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Administração II – Prof. Ms. Francisco de Assis Breda; Prof. Ms. Neivaldo Hakime Dutra e
Profa. Dra. Sonia Valle Walter de Oliveira
Olá! Meu nome é Francisco de Assis Breda. Sou mestre em Gestão Empresarial
pela UNI-Facef e graduado em Administração de Empresas pela mesma
instituição. Atualmente, sou coordenador do curso de Administração do
Claretiano, nas modalidades presencial e EaD. Também coordeno os MBAs em
Administração. Tenho experiência de ensino em diversas disciplinas da área
de Administração, principalmente Marketing e Logística, além de experiência
profissional em consultoria e pesquisa.
E-mail: breda@claretiano.edu.br
Meu nome é Neivaldo Hakime Dutra. Sou mestre em Gestão Empresarial pela
UNI-Facef/Franca/SP. Em meu mestrado, desenvolvi um estudo a respeito
dos estilos de liderança em evidência nas indústrias de calçados de Franca/
SP. Concluí minha graduação em Administração de Empresas no Instituto
Tecnológico de Osasco-SP e minha Especialização em Gestão de Recursos
Humanos e Financeiros na UNI-Facef/Franca/SP. Atuo como professor
universitário no curso de graduação em Administração de Empresas do Centro
Universitário Claretiano de Batatais e como professor do Módulo de Liderança
do curso de pós-graduação MBA da FGV-COC. Vejo na EaD uma importante
ferramenta de inclusão social, uma vez que ela permite a um número maior da população o
acesso ao ensino universitário e à especialização profissional. Como sabemos, a educação, seja na
formação acadêmica ou na especialização profissional, é uma das ferramentas mais importantes
para o desenvolvimento social de um país. Por isso, acredito que o estudo do binômio "sociedade e
educação" seja extremamente relevante para a formação de um educador.
E-mail: neivaldo@claretiano.edu.br
ADMINISTRAÇÃO II
Caderno de Referência de Conteúdo
Batatais
Claretiano
2013
© Ação Educacional Claretiana, 2011 – Batatais (SP)
Versão: dez./2013
658 B842a
CDD 658
Preparação Revisão
Aline de Fátima Guedes Cecília Beatriz Alves Teixeira
Camila Maria Nardi Matos Felipe Aleixo
Carolina de Andrade Baviera Filipi Andrade de Deus Silveira
Cátia Aparecida Ribeiro Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Dandara Louise Vieira Matavelli Rodrigo Ferreira Daverni
Elaine Aparecida de Lima Moraes Sônia Galindo Melo
Josiane Marchiori Martins
Talita Cristina Bartolomeu
Lidiane Maria Magalini
Vanessa Vergani Machado
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Luis Henrique de Souza Projeto gráfico, diagramação e capa
Patrícia Alves Veronez Montera Eduardo de Oliveira Azevedo
Rita Cristina Bartolomeu Joice Cristina Micai
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Simone Rodrigues de Oliveira Luis Antônio Guimarães Toloi
Raphael Fantacini de Oliveira
Bibliotecária Tamires Botta Murakami de Souza
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11 Wagner Segato dos Santos
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web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
CRC
Ementa––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A abordagem da teoria burocrática, suas vantagens e disfunções. O desenvolvimento
organizacional no ambiente empresarial e a aplicação da teoria estruturalista. Abor-
dagem à teoria sistêmica. Teoria contingencial. Novos paradigmas e modelos de ad-
ministração. Ética e responsabilidade social nas empresas. A ação da liderança nas
organizações.
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1. INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo ao estudo de Administração II. Neste Cader-
no de Referência de Conteúdo, você encontrará o conteúdo básico
das nove unidades que serão desenvolvidas ao longo das doze se-
manas.
Abordagem Geral
Prof. Ms. Neivaldo Hakime Dutra
O que é burocracia?
Toda vez que ouvimos o termo "burocracia", ele nos lembra
excesso de papéis ou excesso de procedimentos para se conseguir
algo. No estudo das teorias administrativas, a abordagem burocráti-
ca consiste em um sistema de normas, regras, leis e procedimentos
formais, aos quais nós chamamos de "burocracia". Entretanto, por
© Caderno de Referência de Conteúdo 13
Glossário de Conceitos
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rá-
pida e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um
bom domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de
conhecimento dos temas tratados em Administração II. Veja, a se-
© Caderno de Referência de Conteúdo 23
Questões Autoavaliativas
No final de cada unidade, você encontrará algumas questões
autoavaliativas sobre os conteúdos ali tratados, as quais podem ser
de múltipla escolha, abertas objetivas ou abertas dissertativas.
Responder, discutir e comentar essas questões, bem como re-
lacioná-las com a prática do ensino de Administração pode ser uma
forma de você avaliar o seu conhecimento. Assim, mediante a re-
solução de questões pertinentes ao assunto tratado, você estará se
preparando para a avaliação final, que será dissertativa. Além disso,
essa é uma maneira privilegiada de você testar seus conhecimentos
e adquirir uma formação sólida para a sua prática profissional.
Bibliografia Básica
É fundamental que você use a Bibliografia Básica em seus
estudos, mas não se prenda só a ela. Consulte, também, as biblio-
grafias complementares.
Dicas (motivacionais)
Este estudo convida você a olhar, de forma mais apurada,
a Educação como processo de emancipação do ser humano. É
importante que você se atente às explicações teóricas, práticas e
científicas que estão presentes nos meios de comunicação, bem
como partilhe suas descobertas com seus colegas, pois, ao com-
partilhar com outras pessoas aquilo que você observa, permite-se
descobrir algo que ainda não se conhece, aprendendo a ver e a
notar o que não havia sido percebido antes. Observar é, portanto,
uma capacidade que nos impele à maturidade.
Você, como aluno do curso de Graduação na modalidade EaD,
necessita de uma formação conceitual sólida e consistente. Para isso,
você contará com a ajuda do tutor a distância, do tutor presencial e, so-
bretudo, da interação com seus colegas. Sugerimos, pois, que organize
bem o seu tempo e realize as atividades nas datas estipuladas.
É importante, ainda, que você anote as suas reflexões em
seu caderno ou no Bloco de Anotações, pois, no futuro, elas pode-
rão ser utilizadas na elaboração de sua monografia ou de produ-
ções científicas.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da Administração: uma visão abrangente da
moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução
digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
EAD
Abordagem à Teoria da
Burocracia
1
1. OBJETIVOS
• Conhecer os princípios e as origens da burocracia com
base na sociedade das organizações de Max Weber.
• Compreender o significado da burocracia a partir da defi-
nição de sociedade paternalista, democrática e racional-
-legal burocrática.
• Identificar as vantagens e desvantagens da burocracia e
compará-las com as disfunções burocráticas.
• Entender a necessidade da aplicação da burocracia nas
organizações complexas.
2. CONTEÚDOS
• As origens da burocracia.
• Conceito e características da burocracia.
• Vantagens da burocracia.
• Disfunções da burocracia.
32 © Práticas Corporais Alternativas
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Nesta unidade, você vai conhecer as origens da burocracia, seu
conceito e suas características, além de suas vantagens e disfunções.
Primeiramente, é importante que você conheça a Teoria da Burocracia.
Você conhecerá mais profundamente a estrutura das organi-
zações, o chamado "complexo organizacional", além de compreen-
der o que é burocracia, as premissas racionais que a constituem e
como ela se adequou satisfatoriamente a organizações complexas.
Inicialmente, estudaremos as origens da burocracia e suas
definições.
5. ORIGENS DA BUROCRACIA
Os primeiros estudos sobre os fenômenos burocráticos são
atribuídos a Max Weber. Ele nasceu em Erfurt, na Turíngia, no ano
de 1864. Aos cinco anos, mudou-se para Berlim, Alemanha. Era
sociólogo, cientista político e economista.
Informação!––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Os indivíduos ingressam nas organizações e permanecem lá por um bom tempo
de sua vida. Alguns são admitidos, mas, por vontade própria ou da própria orga-
nização, afastam-se da empresa. Todavia, tanto na primeira como na segunda si-
tuação, as organizações podem continuar em funcionamento por muitas gerações.
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Weber (1971) ressalta que o sistema moderno de produção
racional e capitalista não surgiu das inúmeras mudanças tecnoló-
gicas, como salientava Karl Marx, mas das mudanças religiosas ve-
rificadas após o Renascimento.
Nessa premissa, Max Weber, apesar de não ser um profissio-
nal da Administração, era um sociólogo interessado em detectar o
que estava acontecendo nas sociedades industriais em compara-
ção a sociedades que estavam em outros estágios de desenvolvi-
mento.
Para compreender o sistema burocrático e por que os indiví-
duos pertencentes às organizações obedeciam tantas ordens, We-
ber estudou três tipos de sociedades e de autoridades, dispostos
no quadro a seguir.
Hierarquia da autoridade
Os cargos previstos na burocracia para serem ocupados pe-
los indivíduos seguem o princípio da hierarquia. Isso significa que
todos os cargos inferiores ficam sob a supervisão e controle de um
posto superior.
Entretanto, na hierarquia burocrática, o subordinado está
protegido de ações arbitrárias de seu superior, porque as ações de
ambos estão previamente estabelecidas por regras conhecidas em
todas as esferas da organização.
Especialização da administração
O sistema burocrático é baseado na profissionalização espe-
cializada do participante. O participante não é dono da burocra-
cia, nem seu proprietário, mas sim um elemento que faz parte da
organização burocrática. Os recursos, os meios de produção e a
estrutura que compõem o sistema burocrático, necessários para
a consecução dos objetivos previstos, não são propriedades dos
burocratas.
Informação!––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Para auxiliar na reflexão sobre o tema, assista ao trecho do filme "Os doze trabalhos
de Asterix" onde Asterix e seu companheiro Obelix precisam conseguir a licença A38!
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=stjfdosZQk4&feature=relat
ed>. Acesso em: 06 jun. 2012.
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7. VANTAGENS DA BUROCRACIA
Max Weber, em seus estudos sobre as organizações sociais,
descreveu inúmeras razões para explicar a amplitude de alcance
da burocracia nas instituições.
Para Weber (apud Chiavenato, 2000), as vantagens da buro-
cracia são:
1) Racionalidade: os objetivos propostos pela organização
têm que ser alcançados de uma maneira racional, ou
seja, as metas são traçadas para que os processos utili-
zados sejam eficientes, possibilitando a sua consecução
© U1 - Abordagem à Teoria da Burocracia 43
2) Amitai Etzioni Tipologia das organizações com base nos tipos de poder.
8. DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
Para Weber, as consequências imprevistas (ou indesejadas)
que levam a burocracia à ineficiência e às imperfeições são chama-
das de "disfunções da burocracia".
No sistema burocrático, apesar da previsibilidade de funcio-
namento, a disfunção é uma consequência não prevista, ou inde-
sejada, que resulta em ineficiências ou imperfeições. Vejamos, a
seguir, algumas disfunções burocráticas:
Resistência a mudanças
As atividades realizadas pelos funcionários da organização
burocrática são desempenhadas de acordo com um padrão insti-
tuído por normas e regulamentos. Como vimos nas características
da burocracia, todas as variáveis do processo devem ser previstas.
Em relação ao cumprimento dos objetivos, a previsibilidade é
uma ação satisfatória; todavia, o excesso de normatização conduz
os indivíduos a uma estabilidade prejudicial, porque eles se acomo-
dam e dificilmente aceitam desafios e mudanças no processo.
Despersonalização do relacionamento
A imparcialidade e a impessoalidade conduzem a comunida-
de social com um tratamento mais equitativo aos participantes da
sociedade organizacional. O tratamento imparcial evita o nepotis-
mo, o "filhotismo" e o "patrimonialismo".
Entretanto, na sociedade burocrática, os indivíduos seguem
as orientações racionais de uma forma tão mecânica e fiel que
muitas vezes esquecem o ambiente de relacionamento humano
na formação das organizações.
Estudo de Caso–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A empresa Alfa atua no segmento de calçados de segurança, atualmente produz
cerca de 800.000 mil pares de calçados por mês de um total de 100 modelos
disponíveis para vários segmentos. A seguir, Spengler, Barros e Otofuji (2011, p.
4) descrevem quatro situações referentes à burocracia interna nesta empresa:
Primeiro caso
A empresa tem como procedimento não realizar contratações e demissões entre
o dia 20 e o último dia útil de cada mês com o objetivo de facilitar o fechamento
da folha de pagamento dos funcionários e evitar atrasos.
Caso algum colaborador cometa um ato grave de indisciplina ou realize um tra-
balho errado propositalmente causando prejuízo para a empresa, não poderá ser
demitido entre o dia 20 e o último dia do mês.
Um exemplo de complicação causada pela regra aconteceu quando houve au-
mento de demanda na produção e era necessária a contratação de 3 cortadores.
Como a necessidade foi identificada no dia 20, foram aguardados 11 dias para
que a solicitação fosse atendida pelo setor de Recursos Humanos.
Como cada cortador produz em média 330 pares por dia e foram aguardados
ao todo 9 dias úteis, a empresa deixou de produzir 8.910 pares. O preço médio
de venda dos calçados é de R$ 29,00, assim a empresa deixou de faturar R$
258.390,00, além de ter seus clientes sendo atendidos por outros fornecedores.
Segundo caso
Na empresa Alfa o processo de compra de matéria-prima inicia com o encami-
nhamento da necessidade para o almoxarifado, que emite um documento deno-
minado Solicitação de Compras.
Antes de o documento ser emitido, o almoxarifado checa a necessidade da com-
pra, as especificações do material solicitado e se o mesmo já possui cadastro
interno. Caso o material não possua cadastro interno, o mesmo precisa ser soli-
citado ao setor de cadastro.
Cumprida essa etapa, a Solicitação de Compras segue para o setor de Compras
que verifica os dados, os fornecedores aprovados para o fornecimento e, caso
não haja nenhum, é preciso desenvolver um novo fornecedor.
Neste caso, é preciso envolver o setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que
realiza os testes necessários para aprovação do material e também o setor de pro-
dução que deve dar o seu aval para que o material e fornecedor sejam aprovados.
Definidos o material e o fornecedor, o setor de compras abre uma Ordem de
Compras onde estão relacionados o prazo de entrega e todas as outras especi-
ficações importantes para realização da transação.
Na recepção, quando o material chega à empresa, a transportadora deve en-
tregar a nota fiscal na portaria. A nota é encaminhada para o setor de compras,
onde são checadas todas as informações constantes na nota. Caso haja algum
erro, o material não é recebido e é devolvido até mesmo por erros de digitação.
Terceiro caso
Na empresa Alfa, para toda prestação de serviços de terceiros, precisa ser aber-
to um documento de Solicitação de Compra e, posteriormente, uma Ordem de
Compra antes da realização do mesmo.
Para este procedimento,exigem-se o orçamento prévio e descrição do que será
feito. Após tudo estar devidamente preenchido e acertado é que o serviço pode
ser realizado.
Em certa data, uma injetora de solados teve um problema na mangueira hidráu-
lica. Como o supervisor não tinha certeza de que conseguiria uma peça idêntica,
© U1 - Abordagem à Teoria da Burocracia 49
por se tratar de uma máquina importada, teve que retirar a referida peça da má-
quina e levá-la a um fornecedor para fazer uma avaliação.
Neste caso, como era preciso levar uma peça danificada para verificação, uma
nota fiscal de saída devia ser emitida e, ao retornar, outra nota fiscal de retorno
devia ser emitida pelo fornecedor. Como o caso era urgente, o supervisor não
seguiu o procedimento.
Em função de seu bom relacionamento com o fornecedor, conseguiu encontrar
a peça correta. Caso não encontrasse, a opção seria comprar outra peça em um
fornecedor na Alemanha, o que levaria 20 dias aproximadamente.
Ao chegar à portaria com a peça, o supervisor foi barrado, pois não podia entrar
com a peça sem a nota fiscal do serviço prestado e por que não havia seguido
o procedimento correto. Isto atrasou mais uma hora até que o responsável pela
controladoria da empresa liberou a entrada do material.
Com a parada extra, a injetora ficou mais uma hora parada. A máquina produz
125 pares/hora que custam em média R$ 29,00; ou seja, a empresa deixou de
faturar R$ 3.625,00 neste período.
Quarto caso
Para organizar o recebimento de materiais e entradas de notas fiscais, a em-
presa Alfa aceita a entrada das mesmas até às 17h com o objetivo de facilitar a
conferência e o recebimento dos materiais no almoxarifado.
Na empresa Alfa, o controle da entrada e saída de materiais é rígido. Tudo que
entra ou sai da empresa precisa ser acompanhado pela nota fiscal correspon-
dente, mesmo matérias e utensílios utilizados em outras unidades.
Como a empresa Alfa possui uma unidade produtiva em uma cidade que fica a 50
km da matriz, vários materiais são enviados para esta unidade.
A programação do que deve ser produzido nesta filial é feita pelo setor de Plane-
jamento e Controle da Produção (PCP), que fica na matriz.
Em determinada data, houve uma situação em que foi programado o mesmo nú-
mero de um determinado modelo para as duas unidades. Isto criou um problema,
pois havia somente um gabarito, que deveria ser usado nos dois lugares.
A supervisora do setor, percebendo a situação, pediu para anteciparem a pro-
dução para que pudesse levar o gabarito para a matriz no final da tarde. Tomou
esta decisão para evitar perdas nas duas unidades, tendo o cuidado de emitir a
nota fiscal para transportar o gabarito, conforme o procedimento estabelecido.
Contudo, ao chegar à matriz às 17h30, a norma que impede o recebimento após
as 17h, lhe impediu de entrar com a peça.
Após explicar o que aconteceu e a importância do gabarito, o responsável pela
controladoria permitiu sua entrada.
Spengler, Barros e Otofuji (2011) ressaltam que o procedimento foi criado para
disciplinar a entrega de materiais por parte das transportadoras e acabou se es-
tendendo para todos os recebimentos, inclusive para transações entre unidades
da própria empresa.
(Adaptado de SPENGLER; BARROS; OTOFUJI, 2011).
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9. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimos que você procure responder, discutir e comentar
as questões a seguir que tratam da temática desenvolvida nesta
unidade.
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se você encontrar dificuldades em
responder a essas questões, procure revisar os conteúdos estuda-
dos para sanar as suas dúvidas. Esse é o momento ideal para que
você faça uma revisão desta unidade. Lembre-se de que, na Edu-
cação a Distância, a construção do conhecimento ocorre de forma
cooperativa e colaborativa; compartilhe, portanto, as suas desco-
bertas com os seus colegas.
Confira, a seguir, as questões propostas para verificar o seu
desempenho no estudo desta unidade:
1) Nessa unidade você viu diversos conceitos relacionados à Teoria Burocráti-
ca. Monte um breve resumo retomando cada um desses conceitos, relacio-
nando-os com o cotidiano da empresa em que trabalha.
2) Cite alguns prejuízos que a burocracia poderia causar para uma empresa.
10. CONSIDERAÇÕES
Nesta primeira unidade, você pôde conhecer um pouco mais
sobre burocracia: seus princípios, sua origem, seus significados,
suas vantagens, desvantagens e disfunções. Por fim, você teve a
oportunidade de entender a necessidade da aplicação da burocra-
cia nas organizações complexas.
Na próxima unidade, abordaremos a Teoria Estruturalista.
© U1 - Abordagem à Teoria da Burocracia 51
11. E-REFERÊNCIAS
Site pesquisado
SPENGLER, A. J.; BARROS, L. B.; OTOFUJI, T. S. A burocracia destruindo valor: Estudos de
casos. COGNITIVO, v. 2, n. 1, p. 1-9, 2011. Disponível em: <http://revista.unilins.edu.br/
index.php/cognitio/article/view/174>. Acesso em: 6 jun. 2012.