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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM SEGURANÇA NO TRABALHO

Segurança em Eletricidade e Aplicação da NR 10


Profª. Simone Neves
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SLIDES COM CONTEÚDO


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Sumário

UNIDADE 1
Eletricidade com segurança

UNIDADE 2
Medidas de controle

UNIDADE 3
Instalação elétrica e NR 10
4

Unidade 2
Medidas de controle
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OBJETIVOS UNIDADE 2

▸ Utilizar as proteções individuais (EPI) e coletivas (EPC);


▸ Identificar os riscos existentes na operação e na manutenção
de equipamentos nas instalações elétricas;
▸ Definir medidas de controle para prevenção de acidentes e
estabelecer responsabilidades;
▸ Entender como proceder em situações de emergência.
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MEDIDAS DE CONTROLE

As principais medidas de controle são: ▸ Extra baixa tensão;


▸ APR (Documentação das medidas de ▸ Barreiras;
controle);
▸ Desenergização;
▸ Bloqueios;

▸ Aterramento funcional (TN / TT / TT) e


▸ Isolamentos;
temporário; ▸ Proteção por separação de tensão
▸ Equipotencialização;

elétricas;

▸ Seccionamento automático de
Equipamentos de Proteção
Coletiva e Individual (EPC/EPI).
alimentação;
▸ Dispositivo contra corrente de fuga;
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MEDIDAS DE CONTROLE
A eletricidade é um agente de alto potencial de risco ao homem, podendo levar a
lesões de grande gravidade. Usaremos uma técnica qualitativa cujo objetivo consiste
na identificação dos riscos/perigos potenciais decorrentes de novas instalações ou da
operação das já existentes (CURSOS ONLINE SP, 2018).
▸ Em uma atividade programada, onde há tarefas com energia elétrica e/ou outros
tipos de tarefas, os passos da atividade são discriminados e, para cada passo, devem
ser identificados os possíveis eventos perigosos, seus riscos e suas respectivas
consequências. Um conjunto de causas é levantado, possibilitando a classificação
qualitativa do risco associado, de acordo com categorias preestabelecidas de
frequência, de ocorrência, do cenário do acidente e da severidade das consequências.
Esta ferramenta é a APR/APP (Análise preliminar de risco e/ou perigos) e permite uma
ordenação qualitativa dos cenários de acidentes encontrados, facilitando a proposição
e a priorização de medidas para redução dos riscos da instalação, quando julgadas
necessárias, além da avaliação da necessidade de aplicação de técnicas
complementares de análise (CURSOS ONLINE SP, 2018).
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APR – Análise Preliminar de Risco


Esta ferramenta é a
APR/APP (Análise Preliminar de
Risco e/ou Perigos) e permite
uma ordenação qualitativa dos
cenários de acidentes
encontrados, facilitando a
proposição e a priorização de
medidas para redução dos riscos
da instalação, quando julgadas
necessárias, além da avaliação da
necessidade de aplicação de
técnicas complementares de
análise (CURSOS ONLINE SP,
2018).

Fonte: CURSOS ONLINE SP (2018).


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MEDIDAS DE CONTROLE - Desenergização

Assista este vídeo!

Medidas de controle do risco elétrico - Curso NR 10 Engehall


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Oe85zd4pwUg
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Desenergização - Conceito

▸ A desenergização é um conjunto de ações coordenadas


e sequenciadas e sob controle dos trabalhadores envolvidos,
destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no
circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo
de intervenção para realização da atividade. Somente serão
consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados e obedecida a sequência a seguir (CURSOS
ONLINE SP, 2018).
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Desenergização – 1ª etapa - Seccionamento

▸ Seccionamento: é o ato de promover a descontinuidade


elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito e
dispositivo ou entre um circuito e outro, obtida mediante o
acionamento de dispositivo apropriado (chave seccionadora,
interruptor, disjuntor), acionado por meios manuais ou
automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e
segundo procedimentos específicos (CURSOS ONLINE SP,
2018).
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Desenergização – 2ª etapa - Impedimento de reenergização

▸ Impedimento de reenergização: É uma das Figura 01: Cadeado de bloqueio

condições de impedimento garantida e


reconhecida pelos outros trabalhadores que
não necessariamente participam daquela
atividade. A reenergização do circuito ou do
equipamento desenergizado é assegurada ao
trabalhador que detém o controle do
seccionamento. Na prática, trata-se da
aplicação de travamentos mecânicos, por meio
de fechaduras, cadeados e dispositivos
auxiliares de travamento ou com sistemas
informatizados equivalentes (CURSOS ONLINE
SP, 2018). Fonte: SEGURANÇA DO TRABALHO (2018)
Desenergização – 3ª etapa - Constatação da ausência de
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tensão

▸ Constatação da ausência de tensão: deve ser feita nos condutores com detectores
testados após a desenergização de acordo com os procedimentos específicos:

Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos


circuitos: constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento
temporário deverá ser ligado a uma haste conectada à terra, de forma que o trabalho ocorra
entre dois pontos devidamente aterrados.

Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada: a zona controlada é a


área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, cuja aproximação só é
permitida a profissionais autorizados, como disposto no anexo II da Norma
Regulamentadora nº10. Como forma de sinalização, deve ser feito o uso de anteparos,
dupla isolação, invólucros, etc.
Desenergização – 3ª etapa - Constatação da ausência de
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tensão
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização: deverá ser adotada sinalização clara e adequada, destinada à
advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável pela atividade. Em caso de método
alternativo, procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização a todos os
possíveis usuários do sistema e somente após a conclusão dos serviços e verificação de ausência de anormalidades, o
trabalhador providenciará a retirada de ferramentas, equipamentos e utensílios e, por fim, o dispositivo individual de travamento
e etiqueta correspondente (CURSOS ONLINE SP, 2018).

Figura 02: Procedimento de bloqueio

Fonte: PANDUIT (2018)


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Aterramento

Aterramento Funcional, de Proteção e Temporário (TN / TT / IT)


O Aterramento é uma ligação à terra através da qual correntes elétricas podem fluir e
tem por objetivo proteger as pessoas de fuga de corrente e as instalações de danos. Ele é
classificado como:
- Funcional: é uma ligação através de um dos condutores do sistema neutro;
- De Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à
instalação;
- Temporário: é uma ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida durante a instalação elétrica (CURSOS
ONLINE SP, 2018).
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Aterramento
Para a classificação dos esquemas de aterramento, é utilizada uma simbologia padrão, onde a primeira
letra indica a situação da alimentação em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância.
Já a segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra;
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da
alimentação;
N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
normalmente o ponto neutro).
E outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas sem um único condutor (condutor PEN).
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Aterramento – Esquema TN-S

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2018)


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Aterramento – Esquema TN-C

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2018)


19

Aterramento– Esquema TN-C-S

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2018)


20

Aterramento – Esquema TT

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2018)


21

Aterramento – Esquema IT

Fonte: MUNDO DA ELÉTRICA (2018)


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Aterramento temporário

▸ A função do aterramento elétrico temporário de uma instalação é evitar


acidentes gerados pela energização acidental do circuito, propiciando rápida
atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção.
Consequentemente, também tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do
circuito em intervenção (CURSOS ONLINE SP, 2018).
▸ Esse procedimento deverá ser adotado antes e depois do ponto de
intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção
ocorrer no final do trecho. Após a conclusão dos serviços, este aterramento
deve ser desfeito (CURSOS ONLINE SP, 2018).
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Aterramento temporário

Para cada classe de tensão, existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de
manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou Kit padrão composto pelos
seguintes elementos:
- bastão de manobra em material isolante, com cabeçotes de manobra;
- grampos condutores para conexão do conjunto de aterramento com os condutores e a terra;
- trapézio de suspensão para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de
interligação das fases, de material leve e bom condutor que permita a perfeita conexão elétrica e mecânica
dos cabos de interligação das fases e descida para terra;
- grampos para conexão aos condutores e ao ponto de terra;
- cabos de aterramento de cobre, extra flexível e isolado;
- haste de aterramento para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para
propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conectam os componentes do
aterramento temporário à malha de aterramento fixa já existente (CURSOS ONLINE SP, 2018).
.
24

Equipotencialização


Figura 03: Equipotencialização

Podemos definir equipotencialização


como o conjunto de medidas que visa
minimizar as diferenças de potenciais
entre componentes de instalações
elétricas de energia e de sinal
(telecomunicações, rede de dados, etc.),
ou seja, equalizar os potenciais elétricos,
prevenindo acidentes com pessoas e
baixando a níveis aceitáveis os danos
tanto nessas instalações quanto nos
equipamentos a elas conectados
(CURSOS ONLINE SP, 2018).

Fonte: PORTAL O SETOR ELÉTRICO (2018)


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Equipotencialização

▸ Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas os condutores de


proteção. Em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização
principal, em condições especificadas e tantas equipotencializações
suplementares quantas forem necessárias.
Figura 04: Barra de equipotencialização

Fonte: A EQUIPOTENCIALIZACÃO (2018)


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Seccionamento Automático da Alimentação

▸ O seccionamento automático é constituído de um dispositivo de


proteção que deverá seccionar automaticamente a alimentação do circuito
ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta (contato entre parte
viva e massa, entre parte viva e condutor de proteção e ainda entre partes
vivas) no circuito ou equipamento der origem a uma corrente superior ao
valor ajustado no dispositivo de proteção, levando-se em conta o tempo de
exposição à tensão de contato.
▸ O seccionamento automático é de suma importância em relação a
proteção de contatos diretos e indiretos de pessoas e animais, proteção do
sistema com altas temperaturas e arcos elétricos, quando as correntes
ultrapassarem os valores estabelecidos para o circuito, proteção contra
correntes de curto-circuito, proteção contra sobretensões (CURSOS ONLINE
SP, 2018).
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Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual –DR

O uso de proteção DR, mais particularmente de alta sensibilidade (isto é,


com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA), tornou-se
expressamente obrigatório nos seguintes casos:
▸ circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheiro ou
chuveiro;
▸ circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à
edificação;
▸ circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam
vir a alimentar equipamentos no exterior;
▸ circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e, no geral, de todo local interno molhado em uso
normal ou sujeito a lavagens.
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Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual –DR


▸ O DR mede a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores. Enquanto o
circuito se mantiver eletricamente igual, a soma vetorial das correntes nos seus
condutores é praticamente nula. Ocorrendo a falha de isolamento em um equipamento
alimentado por esse circuito, interromperá uma corrente de falta à terra, ou seja, haverá
uma corrente residual para a terra. Devido a este "vazamento" de corrente para a terra, a
soma vetorial das correntes nos condutores monitorados pelo DR não é mais nula e o
dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente (CURSOS ONLINE SP, 2018).

Assista este vídeo !

Como instalar um DR ou IDR.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ham0lgo0Y48.
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Proteção por Extrabaixa Tensão: SELV e PELV

▸ Pelo aspecto da segurança, este método é muito seguro, e o fator de


segurança é bem maior devido a três fatores: a isolação funcional, a isolação do
sistema (transformadores) e a redução da tensão. Porém este método de
proteção tem algumas desvantagens na implementação como: necessidade de
uma instalação elétrica de baixa tensão, grandes secções transversais para os
condutores de fornecimento da baixa tensão e, frequentemente, construção de
equipamentos de dimensões relativamente grandes quando comparados com
equipamentos que se utilizam de tensões mais altas para o seu funcionamento
(CURSOS ONLINE SP, 2018).
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Proteção por Extrabaixa Tensão: SELV e PELV

▸ Sistema SELV (do inglês separated extra-low voltage): Sistema de extra baixa
tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal
modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque
elétrico.
▸ Sistema PELV (do inglês protected extra-low voltage): Sistema de extra baixa
tensão que não é eletricamente separado da terra, mas que preenche, de
modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
▸ Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas.
Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.
Dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das condições
de uso, a proteção básica é proporcionada por limitação da tensão e
isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros (CURSOS ONLINE SP,
2018).
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Barreiras e Invólucros


Figura 05: Barreiras de proteção
São componentes que visam impedir
que pessoas ou animais toquem
acidentalmente as partes energizadas,
garantindo assim que as pessoas sejam
advertidas de que as partes acessíveis
através das aberturas estão
energizadas e não devem ser tocadas.
▸ As barreiras devem ser fortes e fixadas
de forma segura e que tenham
durabilidade, tendo como fator de
referência o ambiente em que está
inserido. Só poderão ser retirados com
chaves ou ferramentas apropriadas. Fonte: FORÇA E LUZ (2018)
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Bloqueio e impedimentos

▸ Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo
numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada; em geral, se utilizam
cadeados. Os dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou
religamento de dispositivos de manobra (chaves e interruptores) (CURSOS ONLINE SP, 2018).
Figura 06: cadeado e dispositivo de bloqueio

Fonte: CADEADOS (2018)


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Bloqueio e impedimentos
Figura 07: cadeados de bloqueio

Fonte: CADEADOS (2018)


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Isolamento
Figura 08: cercas sinalizadas

▸ O isolamento é feito para impedir


todo o contato com as partes vivas
da instalação elétrica. As partes
vivas devem ser completamente
recobertas por uma isolação que
só pode ser removida através de
sua destruição ou remoção
(CURSOS ONLINE SP, 2018).

Fonte: MULTFLUXO (2018) Fonte: CITY SOLUTIONS (2018)


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Isolamento de partes vivas


Figura 09: mantas de isolamento

▸ O isolamento para este tipo serviço é


feito com materiais dielétricos (não
condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras
partes da estrutura que estão
energizados.
▸ O isolamento deve ser compatível com
os níveis de tensão do serviço. Esses
dispositivos devem ser bem
acondicionados para evitar acúmulo de
sujeira e umidade, que comprometam a
isolação e possam torná-los condutivos. Fonte: GUITAC (2018)
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Proteção por Separação Elétrica

▸ Regulamentada na NBR 5410/2004, consiste em abaixar a tensão para níveis


seguros (extra baixa tensão: menor que 50 V para ambientes secos e menor que
25 V para ambientes úmidos e molhados) através do uso de transformador de
separação.
▸ A proteção por separação elétrica pode ser realizada por um transformador de
separação ou por um grupo motor-gerador com enrolamentos que fornecem uma
separação equivalente à de um transformador. Os circuitos eletricamente
separados podem alimentar um único ou vários equipamentos (CURSOS ONLINE
SP, 2018).
▸ O ideal é que tenhamos um único equipamento conectado ao circuito. No entanto,
só há viabilidade quando os equipamentos usam este tipo de tensão mais baixa.
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


Figura 10: conjunto de aterramento

Veja alguns equipamentos e sistemas de


proteção coletiva usados nas instalações
elétricas:
▸ Conjunto de Aterramento:
equipamento e materiais
destinados à execução de
aterramento temporário, visando à
equipotencialização e proteção
pessoal contra energização
indevida do circuito onde estão
ocorrendo as intervenções das
atividades (CURSOS ONLINE SP, Fonte: GRUPO ATS (2018)
2018).
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


Figura 11: Tapete de isolação

▸ Tapetes Isolantes: são utilizados


principalmente em subestações, sendo
aplicados na execução da isolação contra
contatos indiretos, minimizando assim as
consequências por uma falha de isolação
nos equipamentos. Podem ser encontrados
de borracha ou outro material que não
conduza energia.

Fonte: DANIEL FROTA (2018)


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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


Figura 13: Placa de sinalização

Cones e bandeiras de sinalização:


destinados a fazer a isolação de
▸ Placas de sinalização: utilizadas para
sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e
uma área onde estejam sendo situação dos equipamentos (equipamentos
executadas intervenções. energizados, não manobre este
equipamento sobre carga, etc.), visando
Figura 12: Cone de sinalização
assim à proteção de pessoas que estiverem
trabalhando no circuito e de pessoas que
venham a manobrar os sistemas elétricos.

Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-948760127-placa-risco-de-
Fonte: SINAL SEG (2018)
choque-eletrico
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo ou produto, de uso
individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Exemplos:
- capacete;
- óculos de proteção;
- luvas;
- calçados de segurança;
- cintos de segurança;
- máscaras de proteção respiratória;
- protetor auricular;
- vestimentas de trabalho (especiais);
- creme protetor solar;
- capa de chuva etc.
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)

É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou


em suas proximidades, principalmente se forem metálicos ou que facilitem a condução
de energia. Todo EPI deve possuir um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. Veja agora a explicação de alguns EPIs usados com
instalações elétricas:
- Capacetes: destina-se à proteção do crânio contra impactos e perfurações
provenientes da queda de objetos e riscos associados a choques elétricos. Em serviços
com eletricidade, usa-se o capacete classe B tipo II, devido à alta resistência dielétrica;
- Óculos de segurança: proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas
volantes multidirecionais. Quando colorido, além de servir para o que foi descrito
anteriormente, serve também como filtro de luz elétrica (CURSOS ONLINE SP, 2018).
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)

- Luvas Isolantes: as luvas isolantes apresentam identificação no punho, próximo da


borda, onde informa algumas especificações como a tensão de uso, com as cores
correspondentes a cada uma das seis classes existentes. Essa classificação é
regulamentada pela norma ABNT/NBR10622 através do nível de tensão de trabalho e de
teste:
Figura 14: Luvas isolantes

Fonte: https://www.protcap.com.br/produtos/luvas/alta-tensao-e-
cobertura/luvas-de-alta-tensao
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual
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(EPC/EPI)
- Luvas de cobertura: são de vaqueta e servem para proteção de mãos contra agentes
abrasivos e escoriantes, devendo ser aplicada sobre as luvas isolantes em serviços com
sistemas elétricos energizados.
Figura 15: Cobertura das luvas de sinalização

Fonte: CASA DAS LUVAS (2018)


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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


- Calçado de Segurança (Sapatos/Botas): utilizado para minimizar as consequências de
contatos com partes energizadas, as botinas são selecionadas conforme o nível de
tensão de isolação e aplicabilidade (trabalhos em linhas energizadas ou não). Devem ser
acondicionadas em local apropriado para não perder suas características de isolação.

Figura 16: Botas de isolação

Fonte: ZEMAN BOOTS (2018)


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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)

- Cinturão de segurança: destinado à proteção contra queda, sendo obrigatória sua


utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura. Pode ser basicamente de dois tipos:
abdominal e de três pontos (paraquedista). Para o tipo paraquedista, podem ser
utilizados trava-quedas instalados em cabos de aço ou flexível fixados em estruturas,
independente de qual ela seja, do piso ou andaime de trabalho.
- Máscaras/Respiradores e Protetores auriculares: as máscaras são utilizadas em áreas
confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeiras. Existem vários tipos de máscaras e
respiradores, cada um para uma classe específica de uso. Já nos protetores auriculares,
devem ser utilizados protetores apropriados, sem elementos metálicos.
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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)

- Mangas de borracha: Protege os braços e antebraços contra instalações ou partes


energizadas. Classe 0–BT Classes 1/2/3 e 4 – AT.

Figura 17: Mangas de borracha

Fonte: MG EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO (2018)


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Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual (EPC/EPI)


Figura 18: Roupa retardante e antichama
- Roupa contra arco-elétrico:
uniformes de trabalho feitos de
algodão ou de tecido mistos de
poliéster e algodão,
independentemente de peso, podem
se inflamar em determinado nível de
exposição e continuarão a queimar,
aumentando a extensão das lesões
provenientes do arco, o uso de
macacões específicos para uso em
eletricidade deve ser obrigatório, em
que o tecido possui tecnologia
retardante e antichamas elétrica
(CURSOS ONLINE SP, 2018).

Fonte: TRABALHO EM SUBESTAÇÃO (2018)


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Referências

A EQUIPOTENCIALIZAÇÃO. Barra de equipotencialização. Disponível em: <


http://universolambda.com.br/a-equipotencializacao/ >. Acesso em: 01 abr. 2019.
CASA DAS LUVAS. Luvas de cobertura. Disponível em:
<http://casadasluvas.com.br/index.php?route=product/product&product_id=56>. Acesso
em: 01 abr. 2019.
CITY SOLUTIONS. Cerca plástica. Disponível em:
<http://www.citysolutions.com.br/produto/cerca-plasticatapume-120x50m/>. Acesso em: 01
abr. 2019.
CPNSP. Curso básico de segurança em instalações e serviços com eletricidade – NR 10.
São Paulo: Manual de treinamento, 2005.
49

Referências

CURSOS ONLINE SP. Curso NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.


Manual de treinamento. Disponível em: <http://CursosOnlineSP.com.br >. Acesso em: 01 abr.
2019.
DANIEL FROTA. Tapete isolante elétrico. Disponível em:
<http://danielfrancotst.blogspot.com/2014/12/tapete-isolante-eletrico.html>. Acesso em: 01
abr. 2019.
FORÇA E LUZ. Soluções e serviços. Disponível em: <
http://www.forcaeluz.eng.br/site/index.php?idCo=0b6a6072256faca9b882f47e51f68e61201
51013182208&local=detalhes_subgrupo&id_subgrupo=24 >. Acesso em: 01 abr. 2019.
GRUPO ATS. Conjunto de aterramento. Disponível em:
<http://www.atseletrica.com.br/conjunto-aterramento.php>. Acesso em: 01 abr. 2019.
GUITAC. NR 10 segurança em instalações e serviços em eletricidade. Disponível em:
<http:// http://guitac.blogspot.com/2012/04/10_21.html >. Acesso em: 01 abr. 2019.
50

Referências

LUVAS. Luvas isolantes. Disponível em: <https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-715334573-


luvas-isolantes-eletricista-kit-de-borrachacouro-1000v-_JM>. Acesso em: 01 abr. 2019.
MG EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO. Manga de borracha isolante. Disponível em:
<http://www.epimg.com.br/apresentacao.php?id_pdt=4&id_sct=31 >. Acesso em: 01 abr. 2019.
MULTFLUXO. Pedestal para Corrente de Sinalização. Disponível em:
<http://www.multfluxoltda.com.br/. Acesso em: 01 abr. 2019.
MUNDO DA ELÉTRICA. Tipos de aterramento. Disponível em: <
https://www.mundodaeletrica.com.br/aterramento-eletrico-tipos-e-usos/>. Acesso em: 01 abr. 2019.
PANDUIT. Bloqueio efetivo de energia elétrica para manutenção. Disponível em: <
http://www.ieee.org.br/eswbrasil/2003/Documentos/29%20%20Bloqueio%20efetivo%20de%20ener
gia.pdf>. Acesso em: 01 abr. 2019.
51

Referências

PORTAL O SETOR ELÉTRICO. Equipotencialização. Disponível em: <


https://www.osetoreletrico.com.br/pontos-de-desvio-em-um-projeto-ou-instalacao-de-uma-
pda/>. Acesso em: 01 abr. 2019.
SEGURANÇA DO TRABALHO. Cadeado de bloqueio. Disponível em: <
https://segurancadotrabalhonwn.com/5-dicas-para-reduzir-o-risco-de-acidente-na-
manutencao-de-maquinas/ >. Acesso em: 01 abr. 2019.
SINAL SEG. Sinalização de segurança. Disponível em: < Fonte:
http://www.sinalseg.com.br/prod_det.php?idprod=387>. Acesso em: 01 abr. 2019.
TRABALHO EM SUBESTAÇÃO. Uniforme antichama. Disponível em: <
https://www.youtube.com/watch?v=tOgD53rbFzg>. Acesso em: 01 abr. 2019.
ZEMAN BOOTS. Bottes-de-pompier. Disponível em: <https://zemanboots.com/fr/bottes-de-
pompier/1694-firestar-pl-f2i-des-bottes-en-caoutchouc-disolation-electrique-daction-de-lutte-
contre-les-incendies.html >. Acesso em: 01 abr. 2019.

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