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A Química da Vida

➢Ligação covalente: compartilhamento de elétrons entre átomo muito próximos. Qnd 2 átomos partilham um par de elétrons de valência. São as
ligações químicas mais fortes que formam a maioria das moléculas. Ex.: um átomo de H tem 1 elétron de valência, porém a capacidade da sua
camada de valência (CV) é 2 elétrons. Qnd dois átomos de H estão mt próximos eles podem compartilhar seus elétrons, completando sua camada
de valência.

➢Ligação covalente Apolar: carga total distribuída igualmente (geralmente entre ligam átomos iguais).

➢Ligação covalente Polar: carga total distribuída desigualmente (geralmente entre ligam átomos diferentes).

➢Ligação simples: 1 par de elétrons é compartilhado. Na ligação dupla, 2 pares de elétrons são compartilhados.

➢Ligação Iônia: durante a sobreposição de camadas eletrônicas (átomos mt próximos) o átomo mais eletronegativo retira completamente o elétron
do seu par. Formam compostos iônicos e sais.
A Química da Vida
➢Ligações Fracas→ Ligações de Hidrogênio: Qnd um átomo de H se liga covalentemente a 1 átomo eletronegativo, ficando (o átomo de H) com
carga parcialmente positiva, o que permite que ele seja atraído por outro átomo eletronegativo. As ligações covalentes polares da água promovem
ligações de H.

➢Ligações Fracas→ Forças de Vandr Walls: ocorre qnd átomos e moléculas estão mt próximos.

O- Ligação Covalente

H+ H+ Ligação de H

O-

H+ H+
A Química da Vida → Propriedades da Água

➢Coesão: múltiplas ligações de H entre as moléculas de água mantém a substância água unida e conferem o fenômeno da coesão, que ajuda a
manter a coluna d’ água íntegra no xilema.

➢Tensão superficial: relacionada à coesão → é a dificuldade de estender ou quebrar a superfície de um líquido.

➢Adesão: aderência entre a água e substância diferentes. Ex.: adesão da água às paredes das céls vegetais via pontes de H.
A Química da Vida → Moléculas Biológicas
➢CARBOIDRATOS: fórmula básica CH2O

➢Polímeros: moléculas de unidades semelhantes ligadas entre si por ligações covalentes (exceto lipídios).

➢Carboidratos: monossacarídeos: fórmula geral→ CH2O. Possuem um grupo carbonila (CO) e diversos grupos hidroxila (OH). Se o grupamento
carbonila estiver na extremidade da cadeia carbônica principal o açúcar é um aldeído (ex.: frutose é uma aldose). Se o grupamento carbonila
estiver distribuído ao longo da cadeia carbônica principal o açúcar é uma cetose (ex.: glicose é uma cetose).

➢Dissacarídeos: 2 monossacarídeos ligados por ligação glicosídica.

➢ Ligação glicosídica: ligação formada por desidratação covalente entre 2 monossacarídeos.

➢Maltose: dissacarídeo de 2 glicoses

➢Sacarose: 2 monômeros: glicose + frutose

➢Lactose: 1 glicose + galactose

➢Amido: monômeros de glicose


A Química da Vida → Moléculas Biológicas
➢CARBOIDRATOS:

➢Polissacarídeo Estruturais → Celulose: monômeros de glicose na celulose (molécula linear) estão na configuração beta. Quitina: similar a
celulose, porém tem um grupamento N.
A Química da Vida → Moléculas Biológicas
➢LIPÍDEOS: não são polímeros verdadeiros e não são suficientemente grandes como as demais macromoléculas. São hidrocarbonetos c/ muitas
ligações covalentes apolares. Possuem longas regiões hidrocarbonadas (apolares). Estão distribuídos em três grupos principais: gorduras,
fosfolipídeos e esteroides. Que variam na constituição das cadeias hidrocarbonadas, que podem ser saturadas ou insaturadas:

➢Fosfolipídeos: principais constituintes de membranas celulares. Composto por 2 moléculas de ácido graxo ligado glicerol (semelhante ao
triglicerídeo). O 3º grupo OH do glicerol está ligado a um fosfato que tem carga negativa, essa é a região da “cabeça” que é hidrofílica. Suas
caudas hidrocarbonadas são hidrofóbicas. São moléculas anfipáticas→ tem porção hidrofílica e hidrofóbica.

➢Esteroides: compostos por 4 aneis carbônicos fusionados. Ex.: colesterol (também é abundante na MP), hormônios sexuais e suprarrenais.

➢Carotenoides: relacionados à proteção contra dano oxidativo


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➢LIPÍDEOS:

➢Gorduras e Óleos: são TRIGLICERÍDEOS compostos por 1 molécula de glicerol ligada à 3 moléculas de ácidos graxos por uma ligação
éster (formadas por reações de desidratação entre hidroxila do glicerol e carbonila do ácido graxo). Armazenam energia em suas ligações

➢Glicerol é um álcool, e cada um dos seus 3 átomos de carbono está ligado a uma hidroxila.

➢Ácidos Graxos são muito energéticos. Suas moléculas tem uma longa cadeia hidrocarbonada com uma carboxila terminal. Um ácido graxo
possui um esqueleto carbônico (15-18C), o carbono 1 das extremidades faz parte do grupamento carboxila, e por isso são denominados
ácidos graxos. O restante da molécula é uma longa cadeia hidrocarbonada (caráter hidrofóbico). Podem ser saturados ou insaturados:

➢Insaturados: são insaturados de H (pouco H na molécula) pois possuem ligações duplas. Essas ligações causam torções na molécula
tornando-a pouco coesa. Membranas que possuem esse tipo de gordura são mais fluidas em temperatura ambiente →são líquidos em
temperatura ambiente. Presentes em gorduras de plantas, peixes e organismo de água fria → são convencionalmente chamados de óleos

➢Gorduras Tran Insaturadas: relacionadas a doenças cardiovasculares

➢Saturadas: as cadeias hidrocarbonadas são saturadas de H e por isso não tem ligações duplas. A maioria da gordura animal é
saturada, e essas gorduras são sólidas em temperatura ambiente (relacionadas a doenças cardiovasculares) → são convencionalmente
chamados de gorduras.
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➢LIPÍDEOS:


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➢PROTEÍNAS: tem propriedades de ácido e base

➢Sua polimerização, elongamento da cadeia ocorre pela ligação do grupo N-terminal ao grupo C terminal (grupo que finaliza a cadeia)

➢Sempre ligação (ligação peptídica) de um grupamento amino ao grupamento carboxila

➢Ligações peptídicas. O grupo C-terminal (carboxi) de um aminoácido se liga (por desidratação) ao grupo N-terminal (amino) de outro
aminoácido.

➢Aminoácidos: possuem um grupo carboxila, um grupo amino e um grupo prostético (cadeia lateral), que determina a natureza química dos
polipeptídeos.

➢Polipeptídeos: polímeros de aminoácidos que sempre tem uma extremidade N-terminal (amino) e uma C-terminal (carboxi).

➢Proteínas: uma ptn é formada por 1 ou mais polipeptídeo. Um polipeptídeo é um polímero de aminoácidos. Os aminoácidos são unidos entre si
por ligações peptídicas.
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➢Estrutura Primária da Proteína: definida pela sequencia do gene → é a sequencia de aminoácidos (cadeia linear de aminoácidos que determina a
estrutura final).

➢Estrutura Secundária da Proteína: resultado de ligações de H entre os elementos repetitivos da cadeia principal de polipeptídeos.

➢Estrutura Terciária da Proteína: resultado da interação entre as cadeias LATERAIS dos polipeptídeos. São mantidas por interações hidrofóbicas
e reforçadas por pontes dissulfeto (ligações covalentes entre monômeros de cisteína -S).

➢Estrutura Quaternária da Proteína: resultado da associação das subunidades de polipeptídeos mediadas por chaperonas.
A Química da Vida → Moléculas Biológicas

➢ Ácidos Nucleicos: polímeros compostos de monômeros de nucleotídeos (polinucleotídeos).

➢ Polinucleotídeos: possuem uma cadeia principal açúcar-fosfato ligados à bases nitrogenadas.

➢ Direção da Cadeia: 5’P → 3’OH. O grupo P se liga ao carbono 5 do açúcar e o grupo OH se liga ao carbono 3 na outra extremidade do açúcar.

➢ Nucleotídeo: é composto por 1 açúcar c/ 5 carbonos (pentose), 1 base nitrogenada e 1 grupo fosfato.

➢ NucleoSídeo: não possui grupo fosfato → é composto por 1 açúcar c/ 5 carbonos (pentose)e 1 base nitrogenada.

➢ Bases Nitrogenadas Púricas: são maiores c/ anel de 6 átomos fusionados a um anel de 5 átomos: Adenina e Guanina.

➢ Bases Nitrogenadas Pirimídicas: 1 anel de 6 átomos, carbono e nitrogênio: Citosina, Timina e Uracila.
A célula

➢ Polo apical da célula: voltado p/ p lume do órgão ou tecido ao qual se refere.

➢ Polo basal da célula: polo oposto ao apical. Ancorado ao tecido por elementos que compões a membrana basal.

➢ Ciclose: Movimento visivel dentro do citoplasma celular de células vegetais que movimentam/transportam organelas.

➢ Viroides: moléculas infecciosas de RNA

➢ Príons: moléculas infecciosas de proteínas

➢ Lisossomos: Na doença Tay-Sachs uma lipase dos lisossomos é ausente ou inativa e leva ao acúmulo de liídios no cérebro.
A célula- Microscopia

➢ Microscópio Óptico (MO): a luz visível passa pela amostra e então através das lentes de vidro. Recomendado p/ visualizar céls vivas. → aumentos de 40x, 100x, 400x e
1000x.

➢ Microscópio Óptico Confocal (MOC): elimina luz fora do foco de uma amostra espessa e cria um plano único de fluorescência na imagem. Captura imagens nítidas em vários
planos tornando possível uma reconstrução 3D da imagem.

➢ Microscópio Eletrônica (ME): não usa lentes de vidro, em vez disso possui eletromagnetos q atuam como lentes p/ desviar o caminho dos elétrons culminando na
focalização de uma imagem. As técnicas empregadas destroem as céls → Recomendado p/ visualizar céls mortas. Alcançam estruturas de 2nm.

➢ Microscópio Eletrônica de Varredura (MEV): mostram uma imagem 3D da superfície da amostra. O feixe de elétrons varre a superfície da amostra recoberta por uma fina
camada de ouro e os excita, essa excitação é detectada e traduzida em uma imagem 3D. A espessura dos cortes precisa estar entre 20 a 100 nm.

➢ Microscópio Eletrônica de Transmissão (MET): traça o perfil de uma secção da amostra (são previamente coradas c/ metais pesados). Indicado p/ estruturas internas. O
feixe de elétrons se dissipa em regiões mais densas da amostra e são menos transmitidos. A imagem gerada é o padrão de elétrons transmitidos.
A célula - Célula Procarionte

➢ Tamanho: 0,1-5µm.

➢ Fímbrias: estruturas de adesão ao substrato

➢ Capsula: envolve a parede celular.

➢ Flagelos: organelas de locomoção

➢ Pili: estrutura que transfere DNA de uma cél p outra

➢ Citoesqueleto menos desenvolvido ou ausente

➢ Não possui endomembranas


A célula - Célula Eucarionte

➢ Núcleo:

➢ Envelope Nuclear: dupla membrana que envolve o núcleo, coberta de poros e contínua ao RE.

➢ Cromatina: DNA + ptns

➢ Nucléolo: estrutura/ região não membranosa responsável pela produção de RNAr (ribossomos). Os ribossomos são formados dentro do núcleo e depois transportados
ao citoplasma. A céls pode ter mais de um nucléolo.

➢ Vacúolo: somente em céls vegetais → armazenamento, hidrólise e crescimento. São vesículas derivadas do RE e Golgi. O vacúolo central de plantas pode armazenar seiva.

➢ Vacúolos contráteis → Encontrados somente em protistas (eucariotos unicelulares), principalmente os de água doce.

➢ Parede celular: somente em céls vegetais (composta do polissacarídeo celulose) e alguns protistas e fungos (composta do polissacarídeo quitina).

➢ Plasmodesmas: canais de céls vegetais que conectam citoplasmas.


A célula - Célula Eucarionte

➢ Ribossomos:

➢ Ribossomos livres: ptns produzidas por ribossomos livres funcionam dentro do citosol.

➢ Ribossomos ligados: produzem ptns destinadas a serem inseridas nas membranas p/ empacotamento.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Retículo Endoplasmático: geram vacúolos e constituem metade das endomembranas celulares. Lume: compartimento interno sem ribossomos. Superfície externa: pode
apresentar ribossomos aderidos (retículo endoplasmático rugoso).

➢ Retículo Endoplasmático Liso (REL): síntese de lipídeos (via enzimas que catalisam a síntese fosfolipídeos e esteroides → hormônios sexuais- céls das gônadas são
abundantes em REL), metabolismo de carboidratos, desintoxicação de drogas (céls do fígado tem mt REL → ele aumenta a cd episódio de exposição) e armazenamento
de Ca2+.

➢ Retículo Endoplasmático Rugoso (RER): síntese de membranas, ptns e glicoptns destinadas a serem inseridas nas membranas p/ empacotamento. Ex.: ribossomos
aderidos ao RER de céls do pâncreas sintetizam insulina que deixam o RER via vesículas (porções do RER) p/ serem secretadas. RER também sintetiza enzimas
hidrolíticas e membranas lisossomais (produzem lisossomos) que viajam p/ o Golgi.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Golgi: centro de remessa e recepção. Síntese, modificação, direcionamento e secreção de produtos celulares. Síntese de polissacarídeos não celulósicos e pectinas (são
incorporadas a parede celular). Geram vacúolos e inserem grupamento fosfatos (“etiqueta”) em moléculas.

➢ No Golgi, os produtos do RE, como ptns, são modificados, armazenados e encaminhados aos seus destinos.

➢ Golgi – Face Cis: recebe produtos do RE nas vesículas do RE, que se fundem à face cis Golgi. No trajeto da face cis p/ face trans os produtos do RE são modificados.

➢ Golgi – Face Trans: envia (via vesículas) os produtos prontos. É dessa face que se desprendem os lisossomos produzidos no RE.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Lisossomos: Digerem macromoléculas por hidrólise. Compartimento hidrolítico de digestão intracelular (não tem em céls vegetais???).

➢ Seu interior é mais ácido que o meeio circundante.

➢ Autofagia: hidrolisam organelas danificadas

➢ Doença de Tay – Sachs: ausência de lisossomos ou de enzimas lisossômicas leva a um acúmulo de lipídeos no cérebro.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Mitocôndrias: revestida por dupla membrana

➢ Membrana externa→ lisa

➢ Membrana interna c/ dobramentos – Cristas q divide seu interior em 2 compartimentos internos:

➢ Espaço Intermembrana: estreita região entre as membranas interna e externa.

➢ Matriz Mitocondrial: envolta pela membrana interna. Contem enzimas, DNAmt, ribossomos e catalisam algumas etapas da respiração celular.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Cloroplastos: revestido por dupla membrana → possui espaço intermembranoso.

➢ Tilacoides: Dentro dos cloroplastos existe um segundo sistema de endomembranas – Os tilacoides (ficam embebidos no estroma)

➢ Estroma: liquido/espaço entre a dupla membrana e os tilacoides. Contem enzimas, DNAcp, ribossomos e catalisam algumas etapas da fotossíntese.

➢ As membranas do cloroplasto o dividem em 3 compartimentos: o espaço intermembrana, o estroma e o espaço tilacoide (interior do tilacoide).
A célula - Célula Eucarionte

➢ Peroxissomo: oxidação → converte peróxido de H em água. Revestido por membrana simples

➢ Desintoxicação: Remove H+ e o transfere p/ O2 → H2O2 (peróxido de H → tóxico p/ cél) e em seguida converte o H 2O2 em H2O. Céls do fígado são ricas em
peroxissomos, pois é la que ocorre a desintoxicação do álcool e outro tóxicos p/ o metabolismo celular.

➢ Glioxissomos: é um tipo de peroxissomo presente em tecidos de armazenamento lipídico em sementes. Possuem enzimas ue clivam a conversão de ácidos graxos em açúcar
e em carbono em plantas jovens que ainda não são capazes de realizar fotossíntese em taxas suficientes p/ seu metabolismo.
A célula - Célula Eucarionte

➢ CITOESQUELETO: suporte e motilidade. Composto por MICROTÚBULOS, FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS (ausentes em céls vegetais) e MICROFILAMENTOS.

➢ Citoesqueleto → MICROTÚBULOS:

➢ Constituídos de TUBULINA (ptn), um dímero composto de alfa tubulina e beta tubulina

➢ Crescem em comprimento pela adição de dímeros de tubulina. Sempre tem uma das extremidades que sofre maiores taxas de adição e remoção de tubulina.

➢ Guiam as vesículas do Golgi até a membrana

➢ Centrossomo: é a região q contém 1 par de centríolos de onde partem os microtúbulos celulares. Os microtúbulos crescem a partir do centrossomo (localizado próximo ao
núcleo) durante a divisão celular

➢ Centríolos: dentro do centrossomo tem um par de centríolos. Cada centríolo é composto por um arranjo de 9 conjuntos de microtúbulos triplo arranjados em anel e situam-
se nos centros organizadores dos microtúbulos em células que estão se direcionando para a divisão.

➢ Algumas céls eucarióticas não tem centrossomos ou centríolos e msm assim organizam seus microtúbulos.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Citoesqueleto → MICROTÚBULOS→ Cílios e Flagelos:

➢ Cílios de Flagelos possuem um grupo de microtúbulos (responsável pelo batimento) revestidos de MP e atuam como apêndices de locomoção. Todos os Cílios e Flagelos de
movimento são estruturalmente idênticos. Ambos são cilíndricos, exteriores as células e cobertos por membrana plasmática (flagelos procarióticos não são recobertos de
MP).

➢ Internamente Cílios de Flagelos são organizados em um arranjo de 9 pares de microtúbulos periféricos de tubulina circundando um par de microtúbulos centrais: padrão →
9+2. Os pares externos do anel e os 2 microtúbulos centrais (padrão → 9+2) são mantidos unidos por ptns intercruzadas e o movimento de caminhada das dineínas é
coordenado que ocorre em um lado do circuito por vez.

➢ Cílios estão presentes em maiores quantidades, tem movimento em “remo” e também atuam como receptores de sinais (esses não são móveis e se encontram sozinhos – um
por célula) – chamado de cílio primário e tem padrão de microtúbulos → 9+0.

➢ Flagelos estão presentes em menor número e são mais longos e tem movimento ondulatório. Em animais, durante a fecundação, o corpo basal do flagelo (região onde ele se
insere na MP composta por 9 trincas de tubulina) do espermatozoide entra no óvulo e se torna um centríolo.

➢ Os centríolos são responsáveis pela formação de cílios e flagelos em eucariotos. Procariotos não possuem centríolos, sendo assim seus flagelos tem estruturas muito
distintas dos flagelos de eucariontes.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Citoesqueleto → MICROTÚBULOS → Cílios e Flagelos:

➢ O batimento dos cílios e flagelos envolve dineínas (ptns motoras) que ligam os pares de microtúbulos lado a lado → ficam ligadas ao longo de cada par de microtúbulos
externos do anel.

➢ Tanto os cílios como flagelos são originados por uma região organizadora no interior da célula, conhecida como corpúsculo basal. Em cada corpúsculo basal há um
conjunto de nove trios de microtúbulos (ao invés de duplas, como nos cílios e flagelos), dispostos em círculo. Nesse sentido, a estrutura do corpúsculo basal é semelhante à de
um centríolo.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Citoesqueleto → FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS:

➢ Encontrados apenas em céls animais e em organismos multicelulares. Estão relacionados ao suporte e estrutura. É a moldura permanente da célula e se mantêm msm
após a morte da cél. A sua função principal é a de dar rigidez e elasticidade à célula e também participam da ancoragem de microfilamentos.

➢ Constituição: são constituídos de proteínas da msm família da QUERATINA, ptns fibrosas super enroladas em cabos. As queratinas participam em algumas uniões celulares
(desmossomas).

➢ Envolvidos na fixação e posição das organelas

➢ O núcleo fica dentro de uma rede de filamentos intermediários fixados num local por ramificações desses filamentos p/ o citoplasma.

➢ Compõe a lamina nuclear q reveste o interior do envelope nuclear. As laminas nucleares, para além de darem rigidez ao núcleo, participam na regulação da transcrição.
Irregularidades na expressão genética das proteínas dos filamentos intermédios causam fragilidade e distrofias celulares (como é o caso de certas cardiomiopatias).
A célula - Célula Eucarionte

➢ Citoesqueleto → MICROFILAMENTOS:

➢ Composto por filamentos de ACTINA → organizados em duas fitas intercruzadas de actina formando bastões sólidos. Estão presentes em todas as céls eucarióticas e estão
relacionados ao suporte à tensão.

➢ Microfilamentos Corticais: rede tridimensional formada por microfilamentos dentro da MP que sustentam o formato da célula → região cortical da cél próxima à MP fica mais
sólida em relação ao conteúdo do citoplasma.

➢ Em céls intestinais, feixes de microfilamentos ficam no interior das microvilosidades.

➢ Atuam na contração muscular: filamentos de actina e miosina interagem p/ a contração de céls musculares e também no movimento celular amebóide. Tb podem auxiliam na
divisão celular.

➢ As fibras dos microfilamentos são compostas por monômeros de actina que estabilizam a forma celular, mas também podem estar envolvidas com movimentos celulares
como a contração na citocinese centrípeta das mitoses e meioses.

➢ Os microfilamentos e os filamentos de miosina dirigem a ação muscular, mas as células musculares devem ter seu citoesqueleto adequadamente ancorado na membrana
plasmática e na matriz extracelular, para que lesões celulares não ocorram durante a contração.
MEMBRANA PLASMÁTICA
➢ A MP é mantida por ligações hidrofílicas mais fracas que que ligações covalentes.

➢ MP mais coesa e unida: rica em ligações saturadas - ligações simples→ saturadas de H. Ácidos Graxos Saturados não tem ligações duplas entre os átomos de carbono
da cadeia, o que torna a cadeia SATURADA de H. A maioria da gordura animal é saturada, e essas gorduras são sólidas em temperatura ambiente (relacionadas a doenças
cardiovasculares).

➢ MP mais fluida: rica em ligações insaturadas- ligações duplas: as ligações duplas causam torções e impedem que os hidrocarbonos se organizem muito próximos uns dos
outros, tornando a MP mais fluida (se mantêm fluida em baixas temperaturas→ peixes de ambientes frios possuem MP ricas em caudas hidrocarbonadas insaturadas). Ácidos
Graxos Insaturados: tem 1 ou mais ligações duplas e, consequentemente, menor nº de H por cd C. Presentes em gorduras de plantas e peixes. São líquidos em
temperatura ambiente. As gorduras trans insaturadas são mais perigosas p/ a saúde do q as saturadas.

➢ O COLESTEROL (esteroide) na temperatura corporal mantêm a MP fluida, restringindo o movimento lateral de fosfolipídeos

➢ Reduz a temperatura de solidificação da MP atuando como tampão de temperatura da MP.


MEMBRANA PLASMÁTICA
➢ Carboidratos: reconhecimento cél à céls (podem ser glicolipídeos e glicoptn).

➢ Permeabilidade:

➢ Sem ptns de MP (passam rapidamente): moléculas apolares, hidrocarbonos, O2 e CO2.

➢ Sem ptns de MP (passam lentamente): açúcares pequenos, glicose, H2O e outras pequenas moléculas polares.

➢ Com ptns de membranas (passam rapidamente): açúcares pequenos, glicose, H2O e outras pequenas moléculas polares.
MEMBRANA PLASMÁTICA
➢ Proteínas de Transporte:

➢ Proteínas Canais: formam um canal transmembrana hidrofílico. Ex.: aquaporinas.

➢ Proteínas Carreadoras: prendem as moléculas e mudam sua conformação, culminando no transporte transmembrana. Podem ser altamente específicas.
MEMBRANA PLASMÁTICA
➢ Transporte Transmembrana:

➢ Passivo: difusão sem gasto de energia e sem envolvimento de ptns de MP → um dos resultados do movimento térmico. Movimento de solutos em relação ao seu gradiente de
concentração → do mais concentrado p/ o menos concentrado.

➢ Difusão Facilitada: ocorre por meio de ptns de MP. Ex.: canais iônicos em resposta a estímulos elétricos.

Tonicidade: capacidade de uma solução


ganhar ou perder água.
MEMBRANA PLASMÁTICA
➢ Transporte Transmembrana – Transporte Ativo: usa energia p/ translocar contra o gradiente de concentração. Todas as ptns envolvidas são ptns carreadoras.

➢ Potencial de Membrana: o lado citoplasmático da MP tem potencial elétrico negativo devido a distribuição desigual de ânions e cátions → gera uma voltagem através da MP
(potencial de MP).

➢ Bomba de Na+ e K+: principal bomba eletrogênica de animais. A concentração intracelular de K + é maior que Na+ . A bomba bombeia 2K+ p dentro da cél e 3Na+ p/ fora da cél.

➢ Bomba de H+: principal bomba eletrogênica em plantas, fungos e bactérias.

➢ Cotransporte: a difusão de uma substância a favor do seu gradiente de concentração está acoplado ao transporte de outra substância contra seu gradiente de concentração.

➢ Vesículas: transportam ptns e polissacarídeos grandes. Ex.: 1) céls do pâncreas secretam insulina por exocitose. 2) Nerônios secretam neurotransmissores por exocitose.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → Paredes celulares de PLANTAS:

➢ São perfuradas por plasmodesmos

➢ Compostas de microfibrilas de celulose polissacarídica → sintetizada pela celulose sintase

➢ Um cél vegetal jovem secreta primeiro a parede celular primária (mais fina e flexível). Entre paredes primárias de duas céls adjacentes está a lamela média, camada fina rica
em polissacarídeos e pectinas.

➢ Qns as céls vegetais atingem a maturidade começam a secretar a parede secundária (empurrando a primária p parte mais externa) que fica entre a MP e a parede primária.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → GLICOCÁLICE:

➢ O glicocálice é a cobertura celular que reveste a membrana plasmática da célula. É composto por polissacarídeos e/ou oligossacarídeos que fazem parte da cadeia lateral das
glicoproteínas ou dos glicolípidos presentes na membrana plasmática e é proveniente do complexo de Golgi.

➢ A porção sacarídica das glicoproteínas e dos glicolípidos que se encontram na membrana plasmática fica projetada para fora da célula, formando, então, a camada a que
chamamos de glicocálice.

➢ As proteínas periféricas estão incluídas no glicocálice e estão ligadas às proteínas integrais da membrana plasmática.

➢ Muitas glicoproteínas e glicolípidos nas células dos mamíferos contêm vários resíduos de ácido siálico carregado negativamente, assim, o glicocálice fornece uma carga
negativa à superfície da maioria das células.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → GLICOCÁLICE:

➢ O glicocálice do endotélio:

➢ O glicocálice é significativo nas células que revestem os vasos sanguíneos (células endoteliais). O papel desempenhado pelo glicocálice é a redução da fricção no fluxo de
sangue e serve também como uma barreira para a perda de fluido através da parede do vaso. Quando ocorre a inflamação, o glicocálice das células endoteliais é rompido para
permitir a ligação de leucócitos e movimento de água dos microvasos.

➢ O glicocálice nas células bacterianas:

➢ Nas bactérias, o glicocálice situa-se no lado de fora da parede celular e pode aparecer sob duas formas diferentes: Um glicocálice gelatinoso distinto é chamado de cápsula
bacteriana ou uma camada irregular, difusa que é chamada de slime layer. O glicocálice pode ajudar a proteger as bactérias de fagócitos. Adicionalmente, ajuda na formação
de biofilmes que reveste superfícies inertes como dentes ou rochas.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → GLICOCÁLICE:

➢ Funções do Glicocálice:

➢ Reconhecimento celular: permite que as células se identifiquem mutuamente e se unam umas às outras para formar os tecidos, bem como rejeitando células diferentes. A
diferença está nas moléculas de carboidrato que compõem o glicocálix de cada tipo de célula.

➢ Proteção: essa estrutura confere proteção à célula contra agressões químicas e físicas do ambiente externo. Além de reter enzimas e nutrientes, o que proporciona um meio
propício em volta da célula.

➢ Barreira de difusão: o glicocálix funciona como um filtro, que permite a entrada de substâncias na célula, levando em conta a massa molecular (permeabilidade seletiva da
membrana plasmática)

➢ Enzimática: algumas reações metabólicas são catalisadas por enzimas provenientes do glicocálix, como a lactase, que facilita a degradação da lactose.

➢ Antigênica: reconhecimento de qualquer microrganismo ou partícula que não faça parte do organismo (em especial, os vírus).
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → GLICOCÁLICE:

➢ Funções do Glicocálice:

➢ Movimento: o glicocálix fornece à célula em movimento uma viscosidade que possibilita seu deslocamento.

➢ Reprodução: a adesão entre óvulos e espermatozoides é ordenada pelo glicocálix.

➢ Diferenciação celular: devido aos seus receptores, o glicocálix permite que a célula se diferencie e forme, por exemplo, uma célula hepática, uma hemácia ou outro tipo de
célula.

➢ Inibição por contato: o glicocálix é responsável pela emissão de sinais químicos que interrompem a mitose por meio de contatos físicos entre células de um mesmo tecido.
Quando essa propriedade é perdida ou modificada, ocorre o crescimento desordenado de células, formando, assim, os tumores.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → MATRIZ EXTRACELULAR de animais:

➢ Externa à MP, composta de glicoptns (colágeno é a mais abundante e fica embebido em proteoglicanos) e carboidratos secretados pela cél.

➢ A fibronectina e outras ptns da MEC se ligam à ptns celulares receptoras - as integrinas (transmembrana) - q transmitem sinais da MEC p/ microfilamentos do
citoesqueleto regulando o comportamento celular.
A célula - Célula Eucarionte

➢ Componentes EXTRACELULARES → JUNÇÕES INTERCELULARES:

➢ Plasmodesmos: canais revestidos de MP que conectam céls vegetais.

➢ Junções Comunicantes (junções gap ): céls animais → canais citoplasmáticos cél a cel não revestidos de MP. São formados de ptns de membrana q envolvem o poro.

➢ Junções Aderentes: céls animais → formam uma barreira contínua ao redor da cél que previne a perda de líquido extracelular cél a cel (parece um cinturão horizontal).

➢ Desmossomos: céls animais → também chamados de junções de ancoramento tem função de unir e ancorar céls. Filamentos intermediários (ricos em queratina) ancoram os
desmossomos ao citoplasma.

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