna,


caso sejam necessários, no sítio aeroportuário.

9.1 ANIMAIS NA ÁREA DE MOVIMENTO


9.1.1 PROCEDIMENTOS
Os animais, tanto domésticos quanto silvestres, devem ser objetos de imediata remoção
da área de movimento. O COE deverá ser o centralizador da informação da presença do
animal, devendo realizar os acionamentos necessários.

9.1.1.1 ANIMAIS DOMÉSTICOS


Para contenção e remoção de animais domésticos (cães, gatos e outros) da área de
movimento, o Supervisor, a Vigilância Contratada devem informar ao COE para o acionamento
da equipe Fauna ou se necessário a SCI. A equipe deslocada tentará fazer o deslocamento do
animal para áreas externas às pistas. Na inviabilidade dessa ação, a equipe fará a contenção e
a retirada do animal invasor com puçá, levando-se sempre em conta o seu bem-estar. Após a
captura, o animal será retirado da área restrita e encaminhado para órgãos interessados
(ONG’s, Grupos de Estudos, Instituições Científicas, etc).
Após a contenção do animal, havendo a impossibilidade do devido órgão em
comparecer para remoção, a Infraero providenciará, em viatura própria, o encaminhamento
até o órgão competente. Para os animais sob a responsabilidade das companhias aéreas e que
tenham escapado durante o transporte, a companhia fará parte dos trabalhos de contenção e
dará sua destinação.

24

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


9.1.1.2 ANIMAIS SINANTRÓPICOS NOCIVOS
Quanto à presença de abelhas que estejam interferindo nas atividades ou colocando em
risco a segurança dos funcionários/empregados, o COE deverá ser acionado para que a SCI,
com materiais e equipamentos adequados, efetue procedimentos necessários de retirada dos
animais do local.
9.1.1.3 ANIMAIS SILVESTRES
A contenção e remoção de animais silvestres só poderão ocorrer se o animal estiver
ferido ou se estiver configurando uma situação de risco para a segurança de voo. Tão logo
informado da presença de animal de vida silvestre ferido, o COE deve acionar a Equipe Fauna
para que acompanhe os procedimentos a serem realizados com o intuito de dar destinação ao
animal. Caso a presença indesejada do animal ocorra fora do horário administrativo, a
contenção deverá ser efetivada pela SCI.
9.1.1.3.1 AVES
Ao constatar concentração de aves (no espaço aéreo do aeroporto, no solo, no
perímetro da cerca operacional/patrimonial do aeroporto ou próximas às aeronaves), que
represente risco às operações aéreas, o Supervisor deverá deslocar uma equipe para
afugentamento, em coordenação com o DTCEA-AR. A contenção de aves somente poderá
ocorrer após prévio acionamento da Equipe Fauna e autorização do IBAMA.

9.1.1.4 ANIMAIS PEÇONHENTOS (COBRAS, ESCORPIÕES E ARANHAS)


Caso sejam encontrados no Sítio Aeroportuário animais peçonhentos (escorpiões,
cobras e aranhas) que possam colocar em risco a segurança de funcionários/empregados e
passageiros do aeroporto, estes deverão ser capturados pela equipe da SCI com a
coordenação de profissional da Equipe Fauna. Deverão ser utilizados equipamentos e EPIs
adequados e os animais capturados deverão ser acondicionados em recipiente apropriado,
mantido em local fresco até a destinação final.
9.1.1.5 ANIMAIS MORTOS
Os animais sinantrópicos nocivos, como roedores comensais e pombos domésticos,
encontrados mortos no interior do sítio aeroportuário devem ser considerados como
“resíduos infectantes”. Dessa forma, após serem recolhidos em saco branco, deverão ser
25

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


dispostos nos containeres para resíduos do Tipo “A”. Para as carcaças de animais silvestres
encontradas, o procedimento consiste em recolher o animal em saco plástico e levá-lo até a
Área de trabalho da Equipe Fauna, onde há um freezer para a conservação do animal até a sua
destinação final. A equipe da Fauna é responsável pelo arquivamento da Ficha Fauna
Recolhida no Aeroporto e pela destinação dos animais mortos.
Observações importantes:
a) Quem quer que encontre uma carcaça deverá acionar direta ou indiretamente (via
seu superior) o COE para registrar a ocorrência e realizar o acionamento necessário para o
registro fotográfico, com o objetivo de identificação do animal por biólogo;
b) Em razão da prioridade da segurança de voo, os animais encontrados nos pátios,
pistas e suas proximidades deverão ser imediatamente retirados e só então fotografados;
c) Deve ser preenchida a ocorrência no LEO de forma que a ARSO tenha informações
suficientes para preenchimento da Ficha Cenipa 15.
9.2 MÉTODOS EMPREGADOS NA CAPTURA E CONTENÇÃO
Nas situações em que o animal silvestre e/ou doméstico estiver em área de risco para
operação (pista de pouso e decolagem, taxis) e for impossível seu afugentamento, é
necessária a captura e realocação, de forma a garantir a integridade do animal e a segurança
de voo.
Segundo a Instrução Normativa 154 do IBAMA, captura consiste em deter, conter ou
impedir, temporariamente, por meio químico ou mecânico, a movimentação de um animal,
seguido de soltura. Já a contenção física, é o confinamento do animal que se pretende conter,
na restrição de seus movimentos defensivos e, finalmente, em sua subjugação, permitindo o
acesso seguro ao seu corpo.

26

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


ANEXO I

27

Aeroporto Santa Maria/Aracaju


28

Aeroporto Santa Maria/Aracaju

Vous aimerez peut-être aussi