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Intervenção Psicológica ao paciente diagnosticado com HIV/AIDS

O HIV é uma doença estigmatizada e crônica que por si só, não ocasiona
alterações cognitivas, contudo, a convivência com a doença e as
consequências sociais provocam alterações comportamentais e psicológicas,
trazendo consigo sintomas de ansiedade, depressão, raiva, culpa, baixa
autoestima. Neste sentido, o atendimento psicológico é de relevância visto que
pode auxiliar o paciente a enfrentar a doença de forma mais adaptativa.

No caso clínico em questão, onde o paciente possui diagnóstico recente, é de


conduta do psicólogo juntamente com a equipe multiprofissional (médico,
enfermeiro, fisioterapeuta, farmacêutico, assistente social) realizar
primeiramente a psicoeducação, com orientações sobre a infecção, visto que o
paciente possui baixo nível de escolaridade e ele e a acompanhante
evidenciaram muitas dúvidas a respeito do seu diagnóstico.

A falta de informação a respeito do diagnóstico e quadro clínico muitas vezes é


um fator capaz de elevar o nível de ansiedade do paciente e acompanhante,
visto que os mesmos podem apresentar pensamentos disfuncionais a respeito,
como por exemplo, associar HIV/AIDS com risco de morte iminente, esclarecer
mitos sobre as formas de transmissão da infecção, como por exemplo, que
pode ser facilmente transmitida através de contato como abraço, suor, saliva
ou compartilhando o mesmo banheiro, fatores que podem ocasionar em
discriminação e isolamento social.

Nesse sentido, é fundamental que o psicólogo juntamente com outros


profissionais da saúde, através de uma linguagem e métodos acessíveis,
informem a esse paciente e acompanhante sobre o que é o HIV/AIDS, formas
de transmissão, possibilidades de tratamento e exames regulares a serem
realizados, relação sexual e filhos entre casais sorodiscordantes e
soroconvergentes, além de garantir o sigilo diagnóstico caso o paciente solicite
em relação aos demais familiares, orientando-o sobre a importância de
comunicar à sua esposa sobre seu diagnóstico para que ela possa ser
encaminhada para realizar o teste-rápido, podendo o psicólogo oferecer auxílio
ao paciente durante a comunicação.

Além disso, é importante o psicólogo atentar para os fatores que podem facilitar
ou prejudicar a adesão ao tratamento do paciente, como identificar rede de
apoio social e familiar, religiosidade, reforçando pensamentos adaptativos e
conduta esperançosa, além de demais estratégias de enfrentamento funcionais
que lhe darão suporte no enfrentamento do tratamento. Caso necessário,
considera-se importante o psicólogo encaminhar o paciente para
acompanhamento psicológico ambulatorial.

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