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Unidade Operacional:

Centro de Formação Profissional “João Elias Abrahão”

Programação e
Operação – CNC

Comandos MCS - Torno


Programação e Operação CNC / Comandos MCS – Torno
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade

Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica

Diretor Regional do SENAI e


Superintendente de Conhecimento e Tecnologia
Alexandre Magno Leão dos Santos

Gerente de Educação e Tecnologia


Edmar Fernando de Alcântara

Elaboração
Equipe técnica administrativa

Unidade Operacional
Centro de Formação Profissional “João Elias Abrahão”

Curso de Programação e Operação de Torno CNC 2


Programação e Operação CNC / Comandos MCS – Torno
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Sumário

Apresentação.................................................................................................................................4

Parte I - Programação.........................................................................................................5 à 10

Parte II – Operação Básica..............................................................................................11 à 14

Referências Bibliográficas.....................................................................................................15

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Programação e Operação CNC / Comandos MCS – Torno
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Apresentação

“Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade do


conhecimento.”
Peter Drucker

O ingresso na sociedade da informação exige mudanças profundas em todos os


perfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produção,
coleta, disseminação e uso da informação.

O SENAI, maior rede privada de educação profissional do país,sabe disso , e,


consciente do seu papel formativo , educa o trabalhador sob a égide do conceito
da competência: “formar o profissional com responsabilidade no processo
produtivo, com iniciativa na resolução de problemas, com conhecimentos
técnicos aprofundados, flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e
consciência da necessidade de educação continuada.”

Vivemos numa sociedade da informação. O conhecimento , na sua área


tecnológica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualização se
faz necessária. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliográfico, da sua infovia,
da conexão de suas escolas à rede mundial de informações – Internet- é tão
importante quanto zelar pela produção de material didático.

Isto porque, nos embates diários,instrutores e alunos , nas diversas oficinas e


laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.

O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !

Gerência de Educação e Tecnologia

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PARTE I - PROGRAMAÇÃO

1. CORODENADAS CARTESIANAS

A. Coordenadas Cartesianas Absolutas

A coordenada cartesiana absoluta é sempre a distância que a ferramenta


está do ponto zero, em X e em Z.
O ponto zero em X é definido pela linha de centro do eixo principal da
máquina (eixo árvore).
O ponto zero em Z é definido por qualquer linha perpendicular à linha de
centro do eixo árvore.

B. Coordenadas Cartesianas Incrementais

A origem do sistema de coordenadas incrementais é determinada em cada


novo movimento da ferramenta, ou seja, para qualquer deslocamento a um novo
ponto, a origem é o ponto anterior.

2. FUNÇÕES AUXILIARES / COMANDOS

A. Funções T e D

Definem a ferramenta e o corretor da ferramenta, respectivamente.

B. Função S

Define rotação (rpm) ou velocidade de corte (m/min)

C. Função B

Define inserção automática de raios e chanfros.


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D. Funções M (miscelâneas)

As mais utilizadas são:

M03 – Liga a placa no sentido horário


M04 – Liga a placa no sentido anti-horário
M05 – Desliga a placa
M08 – liga óleo refrigerante
M09 – Desliga óleo refrigerante
M13 – Liga a placa no sentido horário e óleo refrigerante
M14 – Liga a placa no sentido anti-horário e óleo refrigerante.
M30 – Interrompe a execução do programa, desliga a placa e o refrigerante,
executa um reset modal no comando e seleciona a sentença 00 do programa
(retorna ao início)
M37 – Define gama baixa
M38 – Define gama média
M39 – Define gama alta
M46 – Fecha a placa / pinça (atenção!)
M47 – Abre a placa / pinça (atenção!)
M58 – Ativa o modo VCC (velocidade de corte constante)
M59 – Estabelece a máxima rotação para VCC; caso não venha associado a
uma rotação, cancela VCC
M90 – Desativa a CRC (compensação de raio de corte)
M91 – Ativa VCC à direita
M92 – Ativa VCC à esquerda

E. Avanço (f)

O avanço pode ser programado em:

mm / rotação Sintaxe: F0.3, F0.15


mm / min Sintaxe: F300, F120
Obs.: avanço rápido, para deslocamentos de aproximação e afastamento: F0

F. Interpolação Linear

A interpolação linear pode ser:

• Posicionamento Simples (POS) – deslocamento em apenas um eixo (X


ou Z)
• Posicionamento Linear (POSL) – deslocamento em dois eixos (X e Z)

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G. Interpolação Circular

Pode ser programado de duas formas:

• Informando o centro do arco – deve ser informado com a função POL


em coordenadas X e Z na sentença entre o posicionamento do início do
arco e o posicionamento no final do arco.
Ex: POS L X20.000 Z23.000 F100
POL X24.000 Z23.000
POSC AH X24.000 Z19.000 F120

• Informando o raio do arco – programá-lo na sentença de definição do


sentido de usinagem e ponto final do arco, sem definir o centro.
Ex: POS L X20.000 Z23.000 F100
POSC AH X24.000 Z19.000 R4.000 F120

H. Compensação do raio de corte

Normalmente, usamos a CRC em operações de acabamento. Para ativar a


CRC, observar as seguintes regras:
• A CRC deve ser ativada antes da ferramenta iniciar o corte
• Deve ser ativada junto a um deslocamento de aproximação
programado, no valor de pelo menos duas vezes o raio da ferramenta,
no sentido da usinagem, podendo ser em apenas um eixo.
• Este deslocamento deve ser feito em avanço de usinagem.
• Para desativar, deve ser feito com deslocamento sem usinagem, após a
ferramenta completar o perfil, no valor mínimo de duas vezes o raio da
ferramenta, podendo ser em apenas um eixo no sentido da usinagem e
em avanço rápido.

I. Inserção automática de chanfros e raios

RND – inserção de raios


CHF – inserção de chanfros
Através do ciclo 2: B+ raios, B- chanfros

J. Sub-rotinas (Label Set)

Para definir perfis, por exemplo:


LBS ST – define o início da sub-rotina (colocar um número qualquer exceto 0)
Ex: LBS ST 14
LBS ST 125
LBS ST 0 – Define o final da sub-rotina.

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3. CICLOS INTERNOS

A. CYC CALL 0 – Reset Interno:

Tem a função de restabelecer as condições modais iniciais do CNC,


devendo estar em todo início de programa

B. CYC CALL 2 – Funções Auxiliares:

Definem as funções M (até 3), T, D , S e B

CYC CALL 2 M M M
T D
S B

C. CYC CALL 24 DLONG – Ciclo de Desbaste:

X0 Z0
X1 Z1
INCR PERFIL
SOBREMX SOBREMZ
TIPO FERR

X0 – 2mm maior que a peça em bruto


Z0 – 1mm afastado da face da peça em bruto
X1 – menor diâmetro da peça acabada
Z1 – menor cota Z da peça acabada
INCR – profundidade de corte (no raio)
PERFIL – N.º do Label que define a peça acabada
SOBREMX – Sobremetal para acabamento no eixo X
SOBREMZ – Sobremetal para acabamento no eixo Z
TIPO – 0 para somente desbaste; 1 para desbaste e acabamento;
2 para somente acabamento
FERR – 0 para ferramenta no lado positivo do eixo X
1 para ferramenta no lado negativo do eixo X

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D. CYC CALL 33 ROSCA – Ciclo de Rosca:

X1 Z1
X2 Z2
AFAST PASSO
PROF ACABAMEN
TIPO ANG FERR
NPASSA NVAZIO
ANGSAI FERR

X1 – Cota X do ponto inicial da rosca (diâmetro inicial da rosca)


Z1 – Cota Z do ponto inicial da rosca
X2 – Cota X do ponto final da rosca (diâmetro final da rosca)
Z2 – Cota Z do ponto final da rosca
AFASTAMEN – Distância para aceleração do eixo (min 2 vezes o passo)
PASSO – passo da rosca
PROF – Profundidade da rosca, altura do filete (positivo para roscas externas e
negativo para roscas internas)
ACABAMEN – Sobremetal para acabamento
TIPO – Forma da penetração da ferramenta: 0 para 90º e 1 para penetração pela
lateral do filete
ANGFERR – metade do valor do ângulo da pastilha
NPASSA – Número de passadas
NVAZIO – Número de passadas no vazio
ANGSAI – forma que a ferramenta vai fazer a saída da rosca: 0 para 90º, 1 para
45º ou 2 para 60º.
FERR – 0 para plano positivo e 1 para plano negativo

E. CYC CALL 22 CANAL – Ciclo Fixo de Canal:

X1 Z1
A RECUO
B A1
A2 RI
R1/-B1 R2/-B2
W FERR
NCANAIS DIST

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X1 – Diâmetro externo do canal


Z1 – Cota Z do centro da base do canal
A – Altura do canal
RECUO – profundidade para alívio da ferramenta
B – Largura da base do canal
A1 – ângulo da face esquerda do canal
A2 – Ângulo da face direita do canal
RI – Raios internos do canal
R1/-B1 – raio/chanfro no canto externo, lado esquerdo
R2/-B2 – raio/chanfro no canto externo, lado direito
W – Largura do bedame
FERR – 0 para plano positivo do eixo X e 1 para plano negativo
NCANAIS – N.º de canais
DIST – Distância entre centros de um canal para outro

F. CYC CALL 23 FURAÇÃO PROFUNDA – Ciclo de Furação:

Z1 Z2
PROF INCR
DIAM VCORTE
TEMPO

Z1 – Ponto de aproximação da peça no eixo Z


Z2 – Ponto exato onde se inicia o furo no eixo Z
PROF – Profundidade do furo (se o furo for passante, deve ser maior que o
comprimento da peça)
INCR – profundidade para alívio da broca
DIAM – Diâmetro da broca
VCORTE – Velocidade de corte da broca
TEMPO – Tempo de espera da broca no fundo do furo após o término da furação

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PARTE II – OPERAÇÃO BÁSICA

A. REFERENCIAR A MÁQUINA

1. Ligar a chave geral (com a emergência acionada)


2. Desacionar o botão de emergência
3. Apertar a tecla INICIALIZA
4. MODOS
5. MANUAL
6. Seta para a direita
7. MOV EIXOS
8. Movimentar os eixos X e Z mais ou menos na metade do curso de cada
um, usando as teclas “XMAIS”, “XMENOS”, “ZMAIS”, “ZMENOS”. Atenção
com a placa e contraponta.
9. Seta para esquerda 2 vezes
10. REFERÊNCIA
11. BUSCA
12. Regular o avanço para 100%
13. F1

B. MOVIMENTAR A MÁQUINA EM MANUAL

1. MODOS
2. MANUAL
3. Seta para a direita
4. MOV EIXOS
5. Movimentar os eixos X e Z usando as teclas “XMAIS”, “XMENOS”,
“ZMAIS”, “ZMENOS”.

C. MOVIMENTAR A MÁQUINA EM MANUAL USANDO A MANIVELA

1. MODOS
2. MANUAL
3. MANIVELA
4. Selecionar o avanço usando as setas
5. Movimentar os eixos com as manivelas

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D. GRAVAR ROTAÇÃO PARA O EIXO ÁRVORE

1. MODOS
2. MDI
3. CYC (tecla 4)
4. 2
5. ENTER
6. posicionar o cursor na letra S
7. digitar o valor da rpm desejada
8. ENTER
9. END
10. F1

E. LIGAR A PLACA EM MANUAL

1. MODOS
2. MANUAL
3. seta para a direita
4. GIRO ARV
5. Ligar a placa usando M03 ou M04 e desligar usando M05

OBS.: É necessário ter uma rotação gravada.

F. MUDAR A TORRE DE POSIÇÃO

1. MODOS
2. MDI
3. CYC
4. 2
5. ENTER
6. Posicionar o cursos na letra T
7. digitar o número da posição desejada
8. ENTER
9. END
10. F1

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G. DIGITAR OU EDITAR PROGRAMA NA MÁQUINA

1. MODOS
2. PROGRAM
3. DIRETÓRIO
4. Digitar o número do programa
5. ENTER
6. Depois desse passo é só começar a digitar / editar o programa.

• Para escrever CYC CALL, teclar CYC (tecla 4) , digitar o número do


ciclo e ENTER
• Para escrever POS L, teclar X e Z, e então ENTER
• Para escrever POS, teclar X ou Z, e então ENTER
• Para escrever POL teclar CC (tecla ponto) e ENTER
• Para escrever POS C, teclar CIR (tecla 9), e ENTER
• Para escrever LBS ST, teclar LBS (tecla 7), e ENTER
• Para escrever RND, teclar 1 e ENTER
• Para escrever CHF, teclar 2 e ENTER
• Para corrigir uma linha já existente movimentar o cursor até a linha a
ser corrigida, teclar ENTER e efetuar a correção
• Para apagar uma linha, movimentar o cursor até a linha desejada,
teclar DEL e ENTER.

H. PRESSETING DE FERRAMENTA (FAZER O ZERO PEÇA)

• EIXO X
1. Selecionar a ferramenta a pressetar
2. Encostar a ferramenta manualmente em um diâmetro conhecido e uniforme
da peça
3. MODOS
4. MDI
5. tecla TDF (tecla 3)
6. Digitar o número da ferramenta
7. ENTER
8. Posicionar o cursor em LX
9. Digitar o valor do diâmetro em que a ferramenta está encostada
10. 2nd
11. TDF
12. END
13. ENTER

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• EIXO Z

1. Encostar a ferramenta na face da peça


2. MODOS
3. MDI
4. TDF
5. Digitar o número da ferramenta
6. ENTER
7. Posicionar o cursor em LZ
8. Digitar a medida Z no ponto onde a ferramenta está encostada
9. 2nd
10. TDF
11. Digitar o raio da pastilha
12. ENTER
13. Digitar o lado de corte (ver figura)
14. END
15. ENTER

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Referências Bibliográficas:

Manual de Instruções do Torno CNC Logic 195 Comando MCS - Debmaq

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