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1 – Vida e obra de Gil Vicente

2 – Texto dramático
O texto dramático é um tipo de texto que é escrito para ser representado.
Normalmente não tem narrador e utiliza-se o discurso na segunda pessoa (tu/vós).
É composto por dois tipos de texto:
- Texto principal, as falas dos actores. É constituído por
• Monólogo – uma personagem, que fala sozinha e mostra ao público os seus
pensamentos e/ou sentimentos;
• Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
• Apartes – comentários de uma personagem para o público, calculando que não são
ouvidos pelo seu interlocutor.
- Texto secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas) que são as indicações que o
encenador dá aos actores.

3 – Estrutura interna e externa


O texto dramático, como é o caso do auto da barca do inferno é composto por
estrutura interna e externa.
A estrutura interna é a peça de teatro em si, ou seja, é composto pela:
• Exposição – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
• Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir.
• Desenlace – desfecho da acção dramática.
A estrutura externa são os actos e as cenas, ou seja, corresponde á mudança de
personagens e de cenários.
No caso do auto da barca do inferno, podemos dizer que temos apenas um acto
dividido em 10 cenas, que são as personagens que vão chegando ao cais e que
predomina os diálogos entre as almas e o anjo e o diabo.

4 – Tipos de cómico
No auto da barca do inferno, podemos verificar que existem vários tipos de cómicos que são:
 O cómico de situação:
É a acção da personagem em palco, que provoca o riso;
 Cómico de carácter:
É a maneira de ser e de se apresentar da personagem que provoca o riso.
 Cómico de linguagem:
É o vocabulário usado e o próprio discurso que provocam o riso

Parte B
1 – Símbolos e significados
O auto da barca do inferno é composto por 10 cenas, ou seja, 10 personagens e
cada uma vem com símbolos cénicos que caracterizam os seus pecados. E também
todos ou praticamente todos são atacados por argumentos de acusação e defesa.
Os símbolos cénicos do fidalgo são:
-pajem, que significa o desprezo pelos + pobres
-manto, que significa a vaidade dele
-cadeira, que significa o facto de se julgar importante e poderoso
Os argumentos de defesa usados pelo fidalgo foram:
-Barca do Inferno é desagradável
-tem alguém na Terra a rezar por ele
-é “fidalgo de solar” e por isso deve entrar na barca do Céu
-é nobre e importante.
Os argumentos de acusação usados contra ele foram:
-ter levado uma vida de prazeres, sem se importar com ninguém
-ter sido tirano para com o povo
-ser muito vaidoso
-desprezava o povo
O fidalgo era (caracterização da personagem):
-nobre (fidalgo de solar)
-vaidoso
- achava que o seu estatuto social servia par tudo
-o seu longo manto e o criado que carrega a cadeira representam bem a sua
vaidade e exibição
-a forma como reage perante o Diabo e o Anjo revelam a sua arrogância ( d
quem está habituado a mandar e a ter tudo)
-apresenta-se como alguém importante
-despreza a barca do Diabo chamando-lhe “cortiço”
-a sua conversa com o Diabo revela-nos que além da sua mulher tinha uma
amante, mas q ambas o enganavam pois a mulher quando ele morreu chorava
mas era de felicidade e a amante antes de ele morrer já estava com outro
-o Fidalgo é, pois, uma personagem tipo que representa a nobreza, os seus
vícios, tirania, vaidade, arrogância e presunção
A crítica de Gil vicente com esta personagem é:
Os nobres viviam como queriam, ou seja, tinham uma vida de luxúria e
pensavam que bastava rezar e ir à missa para ir para o Céu. Por outo lado,
achavam que o seu estatuto já fazia com que fossem mais do que os outros.
Na cena do fidalgo faz-se referencia a Don Anrique, que era o pai do fidalgo e
também foi para o inferno.
Acaba por ir para o inferno.

Os símbolos cénicos do onzeneiro são:


- Bolsão, que significa o dinheiro que roubou e que tanto gostava.
Os argumentos de defesa do Onzeneiro são:
-ter morrido sem estar á esperar
-não ter tido tempo de “apanhar” + dinheiro
-jura ter o bolsão vazio
-precisa de ir à Terra para ir buscar + dinheiro (para comprar o Paraíso)
Os argumentos de acusação feitos ao onzeneiro são:
-o Anjo: acusa-o de levar um bolsão cheio de dinheiro e o coração cheio de
pecados, cheio de amor pelo dinheiro
-ser invejoso
-ter “roubado” dinheiro aos mais pobres
Crítica de Gil vicente a esta personagem:
Critica todos os onzeneiros, ou seja, a burguesia, pois todos adoravam o dinheiro e não
tinham pena dos mais pobres.
No início o diabo trata o onzeneiro como parente: “Oh! Que má-hora venhais,/
onzeneiro, meu parente!”. Isto significa que eles são parecidos, é como se fossem da
família e que o diabo ajudou o onzeneiro na terra a praticar o mal, agora é a vez do
onzeneiro ajudar o diabo e entrar na barca do inferno
Acaba por ir para o inferno.
Símbolos cénicos do Parvo:
-não trás porque os símbolos cénicos estão relacionados com os pecados
praticados na terra e o parvo, não tem pecados, pois tudo o que fez de mal foi
sem intenção, porque é uma pobre alma que não tem mal no que faz, ou seja, o
que fez de mal não foi com intenção.
Argumentos de defesa do Parvo:
- O Anjo defende o parvo dizendo que tudo o que ele fez foi sem maldade e é simples.
Argumentos de acusação do parvo:
- Não tem.
Tipo de Cómico:
- Esta personagem usa o cómico de linguagem pois a sua linguagem faz rir.
Caracterização da personagem:
-não trás símbolos cénicos com ele porque não tem qualquer tipo de pecados
-com simplicidade, ingenuidade e graça, diz ao diabo que é “tolo”
-queixa-se de ter morrido
-as suas atitudes ao longo da cena são descontraídas, o que irrita o Diabo que o
quer na sua barca
-o Diabo é insultado por ele
-esses insultos revelam a sua pobreza de espírito
-apresenta-se ao Anjo como “Samica alguém” e este diz-lhe que entrará na sua
barca, porque tudo o que fez foi sem maldade.
Intenção desta cena por parte do autor:
Tem uma intenção lúdica: fazer rir quem está a assistir a esta peça e também tem
uma intenção de crítica, dizendo q os parvos são pessoas pobres de espírito e não
têm intenção de fazer mal.
Esta personagem acaba por ir para o céu apesar de ficar no cais até
ao fim da peça. Esta também é uma personagem que vai ajudar na crítica
às outras personagens, pois também lhes vais apontar os pecados.

Todas as personagens são personagens tipo, ou seja, tentam fazer uma critica a
cada estatuto da sociedade.
Grupo III
1 – Função sintática
A função sintática é constituída por:
 Predicado Verbal- É constituído por um verbo
o Exemplos:
 O aluno estuda.
 Predicado Nominal- É constituído por um verbo copulativo , isto é, que
necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome, um adjetivo, um
advérbio, que referindo-se ao sujeito, completa o significado.
o Exemplos:
 O chocolate é saboroso.
 O Miguel continua doente.
 Sujeito
 Predicativo de Sujeito – palavra ou expressão que se junta ao verbo copulativo
o Exemplos:
 O Paulo parece estar triste
 Complemento Directo- É a palavra ou palavras que designam o objeto sobre o
qual recai directamente a acção. Colocamos a seguinte questão á frase:
o O quê?
o Exemplos:
 Complemento Indirecto- É a palavra ou expressão que designa a pessoa ou
coisa sobre a qual indirectamente recai a acção. Colocamos a questão:
o A quem?
 Complemento Circunstancial- designa uma circunstância ocasional da acção
do verbo.
o De modo : Lê com atenção.
o De lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.
o De fim: Trabalha para viver.
o De tempo: Chegou a casa ontem.
o De companhia: Vive com a família.
o De meio: Viaja de comboio.
o De causa: Caiu de fraqueza.
 Atributo- É o adjectivo que se junta imediatamente ao nome para o qualificar.
o Exemplos:
 Homem alto.
 Lemos um livro magnífico.
 Aposto - É o nome (ou expressão equivalente) que se junta a outro nome para
lhe acrescentar alguma informação.
o Exemplo
 O Luís, irmão da Ana, faltou à aula.
 Complemento Determinativo - É o complemento introduzido pela
preposição de, que acrescenta alguma indicação ao nome que o precede.
o Exemplo:
 O livro de Ciências tem imagens lindas.
 Vocativo - É o complemento que designa o nome da pessoa, animal ou coisa
personificada, a quem nos dirigimos.
o Exemplos:
 – Ó Catarina, chega aqui

2– Subclasse dos Verbos


As subclasses dos verbos são.

Verbo principal

- transitivo directo –se a acção se completa com um complemento direto

- transitivo indirecto – se a acção se complementa com um complemento indirecto

- transitivo directo e indirecto – quando estão presentes os complementos directo e


indirecto

- intransitivo – não tem complemento directo nem indirecto

- verbo de ligação ou copulativo – é o verbo não auxiliar que só forma predicado


acompanhado de outro elemento: o predicativo do sujeito

-verbo auxiliar – juntamente com o verbo principal forma um núcleo sintáctico (tempos
compostos) ter e ser ; haver de, estar, ficar, ter de, andar,poder...

3 – Tipos de sujeito
O Sujeito pode assumir várias formas também.

Sujeito Simples

É expresso em um só núcleo

O meu cão gosta de brincar com as crianças.

O Pedro passou de ano.

Lisboa é banhada pelo rio Tejo.

Aqueles meninos brincaram toda a tarde.

Nós trabalhamos todos os dias.


O relógio da torre próxima bateu as nove horas.

Sujeito composto

É expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados por vírgula ou pela copulativa “e”

O cão e o gato gostam de brincar com as crianças.

O Pedro e a Maria passaram de ano.

Lisboa e Setúbal são banhadas por rios.

Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias.

Sujeito Subentendido

Não é expresso ( é inexpresso) porque se subentende o agente da acção que aparece


expresso em frase anterior ou posterior à frase em causa, quando não se refere às
primeiras pessoas gramaticais (Eu e Nós)

Os meus pais saíram à noite; foram ao cinema.

A primeira frase explicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, é desnecessário


explicitá-lo novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar subentendido através da
forma verbal que corresponde à mesma pessoa gramatical (3ª pessoa do plural).

Outros exemplos semelhantes:

Nota:
o espaço reservado à omissão do sujeito, que se subentende, está anotado com (...):

A jovem necessitava do livro, porque (...) precisava preparar a matéria. Por isso, (...)
foi até à biblioteca.

Quando (...) viu a janela aberta, o João pressentiu algo de estranho.

No caso de o sujeito corresponder às formas pronominais da 1ª ou 2ª pessoa gramatical,


o sujeito é predominantemente subentendido, mesmo sem aparecer expresso anterior
ou posteriormente à frase em causa:

No momento em que (...) vi as labaredas, corri quanto pude.

Come (...) a sopa depressa.


Nota
Quando se pretende realçar o sujeito, também as formas da 1ª e da 2ª pessoa devem
vir expressas em forma de sujeito expresso:

Fomos nós que descobrimos o tesouro; Nós o escondemos de novo.

Foste tu que falaste alto.

Apanha tu o livro.

Sujeito Indeterminado

Distingue-se do sujeito subentendido, porque não vem expresso anterior ou


posteriormente à frase em causa, visto o sujeito não interessar tanto quanto a acção em
causa. É ela (a acção) que se torna centro das atenções da frase:

(...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa.

Não só se desconhece o sujeito da acção, como aquilo que se pretende realçar é o


assalto às lojas, o acontecimento em si.

Disse-se muita asneira naquela palestra.

A partícula “se” denominada “índice de indeterminação do sujeito” tem o mesmo valor


que a forma verbal na 3ª pessoa do plural na frase acima: o que interessa é a acção – o

ter-se dito asneiras e não quem as disse.

Nota:
O sujeito indeterminado aparece, assim, nas frases com recurso ao verbo na terceira
pessoa do plural ou na terceira pessoa do singular seguido de índice de indeterminação
de sujeito que não se pode confundir com pronome reflexo.

Sujeito inexistente

Existem verbos que não possuem sujeito; são eles verbos que expressam os fenómenos
da natureza.
Exemplos:

Trovejou muito esta tarde.


Ventou toda a noite.
Está a chover muito.

4 – Tipos e formas de frases


TIPOS DE FRASE.
Os sinais de pontuação marcam na escrita os quatro tipos
de frase:

* Interrogativo * Imperativo * Exclamativo


* Declarativo

Se a frase termina O tipo é Serve para


em

? Interrogativo Fazer perguntas

! ou . (e dá uma ordem) Imperativo Dar ordens

! (mas não dá uma Exclamativo Exteriorizar


ordem) sentimentos

. (mas não dá uma Declarativo Constatar factos


ordem)

2. FORMAS DE FRASE

Existem duas formas:

 Forma afirmativa: está a afirmar a ideia transmitida.


 Forma negativa: está a negar a ideia transmitida. Temos a presença
do (não, jamais, nunca, ninguém…).

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