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A ARTE DE
TRIUNFAR NA VIDA
ÍNDICE
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
TRIUNFAR NA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
A ACÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
AS MOTIVAÇÕES HUMANAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
MUDANÇAS DE PERSONALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
O MEDO À MUDANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
QUALIDADE DE VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
SABER OUVIR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
O FÁCIL E O DIFÍCIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
A REPETIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
A RESPONSABILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
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AS NOSSAS CONVICÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
CONVICÇÃO E FANATISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
A AMIZADE FILOSÓFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
A FELICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
ADENDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
PREFÁCIO
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mas sim sobre o cadáver do passado que nos aprisiona, sobre o cadáver
daquilo que nos quer submergir na insensibilidade e no caos, sobre o
cadáver do nosso egoísmo, das nossas limitações e das sombras inúteis
que projectamos no espelho da vida. Quer dizer, necessitamos de um
triunfo e de uma vitória que seja como uma tocha para guiar os outros
nas sendas da vida, para dar luz e calor, para romper as cadeias, as nos-
sas e as suas ou, se isso não for possível, torná-las mais leves. Um triun-
fo que irradie luz desde o coração e que desde o coração queira dar-se
aos outros, sem medida.
Quem é que não quer encontrar um triunfo assim? Quem é que
não quer ser de luz? Quem é que não quer arder na noite e reproduzir,
na terra, aqui e agora, o mistério das estrelas na imensidão? Quem não
quer amar, amar… e, como o Sol, levar os raios deste amor aos confins
do infinito, consumindo-se no abismo de Deus?
Os filósofos sumérios ensinavam que a vida é uma flecha e que to-
dos queremos que esta flecha acerte no alvo, que não se perca, que che-
gue, que acerte. E do mesmo modo que existe uma arte e uma discipli-
na para que o arqueiro acerte no alvo, também existe uma arte e uma
disciplina para triunfar na vida. A diferença é que aqui o alvo somente
é visto com os olhos da alma, e existe uma infinidade de alvos errados
que nos reclamam, que nos aturdem, que nos são impostos como fan-
tasmas e nos quais a flecha, a nossa vida, se pode perder no abismo do
que não é, nunca foi e nunca será.
Milhares de discípulos sentem-se em dívida para com a autora deste
livro, a professora Delia Steinberg Guzmán, pelos seus ensinamentos
na arte de viver, pelo seu afã bondoso e perseverante em abrir o cami-
nho da Filosofia, e em cuidar dos caminhantes, por ser um exemplo vi-
vo destes ensinamentos, algo tão difícil nos tempos em que vivemos.
Aquele que escreve estas linhas sente que o maior galardão da sua vida
é ser seu discípulo e que a sua maior felicidade é transmitir o seu lega-
do, que é o legado da sabedoria atemporal.
Mais de mil artigos, mais de dez mil horas (tantas como as estrelas
que observamos no céu) derramando, desde o seu coração, águas de vi-
da. Outorgando-a generosamente, como na alegoria do pelicano que
alimenta as suas crias com o seu próprio sangue. De um modo tão pe-
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culiar que fez o seu Mestre, o Professor Jorge Angel Livraga, Fundador
da Organização Internacional Nova Acrópole, afirmar «que é muito di-
fícil dizer coisas tão profundas com palavras tão claras e acessíveis».
Quantas jóias do conhecimento! E em áreas tão distintas! Todas
elas estão unidas pelo fio inquebrantável da sabedoria e da tradição ini-
ciática, todas elas luminosas pelo amor com que eram e são apresenta-
das. Filosofia da História; Ética; Psicologia; Estética Metafísica; Orató-
ria; Antropogénese (doutrinas esotéricas sobre a origem e evolução da
Humanidade); Cosmogénese (sobre a origem e evolução do nosso Uni-
verso); História da Filosofia Antiga, Oriental, Medieval, Moderna; So-
ciopolítica, Fenomenologia Teológica e todo um compêndio de doutri-
nas herméticas dedicado aos seus discípulos mais directos.
A obra que tem nas suas mãos é uma pequena recompilação de
artigos dirigidos, em princípio, a todos os estudantes da Nova Acrópole
ou editados em diferentes revistas.
No prefácio deste livro, numa edição anterior, escrevemos: «Esta
obra constitui um desafio para cada leitor na descoberta de si próprio. Nela
apresenta-se, de uma forma profunda e clara, o labirinto das dificuldades
sentidas e vividas no mundo de hoje: a angústia, a dor, a incompreensão,
a intolerância, o stress e tantas outras que cada vez mais lançam o homem
na confusão e no desalento.
A verdadeira arte da autora foi encontrar a chave de análise dos
problemas que nos afectam sob todos os prismas e propor soluções no âmbito
do conhecimento humano.»
Creio que é útil acrescentar mais algumas ideias, que possam servir
de recordação para quem entrar no jardim encantado dos seus ensina-
mentos vivos:
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prestígio de uma sólida posição social abalizada por uma respeitável for-
tuna económica.
Não é de estranhar, portanto, que sobretudo os jovens canalizem as
suas aspirações para essas fórmulas de êxito se quiserem ver-se inseridos
na sociedade em que vivem, se não quiserem fazer parte da longa lista
dos «marginalizados». Hoje, o futuro é encarado sob essa perspectiva;
uma vocação deve ser acompanhada por um questionário indispensável
sobre a praticidade dessa vocação quanto a poder e riqueza. Aumenta a
lista de carreiras que podem ser cursadas pensando sempre na possibili-
dade de um êxito rápido e fecundo, de uma posição social entendida
como sólida e duradoura.
Mas nem tudo o que reluz é ouro.
Se estas fossem realmente fórmulas para triunfar na vida, deveria ha-
ver muitos mais seres felizes do que os que encontramos. A menos que
se aceite que uma coisa é o triunfo e outra a felicidade.
Há muitíssima gente – embora haja ainda mais que não encaixa
nestes parâmetros – que conseguiu adaptar-se às exigências do nosso
tempo. Aparentemente têm tudo mas, no entanto, as estatísticas de-
monstram-nos que aumentam progressivamente os estados de psicose,
de depressão, de angústia, de insatisfação, de solidão, de agressividade,
de tédio, de corrupção e muitas outras situações psicológicas que cons-
tituem o quadro geral do «stress».
Deveremos pensar então que essas pessoas não triunfaram? Ou que
o seu triunfo não é total e que não preenche as suas vidas? Que é uma lu-
ta constante para nunca chegar a porto algum?
Deveremos, talvez, encarar outros tipos de triunfo que, embora saiam
das modalidades vulgarmente aceites, podem chegar a ser mais efectivos?
Inclinamo-nos, sem dúvida alguma, para a última pergunta e para
as respostas nela implícitas.
Uma das questões que mais nos preocupa a todos é a falibilidade
das coisas que conseguimos, a pouca duração daquilo que julgávamos
perdurável, a instabilidade do que supunhamos inamovível.
Com o êxito sucede precisamente o mesmo: necessitamos de um
êxito que, por pequeno que seja, não se desvaneça de imediato e nos dei-
xe ao menos uma dose de satisfação e de paz.
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A ACÇÃO
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Não, ainda que possa parecer. Neste constante ensaio que a Vida
nos oferece e na soma dos nossos equívocos enquanto adquirimos ha-
bilidades, por vezes pensamos que realizamos trabalhos inúteis e que
perdemos o nosso tempo… Mas, que melhor maneira de ganhar o tem-
po do que aprender com os nossos erros e com a experiência que a Vi-
da nos dá? E como aprender sem actuar? O trabalho é uma forma de
aprendizagem e, por isso mesmo, cada um de nós não deve considerar
os seus fracassos como uma perda, mas como uma nova oportunidade
para voltar a começar. Todo o êxito é o resultado de muitas pequenas
batalhas, que às vezes ganhamos e outras perdemos. Porém, não há
derrotas definitivas nem energias desperdiçadas na valiosa acção de cres-
cer e melhorar tudo o que existe
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O TRABALHO E O SERVIÇO
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