DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO DOCENTE: EDWIN CASADIEGO ORTEGA DISCENTE: ANGELO MOREIRA ALVES DOS SANTOS
PARTE I - DEFINA
A. INTERAÇÃO FACE A FACE - Esta acontece num contexto de acompanhamento,
onde os participantes estão no mesmo instante presentes e dividem em um mesmo sistema referencial de espaço e de tempo, esta interação deve ter um caráter dialógico, no intuito de que a maior parte do tempo se implica ida e volta no conteúdo de informação e de comunicação; os coletores podem responder aos motivadores, e estes são também coletores de mensagens que lhe são endereçadas pelos motivadores de seus comentários, todos os participantes devem emprega uma variação de deixas simbólicas para transmitir as mensagens e interpretar as que cada um recebe do outro, essas mensagens podem vir acompanhadas de piscadelas e de gestos que orientam o entendimento da mensagem. Esta interação para Goffman servia mais como um caminho, e foi assim que ele a utilizou ao contar de modo particular o mundo social. e antes de mais nada buscou olhar e captar o que parece e o que aparece nas interações interpessoais, como se estivesse fazendo uma “sociologia das aparências”. Sua motivação foi o de captar a dinâmica societal pelos caminhos de elementos que só existiriam nesse contato face a face, e foram essas algumas das inquietações que manteve o interesse de Goffman e que se tornou sua análise particularmente interessante na busca que é ajustar seu olhar àquilo que é demasiadamente fugaz, efêmero ou passageiro, sendo assim as interações.
B. ESQUEMA TIPIFICADORES - Em um outro caminho onde o outro será tomado por
meio de esquemas tipificadores, mesmo que seja levemente impor alguns padrões duros à interação face a face, desde o começo acontece dentro da rotina da vida cotidiana, esta realidade da vida cotidiana existem jogos de tipificadores em termos dos quais os outros são tomados, e assim sendo estabelecidos os modos como tratamos os outros. Os esquemas tipificadores da interação face a face serão recíprocos, apanho o outro de modo tipificado, ao mesmo tempo que o outro me apanha da mesma maneira. Os esquemas tipificadores servem e entram em direta transação na situação face a face, e estas tipificações da interação social irão se tornar anônimas desde que se afastam da situação face a face.
C. OBJETIVAÇÕES - Em um mundo onde o que o homem produz se torna alguma
coisa ‘ lá fora’, isso irá depender de objetos tanto materiais quanto não materiais, sendo capazes de resistir às vontades de seu produtor. Uma vez produzido, esse mundo permanece quer se queira quer não, e mesmo que toda a cultura se aposse e se fixe na consciência subjetiva dos seres humanos , sendo ela criada não pode ser reaproveitada à vontade na consciência. Subsiste fora da subjetividade do indivíduo como um mundo, sendo este o processo em que fazemos algo que não é visível, algo abstrato, em alguma coisa concreta, para que este conceito possa deixar de ser somente um signo e ganha uma cópia da realidade.
PARTE II - ELABORAÇÃO DE UM TEXTO
A Realidade e a interação entre os seres humanos
As transformações da sociedade percebidas por Berger e Luckmann são as que se constrói
em uma realidade social, podemos perceber que a importância da linguagem e do hábito que é por meio destes, se anuncia o conhecimento, e este dá caminhos para o ser humano continuar o processo que está naturalmente impregnado. Como qualquer estudante de sociologia acredito que o problema central e meio dificil de entender é de como definir o que é realidade, e assim não podendo ficar trancado e parado numa única realidade, e acreditar que existe apenas uma realidade, pois sabemos que a sociedade constrói a realidade e assim podemos com certeza afirmar que existem várias realidades sociais que se encontram construídas e prontas, então fazemos parte de uma coisa já pré-estabelecida e isso com certeza também revalidar e reconstruir a cada momento. pensando assim não podemos afirmar uma única realidade, mas sim realidades. Os autores querem abordar sobre assuntos sociológicos em concordância de que como o conhecimento é criado, dado e estabelecido, assim formado pela sociedade que cria constantemente o conhecimento, sabido pelo fato de que as pessoas recebem e assim, geralmente, aceitam o que receberam. Sendo determinado porque não é somente um único e simples desejo que as coisas mudem, então se faz necessário o tempo histórico-sociológico para poder ter tais mudanças, que ocorrem no período da vida das pessoas. O que os autores trazem é muito interessante, pelo motivo que estes acontecimentos estão representativos nas nossas vidas e diversas vezes não entendemos e nem queremos perceber. Geralmente acontece nas individualidades de cada pessoa, nas maiorias das instituições e também nas grandes e diversas religiões, este jogo de regras de um povo rotineiro se torna algo santo e a própria religião acaba aparecendo como este produto humano que torna sagrado tais regras e leis. Berger e Luckmann são autores que estão bem a frente em seu modo de perceber o mundo, isso não é porque eles estão muito avançados do mundo, mas acredito que tiveram a grande capacidade de ver o futuro com o olhar do passado, eles compreendem que a sabedoria de antes é a mesma que a de agora, e ainda com tantos avanços tecnológicos, ainda podemos dizer que o ser humano ainda como pessoa continua justamente como era, e creio que não mudará, pode sim crescer mais na cultura, pode até ter saberes acumulados, mas acredito que sempre será e ficará como antes, buscando a realidade dos dias de hoje, olhando sem perder o foco para o amanhã. Podemos às vezes nos deparar com algumas perguntas, como o que é real? Existe mesmo uma realidade? Os autores irão afirmar que enquanto vivemos o momento irá permanecer a realidade, sendo assim, podemos dizer que os homens se respeitam naquele específico momento em que se vive, podendo não ser real este respeito, e ainda que esteja naquela realidade os dois podem se respeitar aos olhos de todos, eles podem criar uma máscara fantasiar este respeitar. Berger e Luckmann usam de exemplos e um dos exemplos é a de um tio que exorta e quer corrigir o sobrinho, mesmo ele não sendo o pai, ele se faz e usa disso, isso podemos chamar de uma tipificação maior e que somente o desejo de fazer-se por hábito, vendo que a própria sociedade lhe dá a responsabilidade nos mais velhos para corrigir os mais novos, neste exemplo a pessoa do tio é maior que a do pai, mas isso a substitui, mas sim na ausência se faz necessário a correção feita pela pessoa do tio Acredito que o homem carrega com ele coisas imutáveis dentro de seu ser, os valores, os hábitos, o próprio caminho que leva de construir uma realidade, Esta forma é nítida no jeito que os pais ensinam os seus filhos, e nossos antepassados até nos alertaram sobre isso: - se não fizer a lição de casa, não terá tv hoje; e trazendo para a realidade de hoje alguns pais dizem: - se não fizer a lição de casa não ganhará o novo celular. Todos esses métodos a ambos pode ou não ser o próprio castigo, e são estes que são criados pelo costume, e que será transmitido o conhecimento. Acredito que seja finito este modo, esta metodologia, mas o jeito que a executa ela por sua vez permanece, assim acredito que o conteúdo que se espalha continua e permanece, tanto assim que não se pode ser mudado, é como uma tradição e não pode se tocar, pois ela acaba se tornando algo sagrado, mas o método que se anuncia é alterado, seja para um melhor entendimento daqueles que irão receber ou até por merecimento daqueles que irão anunciar, o ser humano em todos os momentos e de todos os tempos, ainda mais quando ele cria uma comunidade de homens, até nos dias de hoje e até que se acabe nosso dias ele irá continuar a construir, derrubar e reconstruir o ambiente em que vive.