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Apostila de

Matemática Financeira

Professor: Márcio Portilho

Mensagem aos alunos


O objetivo desta apostila é tratar de um assunto presente na vida da maioria das pessoas fazendo
com que ao final desde módulo o aluno saiba:
Interpretar situações concretas que envolvam movimento, entrada e saída de capital/
dinheiro em determinado período de tempo;
Analisar e calcular prazos de pagamentos adequados;
Analisar e calcular condições de financiamento adequadas;
Calcular juros, descontos bancários e deduções tributárias;
Compreender o fenômeno da inflação e suas implicações nos fluxos de caixas.
Certo de que muitos já tenham uma grande facilidade e/ou conhecimento com essa disciplina,
tenho sempre o cuidado de ressaltar que algumas práticas de estudo são extremamente relevantes
para que obtenha o maior conhecimento possível. São elas:
1 Faça sempre a maior quantidade de exercícios possíveis
1 A prática facilita o domínio da Matemática;
1 Procure sempre criar pontes dos exercícios na rotina do seu dia-a-dia. e
1 Leia sempre com muita atenção os textos dos exercícios.

Bons estudos!

Marcio A. Portilho Rodrigues Júnior


Educador

Índice

Matemática Financeira
● Importância matemática e financeira
● Fluxo de caixa
● Juros simples
- Fórmulas do juro e do montante
● Juros compostos
- Fórmula do montante
- Cálculo do montante em um número fracionário de períodos
- Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa.

Bibliografia

Revisão de matemática

A matemática aplicada tem como base o conteúdo de estudos iniciados na escola básica do no
ensino médio. Portanto o objetivo dessa revisão é tão somente praticar exercícios com o objetivo
de resgatar alguns conhecimentos que possam estar “enferrujados” em nossa mente.

Ao final dos exercícios o aluno poderá passar para as próximas lições com o mesmo nível de
conhecimento dos demais.

Por isso, pratique.

Soma, subtração, multiplicação e divisão:


Exercícios de revisão:

1 - Calcule:

1+1=
1+2=
1+3=
1+4=
1+5=
1+6=
1+7=
1+8=
1+9=
2+1=
2+2=
2+3=
2+4=
2+5=
2+6=
2+7=
2+8=
2+9=
3+1=
3+2=
3+3=
3+4=
3+5=
3+6=
3+7=
3+8=
3+9=
4+1=
4+2=
4+3=
4+4=
4+5=
4+6=
4+7=
4+8=
4+9=
5+1=
5+2=
5+3=
5+4=
5+5=
5+6=
5+7=
5+8=
5+9=
6+1=
6+2=
6+3=
6+4=
6+5=
6+6=
6+7=
6+8=
6+9=
7+1=
7+2=
7+3=
7+4=
7+5=
7+6=
7+7=
7+8=
7+9=
8+1=
8+2=
8+3=
8+4=
8+5=
8+6=
8+7=
8+8=
8+9=
9+1=
9+2=
9+3=
9+4=
9+5=
9+6=
9+7=
9+8=
9+9=

Agora continue...

1-1=
2-1=
2-2=
3-1=
3-2=
3-3=
4-1=
4-2=
4-3=
4-4=
5-1=
5-2=
5-3=
5-4=
5-5=
6-1=
6-2=
6-3=
6-4=
6-5=
6-6=
7-1=
7-2=
7-3=
7-4=
7-5=
7-6=
7-7=
8-1=
8-2=
8-3=
8-4=
8-5=
8-6=
8-7=
8-8=
9-1=
9-2=
9-3=
9-4=
9-5=
9-6=
9-7=
9-8=
9-9=

Muito bom...

1x1=
1x2=
1x3=
1x4=
1x5=
1x6=
1x7=
1x8=
1x9=
2x1=
2x2=
2x3=
2x4=
2x5=
2x6=
2x7=
2x8=
2x9=
3x1=
3x2=
3x3=
3x4=
3x5=
3x6=
3x7=
3x8=
3x9=
4x1=
4x2=
4x3=
4x4=
4x5=
4x6=
4x7=
4x8=
4x9=
5x1=
5x2=
5x3=
5x4=
5x5=
5x6=
5x7=
5x8=
5x9=
6x1=
6x2=
6x3=
6x4=
6x5=
6x6=
6x7=
6x8=
6x9=
7x1=
7x2=
7x3=
7x4=
7x5=
7x6=
7x7=
7x8=
7x9=
8x1=
8x2=
8x3=
8x4=
8x5=
8x6=
8x7=
8x8=
8x9=
9x1=
9x2=
9x3=
9x4=
9x5=
9x6=
9x7=
9x8=
9x9=

Legal, continue....

1
/1=
1/2=
1/3=
1/4=
1/5=
1/6=
1/7=
1/8=
1/9=
2/1=
2/2=
2/3=
2/4=
2/5=
2/6=
2/7=
2/8=
2/9=
3/1=
3/2=
3/3=
3/4=
3/5=
3/6=
3/7=
3/8=
3/9=
4/1=
4/2=
4/3=
4/4=
4/5=
4/6=
4/7=
4/8=
4/9=
5/1=
5/2=
5/3=
5/4=
5/5=
5/6=
5/7=
5/8=
5/9=
6/1=
6/2=
6/3=
6/4=
6/5=
6/6=
6/7=
6/8=
6/9=
7/1=
7/2=
7/3=
7/4=
7/5=
7/6=
7/7=
7/8=
7/9=
8/1=
8/2=
8/3=
8/4=
8/5=
8/6=
8/7=
8/8=
8/9=
9/1=
9/2=
9/3=
9/4=
9/5=
9/6=
9/7=
9/8=
9/9=

Agora, vamos ver se você está craque mesmo.

2 – Exercício de fixação

51+341=
15+32=
15+63=
15+24=
13+895=
14+66=
154+47=
13+48=
16+459=
23+51=
25+42=
27+93=
267+74=
234+65=
245+66=
26+37=
24+668=
277+49=
34+197=
39+462=
395-53=
343-24=
343-55=
343-96=
353-87=
375-88=
356-69=
446-71=
45-62=
844-43=
746-64=
69-65=
68-16=
84-77=
47x83=
64x9=
55x1=
53x26=
57x13=
51x64=
54x59=
56x68=
51x341=
15x32=
15x63=
15x24=
13x895=
14x66=
154x47=
13x48=
16x459=
23x51=
25x42=
27x93=
513/3=
150/30=
150/60=
156/24=
135/5=
140/7=
15/2=
13/3=
165/4=
230/50=
25/4=
279/9=

Porcentagem:
Toda operação financeira envolve taxa, e conseqüentemente, porcentagem. Você sabe o conceito
de porcentagem?

Conceito:
Porcentagem é: PARTE de um total de 100 partes (símbolo %).

Então, o que seria 20 por cento? O mesmo que 20/100. afinal segundo o dicionário “por cento”
significa “dividido por cem”.

3 – Calcule

a 1%
b 10%
a 0,1%
a 2,5%
a 150%
a 7,5%

Regra de três (simples)


Segundo o Dicionário, é uma regra muito utilizada em diversas situações do dia-a-dia e em
matemática financeira .
Ela é o tipo de equação usada em problemas de proporcionalidade. E envolve três números
conhecidos e uma incógnita.

Ex: Maria foi a padaria e comprou 600 gramas de mortadela, o quilo da mortadela custa R$ 6,00,
quanto Maria pagou?

Resolvendo o exemplo:

1kg = 1000 gramas

1000 --------- 6,00


600 --------- x

600 x 6,00 = 1000x


3600 = 1000x
x = 3600 / 1000
x = 3,60
Resposta: Maria pagou R$ 3,60.

Ex: A taxa de juros cobrada em um financiamento de geladeira é de 12% ao ano. Calcule a taxa
de juros mensal?

Resolvendo o exemplo:

12 meses ------- 12%


1 mês ------- x%

12x 1 = 12x
x = 12 / 12
x = 1

Resposta : A taxa de juros é de 1% a.m.

4 – Exercícios:

a) Rômulo tem 5 carros no valor total de R$ 120.000,00*, se ele tivesse 15 carros qual é o valor
total em dinheiro que ele teria?
*Os valores dos carros são iguais entre as partes

b) Mariana comprou 2 casas no valor total de 50.000,00, quanto ela precisaria para comprar 8
casas?

c) Em uma loja de roupas um vestido custa na vitrine R$ 250,00, Mariana se interessou e


perguntou se à vista teria desconto, a vendedora Joana concedeu o desconto de 20% à vista.
Quanto custou o vestido.

d) Em um mercadinho da cidade João comprou 4 ovos por R$ 1,00, se ele comprasse 9 ovos,
quanto ele pagaria?
e) Em uma loja de carros Marcelo quis comprar um carro no valor de R$ 10.000,00. Se ele
comprasse à vista ele teria 5% de desconto, se ele comprar a prazo haverá um acréscimo de 7%
a.a.. Qual é o valor do carro à vista, à prazo (1 ano), à prazo (2 anos)?

f) O PIB do Brasil em dolar foi de US$ 1.310 trilhão em 2007 muito maior que em 2002 que foi
de US$ 504,4 bilhões. Qual foi o percentual de aumento nesse período?

g) Levando em consideração do valor do PIB de 2007 se ele aumentar 4,5% qual será o seu valor
em dólar?

Potenciação
Segundo o dicionário, uma operação de multiplicação de mesma base mais de uma vez, por
exemplo, o recurso da potenciação pode ser utilizado.

Potenciação: é a operação em que, dados uma base e um expoente, se calcula uma potência.

Ex: 21 x 21 x 21 x 21 x 21 = 25

Potência: produto de fatores iguais. È o resultado da potenciação.

x1 = x

x0 = 1

x-n = 1/xn

xa/b = b

Um expoente negativo para a função potência equivale à inversão do argumento da


função:
x-1 = 1/x, x-2 = 1/x2 e assim por diante

5 - Decomponha e calcule o resultado:

a) 25
b) 312
c) 0,443
d) (1,02)4
e) (1,22)3

Juros Simples
Em nosso dia-a-dia nem todos os calculos financeiros são operações claras e explicativas, por
isso, para você não perder dinheiro como consumidor de produtos muitas vezes financiados.É
importante que voce aprenda como são feitos os calculos matematicos para a melhor tomada de
decisão, garantindo um bom negocio e economizando o seu dinheiro.
Para facilitar a a compreensão dos calculos executados, segue abaixo a terminologia utilizada
para as operações de juros simples e compostos.

P: Valor Presente. É o valor que representa o instante 'zero' da operação;


I: Taxa de juros, que está expressa em forma percentual. Exemplo 10%.
i: A letra 'i' em minusculo informa que a taxa de juros está dividida por cem. Exemplo 0,10.
n: Número de periodos da operação
J: valor total dos juros.
F: Representa o valor futuro, pode ser chamado tambem de montante M.

Exemplo de juros simples:

Você toma emprestado um dinheiro no valor de R$ 3.000,00 para pagar daqui três meses, com o
regime de capitalização a juros simples e com taxa de 5% ao mês. Quanto você deve pagar daqui
3 meses?

Tendo um raciocinio lógico você tem o tempo n o valor presente P e a taxa de juros I.
Assim, R$ 3.000,00 x 5% = R$ 150,00 que multiplicado por 3 é igual R$ 450,00. Somando R$
3.000,00 + R$ 450,00 temos R$ 3.450,00.que você deverá pagar ao final de 3 meses.

Para facilitar a compreensão vamos desenvolver algumas etapas.

● Diagrama;

ydyydydydy

● Calculo dos juros;

J = 3.000,00 x 0,05 x 3 = 450,00

● Calculo do valor futuro.

F = 3.000,00 + 450,00 = 3.450,00

Dedução algebrica da capitalização simples

Inicialmente, são calculados os juros que deverão ser pagos em n periodos. O juros é igual ao
valor presente P multiplicado pela taxa de juros e pelo tempo.

J=Pxixn
Logo, o valor presente deve ser somado aos juros, veja abaixo:

F=P+J

Substituindo a segunda formula com a primeira temos:

F = P + (P x i x n)

Colocando P em evidencia temos a formula dos juros simples, veja.

F = P x { 1 + (i x n)}

A fórmula acima permite que você calcule direto o Valor Futuro a ser pago no período n, dado
uma taxa de juros e um valor presente.

Veja:

F = P x { 1 + (i x n)}

F = 3.000,00 x { 1 + ( 0,05 x 3)}

F = 3.000,00 x { 1 + (0,15))

F = 3.000,00 x { 1,15}

F = 3.450,00

6 - Faça a diagramação das informações abaixo:

Um amigo lhe empresta $ 2.400,00 e você vai pagá-lo daqui a 5 meses o valor de $ 2.700,00.

Hoje você aplicou em um fundo de renda fixa o valor de $ 17.000,00. Você sabe que terá o
direito de resgatar $ 17.390,00 daqui a 4 meses, descontados os impostos.

Uma empresa investiu $ 89.000,00 na compra de um veículo que será vendido daqui a 5 anos por
$ 17.400,00.

7 - Calcule os juros simples:

Você emprestou $ 300,00 para seu irmão a juros simples. Ele deverá lhe pagar daqui a 9 meses.
Considerando uma taxa de juros de 2% ao mês, quanto você deverá receber?

Você paga hoje $ 1.200,00 por um empréstimo de $ 1.000,00 feito há 8 meses. Calcule a taxa
mensal a juros simples.

Depois de quanto tempo você terá o direito de resgatar $ 8.191,80 se aplicar hoje $ 3.330 a 7,3%
ao mês?
Juros Compostos

Conceito

Antes de começarmos a estudar juros compostos, a título de comparação faremos uma pequena
revisão do regime de capitalização simples. Nos capítulos anteriores, vimos que os JUROS
SIMPLES apresentam as seguintes características:

1. são calculados sobre o capital inicial;


2. são diretamente proporcionais ao prazo (ou número de períodos), ao capital aplicado e à taxa
de juros da aplicação;
3. são adicionados ao capital inicial no final do prazo, formando o montante.
Em suma,
Js = C.i.n
Ms = C(1 + in)

No regime de JUROS COMPOSTOS os juros são capitalizados não no final do prazo e sim no
final de cada período, ou seja, o juro do primeiro período é adicionado ao capital inicial e sobre
esse montante é calculado o juro do segundo período que por sua vez será adicionado ao
montante anterior para que se calcule o juro do período seguinte, e assim sucessivamente.

Vamos a um exemplo:

Você aplicou 1.000 em uma insituição financeira a uma taxa de juros de 2% a.m., capitalizados
mensalmente, durante 3 meses. Vamos calcular o montante M3 no final desse prazo.
Temos que:
C = 1.000
i = 2% a.m. = 0,02 a.m.
n = 3 (capitalização mensal)

Então, o montante M1 no final do primeiro período será dado por:

M1 = 1.000
M1 = 1.000 . 1,02
M1 = 1.020

O montante M2 no final do segundo período será dado por:

M2 = 1.020 (1 + 0,02)
M2 = 1061,21

O montante M3 no final do terceiro período será dado por:


M3 = 1.040,40 (1 + 0,02)
M3 = 1.061,21
Verifique que montante do primeiro período foi utilizado para o cálculo do juro do segundo
período e assim sucessivamente.

Fórmula do Montante a Juros Compostos

Vamos supor a aplicação de um capital C, durante n períodos, a uma taxa de juros compostos i
ao período.
Calculemos o montante Mn no final dos n períodos utilizando o mesmo processo do exemplo
anterior, ou seja, período a período.
M1 = C(1 + i)
M2 = M1(1 + i) = C(1 + i) . (1 + i) = C(1 + i)2
M3 = M2 (1 + i) = C(1 + i)2 . (1 + i) = C(1 + i)3

Veja que, para o montante do primeiro período, a expressão fica:


M1 = C(1 + i)

Para o montante do segundo período, encontramos:


M2 = C(1 + i)2

Para o montante do terceiro,


M3 = C(1 + i)3

É facil concluir que a fórmula do montante do enésimo período será:


Mn = C(1 + i)n

O fator (1 + i)n é chamado de FATOR DE ACUMULAÇÃO DO CAPITAL para JUROS


COMPOSTOS, ou ainda, FATOR CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA, sendo freqüentemente
indicado pela letra an. Como vimos anteriormente, ele guarda alguma semelhança com o fator de
acumulação de capital para JUROS SIMPLES, dado pela expressão (1 + in). Tanto no regime de
juros simples como no regime de juros compostos, o montante é dado pelo produto do capital
pelo respectivo fator de acumulação.
A fórmula dos juros compostos acumulados ao final do prazo é obtida a partir da fórmula geral
de juros, conforme segue:

J=M–C
J = C(1 + i)n – C

Colocando C em evidência, obtemos:

Jn = C [ (1+ i)n – 1]

Como saber se um problema é de juros simples ou juros compostos?


Essa dúvida é freqüente quando iniciamos o estudo da matemática financeira.
Existem determinadas expressões que indicam o regime de capitalização composta, tais como:
■ juros compostos
■ capitalização composta
■ montante composto
■ taxa composta de X% a.a. (indica juros compostos com capitalização anual)
■ taxa de X% a.m. capitalizados bimestralmente (indica juros compostos com capitalização
a cada bimestre)
A principal diferença entre o regime simples e o composto, entretanto, é que, em juros
compostos, é necessário que saibamos, através do enunciado do problema, o período das
capitalizações. Em juros simples podíamos escolher o período de capitalização que nos
conviesse, por exemplo: se a taxa fosse de 24% a.a. e o prazo de 18 meses, poderíamos
transformar a taxa para mensal (2% a.m.) e usar o prazo em meses, ou transformar prazo
em anos (1,5 anos) e utilizar a taxa anual. Em juros compostos não podemos fazer isso, pois o
problema dirá como devemos CAPITALIZAR A TAXA, ou seja, se os períodos serão mensais,
anuais etc.
Normalmente, do lado da taxa deve vir a indicação de como ela deve ser CAPITALIZADA ou
COMPOSTA.
Se o período das capitalizações não coincidir com o da taxa, devemos calcular a taxa para o
período dado pela capitalização, utilizando o conceito de TAXAS PROPORCIONAIS.

Sistemas de Amortização

Introdução

De maneira geral, cada prestação é composta de duas parcelas: uma que paga os juros e a outra
que abate a dívida e que elas podem ser constantes ou variáveis conforme o sistema de
amortização utilizado.
Os juros serão calculados, sempre, sobre o saldo devedor. Essa característica é importante, pois
caso os juros não sejam pagos em alguma parcela, serão incorporados ao saldo devedor,
incidindo sobre ele novos juros. Isto significa que consideraremos o regime de juros compostos.
Vamos, agora colocá-lo a par do vocabulário utilizado no estudo dos sistemas de amortização:
1. Mutuante ou credor: é aquele que faz o empréstimo (geralmente banco, financeiras, etc.);
2. Mutuário ou devedor: é aquele que recebe o empréstimo;
3. Principal: é o capital emprestado;
4. Amortização: é o ato de pagar o principal mediante uma ou mais prestações periódicas
(mensais, trimestrais, semestrais, etc.);
5. Prestação: é o pagamento efetuado em um dado período. De maneira geral se compõe de duas
parcelas: uma de amortização da dívida e a outra de pagamento de juros;
6. Período de amortização: é o intervalo de tempo entre duas amortizações sucessivas;
7. Prazo de carência: considerando uma anuidade antecipada, é o intervalo existente entre a data
do início do financiamento (data zero) e a data da primeira amortização, desde que esse prazo
seja, no mínimo, o dobro do menor período de amortização. Vamos explicar melhor:
consideraremos prazo de carência se o primeiro pagamento ocorrer do período 2 em diante, pois
se ocorrer no período 1 consideraremos que os pagamentos são postecipados.
8. Saldo devedor: é o valor da dívida (quanto resta a ser pago) em uma certa data.
9. Planilha: é uma tabela onde são lançados os valores recebidos e pagos em um empréstimo em
função do tempo.

Sistema Francês de Amortização

No século passado, o inglês Richard Price criou uma sistema de amortização em que as
prestações eram iguais, periódicas e sucessivas. Devido à sua ampla utilização na França esse
sistema ficou conhecido como Sistema de Amortização Frânces.
No Sistema Frânces o mutuário obriga-se a devolver o principal mais os juros mediante
prestações iguais e periódicas. Isso significa dizer que poderemos utilizar as tabelas e fórmulas
aprendidas no sistema de rendas uniforme, estudada no capítulo anterior.
A taxa de juros utilizada deve coincidir com a do período de amortização. Quando isso não
ocorrer devemos transformar a taxa de juros dada, determinando a taxa equivalente composta de
período igual ao da amortização.

Sistema Price ou de Amortização Progressiva

Este sistema é conhecido como “tabela Price” (lê-se “praice”) e respresenta uma variante do
sistema frânces. Em termos práticos o sistema Price é o próprio sistema frânces onde a diferença
está na forma de empregar a taxa de juros.
No sistema Price a taxa é nominal (geralmente anual) enquanto que o período de amortização é
menor do que o da taxa (geralmente o período de amortização é mensal). Como os períodos da
taxa de juros e da amortização são diferentes devemos transformar a taxa de juros. Para isso
determinaremos a taxa proporcional à taxa dada que tenha período igual à da amortização.
Exemplo: se a taxa nominal for de 24 a.a. e os pagamentos forem mensais, utilizaremos uma taxa
de 2% a.m.; se os pagamentos forem bimestrais, utilizaremos a taxa de 4% a.b.
Você deve perceber que diferença básica entre o Sistema Frânces e o Sistema Price está no
emprego da taxa de juros, enquanto o primeiro utiliza taxa equivalente composta, o segundo
utiliza taxa proporcional, a partir daí os sistemas funcionam identicamente, razão pela qual
faremos observações e exemplos utilizando o Sistema Price. Mas lembre-se: tudo o que for dito a
partir de agora para o Sistema Price, valerá para o Sistema Frânces.
No Sistema Price as prestações são iguais, mas cada uma delas é composta de duas partes: a
primeira paga os juros que são calculados sobre o devedor; a segunda parcela paga o principal.
Como o saldo devedor vai diminuindo ao longo do tempo, a parcela relativa aos juros em cada
prestação também diminui ao longo do tempo, ocorrendo o oposto com a parcela relativa a
amortização. A dívida fica completamente saldada na última prestação.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

Nesse sistema, a parcela da amortização em cada prestação é constante e os juros são calculados
sobre o saldo devedor. Sendo assim as prestações são decrescentes ao longo do tempo.

Sistema de Amortização Misto (SAM)

Neste sistema, a prestação é igual a média aritmética das respectivas prestações nos sistemas
FRANCÊS ou PRICE E SAC, calculados nas mesmas condições. Sendo assim., se
considerarmos como sendo:
Rt (SAC) = o valor da prestação em uma data t de um certo financiamento pelo SAC
Rt (PRICE) ou (SF) = o valor da prestação ou uma data t do mesmo financiamento pelo Sistema
Price ou SF
Rt (SAM) = o valor da prestação em uma data t do mesmo financiamento pelo SAM
Então: Rt (SAM) = R(PRICE) + Rt (SAC)/2
Consequentemente as parcelas relativas a juros e amortizações, bem como o saldo devedor, serão
as respectivas médias artiméticas dos elementos do PRICE e do SAC.
Na última página se encontram as planilhas dos três sistemas: PRICE, SAM e SAC, em um
gráfico comparativo, representando a variação das prestações ao longo do tempo.

Sistema de Amortização Americano

Nesse plano a liquidação da dívida só ocorre no final do prazo, pagando-se periódicamente os


juros sobre o principal, pelo tempo devido.
Percebe-se facilmente que:
1) as prestações são constantes pois são calculadas sobre o saldo devedor e este não muda, pois
não há amortização durante os pagamentos;
2) só existe uma parcela de amortização que é aquela que quita a dívida no final do prazo
3) Um banco financia um principal de R$ 100.000,00 a uma empresa, que deverá ser pago
mediante prestações mensais postecipadas pelo Sistema de Amortização Americano, no prazo de
1 ano a uma taxa de juros de 12% a.a

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