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INTRODUÇÃO
O Controlador Lógico Programável ( C.L.P. ) nasceu praticamente dentro da
indústria automobilística americana, especificamente na Hydronic Division da
General Motors , em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de
controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais
mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro.
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AUTOMAÇÃO POR CLP
INTRODUÇÃO
Nascia assim, um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, que vem
se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores
industriais e suas aplicações.
Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores
lógicos, como a variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da
velocidade de processamento, a inclusão de blocos lógicos complexos para
tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de programação e
a interface com o usuário.
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DEFINIÇÃO DE CLP
Sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso em um
ambiente industrial, que usa uma memória programável para a armazenagem
interna de instruções orientadas para o usuário, para implementar funções
específicas, tais como lógica, sequencial, temporização, contagem e
aritmética, para controlar, através de entradas e saídas digitais ou analógicas,
vários tipos de máquinas ou processos. O Controlador programável e seus
periféricos associados são projetados para serem facilmente integráveis em
um sistema de controle industrial e facilmente usados em todas suas funções
previstas
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DEFINIÇÃO DE CLP
Controlador Lógico Programável Segundo a ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital com hardware e
software compatíveis com aplicações industriais. Segundo a NEMA (National
Electrical Manufacturers Association), é um aparelho eletrônico digital que
utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e
para implementar funções específicas, tais como lógica, seqüenciamento,
temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de
entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
Podemos considerar o CLP um computador projetado para trabalhar no ambiente
industrial.
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SURGIMENTO DO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL
O controlador programável surgiu em
1968. Anteriormente a isso, o hardware do
controle sequencial era dominado
principalmente pelos relés.
No que concerne aos dispositivos de
controle de sequência que utilizam os
relés, apresentavam as desvantagens a
seguir discriminadas:
- mau contato;
- desgastes dos contatos;
- necessidade de instalação de inúmeros
relés, execução de fiação entre os
inúmeros terminais de contatos e de
bobinas;
- complexidade na introdução de alteração
na sequência;
- necessidade de manutenções periódicas. Prof. Wanderley
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VANTAGENS
A tecnologia dos CLPs só foi possível com o advento dos chamados Circuitos
Integrados e da evolução da lógica digital. Trouxe consigo as principais
vantagens:
a) fácil diagnóstico durante o projeto
b) economia de espaço devido ao seu tamanho reduzido
c) não produzem faíscas
d) podem ser programados sem interromper o processo produtivo
e) possibilidade de criar um banco de armazenamento de programas
f) baixo consumo de energia
g) necessita de uma reduzida equipe de manutenção) tem a flexibilidade para
expansão do número de entradas e saídas
h) capacidade de comunicação com diversos outros equipamentos;
i) reutilizáveis;
j) maior confiabilidade;
k) maior flexibilidade;
l)maior rapidez na elaboração dos projetos; Prof. Wanderley
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APLICAÇÕES
• Indústrias de alimentos, bebidas, automotiva, química, têxtil, plásticos, papel e
celulose, farmacêutica e siderúrgica/metalúrgica, mineração, entre outras;
• Geração de energia;
• Sistemas de controle predial de ar condicionado;
• Sistemas de segurança;
• Sistemas de tratamento de água;
• Controle de malhas;
• Sistemas SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition);
• Sistemas de controle estatístico de processo;
• Sistema de controle de estações;
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HISTÓRICO DA TECNOLOGIA
Historicamente os CLPs podem ser classificados nas seguintes categorias:
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HISTÓRICO DA TECNOLOGIA
4a GERAÇÃO: É introduzida uma entrada para comunicação serial, e a
programação passa a ser feita através de micro-computadores. Com este
advento surgiu a possibilidade de testar o programa antes do mesmo ser
transferido ao módulo do CLP, propriamente dito.
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ARQUITETURA DO CONTROLADOR PROGRAMAVEL
O C.L.P. é um sistema microprocessado , ou seja, constituí - se de um uma
unidade central de processamento ( microprocessador ou microcontrolador,
memórias e programas), uma ou mais Interfaces de Entrada, uma ou mais
Interfaces de Saída e Circuitos Auxiliares.
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Fonte de alimentação:
Converte a tensão da rede de 110 ou 220 VCA em +5VCC, +12VCC ou +24VCC para
alimentar os circuitos eletrônicos, as entradas e as saídas.
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Unidade de processamento:
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ARQUITETURA DO CONTROLADOR PROGRAMAVEL
Memória do usuário:
Espaço reservado ao programa do usuário. Constituída por memórias do tipo RAM,
EEPROM ou FLASH-EPROM.
Memória de dados:
Armazena valores do programa do usuário, tais como valores de temporizadores,
contadores, códigos de erros, senhas, etc. Nesta região se encontra também a
memória imagem das entradas – a saídas. Esta funciona como uma tabela
virtual onde a CPU busca informações para o processo decisório.
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Módulos de I/O
Funcionam como interfaces entre a CPU e dispositivos externos como
sensores, chaves, válvulas, motores, etc.
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PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Sensores
Dispositivos que mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza física, podendo
fornecer diretamente ou indiretamente um sinal que indica esta grandeza. Quando operam
diretamente, convertendo uma forma de energia em outra, são chamados de
transdutores. Os de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a
capacitância ou a indutância, sob ação de uma grandeza, de forma mais ou menos
proporcional.
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Resumidamente podemos dizer que os sensores podem ser de dois tipos:
• Digital: É aquele cuja saída assume apenas dois estados, ON/OFF.
• Analógico: É aquele cuja saída varia proporcionalmente a variação física
Sensores de Aproximação:
São sensores que detectam o evento ou a grandeza sem que haja
necessidade de estar em contato físico com a mesma, além do que, são
blindados, são a prova de vibração, etc. Tipos:
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Principais Tipos de Sensores Digitais
a) Sensores Indutivos
São sensores que executam uma comutação eletrônica, quando um objeto
metálico entra em um campo eletromagnético de alta frequência, produzido por
um oscilador eletrônico. Sua instalação se dá em maquinas ferramentas,
máquinas operatrizes, de embalagens, têxteis, correias transportadoras e na
indústria automobilística, para resolver problemas gerais de automação
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Principais Tipos de Sensores Digitais
b) Sensores Capacitivos
Assim como os sensores indutivos, os capacitivos também podem efetuar um
chaveamento eletrônico sem qualquer contato físico. Estes sensores foram
desenvolvidos para atuarem na presença de materiais orgânicos, plásticos,
vidro, líquido, além de metais. Sua aplicação se dá em detectores de n´nível
em tanques, contagem de garrafas (cheias ou vazias), contagem de
embalagens plásticas, limitadores de carretéis, etc.
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Principais Tipos de Sensores Digitais
b) Sensores Ópticos
São sensores fabricados segundo a tecnologia da emissão de irradiação
infravermelha modulada, sendo divididos em três sistemas. Independente do
sistema que um sensor óptico é construído, ele é totalmente imune à
iluminação ambiente, quer ela seja natural ou artificial, pelo motivo de ser o
sensor sintonizado na mesma frequência de modulação do emissor.
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Sensores Analógico
Este tipo de Sensor pode assumir qualquer valor no seu sinal de saída ao
longo do tempo, desde que esteja dentro da sua faixa de operação. É aquele
cuja saída varia proporcionalmente a variação física percebida pelo sensor.
Os sinais elétricos de saída mais comuns são:
• 0 a 10Vdc
• 0 a 5Vdc
• 1 a 5Vdc
• -10 a +10Vdc
• 4 a 20 Ma
• 0 a 20 mA
• -20 a +20mA
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Sensores Analógico
Na Figura abaixo ilustra-se a variação de uma grandeza física, no caso temperatura,
de forma analógica:
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Sensores Analógico - TIPOS
(e)
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Entradas analógicas:
Como o próprio nome já diz, elas medem as grandezas de forma analógica. Para
trabalhar com este tipo de entrada os controladores tem conversores analógico-digitais
(A/D). Atualmente no mercado os conversores de 10 bits são os mais populares. As
principais medidas feitas de forma analógica são a temperatura, nível, vazão e pressão.
Na figura 1.3 mostram-se, como exemplo, sensores de pressão ou termopares.
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Módulos ou Interfaces de Saída :
Os Módulos ou Interfaces de Saída adéquam eletricamente os sinais vindos do
microprocessador para que possamos atuar nos circuitos controlados . Existem dois tipos
básicos de interfaces de saída : as digitais e as analógicas .
Saídas discretas
São aquelas que exigem do controlador apenas um pulso que determinará o seu
acionamento ou desacionamento. Como exemplo têm-se elementos mostrados na figura
1.4: Contatores (1.4a) que acionam os Motores de Indução (1.4b) e as Válvulas
Eletropneumáticas (1.4c).
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