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Por
Paulina Matsinhe
1. INTRODUCAO
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2. GESTAO DE TESOURARIA
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necessidade de capital de giro, mas a seleção da opção errada pode encarecer o
processo para a organização, o que inviabiliza o crescimento do negócio. Na prática,
cabe ao gestor da tesouraria pesquisar a linha mais eficiente e com a menor taxa de
juros para evitar o pagamento de custos extras desnecessários que impactem
negativamente o crescimento do negócio, a geração de lucro e a rentabilidade.
Proteção de risco significa que a gestão das ameaças inerentes ao negócio é uma
atividade fundamental, pois as empresas estão expostas a riscos de crédito, de
mercado, cambial etc. Por exemplo: uma exportadora pode contratar uma linha de
financiamento para o exterior, mas o gestor não se preocupa com a proteção cambial.
O resultado, nesse caso, pode ser o descasamento de valor, porque o valor do dólar
pode disparar e o empréstimo que, a princípio, era barato, passa a ter um custo muito
alto.
É importante destacar que esses riscos podem inviabilizar o plano da empresa para
seu crescimento. Aliando esses 3 pilares, a tesouraria deixa de ser um centro de custo
e se transforma em uma área de negócio, colaborando para a tomada de decisões
estratégicas.
Mas desses três pilares da gestão da tesouraria, a que mais nos interessa nessa
pesquisa são as aplicações financeiras ou instrumentos financeiros da gestão da
tesouraria.
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3. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTAO DE TESOURARIA
Aplicações Bancárias
Títulos em Carteira:
Os títulos negociáveis podem constituir uma forma segura e rentável de aplicar
excessos temporários de disponibilidades ou uma forma de constituição parcial da
Reserva de Segurança de Tesouraria.
Estas operações com títulos negociáveis devem ser justificadas sob o ponto de vista
da rentabilidade e do risco financeiro.
Bilhetes do Tesouro – representam as aplicações financeiras de menor risco. São
títulos de dívida pública de curto prazo (91, 182 ou 364 dias), emitidos a desconto
(não vencem juros explícitos), que são colocados em regime de leilão no mercado
primário pelo Banco de Portugal e são adquiridos pelos bancos.
Certificados de Depósito – são títulos representativos de depósitos bancários emitidos
por uma instituição financeira com uma maturidade geralmente inferior a um ano, com
juros pagos na data de vencimento ou periodicamente durante o prazo da aplicação,
podendo a taxa ser fixa ou variável.
Os CD são transmissíveis por endosso, o que lhes confere a característica mais
distintiva relativamente aos depósitos a prazo, permitindo a existência de um mercado
secundário.
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Fundos de Investimento
Os Fundos de Investimento:: são geralmente comercializados através de instituições
financeiras e oferecem uma enorme diversidade de aplicações distintas, tendo cada
fundo uma política de investimento que explicita a natureza e o risco das aplicações
que realiza e à qual normalmente se associa a respectiva designação. Assim, é
necessário:
identificar qual o tipo de fundo que melhor serve os objectivos da empresa;
quais as comissões (à entrada, durante a permanência e à saída) que o fundo
cobra, que podem ser variáveis em função da natureza do fundo e do tempo
de permanência da aplicação;
as condições de resgate do montante aplicado (e.g. pré-aviso).
Os fundos oferecem como principais vantagens:
gestão profissional;
dimensão para aceder a melhores oportunidades de investimento;
maior nível de diversificação de aplicações;
não exigirem a definição prévia do horizonte temporal da aplicação.
Como contraponto, há que ter em conta as comissões cobradas e a incerteza da
remuneração, função da rentabilidade das aplicações que os fundos diariamente
efectuam, tendo-se no máximo como elementos indicativos as rentabilidades
passadas (que são regularmente publicadas) e a política de investimento.
FUNDOS DE TESOURATIA
Papel Comercial
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Os papeis comercial Representa a emissão, por parte de empresas, de títulos de
dívida de curto prazo. A aquisição de papel comercial representa, assim, a
assumpção do risco da empresa emitente, a menos que os títulos tenham associada
uma garantia bancária. É um título de dívida nominativo e susceptível de endosso e
é, geralmente, emitido à subscrição pública ou particular por uma grande empresa.
O risco do papel comercial está associado ao risco de insolvência da empresa
emitente, a sua liquidez não é elevada e a sua rentabilidade depende das condições
concretas da emissão. Normalmente apresenta uma taxa de juro inferior à taxa dos
empréstimos bancários.
O papel comercial apresenta características similares aos Bilhetes do Tesouro, sendo
geralmente emitidos a desconto e por maturidades até um ano, podendo ser
transaccionados em mercado secundário.
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Apesar desses instrumentos financeiros, tem que se ter em conta a que a detenção
da reserva de segurança de tesouraria acarreta determinados custos, cuja
minimização é importante, através da adopção de políticas que conduzam a uma
correcta composição dessa reserva:
4. CONCLUSOES E RECOMENDACOES
REFERENICAS BIBLIOGTRAFICAS