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DicionåRIo Técnico e Cientïfico 

Concepção do Gabinete Editorial Formar

Edição especial realizada por acordo e gentileza de FORMAR
para o Circulo de Leitores, Lda. no mês de Março de 1982.

NOTA INTRODUTóRIA

Sintético, funcional e de fácil consulta, este Dicionário Técnico e Científico Ilustrado 
apresenta os significados de cerca de 700 vocábulos actualmente utilizados nos múltiplos 
domínios da Ciência e da Técnica, com particular incidência nos que se relacionam com a 
Astronomia, Botânica, Física, Geologia, Matemática, Meteorologia, Mineralogia, Química e 
Zoologia, designadamente. Esta obra integra, também, cerca de 900 ilustrações ­ minuciosamente 
executadas ­ que têm como objectivo complementar parte essencial da informação contida no texto.

O leitor encontra, ainda, nesta obra, notas biográficas sobre alguns dos cientistas que, ao 
longo dos séculos, mais se destacaram pelo seu decisivo contributo para o progresso científico e
técnico hoje atingido pela Humanidade. 

O Dicionário Técnico e Científico Ilustrado constitui, pois, uma obra utilissima, valiosa e 
actual que, estimulando e desenvolvendo o gosto pelo saber, se torna, por isso, particularmente 
aconselhável para os estudantes, que aqui encontram um auxiliar indispensável e uma apropriada 
fonte de documentação e informação.

OS EDITORES

Ábaco ­ Qualquer material didáctico destinado à aprendizagem, concreta e intuitiva do cálculo e 
das contas, bem como à compreensão abstracta da numeração e do cálculo. 

Abalo premonitório ­ Pequenos estremecimentos que precedem os abalos principais nos tremores de 
terra. 

Abcissa ­ Número real x* do par ordenado (x, y), que corresponde a um ponto F do eixo orientado 
OX. Mede a distância OP*= x*, sendo F a projecçã o de P sobre o eixo das abcissas (o x).

Abdómen ­ Parte do tronco que, no homem, se encontra entre o peito (tórax) e a bacia e o 
períneo. Costuma ser diferenciada a parte baixa da cavidade abdominal (cavidade pélvica ou 
«pelve»). Os limites de separação vão da arcada púbica ao ângulo da 5.a vértebra lombar e 1.a 
sagrada. Na cavidade abdominal está contida a maior parte do aparelho digestivo (estômago, 
intestinos, fígado, pâncreas), assim como o baço e os rins. Todas as paredes abdominais são 
forradas, na parte interna, pelo peritoneu e pela serosa, que forra, igualmente, os vários 
órgãos. O diafragma separa o tórax da cavidade abdominal. 

Abelianas ­ Relações matemáticas introduzidas, na Álgebra e na Análise, pelo matemático 
norueguês N. Abel. Classificam­se em três grupos: equações algébricas, funções efípticas 
generalizadas e integrais. 

Aberração ­ Desvio aparente da direcção de um astro devido ao movimento do observador ­ que 
participa dos movimentos da Terra ­ e a não ser infinita a velocidade da luz que o astro envia. 
O fenômeno foi descoberto pelo astrónomo inglês Bradley. Em óptica há dois tipos principais de 
aberrações: esférica e cromática.
A aberração esférica é provocada pela incapacidade das lentes e espelhos (com superfícies 
esféricas) para reunir, num mesmo foco, os raios luminosos que neles incidem. A aberração 
cromática deve­se à incapacidade de uma lente simples para reunir, num mesmo foco, raios de 
diferentes comprimentos de onda. Este defeito pode ser corrigido com uma lente acromática. 

Abiogénese ­ Termo, usado em Biologia, que significa gestação espontânea. Segundo a teoria, que 
prevaleceu até há um século e meio, os organismos vivos podiam ser gerados pela matéria morta. 
As larvas das moscas, por exemplo, seriam geradas pelas águas pútridas. A invenção do 
microscópio, o estudo dos microrganismos e a subsequente descoberta das bactérias, assim como 
outros factos e estudos científicos, refutaram a teoria da geração espontânea. 

Abissal ­ Diz­se de todo o ser vivo que habita as profundidades oceânicas. A fauna abissal está 
adaptada às altas pressões e à ausência de luz, características dessas regiões. É constituída 
por animais, de formas geralmente estranhas, dispondo, por vezes, de órgãos luminosos e de 
fortes órgãos apreensores de alimentos. As suas cores, em geral, são pouco vivas, escuras e 
pardas. 
Abrasivo ­ Substância dura, cristalizada, susceptível de arrancar, por fricção, pequenas 
quantidades de matérias de outros corpos. Caracterizam­se pela sua dureza, resistência à 
fractura e estrutura cristalográfica. Os abrasivos podem ser naturais e artificiais.
Abrasivos naturais: quartzo, areia, grés, esmeril, pedra­pomes, tripolis, diamantes, etc. 
Abrasivos artificiáis, vidro moído, granalha de aço, diamante artificial, corindo, carborundo, 
etc. A sua utilização vai desde os trabalhos de desbaste até ao acabamento de superfícies com 
grande perfeição. 

Acção ­ 1. Manifestação de uma força, operação de um agente: acção da luz, acção do calor. 2. 
Maneira como as causas actuam: acção quimica, acção de um veneno. 3      .  Movi mento: sempre 
em acção. Acção reflexa ­ Meio simples de transformar sensações em movimento. Ao receber­se um 
estimulo (dor, tacto, pressão, calor, frio, visão, audição, ete.), a mensagem é levada ao 
sistema nervoso central, onde é captada, sendo enviada, aos nervos motores, outra mensagem para 
que estes produzam o movimento. A vontade da pessoa ou animal, não intervém neste tipo de 
reacção, embora possa, ou não, haver consciência do que acontece. Um exemplo simples consiste no
que sucede quando se bate no joelho, com a borda da mão: é enviado, para a espínal medula, um 
impulso e, dela, parte outro, para os músculos do joelho, provocando a sua contracção e fazendo 
com que a perna se levante, num movimento brusco. Ficaram célebres as experiências, sobre as 
acções reflexas, levadas a cabo pelo médico e fisiologista russo Ivan Petrovitch Pavlov (1849­
1936). 

Aceleração ­ Em Física defíne­se a aceleração como sendo a variação da velocidade na unidade de 
tempo. A aceleração constante dá origem a
um movimento chamado uniformemente variado. Este movimento pode classificar­se em uniformemente 
acelerado ­ quando a aceleração é positiva ­ e uniformemente retardado quando a aceleração é 
negativa. A aceleração será dada por:

Aceleração da gravidade ­ Um corpo em movimento livre, próximo da superfície da Terra, 
experimenta uma aceleração que, em cada lugar, tem o mesmo valor. Esta aceleração, a que se dá o
nome de aceleração da gravidade, resulta de um campo de forças ­o campo da gravidade ­
que é produzido pela composição da força atractiva, originada pela Terra segundo a lei da 
gravitação universal, com a força centrífuga, devida ao movimento de rotação da Terra. A 
direcção do vector representativo da aceleração da gravidade define a vertical no lugar 
considerado e o seu
sentido é de cima para baixo. Ao seu valor absoluto, g, dá­se o nome de intensidade da 
gravidade. Este valor varia com as coordenadas do lugar que influem na sua distância ao centro 
de gravidade da Terra: altitude e latitude. 
Acetato ­ Sal do ácido acético. Um dos mais conhecidos é o acetato de celulose, utilizado no 
fabrico de fibras artificiais. 

Acetileno ­ Gás incolor, solúvel na acetona e na água (C2 H2). É, praticamente, inodoro, no 
estado puro. E um carboneto de hidrogénio a partir do qual podem preparar­se plásticos, borracha
sintética, solventes, clorofórmio, etc. Encontra­se, ainda, na base de certos produtos usados na
limpeza a seco. Pode ser obtido pela acção da água sobre a carbite, ou por síntese total, a 
partir do carbono e do hidrogénio. Misturado com o oxigénio, emprega­se na obtenção de 
temperaturas muito elevadas na indústria de soldagem e para cortar metais. Este gás também foi 
utilizado em iluminação.

Acetona ­ Líquido incolor, muito volátil e inflamável, mistura­se fácilmente com a água. É muito
usada na indústria e entra no fabrico de produtos fotográficos, tintas, vernizes, solventes e 
líquidos antinódoas, bem como no fabrico de pólvoras. Encontra­se na natureza, sendo a sua 
fórmula química CH3COCH3. E produzida, em grande escala, pela fermentação de matérias feculosas,
tais como o milho, o arroz, a cavalinha, etc,, com bactérias Feribach. 

Acidente ­ Acontecimento inesperado e anormal, que pode ocasionar consequencias danosas. Os 
acidentes são responsáveis por mais anos perdidos do que qualquer outra causa (doenças cardíacas
e apoplexias). A prevenção dos acidentes é, por isso, um dos principais problemas da saúde 
pública. 

Acidez ­ O excesso de suco gástrico (ácido) dá origem à hiperacidez gástrica ou azia. Combate­se
pela ingestão de alcalinos, como o bicarbonato de sódio, devendo sempre tratar­se a causa. 

Ácido ­ Composto capaz de libertar iões H. Podem ser hidrácidos ou oxácidos, conforme, na sua 
molécula, não se encontra, ou encontra, o oxigénio. Se, num ácido, se substituir, total ou 
parcialmente, o hidrogénio por um metal, obtém­se um sal. Os ácidos têm, em geral, um sabor 
acre, são corrosivos e avermelham a tintura azul de tornesol. Há dois tipos principais de 
ácidos: ácidos inorgânicos, ou minerais (de origem mineral) e ácidos orgânicos, que contêm 
carbono. Os ácidos inorgânicos mais simples são o ácido clorídrico, ou muriático, (H CI), o 
ácido sulfúrico, ou vitríolo (H2S 04) e o ácido nítrico (H N 03) Alguns dos ácidos orgânicos 
mais conhecidos são: o ácido fórmico (OCOOH), encontrado nas formigas e nos pêlos de certas 
urtigas, e o ácido acético (CH3COOH), presente no vinagre. 

Acidos aminados ­ Substâncias químicas, relativamente simples, que se produzem como resultado da
desintegração das proteínas, como sucede no processo da digestão. São caracterizados por algumas
semelhanças fundamentais, na sua estrutura química. Numa dieta normal encontram­se presentes 
mais de vinte ácidos aminados diferentes, como material proteico. Uma molécula de proteína é 
composta por um grande número de ácidos aminados ligados entre si.

Alguns ácidos aminados são indispensáveis ao funcionamento normal do organismo; outros não. 
Depois de as proteínas ingeridas se desintegrarem, nos ácidos aminados que as compõem, pelo 
processo da digestão, eles são absorvidos pela corrente circulatória e podem passar para todas 
as partes do corpo. Nas células individuais do organismo podem formar­se novas proteínas que têm
uma constituição diferente das que foram fornecidas, originalmente, ao corpo. Estas novas 
proteínas podem servir para substituir os tecidos gastos pelo uso e deterioração normal. A 
característica comum dos ácidos aminados é constituírem uma cadeia de carbono, com o radical 
orgânico COO14 num dos extremos e o grupo aminoalcalino NH2 no outro. São, assim, corpos polares
que se podem ligar pelos seus pólos opostos. 

Ácido bórico ­ É uma substância branca, cristalina, ligeiramente solúvel na água fria e muito 
solúvel na água a ferver. Este ácido (H313 03) extrai­se de certas águas minerais de origem 
vulcâ nica, principalmente dos pântanos da Toscana, mas é produzido, também, tratando­se o bórax
com o ácido sulfúrico ou clorídrico. É um anti­séptico suave, frequentemente incorporado nos 
pós­de­talco.
É usado, como fundente, nas soldas comuns e de bronze, no endurecimento do aço e nas indústrias 
do vidro e da cerâmica. 

Ácido láctico ­ É uma substância (116 C3 03) que se produz pela fermentação do açúcar do leite, 
ou lactose, por meio de bactérias. Existem quatro tipos de ácidos lácticos, com a mesma fórmula 
química, sendo um deles encontrado no soro do leite. 

Ácido tânico ­ É uma substância adstringente extraída da casca de certas árvores. Este ácido, 
também chamado tanino, é usado, principalmente, na preparação de couros crus. 

Acioridria ­ Falta de ácido clorídrico no sangue. 

Aço ­ Dá­se o nome de aços às ligas de ferro e carbono que não apresentam, nas suas 
microstruturas, nem grafite eutética, nem carboneto de ferro eutético. Os aços contêm sempre, 
além de impurezas inevitáveis (enxôfre, fósforo, azoto, oxigénio, etc,), outros elementos que, 
ou são simples elementos de elaboraçã o (silício, manganés), ou que se destinam a uma 
modificação profunda da sua estrutura e das suas propriedades (crómio, níquel, molibdénio, 
cobalto, tungsténio, vanádio, titânio, etc.). No primeiro caso, chamam­se aços vulgares e, no 
segundo. aços especiais. Estes têm cada vez mais importância na tecnologia moderna. Os aços 
vulgares podem ser classificados, de acordo com o seu teor em carbono, elemento preponderante na
dureza e temperabifidade, da seguinte forma: aço extramacio (C O,15%), aço macio (0,15% a 
O,30%), aço semiduro (0,30% a O,45%), aço duro (0,45% a O,65%) e aço extraduro (0,65%). Os aços 
podem, também, ser classificados com base no processo de fabrico. Teremos, então: aço Bessemer, 
aço Thomas, aço Siemens­Martin, aços eléctricos, etc. Podem, ainda, classificar­se, de acordo 
com os fabricos sofridos após a elaboração, em aços vazados, aços forjados, ou aços laminados ou
perfilados.

Na elaboração do aço são empregados os seguintes processos: a) Convertor; b) Forno Martin­
Siemens; c) Forno eléctrico; d) Processo de oxigénio. Na Europa Ocidental e na América, o 
processo Siemens­Martin é, de longe, o dominante. 

Aço inoxidável ­ Liga especial de aço que não oxida. Foi criado, há 55 anos, para emprego na 
indústria da cutelaria. De início não passou de uma simples liga de aço, que continha uma 
proporção baixa ou média de carbono e cerca de 14% de cromo. Podia ser endurecido e temperado, 
como o aço usado na cutelaria, embora a temperaturas muito diferentes. Os mais recentes tipos de
aço inoxidável contêm muito pouco carbono, mas outras percentagens de cromo e níquel. Há outros 
tipos de aço, com 12% de magnésio, que também não oxidam. São ligas de aço empregadas, 
amplamente, na manufactura de objectos caseiros, esgotos, equipamentos de cozinha, assim como de
aparelhos e máquinas de indústria química, que devem ser resistentes, tanto à oxidação como à 
corrosão. 

Acrifiavina ­ Antisséptico derivado do alcatrão de hulha. É usado em tratamentos pré­operatórios
da pele, no tamponamento de feridas, etc. 

Acromegalia ­ Aumento do tamanho das mãos e dos pés, que é um sintoma de doença. E devida a um 
excesso, na vida adulta, da hormona do crescimento da hípófise. Igual excesso, na infância, 
transforma a criança num gigante. A acromegalia trata­se com raios X ou cirurgia da glândula 
pituitária ou da hipófise. 

ACTH (abreviatura de «Adreno­Cortico­Tropie­Hormone»)­ É uma hormona segregada pela glândula 
pituitária e que estimula a produção de cortisona pelo córtex supra­renal. Usa­se, por vezes, 
como substituto da cortisona, em casos de artrite reumática. Experimentalmente, a ACTH tem sido,
também, utilizada para combater a tuberculose, a asma e certos tipos de cancro. 

Actinornicose ­ Doença infecciosa devida ao desenvolvimento de uma bactéria que pertence ao 
grupo dos fungos parasitas. Trata­se com antibióticos, sulfamidas e soros. 

Açúcar ­ Os químicos chamam­lhe sacarose. Representa cerca de um terço dos glúcidos absorvidos, 
diariamente, pelo ser humano, num regime equilibrado. É um alimento energético, que se digere 
com facilidade, dando, no intestino delgado, glucose e levulose, distribuídas, pelo sangue, nas 
células. O excesso é absorvido pelo fígado e fica à disposição de todo o organismo. Os açúcares 
mais importantes são os que se encontram, na proporção de 16 a
20%, na beterraba, e de 14 a 26%, na cana­de­açúcar. Além do seu emprego como agente adoçante, 
é, também, matéria­prima importante no fabrico de álcoois e de muitos produtos químicos. 

Acuidade visual ­ Agudeza de visão. 

Acumulador ou pilha secundária ­ Pilha eléctrica capaz de armazenar energia eléctrica, sob 
determinada forma, cm possibilidade de a devolver, no todo ou em parte, muitas vezes,mediante 
certas transformações. Durante a descarga, os seus elementos reagem, entre si, e produzem 
energia eléctrica. A passagem de uma corrente eléctrica, em sentido contrário e através da 
pilha, devolve os elementos químicos ao seu estado original, a fim de que a pilha se torne a 
carregar e fique pronta para produzir, novamente, energia eléctrica. Os dois tipos de 
acumuladores mais utilizados são o de ácido­chumbo, que é empregado para movimentar os motores 
de automóveis, para operações telefónicas e trabalhos de rádio, e o tipo alcalino, que se usa 
para iluminação de emergência e para veículos de tracção. A voltagem de cada pilha é pequena, 
sendo necessário reuni­las em bateria para se obter a voltagem exigida. Por exemplo, para um 
acumulador de automóvel de 12 volts, são necessários seis elementos de pilha.
O acumulador de ácido­chumbo consiste num número de placas de peróxido de chumbo (positivas) e 
de chumbo esponjoso (negativas), intercaladas, mas separadas umas das outras, e mergulhadas numa
solução de ácido sulfúrico contida num recipiente de vidro ou de borracha vulcanizada. As placas
podem ser construídas de diversas formas: no tipo «Fauré» consistem num retículo de antimónio e 
chumbo, cheio de material activo, e, no tipo «Planté», em lâminas de chumbo, especialmente 
tratadas, com superfície profundamente sulcada. Não é, exactamente, conhecida a acção química da
pilha, mas hoje é, geralmente, aceite a teoria do sulfato duplo, As placas, quando 
descarregadas, consistem, principalmente, em sulfato de chumbo. A corrente de carga converte­o 
em peróxido de chumbo, no pólo positivo, e em chumbo, no negativo, enquanto os iões de sulfato 
libertados se combinam, com a solução electrolítica, para formar ácido sulfúrico. A densidade da
solução eleva­se, mais ou menos, de 1, 14 para 1,28, e este facto serve para indicar o estado da
pilha. Na descarga, inverte­se a acção química, sendo reduzidas as placas de peróxido de chumbo 
a sulfato de chumbo, e o ácido a água. Durante a carga e a descarga, a voltagem da pilha varia 
de 2,2 volts (quando carregada) a 1,8 volts (quando descarregada). A cor das placas também 
varia, indicando o estado da pilha. Há dois tipos de pilhas, ou baterias alcalinas: o tipo 
«Edison», ou pilha de «ferro­níquel»,e a de «níquel­cádmio». Ambos os tipos usam, como 
electrólito, a soda cáustica, ou hidróxido de potássio, mas as placas são diferentes. As placas 
positivas da pilha de ferro­níquel são constituídas por tubos de aço niquelado, encapados com 
folhas metálicas de níquel e hidróxido de níquel. As placas negativas são retículos de aço 
niquelado, cheias de óxido de ferro em pó. O recipiente de ferro é hermeticamente fechado, a fim
de evitar que a soda cáustica seja reduzida pela atmosfera. Na descarga, o material activo 
oxida­se pela libertaçã o dos iões OH do electrólito. A voltagem da pilha, quando está 
carregada, é de 1,4 volts, caindo para 1,1 volts, na descarga, mantendo­se, contudo, quase 
constante a densidade do electrólito. No caso da pilha de níquel­cádmio, as placas são 
constituídas por tubos de aço niquelado perfurados, que contêm hidróxido de níquel, para o pólo 
positivo e cádinio, para o negativo. Quando da descarga, o material activo é oxidado, reduzindo­
se, durante a carga. A densidade do electrólito é constante, durante a descarga. A voltagem 
desce, por pilha, de 1,2 a 1,1. As pilhas alcalinas, embora mais caras que as de chumbo­aço, são
mais resistentes, admitem cargas mais altas, têm maior duração e exigem menos cuidados. 

Acupunctura ­ Tratamento de origem oriental, feito através da inserção de agulhas, através da 
pele, em determinados pontos, muitas vezes afastados do local a tratar, mas que parecem ter 
influência sobre ele.

Acústica ­ Parte da Física que estuda os fenómenos ligados à sensação do som. A produção do som 
deve ser atribuída, directamente, às vibraçõ es, e existe uma relação entre a altura do som e a 
frequência. A altura de um som é expressa pela sua frequência. Um som, para ser detectado pelo 
ouvido humano, necessita de ter vibrações de frequência compreendida entre 20 e 20 000 e/s. 
Quando as vibrações tiverem uma frequência inferior a 20 e/s, diz­se que se trata de infra­sons,
Quando ultrapassem os
20 000 e/s trata­se de ultra­sons.
A propagação das vibrações sonoras faz­se por intermédio de corpos materiais, aos quais as 
vibrações são transmitidas. O som propaga­se através dos corpos sólidos, líquidos   e gasosos, 
mas não se propaga no vácuo. No ar, o som propaga­se com a velocidade de 340 m/s. O eco é a 
reflexão das ondas sonoras, quando encontram um obstáculo. Para que um eco seja audível, é 
necessário que, entre a fonte sonora e o obstáculo, haja, pelo menos, uma distância de 17 
metros. Os instrumentos musicais podem ser: de cordas, de sopro, e de percussão. 

Adaptação ­ É uma característica de toda a matéria viva e que consiste em ajustar­se, ou 
adaptar­se às condições em que vive, e em assegurar a sua sobrevivência nos diversos meios onde 
todos os seres têm que lutar pela vida. Há múltiplos exemplos de adaptação, como, por exemplo, a
célebre afirmação de que a necessidade cria o órgão e a sua não utilização provoca o seu 
definhamento e, eventualmente, a sua desaparição.
Entre vários tipos de adaptação, temos: luminosidade dos peixes abissais; o pescoço alto das 
girafas, para lhes permitir chegar aos altos ramos onde se encontram as suas folhas preferidas; 
a cor das aves e dos peixes; a simbiose, entre uma alga e um fungo, ete. 

Adenites ­ Inflamação de um ou mais gânglios linfáticos. 

Adenóides ­ Nódulos de tecido linfóide da faringe. Podem apresentar­se muito desenvolvidos, 
sobretudo na infância, e prejudicar a respiração nasal. Quando esta perturbação é muito 
acentuada, é aconselhável a extracção cirúrgica (adenoidectomia). 

Adenovirus ­ Vírus vulgar que foi encontrado, pela primeira vez, em adenóides extirpados 
cirurgicamente. É uma das causas da dor de garganta e de outros sintomas, como os da 
constipação. 

Aderência ­ Coalescência de membranas devida a inflamação. 

Adiabática ­ Transformação em que um sistema não cede nem absorve energia calorífica, durante 
uma transformação.
Por exemplo, se o cilindro de um motor de combustão interna estivesse completamente isolado do 
exterior, não perderia, nem ganharia calor durante os movimentos de expansão e compressão. 
Contudo, na prática, perde e ganha calor, não se verificando, pois, a condição adiabática. A 
representação gráfica de uma transformação adiabática é materializada por uma curva que tem, 
como assimptotas, os eixos OP e OV. 

Adolescência ­ Período iniciado com o aparecimento da puberdade e que termina quando se atinge 
um desenvolvimento físico completo. Normalmente situa­se entre os 12 e os 20 anos, para as 
raparigas, e entre os 14 e os 22, para os rapazes. Estes limites são variáveis, de raça para 
raça, e por influência do clima.
*//* (ficam aqui algumas falhas que deverão sr vistas com o livro)
Adrenalina ­ Hormona da medula supra­renal, que também pode ser obtida sinteticamente. Chámam­
lhe a hormona de alarme, porque a sua acção pode conduzir ao colapso circulatório. ‘P;Feei, 
iambém, acção ocular, ejtoiíoi*iii o mioses e exoftalmoses.                                     
crredordada Adsorção ­ Quando urna milierfície sólida é posta em contacto «oi~n urna mistura, 
liquida ou gasosa, V.)@Wica­se, na superfície de separação, um aumento de concentração de im ou 
alguns componentes da nikiMia. Esta retenção tem o nome de ;i41rção e tem várias aplicações 
aii.4@idflcas ou tecnológicas: cromotografia, tatálise              k heterogénea, PYriffiffil ­
~.@      ete. E o que se verifica, por 4.­emplo, quando as ~OXFTWeW =derem a urna fibra. 
Adstringente ­ Produto que contrài e seca a superfície das %@i.4@iibranas. Por exemplo: nitrat? 
de =ia, sais                      Ma de alumínio, hamamelia, O Me#io, etc. Advecção ­ Movimento 
@Te%zontal do ar causado, úúILIffim            , pelas variações da *i ig:9reipiffi# =Mo cá, 
próximo da superfície da T44àow E responsável pela temperatura e outras alterações. Acróbio ­ 
Microrganismo wijo desenvolvimento não é siwkAv­ii senão num meio oxigenado. Aerodinâmica ­ 
Parte da iiiicânica dos fluidos que estuda os ­­­4ákes em movimento, as suas v,4~ des e 
pressões. Tem, como t Me. Ifiro e principal, determinar as dif.,[ar       resultantes do 
movimento dw . M          entre os corpos mergulhados no ar e este.                      asa ern
Lecha No caso dos móveis, interessa à locomoção terrestre e marítima wefundamentalmente, à 
ffiCM7M ~É,­ ea dos acródinos. Com o aparecimento das        ­%Wes velocidades esta ciência é 
íTup mais importante que nunca. Os #.Wis das asas dos aviões ­ em delta, isi flecha e 
supersónicos ­ são todos aerodínamicamente concebidos. §lá­se o nome de linha m,,!w#rxM.R.~ 
forma curvilínca de um corpo que hi e permite mover­se, através de iiiizfluido, com um mínimo de
atrito ­4'qL@rficial. Aerofagia ­ L",MVR?6 ~­Afonia ­ Perda de voz poi 4eração                  
on delÍ4 orgânica ou funcional de sLiialquer órgão da fonação. Aftas ­ Pequenas vesículas 
iuperficiais, seguidas de ulceração, e e aparecem, sobretudo i                  boca. Agar­Agar 
­ fflwfflr W­­

tire ­ _@s, principalmente dos oceanos íTieM e Pacífico. Usa­se na                   meios

­­ t

microbianos, tendo, também, propriedades laxativas. 

Aglutinação ­ Reacção imunológica antígeno ­ anticorpo que se verifica quando os antígenos estão
contidos em elementos celulares. Verifica­se, também, no sangue, em pacientes submetidos a 
transfusões. Se os glóbulos vermelhos do dador se aglutinam, quando entram em con tacto com os 
do receptor, isso significa que o sangue do dador não é o adequado para o receptor em causa. 

Água ­ líquido incolor, inodoro e insípido, quando no estado puro. É composta por um volume de 
oxigénio para dois de hidrogénio, sendo a fórmula de uma molécula H2o. Congela a 0* C e entra em
ebulição a 100* C, em condições normais de pressão, Encontra­se, na natureza, nos estados 
líquido, sólido e gasoso. Constitui cerca de 60% do corpo do homem e 50% do corpo da mulher.
O corpo perde, inevitavelmente, cerca de 1,5 litros de água por dia. Os rins devem formar, pelo 
menos, 600 cm3 de urina, a evaporação3pela. pele elimina cerca de 500 em , e a evaporação pelos 
pulmões 300 cm3. Através das fezes perde­se, apenas, cerca de 100 cm3. Parte da água perdida é 
substituída pela alimentação, porque todos os alimentos contêm água. Para compensar, totalmente,
a perda de água, deve beber­se, pelo menos,
600 CM3 de água por dia. A transpiração pode aumentar bastante as perdas de água. O excesso de 
perda de água é perigoso e pode provir de diarreias ou de vómitos. O caso extremo é a cólera, 
que pode ser fatal, numa questão de horas. Estas perdas são agravadas com a eliminação associada
de sal. Por vezes, torna­se necessária a compensação por meio de soro. 
água dura ­ Dá­se o nome de água dura às águas que têm, em solução, cálcio ou magnésio e que, 
por este motivo, não fazem espuma com o sabão, a menos que se eliminem os iões de cálcio ou de 
magnésio. As águas duras podem ser temporárias ou permanentes. Aguas duras temporárias: são as 
que contêm bicarbonatos de cálcio ou de magnésio. Podem ser suavizadas pela fervura e pela 
adição de soda. Águas duras permanentes: são as que contêm sulfatos de cálcio ou de magnésio. 
Apenas se suavizam com a adição de soda. 

Água­oxigenada ­ É um peróxido de hidrogénio (H2o2), enquanto a água vulgar é um protóxido. 
Normalmente apresenta­se no estado liquido, sendo

11

ÁGUA PESADA/ ALBINISMO

inodora, incolor e de sabor metálico desagradável. Encontra­se, mais geralmente, a 10 volumes, 
isto é, um certo volume pode libertar 10 vezes o seu volume de oxigénio, nas condições normais 
de pressão e temperatura. Em virtude disto, tem uma acção oxidante, que é usada no branqueamento
do linho e explica, também, o seu uso como anti­séptico. 

água pesada ­ A fórmula da água comum é, como já vimos, H2o. Isto significa que dois átomos de 
hidrogénio e um de oxigénio formam uma molécula de água. Cada átomo de hidrogénio tem, 
normalmente, um protão no núcleo. Se a este núcleo, se adicionar um neutrão, o átomo resultante 
continua a ser de hidrogénio, no que respeita às suas propriedades químicas, porém duplica o seu
peso atómico. Teremos, assim, um isótopo do hidrogénio, a que se dá o nome de hidrogénio pesado,
ou deutério, sendo designado pelo símbolo D. Este demério, ao combinar­se com o oxigénio, para 
formar água, dá origem a um tipo de água pesada, D2o, que tem uma densidade de 1, 1 e congela a 
temperaturas ligeiramente mais altas que o ponto de fusão da água comum. Existe, na proporção de
1 para 5000 partes de água natural, e usa­se como estabilizador nas instalações de energia 
atómica. 

Água­régia ­ O ácido nítrico, só por si, não dissolve o ouro nem a platina Os alquimistas deram 
o nome de água­régia a uma combinação de ácido nítrico e ácido clorídrico que tem a propriedade 
de dissolver aqueles metais. A água­régia prepara­se misturando uma parte de ácido nítrico com 
três partes de ácido clorídrico. A acção deste composto deve­se, em grande parte, à acção do 
cloro activo.

Alastrim ­ Forma benigna de varíola ou, mais correctamente, virose epidémica benigna, aparentada
com a varíola. 

Alavanca ­ Máquina simples que é formada por um corpo rígido que pode rodar em torno de um eixo 
fixo ­ o fulcro. Numa alavanca consideram­se duas forças: uma, a que se pretende vencer, é a 
resistência (R); a outra, a força motriz, é a potência (P). Da posição relativa dos pontos de 
aplicação da potência      e da resistência e do fulcro deriva a classificação das alavancas em:
­ inteifixa: fulcro entre o ponto de aplicação da potência e o da resistência (tesoura, 
balança).
­ inicrpotente: ponto de aplicação da potência entre o da resistência e o fulcro (pinça, pedal 
do amolador).
­ inter­resistente: ponto de aplicação da resistência entre o da potência e o fulcro (carrinho­ 
de­ mão, quebra­nozes). Numa alavanca, chama­se: braço da potência (bp) à distância do ponto de 
aplicação da potência ao fulcro; braço da resistência (br) à distância do ponto de aplicação da 
resistência ao fulcro. O comprimento (c) da alavanca será:
­ interfixa: c = bp + b, ­interpotente: c= br
­ inter­resistente: c = bp Para qualquer alavanca, a condição de equilíbrio é dada por: P      
br R­E­­ ou PXbP=RXb,
Albinismo ­ Ausência de pigmentação na pele, no cabelo e nos olhos. Pode ser parcial ou total, 
não patológico, acompanhado, frequentemente, de fotofobia, astigmatismo e nistagrno, motivados 
pela falta de protecção da coroideia contra a luz. mais frequente nos animais que no homem, 
embora possa ser encontrado em todas as raças humanas. Caracteriza­se pela ausência de melanina 
(pigmento) que, por sua vez, é devida à ausência de um gene.
O albinismo parcial encontra­se nos animais domésticos, como nos coelhos do Himalaia, que não 
têm pigmento no pêlo e nos olhos, mas que apresentam as extremidades dos membros e da cauda 
coloridas.

Albino ­ Que sofre de albinismo. 

Albúmen      ­­ Clara de ovo. 

Albumina ­­ Princípio imediato dos corpos organizados. Tem a propriedade de coagular com o 
calor. A clara de ovo é a forma mais conhecida deste composto químico. É a proteína mais 
abundante no sangue e o principal factor de manutenção da pressão osmótica sanguínea. As 
albuminas são sintetizadas, na célula viva, a partir dos ácidos aminados. Certas albuminas podem
ser transformadas na fibra chamada clanitaL Álcali ­ Base solúvel. Neutraliza os ácidos e, 
consequentemente, devolve a cor azul à tintura de tornesol avermelhada pela presença de um 
ácido. Os álcalis mais comuns são a soda cáustica (hidróxido de sódio), a amóma (hidróxido de 
amónio) e a água de cal (hidróxido de cálcio). 

Alcalóide ­ Substância azotada básica, de origem vegetal. Pode ser extraída das plantas 
dicotiledómeas e dos cogumelos. Os alcalóides são, em geral, venenos muito activos. São usados, 
em doses fracas, em Medicina.. Exemplos: nicotina, morfina, quimno, curare (usado para envenenar
flechas), cocaína, estrienina, cafeína, etc. 

Alcalose ­ Alteração da relação ácido­base, no sangue e no liquido tecidual, verificando­se um 
excesso de base. O sintoma mais importante é uma reactividade exagerada dos músculos, que pode 
originar espasmos, tipo cãibra. 
Alcatrão ­ É uma palavra derivada do árabe al­katran. Quimicamente é um subproduto da indústria 
do gás e do coque. É recolhido, sob a forma de um líquido viscoso, escuro e de cheiro 
desagradável, durante a destilação do carvão, nas tubulações e condensadores de gás, quando o 
gás das retortas começa a arrefecer. Durante bastante tempo, o alcatrão foi considerado como um 
mero subproduto residual, apenas utilizável como combustível de baixo grau. Actualmente, é uma 
matéria­prima muito importante nas indústrias químicas, extraindo­se dele: benzeno (muito 
importante como combustível para motores), fenol (para tintas, drogas, plásticos), antraceno 
(para tintas), sulfato de amó nio (fertilizante) ‘ piche (construção de estradas) e naftaleno 
(corantes, tintas e plásticos).
O primeiro passo lógico, para a produção das modernas tintas sintéticas, é a destilação do 
alcatrão de hulha. Resumidamente, o plano geral para o fabrico dos corantes para tintas é o 
seguinte:

12
Produtos primários derivados do alcatrão ­ Produtos intermédios obtidos pelo seu tratamento com 
substâncias químicas. Tintas obtidas pelo tratamento dos produtos anteiores. m dos produtos 
primários pode ser benzeno, que é facilmente converido em nitrobenzeno ou anilina (prouto 
intermédio comum) e, por fim, corante desejado. 

Alcatrão de hulha ­ Obténi­se por destilação do carvão mineral, a altas temperaturas, em 
retortas fechadas, nas fábricas de gás ou nos fornos de coque. uma substância negra, muito 
visosa e da qual se obtém cerca de 200 substâncias químicas diferentes, as mais importantes das 
quais são: Benzeno e tolueno: são usados no fabrico de tintas, drogas, plásticos, fibras 
sintéticas, insecticidas, etc. 
Fenol ou ácido carbólico.    ­ matéria básica para o fabrico de muitos plásticos, tintas, 
produtos farmacêuticos, perfumes, drogas, etc. Creosote: para a conservação da madeira e fabrico
de desinfectantes. Naftaleno: pinturas, tintas, insecticidas, etc. Antraceno: tintas e drogas. 
Piche: construção de estradas. A destilação do alcatrão de hulha processa­se em alambiques de 
ferro os seus diversos subprodutos são colhidos a diferentes temperaturas. ntre 105* e 110* C, 
obtêm­se água, mônia e alguns óleos leves; de 110* 210* C, recolhe­se uma elevada proporção de 
óleos leves (benzeno, o1     naftaleno e algum fenol); meno, cima de 2100 C e até 2400 C, obtém­
e o piche. Estes produtos obtidos raccionadamente são, por sua vez, estilados para serem 
separados e recolhidos os seus componentes.

Álcool ­ Líquido incolor, combustível e volátil, de gosto forte e ardente. constitui o elemento 
essencial de todas as bebidas fortes. Contudo, em química, existem inúmeros álcoois, cuJas 
propriedades são, muitas vezes, diferentes, tendo, em comum, o facto de resultarem de uma 
combinação particular de carbono, hidrogénio e oxigénio. Vamos apenas considerar três espécies 
de álcool: etílico, metiico e desnaturado. a. Álcool etilico: também conhecido como etanoZ tem a
fórmula química C2H50H. É um líquido incolor, praticamente insípido. É obtido pela fermentação 
do açúcar sob a acção da levedura. Os efeitos das bebidas alcoólicas (alcoolismo) podem dividir­
se em agudos (imediatos) e crónícos. b. Álcool inetílico.­ também conhecido por metanol (CH3OH).
É altamente venenoso. Encontra­se em bebidas mal destiladas. A sua absorção conduz a um estado 
de letargia e de inconsciência sem exaltação. Emprega­se, industrialmente, no fabrico de tintas,
vernizes e para dêsnaturar o álcool etílico. c. Alcool desnaturado: É formado por uma mistura de
álcool etílico a que se adiciona cerca de 5% de álcool metilico. Por vezes, adicionam­se outros 
desnaturantes ou tintas. A desnaturação do álcool tem, como objectivo, torná­lo impróprio para 
beber e, simultaneamente, útil para fins domésticos, industriais, etc. 

Alcoolemia ­ Taxa de álcool existente no sangue. 

Aldeidos ­ Compostos químicos obtidos a partir de um álcool que perdeu dois átomos de 
hidrogénio. 

Alergeno ­ Substância capaz de provocar alergias. 
Alergia ­ Reacção do organismo a certas substâncias inofensivas para a maior parte dos 
indivíduos. O termo foi criado por Von Pirquet, em 1906,
O carácter dominante da reacção alérgica é a sua especificidade. A alergia pode ser humoral ou 
celular. A alergia humoral corresponde a anãfilaxia e, à alergia celular, correspondem fenômenos
de sensibilidade retardada. A alergia provoca várias perturbações. Uma alergia trata­se evitando
o alergeno, se é conhecido. Não se conhecendo o alergeno, recorre­se, em geral, aos corticóides.
Entre os alergenos podemos incluir: drogas, como a penicilina, o iodo, as sulfamidas, etc.; 
poeiras; germes; pólens; mariscos; morangos; ovos; etc.
O agente alérgico pode ser ingerido, inalado ou actuar, apenas, por simples contacto com a pele.
As afecções alérgicas mais comuns são eczema, urticária, febre dos fenos, asma, etce. 

Alexia ­ Afasia motivada por lesão central e caracterizada pela incapacidade de ler, embora com 
a visão perfeita dos caracteres. 

Algas ­ São formas simples e primitivas de plantas, marinhas ou de água doce, que contêm 
clorofila. A espécie mais comum e conhecida é a alga marinha. Contrariamente à maior parte das 
plantas, as algas não são constituídas por raiz, caule e folhas, mas têm uma estrutura diferente
que se resume, por vezes, a uma única célula ou, em muitos casos, num conjunto de células 
simples. Cada célula é formada por uma membrana, que encerra o protoplasma, o qual contém o 
citoplasma e o núcleo. As formas simples de algas reproduzem­se por divisão das suas células. 
Nas espécies mais complexas, a reprodução tanto pode ser sexuada como assexuada. As algas 
dividem­se em Feofícias, Rodqfícias, Clot@qfícias e Ficomicetes. Feofícias: são todas 
pluricelulares e podemos considerar, nelas, as algas marinhas, também chamadas algas castanhas, 
devido à existência de uma substância corante castanha ­ a ficofeína ­ podendo o seu talo 
atingir uma medida que varia entre alguns centímetros e cem metros (macrocystis); as 
ectocarpáceas, que possuem células masculinas e células femininas, iguais entre si; as 
lôminárias, em que a oosfera fecundada produz uma alga bastante diferente da produzida pela 
oosfera não fecundada. As algas feofícias são, na sua maioria, algas marinhas de pouca 
profundidade, criando­se perto das margens ou boiando, em massas enormes, ao largo. São ricas em
sais de potássio e em iodo, que se podem extrair por caleinação. Rodofícias (ou algas 
vermelhas): são algas pluricelulares, com um talo de aspecto variável, cuja cor é, em regra, 
vermelho­vivo, havendo, contudo, algumas espécies em que o talo é arroxeado. Esta cor é devida a
haver, junto à clorofila, um pigmento vermelho, a ficoeritrina; no caso das algas arroxeadas, a 
este pigmento junta­se a ficociamina, um pigmento azul. São, quase todas, marinhas e a sua 
reprodução é agâmica, por esporos, ou sexual. Clorofícias (ou algas verdes): contêm, nas suas 
células, cloroplastos de clorofila e xantofila, em partes iguais. Ficomicetes: esta palavra 
significa alga­fungo, sendo o seu talo formado por fileiras de células não separadas uma das 
outras, do que resulta um micélio privado de septos. 

Alho ­ Planta liliácea usada como condimento. Tem utilização no tratamento de afecções 
brônquicas e parasitá rias. 
Alienação mental ­ Loucura, Perda da razão. 

Alimentação ­ Tem, como finalidade, equilibrar as trocas metabólicas orgânicas, de forma a 
compensar o catabolismo e conservar a espécie. 

Alíscos ­ Ver ventos alíseos.

Alizarina ­ É um corante vegetal que, antigamente, se extraía da garança, mas que, nos nossos 
dias, se produz sinteticamente, a partir da antracite. Dissolvida no álcool, a alizarina dá 
compostos coloridos brilhantes, quando em contacto com óxidos metálicos. Estes compostos, 
conhecidos pelo nome de lagos, são usados em pintura. 

Alossauro ­ Réptil carnívoro do período Jurássico. Tinha cerca de 10 metros, da cabeça à cauda, 
e 4 metros de altura. As patas e as garras eram semelhantes às de certas aves. 

Alotropia ­ O mesmo elemento químico pode formar substâncias distintas, que são chamadas estados
alotrópicos do elemento considerado. Assim, por exemplo, o carbono existe sob a forma de grafite
e de diamante; o fósforo pode ser amarelo ou vermelho; o oxigénio pode apresentar­se como tal ou
na forma de ozone. Em Mineralogia, a alotropia é incluída num conceito mais geral: o 
polimorfismo, que respeita tanto a elementos químicos, como a compostos.

Alquimia ­ Etimologicamente esta palavra é um hibri& árabe, semita antigo e egípcio. Como corpo 
doutrinário, pode definir­se como tendo por objectivo o aperfeiçoamento material e espiritual da
natureza ­é a Grande Obra. Sob o ponto de vista puramente material, e conforme a noção geral do 
vulgo, apenas pretendia a transmutação dos metais vis em ouro e prata (metais nobres) através de
uma substância, a Pedra Filosofal. No campo do aperfeiçoamento físico do homem, a Alquimia 
tomava o nome particular de Medicina Espagírica, de que Paracelso pode ser considerado o 
fundador e que tem certas analogias com a Medicina Homeopática, procurando, nestes casos, o 
elixir da longa vida. Foi largamente praticada em todo o mundo civilizado, até ao século XVIII, 
isto é, até que a ciência química, tal como a conhecemos, atingisse unia posição capaz de 
refutar as afinnações dos alquimistas, pelo menos à luz dos actuais conhecimentos. Em qualquer 
caso, foi à alquimia que a actual Química foi buscar os meios de experimentação, do mesmo modo 
que a Astrononiia ­ ciência oficial ­ foi buscar elementos básicos à astrologia. Entre os 
alquimistas cristãos podemos destacar: Bacon, Alberto, o Grande, Raimundo Luil, Vicente de 
Beativais, Arnault de Villenetive, Nicolas Flamel, Basílio Valentim, Paracelso e Van Helmont. 
Dos árabes não deixaremos de citar: Geber, Rhazes, Avicena e Averróis. 

Alta­fidelidade ­ Esta expressão significa, em electrónica, a reprodução de toda a gama de sons 
originais (de um instrumento musical, por exemplo), com um mínimo de distorção. Oferece um 
aspecto tridimensional da perspectiva auditiva e reproduz, com clareza, certos aspectos 
especiais do som. Para se conseguir uma reprodução em alta­fidelidade é necessária a utilização 
de equipamento especial ­de rádio, gira­discos (hi­fi) ou gravador ­livre de falhas. Um captador
de som (microfone, sintonizador de rádio, agulha de gira­discos) fornece um sinal de entrada, de
baixa magnitude, a um pré­amplificador que, por sua vez, aumenta o sinal para uma magnitude 
maior e mais própria para a entrada num amplificador de energia. Este amplificador, por sua vez,
acciona um altifalante ou emissor de som. Se for pretendido levar, a um ouvinte distante, um 
concerto ou um orador, e criar uma perspectiva auditiva, será usada a chamada reprodução 
estereofónica do som. Este sistema baseia­se na colocação de vários microfones, em posições 
diferentes. Este tipo de som é usado nos equipamentos modernos de cinema panorâmico e, também, 
para levar a música sinfónica de uma orquestra, da sala de concertos à casa do ouvinte, com o 
máximo de exactidão possível. 

Altitude ­ Distância média, medida na vertical do lugar, compreendida entre o nível médio das 
águas do mar (zero hidrográfico) e esse lugar. 

Alúmen ­ O alúmen ordinário, ou de potássio, tem inúmeras aplicações em Medicina, especialmente 
como anti­hemorrágico e adstringente. 

Alumina ­ Designação do óxido de alumínio, (A1203). 

Aluminio ­ Corpo metálico extraído das argilas (al). 

Alunagem ­ Acção de alunar, ou seja, descer, de uma nave espacial, por, exemplo, no solo lunar. 

Aluvião (terreno de) ­ Sedimentação ou incremento de terra formado pelos depósitos provenientes 
dos rios. A maioria das zonas situadas nas vizinhanças da foz dos grandes rios, como, por 
exemplo, o Mississipi, são compostas por terrenos dessa natureza. 

Amanita ­ Cogumelo que tem várias espécies venenosas. 

âmbar ­ Substância gorda, sólida, de várias cores. Podemos considerar duas espécies de âmbar: o 
âmbar amarelo e o âmbar cinzento. a. Âmbar amarelo: substância mineral, pertencente à classe dos
compostos orgânicos. É formado pela oxidação de hidrocarbonetos e tem­lhe sido atribuída a 
fórmula C4A4C4. Apresenta­se em massas irregulares, com fractura conchoidal e cor, 
habitualmente, amarela, por vezes avermelhada ou acastanhada. Tem uma baixa densidade, próxima 
da da água. Electriza­se, facilmente, por fricção. É uma resina fóssil que foi segregada por 
coníferas da era terciária. b: Ãmbar cinzento: é uma substância cerosa­gordurosa, de cor branco 
acinzentado, que escurece e amolece com o tempo e com o calor, menos densa que a água e que é 
fluorescente, em solução no álcool absoluto, à luz solar. É muito maleável em água quente e 
volatiliza­se pelo calor (a 100* C). Foi muito aplicado em Medicina e, actualmente, tem 
aplicações em perfumaria.
O ámbar cinzento é produzido no intestino terminal do cachalote e é, em grande parte, evacuado 
quando este cetáceo se encontra ferido, o que explica a sua relativa raridade. 

Ambivalência ­ Emoções contraditórias que estão na origem de neuroses. 
Ameba ­ Organismo primitivo, da família dos Protozoários, formado por uma célula nua, dotada de 
mobilidade provocada pelos pseudópodos. É um animal unicelular, microscópico, com cerca de O,025
cm, formado por protoplasma, que é uma substância gelatinosa. É rodeado por uma capa exterior de
protoplasma transparente e é dotado de um núcleo, de estrutura mais densa, formado por 
cromatina, que controla toda a actividade da ameba e é essencial para aformação de novo 
protoplasma. Sob condições adversas, a ameba forma um quisto em que permanece imóve e viva por 
longos períodos de tempo Certos tipos de arneba, como a Enta moeba histolytica, provocam doen 
ças, como a disenteria amebiana. 

Amebíase ­ Doença provocada pela ameba. 

Amerício ­ Elemento químico ra dioactivo (Arn), com número ató mico 95, que se obtém 
bombardeand( o urânio 238 com partículas alfa num ciclotrão. 

Amido ­ Hidrato de carbono de fór mula (C6H1005), É composto poi duas substâncias: a amilose e a
ami lopectina. A hidrólise do amido, por um ácid( diluído, dá a glicose. Também é trans formado 
em glucose pelas enzimas em especial a amilase salivar. 

Amígdalas ­ órgãos linfóides situa dos à entrada da garganta. Têm, no estado normal, a forma e o
tamanho de uma amêndoa e estão situadas uma de cada lado da parte posterior da boca. Pensa­se 
que sirvam para proteger a garganta contra as bactérias. À inflamação das amígdalas, muito 
corrente, dá­se o nome de amigdalite.

Amilase ­ Fermento do suco pancreático, que assegura a transformação do glicogénio e do amido em
dextrinas e em maltose, na digestão intestinal. 

Aminas ­ Bases menos fortes que o amoníaco. Usam­se em medicamentos para combater a obesidade, o
sono, a intoxicação por barbitúricos e para desenvolver a actividade mental. São as anfetaminas.

Aminoácidos ­ Substâncias relativamente simples de que se compõem as proteínas. 

Aminofilina ­ Composto sintético do alcalóide natural teofilina. É usado para dilatar os vasos 
sanguíneos e para aliviar a asma.

Amnésia ­ Perda de memória, súbita e completa, sobre determinado espaço de tempo ou determinados
acontecimentos. Pode ser devida a uma neurose aguda, ou a um choque violento. 

Âmnio ­ Membrana sacolar que contém o feto e o líquido amniótico. Também é conhecido por bolsa 
de águas. Protege o feto contra os choques e as variações da temperatura exterior. 

Amónia ­ É um gás incolor, caracterizado pelo cheiro penetrante e irritante. é solúvel na água, 
recebendo, então, a designação de amónia líquida. Também se lhe dá o nome de amoníaco. É 
produzida, em grande escala, pelo processo de Haber­Bosch, mas também se pode obter pela 
decomposição das matérias animais. A sua fórmula química é NH3, 

Amorfo ­ É uma palavra de origem grega que significa sem forma. O estado amorfo dos sólidos é 
caracterizado pela indeterminação da posição dos agrupamentos atómicos elementares, 
contrariamente ao que sucede no estado cristalino. As rochas amorfas são constituídas por 
materiais não cristalinos. 
Ampére ­ Quarta unidade fundamental do sistema Giorgi (A). É a intensidade de uma corrente 
eléctrica que atravessa um circuito com a resistência de 1 ohm, quando a diferença de potencial 
entre os seus extremos é de 1 volt. O seu nome é uma homenagem ao físico e matemático André­
Marie Ampère (1775­
1836), sábio francês de grande reputação. 
Amperímetro ­ Galvanómetro, de pequena resistência, com que se pode medir a intensidade de uma 
corrente eléctrica, através de um circuito. Os tipos de amperímetros mais usados são: deferro 
móvel, de quadro móvel, a mperímetros ­ dina mó metros e amperímetros térmicos. a. Amperímetro 
de ferro móvel: É formado por dois ímans permanentes, que magnetizam uma agulha que se pode 
deslocar sobre um quadrante graduado. É o mais ‘usado pelos engenheiros electrotécnícos. b. 
Amperímetros de quadro móvel: São os mais rigorosos. São, em regra, formados por um quadro, de 
fio de cobre muito fino, montado em dois pivetes assentes em peças de ágata e colocados entre os
pólos de um íman ern ferradura. O quadro está ligado a uma agulha de alumínio que se pode 
deslocar num quadrante graduado. c. Amperímetro­dínamómetro: É constituído por duas bobines, uma
fixa e outra móvel, em torno de um eixo. Forma­se um binário director e um binário antagonista. 
O movimento da bobine móvel é transmitido a uma agulha, que lhe está ligada, e se desloca num 
quadrante graduado. d. Amperímetro térmico: Podem ser calóricos e termoeléctricos. Nos 
amperímetros térmicos há um fio metálico percorrido por uma corrente. Nos calóricos, este fio 
está ligado a dois pontos fixos. Quando este fio é percorrido por uma corrente, a sua 
temperatura aumenta e, em consequência sofre um alongamento que se transmite a outro fio.

Ampicilina ­ Derivado sintético da penicilina. 

Amplificador ­ Aparelho com o qual se eleva o valor da tensão, ou da corrente, ou da potência de
um sinal até ao nível necessário para fazer funcionar um determinado dispositivo. Consiste, 
geralmente, num ou mais circuitos de válvulas termo­iónicas. Mais recentemente, foi introduzido 
um outro tipo de amplificador, conhecido pelo nome de amplificador magnético, destinado a 
controlar os comutadores automáticos de luz e sistemas de forças. A válvula termo­iónica, que é 
utilizada para a amplificação dos sinais de corrente alterna, de rádio ou de audiofrequència, 
tem três elementos essenciais (pelo que é, também, conhecida por triodo): cátodo, grade de 
controle e ânodo, numa válvula de vácuo. A passagem de electrões,

do cátodo para o ânodo, é controlada pela voltagem da grade e este controle é independente da 
corrente do ânodo. Um aumento muito pequeno do sinal na grade provoca uma grande alteração na 
corrente do ânodo, e esta grande alteração do fluxo da corrente, na resistência externa do â 
nodo, provoca uma alteração, também muito grande, na voltagem do ânodo. Desta forma, pequenas 
modificações da voltagem, dão origem a alterações amplificadas da voltagem do ânodo. As secções 
amplificadoras de um receptor de rádio podem ser em número de duas ou de três: o amplificador 
RF, que aumenta a força dos sinais da radiofrequência; o amplificador IF, no caso do receptor 
su­ per­heteródino, e o amplificador AF, que leva os sinais de audiofrequéncia ou de som para a 
válvula de saída. Para a primeira e segunda secções, usam­se grades e válvulas de tipo 
pentódico, especialmente desenhadas, mas, para a secção de AF, serve o tríodo. Presentemente, a 
maior parte das linhas telefónicas usa amplificadores especiais.

Ampola ­ 1. med. Saliência da epiderme cheia de serosidade, pus, ou mesmo sangue. Pode ser 
provocada pela fricção exagerada da pele. 2. fis. Nas ampolas de raios X há sempre a considerar 
uma origem de electrões, um campo eléctrico destinado a acelerar os electrões, e uma superfície 
metálica (anticátodo), que é bombardeada pelo feixe electrónico produtor de raios X. Podemos 
considerar dois grupos principais de ampolas de raios catódicos: 1. A emissão de electrões é 
produzida pelo bombardeamento de um cátodo metálico por iões positivos, produzidos pela descarga
de gás rarefeito na ampola. É necessária a existência de uma atmosfera gasosa, na ampola, não 
inferior a um determinado valor;
2. A emissão de electrões é provocada pelo efeito termoel‘ectrónico, levando ao rubro um 
filamento metálico apropriado. Não é, neste caso, necessária a existência de um gás residual e 
convém que seja obtido um grau de vácuo tão elevado quanto possível. As ampolas mais utilizadas 
são de vidro e são fechadas depois da sua construção. Também são usados, para certos tipos de 
investigação, tubos desmontáveis, por vezes de metal, ligados a bombas utilizadas para manter, 
no interior da ampola, a pressão mais adequada. As ampolas do primeiro tipo já quase não são 
usadas. Nas do segundo tipo (Coolidge, por exemplo), a pressão é da ordem de O,O 1 em de 
mercúrio. O cátodo é um fio metálico de tungsténio, enrolado em espiral, que se torna 
incandescente devido a um circuito auxiliar conveniente. Em televisão, os sinais luminosos 
móveis aplicam­se à grade de controle, para que o ponto luminoso varie de intensidade, enquanto 
se empregam circuitos desviadores no receptor, para que os pontos luminosos descrevam um quadro 
luminoso na tela e formem, assim, as imagens desejadas. 

Anabolismo ­ Síntese de substâncias complexas, no organismo*  a partir de substâncias mais 
simples. Faz parte do metabolismo. 

Anaeróbio ­ Microrganismo cujo metabolismo exclui o consumo de oxigénio livre. As bactérias 
podem ser: anaeróbias forçadas, anaeróbías estritas e anaeróbias facultativas. 

Anafilaxia ­ Fenômeno biológico de que a alergia é uma forma particular.

Analéptico ­ Droga usada para estimular o sistema nervoso ou parte dele. 

Analgesia ­ Ausência do sentido da dor. 

Analgésico ­ Medicamento que diminui ou interrompe as vias de transmissão nervosa, suprimindo a 
dor. Exemplos: aspirina, fenacetína, píramida, etc. Também se pode combater a dor por meio de 
psícótropos, medicamentos que têm acção cortical. 

Análise espectral ­ Análise de uma substância através da análise do seu espectro. Para isso 
provoca­se­lhe a emissão de luz, quer por incandescencia, arco ou ionização. Como cada 
substância tem o seu espectro próprio, a sua análise permite determinar de que substância se 
trata. E usada, por exemplo, em Astronomia. É um método de análise muito sensível, que permite 
determinar a presença de substâncias em quantidades mínimas, visto que, cada substância, tem o 
seu espectro característico. 

Análise química ­ É o capítulo da Química que trata ­da identificação e doscamento dos 
constituintes de carácter químico de uma substância, tanto sob o ponto de vista qualitativo 
(elementos que a formam), como quantitativo (percentagens de cada um dos elementos que formam a 
substância). A análise qualitativa é possível quando se dá uma reacção entre um dos componentes 
e um ou mais reagentes apropriados, o que origina a formação de um precipitado, mudança de cor 
ou libertação de gases que caracterizam os elementos componentes. Na análise quantitativa é 
necessário determinar a quantidade de cada um dos componentes e, para isso, há muitos e variados
processos que são escolhidos em função da natureza da substància a estudar. Por exemplo, a 
electrólise da água é uma análise simultaneamente qualitativa e quantitativa, pois indica­nos os
elementos em presença (oxigénio e hidrogénio) e a sua proporção. A análise quantitativa pode ser
gravimétrica ou volumétrica (exemplo anterior). Na primeira, a determinação quantitativa é 
feita, após a análise qualitativa, por uma ou mais reacções características, nas quais são 
cuidadosamente verificados os pesos iniciais das substâncias empregadas e o peso dos produtos 
finais. Assim pode ser, em geral, determinada a fórmula. A análise de uma substância orgânica 
começa, geralmente, por uma estimativa da percentagem das quantidades de carbono e hidrogénio 
que contém. Esta estimativa faz­se por combustão simples, sob controle, seguida de uma 
estimativa percentual de nitrogénio, oxigénio e outros elementos. As substâncias empregadas nas 
reacções em que se baseia a análise química chama­se reagentes. 

Análise de raios positivos ­ Foi um trabalho experimental levado a cabo, em 1913, por Sir J. J: 
Thomson e F. W. Aston. Consistiu em fazer passar os raios positivos por um campo magnético e 
outro eléctrico, que os desviaram de tal modo que raios, constituídos por partículas de 
diferentes velocidades, descreveram uma parábola, sobre uma tela fotográfica. Quando realizaram 
a mesma experiência com iões positivos de néon, verificaram a existência de duas parábolas, o 
que indicava dever existir duas espécies de néon com pesos atómicos diferentes. Este método de 
análise demonstrou ser muito sensível e levou ao início do estudo dos isótopos. 

Análise volumétrica ­ Análise quantitativa por comparação com reágentes de potência padronizada.

Anatomia ­ Ciência que estuda a estrutura dos seres vivos e dos órgãos que os constituem. 
Divide­se em vários ramos: anatomia descritiva, ou sistemática, anatomia comparada, anatomia 
cirúrgica e anatomia patológica. 

Ancilose ­ Perda de mobilidade de uma articulação, em geral devida a uma artrite grave ou a 
traumatismo. A imobilidade prolongada de uma articulação pode conduzir a uma ancilose. 

Ancilóstomo ­ Parasita nemático de pequenas dimensões, que se situa no duodeno. É vulgar nos 
países tropicais, mais por falta de higiene que por razões climáticas. 

Anelídeos ­ Invertebrados caracterizados por um corpo cilíndrico dividido em anéis ou segmentos,
sendo a secção homónorna, isto é, apenas o segmento cefálico se distingue dos restantes, os 
quais são iguais entre si. São anelídeos as minhocas e as sanguessugas. 

Anemia ­ Sangue normalmente pobre em hemoglobina. Podem ser primitivas ou essenciais, e 
secundárias, ou sintomáticas. As essenciais podem ser causadas por uma carência de ferro e, 
nesse caso, são chamadas hipocrómicas, como a anemia de Biermer. As anemias secundárias podem 
provir de hemorragias repetidas, más condições de higiene, infecções crónicas, parasitíases, má 
absorção, disendocrínias, etc. Algumas anemias têm a designação de apiásticas, porque o sistema 
rectículo­endotelial perdeu o poder regenerador dos glóbulos de uma espécie ou de todas. O 
protótipo das anemias hipercrómicas é a anemia perniciosa, ou de Biermer. Outras anemias podem 
ser, igualmente, hipocrómicas, mas são sintomáticas, curando­se com a eventual remoção da causa.
O tipo da anemia hipocrómica essencial é a clorose (cor verde), muito frequente, antigamente, no
sexo feminino, e ligada a condições ambienciais, psíquicas e endócrinas.
O número de glóbulos vermelhos é normal, mas estes são muito pobres em hemoglobina: anemia 
ferripénica. Associada à sintomatologia esofágica, constitui o síndroma de Plummer­Vinson.
Ainda podemos encontrar anemias congénitas, hereditárias ou familiares, devidas à falta de 
determinados factores sanguíneos. Outro grupo é o das anemias hemolíticas congénitas. São 
relativamente frequentes as anemias infantis, ligadas ao factor Rh (factor Rhesus) e as 
acidentais, provocadas por transfusões de sangues incompatíveis. Daqui resulta um choque ­ o 
choque anafilático ­ que pode provocar acidentes da maior gravidade, incluindo a morte. Algumas 
anemias homolíticas provêm de fragilidade anormal das hemácias, traduzida em destruiçoes maciças
críticas. 

Anemómetro ­ Instrumento que mede a velocidade do vento. Quando é dotado de um dispositivo de 
registo, chama­se anemógrafo. A determinação da direcção do vento faz­se por intermédio de um 
catavento, como, por exemplo, os colocados nos altos das torres das igrejas. Os anemómetros 
podem classificar­se, de acordo com o fundamento em que se baseia o seu funcionamento, em: 
anemómetros de rotação ou de molinete, anemómetros de pressão ou de veleta, anemómetros de tubo 
de pressão, anemómetros baseados no poder resfriante do arem movimento.

Anémona ­ 1. boi. É uma das primeiras flores a aparecer nos bosques, na Primavera. E o nome 
vulgar de ervas rizornatosas da família das Ranunculáceas. 2. zool. Pólipo marinho de corpo 
membranoso, cujos tentáculos coloridos se assemelham às pétalas da flor do mesmo nome. São, 
também, conhecidas pelo nome de actínias.
*/* (confrontar com o livro)
ANÉMCNP,­DO­t<AR
T M.
1 ÂNGULO

18

áT=e ­M ­ Ver barómetro.
4T?=, ­ Por definição é a perda de ,wskiibilidade espontânea       ‘ por doença e@u provocada 
terá        peticamente. &?bdemos considerar três variedades de anestesia provocada: local, 
d.@@onal e geral. Durante cerca de 50 anos, o campo da :m*iMia foi dominado pelo éter, e 
~,rofórmio (associado ao gás . . i _     N2,O, empregado para e queria &ffi@rgia). Depois foi 
introZ zida a 4rocaíria, que passou a ser usada      a anestesia local e que, ;Tóiffl. F,#.,Ite,
só é utilizada para a cirurgia ocular. Para aplicação por meio de *iojecções, nas regiões a 
serem
01014K4 M. nos nervos ou nos espaços que weiíeiiveríi a medula espinal (anestesia weLiiidiaria) 
são usadas substâncias úmws tóxicas, como a procaína. É, ;inteM muito usado o éter, para 
anestesia geral, aplicando­se, em regra, por inalação, porém também são o7Mte usados o 
cielopropano (gás) e o :)xigénio. Também podem ser aplicadas injecções 4eiobvenosas de 
barbituratos, que iTóiiWm rapidamente e evitam a fase ~gradável da inalação do

Durante a injecção, o paciente &I:@de a consciência e, então, podem iwr aplicados os outros 
anestésicos.

dMo ­ Dilatação patológica da 9.LLÊjí,@ vascular ­ artéria, veia capilar   ­ por alteração da 
túnica média em scular elástica, diminuindo a íkAofficia à pressão exercida pelo sangue mbre 
ela. Os aneurismas podem ter B ma causa infecciosa, degenerativa e traumática. São, sobretudo, 
IMntes os ancurismas da aorta torácica 3u abdominal, e dos seus troncos, causados pela sífilis 
ou ate­­­ojeipi~ A sintornatologia pode ser nula ou raduzida por dores, rouquidão, offiligia, 
corrosão do esterno, <owsr­liM a localização ou o crescimento.

à”, ffM",,"na ­ Droga aparentada corri a irelrenalina. É usada para aliviar a ­tiongestão nasal,
para emagrecer e »ara combater a letargia e a ‘”.          A anfetamina pode lesar o 511 . e 
causar perturbações mentais Lraves, se for tornada habiMI ~,. Anfíbio ­ 1. bot. Diz­se das 
plantas que welffl podem ser aquáticas como r4MUM 2. zool. Vertebrados que tanto W@111em viver 
na água como em terra.     tencem a esta classe (Batráquios) os anuros, os ápodes e os .?.@doroN
R#W Têm, como característica comum, a pele húmida e viscosa, i.m&áaoW. cutánea e pulmonar. Entre
os muiros destacamos as rãs e os

­lr*50

V.5

Salcafion.lra

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sapos. São exemplos dos urodelos as salaniandras e tritões e, dos ápodes, a cecília. Anfótero ­ 
Termo usado em Química para designar uma substância que é capaz de reagir corno ácido ou como 
base. Um exemplo de anfótero é o hidróxido de alumínio AI(OH)3

Angina ­ Pode ser faríngea ou de peito. Angina faríngea: inflamação aguda da orofaringe. 
Consoante o aspecto que toma, pode ser catarral, critematosa, pultácea, pseudomembranosa. Angina
de peito: também conhecida por angina pectoris. É uma dor pároxística, usualmente irradiada ao 
pescoço, ombros, braço esquerdo, cpigastro, região interescapular, com angústia e sensação de 
morte iminente. É motivada por defeito de irrigação miocárdica ou, ainda, por espasmo, trombose,
ou embolia das coronárias, ou por deficiência valvular aórtica. 
Angiofragia ­ Técnica que consiste na visualização radiográfica dos vasos sanguíneos. 

Angioma ­ Tumor constituído por vasos sanguíneos. 

Angiosperma ­ bot. Subdivisão das Espermatófitas, compreendendo plantas que produzem sementes no
interior de um ovário (como as orquideas e rosas), e incluindo a vasta maioria das 
Espermatófitas. Subdivide­se nas subclasses das Dicotiledóneas e Monocotiledóneas. 

Angstrom ­ Unidade empregada em Física para medir o comprimento das ondas de luz. Esta unidade 
tem o seu nome derivado do do físico sueco Anders Jonas Angstrom, como homenagem pelo seu 
trabalho de explicação das rifcas de Frauenhofer. Um Angstrom, equivale a um décimo milésimo do 
mícron (milionésima parte de 1 metro). 

ângulo ­ 1. geom. É uma figura formada por duas semi­rectas que
partem do mesmo ponto. As duas semi­rectas dividem o plano em duas regiões, cada uma das quais é
um angulo. As duas semi­rectas são os lados e limitam o corpo do ângulo. A origem O é o vértice.
Se, unindo dois pontos quaisquer do ângulo, o segmento obtido está todo no corpo do ângulo, este
chama­se convexo ou saliente: se nele existirem dois pontos não satisfazendo a esta condição, o 
ângulo é côncavo ou reenti­ante. Se um ângulo tem uma medida inferior a 90*, diz­se agudo; 
quando é igual a 90*, chama­se recto: se estiver compreendido entre 90* e
180*, diz­se obtuso: um ângulo de
180* chama­se raso e de 360*, giro. Dois ângulos dizem­se complementares se a sua soma for igual
a 90* e suplementares se igualar 180º. Bissectriz de um ângulo é a semi­recta que o divide ao 
meio. Na medição de ângulos usam­se três sistemas de unidades: sexagesimal, centesimal e 
circular ou naturaL a. Unidades sexagesimais: a unidade principal é o grau (1/90 do ângulo 
recto), dividido em W e o minuto em 60”. b. Unidades centesimais: a unidade principal é o grado 
(centésima parte do ângulo recto), dividido em 100 centígrados (ou minutos centesimais) e o 
centígrado em 100 segundos centesimais. e. Unidades circulares ou naturais: a unidade é o 
radiano que é um ângulo que corresponde a um arco de círculo, com centro no vértice e com um 
comprimento igual ao raio respectivo. 

Anião ­ Mais vulgarmente chamado ião. Tem carga negativa. O seu equivalente de carga positiva é 
o catião. 

Anidrido carbónico ­ Também chamado dióxido de carbono. É um gás incolor e inodoro que possui um
ligeiro sabor. É um componente do ar atmosférico. A sua fórmula química é C02 e, embora não seja
tóxico, é impróprio para a vida. É absorvido pelas plantas, para a síntese dos hidratos de 
carbono, e expirado, por todos os organismos vivos, como produto final da respiração. É também 
conhecido por gás carbónico.
O anidrido carbónico puro pode ser comprimido, resfriado e liquefeito. Se o gás liquefeito for 
submetido a uma redução de pressão, dá­se a sua solidificação. O anidrido carbónico solidificado
é, actualmente, um produto muito importante que se usa para conservar sorvetes, para ajustar, 
por contracção, peças de certos mecanismos e para endurecer, pelo frio, vários tipos de produtos
de borracha. A indústria de refrigerantes e bebidas usa 90% do anidrido carbónico líquido. É, 
também, utilizado, em grandes quantidades, na protecção contra incêndios, como explosivo nas 
minas de carvão e como estimulante respiratório, quando misturado com o oxigénio. 

Anilina ­ Combinação química usada no fabrico de numerosos corantes. É um líquido pouco solúvel 
na água, de densidade 1,024 e de fórmula (115NH2). Utiliza­se no fabrico de muitas tintas. 
Antigamente, a anilina era obtida, directamente, por destilação do anil. Presentemente, é 
produzida por processos químicos. A anilina é usada, principalmente, para o fabrico de corantes 
muito fortes, que produzem cores puras, como a magenta, o azul e o vermelho. A maiva, primeiro 
corante de anilina, foi obtida, acidentalmente, por Williams Henry Perkin, em 1856. 

Anisotropia ­ Fenómeno em virtude do qual certas propriedades físicas de um mesmo corpo dependem
da direcção em que são medidas. Podemos considerar: anisotropia eléctrica e anisotropia óptica. 
a. anisotropia eléctrica: quando as excitações eléctricas dependem da direcção do campo 
eléctrico. b. anisotropia óptica: verifica­se quando os raios luminosos, incidindo num cristal 
não pertencente ao sistema cúbico, se refractam em dois feixes refractados: um seguindo as leis 
da refracção e o outro não as seguindo (feixe extraordinário). 

ânodo ­­ Condutor ou eléctrodo positivo. 

Anóiele ­ Mosquito responsável pela trasmissão da malária.

Ano­luz ­ Unidade de distância utilizada em Astronomia. Corresponde à distância percorrida pela 
luz (a uma velocidade de 300.000 km/ s) num ano. É, sensivelmente, igual a 956 X 109 km. 

Anorexia ­ Falta de apetite.

20
Anoxia ­ Diminuição da percentagem de oxigénio nos tecidos de um ser vivo. 

Anquilose ­ Perda da função articular na sequência de fracturas. Traduz­se pela deformação do 
tecido fibroso à volta de uma articulação, levando à anquilose deste (rigidez). 

Antena ­ 1. fis. Dispositivo que permite a captação ou a irradiação de ondas de rádio. Há dois 
tipos de antenas: horizontal elevada com ligação à terra, chamada condensadora,
e o tipo de bobine.
2. zool. Certos tentáculos existentes na cabeça dos arterópodes: insectos, crustáceos e 
miriápodes. O seu número é variável: os insectos têm duas e os crustáceos, como a lagosta, têm 
quatro. Estas antenas têm diversas funções (tácteis, por exemplo) e são articuladas. 

Antena dipolo ­ Uma antena, já definida antes, é um sistema de condutores, dispostos 
apropriadamente e acoplados a um alimentador de corrente alterna de alta frequência, originando 
radiações electromagnéticas, que realiza a transmissão e a recepção de ondas de rádio. A antena 
dipolo tem a vantagem de irradiar, e receber, sinais, directamente do espaço, sem depender da 
reflexão da energia, quer da ionosfera, quer da Terra. As antenas de Hertz, usadas em televisão,
são deste tipo.

As dimensões da antena dipolo têm que ter metade do comprimento de onda dos sinais e, na sua 
frequência de ressonância, deve ter uma impedância aproximada de 70 a 80 ohms, no potito central
de alimentação. Atendendo à relação que deve existir entre as dimensões destas antenas e os 
comprimentos de onda dos sinais, este tipo é impraticável quando se usam sinais de ondas médias 
ou longas. 

Antiácidos ­ Medicamentos alcalinos que neutralizam a acidez anormal do suco gástrico. 

Antibióticos ­ Substâncias produzidas pelo metabolismo de certos microrganismos e que são 
nocivas para outras espécies. Podem provir de culturas bacterianas, de fungos, de alguns 
vegetais, ou serem produzidos artificialmente. Podemos destacar, entre os antibióticos mais 
usados: (combatem as infecções), a penici lina, a estreptomicina, e a aurec micina. 

Anticiclone ­ É um centro de alta pressão barométrica, com ventos que se deslocam em espiral, 
para fora.
O seu movimento é semelhante ao dos ponteiros dum relógio, no hemisfério norte, e ao contrário 
no hemisfério sul. No Verão, um anticiclone é responsável pelo bom tempo, porém no Inverno, uns 
provocam céu limpo e tempo frio, enquanto outros trazem consigo céu encoberto. 

Anticlinal ­ Dobra cuja concavidade está voltada para baixo, ou apresentou essa disposição na 
fase final do seu desenvolvimento. As camadas mais antigas estão, necessariamente, localizadas 
entre os flancos, isto é, no núcleo da dobra. 
Anticoagulante ­ Medicamento (heparina e derivados do dicumarol) que impede o sangue de 
coagular. Estes produtos também são usados no tratamento de arterites e do enfarto do miocárdio.

Anticongelante ­ Substância que fazendo baixar o ponto de congelação de líquidos, impede que 
eles congelem à temperatura habitual. Em climas muito frios, por exemplo, usa­se, nos radiadores
dos automóveis, anticongelantes para evitar que, quando as temperaturas descem abaixo de 0* C, a
água se solidifique o que, com o consequente aumento de volume, poderia provocar rupturas dos 
radiadores. O anticongelante mais usado é o etileno glicócito ­
C2H4 (OH)2 ­apresentado sob formas comerciais. 

Anticorpo ­ Proteína formada, no baço ou nos gânglios linfáticos, como resposta à presença, nos 
tecidos, da acção de tóxicos produzidos por bactérias e vírus responsáveis por várias doenças. 

Antídoto ­ Galeno chamava antídoto a qualquer remédio dado por via oral. Presentemente é 
sinónimo de contraveneno ou antibiótico. Os antídotos podem ser mecânicos, fisiológicos ou quí 
micos. a. Mecânicos: isolam o veneno (ou o tóxico) na cavidade estomacal ou protegem a mucosa 
desta. Ex.: gordura, óleos, leite, clara de ovo, carvão, caulino, óleos minerais, etc. h. 
Fisiológicos: actuam opondo a sua acção fisiológica aos efeitos tóxicos. Ex.: sedativo contra as
convulsões, etc. e. Químicos: reagem com o tóxico, dando origem a uma substância inerte 
insolúvel (ou menos tóxica). Ex.: a
amónia, para o envenenamento por ácido; o vinagre, no caso das bases. Há antídotos que podem ser
usados contra qualquer tipo de intoxicação (carvão pulverizado, tanino, magnésia). Recebem a 
designação de antídotos universais. 
Antilogaritmo ­ Número de que é logaritmo um outro nú mero dado.
Por exemplo, o antilogaritmo de 1 é
10 (1 é o logaritmo de 10). Nas funções trigonométricas, o antilogaritmo é o complemento de um 
seno, de um co­seno, de uma tangente. 

Antimatéria ­ No átomo são consideradas três partículas: protão, neutrão e electrão. Existem, 
contudo, antipartículas (partículas com a mesma massa, mas de cargas opostas), como o antiprotão
e o antielectrão. Isso levou à concepção de uma antimatéria, que não existe no globo terrestre, 
mas poderia ser encontrada noutras galáxias. 

Antimónio ­ Elemento de símbolo químico Stí. Tem propriedades semelhantes ao arsênio. 

Antipirético ­ Substância que reduz a febre. 

Antípodas ­ Habitantes ou locais do globo terrestre diametralmente opostos.

Antracite ­ Carvão negro, brilhante e duro, com fractura conchoidal. É uma variedade de hulha 
­que contém a maior percentagem de carbono fixo. De acordo com a classificação adoptada pela 
Conferência Internacional de Geologia, a antracite é uma variedade de carvão que apresenta,
em média, a seguinte composição; carbono ­ 93­95%; hidrogénio ­ 2­
4%; oxigénio e nitrogénio ­ 3­5%. É pobre em matérias voláteis, tem alto poder calorífico. Os 
principais produtores mundiais de antracite são: Canadá, Inglaterra, Alemanha e França. 
Antracose ­ Deposição de carvão nos pulmões. 

Antropocentrismo ­ Doutrina filosófica que pensa ser o homem o centro do Universo. Considera que
o homem é a criatura para quem foi criado tudo o que existe. A filosofia de Platão é 
antropocentrista. 

Antropóide ­ Semelhante ao homem. Grandes macacos superiores semelhantes ao homem (chimpanzé, 
gorila, orangotango).

Anti­séptico ­ Produto que permite a destruição dos germes infecciosos e impede­os de se 
multiplicarem. A expressão desinfectante aplica­se, com mais propriedade, às substâncias que 
apenas matam os germes. O inconveniente de alguns anti­sépticos reside em atacarem os tecidos do
corpo, lesando, assim, as defesas naturais do organismo. 

Anti­soro ­ Soro que contém anticorpos contra uma determinada infecção. 

Antitoxina ­ Antídoto contra toxinas bacterianas que se formam, naturalmente, no organismo. As 
antitoxinas são anticorpos produzidos pelo corpo para neutralizar o efeito das toxinas 
produzidas pelas bactérias nocivas. 

Antropologia ­ Ciência do homem e das suas obras, em relação à sua vida, à sociedade, e ao seu 
ambiente. Está inteiramente relacionada com a arqueologia, a geografia, o folclore e a 
sociologia. As principais divisões da antropologia são: Antropologia social, Etnologia e 
Antropologia filosófica. a) Antropologia social: trata do estudo das culturas e das sociedades. 
Engloba, no seu estudo, temas como a organização política, a religião, a legislação, a 
tecnologia, a mitologia, a linguagem, etc. h) Etnologia: Estuda a classificação dos povos, no 
que diz respeito às suas características raciais e culturais, e à distribuição das raças e das 
culturas. c) Antropologia filosófica: Procura saber o que é o homem, qual a sua 
*/* (falta aqui qualquer coisa, que deve ser visto com o livro)

pensão, poeiras sólidas e microrganismos. O peso do ar deve­se ‘a pressão atmosférica. 

Ar comprimido ­ Obtém­se o ar comprimido aumentando, em aparelhos apropriados, a pressão do ar. 
Industrialmente, o ar comprimido usa­se à pressão de 5 a 7 bares, As suas aplicações são 
numerosas: accionamento de motores, aparelhos pneumáticos (martelo­ pilão), macacos e comportas.
Tem um papel de relevo na automatização das cadeias de produção. 

Ar líquido ­ O ar, quando arrefecido a ­ 190* C, liquefaz­se. Esta liquefacção pode ser obtida 
por expansão do ar comprimido. A conservação do ar líquido é feita em vasos de parede dupla. O 
ar líquido é usado, como refrigerante, na indústria. Entra em ebulição entre ­ 182* e
­ 192* C. Da destilação f raccionada do ar líquido podem obter­se, separadarnente, o azoto, o 
oxigénio e gases raros, como o néon (usado em iluminação). 

Aracnídeos ­ Artrópodes desprovidos de antenas e com mais de três pares de patas. Têm o corpo 
dividido em efalotórax e abdômen. Podem ser de vida aquática (respiram por brônquios) e de vida 
terrestre (respiram por pulmões ou, mais raramente por traqueias). Têm quelíceras e pedipalpos. 
Entre os araenídeos contam­se as aranhas (Araneídeos), os escorpiões (Escorpionideos) e os 
ácaros (Acarinos). 

Arco­íris ­ Resultado da decomposição da luz através de gotas de água que actuam como prismas. 
Desta decomposição resulta a aparição das cores do espectro solar que se dispersam. Um 
observador pode distinguir as sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e 
violeta. Por vezes pode aparecer um segundo arco­íris. 
Ardósia ­ Termo usado em Geologia que designa determinada formação rochosa metamórfica que se 
parte em lascas. É a fase intermediária entre o xisto e o micaxisto. 

Areia ­ Pequenas partículas resultantes da desintegração de minerais e rochas da crusta 
terrestre. A maioria das areias contém quartzo (SI02)

Arenito ­ Rocha sedimentar detritica, consolidada, formada por grãos de areia (igualmente à base
de quartzo), ligados por cimentos de origens diversas. 
(vou aqui a ler e a marcar) 

Areómetro ­ Aparelho de medida utilizado para determinar a densidade de um líquido, sem usar a 
balança. Baseia­se no princípio de Arquimedes. 

Argila ­ Rocha sedimentar constituída por partículas muito finas. É formada por vários minerais,
em especial silicatos alu mino­ magne sianos hidratados e alguns hidratos. A sua coloração é 
variada e deve­se: à presença de óxidos (vermelha, com o óxido de ferro; azul, com o de 
magnésio) ou de substâncias orgânicas (amarelo). As propriedades físicas mais importantes são: 
plasticidade, tixotropia (comportam­se como líquidos, quando agitados, e como sólidos, quando em
repouso), floculação e desfloculação (pela acção de electrólitos), permeabilidade e absorção. 
São usadas
em vários domínios, sendo a ceramica a sua principal aplicação. 

Árgon ­ Gás inerte, que foi isolado, em 1894, e se obtém por destilação fraccionada do ar 
líquido. É usado, principalmente, em contadores Geiger e como fluido das lâmpadas de 
incandescência. 

Arqueologia ­ É uma ciência auxiliar da História. Usa, actualmente, as mais modernas técnicas 
para fazer o estudo das civilizações antigas, que procura reconstituir, baseando­se em todos os 
objectos usados, preparados ou edificados (fontes monumentais) por homens de outras épocas. Só a
partir do século XVIII é que a Arqueologia ganhou um cariz cientifico. Um trabalho arqueológico 
faz­se em várias fases: localização de vestígios, exploração e recolha do material arqueológico.
Antes de se estudar o material recolhido, procede­se ao seu levantamento, à datação e, 
finalmente, à interpretação dos achados. 

Arritmia ­ Qualquer perturbação do ritmo natural do coração. A palavra é imprópria pois, 
etimologicamente, significa ausência de qualquer ritmo, quando, na realidade, apenas há um ritmo
anormal.

Artefacto ­ Expressão usada, em Arqueologia, para designar instrumentos feitos pelo homem 
primitivo, como pontas de flecha, machados de silex, arpões de osso, ete. 

Artéria ­ Qualquer vaso que transporta sangue do coração para a periferia. É uma estrutura 
tubular contráctil, constituída por três camadas concêntricas: a) a túnica interna; b) a túnica 
média; c) a túnica externa. As grandes artérias são mais elásticas que musculares e as pequenas 
o inverso.
O sangue,saindo em jacto do coração, passa a ter uma corrente mais suave e contínua, graças à 
elasticidade das artérias que a modera e regulariza. As artérias menores (arteríolas) terminam 
em capilares porosos que permitem,ao sangue, fornecer oxigénio aos tecidos. 

Artéria terminal ­ Ramo terminal de uma artéria que não comunica com outros ramos. 

Artéria umeral ­ Artéria do braço ou braquial. 
Artérias coronárias ­ Os dois ramos da aorta que levam o sangue ao músculo cardíaco. 

Arteriografia ­ Exame radiológico das artérias. 

Arteriosclerose ­ Expessamento da túnica interna devido ao depósito de placas de aterorna sobre 
as paredes e que reduz a elasticidade da artéria, levando ao estreitamento do calibre dos vasos 
e provocando, ou não, uma subida da tensão arterial e, consequentemente, uma defeituosa 
irrigação sanguínea dos órgãos que sof rem com a falta de oxigénio. Os tecidos mais atingidos 
são o músculo cardíaco, o tecido renal e o tecido cerebral. É uma doença grave mais comum em 
pessoas idosas. 

Arterite ­ Inflamação das artérias. 

Artesiano (poço) ­ São poços em que a água é forçada a subir à superficie, devido à pressão 
natural (principio dos vasos comunicantes). Há poços artesianos quando uma camada liquida 
inclinada está situada entre duas camadas impermeáveis e exposta, nalgum ponto mais elevado que 
o poço, à chuva ou a outra origem de água.

Articulação ­ Dispositivo que assegura a conexão e a flexibilidade do conjunto dos ossos rígidos
que constituem o esqueleto. As articulações podem ser: fixas e móveis. a). Articulações fixas: 
sinartroses, anfiartroses. b). Artículações móveis: diartroses. Nas articulações móveis, as 
extremidades ósseas são cobertas por uma camada cartílagínea lisa que facilita os movimentos. A 
volta das duas superfícies articulares encontra­se um saco sinovial cuja face interna segrega um
liquido ­ o liquido sinoviale os ligamentos que mantêm as extremidades ósseas em contacto, 
permitindo­lhes os movimentos.
O funcionamento das articulações pode ser perturbado por modificações patológicas.

Artrite ­ Inflamação de uma articulação. Pode ser: reumatóide, osseoartrite e gota. 

Artrópodes ­ Invertebrados caracterizados por terem o corpo dividido em anéis e protegidos por 
quitina. Os anéis articulam­se uns nos outros e, em princípio, cada um tem um par de apêndices. 
Os da parte anterior são transformados em peças mastigadoras (mandíbulas e maxilas). Os 
Artrópodes dividem­se em: Insectos, Miriápodes, Crustáceos e Aracnídeos. 

Aspirina ­ Nome comercial do ácido acetilsalicílico preparado para fins terapêuticos. Tem acção 
anti­reumática, anti­nevrálgica, anti­gotosa, anti­pirética e anti­alérgica. 

Assepsia ­ Eliminação das bactérias do local onde se executam intervenções cirúrgicas, 
injecções, curativos, etc. 

Assexual ­ Processo de reprodução sem fecundação que se verifica em plantas e animais, numa fase
muito primitiva da evolução. Esta reprodução processa­se pelo método elementar da divisão, 
cindindo­se, a planta ou o animal, em duas partes perfeitamente iguais. De um modo geral, os 
organismos unicelulares reproduzem­se por este processo. As bactérias, por exemplo, multiplicam­
se por divisão, enquanto as células da levedura o fazem por meio da emissão de botões. Algumas 
plantas e animais inferiores podem reproduzir­se tanto assexual como sexualmente (musgos, fetos,
medusas, rotiferos, etc.). 

Associação em derivação ­ É um sistema de associação destinado, por exemplo, a evitar danos num 
amperímetro e, ao mesmo tempo, ampliar a sua capacidade. Neste processo associa­se, em paralelo,
uma resistência baixa entre os terminais do amperímetro (shunt), o que permite reduzir a 
corrente na bobine do instrumento. 
Associação em paralelo ­ Uma associação em paralelo faz­se quando os componentes do circuito 
eléctrico
estão associados de tal forma que a corrente eléctrica se divide, ao longo deles, seguindo 
trajectos paralelos.  

Associação em série ­ Diz­se que componentes de um circuito eléctrico estão associados em série,
quando se encontram associados em linha, por forma a que a corrente eléctrica passe por todos 
eles.

Associação em série paralela ­ É o tipo de associação em que os componentes de um circuito estão
associados em grupos de circuitos em série colocados paralelamente. 

Asteróide ­ Corpo celeste de reduzidas dimensões, por vezes chamado pequeno planeta ou 
planetóide, que circula em órbita em torno do Sol. Há uma cintura destes pequenos corpos, entre 
Marte e Júpiter. 

Astigmatismo ­ Variedade de ametropia motivada por alteração da curvatura da córnea e do 
cristalino de que resulta dificuldade em focar a distribuição de pontos numa superfície plana. 
Pode ser congénito ou adquirido.

Astrolábio ­ Um dos mais antigos instrumentos científicos conhecidos foi o astrolábio 
astronómico esférico que, sendo muito complexo, foi simplif icado, por volta do ano 400 a.C., de
forma a fornecer, entre outros elementos,a altura dos astros na sua passagem meridiana. Deu, 
assim, origem ao astrolábio astronómico planoque foi transmitido, pelos Gregos, à península 
Ibérica por intermédio dos Mouros, Até meados do século XVIII, foi usado, pelos marinheiros, 
como instrumento de navegação, com o qual se podia determinar o tempo e a latitude. 

Astrologia ­ Arte de predizer os acontecimentos através do estudo dos astros. Desde sempre os 
homens pensaram que os astros influenciavam o seu destino. Por esse motivo, a observação do céu 
prendeu, muito cedo, a atenção dos nossos antepassados. Deste estudo, particularmente 
desenvolvido na Caldeia, nasceu a ciência que é hoje a Astronomia. Mesmo para os que negam a 
veracidade e a base lógica da Astrologia, difícil se torna negar o seu papel preponderante para 
um melhor conhecimento do Universo que nos cerca. 

Astronáutica ­ Ramo das ciências aeronáuticas que tem como objectivo o estudo dos problemas 
relacionados com a navegação fora da atmosfera terrestre. Todos os progressos da Astronáutica 
dependem, essencialmente, do problema da propulsão. A Astronáutica divide­se em três ramos 
principais: a. Construção e manobras das naves espaciais. b. Manutenção do ser humano, em estado
de saúde e conforto, no ambiente extraterrestre. c. Estudo das propriedades e conteúdo do 
espaço, incluindo a possibilidade da construção de satélites artificiais, destinados a serem 
colocados a diferentes distâncias da Terra.
*/* (ver com o livro)
Astronomia ­ Ciência que tra leis do movimento dos astros sua posição no espaço, em qtu época) e
estuda a constituição, mação e a evolução dos corp lestes, bem como do seu conjui o Universo, 
Pode­se considerar a Astronor vidida nos ramos seguintes:
­ Astronomia descritiva ou c,

grafia;
­ Astrofísica;
­ Astrometria;
­ Cosmogonia. 
Ataxia ­ Perda da coordenaçã movimentos necessários à exe( dos gestos ou actos 
volitiv( comandados. 

Atebrina ­ Substância quí mic tética que substitui o quinino n tarnento da malária. Atenção ­ 
Concentração do rito sobre um objecto determii As principais doenças da at@ são a distracção e a
obsessão. 

Atenuador ­ Rede de resistê que é incluída num circuito trico para provocar a reduçã intensidade
dos sinais. 

Atmosfera ­ 1. Camada de ar quilómetros de altura) que env( Terra. A atmosfera terrestre (@ 
essencialmente, constituída poi gênio, azoto, anidrido carbónio por de água e gases raros (à 
néon, etc.), além de poeiras e i rezas várias. O ar tem peso e, ( consequência dele, existe a 
pr(

MerwY9

WPíASOLES

óRBITAS UrprICA$

atmosférica que é medida em metros de mercúrio, sendo a pre atmoférica normal corresponder
760nim. As variações da pre! atmosférica provocam desloca( do ar (das altas pressões pan baixas)
e é a este ar em movim( que se dá o nome de vento; 2. dade­de pressão corresponden pressão 
atmosférica normal ( 1 ati fera @ 760 m m/ Hg). 

Átomo ­ Fracção mínima de elemento que apresenta as suas j priedades características. Um átomo 

é constituído por um elemento central ­o múcleo ­ em torno da qual gravitam partículas de 
electricidade negativa ­ os electrões ­ capazes de se separarem do átomo. Por isso foi 
atribuída, ao átomo, uma representação planetária, na qual o núcleo ocupa um lugar comparável ao
do Sol. O núcleo, que constitui, praticamente, toda a massa do átomo, é formado por duas 
espécies de partículas: os protões e os neutrões. Os protões têm uma carga eléctrica positiva, 
que equilibra as cargas negativas dos electrões. O seu número é igual ao dos electrões, e 
caracteriza o átomo, correspondendo ao número atómico designado pela letra Z. Os neutrões não 
formam carga eléctrica e apenas influem na massa atómica do elemento, que se avalia, 
aproximadamente, pela expressão (z + n). m, em que n é o número de neutrões e m a massa do 
protão ou do neutrão, cuja diferença se despreza. Para um mesmo elemento, o número de neutrões 
pode variar, sem haver, contudo, alteração das características químicas do elemento, que estão 
ligadas ao número dos electrões e à sua disposição. Estas diferentes formas como se pode 
apresentar o mesmo elemento chamam­se isótopos. Os isótopos do hidrogénio, por exemPlO, são: 1H 
(hidrogénio simples),
2H (deutério ou hidrogénio pesado) e 3H (trítio). O algarismo superior
1 indica o número de massa (m) do átomo e é obtido somando o número de protões e de neutrões; o 
número inferior representa o número atómico Z. Regra geral, os isótopos são indicados pelo seu 
número de massa.
O número de electrões de um átomo corresponde ao seu número atómico.

Atracção ­ É a força que atrai os corpos uns para os outros. Isaac Newton descobriu a lei da 
atracção dos corpos (que tem o seu nome) e, segundo a qual, a atracção é universal, não depende 
da natureza dos corpos, e é directamente proporcional às massas dos corpos e inversamente 
proporcional ao quadrado da distância que os separa. Esta lei tem a seguinte expressão 
matemática:
F=k

mxm,

d2 Em que: F­força de atracção. m e m'­ massas dos corpos. d ­distância entre os centros dos 
corpos. k ­ constante. 

Aurcomicina ­ Antibiótico obtido do cogumelo streptomy,ces aureofaciens. Pertence à família da 
penicilina, da estreptomicina e da cloromicetina, etc. É usada eficazmente contra a febre das 
Montanhas Rochosas, a pneumonia, etc. É também usada como activadora do crescimento. 

Aurícula ­ As duas cavidades superiores do coração (direita e esquerda). A aurícula direita 
comunica com o ventrículo esquerdo e a esquerda com o direito. As aberturas entre as aurículas e
os ventrículos são dotadas de válvulas que permitem ao sangue correr numa só direcção. 

Aurora polar ­ É um fenómeno luminoso da alta atmosfera, surgin o, principalmente, nas latitudes
polares, sob a forma de arcos, raios, coroas ou cortinas. Às auroras polares do hemisfério norte
dá­se o nome de auroras boreais e, às do hemisfério sul o de auroras austrais. 

Autoclave ­ Caldeira onde a ebulição é feita a altas pressões, o que permite aumentar o ponto de
ebulição. Este aumento de pressão é obtido através de um eficaz sistema de fecho, sendo o 
conjunto dotado de uma válvula de segurança destinada a impedir que seja atingida uma pressão 
excessiva que poderia ultrapassar a resistência do recipiente. As autoclaves são usadas:
­ em bactereologia e cirurgia, para

obter uma esterilização total.
­ em química para permitir provocar reacções a pressões elevadas.
­ para esterilizar alimentos. 

Autofertilização ­ Passagem do pólén da antera para o estigma da mesma flor. é o método de 
polinização mais simples. 

Autogiro ­ Ver helicóptero. 

Auto­iindução ­ Ver indução.
*/* (a ler e a marcar)
Autólise ­ Desintegração o MicéluIas provocada por kM£ffifás;­Sli;k?3ntes depois da morte 
^691"MMIrem Autotrófico ­ Organismo iLije se nutre por si mesmo, como, por @xemplo, as plantas. 
F M.1 P­ o ~1. q­­M. , bactérias são independentes de ilutros organismos, em fontes de 
oiéiieição, sendo, por isso, chamadas @?,Wérias autotráficas (as bactérias eLU oxidam o ferro e 
o enxofre). Auxina ­ Hormona vegetal d­­scoberta, em 1927, pelo fisiologista Werit, e que 
assegura o                  das plantas. Também exerce ‘iii^ncia sobre os movimentos trópicos, 
fuo é movimentos aparentemente 4Mvid*@ * estímulos externos. Em g@i Itura * horticultura são 
usadas mAs@is de síntese para combater as ervas daninhas.

Aves ­ Vertebrados de sangue quente, com o par de membros anteriores transformado em asas, o 
corpo coberto de penas e a boca terminada por um bico rígido desprovido de dentes.
O crânio só tem um côndilo occipital, o esterno é largo e, em geral, provido de uma espécie de 
quilha. Reproduzem­se por ovos e parece terem derivado de répteis voadores do Terciário.

As aves dividem­se em:
­ Aves de rapina (diurnas: águia,
etC.; nocturnas: mocho, etc.).
­ Galináceas (galinha; faisão).
­ Trepadoras (papagaio; arara).
­ Corredoras (ema; avestruz).
­ Painiípedes (pato).
­ Pernaltas (cegonha).
­ Pássaros (pardal; melro, etc.).

AVE
MMELMO 11U2r~

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ala bas+oWa

ASA

GALIDA

@Uenas cobek(e@ro6

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~M5 PVIM&rias

cobev4eiv,as

iimoneim­,

29

BACIA 1 BACTÉRIAS

BACIA:

1 ­ ~0
2 ­ cóccis

~o il;aca

swfm P4hkG
5  Cm,~

Baço ­ órgão abdominal constituído por abundante tecido conjuntivo reticular, de cor purpúrea e 
consistência elástica. Tem, em média,
8 X 4 em e desempenha papel importante na formação dos glóbulos vermelhos: além de os fabricar, 
armazena­os, para casos de emergência, destrói os que já não têm utilidade* e contribui para a 
formação de anticorpos. Bactérias ­ As bactérias são microrganismos que podem provocar doenças. 
São mais pequenas que os protozoários e os fungos e situam­se numa posição pouco definida entre 
os micróbios animais e vegetais.
Bacia ­ Parte do esqueleto que forma a base do tronco. É limitada pelos ossos ilíacos e pela 
coluna lombo­sacro­coecígea. Bacilo ­ Bactéria em forma de bastonete, rectilíneo ou curvo. Entre
as doenças provocadas por bacilos temos o carbúnculo, a difteria, a febre tifóide, a gangrena 
gasosa, o tétano e a tuberculose.

bacàlOs

,J .

1 . i f,

v@byiôes

JipiOCOCOS

hxitos ~ fingeJm,

Qô@VO"tt&5

cáve#0C«Or.

BACTERI~00 1 BARóMETRO

30

Contudo, embora não tenham clorofila, são consideradas como pertencentes ao reino vegetal. São 
seres unicelulares e com dimensões da ordem do micron. Algumas deslocam­se com o auxílio de 
cílios vibráteis. São extremamente resistentes. Entre as suas actividades contam­se o movimento,
a fragmentação e a reconstrução de substâncias complexas. Respiram oxigénio e eliminam anidrido 
carbónico, reproduzem­se por divisão simples e, por vezes, a uma imensa rapidez. Entre as 
bactérias que provocam doenças temos, por exemplo, o estreptococo (infecção puerperal, 
amigdalite), o gonococo (blenorragia), o estatilococo (furúnculo), Contudo, na sua maioria as 
bactérias não são nocivas e algumas até têm um papel benéfico: são responsáveis pela dissolução 
dos corpos em putrefacção e permitem a neutralização, pelos seres vivos, de diversos productos 
orgânicos. Outras bactérias da flora do tubo digestivo contribuem para a digestão dos alimentos.
As bactérias em forma de bastão têm o nome de bacilos; as esféricas denominam­se cocos e outros 
tipos apreseniam formas espiraladas ou filamentosas, Bacterióiago ­ Agente não específico 
existente, normalmente, no intestino. Tem propriedades bacteriolíticas. É abundante, sobretudo, 
de@ pois das infecções, sendo eliminado pelas fezes, urina, etc. Bactereologia ­ Ciência que 
estuda não só as bactérias mas, também, todos os microrganismos. Balantidio ­ Protozoário 
parasita que é um dos mais raros causadores da disenteria. Balão­sonda ­ Pequeno balão usado 
para levar, a grandes altitudes, instrumentos que medem as condições atmosféricas. Também podem 
servir, apenas, para medir a direcção e velocidade do vento. A medida que o balão­sonda sobe, o 
gás que o enche vai­se expandindo até que, a uma determinada altura, rebenta, caindo os 
instrumentos para o solo em pára­quedas. Balística ­ Ramo da mecânica que estuda as leis do 
movimento dos pro­

jécteis, como por exemplo, a trajectória de uma granada de artilharia desde o momento que 
abandona o tubo até à sua chegada ao solo. No estudo da balística podem ser consideradas: a 
balística interna e a balística externa. a. balística interna ­ Estuda o percurso dos projécteis
desde o início da sua deslocação até ao momento em que abandonam o tubo. b. balística externa ­ 
Estuda o percurso do projéctil na sua trajectória, bem como os agentes que nela influem (vento, 
temperatura do ar, derivação, estado higrométrico do ar, etc.). Balmer (série de) ­ É um 
espectro de linhas brilhantes emitido pelo hidrogénio. As linhas formam uma série cuja fórmula 
é:

1          1 A  =R ­@­2­­@­2em que x    ­ é o comprimento de onda das linhas e R a constante de 
Rydberg.

Barbitúricos ­ Fármacos 1 que derivam do ácido b@ ácido sintético que contéri­­hidrogénio, 
oxigénio e azo bitúrico mais conhecido barbital, usado para provo, e impedir os ataques epilé1 
dos os barbitúricos são h isto é, provocam o sono. a sua eficácia corno ana muito reduzida. O 
hesobai pari) e a tiopentona (Pen vocam um sono profundo damente que são usados p@ da anestesia 
em cirurgia, @ cados por via endovenosa Barisfera ­ Núcleo centr, planeta, cuja composiçãc ser 
de natureza metálica quel, etc.), Barógrafo ­ Barómetro em que o movimento do é transmitido a um
estile gista, permanentemente, ções de pressão num pape num tambor, que tem um i

BARáGRAFO ANERÓ

Esta fórmula teve grande importância no desenvolvimento da teoria atómica. Baquelite ­ Plástico 
produzido pela polimerização do fenol pelo aldeído fórmico. Foi descoberta, em 1906, por Leo H. 
Backeland (verplásticos). Bar ­ Unidade de pressão igual a
100000 newtons por metro quadrado. Equivale, aproximadamente, à pressão atmosférica ao nível do 
mar.
O seu submúltiplo é o milibar.

de rotação produzido po nismo de relógio. Barómetro ­ É um instri tinado a medir a pressão @ Foi
inventado por Tor
1643. Os barómetros podem s cúrio (como o de Toi aneróides.
­ barómçtro de mercúri tituído por um tubo de um metro de comprimeni

BAUSTI,

A ­ oyigem da v ­Ví'rtice a­ ponto cie c­ ponto de 4 .£ ­ângulo de e ­ângulo de E ­ elevaç5O

31

BASALTO / BATERIA

SAROMETRO

BARómF.­rRo DE To=cew

ck F<Wtil,

ele, x4ao

mercúrio, e que se inverte sobre uma tina hidragiropneumática.
O mercúrio é, à temperatural normal, o líquido mais pesado. A altura do mercúrio no tubo 
(distância da sua superfície livre à superfície do mercú rio na tina) indica­nos a pressão 
atmosférica (760 min para a pressão atmosférica normal).
­ barómetro aneróide (ou de Verdi) ­ é uma caixa metálica corri paredes elásticas e sustentadas 
por uma mola. No interior da caixa é feito o vácuo e a acção da mola serve para suportar, do 
exterior para

BAR6METRO ~ÚDE
1¥91

­4 <P

­4

o interior, a pressão atmosférica. As variações da pressão atmosférica fazem variar a espessura 
da caixa e os movimentos são transmitidos e ampliados, por uma alavanca, a um ponteiro que se 
move sobre uni mostrador graduado. Há, ainda, o barógr£no (já referido) e o altímetro, que nos 
dá, por variação de pressão, a altitude. Atendendo a que, de um modo geral, as condições 
meteorológicas variam com a pressão atmosférica, os barómetros, têm, em regra, informações sobre
o tempo, tais como: TEMPESTADE, VARIAVEL, MUITO SECO. MUITO HUMIDO, etc. Basalto ­ É uma rocha 
cruptiva básica que forma mantos vulcânicos ou aparece em filões. De um modo geral é de cor 
escura e contém muito ferro e magnésio. Alguns formaram­se no período terciário, outros são

mais antigos. Contêm cristais de olicina e feIdspato. O basalto é muito comum e, geralmente, 
aparece­ sob a forma de colunas. Quando fragmentado produz solos muito bons. Em Portugal temos o
complexo basáltico Lisboa ­ Maf ra e as lavas de natureza basáltica dos Açores e Madeira. Base ­
1. mat. Numa potência an temos a base a e o expoente n, que indica o número de vezes que a base 
é multiplicada por si mesma. Ex.: 23 = 2 X 2 X 2 = 8. 2. quim. Corriposto químico que possui um 
conjunto de propriedades específicas, constituindo a função base. Uma base tem a fórmula geral 
M(OH)n em que M representa um metal (excepto no caso do amoníaco). Estes compostos têm sabor 
adocicado, azulam a tintura de tornesol avermelhada por um ácido e avermelham a fenolftaleína. 
As soluções básicas agem sobre os ácidos dando origem a um sal e água (neutralização): base + 
ácido ­­> sal + água. As principais bases são: a soda (NaOH), a potassa (KOH), a cal apagada 
(Ca(OH)2) e o amoníaco (NH40H). Basidomicetes ­ Classe de fungos que se caracterizam por um 
micélio pluricelular, multiplicação por basidósporos (esporos de origem exógeria) originados em 
células chamadas basídeos, e membrana quitinosa. Abrange duas subclasses: Hemibaridiomicetes e 
Eubaridiomicetes. Bateria ­ União de duas ou mais células eléctricas, em série ou em paralelo. A
associação em série permite obter maior voltagem (duas duplicam, três triplicam e n dão uma 
voltagem n vezes maior). A associação em paralelo dá a mesma voltagem que cada célula 
individual, contudo a intensidade da corrente é

BATiMETRO 1 BETÃO

32

Batímetro ­ Instrumento que mede a pressão da água e assim, pela relação entre esta e a 
profundidade, indica a localização dos submarinos. Badscafo ­ Aparelho de mergulho autónomo que 
permite a exploração submarina a grandes profundidades. Foi concebido e realizado sob a direcção
do sábio suíço Augusto Piccard. Em 1960, o batiscafo Triest,

submarina a grandes profundidades. Tem capacidade para dois observadores, fazendo parte do seu 
equipamento poderosos reflectores e, por vezes, câmaras cinematográficas ou de televisão. Está 
suspensa de um cabo preso a um navio de superfície, com o qual comunica por telefone. Batráquios
­ Classe dos vertebrados de temperatura variável, pele

+e

FUNCIONAMENTO DO BATISCAFO:
a ­ flullVando à 5UP*@íCi&@ b ­ pa” mevgLilhar, despeja ­se gaso[ífia 9moluatro” c ­ o apar% de 
jmov­t& «<he ­se de élgua para râo        esim"0d0

ÍPCIO pre O, d ­ ao Ia­rgar lastro, o batiscafo VOLIO a subár

vendido à marinha americana, desceu a 11000 metros. Nesta descida, foi detectado um peixe com 
cerca de 30 cm, o que veio provar, pela primeira vez, que podiam existir seres superiores a tal 
profundidade. Batisfera ­ Grande esfera de metal usada para observação da vida

ISATISFeRA

nua, cérebro rudimentar, e dois côndilos occipitais. Também chamados anfíbios, são ovíparos 
(raras vezes ovovivíparos) e passam por metamorfoses. Esta classe dívíde­se em três ordens:
­ Ápodes ­ Sem membros, como as cecílias.
­ Anuros ­ Sem cauda, como a ra, o sapo e as relas.
­ Urodelos ­ Com cauda comprida, corno a salamandra e o tritão. Bauxita ­ Mineral formado por 
óxido hidratado de alumínio (AI 203) do qual se extrai o alumínio metálico. Tem cores 
variegadas: vermelho, castanho, amarelo, rosa, etc. Entra, também, na composiçao de cimentos e 
abrasivos. É usado, na forma de sulfato de alumínio, corno corante na indústria têxtil e do 
papel. Bebaviorismo ­ Teoria psicológica do comportamento, criada por J. B. Watson, segundo a 
qual o comportamento é a base mais importante da psicologia e pode ser observado e estudado como
qualquer fenómeno físico. Esta escola procede dos ira­

balhos de C. LloyeI Morg@ o comportamento animal. Bel ­ Unidade logarítmica para comparar a 
potência sons. O ouvido humano só, os sons num intervalo de cíbeis. Bentónicos ­ Animaisque 
aquático, estão adaptados sobre fundos sólidos, e que ter vida fixa ou errante. Benzedrina ­ 
Droga en para prevenir a constipaçã( mas sendo, contudo, mais us estimulante da actividade 
Benzeno ­ Líquido ine: cheiro bastante agradável puro, apresentadono corné o nome de benzina. 
Foi de em 182S, por Faraday e, Kékulé determinou a disp( átomos na sua molécula. É carboneto que
inclui iam( de hidrogénio como de (C6H6) e que pertence , carbonetos «cíclicos» ou ricos». É 
solúvel no éter e e é um bom solvente do fósforo, do enxofre, das m gânicas (cânfora, óleo, 
h( das gorduras. Obtém­se p( ção do alcatrão de hulha @ dos petróleos. É muito ut indústria, 
como solvente p tecidos, como carburante

com a gasolina), como mal para a preparação de med corantes e borracha sintét o fabrico do 
nitrobenzen troquímica é uma das m mas do ny,lon. Benzoato de benzilo ­ Li so, usado no 
tratamente: Béribéri ­ É uma expr vada do termo cingalè@ significa «fraqueza». É ir resultante 
da carê ncia na B, que se encontra mente, na casca dos e legumes, nas leveduras É provocado, 
especiair uma alimentação pobre e de arroz descorticado Oriente). O béribéri é fác no adulto, 
mas, freqw mortal nas crianças. O mais destacados são: es falta de apetite, alteraç tema nervoso
central e intestinal, edemas, dilataç e da artéria pulmonar, contagioso. É origem d@ crianças 
cujo aleitament( mães que sofrem de bé Betão ­ É obtido, eni mistura e amassamento brita, areia 
e água, em v@

33

BETATRÃO / BIOQUíMICA

ções. É usado na construção e temos, ainda:
­ betão armado ­ betão vazado sobre barras de aço, normalmente ligadas, de modo a formarem uma 
armadura. ­0 betão pré­eslorçado ­ é um betão armado cuja armadura foi posta sob tensão durante 
a montagem. Betatrão ­  E um acelerador electromagnético   de electrões, também usado em 
experiências de física nuclear. Foi inventado, em 1940, nos E.U.A., por Donald Kerst. É 
constituído por uni tubo anular, em que se faz o vácuo, e pode comunicar aos electrões, obtidos 
por termoionização, energias da ordem dos 100 milhões de electrões/volt. Sofrendo aceleração a 
cada volta, pela variação de indução magnética, os electrões dão um grande número de voltas a 
enorme velocidade. Revatrão ­ É um acelerador de partículas que é capaz de produzir partículas 
de 6 X 109 electrovolts, ou mais. Essencialmente acelera protões (núcleos de átomos de 
hidrogénio). Com a finalidade de não ser confundido com o betatrão foi sugerido que se lhe 
atribuísse o nome de «cosmotrão». Bexiga ­ Reservatório que recebe a urina, através dos 
ureteres, e a expulsa para o exterior, pela uretra, quando o seu conteúdo atinge 200 a
250 em3 que é a sua capacidade f isiológica. Está situada na cavidade pélvica.

Bexiga natatória ­ É um órgão existente em muitos peixes, com a forma de bolsa membranosa, 
situada entre a coluna vertebral e o intestino anterior, ao qual está ligado, ou não, por canal 
pneumático. A bexiga natatória destina­se a regular a densidade do corpo. Bicarbonato ­ É um sal
em que o ácido carbónico entra em proporção dupla da que se encontra no carbonato neutro. O mais
conhecido é o bicarbonato de sódio (CO3 HNa), muito usado, pelas suas propriedades antiácidas, 
para combater a azia. Bíceps ­ Músculos com duas cabeças: o bíceps brachii faz flectir o 
cotovelo e o ombro e o bíceps femoralis é um dos músculos posteriores da coxa. Biela ­ Um dos 
elementos que transformam o movimento linear dos êmbolos em movimento rotativo. A biela pode, 
também, ser usada com a finalidade oposta. Apresenta­se como uma haste rígida articulada, num 
lado com uma roda, no outro com o eixo do êmbolo.

4dflica rOU6OL41av. jwe3a5 Mu~

Juro do U"4e4nwo v e 5,1 f (Lios dos cm,~104, pr05+,4iW5

s4* uve+ral

Bilharziose ­ Afecção parasitária do sistema vascular provocada por tremátodos do gênero 
bilharzia. Bílis ­ É um líquido viscoso, com uma coloração variando entre o amarelo, o verde e o
castanho, produzido pela secreção hepática e existente nos canais inter e extra­hepáticos e na 
vesicula biliar. É lançado, normalmente, no duodeno. Binómio ­ É a soma de duas quantidades 
algébricas. A sua forma mais geral é x + y ou x ­ y. Muito conhecidos, no domínio da Matemática,
são os binómios seguintes. a) quadrado da soma ou da diferença: (a + b)2 = a2 + 2ab + b2. b) 
diferença de quadrados:
a2 ­ b2 = (a + b) (a ­ h). c) de Newton: permite calcular a potência inteira de expoente n de um
dado binórnio: (a+b)n=an+n.an­lb+cn n­2b2

­­­a .   + +cn_l.a.bn­l+bn n

Biofísica ­ Também chamada Física Biológica, estuda os seres vivos com os métodos e os 
resultados da Física. Actualmente a Biofisica divide­se em: a. A Biofisica que estuda a acção 
dos agentes físicos sobre os organismos vivos. b. A Biofísica que estuda os fenómenos físicos 
ligados aos processos biológicos. Biogénese ­ Teoria segundo a qual todo o ser vivo provém de 
outro ser vivo. É a teoria oposta à da geração espontânea e foi defendida por Pasteur. Biologia 
­ Ciência que estuda a rép.artição ou classificação dos   “es vivos,.a sua organização, 
constituiçao química, funcionamento, capacidade de reprodução e os problemas fundamentais da 
vida orgânica, pelo estudo pormenorizado do funcionamento celular. Abrange um domínio que vai da
Zoologia e da Anatomia à Citologia. As suas duas principais divisões são a Zoologia e a Botânica
que, por sua vez, se subdividem ambas em:
­ Morfologia: estuda a aparência e

a estrutura dos seres vivos.
­ Fisiologia: estuda o funcionamento

dos seus mecanismos vitais.
­ Patologia: estuda as doenças.
­ Citologia: estuda as células.
­ Histologia: estuda os tecidos.
­ Embriologia: estuda o desenvolvi­

mento embrionário. ­Ecologia: estuda as relações dos

seres vivos com o ambiente.
­ Genética: estuda a hereditariedade. Entre os pioneiros da Biologia destacam­se os nomes de 
Lineu, Cuvier, Darwin, Lamarck, Mendel e T. H. Huxiey. Bioluminescência ­ Propriedade que certos
seres vivos têm de produzir luz. É frequente em protozoários, em peixes abissais e em certos 
insectos, como o pirilampo. Biometria ­ Ramo da Matemática estatística que se dedica à análise 
dos dados biológicos e que engloba temas como a população, as medidas físicas, o tratamento das 
doenças, etc. Biopsia ­ Método de diagnóstico através da remoção de uma porção de tecido vivo, 
para exame. Bioquímica ­ Ciência que estuda a química dos seres vivos: homens, animais e 
plantas. O seu desenvolvimento começa a partir da associação da respiração dos seres vivos a uma
reacção de combustão (1777). A Bioquímica moderna surge, em finais do século XIX, com a 
demonstração, por Claude Bernard, de as mesmas leis químicas vigorarem,

BISMUTO 1 BOMBA

34

tanto na célula viva do organismo, como no tubo de ensaio. Friedrich WõhIer conseguiu, em 1928, 
a síntese da ureia e demonstrou, assini@ que substâncias animais ou vegetais podiam ser 
produzidas em laborató~ rio. Os métodos da Bioquímica têm permitido estudar o protoplasma e 
outras matérias vivas. Bismuto ­ Metal pesado (Bi) usado, outrora, no tratamento da sífilis. 
Bissexual ­ Plantas e animais inferiores que contêm, simultaneamente, órgãos reprodutores 
masculinos e femininos e a que se dá, também, o nome de hermafroditas. Por exemplo, o caracol. 
Biástala ­ Aglomerado oco de células. É um estádio muito primário do desenvolvimento de um 
embrião. Bobina ­ Tudo o que é constituído por um enrolamento de fio condutor de electricidade.

bOCA

bém, o órgão essencial da linguagem. Na parte posterior, a abóboda palatina desce e prolonga­se,
sob a forma de um órgão muscular, chamado a úvula. Bobr Niels (teoria de) ­ Considera que cada 
átomo é formado por um núcleo central, positivo, em cuja órbita evoluem, como os planetas em 
torno do Sol, os electrões (negativos). Enquanto estes se mantiverem na sua órbita, não há 
libertação de energia. Mas, quando um electrã o muda de órbita, produz­se uma emissão luminosa. 
Quando pára a um nível superior, há absorção. Bolho ­ É um órgão que permite, a certas plantas, 
suportar os rigores do Inverno e os períodos secos. É constituído por um caule curto onde estão 
inseridas folhas escamíformes, as mais internas das quais são ricas em substâncias nutritivas e 
na base for­

6vUlta

istmo dQs

í­t­

mam­se raizes adventícias. As planta bolbáceas incluem as Liliáceas Amarilidáceas e Iridáceas. 
Algun bolbos são comestíveis: cebola, alhe Outros são medicinais: açafrão, i
cebola albarrã. Há ainda plantas boi báceas ornamentais: tulipas, narciso e goivos. Bolómetro ­ 
Termómetro de resis tência, muito sensível, adaptado @ detecção de radiações, especialmenti da 
infravermelha. É, essencialmente constituído por uma delgada lâmin; de platina e, quando sobre 
esta s4 faz incidir uma radiação, a sua resis tência eléctrica aumenta, devido ; subida de 
temperatura e pode­se deste modo, detectar uma subida di temperatura da ordem dos (10­7) ‘C 
assim como radiações muito fracas Bolor ­ Pertence ao tipo mais infe rior dos fungos. Também 
conhecido pelo nome de mofo, os bolores ali mentam­se e desenvolvem­se na substâncias orgânicas 
em decompe sição. São, portanto, saprófitas
O mucor, por exemplo, pode obter­se facilmente, molhando­se um bocad4 de pão em água e 
guardando­o cobei to, a temperatura moderada, duranti vários dias. Bomba ­ 1. Começaremos pela 
bombas usadas para a elevação, caF tação e escoamento de água e qu, são, por isso, estudadas na 
Física Até ao século XIX, foram usada bombas de êmbolo que, hoje em dia estão substituídas pelas
bomba rotativas. As bombas de êmbolo podem ser:
­ Aspirante: quando o êmbolo sobe

o vácuo criado na bomba aspira @

Boca ­ Abertura, na parte inferior da face, que contém, numa cavidade posterior, os órgãos do 
paladar, da mastigação e vocais. Este orifício é limitado pelos lábios (superior e inferior) e 
dispõe de um certo número de músculos que faz mover os lábios, um músculo circular que a 
circunda e ajuda a fechar e apertar os lábios. Outros músculos destinam­se a baixar e levantar o
maxilar inferior e para sorrir. A estrutura anatómica da boca compreende os dois maxilares, a 
abóboda palatina (óssea), o véu do palato (músculo membranoso), a língua e as fauces. A boca é a
entrada natural dos alimentos, que seguem para o estômago, e, embora parcialmente, dá entrada ao
ar que vai para os pulmões. Na boca, os alimentos sofrem a acção dos sucos salivares e a acção 
meca­ nica dos dentes e da língua. É, tam­

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BOMBA ATóMICA /BORRACHA

BOMBA PREMENTE

BOMBA ASPIRANTE ­ PREMENTE

BOMBA ASPIRANTE

*Ubo   pexpulsa0

tubo & cispiva00

água. Quando volta a descer, a água é retirada, acima do êmbolo, e fica disponível, no nível 
superior do tubo, na ascenção seguinte.
­ Aspirante­premente: é aquela em

que o êmbolo simples, na descida, aprisiona a água numa conduta lateral munida de válvula. O 
escoamento faz­se quando o tubo de aspiração está cheio.
2. As bombas, como engenho explosivq podem ser: ­aéreas ­ usadas, especialmente

no bombardeamento de alvos militares ou civis e que, rebentando acima do solo, actuam, 
principalmente, pela onda de choque. ­anti­pessoal ­ actuam por meio

de estilhaços e destinam­se a atingir pessoas.
­ químicas ­ transportam um agente
químico (veneno ou fumos) que é libertado quando da explosão. Bomba atómica ­ Baseia­se na cisão
do átomo. Quando um átomo de urânio ­elemento radioactivoabsorve um neutrão, segue­se a 
desintegração deste átomo que é acompanhada de uma grande libertação de energia. A primeira 
bomba atómica que explodiu foi experimental e o facto verificou­se, em 16/7/1945, nos E.U.A., 
próximo de Alamogordo. A sua potência destruidora era equivalente a 20000 toneladas de T.N.T. 
(trinitrotolueno). A sua primeira utilização, para fins militares, verificou­se, no mês 
seguinte, em Hiroxima e, depois, em Nagasaki.

Em consequência destas duas explosões morreram mais de 100000 pessoas e entrou­se, desta forma 
lamentável, na era atómica. Os efeitos de uma bomba atómica são três:
1. Deslocação do ar ­ verifica­se a uma velocidade superior à do som e produz, na atmosfera, uma
depressão e, no solo, uma destruição quase total.
2. Efeito calor@fico ­ que causa incèndios a vários quilómetros do lugar da explosão (Ponto 
Zero).
3. Poluição radioactiva ­ que pode durar de alguns dias a vários anos e que, além de provocar a 
morte ou doenças graves, poderá ter repercussões genéticas.

BOMBA CENTRíFUGA

Bomba de cobalto ­ Usa, como parte de radiação de raios gama, o isótopo radioactivo do cobalto, 
de massa 60. Os raios gama aplica    m­se em radioterapia e na indústria, em especial na 
radiografia dos metais. O nome de bomba de cobalto é motivado pelo seu tamanho considerável 
devido à quantidade de chumbo que a rodeia e se destina à protecção radioactiva.

Bomba de hidrogénio ­ Tem uma potência igual a várias dezenas de milhões de toneladas de T.N.T. 
e é termonuclear. A base do seu funcionamento é a fusão termonuclear, ou seja, a produção de 
energia atómica pela fusão de núcleos de elementos leves a temperaturas muito elevadas. 
Teoricamente, a maior quantidade de energia que é possível libertar é a obtida pela fusão do 
deutério (isótopo pesado do hidrogénio), e do tritio (isótopo radioactivo do hidrogénio). Pode 
dizer­se que, numa bomba de hidrogénio, uma bomba atómica serve de escorva no desencadear da 
reacção. A primeira bomba H. foi experimentada, em 1952, no Pacífico. Borracha ­ A borracha 
natural é o látex gomoso de uma grande variedade de árvores, principalmente da espécie Hevea 
brasiliensis, e de outras espécies de Hevea das indias Orientais, em especial da Península 
Malaia. A borracha também pode ser obtida da Castilla elástica, que é uma árvore de grande porte
oriunda do México.

BORRÉLIA / BROMELIÁCEAS

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A União Soviética usou, durante muito tempo, o látex de plantas da família das compostas (dente­
de­leão) para obter uma borracha semelhante à da Hevea. A borracha foi introduzida, em França, 
no século XVIII, por Condamine, mas apenas no século seguinte as suas propriedades começaram a 
ser racionalmente utilizadas. A extracção da borracha é feita por meio de incisões rectilíneas, 
feitas nas árvores da borracha (seringueiras), e o látex, um suco leitoso que contém 30 a 40% de
borracha, é coagulado pela exposição ao fumo e ao calor, ou por processos químicos, para separar
a borracha da água, sais minerais, açúcares, resinas e substâncias proteicas. A borracha, que é 
obtida por este processo, chama­se borracha crua e, para aumentar a sua consistência e 
utilidade, é vulcanizada. A vulcanização é o seu aquecimento, com a incorporação de enxofre, e 
deve­se aos trabalhos do americano Goodyear, em 1840. A vulcanização muito intensa permite obter
a ebonite, que é uma substância dura, não elástica e isolante. Existe, também, a borracha 
sintética, que se obtém por polimerização em que se recorre a monómeros, com unia dupla ligação:
butadieno (borracha buna), isopreno, cloropreno, estireno ou tetracloreto de silicone. Cerca de 
75% da borracha produzida são empregues na produção de pneumáticos. O restante é utilizado no 
revestimento de cabos e fios eléctricos, para solas de sapatos, na impermeabilização de soalhos 
e roupas, para capas de móveis, mangueiras, etc. Borrélia ­ Espécie de espiroqueta móvel, da 
família das lreponematogeas, de grandes dimensões. InstaIam­se, de preferência, nas mucosas dos 
animais atingidos. É responsável pela febre recorrente no homem. Bossa ­ Saliência abaulada que 
aparece em alguns ossos do crânio: bossa frontal, bossas parietais e bossa oceipital. Botulismo 
­ Envenenamento resultante da ingestão de carne ou seus derivados contaminados com o bacilo 
botulínico. Bouba ­ E uma doença de pele, das regiões tropicais, provocada por um espiroqueta ­ 
treponema pertenreque não se distingue do da sífilis. E uma doença infecciosa, contagiosa pelo 
contacto, e facilmente curada com compostos de arsénico ou penicilina. Botânica ­ Parte da 
Biologia que estuda as plantas. Divide­se em:
­ Citologia, Hí@tologia, Organogra­

fia, Fisiologia Sistemática e Geografia Botártica ou Fitogeografia. Desde a mais remota 
Antiguidade, o homem interessou­se pelas plantas, nomeadamente as medicinais, e, cerca de 
2800a.C., Shen­riting teria escrito um trabalho sobre este assunto. Contudo, apenas no século 
VIa.C. este estudo das plantas deu origem a uma ciência. Hipócrates, discípulo de Demócrito de 
Ahdera, indicou as propriedades terapêuticas de cerca de 240 plantas. Aristóteles dedicou­se ao 
seu estudo, mas foi, sobretudo, Teofrasto, na Grécia, que o desenvolveu, apresentando o seu 
trabalho em duas obras: A História das Plantas e A Origem das Plantas. Depois de um período de 
estagnação, o estudo é retomado pelos Arabes, e Abdamarrão 1 (757­788) fundou um verdadeiro 
Jardim Botânico, em Córdova. É de justiça destacar, entre os botânicos célebres, os nomes de 
João Rodrigues de Castelo Branco (1511 ­

­1568), mais conhecido por «Amatus Lusitanus» e Garcia de Orta. Andrea Cesalpino (1519­1603) deu
um grande contributo para o desenvolvimento da botânica. Malpighi e Grew, usando o microscópio, 
recentemente descoberto, deram novo incremento a esta ciência com as obras Anatomia Vegetal e 
Fisiologia Vegetal. Boyle (Lei de Boyle­Mariotte) ­ O volume e a pressão de uma nassa gasosa, a 
temperatura constante, são inversamente proporcionais. Estalei traduz­se pela fórmula

Brânquia ­ órgão em que através de membranas permeáveis, se efec­

tuam trocas gasosas respiratóri@ tre o meio exterior aquático meio interior, representado por 
dos orgânicos (guelras­pop). Branquiossauro ­ Batráquio 1 com aspecto salamandróide. Ei tram­se,
em grande número, fósseis no Carbónico superior Pérmico inferior da França, A] nha, América do 
Norte, etc. 1 tavam os charcos e pântanc época, como hoje as salamai e os tritões. Braquicéfalo 
­ Tipo de crâni mano curto em que o diâmetro i verso é, pelo menos, quatro qu do longitudinal. A
braquicefa uni carácter étnico. Braquiossauro ­ Réptil fóss, grupo dos Dinossauros Sauripé1 
Saurópodes, de grande corpuli (cerca de 25 metros de altura) e membros anteriores bastante 
compridos que os posteriores. Brilho ­ Grandeza caracterí das origens luminosas. Nos mini a 
distinção de primeira ordem tre brilho metálico e não meU Briófitas ­ Plantas com duas ções 
alternantes diferentes e níl Dívidem­se em duas classes: l ticas e musgos. Brixórnetro ­ 
Areórnetro, usad( ralmente, em fábricas de açú( refinarias. Destina­se a indic@ quantidades de 
açúcar dissolvid soluções aquosas. Bromatologia ­ Ciência que e@ as necessidades alimentares da 
humana e, de um modo gera alimentos em todos os seus aspe Bromeliáceas ­ Família de m 
cotiledêmeas, em regra herbá, tendo como fruto uma baga, e @ pertencem o ananás e várias pi, 
ornamentais.

érwi0

~5

SECÇAO DAS BRANWAS
37

BROMETOS 1 BúSSOLA

Brometos ­ São sais do ácido bromídrico. Podem ser inorgânicos e orgânicos. Os brometos 
inorgânicos têm as propriedades gerais intermédias entre as dos cloretos e dos iodetos. Todos os
brometos metálicos são sólidos, cristalizados, sendo, pelo contrário, quase sempre líquidos ou 
gasosos, ou formados com não metais. Os brometos orgânicos são usados na obtenção de produtos 
farmacéuticos, ou, como o dibrometo de etileno, empregam­se como aditivos antidetonantes a usar 
em combustíveis que tenham tetraetilo de chumbo. Brometo de prata ­ É um sal de prata do á cido 
bromídrico que se apresenta como uma substância sólida, cristalina e de cor branca. Obtém­se 
tratando o cloreto de prata com ácido hidrobrómico.
O brometo de prata é muito sensível à luz e, por esse motivo, é usado na preparação de emulsões 
sensíveis para chapas fotográficas e filmes. Estas emulsões são suspensões de finas partículas 
cristalinas de sal de prata (cloreto ou brometo) num meio gelatinoso. Por vezes, a sensibilidade
dos sais de prata é aumentada com a adição de tintas e produtos químicos. Bromo ­ Elemento não 
metálico, da família dos halogéneos (Br), com propriedades químicas semelhantes as do iodo. 
Pertence ao grupo VII da Tabela Periódica. Não se encontra no,estado livre na natureza, mas em 
estado de combinação, geralmente sob a forma de brometos. Brônquio ­ Cada um dos canais em que 
se ramifica a traqueia, c que conduzem o ar para os pulmões. Brontossauro ­ Réptil pré­
histórico, pertencente ao grupo dos Dinossauros Sauripélvicos Saurópodes, de grande corpulência,
com mais de vinte metros de comprimento e muitas toneladas de peso. Era herbívoro, possivelmente
semi­aquático, tinha cabeça pequena, pescoço comprido. A cauda e os membros anteriores eram 
muito curtos em relação aos posteriores. Foram encontrados restos deste animal nas rochas 
jurássicas da América do Norte. Tinha dentes espatulados. Há urna espécie de brotossauro 
característico do Jurássico português: o brontossauro alenquerensis. Brontotério ­ 
Perissodáctilo fóssil de grande porte, do Oligoceno inferior americano. Também conhecido por 
titanotério. Brucelas ­ Bactérias do gênero brucella, que são agentes das brucelo­

BRUCELA6

ses. Devem o seu nome a David Bruce, que isolou a primeira da espécie. Produzem diversas 
doenças, como a febre de Malta, a febre Mediterrânica e a febre ondulante. BTU ­ Abreviatura de 
British Thermal Unit (unidade térmica britânica). É uma unidade de calor usada em países de 
língua inglesa e equivale a 252,185 calorias.

Bureta ­ Instrumento usado para medir o volume de uma solução utilizada numa titulação. É um 
tubo de Vidro cilíndrico, graduado, que se coloca verticalmente, aberto na extremidade superior 
e fechado na inferior, por uma torneira de vidro

ou uma pinça de Mohr, que se adapta a um tubo de borracha. A escala é. em geral, graduada em 
centímetros cúbicos. Bússola ­ Aparelho que tem, como peça fundamental, urna agulha magnetizada.
É muito antiga e usa­se para determinar direcções. ­De declinação ­ é formada por

agulha magnetizada, móvel em torno de um eixo vertical, passando pelo seu centro de gravidade e 
normal ao seu eixo. Serve para determinar a declinação magnética num ponto (ângulo do meridiano 
geográfico com o meridiano magnético, nesse ponto). ­De inclinação ­ é formada por

uma agulha magnetizada, móvel em frente de um limbo vertical e em torno de um eixo horizontal. 
Serve para determinar o ângulo

­ «xo
1 Tosa dos vanios
3 baae dt á9.@a
4 @o de «d«
5 ~elo

CORTF hL búr.SOLA GIROSCóPiCA

Yoso dos ventor Lkpido pava ~or (miskura de, óLoc@ t caixa de b4~1.a

6 ­ peça Volcitória

e u

x .O

saturado

C4F1,O ros, amnormal iquefaz cadeia e liquermal en­ . Ao raano, da­

39

CABELO/ CABO COAXIAL

CPÂM0

Unhas cu~ iempoyois

pokIetal

oati001

or+cio audtktiv

oderfio ­PóN,4 MQ5L@i Qp@5e e­lhidi&

àp4.se

que é de grande importância para o jogo fisionómico e para a mastigação. Na boca, encontram­se 
os dentes e a lingua. Os nervos, que levam as sensações para o cérebro (nervos sensoriais) e as 
mensagens do cérebro para os músculos (nervos motores), estão contidos na medula e atravessam o 
orifício occipital. Os nervos e os vasos sanguíneos, que inervam e irrigam os dentes, ramificam­
se, de modo que cada dente tem os seus próprios nervos e vasos, que penetram pelas raizes. A 
forma e as características são, em grande parte, condicionadas pela estrutura da face, bem como 
pelo desenvolvimento dos seus músculos.

A carótida (que sai da aorta) é a principal artéria que fornece sangue a
todas as partes da cabeça. As principais veias que recebem o sangue de todas as partes da cabeça
são: as jugulares, interna e externa. No adulto, a cabeça representa, em média, 1/8 de altura do
corpo e, no recém­nascido, apenas 1/4. Cabelo ­ Parte do sistema piloso localizado na cabeça. 
Uma cabeleira normal tem, em média, 120.000 cabelos, com um diâmetro inferior a
80 mícrons. As características do cabelo variam com os indivíduos e as raças. Fundamentalmente 
podemos considerar o cabelo como uma extensão modifi­

cada da pele que, nos animais, tem a missão de conservar o calor. A raiz do cabelo está situada 
numa bolsa (folículo), que é formada pela invaginação da pele, à qual está intimamente ligada; é
a@ravés dela que se alimenta de sangue e pode crescer.
O fio de cabelo não contém vasos sanguíneos e é composto por uma substância fibrosa que, em 
certos animais, é coberta por uma camada de escamas. A cor do cabelo é devida ao pigmento 
contido no fio. Pequenos músculos, ligados aos lados do folículo, dão movimento ao cabelo que nã
o se torna seco devido a pequenas glândulas sebáceas. Os cabelos loiros são mais finos que os 
pretos e a cor varia com a idade do indivíduo: normalmente mais claro na infância, escurece 
gradualmente para, regra geral, embranquecer na velhice. Um cabelo cresce, em média, de meio a 
um centímetro por mês, sendo este crescimento mais acentuado em atmosfera húmida. A saúde do 
cabelo depende da saúde do organismo e há numerosas doenças que se repercutem nos cabelos: 
dermatoses, febre tifóide, perturbações glandulares, varíola, anemia, etc. Certos medicamentos, 
como os antibióticos, podem ter influência sobre a saúde dos cabelos. A lavagem dos cabelos é o 
primeiro cuidado a ter. A calvície é a queda, total ou parcial, do cabelo, mas sempre 
definitiva. A prevenção ou a terapêutica médica podem retardar ou limitar a queda do cabelo. 
Cabo coaxial ­ É um cabo usado para o transporte de correntes de frequência muito alta. Consiste

GASELO

CAMADAS Do CAaELO E SUA RAiz

~Jo ap­hácta

WáSCULO eredor cio tabdo

Y6x ob&e~da a@ravés cio atlerIUM tim bainha do ~

papl(a do cabelo

&Up*V@«è do cabeLO (e~la)

bciWia i#” ao~ do ~

b~ha ftierno do miz

MeduJa do e~o

c” do cabeto

papil­

CABRESTANTE 1"­f.IK­IIMAÇÃO

40

CABO COAXIAL
4 ­ co.r@dulov !4ieriov de «r':@ye a ­ iocleja @e polieble­no;
5 ­ WnJUk0r ekttViOr de ­r>bm
4­ cintos de oço;
5 ­ iirm * papet

num fio de cobre *mwral, com um isolador sólido, um ubo exterior concêntrico de i4umo, também de
cobre, e uma Gp

protectora, de borracha ou @i M.M.
O alimentador            é, também, guia de energia e não um condutor no sentido comum. As ondas
de rádio saídas da mirmRsão enviadas para o tubo coaxial, 4eitre os condutores interno e 
».,IW#io. Os sinais de alta IMncia podem correr por dentro do Mbo, enquanto a outra parte do 
iei.@iijte> está ligada à terra. Desta forma, o condutor externo pode levar, para i terra, todos
os sinais de ‘ww04 ^ sem afectar os sinais que passam @or dentro do tubo. Cabrestante ­ =MI de 
eixo vertical que é ~wP=Mom o auxílio de barras de ferro ffibrestante de braço) ou de um 
iiisireTi (cabrestante mecânico). É usado, ­im especial a bordo dos barcos, para enrolar cabos, 
içar fardos ou MF Mer a âncora.

CABRESTMT£

Cadaverina ­ W. =Ria resultante (Ia descarbonização de um ácido aminado. É epidtffl      ente 
intensa no intestino grosso. Cádniio ­ Metal aWco­prateado (Cd) com as mesmas propriedades do 
zinco. O sulfato de sádrnio (muito tóxico) é usado «siii@ei anti­séptico. É obtido,             
por reduçã o do óxido de cádmio.

Cafeina ­ Alcalóide extraído do café e idêntico à teína do chá. Tem múltiplos efeitos idênticos 
aos da adrenalina. Aumenta a vivacidade, durante algum tempo, e, por vezes, interfere com o sono
normal. Dilata

os vasos sanquíneos e estimula o coração. Aumenta o fluxo urinário e faz dilatar os brônquios. 
Cal ­ É utilizada, em geral nos campos, para pintar os ramos das árvores de fruto, os muros e as
casas. Este facto demonstra as suas propriedades de salubridade. A cal pode apresentar­se sob 
duas formas: cal apagada e a cal viva. Cal apagada: é uma substância obtida pela hidratação da 
cal viva ou óxido de cálcio. A sua fórmula química é Ca (OH)2 e também é conhecida por hídróxido
de cálcio. Esta hidratação consegue­se juntando água à cal viva. É uma reacção exotérmica (a 
temperatura pode elevar­se a 150'C). Além dos usos indicados, é também utilizada na agricultura,
para curtir peles, nas construções e na indústria química. Cal viva: é o nome comum do óxido de 
cálcio (CaO) que é uma substância sólida, de cor branca. Pode obter­se por calcinação dá pedra 
calcária (carbonato de cálcio), que se decompõe em óxido de cálcio e gás carbónico. A cal viva é
um anti­séptico enérgico. O óxido de cálcio é um componente de várias pedras: o giz, o mármore, 
etc. Os calcários, que contêm pouca argila, dão a cal aérea, que é usada na composiçao de 
argamassas. Quando o teor de argila sobe até 21 %, obtém­se a cal hidráulica, que solidifica por
acção da água. Dá­se o nome de cal negra a uma cal obtida de calcários com impurezas e que não 
aumenta de volume (ou aumenta pouco) por hidratação. A cal gorda é obtida de calcários puros e 
aumenta de volume por hidratação. A cal apagada, a que se adiciona água a 98%, dá a água de cal 
que é utilizada como medicamento para diarréias, em especial de lactantes. Em soluções mais 
concentradas, dá o leite de cal, que é usado em pintura pois, ao absorver o gás carbónico do ar,
cobre­se de carbonato de cálcio que lhe dá uma cor branca. Calcarenito ­ Rocha carbonatada 
formada por detritos calcários, fr%, méritos de conchas ou de outras rochas, cimentados por 
carbonatos. São comuns no Mesozóico português. Calcário ­ Rocha sedimentar, essencialmente 
carbonatada. Tem mais de 50% de carbonato de cálcio que

se encontra, quase sempre, a! ao magnésio. O calcário p( mar­se:
­ Por precipitação físico­q
devido ao abaixamento de anidrido carbónico, precipita­se, sob a forma bonato insolúvel, a 
partir c bonato existente na ági. reacção química ­ Ca (@ +2H20@Ca CO3+CO2@ é reversível, o que 
explic; ração das rochas calcáriw mação das estalactites e lagrnites.
­ Por origem biogénica: a 1

elementos animais, pode directa ou indirecta.
O calcário é utilizado como de construção (blocos, brita, Calciferol ­ Vitamina D, pr 
artificialmente, que se obt tando o e@gosteroi com rai@ violetas. E muito eficaz n mento do 
raquitismo. Caleificação ­ Deposição de sais de cálcio. Pode serfis, (processo normal de osteog&
patológica (ateroma, flebol berculose, miorite ossificanti rés benignos e malignos, fet, 
ficados, quistos hidáticos (triquinas). Caleinação ­ Operação, q siste no aquecimento a alta@ 
raturas, e pela qual os produ manecendo no estado sóli convertidos em óxidos. As calcinações 
podem ser:
­ sem reacção química ­

ção_de uma substância, gaçao de um minério ou se de dois produtos.
­ com reacção química ­

ções que se subdividem e
­ simples: quando se prov

desintegração directa duto, como é o caso dc natos (MC03­ NIC
­ oxidantes: quando se

um minério sulfurado óxido (MS+3 MO+ SC é uma operaçao utili@ metalurgia do zinco;
­ redutoras: em que se

a redução do óxido p bono, óxido de carbon hidrogénio, como acor metalurgia do níquel;
­ cloretantes, carburanté

latilizantes: processo para obtenção do níqu( Também se pode utilizar nação para se obter a cal 
(CaCO). Neste processo d( mento, a pedra calcária (1 é aquecida com cobre, pa ter o calor 
necessário para

41

CÁLCIO 1 CÁLCULO

o ás carbónico (CO2), deixando a call em pó. Cálcio ­ Metal alcalino­terroso (Ca), de um branco 
prateado, leve, bastante ‘mole e que se apresenta, sob a forma de vários compostos, espalhado na
crosta terrestre, de que representa cerca de 3,6%. É encontrado mais frequentemente, na calcite 
(carbonato de cálcio: CaC0,3). Foi isolado por Humplirey Davy, químico inglês, em 1808. Obtém­se
por electrólise do cloreto de cálcio fundido. Calcite ­ Forma mais estável do carbonato de 
cálcio (CaC03). É uma substância dimorfa que pode formar outro mineral ­ a aragonite. Cristaliza
no sistema romboédrico e tem dureza inferior à do vidro (3). É, em regra, branca ou incolor, mas
pode, também, apresentar­se com tonalidades diversas (cinzenta, amarela, azul, verde, violeta, 
etc.). É o componente principal dos calcários. A sua variedade transparente ­ o espato da 
Islândia ­ é utilizada na construção de prismas de polarização. Calcopirite ­ E o mais 
importante e o mais comum dos minérios de cobre. Quimicamente é um sulfureto de ferro e cobre 
(CuFeS2) e apresenta cor amarela ­ latão, brilho metálico, dureza 3,5­4 e densidade 4,2. 
Cristaliza no sistema tetragonal. Cálculo ­ 1. mat. É um ramomuito vasto das ciências 
matemáticas, Pode, resumidamen   te, definir­se como o conjunto das técnicas que conduzem a 
soluções numéricas de certos problemas. Estes problemas podem ser a resolução de uma equação de 
coeficientes conhecidos, a procura do valor de um integral definido ou de uma soma de uma série 
numérica, a determinação dos componentes dos vectores próprios de uma dada matriz, etc. Os meios
utilizados para chegar a valores numéricos podem ser um simples lápis (cálculo manual), uma 
régua de cálculo (cálculo à régua), uma tábua de funçõ es (cálculo por tábua), como, por 
exemplo, uma tábua de logaritmos, uma máquina de calcular ou, mesmo, um computador. Elementos de
cálculo:*
­ erro abfoluto: A quantidade desconhecida x, que se procura calcular, não poderá, em geral, ser
obtida exactamente. Pode ser o valor teórico de uma expressão complicada, indicando cálculos que
não conduzem senão a um valor numérico aproximado. Pode ser, também, a raiz de uma equaçã o 
conhecida, que se sabe

que existe, mas de que não se pode mesmo dar uma expressão teórica: por exemplo, a equação x5­
5x+ I=O tem uma raiz compreendida entre
O e 1, porque o polinómio f(x) = x5 ­
­ 5x + 1 é decrescente no intervalo [0, 11 , f (0) = 1 e f(1) = ­ 3. Mas calcular­se­á um valor 
aproximado desta raiz por um método de aproximações sucessivas, não utilizando, de modo algum, 
uma expressão teórica. Estes dois exemplos mostram que, em geral, se obtém não o verdadeiro 
valor x da incógnita, mas um valor a, ou valor aproximado. A diferença Ia ­ x 1, que é 
desconhecida, chama­se erro absoluto. Geralmente, pode conhecer­se­lhe um limite superior, 
designado, habitualmente, por E>1a ­ xi. Frequentemente, basta o conhecimento de E para indicar 
qual é a precisão do câlculo, o que dá um enquadramento de x. Por exemplo, o número 3,1415 é um 
valor aproximado do número Tr, a En;@5Xl0­4@ o que significa que 3,141 <Tr <3,142. Mas pode­se, 
em certos casos, chegar a uma maior precisão e indicar se o número a, adoptado como valor de x, 
é inferior ou superior ao valor exacto, mas desconhecido: no primeiro caso, a é um valor 
aproximado por de&,ito do número x; no segundo caso, uni valor aproximado por exces., o. Por 
exemplo, 3,14159 é um valor aproximado por d,@íéi1o do número TI, amenosdeE=10­5, e o número
3,14160 é um valor aproximado por excesso do número Tr, a menos de .E= 10­5Um resultado numérico
deve ser sempre acompanhado do limite superior do erro cometido. Este limite superior pode, 
frequentemente, ser fixado previamente, conforme a precisão que se desejar no cálculo.

Cálculo aproximado das raizes de uma equação:

Podem usar­se dois métodos: a. Método de Newton No intervalo (a,6) a função f(x) admite uma raiz
e só uma ­ x, abcissa do ponto M. ­ Entre xo e x não há raizes, f'(x) e f"(x) (primeira e 
segunda derivadas de f(x» existem no intervalo Ça,13) e f(x) mantém nele um sinal constante; 
f'(XO) @, O. Se o produto f(xo). f,(x,)=O, o valor:

f(XO) a=x O f'(XO) é um valor aproximado de x a menos de E*= 1 x, ­ x 1; a é a abeissa do ponto 
de intersecção da tangente em M, ao arco da curva com o eixo

das abeissas; tomar a por valor aproximado de x corresponde a substituir um pequeno arco de 
curva pela tangente num dos seus pontos. Um limite superior do erro E* é E=    Mh2

21f(xo)l sendo M um limite superior de 1 r(y” no intervalo (xo,x); h um número superior a 1 x ­ 
xo 1. É preciso, contudo, tomar cuidado em não escolher, para M e h, números muito grandes, 
porque se encontraria um erro E demasiado grande e o cálculo já não teria significado. b. Método
das partes proporcionai    .s Entre os números a e b, a função f(x), representada graficamente, 
admite uma única raiz, x, abcissa de M; substitui­se este valor pela abeissa x. do ponto P, 
intersecção da corda AB com o eixo das abeissas. AB tem, como equação

y ­ f(x) = (x ­ a)  f(b) ­ f (a)

b­a
o que, para y=0,

­­ b­ a

f(b) ­ f(a)

dá x,=a

m&odo dos pa@tes pvop«c­imais

CALEFACÇÃO 1 CALENDÁRIO

42

Frequentemente, usa­se, simultaneamente, o método de Newton e o método das partes proporcionais.

Cálculo aproximado da soma dei uma série numérica           1

A soma S de uma série numérica convergente com termos positivos é o limite da soma Sp dos seus p
primeiros termos quando p oo e escreve­se:

S = lim SP, ou

p@x ou S=U +til  . .......... + up . ......... sendo 4 o termo geral da série.

­ [Cálculo Integral
1. Método dos desenvolvimentos em

séri e: Quando a função f(x), de que se qyerf(calcular o integral definido

x)dx, puder ser desenvolvida em série inteira:

xn+l f(x) = ao + aix + ... + a, @ ­+, + num intervalo de convergência [­RI+R] contendo o 
intervalo la,bl, uma primitiva de f(x) é, então:

P(X)=a,x+ai x­+..

+ an

__@_+1

WTLRPR@TAÇk O~MA

DO CALCULO INTE^

2. Método dos trapézios
O arco AB representa as variações da função f(x) no intervalo la,b] onde se quer calcular @b 
f(x)dx, quer dizer a área da porção de plano limitada pelo contorno aA13b. Para isso divide­se o
intervalo [..h] em n intervalos iguais, [a x1], [xi;x2],

x,     h], de amplitude       b­a e substitui­se a área de cada trapezio mistilíneo, tal que 
xIA1, A2X2, pela área de um verdadeiro trapézio obtido substituindo o arco AiAi + 1 pela corda 
Ai Ai + 1. Um valor apro­
ximado 1 do integral definido a f(x) dx é então

h­ a rf(a) + f(b) + f(x1) +
n F ­2

. .....  *­­­­ + f(xn ­ il Se f(x) for monótona em a,b (crescente ou decrescente) um limite 
superior do ero cometido é E=     b­a    [f(b) ­ f(a)]

2ri

Méf odo dos @mozios

Para um cálculo numérico completo é preciso, bem entendido, ter em conta erros introduzidos pelo
próprio cálculo e dar uma avaliação total do erro. Pode aperfeiçoar­se este método e diminuir, 
assim, o erro.

2. med. Concreção calcárea que se pode formar nos rins, fígado ou vesícula. Calefacção ­ 
Fenômeno que se observa em gotas líquidas que caem sobre uma superfície metálica aquecida a 
temperatura elevada. Quando as gotas contactam com a superfície, dá­se uma vaporização rápida 
das suas camadas superficiais, dificultando o equilíbrio térmico entre a massa líquida e a 
superfície metálica e produzindo um deslocamento rápido das gotas sobre a placa metálica, até 
que acabam por se vaporizar. Caleidoscópio ­ Dispositivo óptico constituído por espelhos planos 
que formam, entre si, determinado ângulo (em regra 30* ou 60*), o que permite a formação das 
imagens múltiplas de

objectos colocados entre ele espelhos estão encerrados nun­­fechado, numa das extremid por um 
disco com um peq orifício, através do qual se obse as imagens, e, na outra, por lâminas de 
vidro, ligeiramente tadas, formando uma caixa cilír onde se colocam pedaços de vk cor, fios, 
etc. As figuras regi estreladas, que se obtêm por reí nos espelhos inclinados, p( modificar­se, 
indefinidamente rotação do tubo cilíndrico em o seu eixo. Calendário ­ O seu nome deri termo 
latino calendas (primeiro Lua nova) que mareavam, na antiga, o começo de cada m calendário é uma
consequênc necessidade da localização crono dos factos e, principalmente, ffi são do tempo.
O calendário é obtido combir os três períodos naturais do t@ (dia solar, mês lunar, e ano tré 
por forma a satisfazer, duram longo período, as exigências da tidão científica e das práticas

osas. praticamente impossível a e ração de um calendário inteirar perfeito. Os calendários podem
ser lar solares e luni­solares, confori fenómeno astronómico em qi baseiam. Para efeitos de 
mediç* tempo consideram­se: ­dia: tempo de uma rotação pleta da Terra. ­dia sideral: período de 
23h e 56s.
­ dia solar: espaço de tempo d rido entre duas passagens do S meridiano.
­ dia solar médio, é igual a< civil, mas contado do tricio­à meio­dia. ­mês. duração de uma 
revol lunar em volta da Terra (apro@ damente 29 dias, 12 h e 44nt).
­ ano. duração do moviment translação da Terra em volta dc ­ano ­luz. distância percorrida, ano,
pela luz (9460 X lo 12 km). Podem ser considerados vário lendários.
­ calendátio mmano: estava div em três períodos começados po dia principal. as calendas (prir 
dia do mês), as nonas (quinto dia idos (décimo terceiro dia). Em 46 a.C., Júlio Cesar introduzi 
novo calendário solar, que recel: seu nome. Como este ano solai coincidia com o real, a 
diferenç@ compensada pela introdução d( dia suplementar, de 4 em 4 ;

C"Wçao edow~

43
CALIBRAÇÃO / CALORIMETRIA

O calendário Juliano esteve em vigor nos países cristãos, até à sua reforma, em 1582, pelo Papa 
Gregório XIII.
­ calendário Gregoriano: utiliza anos bissextos (os divisíveis por 4) que têm mais um dia (29 de
Fevereiro) que os anos comuns (365 dias).
­ calendúiio eclesiástico: é, simultaneamente, lunar e solar e fixa os dias das festividades 
religiosas.
­ calendário perpétuo: método que permite realizar todos os cálculos de datas.
­ Calendário judeu: é um calendário lunar que entrou, em 1981, no ano 5783. Tem 13 meses 
lunares, numa média de 384 dias. A semana começa ao entardecer de sábado.
­ Calendário árabe: iniciou­se em Setembro de 622 d. C., (dia impreciso), data aproximada da 
hégira (fuga de Maorné de Meca para Medina). Calibração ­ Graduação precisa de um instrumento de
medida baseada numa unidade padrão. Na origem, este termo aplicava­se ao calibre de uma arma de 
fogo, ou seja ao diâmetro interno do tubo medido entre o intervalo de duas estrias, no caso das 
armas de cano estriado, ou apenas ao diâmetro interno do tubo, no caso das armas de alma lisa. 
Exemplos típicos de calibração são dados pela graduação de um termómetro de mercúrio, o 
mostrador de um amperímetro, etc. Calibragem ­ Operação que tende a repartir homogeneamente as 
massas em rotação, eliminando as irregularidades da simetria radial mássica. É necessária, tanto
para os êmbolos corno para as bielas de qualquer aparelho mecânico, e para as rodas de um 
veículo. Califórnio ­ Elemento químico (Cf) que é um metal radioactivo, de peso atómico 245 e 
número atómico 98. Foi obtido, artificialmente, na Universidade da Califórnia, em 1950, por 
Seaborg e os seus colaboradores, através do bombardeamento do cúrio ­ 242 por partículas alfa. 
Calor ­ É uma forma de energia em que todas as outras se podem converter (a energia mecânica, 
por atrito; a energia eléctrica, pelo efeito de Joule; a química, através das reacções 
exotérmicas, etc.). Por sua vez, o calor também se pode transformar em outras formas de energia.
Há uma distinção a fazer entre o calor e temperatura. A quantidade de calor (Q) contida num 
corpo é a energia cinética global das suas moléculas, enquanto a temperatura é proporcional à 
energia cinética média dessas moléculas, embora, em regra, a absorção de temperatura da 
substância

absorvente possa, também, produzir uma mudança de estado (fusão, ebulição, sublimação), que se 
efectua a temperatura constante e esta depende, essencialmente, da pressão exterior. Calor 
específico ­ É uma característica intrínseca de cada substância e pode definir­se como sendo a 
quantidade de calor necessária para elevar de 1* C a temperatura da unidade de massa dessa 
substância. O calor específico representa­se, geralmente, pela letra C e exprime­se em calorias 
por grama e por grau C. O calor específico da água é, por definição,
1 caloria por grama e por grau C. Em baixo apresenta­se um quadro com os calores específicos de 
alguns elementos:

CALIBRADORES

Elemento

Símbolo químico

Calor específico

Chumbo

Pb

O,031
Estanho

Sb

O,056

Prata   1

Ag

O,057 1

Cobre

CLI

O,095

Ferro

Fe

O,114

Enxofre

O,178

Calor latente ­ Quando se fornece a quantidade de calor Q a um corpo de massa m, e a sua 
temperatura não varia, define­se calor latente L pela equação Q = Liri. Se o caso considerado 
for uma mudança de estado, esta expressão serve para definir um calor de transformação. Teremos 
assim, calor latente de fusão, de evaporação, etc. Como exemplo poderemos dizer que calor 
latente de fusão (ou apenas calor de fusão) de uma substância, à temperatura i, é a grandeza L 
em que m é a massa sólida e Q a quantidade de calor que é necessário fornecer­lhe para fundir à 
temperatura constanté T. Caloria ­ É a quantidade de calor necessária para elevar, de 14,5* C a
15,5* C, um grama de água. É a unidade de quantidade de calor e exprime­se pela letra C, sendo, 
indiferenterirente, designada por caloria ou pequena caloria. Se a massa de água considerada for
o quilograma, a unidade de quantidade de calor será designada por quilocaloria ou grande 
caloria. Calorimetria ­ É a parte da Física que tem por objectivo medir a quantidade de calor 
libertada ou absorvida nos diferentes fenômenos ou reacções, e determinar o calor específico de 
um corpo. Os estudos da calorimetria baseiam­se no princípio fun­

de erpe"ums

&_ Oycemes

1­1 r... 11 r

1.o W
Je   p'I@undidaJes

rni('@0rn@+yiC0

CALORíMETRO /CÂMARA DE YJ1JISON

damental da calorimetria, que mei o seguinte enunciado: «quand@o«,m em contacto corpo!          
@as

o          < diferentes, os que está* a            aturas mais elevadas arrefecem, e     os que 
estão a temperaturas mais Mias aquecem, ficando todos à ee(4.iiíia temperatura. Se não houver 
mMas de calor com o ambiente, a o"itidade de calor perdida pelos «sid

11             @os que arrefecem é igual à okip%it4r@    e de calor adquirida pelos que *Liecem.
Calorímetro ­ É um aparelho elie serve para medir quantidades de calor fornecidas ou cedidas 
pelos *[orpos. Os calorímetros podem ser ‘k@otérmicos e não isotérmicos. A semior

PR~ W CALGI~TRO DI.

DE URTI4LI.Or

%vau~

à@0 catorifugo

parte dos calorimetros são do @egundo tipo em que a temperatura Jo vaso que contém a amostra não
se mantém constante. A forma wais simples de calorímetro é a usada rio método das misturas e 
consta, ~ncialmente de:
­ vaso calorimétrico (em geral Je

cobre);
­ sistema de agitação;
­ termómetro para regismi as w; a­

ções de temperatura da água «e>ntida no vaso;
­ recipiente onde se coloca o w­4o,

sobre pés isoladores.
­ estufa. Camada de Appieton ­ É uma ­egião da ionosfera situada a cerca de
360kria da superfície da Terra. T;!m a propriedade de reflectir as eiii@­.as de rádio e é, 
também, «eilMa pelo nome de Camada «F».

Camada de atrito ­ Zona da atmosfera terrestre em que o movimento do ar é afectado pela 
«rugosidade» da superfície do globo terrestre.
O efeito de atrito estende­se até aos
600 a 800 metros de altitude. É essa camada que tem o nome de camada de atrito. Para cima da 
camada de atrito estende­se a atmosfera livre. Camada isotérmica ­ Camada da atmosfera em que a 
temperatura se mantém constante ao longo da vertical. Camada de Kennelly­Heaviside ­

Região de gás ionizado e de electrões livres, na camada livre da atmosfera, situada a cerca de 
80 a 140krn da superfície da Terra e que reflecte, para esta, as ondas longas de rádio. Os iões 
­ ou partículas de gás carregadas.çlectricantente ­ e os electrões livres são formados pela 
acção dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. Em 1902, a existência desta camada reflectora 
foi sugerida, independentemente, por Heaviside, em Inglaterra, e por Kermelly, nos Estados 
Unidos, pouco tempo depois de Marconi ter demonstrado a possibilidade de os sinais de rádio 
serem transmitidos entre dois pontos distantes.

Esta camada não tem limite@ tos: a sua espessura não é con variando, de dia e de noite, 
( estações do ano e com o ci onze anos das manchas solare Câmara escura ­ É uma cai@ meticamente
fechada que tem das paredes, um pequeno o A passagem dos raios luminos, esse orifício, origina, 
na parede da câmara, uma imagem in, do objecto, tanto mais nítida menor for o orifício. Câmara 
magmática ­ Resen de magma que existe no intei crosta terrestre. Câmara de nuvens ­ Instru 
utilizado para se obterem f( fias dos traçados das partícul micas. O seu funcionamento be no 
facto de uma partícula ai de grande velocidade deixa esteira de iões em torno dos c vapor de 
água se condensa de visível. Câmara de Wilson ­ É uma c de nuvens que se baseia nas p dades 
ionizantes das radiaçN inventada, em 1911, por C. T. 1 son, físico escocês. É consi 
essencialmente, por um rec dividido, pelo êmbolo E, er

+~ dc FOWGulas alta

CA~A DE NUVENS Dr WILSON

45

CÃNIARA OCULAR/ CANCRO

compartimentos A e B. Em A existe ar saturado de vapor de água e, quando a válvula C está 
fechada, o êmbolo mantém­se na posição indicada, devido à pressão do ar contido em B. Quando se 
abre a válvula C, o êmbolo desce e o ar saturado expande­se, arrefece, e dá­se uma sobre­
saturação do vapor de água. Qualquer poeira (ou outra impureza), que se encontre em A, torna­se 
um centro de concentração de gotículas

CÂMARA DE Wl~

de água. Se uma partícula ionizante (et, 6 ... ) entrar no corriipartimento A, durante a 
expansão ou imediatamente antes, formam­se iões nos átomos de oxigénio e de azoto do ar, que se 
tornam centros de concentração de gotículas de água. Desta forma, pode conhecer­se a trajectória
de uma partícula ionizada pelo conjunto de gotículas formadas. É um aparelho fundamental na 
Física atómica. Câmara ocular ­ O olho humano é, essencialmente, formado por três membranas 
concêntricas, que constituem a sua parede externa, e por cavidades internas delimitadas por

aquelas membranas. Duas dessas cavidades encontram­se na parte anterior do olho e estão cheias 
de um líquido, que se renova constantemente, chamado humor aquoso. Estas duas cavidades ­ câmara
awer@or e câmara postwior ­ formam a cavidade ocular. Cambota ­ Veio de manivela onde se 
articulam as cabeças das bielas de um motor e que serve para transformar o movimento rectilíneo 
dos êmbolos (alternado) em movimento circular (contínuo). Câmbrico ­ Primeiro sistema da era 
paleozóica. Teve uma duração de mais de 50000 anos (começou há cerca de 500 milhões de anos). 
Teve uma fauna muito rica, tendo existido, neste período, todos os grupos de invertebrados de 
que se salientam as trilobites, os braquiópodes, os arqueociatídeos, etc. Campo ­ Espaço 
determinado onde se produzem fenómenos de atracção e de repulsão. Campo eléctrico ­ Campo de 
forças que existe no espaço em torno de partículas carregadas electricamente. Crê­se que as 
linhas de força tenham origem nos protões (partículas carregadas positivamente), e terminem nos 
electrões (partículas carregadas negativamente). A intensidade do campo eléctrico é dada pelo 
quociente da força F (em newtons) que age sobre um corpo padrão, pela carga Q (em coulombs) 
deste, ou seja:
Campo magnético ­ É a força que existe, no espaço, em torno de um corpo magnético ou de um 
condutor que transporta uma corrente eléctrica.

Se aproximarmos uma agulha magnética de um campo magnético, ela toma uma posição definida em 
cada ponto desse campo. As linhas traçadas4@segundo a direcção da ag indicam a posição geral das
linhas de força magnética no campo. Pode observar­se a distribuição de um campo magnético 
espalhando limalha de ferro num papel colocado sobre um íman (espectro magnético). Cancro ­ 
Termo geral com que se qualificam certos tipos de tumores malignos. Esta doença, tão temida e
frequente actualmente, já era conhecida pelos Egípcios, Hindus e Gregos. Ataca todas as raças 
humanas e, igualmente, alguns animais e espécies vegetais. Com as doenças cardíacas e os 
acidentes de viação, é a maior causa da mortalidade humana. Existem mais de 200 espécies de 
cancro com causas diversas: a cuili@;terística comum a todas é uma proliferação anárquica de 
células, cuja migração para outras partes do corpo dá origem ao crescimento de novos tumores 
idênticos nos locais onde se fixam. Actualmente pensa­se que todo o tumor maligno deriva de 
células normais, cujo sistema de divisão celular normal foi perturbado por um factor químico, 
hormonal, viral ou de outra natureza. Entre os vários tipos de cancro podemos considerar:
­ carcinomas ­ prqliferação de cé­

lulas epiteliais: cancros da epiderme, das glândulas e do tubo digestivo.

CAPILARES / CARBURADOR

46

­ sarcomas ­ proliferação de células

do tecido conjuntivo: cancros nos ossos, nas cartilagens ou nas paredes de qualquer órgão.
­ leucemias ­ doenças malignas do

sistema leucopoético que representam um grupo cancerológico à parte. Dá­se o nome de agentes 
cancerígenos aos causadores. de um certo nú mero de doenças profissionais. Entre eles encontram­
se alguns produtos químicos, algumas hormonas e as radiações.
O cancro pode ser curado se for extirpado, na fase inicial, ou tratado com raios X. Capilares 
(vasos) ­ Os vasos capilares dividem­se em duas categorias, conforme o liquido que neles 
circula. Assim, temos capilares sanguíneos e capilares linfáticos. Os capilares sanguíneos são 
finíssimos tubos, com diâmetro médio de 7 a 9 milésimos de milímetro, que se ramificam 
abundantemente no seio do tecido conjuntivo. O sangue, que circula nos capilares, vem das 
artérias e segue as veias. Estruturalmente, um capilar sanguíneo é constituído, exclusivamente, 
por um endotélío assente numa membrana basilar ou vítrea. Os vasos capilares linfáticos têm 
origem nos tecidos, sob a forma de fundos de saco. Não existem no sístema nervoso central, na 
medula óssea, nos lóbulos hepütícos, nas túnicas do globo ocular, no ouvido interno e na 
placenta fetal. As suas paredes são idênticas às dos capilares sanguíneos, mas o seu volume é 
menor e o calibre menos uniforme. Capilaridade ­ Chamam­sefenómenos capilares, ou de 
capilaridade, os fenómenos de subida e descida dos líquidos nos tubos estreitos (tubos 
capilares). Esta designação deve­se ao facto destes fenômenos serem bastante evidentes nos tubos
capilares. Verificam­se, sempre que há contacto entre um sólido e um líquido: se o líquido molha
o sólido, como a água,

há elevação; se o líquido não o molha, como o mercúrio, há depressão. A subida do petróleo entre
os fios da torcida, da água ao longo das paredes, a absorção da tinta através do mata­borrão, 
etc., são fenómenos de capilaridade devidos à existência de espaços muito estreitos que 
funcionam como tubos capilares. Caracteres recessivos ­ Caracteres hereditários que só aparecem 
nos filhos quando transmitidos por ambos os progenitores. Caso contrário, permanecem latentes. 
Mendel foi o primeiro a usar as expressões recessivo e dominante para indicar os principais 
tipos de caracteres hereditários. Característica ­ Chama­se característica (c) de um número real
x ao maior número inteiro não superior a x.

Por exemplo:

)=2, C

)­ ­ 2

Carat ­ Unidade de peso usada para os diamantes e outras pedras preciosas. O carat padrão 
internacional é equivalente a O,2g, sendo, igualmente, usado para indicar o grau de pureza dos 
metais preciosos, considerando­se que o ouro puro tem
24 carats. Quando se indica que um objecto de ouro tem 22 carats, significa que 22 partes são de
ouro puro e 2 de uma liga qualquer. Carbo­hernoglobina ­ Composto formado no sangue por uma 
reacção muito rápida e reversível entre o dióxido de carbono e os grupos amino livres dos 
aminácidos da hernoglobina. Carbonato de cálcio ­ Encontra­se, na natureza, em formas diversas: 
gesso, pedras calcárias, mármore e argila,calcária. Quimicamente é um sal do ácido carbónico, 
sendo a fórmula CaC03. Constitui, na sua quase totalidade, as cascas dos ovos, as conchas dos 
moluscos e os corais. Encontram­se jazidas de pedra calcária em quase toda a parte, e é muito 
usada como fundente, na fun­

CAPILAP0AI)F­

dição do ferro, na construção civ na indústria química*  Contudo, o maior uso é na fabricação da
cal. Carbónico ­ 1. Em Química assim designados um anidrido (C( e um ácido (H2 C03). O prime 
liberta­se por combustão compl do carbono, sendo expulso do no organismo através da respiraçã o 
( piração) e aparece como compone do ar atmosférico. O segundo é ácido muito fraco que origina 
chamados carbonatos.
2. Sistema da era Paleozóica designa os terrenos que se suced aos grés vermelhos antigos. Foi. 
atribuído este nome por conter ( vão. Teve uma duração de cerca
90 milhões de anos. Carbono ­ Corpo simples, não i tálico, de símbolo C e que se enc @ra na 
natureza (diamante, grafi E insolúvel em todos os líquidc sublima a altas temperaturas. É dutor.
Todos os compostos org cos têm carbono. Carborundo ­ É a designação dustrial do carboneto de 
silício (S que é utilizado, principalmente, c( abrasivo na indústria metalúrg Foi descoberto por
Acheson,
1892. Obtém­se, industrialmei misturando, a quente, sal mari (catalisador), carvão e areia (síli
Carburador ­ E um dispositivo cânico que faz   e controla a misi da gasolina com o ar. A 
alimenta é feita com uma bomba. O rese tório dispõe de um flutuador,

CARBUR~

àqua

MarcúVio

1 c@egada & gas4ria
2 fitfV0
3­ válvula de porda a;nim
4 k>«0 cpt ~nt6A o nívet

conbMnie
5 p@iMJ0 de ar
do náximo

ar ­9*"rho pw
10 dosa&r do mW«o

CARBURANTE / CAROTENóIDES

mantém constante o nível do carburante. O carburador simples inclui dois gigleurs (o principal é
o ralenti), um dispositivo de reprise e, finalmente, o sistema de ar ­ o arranque a frio. Quando
o condutor de um automóvel carrega no acelerador, abre­se mais a válvula da borboleta dos gases,
aumentando, desta forma, a passagem da mistura ar­ gasolina, o que origina uma maior velocidade.
Carburante ­ Define­se carburante como todo o produto que contém matérias combustíveis e, por 
analogia, todo o combustível usado como gerador de energia. O carburante pode ser um gás ou um 
líquido muito volátil, que se liga com o oxigénio, ou outro oxidante, para formar uma mistura 
com uma combustão muito rápida. Os principais carburantes líquidos são a gasolina, o querosene, 
o petróleo, o gasóleo, o juel e o álcool. Entre os carburantes gasosos temos o acetileno e o gás
de gasogénio. Cardan ­ Sistema de suspensão, inventado por Gerolamo Cardano (150 1 ­ 1576), que 
permite, a um corpo suspenso, conservar sempre a mesma posição horizontal, apes@r das oscilações
do seu suporte. E utilizado, sobretudo, a bordo dos navios (em especial nas bússolas) e nos 
automóveis (união cardan ou, apenas, cardan) está colocado entre a caixa de velocidades, a 
ponte, ou entre a ponte e as rodas. Torna possível a transmissão do movimento às rodas motoras, 
apesar das oscilações devidas às irregularidades do terreno.

J~A CARDANICA
4 ­ cruzeta
2­f"ilhat

Cardiologia ­ Ramo da Medicina que se dedica ao estudo do coração e das suas doenças. Fez, desde
o início do século, grandes progressos. A cardiologia usa, além dos métodos de exploração 
clássicos (observação, palpação, percussão e auscultação), a radiologia, a electrocardiografia e
o cateterismo. Contudo, a cardiologia é um ramo da Medicina distinto da cirurgia cardíaca.

Carga eléctrica ­ É a quantidade de electricidade que passa por um condutor. A unidade de carga 
eléctrica é o coulomb. Carnívoro ­ Todo o ser vivo que se alimenta de carne. De um modo geral, 
há carnívoros entre os mamíferos, as aves, os répteis, os batráquios, os peixes e até entre os 
insectos. Também existem plantas, designadas carnívoras, que capturam insectos que digerem por 
meio de enzimas. Zoologicamente, o termo carnívoro

C~Ma

designa uma ordem de mamíferos que se alimenta de outros animais. Caracterizam­se por terem 
dedos unguículados, dentição heterodonte, com caninos muito desenvolvidos, e mandíbulas dotadas 
de movimentos verticais. Entre os carnívoros podemos citar: o lobo, a raposa, a pantera, o urso,
a marta, o leão, etc. Carotenóides ­ Grupo de pigmentos de cor vermelha (caroteno) e amarela 
(xantofila) que estão aparentados, quimicamente. Encontram­se em

urso Po­ia

FaLít>Eos

CARóTI DA 1 CASEíNA

48
CMNÍVOROS

MUSTEUDEOG

­P~

muitas plantas e animais. São insolúveis na água, mas solúveis no éter, no petróleo e outros 
solventes. Caiótida ­ Cada uma das artérias que levam o sangue para a cabeça. Carpelo ­ Folha 
modificada que forma um receptáculo para os óvulos de uma flor. Dele sai o fruto da planta (ver 
flor). Cartilagem ­ Tecido mais flexível e mais elástico que o tecido ósseo. É formado por 
pequenos grupos de células dispersas numa substância fibrosa. Existem três tipos de cartilagens:
hialina (articulações), que é transparente; reti  .culada (pavilhão auricular, glote), que não 
se transforma em osso e é formada por fibras cerradas; fibrocartilagetn (discos 
intervertebrados) que é constituída por feixes de fibras. Cartografia ­ Ramo da Geografia 
matemática que se ocupa da reRresentação cartográfica da Terra. E a

ciência de fazer levantamentos cartográficos e traçar cartas geográficas,

em geral, e, em particular, cartas em

que as formas e relevos da superfície da crosta terrestre são representadas graficamente.

Carvão ­ Combustível sólid@ cor negra, contendo elevada pé tagem de carbono. É constituíd 
detritos vegetais, que se podem sentar mais ou menos profundar alterados. As jazidas de carvão i
formadas no período Carbónie tipos mais comuns de carvão antracite e a hulha.
O carvão pode empregar­se m dução de calorias ou na obtenç outras formas de energia: g'­* 
electricidade. O carvão é, igualit uma das bases da indústria quí que utiliza os subprodutos d; 
destilação a partir dos quais se cam produtos farmacêuticos ventes, insecticidas e matérias 
ticas. Cascavel ­ Nome dado a várki pentes da América, que possue cauda, uma série de espessam

que, ao entrechocar­se, prod um ruído característico. Caseína ­ Proteína de aspect nuloso 
amarelado, que se pre no leite desnatado pela acç@ ácidos, de enzimas, ou do c, É unia 
substância não coagi pelo calor da qual, depois de mente desengordurada, se c matérias 
plásticas, como a galt Também é utilizada na indóst lã artificial e de tintas. Também no fabrico
de certas colas. A c, vegetal, que é muito frequeni

CARMLAGEM

TECADO CARTLAGNW

49

CATABOLISMO 1 CAUTÉRIO

sementes de leguminosas e gramíneas, tem as mesmas possibilidades de utilização industrial. 
Catabolismo ­ Processo pelo qual os compostos orgânicos complexos são fraccionados em compostos 
químicos mais simples e produtos residuais. Cataciase ­ Deformação sofrida pelas rochas, 
provocada por acções mecânicas de fractura e trituração (dinamometamorfismo). Desta deformação 
resultam novas rochas, que recebem a designação geral de cataclaritos. Cataclismo ­ Fenómeno 
natural que modifica, brusca e violentamente, as condições normais existentes à superfície da 
Terra, provocando modificações geológicas de grande amplitude e destruições catastróficas em 
vastas zonas. Catalepsia ­ Sintoma psicomotor que se traduz na fixação plástica das atitudes da 
mão, braço, cabeça, etc., que são dadas, ao paciente, por um observador. Verifica­se no estado 
hipnótico e em doentes mentais com sintomas acinéticos e outros. Catalisador ­ É uma substância 
que, em pequena quantidade, acelera ou retarda uma reacção química, sem nela tomar parte, pelo 
que, no final da mesma, permanece intacta. Há vários tipos de catalisadores:
­ minerais (carvão de madeira, car­

vão animal, ferro, níquel, cobalto, espuma de platina); ­energéticos (radiações, electrici­

dade, calor);
­ bioquímicos (enzimas, óxidos);
­ químicos (vapor de água, anidros,

iões dos ácidos e das bases). A catálise (acção de um catalisador) permite ganhar tempo, em 
certas produções industriais, e, além disso, provoca reacções impossíveis de obter sem o seu 
concurso. Catarata ­ Afecção ocular que se caracteriza pela opacidade do cristalino, da sua 
cápsula ou da sua córnea. As causas desta doença são muito variadas, sendo, em especial, devida 
a alterações congénitas das membranas oculares, presença de corpos estranhos, traumatismos, 
perturbaçoes metabólicas (diabetes, por exemplo), acção de outras doenças, como o glaucoma. A 
catarata senil é a forma mais vulgar. As cataratas congénitas são devidas a doenças do feto, 
como a rubéola. Há casos de cataratas hereditárias. O seu tratamento é cirúrgico, consistindo na
extracção do cristalino. Catarro ­ Lesão das mucosas, que se caracteriza por hiperplasia e 
descamação das células de revestimento

a que se associam elementos inflaniatórios, agentes microbianos e muco. É frequente nas vias 
respiratórias, como reacção a agentes agressivos inalados (micróbios, poeiras patogénicas, gases
tóxicos). De um modo geral é uma reacção de defesa tendente a eliminar, para o exterior, agentes
nocivos. Catenária ­ Linha curva plana, de definação complexa, que representa a posição de 
equilíbrio de um fio pesado, homogéneo, inextensível e perfeitamente flexível, suspenso 
livremente entre dois pontos fixos onde se apoia.
coácn&ia

Catetómetro ­ Instrumento para medir a diferença de nível entre dois pontos. É formado por uma 
haste vertical ao longo da qual se desloca uni sistema de duas corrediças,

CAIETOMURO

Catódico (tubo) ­ Tubo electrónico que é muito usado na medição e registo de correntes ou 
tensões variáveis e como órgão essencial do osciloscópio ou como tubo receptor, na televisão. Na
sua essência consta de um canhão electrónico, de um sistema de deflexão electrostático, ou 
electromagnético, e do alvo.l'luorescente que indica, visualmente, o movimento do feixe 
electrónico. Catódicos (raios) ­ São formados por electrões (negativos) e podem ser obtidos num 
tubo de Crooks. Podem, ainda, ser produzidos em tubos a que se extraiu o ar, por incandescência 
de um filamento negativo em relação a outro eléctrodo, ou por incidência de fotões de energia hf
em átomos de número atómico adequado. Propagam­se em linha recta, são desviados por campos 
eléctricos ou magnéticos, provocam fluorescência em certas substâncias e impressionam as chapas 
fotográficas. Cátodo ­ É um eléctrodo que está ligado ao pólo negativo de um quadro eléctrico, 
enquanto o eléctrodo que está ligado ao pólo positivo tem o nome de ânodo. Na electrólise, os 
iões positivos (catiões) são atraídos pelo cátodo. O cátodo de emissão, colocado no vácuo e 
levado à incandescência, produz e emite electrões.

suportando a superior um telescópio com nível de bolha de ar. As leituras são feitas numa escala
que pode ou não estar situada na haste. Catião ­ Ião carregado positivamente.

4.TOWS Z£ ~AliTO
M~CTO

C410d0

ja~FA0 “.­4.

C,ÁlODOS [>£ AQUU1~

INDIRUM

Cautério ­ Em Medicina, este termo é usado em dois sentidos:
­ para designar uma terapêutica an­

tiga.
­ Para indicar modos de tratamento Actualmente, cautério é o nome de instrumentos que são 
utilizados para a destruição, imediata ou instantânea,

CAVALO­VAPOR 1 CÉLULA

50

de tecidos através de agentes iticos (calor, electricidade, frio, luz). Ilsam­se, presentemente,
como smiigrios, o termocautério de Raqueim, e5@@­lvanocautério, aparelhos de !4r~lise, 
criocautérios e, mais írsr,4oiri Mente, lasercautérios (utilizando raios Mser).
O tratamento, pela ~9, de cautérios,     ~o e , MIeM,~ rção. Cavalo­vapor ­ Unidade de 
IL*,tência (Cv) múltipla cio o              etro r

segundo (kgni/s)       v=           S. irual a 736 watts (     a qjwIWI). Cefalópodes ­ Classe 
de eirsiffkcos exclusivamente marinhos. TZiou um corpo de paredes musculosas, que limitam a 
cavidade paleal, Mhada posteriormente, e tendo, à =o r, um órgão especial: o funil. À volta da 
boca têm uma toiere­a de tentáculos com ventosas, em          entes do pé incorporado na, lw_

w.ie.eça. Têm cérebro e olhos muito @I"@senvolvidos. Quase todos têm uma Jolsa do ferrado e 
podem atingir Ltt­Lides dimensões. Os cefalópodes sepiki vulgares são:
­ da subelasse dos *HéTP i Meos:

a lula;
­ da ordem ereWlMW o o =eCeMiteri­

táculos): o choco;
­ da ordem dos octópodes @)ito

tentáculos): o polvo. Cefeídas variáveis        N me       né­

o om rico por                             el  as

O.<

à variáveis de cur7to  MpeíModo. à sua irradiação luminosa (e apiMeiica)

varia segundo um ciclo regular. A um rápido aumento de luminosidade segue­se um declinio lento. 
Os ciclos variam, de períodos curtos de dois dias, até de seis semanas. Têm este nome devido a 
ter sido na Delta Cephei que Goodricke, em 1782, descobriu esta característica. Celacanto ­ 
Peixe primitivo da familia dos Celacantídeos de que, actualmente, há apenas uma espécie 
conhecida. Os antepassados deste peixe azul­prateado são conhecidos desde o Devêmico (300 
milhões de anos).
O actual celacanto tem 1,5 m de comprimento e 50kg de peso. Esta espécie estava considerada 
extinta até que, em 1935, perto da costa de África do Sul (canal de Moçambique), foi pescado um 
exemplar. Em 1952, foi capturado outro, nas costas de Madagáscar. O celacanto pertence à 
subelasse dos Crossopterígeos. Celenterados ­ Invertebrados aquáticos de simetria radiada a que,
por vezes se sobrepõe a bilateral. O seu corpo é constituído, apenas, por uma bolsa digestiva, 
com uma única abertura que serve, simultaneamente, de boca e ânus, sendo, geralmente, rodeada de
tentáculos. Os celenterados têm células urticantes, o que torna o seu contacto perigoso. 
Apresentam­se sob duas formas: pólipos (fixos) e medusas (livres). Entre os celenterados contam­
se: a actínia, a medusa (alforreca), a anémona­do­mar, etc.

Celofane ­ Material não inflai feito de celulose. Tem a fori uma fina película transpare 
maleável. Suporta a tinta e a ir são, e é impermeável ao ai descoberta, acidentalmente, em por 
Braudenberger, químico Célula ­ Pequena unidade f mental existente em todos os vivos (animais e 
plantas), com norma relativa. A célula tem vida própria e a possibilidade reproduzir. Há seres 
uniceli (amebas, infusórios, bactérias). mas células agrupam­se em col onde há uma distribuição 
de de trabalho. Quanto mais coir é o organismo, maior especiali atingem as células. A forma das 
( é variada: filiformes, ramifi( esféricas, em forma de ela,, pires, ete. As dimensões das e são
muito variáveis: vírus, 10 m@ (u); glóbulo vermelho, 7 u, parai
O,25mm; gema de ovo de truz, S em. A célula é constituída por cítop e núcleo, que podem, ou nã, 
rodeados por uma membrai membrana, celular e membrar, clear. A membrana das células tais é 
dupla. Alguns protozoário suem vários núcleos. O citop não é homogéneo e contém, n interior, 
vários corpos, como @ cúolos, as mitocôndrias, o re endoplasmático, o aparelho de os plastos e o
centrossoma.

CÉLULAS ANIMAI6

Divisk DUMA CíL.ULA vECUNDIZADA

“”   de «WAtim

CÉWLAS VEGETAIS

AMAFAZI1

~MA

CÉLULA FOTOELÉCTRICA 1 CENTRíPETA

52

O núcleo está separado do citoplasma por uma membrana muito fina que lhe permite as trocas de 
substâncias com o resto da célula. Tem uma composição análoga à do citoplasma mas uma 
consistência mais densa. No núcleo há uma rede granulosa de cromatina e um ou mais nucleólos. O 
nucleólo, é a parte mais refringente, da célula, por vezes esférico, mudando frequentemente de 
forma. A rede de cromatina contém um composto de ácido nucleíco e de matérias azotadas, que rege
a vida da célula, onde estão impressas as características hereditárias do organismo. No momento 
da divisão celular ­ mitose ­ a rede de cromatina forma os cromossomas. Célula fotoeléctricà ­ 
Este termo designa os vários dispositivos em que é feita a aplicação prática de alguma das três 
formas de fenômenos fotoeléctricos. Nestas condições, existem células fotoemissoras, cé lulas 
fotovoltgicas, e células fotocondutoras. Em sentido restrito, este termo aplica­se, apenas, às 
células fotoemissoras. As mais usuais são as válvulas electrónicas de dois eléctrodos, em que a 
emissão de electrões é causada por incidência de radiações electromagnéticas sobre o cátodo. 
Podem ser de vácuo e de gás.
O funcionamento das células fotoeléctricas baseia­se, fundamentalmente, no seguinte: ao variar o
fluxo luminoso incidente, varia a corrente no circuito, pelo que se dá uma variação da tensão 
nos terminais de resistência. As células fotoel@ctricas

CéLvi.A mogUeMICA

luz

de óxtdo de C4k0

têm numerosas aplicações, tais como: em instrumentos de medida, registo de som, dispositivos de 
contagem de objectos, abertura e fecho automático de portas, etc.

I­ força C&4nJusa

i menor ¥e a = USO

nie­SMO i.” eb+.6 de C~ po"c, WLXO
3­ “ rôtW@   w@

Célula de selénio ­ E um tipo de célula fotoeléctrica em que é usado, como material de 
resistência eléctrica, o selénio, cuja resistência decresce quárido exposto à luz. É usado em 
comutadores accionados por raios luminosos. Célula somática ­ Célula do corpo diferente das 
células reprodutoras ou genéticas. Celulóide ­ Material transparente e inflamável que se obtém 
de uma mistura de algodão­pólvora e cânfora. Nos últimos tempos, têm­se adicionado eloretos ou 
brometos a fim de diminuir a inflamabilidade desta substância com tantas aplicações. Mergulhando
o celulóide em água em ebulição, pode ser moldado na forma pretendida (ver celulose). Celulose ­
É a substância que constitui o principal elemento de todas as células e fibras vegetais. É um 
hidrato de carbono idêntico ao amido, e tem uma fórmula bastante com@lexa (C6 HIO 05) x. A 
celulose de a. glodão, praticamente pura depois de tratada quimicamente, é o protótipo do grupo 
das celuloses. A celulose é muito importante, visto que constitui a matéria­prima essencial de 
várias indústrias, como o fabrico de papel, plásticos, têxteis vegetais e explosivos de alta 
potência. Centígrado ­ (Ver escala centígrada).

Central eléctrica ­ São fábrica! produzem energia eléctrica, us; um aparelho motor (máquina ; 
por, motor diesel ou turbinas há licas). Este mecanismo faz f unci um gerador de corrente alterm
ternador), usando­se um tran.@1'o dor para lhe elevar a tensão. As principais centrais 
hidroeléct portuguesas são:

Central

Rio

otencia (MW)

f di m (G

Bemposta

Douro

210
1

Picote   1

180 1

Carrapatelo

180

Valeira

180

Miranda

156

Régua

156

Vila Nova

Cávado­Rabagão

142

Castelo de Bode

Zêzere

157

[Fra te 1

Tejo

129

Centrífuga (força) ­ Quando corpo está animado de movim circular, sendo ligado a um exerce sobre
este uma força qu o largássemos, fazia o corpo st uma direcção coincidente com a gente ao 
círculo. Esta força desi ­se porforça centi@fuga, e é utili para vários fins, tais como: seca de
roupa, desnatação do leite, Centripeta (força) ­ Força qut movimento circular, se opõe à f 
centrífuga e, deste modo, mai o móvel no seu movimento. Cak ­se pela expressão   F =  mv2

r m é a massa do móvel (em grar

FORÇA CENTRIPETA
41­ f~ c"4Áa
2 ­ MUão ce'ntW@y (~«Le@n

no fur  do baiolt)
3 ­ tn",.te

53

CENTRO DE GRAVIDADE/ CEREBELO

v é a velocidade (em cm s­ 1), r é o raio do círculo (cm). F é expressa em dines. Centro de 
gravidade ­ É o ponto de encontro das rectas que, em todos os lugares da Terra, materializam a 
vertical de cada lugar. O peso de um corpo ­ força com que a gravidade atrai a sua massa ­ tem a
direcção dessa vertical, o sentido de cima para baixo e a sua intensidade depende da sua 
distância ao centro de gravidade. Por esse motivo, teoricamente, o peso de um mesmo corpo varia 
com a latitude e a altitude, coordenadas que fazem variar a sua distância ao centro da Terra. 
Centro de pressão ­ Ponto em que se concentram, actuando sobre uma superfície plana, as forças 
devidas a um gás ou outro fluído, por exemplo, o ar sobre a asa de um avião ou a água no casco 
de um barco a motor. Cera ­ Designam­se por este nome diversas substâncias, fisicamente muito 
semelhantes, sendo, de um modo geral, uma mistura de ésteres, regra geral sólidos, que se 
derrete em forma oleaginosa, abaixo de
1000c. A cera mais comum é a de abelha, que é uma secreção deste insecto (produto da digestão do
mel), segregada no estado líquido, solidificando imediatamente sob a fórmula de minúsculas 
lâminas esbranquiçadas. É o material com que são construídos os favos. A cera de abelha é 
amarelada, insolúvel na água e no álcool, funde entre 61 e 65'C e tem uma constituição química 
complexa. Tem grande aplicação na indústria de cosméticos, de velas e de moldes. Também se usa 
para o polimento de soalhos e móveis, automóveis e calçado, produtos farmacêuticos, tintas, 
impressão, lápis, impermeabilização, isolamentos eléctricos, etc. A cera de carraúba provém das 
folhas de uma árvore, mas a gordura da lã e o óleo de baleia também são considerados como ceras.
Os métodos de produção variam de acordo com a natureza e a origem da cera. Normalmente basta 
fundi­Ia e filtrá­la. Cereais ­ São plantas gramíneas ou poligmadas, que se cultivam em todas as
regiões quentes ou temperadas do globo. São usadas na alimentação do homem e de muitos animais 
domésticos, desde a mais remota antiguidade. São cereais: o trigo, o centeio, a aveia, a cevada,
o milho, o arroz, o sorgo, etc.

CERENS

c­­vada         ~teso

~ho

,­i,~

tri@o sa~no

Cerebelo ­ Prolongamento posterior da base do cérebro, que é dotado de uma parte média e de dois
hemisférios (direito e esquerdo). Controla os movimentos musculares, Se um indivíduo sofrer uma 
lesão do

cerebelo, não pode manter­se de pé ou andar correctamente, é atacado por tremores, sofre 
vertigens, fica com os membros endurecidos e não pode efectuar movimentos delicados (ver 
encéfalo).
CÉREBRO / C.G.S.

54

CORTE HORIZONTAL DO CÉKBRO

Cérebro ­ É a parte mais complexa e mais altamente desenvolvida do sistema nervoso de que 
constitui o centro. No cérebro distinguem­se dois hemisférios e o cerebelo, que se situa na 
caixa craniana, atrás e em baixo, e se divide em três lobos: o mediano (ou vérmis) e dois 
laterais. Os hemisférios, cada um com quatro lobos (parietal, occipital, temporal e frontal), 
ocupam o resto da caixa

ENc~ Hw~       (corte 5«@!taQ

craniana e estão ligados, entre si e em baixo, pelo corpo caloso. Os hemisférios apresentam a 
sua superfície escavada por sulcos que se­

param as circurivoluções. As três membranas meningeas
­ dura­máter, pia­máter aracrióide
­ isolam o cérebro da caixa craniana e servem de amortecedor. Entre os dois hemisférios 
encontra­se o encéfalo, que abrange a hipófise,

ww   .pwiOtal

a epífise, as camadas ópticas e corpos estriados. No centro da m; cerebral há quatro cavidades 
ventrículos ­ cheias de líquido falorraquidiano. No bolbo raquidi entrecruzam­se as fibras nervo
Nos dois hemisférios há uma p@ externa ­ a substância cinzenta córtex ­ que é composta por e Ias
piramidais e por neurónio@ uma parte interna ­ a substâi Inunca ­ que é constituída por fil 
mielinizadas, ligando, entre si, diferentes grupos celulares do ci bro e, de entre estes, alguns
c

o cerebelo, outros com a esp; med ula.
O córtex apresenta uma série dobras, para aumentar a sua sul fície, e contém certas áreas ci 
funções são bem conhecidas. O c tro motor situa­se no lobo fronta sede da sensibilidade 
encontra­se lobo parietal, o centro dosentido visão situa­se na região occipital i

hemisférios, o centro de audição, região temporal, o centro da ) situa­se muito perto deste, no 
her fério esquerdo (nos indivídi dextros).
O cerebelo funciona como cen coordenador e é, ao mesmo tem o centro do equilíbrio. As infori 
ções sensitivas são transmitidas sistema nervoso pelos nervos se) tivos, que as recebem dos 
recepto sensitivos periféricos. Os nervos , tores, por sua vez, transmitem ordens do sistema 
nervoso cem aos diferentes órgãos do corpo. Cério ­ Metal alcalino, branco­p teado e raro (Ce), 
descoberto ,
1860, por Bunsen através da anál espectral. Inflama­se espontani mente no ar. Cetáceos ­ Grande 
ordem de ri míferos que inclui as baleias, os g finhos, os cachalotes e as toninh São animais 
aquáticos, pisciformi com barbatana caudal horizont Respiram por pulmões e, graças seu sistema 
respiratório e cireu tório, podem mergulhar a granc profundidades durante uma ho Cetonas ­ 
Família de substâne orgânicas produzidas por orgar mos vivos. Podem ser extraídas vários óleos. 
A mais conhecida é acetona, que é usada como solver do verniz das unhas. É obtida p oxidação dos
álcoois secundári< As cetonas têm o nome do hidra de carbono de que derivam, aen centando­se­lhe
na. Têm propriedades semelhantes dos aldeídos. C.G.S. ­ Abreviatura de centírr tro­grama 
­segundo. É um sister

55
CHUMBO / CICLOTRÃO

de unidades cujas unidades fundamentais são: o centímetro (em), o grama (g), e o segundo (s). As
unidades derivadas do sistema C.G.S. são: superfície ­ cm2. volume ­ cm3. ângulo plano ­ 
radiano. velocidade ­em s­ 1. aceleração ­ em s­ 2. força ­ dine. trabalho ­ erg. potência ­erg 
s­1. pressão ­ bária. Chumbo ­ Elemento metálico (Pb), mole, cinzento­baço devido à oxida­ @ao 
pelo ar, muito brilhante.

dúctil e muito maleável. Chuva ­ Queda visível das gotas de água da humidade atmosférica, que se
condensam. Quando um vento húmido é obrigado a subir, devido a modificações no relevo do 
terreno, verifica­se chuva que, neste caso, tem o nome de chuva orográfica. A condensação da 
humidade dá­se quando esta atinge uma temperatura e uma pressão suficientemente baixas. Chuva 
artificial ­ A chuva artificial pode ser obtida       havendo humidade atmosférica       com a 
utilização de vários processos, entre os quais se destacam: a) bombardeando­se, por cima, uma

nuvem com pílulas de gelo seco; b) saturando­se uma nuvem, por baixo, com fumo de iodeto de 
prata; c) injectando­se, de baixo, uma nu­

vem com gotículas de água. Cianogénio ­ Gás incolor e perigosamente tóxico, que tem um cheiro 
peculiar, semelhante ao das amêndoas amargas. Foi descoberto, em

1815, por Gay­Lusac e está presente nos gases das fornalhas e no gás carbónico. Lí@quefaz­se e 
solidifica­se facilmente. E apenas ligeiramente solúvel no álcool e na água. De fórmula C2N2, 
pode obter­se a partir do aquecimento do cianeto de mercúrio. Ciático ­ (Ver nervo ciático). 
Cibernética ­ Tem por objectivo o estudo dos mecanismos de controle e comunicação nas máquinas e
animais. Engloba todos os dispositivos de controle, como selectores, relés, autómatos e máquinas
de calcular, desde as mais elementares aos sofis­ticados computadores para vários fins. A 
aplicação da cibernética às máquinas de calcular electrónicas abriu novos horizontes, na com­

MISTICETAS

bcwb.&

“14i0

ODONTOCETAS

preensão do funcionamento do cérebro. Cicio do nitrogénio ­ Certas bactérias, como as do tipo 
rhizobium, podem transformar o nitrogénio livre, que se encontra presente no solo, em compostos 
nitrogenados solúveis (nitratos), que as plantas utilizam para a formação dos tecidos vivos. 
Outras bactérias decompõem esses compostos nitrogenados em compostos mais simples, ou em 
nitrogénio livre, que regressa ao ar. Estas bactérias, que são classificadas como nitrificantes,
provocam a perda do nitrogénio do solo e completam, deste modo, o ciclo do nitrogénio. Ciclone ­
Dá­se o nome genérico de ciclone a qualquer depressão barométrica (ou, simplesmente, depressão),
que é uma situação de uma região da atmosfera em que a pressão é baixa, em relação às regiões 
vizinhas ao mesmo nível, e é caracterizada, numa carta meteorológica, por um sistema de linhas 
isóbaras fechadas, sem que esta expressão signifique a existência de tempestade. A designação 
depressão aplica­se ao

«ciclone temperado» enquanto a expressão ciclone é reservada para os

tipos tropicais.
O ar aquecido sobe e o ar que o rodeia é absorvido para o substituir. Sopra em espiral, de 
acordo com a lei de Buys­Bellot, descrevendo círculos em torno do seu centro, durante vários 
dias. O centro (olho da tempestade) é, portanto relativamentç calmo. Ciciotrão ­ É um acelerador
de partículas elementares destinado a comunicar­lhes velocidades muito elevadas. O ciclotrão foi
inventado

MrVat

CINEMATICA /CIRCUITO RECEPTOR

56

pelo professor E. O. Lawrence, para acelerar partículas como os protões e deutrões, a fim de 
lhes conferir elevada energia para o bombardeamento de átomos. A finalidade deste aparelho é 
fazer com que uma corrente de protões ou de deutrões circule em espiral, sendo acelerada, por 
meio da alternância da corrente que alimenta os eléctrodos. A frequência da alternância é tal 
que a polaridade dos eléctrodos se inverte quando as partículas atingem metade do percurso em 
volta do círculo. São aparelhos indispensáveis em todas as instituições onde se realizem 
pesquisas atómicas. Cinemática ­ Parte da Mecânica racional que estuda a descrição do movimento 
de um ponto ou de um sólido sem se ocupar com as forças que o produzem. Cinética (energia) ­ 
Energia cinética de um corpo é a que lhe confere o seu movimento. Exprime­se pela equação   E= 
­­L mv2 em que m é a

2 massa do corpo e v a sua velocidade. Quando se trata de um movimento circular, esta energia 
chama­se momento cinético. Circuito eléctrico ­ E uma associação de componentes eléctricos que 
tem a finalidade de transmitir, controladamente, a potência eléctrica que lhe é aplicada. Os 
componentes mais usuais de um circuito são:

resistè@ncias óhnicas: feitas em fios condutores de comprimentos adequados ou com dieléctricos: 
o valor da resistência (R) é, em geral, medido em ohms (fl) e a sua relação com a diferença de 
potencial (V) entre os terminais (em volts) e a intensidade (1) da corrente eirculante (em 
amperes) é dada pela expressão:

V=R. 1

R ­ Yesistêy@cia V ­ vc@tírn6tyo
1 ­ Inleyruptor G ­ gemdOY A ­ amp«.nwtvo

Usam­se, também, reóstatos que permitem fazer variar a resistência do circuito.
­ condensadores: são dispositivos

susceptíveis de armazenar energia eléctrica. São formados por dois eléctrodos condutores 
isolados por um dieléctrico. A capacidade (C) de um condensador depende da carga eléctrica (Q) 
que é capaz de acumular em função de determinada tensão eléctrica (V) que lhe é aplicada. É dada
pela expressão:

Q=C. V Em que C é expressa em submúltiplos do farad. A capacidade também depende da forma 
geométrica das placas e da natureza do dieléctrico.
­ indutores: são dispositivos capazes

de armazenar energia eléctrica sob dinâmica, isto é, dependente do estado de movimento das 
cargas eléctricas.
­ tiunslbrmadores: são formados por
dois ou mais indutores acoplados por um mesmo circuito magnético. A potência que se aplica aos 
terminais de qualquer dos indutores transmite­se aos outros, mas é a]terada a sua composiçao em 
tensão e corrente. ­geradores eléctricos: são disposi­

tivos susceptíveis de fornecer potência eléctrica. Os geradores podem ser electroquímicos 
(pilhas e acumuladores), electromecânicos (dínamos, alternadores, microfones magnéticos), 
fotoeléctricos (baterias fotoeléctricas), termoeléctricos (junções termoeléctricas) e 
piezoeléctricos (cristais).
­ linhas de transmissão: dispositivos

que se destinam ao transporte de potência eléctrica sob a forma de ondas electromagnéticas.
­ válvulas electrónicas: são disposi­

tivos formados por dois ou mais eléctrodos, conservados em ambiente fechado, entre os quais 
circulam correntes eléctricas controláveis pela excitação externa de um ou mais deles. Conforme 
o número de eléctrodos, chamam­se díodos, tríodos, tétrodos, etc. Conforme a natureza do 
processo gerador da corrente principal, chamam­se válvulas termoiónicas ou fototubos. De acordo 
com a pressão de gás residual, classificam­se em válvulas a vácuo e válvulas a gás. Circuito 
receptor ­ Circuito eléctrico de baixa impedância numa frequência crítica e de alta impedância 
noutras frequências.

CIRCUNFERNCIA ­ dP

Q>1C0

cinCU4C4ncias ~rh

57

CIRCUITO REPULSOR 1 CLASSIFICAÇÃO

en+o                 t".t­

civ­cvnfe4ncioq, cor~vicas

Circuito repulsor ­ Circuito eléctrico que tem alta impedância em certas frequências críticas e 
impedáricia mais baixa noutras frequências. Círculo ­ Curva formada por todos os pontos situados
a igual distância de um ponto C, o centro. Dá­se, também, a esta curva o nome de 
eircunlérA@ncia, reservando­se a ex­

pressão círculo para a superfície interior.
O raio (distância do centro a qualquer ponto da circunferência) permite calcular, graças ao 
factor Ti (3,1416), o perímetro (2]Tr) e a área (]Tr2) do círculo. Citologia ­ É o ramo da 
Biologia que estuda as células animais ou vegetais. A citologia surgiu com a invenção do 
microscópio e o seu desenvolvimento deveu­se aos aperfeiçoamentos sofridos por esse instrumento 
e, por outro lado, à introdução de diferentes técnicas de preparaçao do material a observar. 
Entre estas técnicas salientam­se: ­afixação ­ tratamento do tecido

a observar com substâncias preservando as suas estruturas;
­ a execução de cortes ­ obtendo,

com o uso do micrótomo, fatias muito finas do tecido a observar;
­ a coloração ­ utilização de subs­
tâncias corantes que fazem destacar, por coloração, os componentes das células;

CLASSIFICAÇXO PM16DIGA (*I­ASELA)

3 4 3 a 7 & 9 Ia u se $ c N o f N.

1.1

11 12 13 14 13 14 17 13
1. M9 AI Si 01 S  CI A

­ a montagem ­ dos cortes entre a

lâmina e a lamela para observação microscópica.
O funcionamento das diversas estruturas celulares só foi desvendado com a aplicação de métodos 
bioquímicos que permitiram isolar os organismos celulares em quantidade suficiente para análise.
A sua localização, dentro da célula, pode evidenciar­se pela técnica da autorradiografia. A 
citoquímica desenvolveu técnicas permitindo a localização e o doseamérito de quantidades mínimas
de determinadas substâncias dentro das células, utilizando as propriedades fisico­químicas 
dessas substâncias. A citolotometria permite estabelecer as percentagens de ácidos nucleícos e 
de proteínas nos vários elementos celulares. A fluorometria permite identificar e estabelecer as
percentagens de substâncias que, quando excitadas por acção das radiações ultravioletas, emitem 
radiações de luz visível ou, então, de substâncias não fluorescentes. O conhecimento da ultra­
estrutura da célula é de importância fundamental. Graças aos enormes progressos das suas novas 
técnicas, a citologia tornou­se um carripo para que convergem os restantes ramos das ciências 
biológicas, como a genética, a fisiologia e a patologia. Classificação ­ A primeira 
classificação de plantas e animais, em ter­

1# 20 21 22 23 124 25 26 27 28 2? 50 31 31 33 34 as U K C* sc ri V cr »­ Po C* N1 C. Zn “ c** As
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17 41 89 90 91 12 V3 94 93 96 97 9* 99 100 101 102 103 104 tr R*, Ac Th Po V Np Pw Am Cm Sk Ct 
r4 IM Md N. L. ?

CLAVíCULA / CLOROMICETINA

58

mos científicos, foi feita pelos Gregos da época clássica. A classificação de Aristóteles 
(século IV a.C.) foi utilizada durante cerca de dois mil anos. A grande revolução no sistema de 
classificação dos seres vivos foi devida a dois factores surgidos, simultaneamente, no século 
XV: a invençã o da imprensa e as grandes navegaçoes. As grandes obras de compilação datam do 
século XVI. No século XVIII, as ciências naturais sofreram uma evolução rápida que, através dos 
estudos da morfologia, permitiu a criação dos primeiros sistemas de classificação, natural, em 
especial os de Lineu,e culminou, em meados do século XIX, com a teoria de Charles Darwin e 
Wallace. Na classificação zoológica são considerados os caracteres morfológicos e fisiológicos. 
Os mais importantes níveis de classificação zoológica abrangem: filo, classe, ordem, família, 
gênero, e espécie. Por exemplo, o pato é um exemplar dofilo dos córdados, classe das aves, ordem
dos palmipedes, família dos anatídeos. O cão é um exemplar do filo dos cordados, classe dos 
mamíferos, ordem dos carnívoros, família dos canídeos.
O sapo pertence aofilo dos cordados, classe dos batráquios, familia dos anuros. Na classificação
botânica, considera­se:

tipo (que corresponde ao filo), classe, ordem, família, gênero, espécie. Classificação periódica
dos elementos: A classificação periódica dos elementos é feita com base na demonstração de 
Mendeliev de que as propriedades dos elementos estão numa dependência periódica em relação ao 
seu peso atómico. Com base nesta lei periódica foi possível não só agrupar, num sistema 
harmonioso, os factos científicos já obtidos, mas, também, predizer a existência de elementos 
novos, ainda por descobrir, e determinar as suas propriedades.. Um átomo entra em combinação com
outros, graças aos electrões da camada periférica. A periodicidade da disposição das camadas de 
electrões em torno do núcleo corresponde a periodicidade das propriedades químicas. O número 
máximo de electrões, na cainada periférica, é igual.a oito. Este número é o que dá maior 
estabilidade à estrutura atómica. Na elaboração da tabela periódica obedeceu­se ao seguinte:

­ Os elementos da coluna O são os

gases raros, que não se unem a outros elementos e não participam nas reacções químicas. ­Os 
elementos das colunas 1, 11,

e 111 são metais, com excepção do
1.* elemento da 1? coluna ­ o hidrogénio (H).
­ Os elementos pertencentes à colu­

na 1 são monovalentes, os da coluna II bivalentes, etc., correspondendo a valência ao número de 
electrões periféricos.
­ Os elementos de cada linha hori­

zontal pertencem a um mesmo período.
­ As propriedades dos elementos

de um período são diferentes, mas o primeiro elemento do primeiro período assemelha­se ao 
primeiro elemento do segundo e dos períodos seguintes e assim sucessivamente.
­ É o número atómico (número de

protões do núcleo) e não o peso atómico (devido à presença de neutrões) que determina o lugar do
elemento na escala periódica. ­Para os grupos principais, o ca­

rácter básico diminui, da esquerda para a direita, e aumenta o carácter ácido. A título de 
exemplo apresentamos um esquema explicativo:

Cu     Símbolo químico do cobre.
29    número atómico (número de protões do núcleo).
2 8 18, 1 ­ número de electrões por cà@ada, da mais interior para a exterior.
63 e 65 ­ massa atómica dos isótopos mais correntes.
63, 54 ­ massa atómica segundo a convenção internacional. Clavícula ­ Osso situado entre a 
omoplata e a parte superior do es­
terno, com a forma de um ,(alo gado. Une os ossos do tronco , braço. Existe na maior parte ffi 
mamíferos. Clima ­ Conjunto das condiçõ@ atmosféricas características de dete minada região. Do 
clima dependei a fauna, e a flora das diversas zona
O clima é determinado porfactor@ do clima e definido por valores d grandezas, que se chamam 
element( do clima.
­ Os factores do clima são condiçõ(

físicas que influem, habitualinenti no clima e são: a latitude, a alt tude, a repartição das 
terras e dc mares, a vizinhança do mar ou d grandes superficies liquidas, a cor tínentalidade, a
oceanidade, a correntes marítimas, a topograffi os ventos dominantes e até a u banização.
­ Os elementos do clima são: a ten

peratura, a humidade do ar, nebulosidade, a precipitação e evaporação, a insolação, a radiaçã 
solar, etc. A climatologia estuda os factores os elementos do clima, bem corno a variações, 
distribuição e tipos el máticos. Os climas, de acordo com as sua características, dividem­se em 
polai temperado, subtropical, tropical equatorial. Cloro ­ Elemento químico que, ri natureza, 
aparece sob a forma d sais (cloretos metálicos, em especi, de sódio e de magnésio e de 
p( tássio). É, no estado livre, uni gá com odor acre, que pertence à f, mília dos halogéneos. De
símbol químico CI, manifesta grande act vidade química. Industrialmente, cloro é obtido por 
electrólise de sc luções aquosas de cloreto de sódi, (NaCI) ou de potássio (KCI). Clorofila ­ É 
um pigmento que dá, cor verde às plantas. Está contid em todas as plantas verdes, present@ nas 
células associada a carotenóides nos cloroplastos, sob a forma di pequenas granulações. É 
indispen sável no process  o da fotossíntese. Clorofórmio ­ E um líquido incolor de odor 
adocicado, que foi desco berto, em 1831, por Soubeyran ( Liebig. Provém do eloral e, tal 
com( ele, é solúvel no éter e no álcool. D( fórmula química CH C13, é usad< como solvente e, ao 
oxidar­se, form, gás clorídrico e oxidoreto de carbono Usa­se, também, como anestésico 
Cloromicetina ­ Antibiótico rnuit( eficiente contra a febre tifóide Obtém­se a partir de uma 
espécie dt streptomices.

59

CLOROGUINA 1 CóLON

Cioroquina ­ Medicamento derivado da quinolina, que se ‘usa no combate ao paludismo, porque, 
embora não cure a doença, diminui os seus sintomas. A sua fórmula é: NHC H2 CH2 CH2N (C21­
15)2Ciorose ­ 1. Perda da matéria corante verde das plantas, que constitui um estado patológico.
2. Estado anêmico devido à perda de hemoglobina nos glóbuW vermelhos. Coagulação ­ Passagem de 
um líquido a uma consistência mais espessa. Nos líquidos orgânicos, a coagulação dá­se por 
processos enzimáticos, que levam à polimerização de substâncias proteicas em dissoluçã o nesse 
líquido. Como exemplos mais correntes de coagulação, temos a caseificação do leite e a formação 
dos coágulos do sangue. A coagulação do sangue é de grande importância, devido a ser o factor 
que faz cessar as hemorragias em pequenas feridas. A coagulação do sangue é provocada por um 
enzima ­ a trombina ­ que transforma o fibrogénio em fibrina. Cobalto ­ Metal ferromagnético de 
símbolo químico Co, com propriedades físicas e electroquímicas semelhantes às do ferro e do 
níquel. É elemento de transição pertencente ao grupo VIII da tabela periódica. O seu número 
atómico é 27. Os principais minérios contendo cobalto são a carrolita, a saflorita, a 
heterogenita, etc. Cobra ­ Nome dado, vulgarmente, a todos os répteis da subordem dos ofídios. 
Cobre ­ Metal de cor avermelhada, dúctil e maleável, que cristaliza no sistema isométrico. De 
símbolo químico Cu, encontra­se, na natureza, associado à cuprita, à malaprita e à azurita. 
Cóccix ­ Osso da base da coluna vertebral, formado por quatro ou cinco vértebras, atrofiadas e 
soldadas entre si, que se articula com a extremidade inferior do sacro. Coeficiente ­ 1. álgebra
­ Factores ou multiplicadores de outra quantidade. Nas equações, o coeficiente é o número ou 
símbolo que antecede uma variável ou incógnita. Por exemplo, na equação 2x2 + 3 x + 5 = O. 2 é o
coeficiente de x2 e 3 é o coeficiente de x. 2. fís. ­ O coeficiente de dilatação (linear, 
superficial ou cúbica) de uma substância indica o aumento da dimensão considerada sofrida, pela 
unidade respectiva, quando a sua temperatura se eleva de 1 ‘C. Coesão ­ Força pela qual as 
moléculas de um corpo, sólido ou líquido, se unem entre si.

Cola de peixe ­ (Ver ictiocola). Colector ­ Em electricidade, é um dispositivo que permite 
recolher a corrente eléctrica. É, em regra, constituído por um conjunto de lâminas de cobre, 
isoladas, dispostas em torno do eixo de um rotor. Este está munido de escovas que asseguram 
sucessivos contactos de diversos circuitos com o circuito fixo. Coleópteros ­ Ordem de insectos 
que têm o primeiro par de asas (os élitros) modificado em peças duras quitinosas, que protegem o
segundo par e não servem para o voo. Dispõem de peças bucais trituradoras e sofrem metamorfoses 
completas (ovo, larva, ninfa e insecto perfeito). As larvas são aquáticas ou terrestres. São 
coleópteroso escaravelho,
* besouro, a joaninha, o necróforo,
* pirilampo, etc. Colesteroi ­ É o principal esterol do organismo humano, existindo em todos os 
tecidos. A sua síntese é feita, principalmente, no fí gado e glândulas supra­renais. É uma 
substância gordurosa, de composição química complexa (C27 H45 Offi, que
CatóPTIE.R06

besouro vulgar

e.scdmv&Lho

se encontra, também, nos cálculos biliares, na bílis, no sangue, no cérebro e na gema de ovo. O 
excesso de colesterol no sangue é responsável por casos de arteriosclerose e hipertensão 
arterial. Colóide ­ Substância de aspecto gelatinoso que não cristaliza. Quando um colóide é 
misturado com um líquido, não se dissolve totalmente, mas fica a flutuar, sob a forma de 
partículas (micelas), constituindo uma solução coloidal. Estas soluçõ es não dialisam, quer 
dizer, não atravessam as membranas porosas. Uma solução coloidal recebe a designação de sol 
quando o colóide está em solução num líquido, e de aerossol quando em suspensão num gás. Os 
colóides têm a propriedade de absorver, muito facilmente, o seu solvente e, nesse caso, formam 
geleias (gel). Cólon ­ Segunda porção do intestino grosso, que compreende o cólon ascendente, 
transverso e descendente. Está situado entre o ceco e o recto.

~BRAL

joaninho.

COLUNIBíDEOS /COMPORTAMENTO ANIMAL

60

Columbideos ­ Família de aves da ordem dos columbiformes a que pertencem o pombo doméstico, os 
pombos bravos e as rolas. Têm bico geralmente curto e delgado, tarsos pequenos, mais curtos que 
os dedos e sem penas. Coluna vertebral ­ Conjunto de vértebras que vai desde a base do crânio 
até ao cóccix. As vértebras, em número de 24, dividem­se em: cervicai.s (7), no pescoço, 
torácicas ou dorsais (12) e lombares (5) entre os ossos ilíacos. Ao longo e por dentro da coluna
vertebral encontra­se a medula espinal. Combustão ­ Uma combustão é uma oxidação, ou seja, uma 
combinação de um corpo com o oxigénio. As combustões podem ser lentas ou vii,as. Uma combustão 
diz­se lenta quando não é­acompanhada de chamas e de luz. E o caso, por exemplo,

COMETAS

da oxidação do ferro que origina a chamada ferrugem. Mesmo uma combustão lenta liberta calor e 
pode haver o perigo, em certos casos, de originar um incêndio. As combustões vivas são 
acompanhadas de chamas e de luz e libertam grandes quantidades de energia sob a forma de calor. 
Cometa ­ Corpo celeste que descreve uma órbita elíptica alongada em redor do Sol, Os cometas são
corpos relativamente leves formados por um núcleo, rodeado por uma nuvem de vapor designada por 
cabeleira e um rasto luminoso ­ a cauda.
O comprimento da cauda é variável, mas pode exceder a distância que separa a Terra do Sol. A 
maior parte dos cometas são invisíveis a olho nu e a sua origem ainda não foi exactamente 
determinada. Estatisticamente parece ser quase nulo o risco da colisão de um cometa com a Terra.
Dos cometas mais conhecidos destacam­se o de Halley, que foi estudado, pela primeira vez, por 
Edimind Halley (1656­1742), o Biela, que desapareceu depois de se ter dividido

em dois, o de Encke e o de Arend­Roland. Complanar ­ Diz­se que duas ou mais figuras geométricas
planas são complanares quando estão situadas no mesmo plano. A condição necessária e suficiente 
para que duas rectas sejam complanares é que sejam concorrentes ou paralelas. Complementar ­ 
Dois ângulos são complementares quando a soma das suas medidas é igual a 90* ou Ti radianos.

Comportamento animal ­ Filosc camente, emprega­se este terr para exprimir o conjunto global d 
reacções que são observáveis e» namente num ser submetido à acç de um estímulo exterior. Os 
quadi de comportamento são determit dos por modificações internas e < ternas e constituem 
elementos resposta fisiológica. O estudo comportamento animal é objec de várias ciências, entre 
as quai! etologia. Darwin, Spencer, Laman e outros cientistas, estudaram o (

61

COMPOSIÇÃO DE FORÇAS/ CONDENSAÇÃO

senvolvimento do instinto e da inteligência nos animais. Há, fundamentalmente, dois tipos de 
comportamento animal: o comportamento herdado (cromossomas­memória) e o comportamento aprendido.
Os quadros do comportamento herdado são puramente automáticos e incluem diversos estímulos. 
Também abrangem todos os instintos e o comportamento instintivo. O comportamento aprendido, por 
sua vez, inclui todos os rèflexos condicionados que foram estudados, nomeadamente, por PavIov. 
Composição de forças ­ A composição de um sistema de forças tem, como finalidade, determinar a 
sua resultante, ou seja a força que, só por si, produz o mesmo efeito que as forças do sistema 
actuando simultaneamente. Composto ­ Em Química chama­se composto a uma substância resultante da
combinação de dois ou mais elementos químicos, em que estes perdem as suas propriedades e entram
sempre em proporções fixas. Os elementos de um composto apenas podem ser separados por fenómenos
químicos. São compostos o cioreto de sódio (Na C I), a água (H20), o ácido sulfúrico (F12 S04), 
etc. Compressibilidade ­ Propriedade geral da matéria pela qual um corpo (sólido, líquido ou 
gasoso) sofre variações de volume quando varia a pressão a que está submetido. Computador ­ De 
um modo geral, um computador é um mecanismo electrónico automático de tratamento de informação. 
A ciência que trata da sua utilização é a inlormilti.ca que teve, no último quarto de século, um
desenvolvimento enorme. Em resumo, um computador é uma máquina de calcular complexa e 
sofisticada, constituída por vários componentes. Os computadores podem ser classificados em 
analógicos e digitais. Os primeiros, utilizam, para obter o resultado de um problema de cálculo,
grandezas físicas cujas medidas correspondem aos números com que se deve operar. Os segundos 
tratam os problemas depois de reduzidos a uma sequência finita das quatro operações ­ adição, 
subtracção, multiplicação e divisão. A memória de um computador é, provavelmente, a sua parte 
mais importante porque a sua eficiência depende, essencialmente, da quantidade de informação que
pode memorizar. Uma memória deve ter os seguintes requisitos:

­ser capaz de reter a informação

durante o tempo necessário; ­estar apta a fornecer essa infor­
mação quando ela for necessária;
­ permitir a substituição de infor­

mações. As principais unidades de um computador são: ­os órgãos de entrada que rece­

bem a informação de base, previamente codificada e registada num suporte adequado (fitas 
perfuradas, cartões perfurados, discos ou bandas magnéticas); ­a unidade central ­ parte mais

importante do computador que compreende uma unidade aritmética e lógica, à base de circuitos 
electrónicos, que correspondem às diversas funções elementares, e uma memória.
­ as memórias magnéticas exter~

tias ­ que se destinam à conservação das informações permanentes necessárias à unidade central.
­ os órgãos de saída ­ são os dis­

positivos pelos quais o computador nos fornece as informações ou comanda, directamente, os 
outros sistemas. Os computadores podem ser usados para assegurar a gestão integrada de uma 
empresa, fazer cálculos estatísticos e de previsão (economia, inquéritos, eleições, concursos, 
ete.), esboços ou planos de edifícios e de máquinas, determinar diagnósticos, a partir dos 
sintomas de uma doença,

controlar o nível das cheias, prever o tempo, regular o comprimento de onda dos lasers, realizar
trabalhos de impressão, e­tc. Comutador ­ E um dispositivo que permite modificar o circuito da 
corrente ­ quer se trate de o abrir, fechar ou dar­lhe outra direcção. Os disjuntores ­ que, 
cortando a corrente, evitam sobrecargas­ são comutadores automáticos. Concha ­ Revestimento de 
matéria orgânica e mineral que protege o corpo dos moluscos e dos braquiópodes. Condensação ­ 
Passagem de uma substância do estado gasoso ao estado líquido, por arrefecimento ou compressão. 
E o fenômeno inverso da vaporização.

CONUNSADOR VARIAnt. armadvM “[ com supwfkie exposta V&i'weL i t ­ comanjo por rffinoplo;
3 ­ Gwrnaçao fixa .

CONDENSADOR ELÉTRICO / CóNICA

62

Condensador eléctrico ­ Conjunto de dois condutores, chamados arma­

duras, separados por um isolador (dieléctrico). Submetidas a uma tensão eléctrica contínua, as 
armaduras acumulam uma carga eléctrica que depende das dimensões das armaduras e da espessura do
dieléctrico. Actualmente usam­se cinco tipos de condensadores: o condensador de ar, o 
condensador de mica, o condensador de papel, o condensador de cerâmica, e o condensador 
electrolítico.
­ condensadores de ar ­ Devido à

baixa constante dieléctrica do ar, têm pequena capacidade. Têm pequenas perdas e não se 
deterioram, mesmo com tensões elevadas. As armaduras são dois conjuntos de lâminas 
semicirculares
­ um fixo e outro móvel em torno de um eixo, que passa pelo centro dos círculos a que pertencem 
as lâminas. O dieléctrico é o ai.. A capacidade destes condensadores é variável.
­ condensadores de mica ­ São
constituídos por finas placas metálicas, isoladas por lâminas de mica. O conjunto é encerrado 
numa caixa de baquelite moldada de pequenas dimensões. Têm pequena capacidade e são muito 
estáveis, pelo que se usam como condensadores de precisão. Têm pequenas perdas e longa duraçã o.
­ condensadores de papel ­ São

formados por finas fitas de metal separadas por folhas de papel impregnado com resina, cera, 
óleo, etc. São hermeticamente fechados para evitar a absorção de humidade. Os modelos usados 
para tensões elevadas são enchidos com óleo mineral de boa qualidade. Têm capacidades superiores
às dos condensadores de mica e de cerâmica, mas a sua precisão é reduzida.
­ condensadores de cerâmica ­ são

formados por camadas de prata depositadas num tubo de cerâmica. Há condensadores deste tipo cuja
capacidade varia com a temperatura.
­ condensadores electrolíticos ­ sao

formados por duas placas de alumínio mergulhadas numa solução aquosa de ácido bórico ou de 
amónia (electrólito). O dieléctrico é urna fina película de alumina (óxido de alumínio) que se 
forma na placa negativa (arinadura negativa) e tem apenas a função de assegurar o contacto com o
electrólito. Condensador óptico ­ E um sistema óptico centrado que se destina

a concentrar a luz proveniente de uma fonte luminosa sobre um objecto. São usados, por exemplo, 
nos microscópios. Condutância ­ É o recíproco da resistência eléctrica de um condutor. A unidade
de condutância no Sistema Internacional de Unidades, é o siemens (S) que se define como sendo a 
condutância de um condutor cuja resistência é igual a 1 olim. Condutibilidade ­ Propriedade 
particular da matéria que permite, a certas substâncias (condutoras), dar passagem à corrente 
eléctrica ou ao calor. Condutor ­ 1. Em electricidade, dá­se o nome de condutor a uma substância
(normalmente um metal) que permite a passagem, através dela, da corrente eléctrica. Os 
condutores eléctricos dividem­se em condutores metálicos (de LI classe), condutores 
electrolíticos (de 2? classe) e condutores gasosos. 2. Chama­se condutor térmico a uma 
substância que permite a passagem, através dela, do calor. Cone ­ Sólido limitado por uma

Jolha de uma superfície cónica e um

plano que, sem passar pelo vértice, corta todas as geratrizes. O vértice da superfície é o 
vértice do cone e o plano secante é a sua base. O comprimento do segmento da perpendicular 
baixado do vértice para a

base, é a altura (h) do cone.
O cone de revolução é gerado por um triângulo rectângulo rodando em torno de um dos catetos. 
Qualquer que sej a o cone, teremos: Ab=T[rl At=AI+Ab. Al=rl.g.r A = ]Tr(g + r) e V           Tir
h

em que Ai ­ área total, AI ­ área lateral, r ­ raio da base, g ­ geratriz, h ­ altura, Ab ­ área
da base. Cónica ­ É toda a linha plana que se obtém por intersecção de uma superfície cónica de 
revolução com um plano. Se o ângulo do plano com o eixo do cone é maior que o ângulo no vértice 
do cone, obtém­se uma curva fechada denominada elipse. Se o plano é perpendicular ao eixo (caso 
particular do anterior) obtém­se um círculo (caso particular da elipse). Se o ângulo do plano 
com o eixo é igual ao ângulo no vértice, obtém­se uma curva aberta, de um ónico ramo, chamada 
parábola. Se o ângulo é inferior ao ângulo no vértice, obtém­se uma curva de dois ramos chamada 
hipérbole. As cónicas podem ser representadas, em geometria analítica, por equações do
1* grau em que a forma da curva
CONE

CONE CIRCULAR RECTO: T ­ ve»tice; M ­ wàY0 cio base; r ­ mio; b ­ gevcvtv­ii @ %* ­ ar­quio no 
v~; TM . es­­O . aRUM

CONE DE REVOLUÇÃO

V*Ytice ; b ­ 9 c ­cvvva di     V@X

TRONCO DE CONE DE BASES ~LELAS

M,N ­ ~”; R ­ «ú0 doi be« m~ y ­ ~ da base meno, ; a%va i

pa ­ gembiz

é determinada pelos valores dos cc ficientes. As cónicas podem ser definidas seguinte modo:
­ elipse: lugar geométrico dos pc

tos em que a soma das distânci permite traçar uma elipse atam as extremidades de um fio a 
d( alfinetes cravados nos focos e d( locando um lápis no interior @ ângulo formado pelo fio assi
esticado.

63

CONJUNÇÃO 1 CONSTELAÇÃO

CóNICAS

C@rCU+renCi&

1% r,    V&lica

PQr'@601Q

kiporboLe

­parábola: lugar geométrico dos

pontos situados a igual distância de um ponto (foco) e de uma recta (directriz). ­hipérbole: 
lugar geométrico dos

pontos cujas distâncias a dois pontos fixos (focos) têm uma diferença constante. Conjunção ­ 
Dois astros estão em conjunção quando têm a mesma longitude celeste. Os planetas interiores 
(Mercúrio e Vénus) têm duas conjunções: superior, quando o Sol está entre eles e a Terra, 
inferior, quando se encontram entre o Sol e a Terra. Os planetas superiores têm apenas uma 
conjunção, correspondente à conjunçao superior dos planetas interiores. A Lua está em conjunçao 
com o Sol em Lua nova, sendo esta uma das condições necessárias para que se dê um eclipse do 
Sol.

CONJUNÇk W~

MeVCóVio
rra

CONJUNTIVA

CONJUNÇXO INFIENOPI

Te~

Conjuntiva ­ Mucosa muito delicada que reveste a face posterior da pálpebra, o fundo do saco 
palpebral e o segmento anterior do olho. Divide­se, por isso, em conjuntiva palpebral, 
conjuntiva do fundo do saco e conjuntiva bulbar. A inflamação da conjuntiva, doença muito 
frequente, chama­se conjuntivite e é devida a múltiplas causas. Constante ­ Termo matemático que
designa uma quantidade inalterável. Numa equação, como, por exemplo, Y = ax, que representa a 
família de rectas que passam pela origem das coordenadas, y e x são as variáveis e a a constante
de que depende o declive da recta. Duas das constantes mais usadas são Tr (relação entre o 
diâmetro e o perímetro de uma circunferência) e g que, para cada lugar, é a constante física da 
aceleração da gravidade.

~ emjVnlival, ~or

olli~ wPevior ~juntiva do có~
0jP6M infaW0,
6~ conju~l +i..

Constante de Planck ­ Constante da teoria quântica deduzida por Max Planck (1858­1947) e que 
indica a relação entre a energia do quantum de radiação e a sua frequência. E expressa em 
unidades de energia por segundo. Representa­se pela letra h eoseuvaloréh=6,624X10*. ergs por 
segundo. Constelação ­ Os povos da Antiguidade designaram com o nome de constelações cada um dos
grupos de estrelas, vizinhas e brilhantes, para mais facilmente as localizarem no céu e as 
estudarem. Em cada um destes grupos (constelação) eram imaginadas linhas arbitrárias, unindo as 
estrelas de maior brilho, por forma a se obterem as figuras correspondentes aos nomes que lhes 
atribuíam e que eram tanto mitológicas, como de animais e de objectos inanimados. Os limites das
constelações antigas eram imprecisos e, por isso, a União Astronómica Internacional delimitou­
as, rigorosamente, por arcos de meridiano e de paralelo. Actualmente há 88 constelações per­ 
feitamente definidas, que se baseiam nas 48 já mencionadas por Ptolomeu (e. 150 d.C.), e as 
restantes 40 foram introduzidas mais recentemente, em especial a partir do século XVII. As 
principais constelações são: ­a Ursa Maior, a Ursa Menor, a

Cassiopeia e o Dragão (região polar boreal);

64

CONSTELAÇÔES

heyyii+4io Novie

h~f.fí>io 5u1

1 , ~.­­

&A

85     CONTADOR DE GEIGER /CONTROLO AUTOMÁTICO
Cot/T~ES0C16rIR­MOLLER (Gm)

Ia

A. P~Pio Do em        B. M~M Gm a          (&mmká ao

C. COWAM GM GLINMW Em vww (&ffiam5%

­ Andrómeda, Perseu, Gêmeos, Ca­

ranguejo, Cocheiro, Boieiro, Cisne (região boreal média).
­ Cão Menor, Leão, Pégaso, Orion

e Virgem (região equatorial).
­ Cão Maior, Centauro, Telescópio

e Escorpião (região austral média).
­ Cruzeiro do Sul, Pavão, Retículo, Trângulo (região polar austral). Contador de Geiger­Mufler ­
Instrumento electrónico usado para detectar e contar radiações pouco ionizantes, como os raios X
e as partículas a (alfa) e 9 (beta). É constituído, essencialmente, por uni cilindro, com um 
eléctrodo filamentoso ao longo do seu eixo, que se enche com um gás adequado. É aplicada uma

alta voltagem entre o fio e as pare­

des interiores do cilindro. Se uma partícula B, por exemplo, entra no cilindro, colide com as 
moléculas de gás e gera electrões que se dirigem para o fio devido ao campo eléctrico criado 
pela voltagem aplicada. O efeito resultante de uma partícula í3 é, portanto, o aparecimento de 
uma corrente. Pode fazer­se com que esta corrente accione um contador mecânico ou faça acender 
uma lâmpada. O contador de Geiger­MuIler, abreviadamente contador Geiger, é, possivelmente, o 
instrumento mais usado na física das radiações e das partículas atómicas. Contracção de 
Fitzgerald ­ É uni postulado enunciado por G. F. Fitzgerald (1851­1901) para explicar as 
dificuldades encontradas por todos os investigadores na medição da velocidade da luz segundo as 
teorias newtonianas do movimento relativo. A teoria de Fitzgerald estabelece que essas 
dificuldades desapareceriam se cada corpo se contraísse na direcção do seu movimento. Para 
determinar essa contracção estabeleceu a relação

em que v ­ velocidade do corpo e c ­ velocidade da luz. Esta expres@;ão foi deduzida, em 1893 e,
doze anos mais tarde, Einstein usou­a na sua teoria da relatividade. Controlo automático de 
volume       ­

Circuito dos radioreceptores que con­

trola, automaticamente, as recepções e mantém as suas emissões a um nível constante, compensando
os
. r~.VI”

CONTROLO DE CONTRASTE/ COR

66

~Ecck
efeitos de apagamento. Parte do'sinal desmodulado é rectificada e devolvida à grade de uma 
válvula variável pelo que a sua ampliação depende da força média do sinal. Controlo de contraste
­ Sistema de controlo dos receptores de televisão que permite regular a intensidade luminosa da 
imagem. Consegue­se este controlo ajustando a entrada de um ou dois amplificadores RF ou IF para
que se possa fazer variar a intensidade do sinal aplicado ao tubo de raios catódicos. Controlo 
de tonalidade ­ É o controlo dos receptores de rádio que permite modificar a sua emissão de 
audiofrequência. É possível, com circuitos adequados, fazer variar a amplificação das 
audiofrequências mais altas ou mais baixas. O circuito mais usado e mais conhecido é o que reduz
as audiofrequências mais altas com o fim de dar um tom melodioso. Convecção ­ Processo pelo 
qual, nos líquidos e nos gases, o calor é t_ransferido de um ponto para outro. E o que sucede, 
por exemplo, quando se poe ao lume um recipiente com água. O líquido junto da superfície 
inferior aquecida dilata­se e sobe e o líquido das camadas superiores, mais frias, desce 
ocupando o seu lugar, repetíndo­se o ciclo. Produz­se, assim, uma corrente de água quente que 
tem o nome de corrente de convecção. É devido a este fenômeno que, num dia quente, se vê, sobre 
uma estrada alcatroada, um efeito brilhante devido a correntes de convecção na atmosfera 
aquecida. Coordenadas ­ As coordenadas são elementos que nos permitem deter­

minar a posição de um ponto num plano ou no espaço. Há coordenadas matemáticas, geográficas e 
astronómicas.
­ coordenadas matemáticas: Há dois tipos de coordenadas matemáticas:

­ coordenadas cartesicinas
­ coordenadas polares
­ coordenadas cartesianas: conside­

ram­se dois eixos perpendiculares, um horizontal ­ eixo das abeissas e outro vertical ­ eixo das
ordenadas. A posição (coordenadas) de um ponto no plano é dada pelas distâncias, medidas na 
perpendicular, do ponto ao eixo vertical (abcíssa) e ao eixo horizontal (ordenada). Um ponto 
fica completamente localizado com a designação A (2,5), por exemplo que nos indica que o ponto A
tem abeissa 2 e ordenada 5.
­ coordenadas polares: este sistema

é definido por um eixo fixo e por um pólo. A posição de um ponto é definida pela sua distância 
ao pólo e pelo ângulo que a recta que os une forma com o eixo fixo.
­ coordenadas geográficas: As coordenadas geográficas são a longitude e a latitude.

­A longitude de um ponto é defi­
nida pelo ângulo formado pelo nieridiano desse ponto com o meridiano de origem (o do 
observatório de Greenwich). A longitude é medida, de 0* a
180*, partindo do meridiano de Greenwich, para Este ou Oeste. ­A latitude de u m ponto é dada

pela distância do ponto ao equador, que se mede pelo ângulo formado por uma linha imagi­

nária que une o centro da Terra ao ponto, com o plano do equador. A latitude varia entre 0* e
90* Norte ou Sul. ­coordenadas astronómicas: Para determinar a posição de um astro, recorre­se a
dois sistemas de coordenadas:

­ sistema geocêntrico ­ que toma

como centro a Terra; ­sistema heliocêntrico ­ que

toma como centro o Sol. A posição de um ponto, em coordenadas astronómicas, é dado:
­ no sistema de coordenadas hori­
zontais, pelo seu azimute e distância zenital:
­ no sistema de coordenadas eclíl?­

tivas, calculando a longitude e a latitude celestes a partir do plano da eclíptica, com centro 
na Terra ou no Sol. Cor ­ Pode definir­se cor como sendo a sensação provocada pelos raios de luz
que atingem a retina. Em óptica é a propriedade da luz relacionada com o comprimento de onda dos
raios luminosos perceptíveis pelos olhos. Os comprimentos de onda da luz visível variam entre
O,8 (vermelho) e O,4 (violeta). Dá­se, seguidamente, um resumo das propriedades e aplicações das
cores: ­vermelho ­ excitante: diminui

as superfícies e acentua as formas; nos sinais luminosos, é sinal de paragem obrigatória;
­ amarelo ­ luminoso; esbate os

contornos; é sinal de atenção, nos sinais luminosos; ­azul ­ repousante; refrescante;

amplia os espaços; usa­se em comunicações;

67

CORAÇÃO 1 CORAÇÃO

CORAÇÃO :

­ laranja ­ excitante; não convém

para grandes superfícies; aproxima os objectos; nos sinais luminosos, indica perigo;
­ verde ­ repousante; nos sinais

luminosos, indica trânsito livre;
­ violeta ­ efeito deprimente;
­ preto ­ ausência de cores; absorve

a luz; ­branco       reflecte a luz. Coração       O sistema circulatório fornece, às células do
corpo, oxigénio e nutrientes e expulsa os resíduos.
O coração é o centro vital deste sistema e funciona como uma bomba que faz o sangue circular no 
organismo. Pesa cerca de 250g, mede
13cm de comprimento por 9 de largura e compõe­se de quatro cavidades musculares. Esta situado na
caixa torácica, à frente dos pulmões, pela linha média do corpo, mas não simetricamente: a ponta
inclina­se para a esquerda do esterno. A pulsação cardíaca é mais audível do lado esquerdo do 
tórax, e, por isso, é vulgar ouvir dizer que o órgão se situa desse lado.
O coração tem duas câmaras receptoras ­ as aurículas (esquerda e direita) ­ e 2 câmaras 
compressoras
­ ventrículos (esquerdo e direito). Na realidade, há duas bombas no coração. Uma recebe o sangue
do corpo e impele­o para os pulmões, onde o anidrido carbónico residual é substituído por 
oxigénio fresco. A outra recebe dos pulmões o sangue

oxigenado, e impele­o para o resto do corpo. Um coração adulto bate 60 a 80 vezes por minuto e 
cerca de 40 milhões de vezes por ano. Quanto mais pequeno mais depressa bate. Um coração de 
homem pesa, em média, 260g, o de uma mulher, 230g. É por isso que, nas mulheres, o coraçã o bate
um pouco mais depressa (mais 6 a 8 batidas por minu.to). A cada batimento, o coração aspira e 
expulsa cerca de
130 cm3 de sangue: num dia bombeia cerca de 8000 litros, numa vida perto de 200 milhões. Um 
esforço pode levar o coração de um homem saudável a aumentar para 180 batidas o seu ritmo e a 
bombear 221 por minuto. A tensão arterial exprime­se em dois valores que indicam as pressões na 
aorta:

4 ~ veia cava infevior
2­  veia cava sup«rioV
3­  Vei” Offimams
4­  ~a pu"v s­  ~+a
6­  GUWcUla di”
7­  ouvícula cuperda

Veffi,<cUlo ditii. Venirículo es",do

SISTEMA CIRCULATÓMO

( N­ ~térias

1 ­ carótda
2­  veia jugulav
3­  veio, aubcláviôl

avUria subelóvia ~ 06.­tico veia cava superiair

veja ~ cava 1»@@

CORAL 1 CORDITE

os

a) na contracção, ou UWsão sistólica (máxima); b) na distenção, ou ~o diastólica (mínima). Num 
jovem saudável e ;@m repouso, a tensão máxima oiMse, normalmente, entre os 100 e su 120 nun de 
mercúrio, e a mínima 4ntre os 70 e os 80. Dir­se­á, nesses casos, que a tensão arterial é de 
10A7 e de 12/8. No ventrículo direito, a gressao nunca vai além dos 20nim ire mercúrio; é, 
contudo, suficiente Ura que o sangue seja enviado aos .9 Uimões e chamado ao ventrículo @weLi 
erdo.
O batimento cardíaco #,,empreende duas fases: contracção e íelaxa@nento. Quando o coração 
‘iiiiiia um movimento de contracção, tks aurículas e os ventrículos esT~os de sangue. A aurícula
e o voeireMo esquerdos contêm sangue õ>.@Lvâ& Uffio. a) As aurículas «siffiLem­se um

pouco antes dos viintrículos, o que aumenta a =são dentro destes. h) A pressão do d440= 
ventricular

fecha as válvulas de *romunicação. c) Os ventrículos óicioW em­se e for­

çam a abertura das válvulas de acesso às artérias. ^gue desoxigenado sai do ­meifitulo direito e
é enviado aos li@es. Do ventrículo esquerdo, ,migue oxigenado dos pulmões é wpedido para todo o 
corpo. el) Quando a maior &W do sangue

tiver passado, as r.Mulas fecham por falta de              O coração relaxa, as aurículas e os 
ventrículos começam a wncher­se de sangue. Ao fim ~, tro décimos de segundo um ‘wilLilso nervoso
desencadeia nova «o)iitracção.

­ iiças de cora_ As »kÈ­óro)iiiTXr@PW* e= ção são a angina do @&,*to e a insuficiência cardíaca.
A ngina é o termo i i i@,4 Mel que designa qualquer dor causada oor espasmo muscular. A angina 
de &pito envolve uma dor aguda na d«Z.) precordial causada por um                 da necessidade
de sangue, Ppy@ffl o músculo cardíaco não está üU:,arado para satisfazer. Na sua oii­tUO está, 
geralmente, uma actividade que requer um aumento e ;1M      .  De cardíaca. Insuficiência wo#í# 
verifica­se quando o coração se reirria incapaz de corresponder às >.Ágências do organismo. São 
mimías as suas causas: ataque wue~o febres altas, doença pulmonar oÓ)iftwa, hipertensão, 
deficiência .­iMP]r ou sobrecarga imposta ao «ocrjo por exercício violento. ­1R9 o = . : 
sufocação e dor no peito. Ma~ rnente, falha

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fficandri~

1­0a

primeiro um dos lados do coraçãe a pressão aumenta, e o outro continu a funcionar; pernas e 
tornozelos in cham e os pulmões enchem­se 6 líquido. O ritmo cardíaco altera­se ou acelera 
(taquicardia), ou afroux@ (braquicardia) ou se torna irregula (fibrilação). Se o processo não fo
travado, conduz à morte. Em cas( de paragem cardíaca, deverá apli car­se uma massagem dentro de 
3 mi nutos ­ mas apenas quando se tive a certeza que houve paragem. O re pouso é a melhor 
terapêutica. Coral ­ É o nome vulgar dos Celen terados da subordem dos Madrepo rários. São 
organismos marinhos cori esqueleto externo calcário que podt ter várias formas e cores que vão 
d( vermelho rosado ao branco. Este es queleto calcário forma vários poli peiros que contêm, cada
um, unpólipo que dispõe de boca e offi: tentáculos. Os corais vivem em água,, salgadas, calmas, 
quentes e poucc profundas. Há corais no Mediterrânec (o mais usado em joalharia), na,, costas 
africanas e no mar das Caraffiw @ Pacífico. Certos corais destas duw ultimas zonas acumulam­se 
em enormes colónias que, quando se dispõeir ao longo da costa, formam recifeà em franja. Quando 
as colónias de corais formam uma ilha circular, coni um lago ao meio, diz­se que se trata de um 
atol. Corda ­ Numa curva, é a linha que une dois dos seus pontos. Na circunferência, por 
exemplo, o diàmetro (corda que passa pelo centro) é a maior das cordas. Corda vocal ­ As cordas 
vocai,, (esquerda e direita), são pregas móveis de tecidos que se estendem, de diante para trás,
de cada lado da parede da laringe. Ao vibrarem, sob diferentes graus de tensão, produzem sons de
diversos tons. Cordados ­ Filo que abrange os Vertebrados e alguns Invertebrados 
(Protocordados). Caracterizam­se. por: corda dorsal, tubo neural e aparelho respiratório 
Járingobranquial. Cordão umbilical ­ Cordão constituído, perifericamente, por um epitélio e que 
tem, interiormente, urna massa de tecido com aspecto gelatinoso e as artérias e veias 
umbilicais, que estabelecem a circulação entre o feto e a placenta. Na espécie humana, o cordão 
umbilical tem, aproximadamente, 2rnm de espessura e 40 a 60 em de comprimento. Cordite ­ 
Explosivo usado para fins militares que, originalmente, é um composto plástico constituído por
50% de nitroglicerina, 37% de algodão

89

CORIZA 1 CRÀN10

pólvora (gelatinizado por imersão em acetona), 5% de geleia mineral. Apresenta­se sob a forma de
fios ou cordões (donde o seu nome) e serve para a constituição dos sacos de cartucho do material
de artilharia ou, de um modo geral, para enchimento dos cartuchos dos projécteis, servindo de 
carga propulsora. Actualmente há vários tipos de cordite que contém os três componentes básicos 
em proporçoes diferentes, sendo, por vezes, a acetona substituída por outros solventes. Coriza ­
Inflamação das mucosas nasais que provoca esternutação (espirros) e secreções exageradas de um 
líquido transparente que se pode tornar purulento. Pode ser, também, de natureza alérgica e 
pode, neste caso, ser contraída na Primavera e no Outono. Cormo ­ Parte intumescida de certas 
plantas que armazena substâncias alimentícias. Também recebe, mais frequentemente, o nome de 
bolbo. Entre as plantas que formam cormos temos os gladíolos e o açafrão. Coroa ­ É uma camada 
luminosa de gases ionizados, muito quente, que circunda o Sol e é distribuída em alas e 
ramificações que apenas são visíveis quando dos eclipses totais do Sol. Em Meteorologia, dá­se o
nome de coroas às séries de anéis coloridos, semelhantes a halos,     que circundam o Sol ou a 
Lua. As cores são provocadas pela refracção da luz devida às gotas de água. As coroas estão, em 
geral, muito próximas do Sol e da Lua, ou em contacto com aqueles astros. Corpo ciliar ­ Parte 
da úvea, localizada entre a íris e a coroideia, à volta do cristalino. A formação do humor 
aquoso e a acomodação dependem do corpo ciliar. Corrente eléctrica ­ É um fluxo de electrões que
circula num condutor. Ao atravessar um condutor*      a corrente eléctrica produz dois efeitos 
característicos:
­ o eleito calorifico, que é provo­

cado pela resistência do condutor à sua passagem. Este efeito térmico, também chamado efeito de 
Joule, pode levar o condutor à incandescência (aquecedores eléctricos, âmpola eléctrica) ou à 
sua fusão (fusíveis); ,
­ o ejèito electromagnético, que é

devido à natureza física da corrente, e que provoca o desvio da agulha magnética nas 
proximidades do condutor. A corrente eléctrica caracteriza­se pelo seu

sentido e pode ser contínua ou alterna. A corrente contínua tem

sempre o mesmo sentido, enquanto a corrente alterna muda de sentido, a intervalos regulares. Aos
períodos completos de mudança de sentido dá­se o nome de períodos ou ciclos, e designa­se pelo 
nome de frequência o número de cicios por segundo. A corrente alterna usa­se para fins 
domésticos mas torna­se necessária

a sua transformação ­ através de transformadores­ em corrente contínua para a carga de 
acumuladores e para certos processos industriais, como a galvanoplastia. Corrente local ­ É um 
fenômeno que se verifica quando um fluxo magnético alterno se move num pedaço de ferro e lhe 
induz uma pequena corrente eléctrica que produz calor e representa, por isso, uma perda de 
energia. A corrente local é conhecida pelo nome de corrente de Eddy e deve haver muito cuidado, 
no planeamento do material eléctrico, em reduzi­la ao mínimo, com o uso de folhas laminadas. Nos
aquecedores electrónicos, esta corrente é aproveitada para trabalho útil. Corrosão ­ 
Quimicamente designa o ataque dos metais pelo ar hú mido ou pela água, oxigénio ou ácidos 
fracos, os sais (em especial cloretos), o anidrido sulfuroso e os óxidos de azoto expulsos para 
a atmosfera.
O aparecimento de ferrugem é auxiliado pela presença de ar e de água e, quando surge, prossegue 
rapidamente. Cortisona ­ E uma hormona libertada pela glândula supra­renal, que também pode ser 
obtida sinteticamente. É usada no tratamento da artrite reumática. Também se usa no tratamento 
das inflamações dos olhos e da gota. Tem a função de equilibrar o conteúdo do corpo em sal e 
água e aumentar a resistência ao frio. As suas propriedades foram descobertas, em 1950. Deve ser
usada com prudência devido às reacções secundárias que provoca. Cosmogonia ­ É a teoria da 
origem do Universo. Há diversas cosmogonias, algumas essencialmente míticas e que se limitam a 
considerações sobre a origem do céu e da Terra, e outras de carácter científico, corno a 
hipótese da nebulosa enunciada por Laplace. Em Astronomia, cosmogonia designa o conjunto das 
teorias que pretendem explicar a origem e a evolução dos vários astros. Cosmonauta ­ Nome dado 
aos astronautas soviéticos Gagarin e Titov, que foram os primeiros homens a

entrar em órbita em torno da Terra (1961), e que, posteriormente, foi dado aos outros 
astronautas soviéticos. Cosmonáutica      Navegação no espaço. Cosmoquímica        Ciência que 
estuda a composição química do Universo e as suas variações com o decorrer do tempo. Cosmotrão ­
Nome dado ao sincrotrão do Laboratório Nacional de Brookhaven e que é capaz de acelerar protões.
Cotilédone ­ Folha que faz parte da amêndoa da semente. A sua função é variada. Assim, nas 
Gramíneas, tem um papel importante na germinação das sementes; nas leguminosas é nos cotilédones
que são acumulados os materiais de reserva que depois são cedidos à radicula, caulículo e gémula
do embrião. As plantas que só têm urna cotilédone na semente chamam­se Monocotiledóneas, as que 
têm dois, Dicotiledóneas e as que têm mais, Girirmospérmicas. Covalência ­ Tipo de ligação 
química interatómica em que as moléculas são formadas à custa de electrões compartilhados pelos 
átomos. Crânio ­ Parte superior da cabeça que tem a função de proteger o cérebro. É formado por 
oito ossos, quatro ímpares (frontal, etmóide, esfenóide e occipital) e quatro pares (dois 
parietais e dois temporais).
O crânio, no seu conjunto, compreende duas partes: a abóbada e a base. A primeira é formada, à 
frente, pela parte vertical do osso frontal, lateralmente pelos parietais e a escama dos 
temporais e, atrás, pela parte superior do occipital. A segunda abrange todas as outras. A 
abóboda é lisa por fora e rugosa por dentro. Sobre a face póstero­anterior do rochedo (parte do 
temporal) encontram­se o canal auditivo e as goteiras dos seios laterais. Em regra existem dois 
orifícios que fazem comunicar o interior com o exterior do crânio. Lateralmente existem, ainda, 
as fossas temporais, parietais e occipitais e as fossetas cerebelosas que contém o bulbo e o 
cerebelo. Existem, também, o buraco mastoideu, o canal condiliano, o buraco óptico, a fenda 
esfenoidal, o buraco grande redondo, o canal caroitídeo,o canal auditivo interno, o buraco 
occipital, etc. Por estes orifícios passam os nervos cranianos, em número de onze pares: 
olfactivo, motor ocular comum, nervo trigémio (dividido em três ramos: facial, oftálmico e 
maxilares

CRATERA /CREMALHEIRA

70

~VÔO.01MENTO FL ~~f. DE C41410 &M VÁMAS ID^US

vac@m ­ ~0

6 meses

9 meses

superior e inferior), motor ocular externo, facial, auditivo, glossofaríngeo, pneumogástrico, 
bulboespinal e grande hipoglosso. Pelo buraco occipítal passa a espínal medula. Exteriormente, 
os ossos do crânio são unidos por suturas que são articulações fixas denteadas. A parte óssea da
face compreende duas partes: o maxilar inferior (móvel) e a parte superior da face, que é 
constituída por treze ossos, dos quais seis são pares (o maxilar superior, o palatino, o malar, 
o osso

próprio do nariz, o únguis e o corneto inferior) e um ímpar, o vómer. Pela relação entre a 
largura e o comprimento do crânio (índice cranianoi, ciassíficam­se os crânios em:
­ braquicé.falos: crânio quase tão

comprido como largo. Indice craniano superior a 83.
­ dolicocéfalos: crânio muito com­

prido em relação à largura. Indice craniano inferior a 75.
­ mesocéfalos: índice craniano en­

tre 75 e 83.
Cratera ­ Depressão que assinala @ saída de uma chaminé vulcânica e cujo diâmetro não excede 
alguma! centenas de metros. As depressõe@ maiores recebem o nome de cal deiras. Cravagem­do­
centeio ­ Nome vui gar do escieroto de um fungo a, comicete que se desenvolve nas e! pigas do 
centeio. O pão de centei fabricado com farinha que contenh detritos de eravagem pode provoc, 
intoxicações a que se dá o nome d ergotismos por serem devidas a u alcalóide ­ a ergotina ­ 
contido r cravagem. Cremalheira ­ Roda dentada qi serve para transformar um mo, mento rectilíneo
em movimento c cular e reciprocamente. Este disF sitivo é usado, por exemplo, no n­­canismo de 
focagem dos microsc pios, pois transforma os moviment circulares dos parafusos de regu ção (de 
grandes movimentos e i crométricos) em movimentos re< líneos do canhão.

a ­ feto cie 5 meses 3 b ­ yecím ­ noiscWo; o ­ CV@anÇ4 de P Mos, ; d ­ Cr@a%<x de O anos; e ­ 
Via%ck de 12. anos; f ­ Golt4UO.

“da d~

s ­ rodo lisa

71

CREMASTER / CRISTALOGRAFIA

Cremaster ­ Músculo estriado que suspende as bolsas escrotais e os testículos. Crepúsculo ­ 
Período que se segue ao pôr do Sol e antecede o seu nascimento. É caracterizado por uma 
luminosidade difusa e classifica­se em crepúsculo matutino (aurora) e

crepúsculo vespertino. A sua duração varia nas diferentes zonas da Terra. Cretáceo      Da 
natureza da pedra. Cretácico      É o período mais recente e mais longo da era Mesozóica. Teve o
seu início há mais de 135 milhões de anos e prolongou­se por cerca de 63 milhões de anos. O seu 
nome deriva de cré ­ rocha calcária fina e mole. É considerado como uni cicio sedimentar. 
Cretinismo ­ Afecção congénita resultante da deficiência de secreção da glândula tireóide na 
infância. A falta desta hormona provoca o cretinismo com nanismo: pequena estatura, cabeça 
grande e achatada, olhos afastados, nariz achatado, lábios grossos e língua, por vezes, pendente
fora da boca. A administração de extractos de tireóide, ou de tiroxina sintética, diariamente e 
durante toda a vida, pode restituir o cretino a um estado razoavelmente saudável. Crílio ­ 
Substância sintética moderna que se utiliza para recondicionar rapidamente os solos, quer dizer,
reconstituir a contextura do solo conto o fazem alguns compostos ou adubos. Contudo, não é um 
fertilizante e é útil no combate à erosão dos solos. Criogénico ­ Estudo dos fenómenos que se 
verificam à temperatura do zero absoluto, ou nas suas vizinhanças. Criptogâmicas ­ Plantas que 
têm os órgãos de reprodução ocultos. Dividem­se em: Talófitas, Briófitas e Pteridófitas. 
Crílitou ­ Gás inerte existente na atmosfera em quantidade muito reduzida. É um gás inodoro, 
incolor e sem sabor. De símbolo químico Kr, a sua estrutura é monoatómica. É usado, devido à sua
inércia química, nos tubos eléctricos fluorescentes, quando se pretende obter a cor verde, e nos
tubos electrónicos. Crisálida ­ Estado intermédio da metamorfose dos Lepidópteros, que se 
caracteriza, principalmente, pela imobilidade e pela existência de um invólucro externo, de 
forma, consistência e tonalidades variáveis. É neste período que o insecto sofre profundas 
modificações, tanto na sua organizaçao interna, como na externa.

A duração da fase de crisálida varia com o clima e com as espécies. Crista de altas pressões ­ 
Região da atmosfera em que a pressão atmosférica é elevada em relação às regiões vizinhas ao 
mesmo nível. É o que se verifica, por exemplo, entre duas depressões adjacentes. Cristal ­ 
Define­se cristal como uma porção limitada e homogénea de matéria cristalina. Muitas vezes um 
cristal é limitado por faces planas (poliedria) mas esta condição não é, geralmente, considerada
indispensável para definir um cristal. Em qualquer caso, um cristal é caracterizado por ter uma 
estrutura periódica que
obedece a um modelo fundament@1.o arranjo recticular. Os cristais, quando atravessados pelos 
raios X, actuam como rede de difracção. Cristal de rocha ­ Quartzo incolor. Cristalino ­ Corpo 
transparente, sólido, com a forma de uma lente biconvexa, que faz parte integrante da objectiva 
do olho. Cristalização ­ Fenômeno físico em que um composto líquido (solução ou matéria fundida)
solidifica numa forma geométrica bem definida. Cristalografia ­ Ciência que estuda a matéria 
cristalina, as características dos cristais, a sua estrutura interna e a sua classificação.

CRISTALO&RAFIA

S6TEMA RFISSULAR Ou C­081C0

cubo

,rombocoedyo

oclac,dVO

tetr4c4Y0

SISTEMA HED<ACCIVAL

pi"ido ~naL

SISTEMA MONOCLÍNICO

pris~ hex030Mt

SISTEMA TRICUNICO

piv,amide tv4niw

CROMAGEM / CROMOSSOMAS X E Y

72

Os cristais têm, sempre, uma estrutura atómica definida e a disposição das faces planas 
exteriores é feita sob um plano definido que é determinado pela ordenação interna dos átomos. Os
cristais podem ser de forma simpies ­ quando todas as faces são iguais ­ ou formados por urna 
combinação de faces geométricas diferentes. Os vários tipos de cristais dividem­se por seis 
sistemas:
­ Cúbico ­ cristais com três eixos

iguais e perpendiculares.
­ Hexagonal ­ cristais com três

eixos horizontais iguais, formando entre si ângulos de 120*, e um eixo vertical desigual, 
perpendicular ao plano que contém os três eixos horizontais.

CRISTAL~AFIA

515,rEMA ORTORRÔMBICO
@”r&'X;Áe y"k'í@A Pwió~ ~o

$&$Ta~ >TCTRA~AL

p,,&.(& ~.4 Pi.. ~i

­ Morroclínico ­ cristais que têm

três eixos desiguais, dois oblíquos e o terceiro perpendicular ao plano que os contém.
­ Ortorrômbico ­ cristais com três

eixos perpendiculares e desiguais.
­ Tetragonal ­ cristais com três

eixos perpendiculares, sendo os horizontais iguais e o vertical diferente.

­ Triclínico ­ cristais corri três ei­

xos desiguais e não perpendiculares. A cristalografia divide­se em vários ramos:
­ crístalografia geométrica ­ siste­

matiza e descreve as formas cristalográficas e as suas estruturas, utilizando apenas 
considerações matemáticas.
­ cristalografia física ­ estuda as

estruturas cristalinas baseando­se apenas nas propriedades ópticas, mecânicas, magnéticas, 
caloríficas, etc., dos cristais.
­ cristalografia química ­ investiga

as inter­relações que existem entre a composição química e a organização submicroscópica dos 
cristais, bem como as suas propriedades físico­químicas. Cromagem ­ Operação que consiste, 
essencialmente, no revestimento de uma superfície metálica por um depósito electrolítico de 
crómio. A cromagem pode ser feita com fins puramente decorativos (pelo aspecto espelhado dado ao
metal revestido), ou com a finalidade de tornar mais duras e resistentes certas peças metálicas 
e, ainda, como anticorrosivo. Os banhos de crómio são constituídos por soluções de ácidos 
crómico e sulfúrico, aquecidas a 45'C, que são atravessadas por correntes eléctricas com 
diferenças de potencial da ordem dos 4 a 6 volts e intensidades de 10 a 20 amperes/dm3. Os 
áriodos são constituídos por uma liga de chumbo corri 10% de estanho e
6% de antimónio. Cromatina ­ Componente granular do núcleo da célula viva, que absorve 
facilmente os corantes básicos. Cromatismo ­ Coloração apresentada pelo feixe que emerge de 
qualquer sistema dióptrico (lâminas de faces paralelas, prisma. lente, etc.) como consequência 
da dispersão da luz sofrida pelo feixe incidente da luz branca. Cromatografia ­ Técnica para 
separaçao, com precisão, das diferentes matérias corantes de urna mistura sólida, liquida ou 
gasosa. Utiliza­se um tubo de vidro cheio de pó (amido, óxido de alumínio, magnésio,carbonato de
cálcio, resinas especiais) e um papel próprio ou uma camada de sílica. De acordo com as suas 
propriedades físicas (em especial a difusão) e químicas, as subs tâncias migram para os diversos
níveis. Quando se pretendem aproveitar as propriedades físicas, deita­se a solução a analisar no
tubo colocado verticalmente: é a cromatogr(@fia em coluna.

Crómio ­ Elemento metálico « muito duro e inalterável ao ar. F ­lhe atribuído este nome porque 
compostos de crómio são caracte zados por uma gama variada cores. Croipocentro ­ Nome dado a 
blocos de cromatína nos núcle interfásicos. Cromopiastídio ­ Plastídio i pregnado de xantofila 
ou de cai tina, amarelo ou alaranjado, respe: sável pela cor amarela ou vermel de certas partes 
das plantas, como flores e os frutos. Podem provir um leucopiastídio ou de um cloi plastídio. 
Cromosfera ­ Nome atribuído zona intermédia das camadas exv nas do Sol, entre a camada inverso e
a coroa. Tem uma espessura @ alguns milhares de quilómetros, ur coloração rosa­vivo e urna 
tempei tura, crescendo para o exterior, (
4 000 a 20000 graus. Tem uma estr tura heterogénea e é nela que verificam os fenômenos das prot 
berâncias. É visivel durante os eclips totais, quando a Lua oculta a fotc fera, mas pode­se 
estudar. tambér com o auxílio do coronógrafo, c espectro­heliógrafo ou com radi ção 
radioeléctrica de pequeno cor primemo de onda. Cromossoma ­ Corpo filamento@ que existe no 
interior do núcleo e todas as células, animais e vegetai Os cromossonias tornam­se mais eN 
dentes quando a célula se enconti em processo de divisão (mitose
O seu comprimento varia de 1
300 mícrons e, na mesma célul; podem haver cromossomas com d ferentes dimensões. O número el 
cromossomas é, regra geral, o mesin em todas as células do soma do ind víduo e em todos os 
indivíduos d mesma espécie. A importância fui damental dos cromossomas está ri facto de se 
localizarem neles os gené transmissores dos factores hered tários. Cromossomas X e Y ­ Os cromo 
somas que contêm os genes que d@ terminam o sexo são os cromossorm sexuais e dividem­se em 
cromoss( mas X (os que determinam o sex feminino) e cromossomas Y (os qu determinam o sexo 
masculino). C óvulos da mulher recebem todo! por segregação, um cromossoma )@ Os espermatozóides
podem recebe um cromossorna X ou uni Y. Er regra metade dos espermatozóide têm cromossomas X e 
outra me tade Y. Assim se explica a determinação el, sexo do feto. Um óvulo fertilizad,

73

CRUCíFERA5 1 CURTO­CIRCUITO

por um espermatozóide X originará uma fêmea (XX) e um óvulo fecundado por um espermatozóide Y 
produzirá um macho (XY).

CRUd~

nabo

Crucíferas ­ Família de plantas Dicotiledóneas que têm flores em forma de cruz: quatro pétalas 
alternando com quatro sépalas. Esta família abrange plantas de jardim (goívo). plantas 
alimentares (couve, nabo, rabanete, agrião) e plantas usadas para fins industriais (mostarda, 
colza, pastel).

ESQUEMA

D6 UM CURTO ­ CARCU ITO

Crustáceos ­ Classe de arterópodes com dois pares de antenas, um aparelho respiratório branquial
ou cutâneo e, em geral, um revestimento calcário ou quitinoso com consistência de crosta. Na 
cabeça articulam­se as antenas e um número variável de peças mastigadoras. Os olhos, simples ou 
compostos, estão implantados na extremidade de pedúnculos.
O sistema nervoso é constituído por uma série de gânglios. O aparelho circulatório é lacunar. 
Algumas espécies são terrestres, mas a maior parte vive na água doce ou salgada. Os crustáceos 
reproduzem­se por ovos que, quase sempre, transportam consigo. A maioria passa por metamorfoses.
Entre os crustáceos encontram­se o lavagante, a lagosta, o camarão, o caranguejo e os 
entomostráceos, ou crustáceos inferiores, que englobam os percebes, os ciclopes e as dáfnias. 
Cubo ­ Paralelepípedo rectângulo cujas arestas, em número de 12, são todas iguais. As suas seis 
faces são quadrados iguais. Sendo a a aresta, teremos: A=6a2 e V=a3 Curie ­ Unidade de 
radioactividade que se define como a actividade nuclear de uma quantidade de núclido radioactivo
cujo número de desintegração por segundo é de 3,7 X 10 10. Cúrio ­ Elemento transurânico de 
número atómico 96, massa atómica
246, valência mais comum 3 e símbolo atómico Cm. Pertence à coluna III e ao período 7 da 
classificação periódica. Obtém­se quando se bombardeia o plutónio 239 com partículas alfa, num 
ciclotrão. Curto­circuito ­ Estabelece­se um curto­circuito quando os terminais de um gerador 
eléctrico, de um transformador ou de qualquer fonte de energia eléctrica, são ligados por um 
condutor de resistência desprezível.

CRUSTÁGIM

i.g«ti.

CURVA 1 DECLINAÇÃO

74

Curva ­ Designa­se com o m?`ne curva toda a linha que não   e 11@ct'e1 nem composta por linhas 
rectas. As curvas podem serplanas, quando todos. os seus pontos pertencem ao mesmo plano, e não 
planas. Uma curva plana é representada, analiticamente, por uma equaçao algébrica com duas 
variáveis, e, uma curva não plana por duas equações a três variáveis.

CURVAS­

EM ­ EM'­ K            ~dide

apicielMe

Dacito ­ Tipo de rocha vulcânica que pode ser considerada como um andesito quartzico. É, 
normalmente, porfirica, com pasta microlítica. Podem apresentar­se como plagioclaises, em geral 
intermédias, e minerais corados. Os dacitos são equivalentes microlíticos dos quartzos­dioritos,
que são rochas granulares e plutónicas. Dacriadenite ­ Inflamação da glândula lacrimal. Esta 
inflamação pode ser aguda ou crónica e, em ambos os casos, são afectados os lóbulos orbitário e 
palpebral da glândula lacrimal, simultânea ou isoladamente. Dacriocistite ­ Inflamação do saco e
canal lacrimais. As dacriocistites podem ser agudas ou crónicas e dar origem a uma úlcera grave 
no epitélio da córnea. Dacron ­ Fibra sintética de poliester que conserva grande elasticidade, 
mesmo quando molhada. Encolhe com dificuldade e seca bastante depressa. É usada,na indústria do 
vestuário,para a confecção de camisas e fatos.
O seu nome mais generalizado é teryiene e é obtida a partir do ácido tereftálico e do glicol 
etilénico. Dactiloteca ­ Em Paleontologia é a

designação dada a um gênero de Filicíncas fósseis que se caracteriza pela disposição dos 
esporângios como os dedos da mão. Daguerreótipo ­ Primeiro tipo prático de fotografia, que foi 
inventado por J. Niepce e J. Daguerre (1787­1851), e em que na câmara, à luz do Sol, se expunha 
urna chapa metálica revestida com uma película de iodeto de prata. Depois da exposição à luz, a 
placa era tratada, na câmara escura, com vapores de mercúrio. Desta forma eram fixadas as partes
escuras e claras das imagens. Embora as imagens obtidas por este processo fossem bastante 
aceitáveis em breve ele foi substituído pelo método de Fox Talbot que constitui a base da 
fotografia moderna. Dalimanites ­ Gênero de trilobites da ordem das Polimeras, família dos 
Facopídeas e que compreende várias espécies distribuídas do Ordovícico ao Devónico. Dalton 
(teoria de) ­ Afirmava que todos os átomos de um elemento eram iguais, mas os átomos dos 
diversos elementos eram diferentes. Dalton acreditou que os átomos fossem indivisíveis.

Daltonismo      Alteração congé do sentido cromático, ou seja, discromatopsia, que faz com qi 
doente não reconheça as cores melha e verde do espectro, ou a conheça com dificuldade e mal. 
Damourite ­ Designação, ac, mente pouco usada, de certas ir, brancas produzidas por alteraçã 
minerais das rochas, em especia feldspatos. Damouritização ­ Processo de ti formação pelo qual 
certos mine das rochas se convertem em dar rite. Dartos ­ Túnica muscular siti. na parte mais 
profunda da pele escroto. Actua como um mús cutâneo e a sua tonicidade dim com a idade e é 
sensivel às mu( ças de temperatura. Datiscáceas ­ Família de Dico dóneas que incluem ervas e 
árv, e se caracterizam por flores dió ou, raramente, hermafroditas. T como tipo, o gênero 
datisca da A rica do Norte e Ásia Ocidental. Datolite ­ Boro­silicato de cá que se forma, como 
mineral se< dário, preenchendo cavidades e das de rochas magmáticas bási Apresenta­se, 
frequentemente, cristais prismáticos curtos, do s ma monocfinico. É incolor e, vezes, corado, 
tendo um brilhc treo e dureza elevada. Deacon (processo de) ­ Proo de fabrico do cloro que 
consisitt oxidação do gás clorídrico pelo gênio, sendo a reacção realizac altas temperaturas 
(400* C a 500* e em presença de um catalisado cobre 11, em geral sulfato de cobi ou cioreto de 
cobre 11. Decantação ­ Separação de líquidos não miscíveis, possível de à diferença de 
densidades, ou s4 ração de um precipitado, ou resí insolúvel, do liquido que o com Decibel ­ 
Unidade da intensk do som. Decíduas ­ Árvores que, no Out( perdem todas as folhas. Declinação ­ 
1. geog. Declina de um astro é a distância angula equador celeste ao astro. A dec] ção pode ser 
positiva (astros hemisfério norte) ou negativa (as do hemisfério sul). Os astros si dos do 
equador celeste têm d@ nação nula. 2. magnética. Ãn@ formado, em cada lugar, pelo ir

diano magnético e o meridiano 1 gráfico. Pode ser medida com o declinó tro (bússola de 
declinação).

75

D.D.T. / DEPRESSÃO

t>ECLINAÇÃO

D.D.T. ­ Insecticida sintético que foi obtido de constituintes do subproduto do alcatrão de 
hulha. Quimicamente, D.D.T. é a abreviatura de Dicloro ­ Difervil ­ Tricioroetano. Foi 
empregado, pela primeira vez, em 1939, na Suíça, para combater uma praga de escaravelhos. Este 
produto é um insecticida que inata os

insectos, por contacto com o seu corpo, através das patas. Um insecticida com uma concentração 
de 2 a 3% de D.D.T., é eficaz contra muitos insectos, mas reveIa­se deficiente para os afídios. 
Deiscência ­ Abertura natural de um órgão (botânica) para saída total ou parcial do seu 
conteúdo. Deliquescência ­ Propriedade que têm algumas substâncias de se dissol­

verem na água que absorvem da atmosfera, São substâncias deliquescentes, entre outras, o eloreto
de cálcio (Ca C 12), o nitrato de cálcio &a (N03)2], o cloreto de.magnésio (M9 C 12), e o 
hidróxido de sódio (Na OH). Algumas substâncias deliquescentes são utilizadas como 
desumidificadotas do ambiente. Deitóide ­ Músculo mais volumoso e superficial dos músculos da 
espádua. A sua face externa é convexa e situa­se imediatamente sob a pele. A face interna é 
côncava e recobre a articulação escápulo­umeral e as estruturas anatómicas do ombro. Tem uma 
forma triangular e é inervado pelo nervo circunflexo, ramo posterior do plexo braquial. Demência
­ Enfraquecimento mental progressivo, crónico e definitivo. As formas clínicas de demência têm 
um base anatómica. Há várias espécies de demência: senil, arteriosclerótica, pré­senil, 
paralítica, epiléptica, traumática, etc.

Demência precoce ­ Ver esquizof re nia. D.N.A. ­ Sigla de ácido desoxirribonucleíco. E uma 
proteína altamente complexa que se encontra no núcleo das células. Crê­se que contenha todos os 
traços hereditários de unia espécie, codificados na sequência nucleotidica. Densidade ­ 
Densidade de unia substância é a relação entre a massa de um determinado volume dessa substância
e a massa de igual volume da substância tornada como termo de comparação. Em Física usa­se, como
termo de comparação, a água pura a
4* C. É um número abstracto e, para cada substância tem o mesmo valor numérico que o peso 
volúmico. Densímetro ­ É um aparelho usado para a medição rápida e directa da densidade de um 
liquido. É, em geral, constituído por um tubo lastrado e uma haste graduada. Dentadura ­ É o 
conjunto dos dentes de qualquer das dentições. Nos mamíferos os dentes são representados por 
letras (maiúsculas para a dentição permanente e minúsculas para a lacteal). Essas letras são as 
iniciais dos nomes dos dentes: 1 (incisivos), C (caninos), P (pré­molares), M (molares). A 
fórmula dentária indica diversos dentes existentes nas hernimaxilas superior e inferior. A 
fórmula dentária (dentadura completa) do homem é
2 1 2 3 = 8 o que dá 16 dentes em
11­2 3      8 cada metade da face (32 no total). Dentes ­ São estruturas ósseas implantadas nos 
bordos livres dos maxilares superior e inferior e tê m, como principal função, mastigar os 
alimentos, servindo também para a articulação dos sons. Um dente é constituído por: raiz e 
coroa. A raiz é a parte incrustada na maxila, e a coroa a parte visível. Chama­se colo à linha 
de junção da raiz e da coroa. Os dentes são formados por esmalte, dentina (marfim), polpa e 
cimento.

esmollie

A polpa contém nervos e vasos sangtúneos que entram pela raiz do dente através de um pequeno 
canal. Depressão ­ Centro de baixa pressão atmosférica em que o vento sopra paralelamente às 
isóbaras, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio, no hemisfério Sul, e no sentido 
contrário, no hemisfério Norte. A velocidade destes ventos, é inversamente proporcional à 
distância entre as isóbaras. Â superfície do Globo, o vento tem uma componente transversa, 
devida ao atrito, que tende a fazer convergir o ar para o centro da depressão, sendo esta 
convergê ncia horizontal, acompanhada da subida vertical, compensada, a níveis altos, pela 
divergência horizontal. Ao subir, o ar arrefece por expansão, o vapor de água nele contido 
condensa­se e dá­se a formação de nuvens e precipitação. A pressão atmosférica no centro das 
depressoes varia entre
950 e 1020 milibares. Quando uma depressão é representada por poucas isóbaras (pressão no centro
não muito baixa) é designada por pouco cavada e, quando é representada por muitas isóbaras 
(pressão no centro muito baixa), designa­se por muito cavada. As depressões a que estão 
associadas frentes chamam­se frontais (ciclones). Quando a pressão atmosférica no centro de uma 
depressão está a au­

mentar, diz­se que a depressão está a encher e, no caso contrário, a ca var.

DEPRESSÃO MAGNÉTICA/ DESTILAÇÃO

76

Depressão magnética ­ Chama­se depressão magnética de um lugar da Terra ao ângulo que, nesse 
lugar, um magneto, suspenso livremente, faz com a horizontal. Varia com o lugar da Terra. 
Depressão tectónica ­ É unia depressão originada pelo jogo de falhas de que resultou o 
abatimento do bloco ou blocos centrais, enquanto os laterais se mantiveram ou sofreram, mesmo, 
levantamento. Derivada ­ Chama­se derivada de uma função real ly ou f(x)], num

ponto xo, ao limite, quando existir, de f (x) ­f (X.)   quando x tende

x ­ xc> para x..

f, (xo) lira
X­Xô       X­ xo Á derivada de uma função, num ponto, é o declive da tangente à curva 
representativa da função nesse ponto. Para facilitar o cálculo da derivada de uma função, num 
ponto, a partir da definição, faz­se x­ xo = h, donde x=h+x,. Como, quando x­x., (x­x0)@0, vem 
h@O, donde;

im  f (X +h   ­ f (x@) f, (x*) = li         h)

F, ­ O Regras de derivação a. Sorna (A + B + C)*= A*+ B*+ C* b. Produto (A . B . C)*= A*  B  C + +
A . B* . C + A  C   C* e. Quociente

A      A* . B ­ A . B'­

B2 d. Potência    n­1 (An)*= n . A       A* e. Radical (” V­A ), ­    A*

DERIVADA

ri . n,.1 A @n­

único: A derivada de uma constante é igual a zero. D@sidratação ­ 1. quim. Perda de água 
existente na molécula de uni composto@. A desidratação é obtida por aquecimento, na presença ou 
não de um catalisador. 2. indúst. Processo de conservação de alimentos em que lhes é extraída a 
água sem ser retirado o sabor. Desidrogenação ­ Reacção química que consiste na remoção do 
hidrogénio de um composto. Pode ser obtida por vias químicas ou enzimáticas. Desigualdade ­ Dois
números, m e n, ou são iguais (m = ri) ou diferentes (m:# ri). No último caso teremos ou m>n ou 
m<n e, qualquer destas expressões, é uma desigualdade em que nos é dada unia relação de ordem. 
Ás desigualdades em que, em

U,     í(x) ­ @ (X.)

h
ambos os termos, existem variáveis, dá­se o nome de inequações. Ex.:

2x+ 3>x­ 1 x2+ 4x>x­3

Deslizamento de terrenos ­ Movimento de escorregamento lento de terrenos mais ou menos continuo.
É um fenómeno frequente, principalmente em terrenos argilosos e margosos e pode movimentar 
massas enormes de rochas e originar acidentes desastrosos. Desoxidação ­ Operaçã o usada em 
metalurgia e que tem como objectivo a eliminação, tão completa quanto possível, dos óxidos 
existentes nos banhos metálicos. Pode fazer­se por precipitação ou por difusão. Despolarizante ­
Substância utilizada nas pilhas eléctricas para evitar a polarização. Destilação ­ Por 
definição, é a separação, pelo calor e em vasos fechados, da parte volátil e da parte fixa de 
uma substância. Também é uma destilação a separação de fiquidos com diferentes pontos de 
ebulição. Em laboratório a destilação é feita num balão onde é aquecido o liquido a destilar. 
Este balão é ligado, por um dispositivo de arrefecimento, a outro onde é recebido, (depois de 
condensado) o liquido destilado. Para a destilação do vinho usa­se o alambique.

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77

DESVIO 1 DEXTRINA

mente na indústria dos perfumes e cosméticos e na têxtil. Um grave problema da larga utilização 
dos detergentes sintéticos é a poluição das águas devida à grande estabilidade química dos 
detergentes. Determina@te ­ Soma algébrica de todos os produtosje vários factores, dispostos em 
linhas e colunas, que formam um quadro, tomando­se um elemento de cada coluna e um de cada 
linha. Os determinantes servem para resolver sistemas de equações lineares.
O sistema de Cramer é o mais conhecido para a resolução de sistemas de ri equações a ri 
incógnitas. Apresenta­se, a seguir, a resolução de um sistema, de duas equações a duas 
incógnitas. Seja   6x+7y=33 {5x+4Y=22 Teremos:

Desvio ­ Um raio luminoso (incidente), ao atravessar um prisma, sofre um desvio do que resulta 
haver um ângulo definido pela direcção do raio incidente e a do raio convergente. A este ângulo 
de desvio dá­se o nome de desvio do prisma. Detecção ­ A detecção tem por finalidade descobrir 
certos corpos que escapam à observação humana. Essencialmente, a detecção consiste em 
transformar os indicios de presença desses corpos ou fenômenos em sinais acessíveis aos nossos 
sentidos. Os aparelhos usados em detecção são os detectores que transformam sinais 
imperceptíveis aos nossos sentidos em sinais observáveis.
O radar, por exemplo, emite ondas e estas, ao encontrarem um obstáculo
­ avião por exemplo­, são reflectidas e indicam, num «éeran» apropriado, sob a forma de sinais 
luminosos, a posição do avião. Os detectores de sinais, por exemplo, transformam as radiações 
magnéticas resultantes da interferência de uma peça metálica em sinais sonoros audíveis. Além 
dos detectores já indicados (radar e detector de sinais) há ainda os seguintes:
­ detector de subrwrinos;
­ detector de infra vermelhos;
­ detector de radar (denuncia a acti­

vidade de um radar);
­ detector defumo ou de incêndio;

­ detector de impurazas do metal;
­ detector de mentiras, etc. Detergente ­ Detergente é qualquer substância que se destina a 
remover detritos de uma superfície sólida, que pode ser lisa ou porosa. Os detergentes têm 
propriedades emulsionantes, dispersantes, solubilizantes, molhante e espumante. O elemento base 
de um detergente é um agente de superficie. Os detergentes reduzem a tensão superficial dos 
líquidos (em especial da água) e facilitam a formação e estabilização de soluções coloidais, de 
emulsões e de espuma no liquido.
O detergente mais simples é o sabão, que é um sal de um ácido gordo que sofreu uma saponificação
(ver saponificação). O sabão, contudo, tem inconvenientes como, por exemplo, o de reagir ao 
cálcio e ao magnésio da água dura e de, num meio ácido, sofrer hidrólise, decompondo­se em 
ácidos gordos. Para eliminar estes inconvenientes, foram criados os detergentes sintéticos que 
são classificados de acordo com o tipo de dissociaçã o sofrida pelas suas moléculas em solução. 
Os detergentes, além da sua utilização na limpeza, têm função emulsionante, espumante ou anti­
espumante. Podem, ainda, ser usados para dispersarem pós em suspensão ou para reduzir a 
suspensão. Também têm utilização na indústria nomeada­

33 7

22 4

y =

6 7

5 4

33 6

22 5

132­154
24­ 35

­22 = 2 ­11

7 6

4 5

­ 165 ­ 132 ­ 33 = 3

35­ 24     11

Os determinantes de grau superior são usados em álgebra superior e ultrapassam o âmbito desta 
obra. Deutério ­ É um isótopo do hidrogénio, de símbolo químico D, e cujo núcleo é constituído 
por um protão e um neutrão, pelo que tem peso atómico 2, contrariamente ao hidrogénio, que tem 
1. Por este motivo chama­se, também, ao deutério, hidrogénio pesado. Entra na composição da água
pesada (D2 0) e é utilizado como moderador nas reacções nucleares. Devónico ­ Período mais 
antigo da era Paleozóica superior. Sucede ao Silúrico e antecede o Carbónic O.  Supõe­se que o 
Devónico tenha tido a duração de cerca de 50 milhões de anos e date, aproximadamente, de há 300 
milhões de anos. Foi a época dos peixes blindados e das primeiras @

lantas verdes no hemisfério Norte.

costume dividi­lo em Devónico inferior, médio e superior. Dextrina ­ Substância gomosa que se 
obtém pela decomposiçao incompleta do an­údo por hidrólise. É ino­

DIA 1 DIAMANTE

78

dora, insípida, solúvel na água e insolúvel no álcool. Tem a fórmula (COH1OO@, e tem este nome 
em

virtude de fazer rodar para a direita o plano de polarização da luz. Dia ­ Intervalo de tempo 
gasto pela Terra a dar uma volta completa em torno do seu eixo. Desde os Caldeus que o dia se 
divide em 24 partes iguais a que chamamos horas. Dia sideral ­ É o intervalo de tempo decorrido 
entre duas passagens consecutivas do ponto vernal pelo meridiano do lugar. O dia sideral médio 
tem uma duração de 22h 56 m 4,09 s.
O ano sideral é de 365d 6h 9m 9s siderais. Diabetes ­ É uma afecçã o em que a água parece passar
através do corpo. Mais correcto será definir esta doença como uma perturbação do metabofismo dos
giácidos com hiperghcémia. Há duas doenças, designadas como diabetes, que devem ser 
diferenciadas, pois não têm qualquer relação com uma perturbação do metabolismo dos glúcidos. 
São o diabetes insípido e o diabetes renal, Quando se emprega apenas o termo diabetes, designa­
se a forma mais comum, o diabetes com hiperglicémia, também chamado diabetes pancreático ou 
diabetes melitus, em que o organismo desperdiça o seu açúcar que, por sua vez, passa para a 
urina. Esta perturbação é devida à falta de insulina, segregada pelos ilhéus de Langerhans. Um 
diabético pode fazer uma vida normal se tiver um regime alimentar equilibrado e se fizer a 
terapêutica indicada pelo médico (insulina). Diaciase ­ Fissura, em geral plana, que divide os 
maciços rochosos. Constituem, em regra, sistemas que se entrecruzam e compartimentam o maciço em
blocos paralelepipédicos.

DIAFRMOIA

Diafragma ­ 1. anat. Músculo em parte carnudo, em parte tendinoso, que separa a cavidade 
torácica da cavidade abdominal. 2. fis. (opt.). Todo o sistema que limita um feixe luminoso.

Diagonal ­ 1. Num poligono, unia diagonal é um segmento de recta que une dois vértices do 
poligono que não pertencem ao mesmo lado.
2. Num poliedro, diagonal é o segmento de recta que une dois vértices não pertencentes à mesma 
face. Dálise ­ Separação de um colóide de uma solução cristalóide, permitindo que esta última 
seja filtrada através de uma membrana porosa.
O colóide não atravessa a membrana devido às dimensões das suas partículas. Diamagnetismo ­ 
Propriedade das substâncias que se magnetizam em sentido inverso ao do campo magnético em que 
estão colocadas. As substâncias com esta propriedade chamani­se substâncias diamagnéticas.

DIAMANTES

ALG” POS COI«Es MMO VTILm~ EX _JOA ~R IA

dim ies .U.

AiMPLOS

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Amímiras

Diamante ­ Mineral compost clusívamente de carbono e que taliza no sistema cúbico. As 
propriedades mais importante@ grande dureza (termo 10 da ( de Mosli), índice de refracção i alto
(2,419), elivagem octaédric feita, fractura conchoidal, frágil brilho (de adamantino a gordu 
normalmente transparente (tai translúcido ou opaco). A sua coloração pode ser in branca, 
amarela, vermelha, a jada, verde, azul ou castanha e bém, negra. Dá­se o nome de brilhante a 
mame lapidado,
O diamante, depois de lapid@ usado em joalharia mas tem bém, inúmenis aplicações indu
­ pequenos fragmentos serve

vidraceiros, para cortar o v
­ o carbonado (diamante ne
usado em instrumentos desi a perfurar rochas duras;
­ usa­se, também, no fabr

abrasivos. Desde 1955 são fabricados d tes artificiais.

dialmety0

Amst#1,40

79

DIÃMETRO / DIFRACÇÃO

Diâmetro de uma circunferência ­

É uma corda que passa pelo seu centro. É, portanto, a maior de todas as cordas de uma 
circunferência e a sua medida é igual ao dobro do raio. Qualquer diâmetro de unia circunferência
passa pelos pontos médios de todas as cordas que lhe são perpendiculares.

Diapasão ­ Barra metálica encurvada em forma de U e montada, pela base, numa haste do mesmo 
material. Funciona como um sistema de duas barras que vibram em uníssono, quando excitadas, 
produzindo um

som quase puro. Diartrose    Articulação móvel. Diástase     Enzima que toma parte na conversão 
do amido em açúcar. E um factor importante no processo da digestão. Existe nos animais e nas 
plantas. Diatermia ­ Processo terapêutico que consiste no aquecimento de órgãos ou tecidos 
vivos, pela criação de uni campo electromagnético de alta f requéricia. As diferentes 
modalidades de diatermia dependem do seu comprimento de onda. Temos, assim, diaterima de ondas 
longas (praticamente em desuso), de ondas curtas e de ondas centimétricas ou microondas.

DIATOMÁCEAS

Diatomáceas ­ Algas microscópicas unicelulares castanhas, que vivem isoladas ou em colónias. São
caracterizadas pela existência de um revestimento exterior constituído por uma carapaça silicosa
associada a um composto proteíco, apresentando, quando observadas ao microscópio electrónico, 
uma estrutura complexa. As diatomáceas encontram­se em todas as águas doces, salobras ou 
salgadas, mas, também, em meio aéreo. Diatomito ­ Rocha sedimentar, à base de sílica, formada, 
essencialmente, pelos revestimentos das diatomáceas mortas. É usada como abrasivo, no fabrico de
telhas e tijolos refractários e como isolador térmico. Dicotiledóneas ­ Angiospérmicas com 
raizes simples e penetrantes de que partem raizes secundárias.
O caule é do tipo tronco ou haste e as folhas apresentam, como forma dominante, as linhas curvas
e nervação anastomasada. As flores e os frutos têm, regra geral, cinco ou duas peças (ou os seus
múltiplos) e as sementes têm dois cotilédones. Diedro ­ Ângulo formado, no espaço, por dois 
planos, secantes entre si. Mede­se pelo ângulo das intersecções desses planos com um plano

DIZI)RO ­ $ygubs conv~ a câncavo

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perpendicular à recta de intersecções (arestas do diedro). Diesel ­ Ver motor diesel. Diferença 
de potencial ­ É um termo usado, em electricidade, e determina se a electricidade passará de um 
dado ponto para a terra, ou inversamente. A esta grandeza chama­se, também, gradiente. Quando se
une um condutor que transporta carga positiva ­tendo, portanto, deficiência de electrões ­
a outro que tem uma carga negativa ­excesso de electrões ­ produz­se uma corrente eléctrica e é 
libertada energia caloiíiica. A corrente passa devido à diferença de potencial existente entre 
os dois condutores. Esta grandeza mede­se em volts. Em electrostática, o potencial de um ponto 
de um campo eléctrico define­se como sendo a quantidade de trabalho necessária para trazer, do 
infinito até esse ponto, uma unidade de carga positiva. Difracção ­ É o desvio sofrido por um 
raio luminoso ao atravessar um corpo opaco ou uma abertura muito estreita.

DIFRACÇAO

PERI@LJO

PAP,A55FLKNIO

DIFTERIA 1 DIGESTÃO

ao

Este fenômeno é devido a um encurvamento e desvio das ondas luminosas e foi explicado por 
Fresnel, que considerava a luz como um movImento ondulatório longitudinal. A difracção pode ser 
observada na natureza, como, por exemplo, nos halos ou parélios do Sol ou da Lua, e 
artificialmente, nos espectros de raios X. Difteria ­ Doença infecciosa provocada pelo bacilo de
Klebs­Loeffler. Provoca inflamação da garganta e intoxicação grave em todo o organismo. O bacilo
dif térico liberta uma toxina que afecta o coração e o sistema nervoso. A sua transmissão é 
feita por gotículas de saliva do doente, expulsas quando ele tosse ou respira.
O bacilo da difteria pode ter vários graus de virulência e a gravidade da doença depende desse 
facto. É uma doença de declaração obrigatória e a sua profiláxia, por meio de vacinação, é 
bastante eficaz. Difusão ­ Interpenetração (mistura) das moléculas de dois ou mais gases, 
fiquidos ou só lidos. É um fenômeno devido ao movimento das moléculas que formam as substâncias.
E muito rápida nos gases, mais lenta nos fiquidos e muito demorada nos sólidos.

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A sua velocidade aumenta com a temperatura. É feita de unia maneira uniforme e tende para um 
estado de equilíbrio. Difusão da luz ­ Fenômeno que se verifica quando os raios luminosos 
encontram uma superfície não polida, irregular, e se reflectem em todas as direcções. É, por 
assim dizer, a reflexão irregular da luz. Digestão ­ A digestão é o processo pelo qual os 
constituintes dos alimentos ­ hidrutos de carbono, lipidos (gorduras), proteínas e água ­

são decompostos no organismo em substâncias químicas simples, solúveis, e que podem ser 
absorvidas e

utilizadas para a produção de e outros objectivos metabóli, Os hidratos de carbono, cuj, tão 
começa na boca e prosse estômago, são decompostos dem, então, ser absorvidos rente sanguínea, 
enquanto como a celulose, não podem geridos. Os lipidos, cuja digestão se ir estômago e termina 
no intest gado, são transformados em gordos e em glicerol e acab ser absorvidos pelos vasos lii 
(70%) e pelos sanguíneos (3( vitaminas lipossolúveis são das ao mesmo tempo.

MMELHO MESTM @

81

DIGITALINA / DíNAMO

As proteínas, cuja digestão começa no estômago e termina no intestino delgado, são transformadas
em peptonas (estômago) e estas, no intestino delgado e por acção dos sucos pancreáticos e 
intestinais, são transformadas em aminoácidos, que são assi­ milados. A água é absorvida no 
intestino grosso pelos vasos sanguíneos e linfáticos.
O aparelho digestivo, que começa na boca e termina no ânus, é formado por: boca, faringe, 
esófago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Na boca, pela acção dos dentes e da 
saliva, os alimentos são convertidos no bolo alimentar que, após a degiutição, atinge o 
estômago, através do esófago. No estômago, o bolo alimentar sofre a acção do suco gástrico e uma
pressão e braçagem constantes e passa para o intestino delgado onde, no duodeno, recebe os sucos
pancreáticos e intestinais e a bílis. Nesta fase, é absorvida, pelas paredes intestinais, a 
maior parte das matérias nutritivas que passam para a circulação sanguínea e linfática. No 
intestino grosso, é absorvida a água e os produtos alimentares residuais que constituem as fezes
que são evacuadas pelo ânus. Digitalina ­ Mistura de glicosidos, dos quais a substância mais 
activa é a digitoxina, extraída dos caules, raízes e folhas da dedaleira ‘ É um produto tóxico 
que, em doses ínfimas e durante pouco tempo, permite diminuir a frequência de um ritmo cardíaco 
muito acelerado* Por este motivo, é usada como medicamento das afecções cardíacas embora também 
possa ser utiliza& em certos tipos de diminuição da diurese. Dilatação ­ Aumento das dimensões 
de um corpo devido a variações de temperatura, de pressão, ou devido a acção de forças 
exteriores. A dilatação mais comum é a provocada pelo aumento de temperatura e considera­se a 
dilatação dos sólidos, dos líquidos e dos gases. ­dilatação dos sólidos ­ A dilatação dos 
sólidos pode ser: linear (aumento de comprimento), superficial e cúbica (aumento de volume). 
Assim teremos, para cada substância, coeficientes de dilatação linear (a), superficial (B) e 
cúbica (8) e que podem ser definidos como o aumento que sofre a unidade de medida considerada da
substância, quando a sua temperatura se eleva de 1* C. A relação, para a mesma substância, entre
estes coeficientes é:

fi=2a,     8=3a e fi= 2 8

3
­ dilatação dos líquidos ­ Nos líquidos só temos a considerar a dilatação superficial e a 
cúbica. Como, em regra, um líquido está contido num recipiente, a dilatação real por ele sofrida
será a dilatação medida (aparente) menos a dilatação sofrida pelo recipiente. ­dilatação dos 
gases ­ Só se considera a dilatação cúbica. O coeficiente de dilatação cúbica dos gases 
perfeitos é uma constante, definida por Gay­Lussac, representada por:

8=

/0c.

273 Dinâmica ­ Parte da mecânica que estuda a relação entre as forças e os movimentos dos 
sistemas a que estão aplicadas. É regida por dois principios fundamentais da Física: o da 
conservação da energia e o da relati.vidade. Dínamo ­ É um gerador que transforma, 
efectivamente, em energia eléctrica a energia mecânica que lhe é aplicada. É um constituinte da 
mecânica do automóvel e reabastece de corrente eléctrica continua a bateria e pode fornecê­la, 
directamente, a outros órgãos.
O dínamo é uma aplicação da lei de Leriz, segundo a qual um corpo condutor colocado num campo 
magnético reage as variaçoes da intensidade do campo, criando uma corrente induzida cujo sentido
se opõe à variação do fluxo magnético que lhe deu origem. Esta variação é obtida pela deslocação
do condutor em relaçao às linhas de força do campo magnético. Essencialmente, um dínamo é 
constituído por indutores, induzido e colector. ,

Indutores ­ o corpo do dínamo é formado por electroímans constituidos por núcleos de aço macio 
bebinados, deixando um cavidade central cilíndrica onde se vai alojar o induzido. Os núcleos 
encontram­se na estrutura de aço macio e formam as peças polares. Induzido ­ é uma peça móvel 
cifindrica que roda no espaço interior às peças polares. A armadura é formada por lâminas 
empilhadas e isoladas e está guarnecida com bobinas. Colector ­ destina­se a rectificar as 
forças electromotrizes alternas gera­

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DINAMóMETRO 1 DIPOLO

82

das nas bobinas do induzido. É constituído por lâminas de cobre, colocadas sobre um cilindro 
solidário com o induzido, e isoladas umas das outras por folhas   de mica. Escovas fixas, em 
regra de  grafite, permitem captar a corrente   continua e transportá­la para um    circuito 
exterior. Dinamómetro ­       Instrumento utilizado para medir     a intensidade das forças. O 
seu funcionamento baseia­se na propriedade elástica das molas segundo a qual as deformações 
temporárias provocadas nos corpos elásticos, pela acção de forças, são proporcionais às 
intensidades das forças que as provocaram. Os dinamómetros podem ser de mola em hélice, 
angulares e de Poncelet, sendo os dos dois últimos tipos usados para medir a intensidade de 
forças maiores. Como o peso de um corpo é uma força (força com que a gravidade atrai o corpo: 
linha de acção ­ vertical do lugar, sentido ­ de cima para baixo, ponto de aplicação ­ centro de
gravidade do corpo, intensidade
­ peso do corpo), pode ser medido com um dinamómetro.

DíODO

ele,r,traes

DI~6Mnw r£ m» Em HELV£

Dinatrão ­ Oscilador eléctrico que utiliza a zona de resistência negativa da característica da 
placa de um tétrodo.

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Dine ­ Unidade de força do sistema C. G. S. Define­se como a força que comunica uma aceleração 
de um centímetro por segundo quadrado à massa de um grama. Dinossauros ­ Grupo de répteis f 
ósseis da era Mesozóica que se caracterizavam pela grande variedade de

DINAM=TRO K MFL DE: AÇO

formas que apresentavam. O termo dinossaupo (lagarto terrível) refere­se à ferocidade de alguns 
daqueles répteis. Muitos eram carnívoros, mas outros eram inofensivos herbívoros. As suas 
dimensões variavam entre cerca de 6,5cm de altura (compsognathus) e, aproximadamente, 27 metros 
de comprimento (Diplodoco). Foram divididos em dois grupos principais: os Snerípedes 
(Brontossauro, Braquiossauro) e os do grupo dos carnívoros, como os Megalossauros e os 
Alossauros. Todos possuíam cérebros pequenos, em relação ao tamanho do corpo.

ano& (PIQW)

Alguns eram tão grandes que necessitavam daquilo a que se pode chamar um segundo cérebro (na 
realidade uma espécie de super­centro­nervoso), algures acima das pernas traseiras. Eram todos 
ovíparos. Díodo ­ Válvula ou tubo termoiónico com dois electrodos ­ cátodo e ânodo. O cátado ­ 
que ernite electrões por efeito termoiónico­ e o ânodo (ou placa) ­ que capta esses electrões ­ 
estão encerrados numa ampola ou tubo de vidro. Dentro do tubo faz­se um vácuo muito perfeito, 
com pressões inferiores a 10­11 atmosferas. O aquecimento do cá­ todo ­sempre pelo efeito de 
Joule pode ser directo (a corrente de aquecimento percorre o próprio cátodo), ou indirecto (a 
corrente de aquecimento percorre um filamento metálico, onde o calor de aquecimento se dissipa, 
sendo o cátodo aquecido por convecção ou por radiação), A principal aplicação dos díodos é a 
rectificação de tensões alternadas. Dioptria ­ Unidade Giorgi de potência focal que se define 
como d potência de um sistema óptico cuj2 distância focal objecto, expressa ety metros, é 
numericamente igual ac índice de refracção do meio de inci dência do sistema. Para o ar ou 
( vácuo, essa distância focal é igua a 1 m. Diplodoco ­ Gênero de dinossau ros sauripélvicos 
saurópodes, qu( podiam atingir 27 metros de compri mento, e viveram no Jurássico supe rior da 
América. Eram herbívoros, de pescoço conprido e flexível, cabeça muito 1x quena e cauda muito 
longa. Dípolo ­ Conjunto de duas carga! eléctricas ou magnéticas, iguais e d sinais contrários, 
situadas a uma d< terminada distância.

DIE

83

~TEROS 1 EBULIÇÃO

Dípteros ­ Ordem de Insectos caracterizados por possuírem, geralmente, duas asas membranosas, 
dois balanceiros, aparelho bucal adaptado para sugar ou picar, e tarsos constituídos por cinco 
artigos. Têm metamorfoses completas. São dípteros a mosca doméstica, a mosca tsé­tsé, os 
mosquitos, etc. Disco de Newton ­ Disco dividido em sectores circulares apresentando, 
necessariamente, as diferentes cores do espectro solar, pela ordem em que aparecem naturalmente.
Fazendo rodar rapidamente este disco, ele parece tornar­se branco, devido à persistência das 
imagens na retina, o que origina a sobreposição das diferentes cores do espectro. Disco de 
Nipkow ­ Disco circular em que foram feitas pequenas aberturas que seguem uma linha em espiral, 
ficando cada abertura mais para dentro que a anterior, de uma distância igual ao seu tamanho. 
Quando o disco fica em frente de uma imagem, cada abertura passa por uma determinada faixa 
daquela e, com efeito, analisa a imagem na forma de faixas de sombra e luz. Foi idealizado, por 
Paul Nipkow, em 1884, para ser aplicado a um sistema de telégrafo e foi usado, em 1926, por J. 
L. Baird (1888­1946) no seu sistema de televisão, que foi o primeiro do mundo a televisionar 
imagens pormenorizadas em movimento. Discomicetes ­ Subclasse dos fungos Ascomicetes 
caracterizados por ascocarpo aberto na maturação e ascos dispostos em séries paralelas.

D16JUNTOR

Disjuntor ­ Aparelho que interrompe, brusca e automaticamente, a corrente eléctrica num 
circuito. O disparo automático é feito de modos diferentes, conforme o gênero de protecção que 
se pretende realizar. Dissector de imagens ­ Câmara electrónica que se usa para televisionar 
filmes e em que a fonte luminosa é altamente concentrada. Dissociação ­ Processo de acção 
química reversível em que uma substância se decompõe para formar duas ou mais substâncias. Por 
exemplo, a uma certa temperatura, o ácido sulfúrico (H2 SO4 ) decompõe­se em vapor de água 
(H20)eanidridosulf úrico (S 03), voltando estas substâncias a combinar­se para formar, de novo, 
ácido sulfúrico, quando arrefecidas. Diurno ­ Termo que se aplica a algo que se realiza com 
periodicidade diária. Por exemplo, o movimento diurno da Terra em torno do seu eixo (rotação). 
Divisão ­ Operação inversa da multiplicação. A divisão exacta é a operação que faz corresponder 
a dois números dados, m (dividendo) e n (divisor), um terceiro número ­ q ­

(quociente) tal que n X q = m. Quando o dividendo não é divisível pelo divisor somos conduzidos 
a um resto r, tal que: m = n X q + r. Dobra ­ Deformação tectónica originada por forças 
compressivas, de que resulta o arqueamento, curvatura, ondulação ou simples flexão das camadas 
ou leitos de rochas. Dolicocéialo ­ Tipo de crânio humano em que o diâmetro transversal é menos 
de quatro quintos do diâmetro longitudinal. Dolomite ­ Mineral cristalino de carbonato duplo de 
magnésio e cálcio (IVI9 CO3 Ca C03) que é utilizado como material de construção e para o 
revestimento dos fornos refractários. Existe, no estado natural, em várias regiões do mundo e, 
em especial, nos montes Dolomitas, no norte da Itália. Droga ­ Produto natural, de origem 
vegetal, animal ou mineral que, sub­

metido a determinadas operações farmacêuticas, pode ser usado com fins medicinais, ou ser 
empregado, como matéria­prima, na preparação de medicamentos. Hoje, é mais usada a expressão 
droga para designar os estupefacientes, compostos de alcalóides, que são usados pelos toxicó 
manos. Drosófila ­ Pequena mosca da banana ou dos frutos (Drosophyla melanogaster) que se 
reproduz com grande rapidez. Esta característica torna­a muito útil para experiências biológicas
e para estudos de genética. Drosómetro ­ Instrumento meteorológico para medira quantidade de 
orvalho depositado sobre uma dada superfície. Duodeno ­ Primeira porção do intestino delgado, 
onde o bolo alimentar sofre a acção da bilis e dos sucos pancreáticos e intestinais. É o local 
de eleição para o aparecimento de úlceras. Duplex ­ Processo que, em telegrafia e telefonia, 
permite fazer uma transmissão nos dois sentidos por meio de um único fio. Duplicador de voltagem
­ Parte de circuito com dois rectificadores e dois condensadores. Tem a finalidade de fazer com 
que a voltagem de saída do circuito seja dupla da voltagem do transformador secundário. 
Duralumínio ­ Liga formada por de 93 a 97% de alumínio, de 3 a 5% de cobre, de O,5% de manganês 
e de
O,2 a 2% de magnésio. E tão leve como o alumínio mas muito mais dura.

Ebonite ­ Produto obtido quando se adiciona à borracha cerca de 33%. de enxofre. É uma 
substância negra, dura, perfeitamente lisa mas frágil que se integra no grupo dos plásticos 
derivados da borracha. Foi usada, durante muito tempo, como isolador eléctrico. Ebulição ­ É a 
passagem de um líquido ao estado de vapor, quando esta se dá de modo rápido e tumultuoso 
(formação de bolhas gasosas). A água pura, à pressão normal, entra em ebulição à temperatura de 
100'C. Chama­se ponto de ebulição de uma substância à temperatura a que entra em ebulição, nas 
condições normais de pressão (760mm de mercúrio). As leis da ebulição são as seguintes:

D15JUNTOR b~1,10AL 81POLAR (~ .6 P& Mtegid.)

EBULIóMETRO 1 ECLIPSE

84

VARUÇõES DO PMM DE C&ULIÇ_@0

CO h” do, Mw

­ à mesma pressão, cada substância

entra em ebulição à mesma temperatura.
­ durante a ebulição, a temperatura

mantém­se constante. Ebuliómetro ­ Aparelho que permite a determinação do ponto de ebulição de 
um liquido. Para cada liquido há uma série de pontos de ebulição, correspondentes aos diferentes
valores da pressão exterior, mas a curva que relaciona estas quan­ @idades tem a mesma forma 
para todos os líquidos.

OMU&
Eclipse ­ O termo eclipse designa os fenómenos que resultam da ocultação de um astro pela 
interposição de outro. Os eclipses mais correntes sã o o eclipse solar e o eclipse lunar.
O eclipse solar verifica­se quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra não muito afastada de
um dos nodos da sua órbita (cada um dos pontos em que ela intercepta a órbita da Terra).
O eclipse do Sol é total quando a

Lua projecta, do lado oposto ao Sol,

um cone de sombra que pode cort a superfície da Terra. Os eclipses lunares são muito m@ comuns 
que os solares e dãoquando a Lua, ao girar em torno ( Terra, fica no cone de sombra pr jectado 
por esta, (portanto quam a Terra se encontra numa linha ree entre o Sol e a Lua). Os eclipses da
Lua também pode ser parciais ou totais.

ECUPM u~

ECLIPSt

wolar

lotal,

85

ECÚPTICA 1 ELECTRICIDADE

Eclíptica ­ É o círculo máximo imaginário da esfera celeste que o Sol parece percorrer no espaço
de um ano. Tem este nome por ser no seu plano que se dão os eclipses. Eco ­ Em Acústica, define­
se eco como sendo a reflexão do som. Para que um eco seja audível é necessário que o observador 
se encontre, pelo menos, a uma distância de 17 metros do obstáculo porque o nosso ouvido só 
distingue os sons separados pelo intervalo mínimo de um décimo de segundo; caso o intervalo seja
menor, os sons confundem­se. Como a velocidade do som, no ar, é de 340ni/s, na décima parte 
desse tempo percorre 34m. Como, entre a produção do som pelo observador até à recepção do eco, é
percorrida duas vezes a distância de 17 metros, ou seja
34 metros, é esta a distância mínima a considerar. Ecologia ­ Ciência que estuda as relações 
entre os seres e o meio que os cerca e, principalmente, a influência que o clima exerce sobre as
evoluções e os equilíbrios naturais da fauna e da flora. De igual modo, os seres vivos agem 
profundamente sobre o meio e, de todos eles, o que mais faz sentir a sua acção é o homem. 
Ectoplasma ­ Protopiasma que forma a célula dos protozoários. Tem este nome por oposição ao 
endoplasma, em virtude de, contrariamente a este, não possuir granulações. Efeito ­ Em Física 
dá­se o nome de efeito a certos fenómenos que implicam a aparição de luz, calor, som, etc. 
Temos, por exemplo, o efeito Compton, o efeito DoppIer, o efeito Edison, o ejèito de Joule, o 
efeito Mõssbauer, o efeito Zeeman, etc. Eleito Compton ­ Efeito pelo qual, quando os raios X 
encontram a superfície de um material de baixo peso atómico, alguns dos raios X dispersos 
apresentam um comprimento de onda menor que o dos raios incidentes. A explicação deste fenômeno 
foi dada por Artur Holly Compton, em
1923, e era de que, quando um fotão de alta energia (raio X) colidia com um electrão contido no 
material de baixo peso atómico, o comprimento de onda era reduzido pela quantidade de energia 
comunicada ao electrão. Efeito Doppler ­ modificação aparente da frequência de uma vibração (som
ou luz) como consequência do movimento relativo do observador e da fonte luminosa da vibração. 
Por exemplo, se estivermos parados, junto a uma ponte de caminho­de­ferro,

ouvimos o apito do comboio como se o som passasse da tonalidade alta para a baixa, conforme a 
composição se aproxima ou afasta;
O mesmo fenómeno é observado com a luz, por exemplo, quando esta passa através de um 
espectroscópio, e em que se verifica o deslocamento das faixas espectrais. Quando a fonte 
luminosa se afasta do observador, as faixas deslocam­se para a extremidade vermelha do espectro,
e passam à violeta quando se aproxima. Este fenômeno fortaleceu a teoria do Universo em 
expansão. Efeito de Edison ­ o efeito de Edison consiste na passagem de corrente eléctrica do 
cátodo incandescente para a placa, num tubo de vácuo, quando entre ambos se estabelece tensão. É
vulgarmente conhecido por efeito termoiónico ou termoeléctrico e foi estudado e aplicado por J. 
A. Fleming. Efeito de Joule ­ é a produção e libertação de calor pela corrente eléctrica, efeito
que foi estudado por James Prescott Joule (1818­1889). A lei de Joule estabelece que: «A 
quantidade de calor, desenvolvida por uma corrente num condutor, é directamente proporcional ao 
quadrado da intensidade da corrente, à resistência do condutor e ao tempo durante o qual passa a
corrente.» Esta lei exprime­se pela fórmula

Q = K J2 R t Efeito de Mõssbauer ­ efeito descoberto por Mõssbauer, em 1958, segundo o qual a 
radiação emitida por certos núcleos atómicos de sólidos se caracteriza por uma frequência muito 
bem definida. Este efeito foi utilizado para provar parte da teoria da relatividade de Einstein 
e o seu autor recebeu, em
1961, o Prêmio Nobel da Física. Efeito piezoeléctrico ­ fenômeno pelo qual certos cristais 
produzem uma força electromotriz, quando submetidos a um esforço mecânico e vice­versa. 
Encontra­se uma aplicação deste efeito no gira­discos, em que o cristal é escolhido por forma a 
vibrar

com as ondulações dos sulcos dos discos, criando, desta forma, uma força electromotriz variável 
que pode ser amplificada e reproduzida. Efeito Zeeman ­ se examinarmos um espectro linear, 
quando a luz atravessa um campo magnético, verificamos que cada uma das suas linhas se divide em
várias componentes. Este fenômeno foi observado, pela primeira vez em 1895, por Pieter Zeeman 
(1865­1943).

Efemérides ­ Tabelas astronómicas que indicam, dia a dia, a posição dos planetas no Zodíaco. 
Efervescência ­ Dissolução de certos minerais, como os carbonatos, nos ácidos (sendo o ácido 
clorídrico o mais utilizado) com libertação de uma substância gasosa (efervescência) que, no 
caso dos carbonatos, é o anidrido carbónico. Ego ­ Palavra latina que significa o Eu como a 
tomada de consciência de si mesmo pelo próprio indivíduo. Em psicanálise, diz respeito à parte 
do id que é modificada pelo mundo exterior. Einsténio ­ Elemento químico de número atómico 99, 
símbolo Es e peso atómico 247. Não existe no estado natural e foi descoberto, em
1945, nos produtos de explosão de uma bomba termonuclear. Foi produzido, laboratorialmente, em 
1953. Elasticidade ­ Propriedade que têm os corpos sólidos de retomar a sua forma ou o seu 
volume iniciais, quando deixa de se exercer a força exterior que produziu a alteração. A teoria 
da elasticidade considera os sólidos perfeitamente elásticos que são aqueles em que, quando a 
força actuante é fraca e momentânea, a deformação é proporcional à força.
O limite elástico é o ponto em que as forças actuantes quebram as forças internas que mantêm o 
equilíbrio estável do corpo. Electrão ­ É uma partícula fundamental, constituinte do átomo, de 
carga eléctrica negativa; e = (1,602017 + 7 X lo ­ 4) X lo ­ 19COUlombs e massa m = (9,1083 + 3 
­ 4) X

1 x 10­28 g, que corresponde a T­8Ãõ da massa do átomo de hidrogénio. É uma partícula estável 
que foi descoberta, em 1895, por Sir J. J. Thomson, como partícula dos raios catódicos. Os 
electrões existem em todos os átomos, como partículas planetárias, girando em torno do núcleo. 
Electricidade ­ Historicamente este termo, derivado do grego électron (âmbar amarelo), foi 
utilizado, pelo físico inglês W. Gilbert, para designar a propriedade que certas substâncias, 
como o vidro, o âmbar amarelo, a ebonite, etc., adquirem, ao serem friccionadas, de atraírem 
pequenos corpos leves. Quando isto acontece, diz­se que o vidro, o âmbar amarelo, ou a ebonite 
ficaram electrificados. Como se explica este fenômeno? Durante o atrito, foram fornecidos, ou 
retirados, electrões à substância friccionada que deste, modo, ficou
ELECTROCARDIOGRAMA / ELECTROENCEFALOGRAMA 86

ELECTRIZAÇÃO POSITIVA F NEGAXIVA

é + é ­ (@) é é (@

LEIS “LITA­riVAS DA. R£PULS;@o E ATRAcçk

DL CARGAS FUCTRICA6

carregada negativa ou positivamente. Como a ebonite e o vidro não são condutores, a 
electricidade neles existente não se move e tem, por isso, o nome de electricidade estática. As 
cargas eléctricas do mesmo sinal repelem­se e as de sinal contrário atraem­se sendo esta força, 
atractiva ou repulsiva, dada pela fórmula deduzida da lei de Coulomb:

f=, Q­Q,

d2

A èlectrostática é o ramo da Física que estuda as cargas eléctricas ou a electricidade estática 
(em repouso), em oposição ao estudo da electricidade em movimento (corrente eléctrica). As leis 
fundamentais teóricas da electricidade dão­nos as seguintes fórmulas: A. Electrostática

Lei de Coulorrib f = k

Q.Q,

d2

Sendo Q e Q* cargas pontuais situadas à distância d uma da outra.

B. Corrente eléctrica

Lei de Joule ­ Q = kR 12 1

P = R 12= VI Lei de Ohm ­ V = R. 1 Resistência ­ R = P i

s As principais unidades usadas em electricidade são as seguintes: Newton (N) ­ força (F). Joule
(J) ­ energia ou trabalho Watt ^ ­ potência (P). Coulorrib (C) ­ Quantidade de electricidade ou 
carga eléctrica (Q).

Ampere (A) ­ Intensidade da corrente (1). Volt (V) ­ Diferença de potencial, tensão ou força 
electromotriz (V ou E). Olim (£I)    Resistência (R). Farad (F)     Capacidade (C). 
Electrocardiograma ­ Traçado gráfico das leves correntes de acção eléctrica que são produzidas 
pelas diferenças de potencial provocadas pelas contracções do músculo cardíaco. O 
electrocardiograma é traçado pela parte registadora do electrocardiógrafo e a interpretação 
destes traçados dá indicações preciosas para o diagnóstico das doenças cardíacas.
FLECTROCARDI~KA

Electrochoque ­ Método terapêutico que consiste erti provocar um ataque convulsivo por acção de 
uma
corrente alterna de 125 V a 135 V, passando através do cérebro durante cerca de 1 a 5 décimos de
segundo.
O uso desta terapêutica é hoje muito reduzido. Eléctrodo ­ Parte de um circuito eléctrico pela 
qual a corrente entra num fluído ou sai dele. Pode ser uma barra, um fio, uma grelha, etc. Ao 
eléctrodo positivo dá­se o nome de ânodo e, ao negativo, o nome de cátodo. Os iões positivos 
dirigem­se para o cátodo e os negativos para o ânodo. Existem eléctrodos secos, que estão mergu 
a os num u do gasoso, e eléctrodos húmidos, que estão mergulhados em líquidos (electrólitos).

Electroencefalograma ­ Registo da actividade eléctrica cerebral. É feito por meio de eléctrodos 
em contacto

87

ELECTRóFON / ELIPSE

ELUTROSC6P10

mv~m DE ioNs mo euTRóLrro

o­ ions posãiVOS b ­ ions neqoáivos

com o couro cabeludo. Os sinais eléctricos são ampliados num electroencefalógrafo e registados, 
geralmente, sobre papel. Electrófon ­ Peça simples de alguns aparelhos usados no laboratório 
para se obter uma quantidade de cargas de electricidade estática a partir de uma simples carga 
inicial. É formado por um disco espesso de ebonite, unido a uma base de cobre, e por um disco de
cobre com uma pega isolada. Carrega­se o disco de ebonite friccionando­o com uma pele e, depois,
aproxima­se o disco de metal, o qual recolhe uma carga induzida. Electroínian ­ É constituído 
por um núcleo magnético de aço macio, rodeado por um enrolamento de fio de cobre isolado. Quando
passa uma corrente eléctrica no enrolamento, é criado um campo magnético cuja potência é medida 
pela carga que o aparelho pode suportar e que, quando as correntes são fracas, aumenta com o 
número de espirais do enrolamento (bobina).
O princípio do electroínian aplica­se aos motores eléctricos, aos dínamos, às campainhas 
eléctricas, alto­falantes e vibradores.

FLECTROÍMÃ

Electrólise ­ É a decomposição química de uma substância condutora pela passagem da corrente 
eléctrica Para se proceder à electrólise, re­

corre­se a soluções da substância (electrólito) e o fenômeno passa­se na superfície dos 
condutores metálicos (eléctrodos) através dos quais a corrente entra e sai da solução 
electrolítica. O eléctrodo que conduz a corrente para a solução é o ânodo e o outro é o cátodo. 
A electrólise mais clássica é a da água acidulada, que se faz num voltâmetro. Quando da passagem
da corrente, libertam­se, no ânodo, bolhas de oxigénio e, no cátodo, de hidrogénio. As 
principais aplicações da electrólise são: obtenção do hidrogénio, obtenção do alumínio, 
anodização, galvanoplastia, cromagem, purificação de metais, produção de soda cáustica, de cloro
e de hipoeloritos. Electrónica ­ É a parte da Física que estuda os circuitos eléctricos e os 
instrumentos constituídos por válvulas termoiónicas, dispositivos semicondutores, tubos de raios
catódicos e outros componentes, entre os quais os baseados no efeito fotoeléctrico. Inclui o 
estudo do rádio, radar, televisão, filmes sonoros e o controle de processos industriais. 
Electroquímica ­ Parte da Química que estuda a produção da electricidade por processos químicos 
e os efeitos da electricidade nas reacções químicas. Electroscópio ­ Instrumento destinado a 
verificar se um corpo está carregado positiva ou negativamente.
O electroscópio mais simples é o de medula de sabugueiro, simples esfera suspensa de um suporte 
isolado (pêndulo eléctrico). O electroscópio de folhas é constituído por duas folhas, de ouro ou
de alumínio, colocadas na extremidade inferior de uma

ELUTROSC” De M*RAS

haste metálica que termina, superiormente, por uma pequena esfera (botão do electroscópio). Este
sistema está, em geral, montado numa campânula ou num balão de vidro. Elemento ­ Corpo simples, 
formado por uma única substância considerada indecomponível, como o ouro, a prata, o hidrogénio,
o cloro, etc. Elipse ­ P a figura curva plana fechada que se obtém quando um cone recto é 
intersectado por um plano

1Ӄ

EUM

ELIPSóIDE 1 EMBRIOLOGIA

88

que forma com a sua base um ângulo menor que o formado com a geratriz. Pertence à família das 
cónicas e goza da propriedade de ser constante a soma das suas distâncias a dois pontos fixos, 
chamados focos (F,F*). A razão entre a distância do centro (C) ao foco e a do centro à 
intersecção do eixo maior com a elipse, chama­se excentricidade, e é sempre menor que 1. A equ  
o da elipse é: X2 a2     b2     e a sua área é S=Ti a b

Sendo A e     os serni­eixos. Elipsóide     Sólido gerado pela revolução de metade de uma elipse
em torno de um dos seus eixos. A Terra tem a forma de um elipsóide achatado, sendo o melhor 
exemplo deste sólido a bola de râguebi, que tem três planos de simetria perpendiculares e três 
eixos perpendiculares (geralmente desiguais). Sendo a, b, c os três serni­eixos, a equação do 
elTisóid12e será representada por: x_+ y + z2

­ 1 e o seu volume a2     b2    C2

4 por V=­j­ 7r a b c

A esfera seria um elipsóide em que a= b = c. Embolia ­ Obliteração repentina de uma artéria por 
um êmbolo (fragmento de trombo, bolha de ar, etc.) transportado na corrente sanguínea. Quando a 
embolia é provocada por uma bolha de ar, trata­se da embolia gasosa. Embolo ­ Disco ou cilindro 
móvel no corpo de urna bomba, no cilindro

de uma máquina a vapor, ou no cilindro de um motor de explosão, Embraiagem ­ Mecanismo que 
permite ligar ou desligar, temporariamente, dois veios, comunicando o movimento de rotação de um
ao outro, ou tornando­os independentes, Uma embraiagem é interposta, normalmente, entre um motor
e o órgão de utilização (o eixo de um automóvel, por exemplo) para se poder parar este sem parar
o motor. As embraiagens podem ser de engate instantâneo e de arrastamento progressivo. Embrião ­
Estado transitório da evolução de um ser vivo compreendido entre a fecunda@ão e o nasci­

Como evolui o embrião? Apó! fecundação, o óvulo transfo= em zigoto e divide­se em duas c@ Ias 
(biastómeros), as quais, por vez, se dividem em outras duas ca passando­se, quase sempre por fa 
sucessivas de 2, 4, 8, 16 blastómei Esta segmentação só termina quai o ovo estiver transformado 
num a@ merado de células que recebe o nc de mórula, quando ainda é maci ou de blástula se já tem
cavida( Após a segmentação, forma­se a @ trula, que é constituída, fundarr talmente, por três 
folhetos: e@ derme, mesoderme e endoderj É a partir da gástrula que se forni os esboços dos 
órgãos íorganc

EMBRIÃO

Effihyi@íO óe um peim­

F_MbViõO de. uma ave

mento (nos vivíparos) e a eclosão (nos ovíparos). Na maior parte dos casos, o embrião 
desenvolve­se até atingir uma fase em que pode levar uma vida livre. Contudo, em certos 
invertebrados e batráquios, à fase embrionária segue­se um estado larvar e o animal só atinge a 
fase adulta depois de passar por metamorfoses.
O embrião não tem meios para se alimentar, pelo que a sua nutrição é feita à custa de materiais 
acumulados no ovo (vitelo ou gema) ou, directamente da mãe, através da placenta.

FmbviZo ve3e@Âl

EmbyOo cle um roanti,4èrO

nese), nos quais se dá, depois, a i renciação dos diversos tecidos tiogénese).
O embrião humano, a partir d( mês, tem o nome de feto. Embriologia ­ Estudo do deser vimento dos
seres vivos, desde cundação do ovo até ao nascim ou eclosão. Divide­se em embriologia geral, 
estuda o desenvolvimento até adquirida a forma exterior, e embriologia especial, que estu, 
formação dos diversos órgãos e relhos.

89

EMISSÃO DE FEIXES/ ENEOUTICO

Emissão de feixes ­ Na transmissão sem fios, em regra, o sistema de transmissão pela antena é 
disposto por forma que os sinais emitidos se mantenham e cubram uma determinada zona. Contudo, 
nas transmissões de ondas curtas entre dois pontos, o sistema de antenas da estação emissora é 
dotado de antenas reflectoras que têm a finalidade de dar a forma de um feixe concentrado aos 
sinais que emite. Emoliente ­ Substância que tem a propriedade de amaciar e proteger a pele em 
função da sua natureza pastosa e untuosa. Consideram­se, em regra, quatro grupos de emolientes: 
vaselinas, lanolinas e gorduras de origem animal, óleos vegetais, e compostos sintéticos. 
Emuisão ­ Dá­se o nome de emulsão ao colóide em que as fases dispersora e dispersa são líquidas.
Uma destas fases, geralmente, é a água e a outra é oleosa. Distinguem­se, por isso, dois tipos 
de emulsão: a de água em óleo e a de óleo em água; conforme a fase dispersa é o óleo ou a água. 
Uma das emulsões mais conhecidas é o leite,que é formado por gotículas de gordura arnanteigada, 
que ficam suspensas ou f lutuam no soro, que é uma solução fraca e aquosa de caseína, açúcar e 
outras substâncias. Enargite ­ Sulfureto de arsénico e cobre (Cu3AsS4) que cristaliza no sistema
rômbico. Pode apresentar­se em massas granulares, ou em cristais tabulares ou prismáticos. Tem 
cor negra­acinzentada e encontra­se, geralmente, em filões e em depósitos de substituição, 
formados a temperaturas moderadas, juntamente com outros minerais de cobre. Encéfalo ­ É o 
conteúdo da cavidade craniana e compreende o cérebro, o cerebelo, o bolbo raquidiano, o istmo do
encéfalo, os vasos respectivos e as formações de protecção.
O cérebro ocupa 9/ 10 da capacidade craniana. O cerebelo fica situado abaixo e atrás, tendo em 
frente o bolbo raquidiano que continua, para baixo, com a medula espinal e o istmo do encéfialo 
que mergulha, adiante e lateralmente, nos hemisférios cerebrais pelos pedúnculos. Os vasos que 
irrigam o encéfalo são as artérias carátidas e as artérias vertebrais. O principal colector da 
descarga do sangue do encéfalo é a veiaJugular interna. A protecção do encéfalo é feita pelas 
paredes cramanas, incluindo as partes moles, os cabelos e o coiro cabeludo, a parede óssea e, 
além disso, pelas meninges e pelo líquido cefalorraquidiano,

A parte mais importante do encéfalo é a periférica ou córtex (substância cinzenta) dos 
hemisférios cerebrais onde actuam e são registadas as irapressões do mundo exterior. A 
importância da medula reside no facto de conter centros vitais que regulam, automaticamente, a 
respiração, os batimentos cardíacos e outras funções que se realizam independentemente da 
vontade. O cerebelo coordena os movimentos musculares e é responsável pela manutenção da postura
e do equilíbrio. Endenfla ­ Doença que grassa, habitualmente, num povo ou numa região e que 
depende de factores meramente locais. Endócrinas (glândulas) ­ São as glândulas que libertam o 
seu produto directamente para o sangue. A hipófise, a tireóide, a paratireóide e a cápsula 
supra­renal são glândulas endócrinas puras.
O pâncreas actua como glândula exócrina, na digestão, e como glân­

dula endócrina, quando liberta a insulina no sangue. Os ovários e os testículos também são 
glândulas endócrinas, na medida em que segregam hormonas que regulam as funções sexuais do 
corpo. Endocrinologia ­ Ramo da Medicina que estuda as diferentes glândulas de secreção interna,
o seu funcionamento e as afecções que as podem atingir. Endolinfa ­ Líquido contido no interior 
do labirinto membranoso (ouvido interno), incolor, com fluidez semelhante à da água e composição
química semelhante à do líquido cefalorraquidiano. Contribui para a função de equilíbrio devido 
aos movimentos que imprime às cristas ampolares, quando se desloca dentro dos canais 
semicirculares. Endoscopia ­ Exaine visual do interior de certos órgãos ou cavidades do corpo 
humano com o endoscópio. Encolitico ­ Período de transição entre a Idade da Pedra Polida e a

GLÂNDUU4 SNDiSca~

3 t~de e pordire”

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1 ­ ~ 1~ 1 a ­ tewcUli»

90

Ao acendermos uma lâmpada eléctrica, a energia eléctrica transforma­se em energia calorífica 
(que tornou incandescente o filamento da lâmpada) e esta transformou­se em energia luminosa. As 
principais fontes naturais de energia são o Sol, o vento, as quedas de água, o carvão, as marés,
a electricidade, os vulcões, o petróleo, etc. Energia atómica ­ A energia que une os neutrões 
aos protões no núcleo é imensa e, no processo de criação de um núcleo instável, formam­se 
partículas transitórias, de vida muito curta, como o mesão, o positrão e o neutrino. Pensa­se 
que são produtos dos complexos processos da transmutação da energia em massa, ou da massa em 
energia, na formação ou desintegração dos núcleos.
O termo energia atómica significa energia que se obtém dos núcleos atómicos. Em condições 
propícias, certos núcleos, como os do isótopo do urânio, chamado urânio 235, quando, 
bombardeados por neutrões, dividem­se em duas partes iguais. Essa divisão, que não deve ser 
confundida com o ganho ou com a perda de um ou mais protões ou neutrões, chama­sefissão. No 
processo da fissão, o núcleo de urânio emite um ou mais neutrões, muito embora seja necessário 
apenas um para a produzir. Isso significa que, uma vez iniciada a fissão nuclear no urânio 235, 
ela continua com velocidade cada vez maior. De cada vez que se processa a fissão, liberta­se 
energia, sob a @forma de calor e radiação. É a essa energia que se dá o nome de energia atómica.
Pode ser controlada como fonte estável de energia, ou pode deixar­se incontrolada em massa de 
tamanho adequado, produzindo­se então uma explosão. Esse controle é realizado num dispositivo 
chamado pilha atómica ou, de preferência, reactor nuclear. Energia cinética ­ É a energia 
resultante de um corpo se encontrar em movimento. A expressão que nos dá a energia cinética de 
um corpo é E=    1 mV2 em que m é a massa
2 do corpo e v a velocidade de que está animado. A unidade de energia cinética é o erg, que se 
pode definir como sendo a energia cinética de um corpo com a massa de 1 g, quando a sua 
velocidade é de 1 em/s. Energia potencial ­ É a energia que está armazenada num sistema físico 
em equilíbrio, como, por exemplo, um corpo situado sobre a superfície

da Terra uma mola comprimida, a corda de um relógio, ete. Energia total ­ A energia total de um 
corpo é a soma das suas energias potencial e cinética e é constante para um sistema isolado. Um 
grave, antes de iniciar o seu movimento de queda, tem energia potencial máxima e energia 
cinética nula. Durante a queda, a energia potencial vai diminuindo e a cinética aumentando, até 
ao instante de choque com o solo, em que a energia cinética é máxima e a potencial nula. 
Enfisema ­ Estado de um tecido distendido pelos gases. Em patologia, as fonnas mais importantes 
são: enfisema do mediastino, enfiserna subcutâneo (traumatismo torácico) e o enfisema pulmonar. 
Engrenagem ­ Mecanismo que tem por fim transmitir um movimento de rotação de um veio motor a 
outro veio movido, com uma relação constante das velocidades angulares. De acordo com a posição 
relativa dos dois veios, as engrenagens ciassificam­se em cilíndricas, se os veios são 
paralelos, cónicas, se são concorrentes, e hiperbó licas, se não são complanares.

.”«­ 9~L d. ­9~

91

ENSAIO 1 EPIDERME

ENGRENAGEM

engre­nci” e pavofu60 ~

engwgens rÃlíndvicas

Ensaio ­ Processo para determinar a proporção de conteúdo metálico de um minério. Entomologia ­ 
É um ramo especial da Zoologia que estuda a sistemática, a anatomia, a fisiologia, o 
comportamento, o meio natural e as condições de sobrevivência dos insectos. Justifica­se a 
criação deste ramo da Zoologia, não só pelo número das espécies conhecidas de insectos
­ mais de 1000000! ­ como pelo facto de estes tanto poderem ser úteis como nocivos.

Entropia ­ É uma função físico­matemática cuja variação se calcula pela razão entre a quantidade
de calor absorvida por um corpo, durante uma transformação reversível, e a temperatura absoluta 
a que se efectua a transformação. A entropia de um sistema isolado
­ que mede, ainda, o seu grau de desordem ­ é uma função que não pode diminuir durante uma 
transformação. Entrópico (diagrama) ­ Diagrama termodinâmico, cujas variáveis são a entropia S e
a temperatura T de um sistema. Considerando uma transformação reversível de um sistema que o 
leve do estado de equilibrio A ao estado de desequilibrio B, representada pela curva a, a área 
tracejada corresponde à quantidade total de calor absorvida pelo sistema na transformação 
(figura da esquerda). Se o processo for cíclico e reversível, a sua representação é uma curva 
fechada h.

ENTRóPICO (DIAGRAMA)

Enxofre ­ Elemento químico, de símbolo S, sólido de coloração amarela à temperatura ordinária, 
podendo apresentar­se em duas formas cristalinas (estrutura octaédrica ou estrutura monoclínica)
e numa forma amorfa. É um não metal bivalente, que se apresenta sob a forma de sulfuretos ou de 
sulfatos, mas, sobretudo, no estado natural, perto de vulcões ou misturado com o gás natural. 
Enzima ­ Catalisador de acção específica produzido pelas células e que actua nas reacções 
bioquímicas que nelas se passam.

Têm natureza proteica, alto peso molecular e são catalisadores altamente específicos visto que, 
regra geral, cada enzima catalisa certa reacçã o ou grupo de reacções. As enzimas têm as mesmas 
propriedades físico­químicas que as proteínas. Não são dialisáveis. Quase todas as enzimas, em 
solução aquosa, ficam totalmente desactivadas, quando aquecidas a 100'C durante alguns minutos. 
A actividade enzimática depende da concentração hidrogemónica do meio. Eocénico ­ Sistema da era
Cenozóica que representa a parte inferior do Paleogénico ou Numulítico. Neste período, que 
ocorreu há cerca de
50 milhões de anos, surgiram os primatas. Foi a idade dos mamíferos em que, geologicamente, se 
deu a separação da América do Norte do Velho Mundo. Eohipo ­ É a forma ancestral dos equídeos. 
Tinha o tamanho de um cão pequeno ou de uma raposa, possuía quatro dedos nas patas dianteiras e 
três nas traseiras. Viveu na América do Norte, no início do Eocénico. Eólitos ­ Pedras lascadas 
(principalmente sílex) da era terciária, trabalhadas pelo homem para serem usadas como 
utensílios. Epiciclo ­ Pequeno círculo descrito por um astro no seu movimento no espaço, cuj .o 
centro se desloca na circunferência de um outro círculo maior, concêntrico com a Teria.

Epidenda ­ Doença que ataca muitos indivíduos, ao mesmo tempo e na mesma terra ou região. 
Epidenne ­ Camada exterior da pele. É constituída por tecido epitelial estratificado, com 
diversos tipos de células, conforme os vários estratos. Estes são, da profundidade para a 
superfície: estrato germinativo, es­

EPIFITOS 1 ERA

92

trato granuloso, estrato espinhoso, estrato lúcido e estrato córneo. As células mais profundas 
da epiderme são alimentadas pela linfa da pele verdadeira. As células mais su­

perficiais são escamas córneas. Epifitos ­ Grupo de plantas que crescem sobre outras plantas, 
vivas ou mortas, sem, contudo, se alimentarem delas. Incluem várias espécies de orquídeas e de 
musgos. Epiglote ­ Lâmina delgada, cartilagínea, elástica, com ligação com a parte posterior da 
língua, que intercepta a comunicação da faringe coa glote, no acto da deglutição. Equação ­ E 
uma expressão, em

que intervêm uma ou mais variáveis e que pode tornar­se verdadeira ou não conforme os valores 
(de cert@ domínio) atribuídos às variáveis. A essas variáveis dá­se o nome de incógnitas e 
resolver uma equação será determinar o valor, ou valores, (soluções) dessas incógnitas que sa­

tisfaz (ou satisfazem) a condição expressa. Equação do 2.* grau ­   E uma equação que, na sua 
forma mais simples, contém o quadrado da quantidade desconhecida, sem existirem potências 
maiores. A forma canónica de uma equação do 2 ‘* grau é ax2+bx+c=o. Desta expressão se deduz a 
fórmula resolvente:

h+ Vb2­4 ac

Equador celeste ­ Círculo máximo da esfera celeste cujo plano passa pelo equador da Terra e que 
é perpendicular ao eixo da Terra. Equador magnético ­ Lugar geométrico dos pontos da Terra em 
que é nula a inclinação da bússola. Equilíbrio ­ Um corpo material está em equilíbrio quando 
forças que nele actuam não lhe comunicam aceleração. O equilíbrio pode ser

estável, instável e inditérente. Para um grave suspenso, por um eixo horizontal, o equilíbrio é:
­ estável ­ quando o centro da

gravidade está abaixo do eixo de suspensão;
­ instável ­ quando o centro de

gravidade está acima do eixo de suspensão;
­ indiferente ­ quando o centro de

gravidade está sobre o eixo de suspensão. Equinócio ­ Cada um dos dois pontos em que a eclíptica
corta o equador. Na prática este facto ocorre por volta do dia 21 de Março (equinócio da 
Primavera) e do dia 23 de Setembro @equinócio do Outono), sendo estes dados referidos ao 
hemisfério Norte. Equinodermes ­ Filo de animais exclusivamente marinhos que se encontram a 
qualquer profundidade.
Têm simetria radial no estado adulto, enquanto as larvas apresentam simetria bilateral. Estes 
animais são dotados de um sistema de canais que lhes permite respirar, alimentar­se e deslocar­
se com o auxílio dos «pés ambulaerários». Entre os equinodermes contam­se as

estrelas­do­mar, os ouriços­do­mar, pepinos­do­mar, etc. Equipotencial ­ Quando a superfície de 
um campo eléctrico tem o mesmo potencial eléctrico em todos os seus pontos diz­se que é uma 
superfície equipotencial. Num campo eléctrico chamam­se linhas equipotenciais às linhas que unem
os pontos de igual potencial eléctrico. Equivalente mecânico do calor. ­

Também conhecido como equivalente de Joule é igual a 4   18 X 107 ergs/caloria. Era ­ Em sentido
cronológico, era

é um ponto fixo a partir do qual os

anos são contados, em sucessão contínua, sendo tomado como referéncia um facto notável da 
História. A era actual, para os países cristãos e outros, é a de Cristo, que teve o seu início 
na data do nascimento de Cristo. Outra era importante é a inuçulmana, que foi iniciada no ano de
622, tendo corno facto notável a assinalá­la a hégira (fuga de Maorné de Meca para Medina).

x           2 a Quando b2 ­ 4 ac <O, a equação e impossível. Equador      Círculo máximo da es 
fera terrestre cujo plano é perpendicular ao eixo terrestre. O equador divide a Terra em dois 
hemisférios: Norte e Sul.

EWINODERMES

HOLOTúRIDOS

EGLUIN6IDeS

CRINálDES

“túria

Qwif,O ­ do­ Mw

OMURíMOS

AsTERíDrios

93
ÉRBIO / ESCORBUTO

Em Geologia, dá­se o nome de eras às maiores divisões cronológicas obtidas, essencialmente, com 
base no tipo de terrenos e nos fósseis neles encontrados. A datação dos terrenos é feita de 
acordo com as formas de vida neles encontradas, sob a forma fóssil. As formas de vida mais 
simples são as mais antigas, e as mais evoluídas são as mais recentes. As eras dividem­se em 
períodos que, por sua vez, se ividem em épocas que, por sua vez, são constituídas por idades. As
eras geológicas são: ­Antropozóica ou Quartenária;
­ Cenozóica ou Terciária;
­ Mesozóica ou Secundária;
­ Paleozóica ou Primária;
­ Criptozóica ou Pré­Câmbrica. Érbio ­ Metal descoberto, em 1843, por Morander. É o elemento n.*
11 da família dos lantanídeos. É um metal muito raro, do grupo das terras raras, sem aplicações 
importantes.
O seu símbolo químico é Er. Erg ­ Unidade de trabalho do sistema CGS. Define­se como o trabalho 
efectuado por uma força de
1 di ne quando o seu ponto de aplicaçao se desloca de 1 cm. Ergosterol ­ Composto presente na 
levedura e no humo. É o precursor de uma das vitaminas D (anti­raquíticas), É convertido em 
vitamina pela acção do Sol, e supõe­se que essa reacção se processa na pele do homem. Erisipela 
­ Infecção cutânea e, por vezes, das mucosas, caracterizada por febre e turnefacção e eritema 
nitidamente delimitado, devido à penetração do estreptococo hemolítico através de soluções de 
continuidade da pele. Localiza­se, principalmente, nos membros inferiores e na face. Pode ser 
aguda e crónica. Eritema ­ Alteração cutânca que se caracteriza por vermelhidão da pele devida a
dilatação vascular ou inflamação. Pode ter urna cor variável entre o rosa pálido e vermelho 
vivo. Erosão ­ Geologicamente, a erosão é o trabalho dos agentes externos (água, gelo, vento) 
sobre as rochas da superfície terrestre, consistindo no desgaste físico, seguido da remoção e 
transporte do material desprendido. A acção contínua dos agentes erosivos provoca o modelado 
terrestre, isto é, a formação dos vales e das montanhas. A erosão provocada pelas ondas do mar é
responsável pelo contorno das costas, enquanto a erosão no interior é feita pela acção dos rios,
chuvas,

pol.

geadas, vento, ete. O oxigénio e o

­anidrido carbónico também provo­

cam a erosão química. Erosão marítima ­ Como já vimos, é a remoção de rochas e de porções da 
costa pela acção das ondas. Como consequência desta acção, há uma alteração constante da linha 
da costa, que se faz sentir com maior intensidade durante as marés vivas e as tempestades. Por 
vezes, para evitar os estragos da erosão, é necessário recorrer a protecções artificiais de 
certas regiões costeiras. Escala cartográfica ­ É a relação entre uma distância medida no 
terreno e a distância correspondente medida na carta. Por exemplo, nas cartas topográficas mais 
usadas, a escala é 1/25000 o que significa que
1 kin medido no terreno equivale a  100000 =  4 em na carta.

25000 Escala centígrada ­ Escala termométrica em que é dividido, em cem partes iguais, o espaço 
entre os O ‘C (ponto de fusão do gelo) e os 100'C (ponto de ebulição da água, considerando as 
condições normais de pressão atmosférica). A conversão da escala centígrada em Fabrenheit é 
feita pela fórmula:

F   9 C+160
Escala de Beaufort ­ É uma escala destinada a registar a velocidade e a força do vento, 
observando os seus efeitos. Como consequência desta escala aparecem expressões como, por 
exemplo, brisa, ra.iada, tempestade, furacão. Escala Fahrenheit ­ É uma escala termométrica que 
considera 180 divisões iguais entre o ponto de fusão do gelo (32'F) e o ponto de ebulição da 
água (212'F) nas condições normais de pressão. A conversão da escala Falirenheit em centígrada 
faz­se pela expressão:

C = 5 (F ­ 32)

9 Escala Réaumur ­ Escala termométrica em que se considera O ‘R como ponto de congelamento da 
água e
80'R como ponto de ebulição, nas condições normais de pressão. Escala sismológica ­ Usa­se para 
avaliar o grau destruidor de um sismo, que é função da sua intensidade. As escalas sismológicas 
podem dividir­se em dois grupos: escalas qualitativas de intensidades, baseadas nos efeit s dos 
sismos, e escalas quantitativas de magnitude, que consideram a amplitude do movimento registado.
As escalas niais conhecidas e usadas são a de Mercalli­Sieherg (intensidade), usada na Europa e 
que considera doze graus (de 1 a XII), e a de Richter (magnitude), com graus que vão de 1,5 a 
8,5. Escama ­ As escamas são formações laminares do tegumento, com diversas estruturas e 
origens, que existem em animais de vários grupos de Metazoários. Escândio ­ Elemento químico de 
número atómico 21, símbolo Se, massa atómica 44,96 que foi descoberto, em 1879, por L. F. 
Nilson. Pertence ao subgrupo 111A e é, portanto, o primeiro elemento de transíção simples. 
Escleroscópio ­ Instrumento usado para medir a dureza de uma superfície através do ressalto 
produzido por um pequeno martelo que se deixa cair sobre ela. Escierótica ­ Porção opaca da 
camada externa do globo ocular. Escólex ­ Orgão de fixação dos Cestóides (ténia), localizado na 
sua extremidade anterior. Escorbuto ­ Doença de carência provocada por falta de vitamina C no 
organismo. Foi um dos pesadelos nas viagens marítimas devido à falta de vegetais e alimentos 
frescos com vitamina C. Os principais sintomas são as hemorragias ­ verificadas na boca, nas 
gengivas e nos órgãos in­

ESCORPIONíDEOS 1 ESPECTROS~10

94

ternos ­, enfraquecimento geral, hálito fétido e turnefacção das gengivas. Escorpionideos ­ 
OrderndosAracnídeos em cujo corpo se distinguem três regiões distintas: cejálotórax. pré­abdómen
e pós­abdómen. São animais terrestres dos quais se conhecem cerca de 600 espécies.

ESC~

Esfera ­ Sólido redondo limitado por urna superfície em que todos os pontos são equidistantes de
um ponto interior, chamado centro da esfera. A superfície que limita a esfera chama­se 
superfície esférica e a distância constante dos seus pontos ao centro é o raio da esfera.

ESPERA

Esferómetro ­ Aparelho utilizado para medir espessuras com rigor, e para determinar raios de 
curvatura de superfícies esféricas. É constituído por um parafuso micrométrico, que gira nunia 
porca sustentada por um tripé cujas pontas são os vértices de um triângulo equilátero. O eixo do
parafuso é perpendicular ao plano das pontas do tripé e passa pelo centro do triângulo. Ao 
parafuso está ligado um limbo circular graduado, Uma escala graduada, paralela ao eixo referido 
e ligada a um dos pés do esferómetro, mede o número de voltas que são dadas pelo limbo e serve 
de referência para a leitura da graduação do mesmo.

ESFERóMMO
Esforço de tensão ­ Esforço produzido por duas forças que actuam em sentidos opostos e tendem a 
distender um material. Espaço­tempo ­ Expressão que se relaciona com a teoria da relatividade de
Einstein. Um dos conceitos fundamentais desta teoria é que as

três dimensões do espaço não podem ser consideradas como separadas do tempo. É pelo contrário, 
necessário considerar as quatro dimensões pelo que tudo tem quatro dimensões e existe num 
contínuo espaço­tempo com quatro dimensões. Espasmo ­ Contracção involuntária, violenta e 
súbita, de um músculo ou grupo de músculos, acompanhada de dor, distorção e interferência com a 
função. Pode verificar­se nos másculos voluntários e nos involuntários (espasmos intestinais, 
por exemplo). Espato de Islândia ­ Variedade transparente e incolor de calcite que se divide em 
romboedros de clivagem. É muito conhecido pelas suas propriedades especiais em óptica, porque um
cristal de espato de Islândia produz dupla refracção da luz, devido à polarização e à separação 
dos raios polarizados dos comuns. Espécie ­ Expressão aplicada na

classificação dos animais e das plantas (taxonimia). É a categoria imediatamente inferior ao 
gênero. Pode definir­se espécie como sendo «um conjunto de indivíduos descendentes uns dos 
outros, ou de pais comuns, tão semelhantes entre si como os progenitores». Espectro ­ Dá­se o 
nome de espectro (Física) ao conjunto das radiaçõe@ ­ emitidas ou absorvidas ­

por uma substância ou mistura e que são dispersas de acordo com o seu comprimento de onda. 
Classificam­se, conforme o caso, em espectros de emissão e espectros de absorção.
O espectro da luz solar pode ser

obtido decompondo­a pela passagem através de um prisma de vidro, em virtude de o índice de 
refracção do vidro, para cada radiação, depender do respectivo comprimento de onda. Desta forma,
obtém­se uma separação, que faz surgir as cores da região visível do espectro (decomposição da 
luz branca), e radiação que apenas são reveladas pelo seu efeito calorífico ou químico: 
ultravioletas e infravermelhos. A região visível do espectro da luz solar aparece como uma faixa
colorida que vai do vermelho ao violeta, passando pelo alaranjado, amarelo, verde, azul e 
índigo. Se usarmos um prisma com elevado poder de resolução, é possível distinguir­se, no 
espectro aparentemente contínuo, numerosas riscas, que foram catalogadas, por Fraunhofer, pelo 
que são designadas pelo seu nome, e que correspondem ao desaparecimento das radiações absorvidas
pela atmosfera gasosa do Sol. Espectro linear ­ É um esp@ctro que é formado por linhas separadas
em vez de por uma faixa contínua de luz. Estas linhas podem ser brilhantes, sobre um fundo 
escuro, ou escuras, sobre um fundo brilhante. Por exemplo, a luz do néon origina um espectro de 
linhas brilhantes, enquanto que a luz do Sol origina um espectro de linhas escuras. 
Espectrofotómetro ­ Instrumento que permite determinar as características fotométricas das 
componentes do espectro de uma radiação complexa. É formado, essencialmente, por: um 
monocromador (para separar as componentes), um dispositivo visual ou lisico (para medir o fluxo 
de cada uma). Espectrógrafo ­ Espectroscópio adaptado no qual o espectro é fotografo em vez de 
ser observado. Espectrograma ­ Representação química de um espectro em que, em lugar de 
abeissas, há um eixo com comprimentos de onda ou frequências, e, em lugar de ordenadas, há 
factores de absorção (ou de transmissão), ou densidades de enegrecimento. Espectroscópio ­ 
Aparelho que se destina ao estudo dos espectros. Consiste numa 1@2nda com um colimador (para 
originar um raio de luz estreito e paralelo), um prisma para dispersar o raio de luz (formação 
do espectro) e um telescópio astronómico, para observação do espectro. Os espectroscópios podem 
ser:
­ de prisma: ­de rede;

95

ESPELHO / ESPERMATOZóIDE
ESPEMOSC6P10 DE PRISMA

P ­ pyi­4rna Ob­ obje­divo L ­ Luneta c ­ couMador ci­ COUniad04, de Micróm” oc­ Gwlar

­ o ângulo ‘de incidência (ângulo

formado pelo raio incidente e a normal) e o ângulo de reflexão (ângulo formado pelo raio 
reflectido e a normal) são iguais. Os espelhos curvos podem ser: es­ ,léricos, hiperbólicos, 
parabólicos, cilíndricos, cónicos, etc.
O espelho parabólico é um espelho côncavo, cuja secção transversal é

FSPZLHO

rSPFCTRO.SC6P10 DE REDE

R­ irede de di[va4* N­ 0@je4tiVa Ot,­ ocular
1  luneta C  “Mador

­ para i­aios X: ­para raios ultravioletas: ­para i­aios ínfi­avermelhos. Espelho ­ Em Optica, 
define­se espelho como sendo urna superfície lisa, espelhada. Conforme a configuração dessa 
superfície, os espelhos podem ser planos e curvos. Os espelhos planos dão, apenas, origem a 
imagens virtuais, isto é, que não podem ser recebidas num alvo. As leis da reflexão da luz são: 
­o raio incidente, o raio reflectido

e a normal (perpendicular ao espelho no ponto de incidência) estão no mesmo plano.

u~ ~

uma parábola. Reflecte os raios paralelos para o foco e é, por isso, usado como objectiva nos 
telescópios de reflexão. Também serve para emitir um feixe de luz paralelo, origi­ ,nando uma 
fonte luminosa incidindo no seu foco. Os espelhos estéricos podem ser côncavos e convexos, 
conforme a superfície espelhada é côncava ou convexa.                1

Num espelho esférico (superfície reflectida esférica), considera­se:
­ Centro de curvatura (C) ­ Centro

da esfera a que pertence a calote esférica.
­ Vértice ou centro defigura (V) ­

Pólo da calote esférica equidistante de todos os pontos da circunferência periférica. ­Eixo 
principal ­ Recta que passa

por C e por V. ­Foco (F) ­ Ponto do eixo princi­

pal em que convergem, depois de reflectidos, os raios luminosos incidentes paralelos ao eixo 
principal. Esperma ­ Sêmen dos animais, que é produzido nos órgãos genitais masculinos e expulso
pelo meato urinário durante a ejaculação. Espermacete ­ Substância gordurosa branca que se 
extrai da cabeça do cachalote. É usado na manufactura de velas e outros produtos. Espermatozóide
­ Gânteta, reprodutor masculino. É formado por urna célula diferenciada, capaz de movimentos 
mediante um flagelo e com forma variável. Os seus elementos fundamentais são, sempre: cabeça. 
corpo (ou peça intermediária) e cauda. Os espermatozóídes do homem têm cerca de um vigésimo de 
milímetro de comprimento e são produzidos nos cordões serniníferos dos testículos, em 
quantidades enormes. Numa só ejaculação, são expulsos cerca de 120 milhões por centí metro 
cúbico.
ESPELHO

ESPINTARISCóPIO 1 ESPIRAL

96

4 ­ c~le&o
21
3   ~
41­ golo

VWWO

Certas espécies animais têm espermatozóides sem flagelo, como, por exemplo, alguns nemátodos. 
Espintariscópio ­ Instrumento para fazer a contagem do número de partículas alfa dos elementos 
radioactivos emitidas na unidade de tempo. É formado por um cilindro de latão

(que tem, como base, um alvo de

sulfureto de zinco, onde vão incidir as partículas provenientes de uma pequena fonte luminosa) e
uma lente para observação das cintilações produzidas no alvo. Espiral ­ Curva plana descrita por
um ponto que gira em torno de um

eixo, movendo­se sempre paral mente àquele eixo. Também se p definir como sendo uma curva pi 
descrita por um ponto que gira torno de um ponto fixo com r uniformemente concêntricos e 
crescentes.

ESPIRAL:
4 ­ de Áyc@á«4d% ; 2 ­ Wpw~; 3 ­ ta~ i 4 ­ de c4t« ­, 9 ­ da “leu ; r. ­ de rww4t , 4 ­ 
tric"wcn­

97

ESPIROGIRA 1 ESQUELETO

ts~ DE ­701LETTE­ (QUPÊWC»

Espirogira ­ Gênero de plantas das águas doces ou salobras que se caracteriza por ter células 
filamentosas, tendo, cada uma delas, cloroplastos em forma de fita, dispostos junto da membrana 
e enrolados em hélice. Espongiários ­ Metazoários fixos pela extremidade inferior, imóveis e 
quase todos marinhos. Têm o corpo percorrido, internamente, por canais que, abrindo na face 
externa, expelem a água de onde foram extraídas as substâncias nutritivas. Das 4500 espécies 
conhecidas, 150 vivem em água doce. As esponjas devem a sua rigidez a um esqueleto formado por 
curtos astonetes (espículas) encastoadas em tecido brando ou, como acontece com as esponjas 
usadas para fins domésticos (esponjas de banho) a uma rede de fibras córneas. Esporão do centeio
­ Doença do centeio e de outros cereais e gramíneas, que é provocada por um fungo
­ o elaviceps purpurea ­, que, embora altamente venenoso, é usado para acelerar o trabalho do 
parto e cortar as hemorragias. Esporo ­ Célula ú nica ou conjunto de poucas células que, ao se 
destacar do órgão que formou, origina, directa ou indirectamente, um novo indivíduo. Podem ser 
nus ou revestidos por uma parede celular. Reproduzem­se por esporos, por exemplo, no reino 
vegetal; os fetos,
e os fungos e, no reino animal; o parasi a da malária. Esqueleto ­ Estrutura óssea que determina
a forma do corpo dos vertebrados, sustenta os outros órgãos e protege os que são vulneráveis. Os
vertebrados têm todos esqueleto interno, sendo estes de formas muito variadas. O esqueleto é 
disposto em relação a uma coluna vertebral e a sua forma corresponde à adaptação às condições de
vida das formas animais diferenciadas. Os animais inferiores tanto podem ter um esqueleto 
interno (certos in­

FESPONGIÁRIOS

DEELNVOLVI~O DE UMA E"NIA:

I­ ovo

2 a 4 ­ vá~ a@” de divisão
5 ­ b~ wn Gdulas fL«gta&&

co^a
6 ­ ~10 com aá*Las 4uwla ­ <b5 w~ (Mi~tó cra

4ixaçaio)

1 ­ esporijo noffi:

0) pows @nG” b) cArmma wm cíUos
Vi~S

C) 6«ulo (500a da cígQa) d) cavi4ade _q«o"sculav.

ESQUIZOFRENIA /.ESTÁTICA

98

fusórios unicelulares), como um esqueleto externo (equinodermes). Vários moluscos têm esqueleto 
interno (lula, choco).

ESaUELLTO

Os estafilococos podem ser crie( trados no pus das feridas infecta( e dos furunculos e abcessos.
Estalactite ­ Depósito de carbow de cálcio, de forma cilíndrica cónica, comum nas abóbadas 
cavernas das regiões calcárias. Cr cem de cima para baixo e são forri das pelo gotejar de 
soluções. Ta bém se podem formar estalacti nas cavernas de rochas lávicas m neste caso, resultam
da consoli( ção das lavas. Estalagmite ­ Depósito de cart nato de cálcio que cresce para em a 
partir do solo, e produzido por i gotejar semelhante ao que forma estalactites. Estalagmómetro ­
Aparelho p@ medir o volume das gotas que i líquido forma em queda livre. L dos mais conhecidos é
o de Traul Serve para medir a ten@ão supeifie e a viscosidade dos líquidos. Estarne ­ órgão 
masculino da fl, que termina na antera, onde é pi duzido o pólen. Estanho ­ Elemento metálico 
pouco denso, com ponto de fus pouco elevado, bastante dúctil muito maleável, resistente à cori 
são, não oxidando ao ar e mer brilhante que a prata. O mineral estanho mais importante é a cas 
terite (Sn02)Estática ­ Ramo da mecânica el; sica que estuda as condições de eq líbrio dos 
sistemas materiais. O pr cípio fundamental da estática es belece que «Duas lorças igitai.@ 
sentidos coiiIràrio@.           (i d( pontos de um si@tc,na tão em eqiiilí l?i­io.»

Esquizofrenia ­ Nome dado a todo um grupo de doenças mentais que, até 1911, eram classificadas 
como
precoce. A esquizofrenia traduz­se por perturbações da afectividade, da atenção, da adaptação à 
realidade. A esquizofrenia pode ser hebelrénica. catatónica e paranóide. A terapêutica desta 
psicose crónica consiste no coma hipoglicémico, provocado por injecções de insulina, asso­

ciado a eleclrochoques ou, mais modernamente, aos neurolépticos (tipo reserpina). Estafilococos 
­ Bactérias esféricas (cocos) que se associam em fileiras ou em cachos. Distinguem­se dois 
géneros, conforme fermentam a glicose (Staphylococeus) ou não a fermentam (Microcoecus), em 
condições de anacrobiose.

FORMACÃO DE UMA COLUNA DE ESTALACTITE

99

ESTÁTICA DOS FLUíDOS 1 ESTRATIFICAÇÃO

Estática dos fluídos ­ Ramo da Física que estuda os líquidos em repouso ­ chania­se hidrostática
(ver hidrostática). Ester ­ Composto resultante da reacção entre um álcool e uni ácido. A maior 
parte dos ésteres são líquidos voláteis, de reacção neutra e, muitas vezes, de cheiro agradável.
Um dos mais conhecidos é o aecíato de etilo, produzido pelo álcool em ebulição, isto é, pela 
acção do álcool etílico sobre o ácido acético. As gorduras são misturas de ésteres. Estereofonia
­ Etapa da era da alta fidelidade iniciada, em 1947, com o lançamento no mercado dos 
magnetolones e dos discos  @?JieJ_ogJ_a 1yados. Em resumo, é a técnica de gravação e reprodução 
acústica o mais conforme possível com os sons originais. A estereofonia é o sistema de captação,
gravação e reprodução dos sons por forma a criar, através das diferenças de percepção dos dois 
ouvidos, a perspectiva real da audição. Estercoquímica ­ Parte da Química que estuda a relação 
espacial dos radicais combinados com uni átomo assimétrico de carbono. Estercoscópio ­ Aparelho 
óptico com o qual duas imagens, fotografadas de pontos ligeiramente diferentes, podem ser vistas
simultaneamente dando a sensação de relevo ou terceira dimensão.

Estearina ­ Ester do ácido esteárico e do glicerol, de fórmula:

CH3(CI­12)I6C00CI­12

1 (­H3«­H@1h(  _CiOCH

CH3«­H@16LU0CH2

Comercialmente, é designada por estearina uma mistura sólida dos ácidos esteárico e paimí tico, 
que se utiliza no fabrico de velas. Esteróides ­ Compostos organicos naturais, insolúveis na 
água mas solúveis em hidrocarbonetos e em éter, que se encontram largamente espalhados na 
natureza. Entre os mais importantes, temos os esteróis, as hormonas sexuais, as hormonas do 
córtex supra­renal, os ácidos biliares, etc. Estetoscópio ­ Instrumento médico auxiliar do 
diagnóstico que serve para escutar os ruídos que se produzem no interior do organismo. Na 
auscultação podem ouvir­se: ruídos de respiração, ruídos do coração, ruídos abdominais, ruído da
passagem do sangue nas artérias, ete. Estigmas ­ Aberturas respiratórias, em especial as 
situadas nos lados do corpo dos insectos, através das quais se processa a respiraçao. 
Estigmatismo ­ Propriedade de um sistema óptico que, de um objecto pontual, dá uma imagem 
perfeitamente pontual. Estilhestrol ­ Primeiro estrógeno preparado sinteticamente. Produz 
características femininas quando administrado oralmente. Estilhaçamento (spaliation) ­ Na fissão
atómica, o átomo divide­se em duas porções sensivelmente iguais. Contudo, os átomos de alguns 
elementos, quando bombardeados num ciclotrão, fragmentam­se em várias partículas. Para 
diferenciar este tenómeno da fissão foi­lhe atribuído
o nome despallation (estilhaçamento) que deriva do verbo inglês to spall (estilhaçar). 
Estiolação ­ Descoloração e comprimento excepcional das plantas que crescem na escuridão. A des­

coloracão é devida à falta de clorofila. Estivação ­ Hibernação de certos animais durante a 
estação seca e quente, também chamada sono de rerão. Verifica­se, em especial, em répteis e 
peixes que cavam túneis na lama e entram em letargia durante o Verão. Estômago ­ Dilatação do 
tubo digestivo onde se realiza o principal processo da digestão. Este órgão periforme fica junto
às costelas, do lado esquerdo do tórax. O estômago é arredondado em cima, curvando­se e 
estreitando­se para baixo. Na extremidade inferior ­ o piloro ­

uni anel muscular, separa o estômago da porção superior do intes­ .tino (duodeno). Na 
extremidade superior, outro anel muscular, o cárdia, separa o estômago do esófago. Ondas 
contrácteis movem­se, desde a porção superior, até ao piloro. Esses «movimentos peristálticos» 
são produzidos pelas contracções musculares e ajudam a progressão do bolo alimentar. A parede do
estômago é constituída por quatro camadas: a serosa, a muscular, a suh,niieosa e a mucosa. As 
camadas musculares levam as ondas contrácteis até ao duodeno. A membrana mucosa, que possui 
vasos sanguíneos e linfáticos, fica pregueada quando o estômago está vazio. A superfície está 
coberta de células que produzem muco. A mucosa possui ainda numerosas glândulas que lançam o 
suco gástrico no estômago através de canais. Algumas dessas glândulas ­ as células pépticas ­ 
produzem a principal enzima digestiva: a pepsina. Outras fabricam o ácido clorídrico, 
constituinte do suco gástrico. O suco gástrico contém ainda unia enzima (a renina). No entanto, 
a pepsina e a renina só agem depois de o ácido clorídrico ter neutralizado a álcalinidade da 
saliva, acidificando assim o bolo alimentar. Estratificação ­ Disposição das rochas sedimentares
em camadas ou estratos. Variações na proporçao dos depósitos ­ devidas a inunda­

ESTRATO 1 EURõP10

100

ções, marés e outras causas ­ formam certos planos onde as rochas se fragmentam em lascas ou 
lâminas. Estrato ­ Termo usado em Geologia e Minerologia para descrever as camadas de rochas da 
crosta da Terra. Estratosfera ­ Região da atmosfera situada acima da zona dos ventos. As suas 
camadas mais inferiores acham­se a uma altitude de cerca de
11200 m, podendo elevar­se a
17600 m nas regiões equatoriais. Estrelas ­ Vastas condensações de matéria no espaço, muitas das
quais são incandescentes e visíveis. O Sol é uma estrela relativamente típica. A estrela mais 
próxima da Terra está a uma distância de 3,4 anos­luz. Poucas estrelas têm massa três vezes 
superior à do Sol, e muito poucas dez vezes. Outras ainda apresentam um décimo da massa solar. O
diárnetro das estrelas varia de mais de cem vezes o do Sol (gigantes vermelhas) a menos de um 
centésimo (anãs branc­as). No que respeita à luminosidade, variam de 300000 a 1/300000 a 
luminosidade do Sol. Nos últimos anos, os astrónomos demonstraram a existência de estrelas não 
incandescentes, depois de observações feitas com radiotelescópios. Estreia anã ­ Termo que se 
aplica a uma estreia de baixo bfflho e volume. Essas estrelas são muito densas, alcançando a sua
matéria várias toneladas de peso por centímetro cúbico.

ESTRELA POLAR

­ ­4r, ­ ­@

Estreia cadente ­ Meteoro, ou fragmento sólido de matéria, que vem do espaço e penetra na 
atmosfera da  Terra a uma velocidade capaz de o tornar incandescente pela fricção. (Ver 
meteorito). Estreia polar ­ Estrela situada no céu do   hemisfério Norte, quase em linha recta 
com o eixo da Terra. É a última estrela da cauda da «Ursa Menor». Um observador no Pólo Norte 
avista­a por cima da sua cabeça. Estreptococo ­ Tipo de bactérias que crescem formando cadeias. 
Agente casual da escarlatina e das erisipelas. Estreptomicina ­ Antibiótico obtido do cogumelo 
Streptm.v1.es gri     .seus. Tem­se mostrado muito eficiente no tratamento das infecções 
urinárias, da vesícula biliar e da meningite tuberculosa. Estricrilina ­ Droga excessivamente 
venenosa isolada da Stri,clinos Nux Vomica e de algumas outras sementes encontradas no Oriente. 
Estroboscópio ­ Instrumento que permite observar parte de um mecanismo que se encontra em 
movimento rápido. Uma luz intermitente permite que essa parte do mecanismo seja vista 
momentaneamente em várias e sucessivas posições do seu movimento. As imagens que se percebem nã 
o são, na verdade, consecutivas, mas cada uma separa­se da outra por um ou mais ciclos completos
do movimento, resultando um efeito semelhante ao da câmara lenta. Em vez de usar a luz 
intermitente, pode­se obter uma visão intermitente do objecto olhando­o através de uma fenda num
disco giratório cuja velocidade pode variar. Estrôncio ­ Elemento pertencente ao grupo dos 
alcalino­terrosos. De símbolo Sr, é mole e de cor branca prateada, ao abrigo do ar. Tem vários 
isótopos, sendo o estrôncio
90 um isótopo radioactivo. Estrôncio 90 ­ Forma radioactiva do elemento estróncio, encontrada 
nas precipitações radioactivas. Tem afinidade pelos tecidos ósseos e é capaz de provocar o 
cancro. A sua vida média é de, mais ou menos,
20 anos. Éter ­ Da família dos éteres, o éter dietílico é o mais empregado como anestésico. É o 
mais seguro, porém apresenta a desvantagem de irritar o peito e de ser desagradável à inalação. 
A sua fórmula é C21­150C21­15. Éter ­ fís. Meio no qual se diz que a luz viaja. Os cientistas do
século XIX admitiram a premissa de um éter luminoso absoluto, como

meio para a propagação das e luminosas, e que tinha a mesma lidade do ar ou dos gases para @ 
pagação das ondas sonoras. Em e em 1887, A. A. Michelson e 1 Morley fizeram diferentes espt 
cias, agora tornadas famosas, determinar a natureza do éter que forma a luz viajava nele. Eir os
resultados fossem negativo que se refere ao éter, essas expt cias deram lugar a conjectura,, 
conduziram à Teoria da Relativi de Einstein. Etologia ­ Estudo da motivaç7 comportamento e, 
principalm do comportamento inato ou ins A etologia não trata dos mec mos físicos das reacções 
aos es los, que são investigados pelos logistas, mas dos quadros de portamento, como são 
estudadc ponto de vista subjectivo, pelo cólogos. A etologia procura as sas físicas desses 
quadros na hi@ e evolução do assunto, e, port trata mais do comportamento co

a uma espécie do que dos tipos avançados de comportamento dados pelos «behai,iot­ista,@». f 
nhecem­se dois tipos de comp mento: o espontâneo e o rea(
O primeiro depende de estín externos, mas o segundo son aparece quando um estímuli «sinal» 
reconhecido é apreser aos órgãos dos sentidos. Este pode ser visual (cor), ou um r mento 
rotineiro (sinal), e a sua cepção tem uma acção acciona de um mecanismo neurossew que, 
automaticamente, liberta deia apropriada de acção. Esse canismo é conhecido como @ nismo inato 
de libertação e con todos os movimentos que, hab mente, acompanham as activk instintivas, como a
alimentaç'È acasalamento, a fuga, a luta, s ou não relevantes. Na esfera hun a etologia 
demonstrou qtke criança não «aprende» a anda virtude da «prática», mas que cada vez melhor à 
medida cli. desenvolvem as conexões nen que possibilitam um quadro de denação inata que lhe dita
um portamento de rotina. Eugenia ­ Ramo da ciência ci por Sir Francis Galton (1822­. e que trata
das características fí e mentais de homens e mulh resultantes da procriação sele ou não­
selectiva. Európio ­ Elemento químic@ número atómico 63, símbolo massa atómica 151, 96, que foi 
coberto, por E. Demarçay, em

E 1 F

101

EUTANÁSIA /FACTORES CLIMÁTICOS
É o 6.* elemento da família dos lantanideos. Eutanásia ­ A eutanásia consiste em abreviar a vida
de um doente incurável ou não, e é considerada um crime, quer pelas leis humanas, quer pelas 
religiosas. Eutética ­ Ramo da ciência que trata do melhoramento das condições da humanidade, 
tais como ambiente, alimentação, educação, habitação, etc. Eutética ­ Em certos tipos de ligas 
metálicas há uma mistura que funde a uma temperatura mais baixa que os demais tipos da mesma 
série. A esta liga dá­se o nome de eutética. Evaporação ­ Fundamentalmente, esse processo 
consiste na fuga das moléculas da superfície de um líquido. Se se permite que continue 
indefinidamente, o líquido transforma­se em vapor. Aparece, em particular, nas soluções aquosas 
e nas misturas de petróleo. O processo pode ser acelerado pela acção do calor e é extensamente 
usado na indústria química para separar os líquidos dos sólidos. Por exemplo, na manufactura do 
açúcar, o xarope é aquecido em evaporadores para expelir a água e assim concentrar o xarope.

FVAPOM ­

a  ÇAO ~DFNSAÇXO

c (4nVolvente.)

Evoluta ­ Dá­se o nome de evoluta de uma curva plana C à envolvente E da família das normais à 
curva considerada. A evoluta de uma curva é, também, o lugar geométrico dos centros de curvatura
da curva conside rada.

Exploração progressiva e intercalada ­ Há diversas maneiras de analisar uma imagem de televisão 
para a sua transmissão. Uma delas, conhecida pelo nome de «exploração progressiva», consiste em 
captar cada linha, uma após outra; a outra, chamada «exploração intercalada»
­ que é a mais usada geralmente ­

consiste em captar uma linha sim e outra não, para um quadro, e repetir a exploração para 
intercalar as linhas que se deixaram de incluir anteriormente.

Por exemplo, num sistema de televisão normal, cada imagem de 405 linhas é explorada duas vezes; 
cada exploração de pares e ímpares consiste em 202 1/2 linhas que se exploram num quinto de 
segundo. O olho humano não pode separar ambas as explorações e, no receptor, aparecem como se o 
número de linhas recebidas por segundo fosse de 50, eliminando­se, assim, o efeito de 
«tremulação». Explosivo ­ Substância que, quando inflamada, se converte rapidamente num grande 
volume de gás, com o consequente deslocamento de pressão sobre tudo que a rodeia. Expoente ­ 
Termo usado em álgebra para indicar a potência de uma função. Por exemplo, na igualdade =x2, o 
expoente é 2; em y=xn, e n. O expoente indica o número de factores do produto da base por si 
mesma.

Face ­ 1. Parte anterior e inferior da cabeça. É ligada, pelo esqueleto e formações moles, à 
parte inferior e anterior do crânio. O esqueleto da face consta de 14 ossos, dois ímpares (vómer
e maxilar inferior) e
6 pares (maxilar superior, palatino,

osso próprio do nariz, malar, unguis e corneto inferior). Estes ossos formam, com o crânio, 
cavidades onde se alojam os órgãos dos sentidos (órbita ­ para o globo ocular e anexos: fossas 
nasais ­ para o olfacto;e cavidade bucal ­ para o gosto). 2. Em Geometria, as faces de um sólido
são as superfícies limitadas pelas arestas. Factor ­ 1. mat. É qualquer dos números que, na 
multiplicação, concorrem para o produto. 2. fís. A potência de uma corrente alterna é dada pela 
expressão P=VI cosci em que VI é a diferença de fase da corrente em relação à tensão. A grandeza
sem dimensões cosa dá­se o nome de láctor de pot(,^,n(@ia do circuito. 3. Dá­se o nome de.láctor
Q à relação existente, num circuito sintonizado, entre a reactância indutiva do circuito, na 
frequência ressonante, e a sua resistência de audiofrequència. É o aumento da voltagem que se 
produz no circuito à frequên­ @ia ressonante. Quando o factor Q de um circuito é alto, também 
são altas as voltagens que nele são produzidas e, consequentemente, são boas a recepção e a 
selectividade.
4. med. O factor Rhesus (Factor Rh) é o primeiro e o mais antigo dos aglutinogénios presentes 
nos eritrócitos da grande maioria das pessoas. É hereditário, segundo as leis de Mendel, e capaz
de induzir reacções antigénicas intensas em circunstâncias específicas, como, por exemplo, em 
transfusões de sangue de pessoas de Rh positivo a pessoas de Rh negativo. O factor Rh tem este 
nome em virtude de ter sido usado, nas pesquisas sobre ele, o macaco Rhesus. Cerca de 85% dos 
indivíduos de raça branca são Rh positivos (têm, nos seus glóbulos vermelhos, o antígeno 
hereditário Rh) e cerca de 15% são Rh negativos (não possuem o factor Rhesus). Factores 
climáticos ­ São as causas das condições meteorológicas que predominam em determinada região ou 
local e das suas variações, no espaço e no tempo. Os factores climáticos podem ser permanentes e
eventuais. Os permanentes são os factores climáticos cósmicos (radiação solar e terrestre, 
movimento de translação da Terra e movimento de rotação) e os continentes e oceanos; a 
topografia, incluindo o relevo e a exposição; a proximidade do mar e dos lagos; desertos, 
barreiras montanhosas, correntes marítimas, geleiras, campos de neve; a natureza do solo e dos 
seu revestimento (são os facto­

9@11 @

FACTORIAL / FARADAY

102

res fisiográficos). Os factores climáticos fisiográficos são fenómenos cujos efeitos são de 
carácter regional ou local, conforme a sua extensão, e contribuem para a criação de sub­regiões 
climáticas e de microclimas mais ou menos diferenciados.
O factor climático cósmico de maior importância é a radiação solar. Os factores climáticos 
eventuais são fenómenos com carácter não permanente que se verificam na atmosfera e afectam, 
transitoriamente, o estado do tempo. Podem ser meteorológicos (massas de ar, depressões, 
anticiclones, superfícies frontais) e não meteorológicos (erupções vulcânicas, grandes 
incêndios, explosões). Factorial ­ Factorial de uni número n é o produto de todos os números de 
1 até ri. Escreve­se ri! e lê­se íactorial de ii. Será ri! = n(n ­ 0(n ­2)
3.2. 1. Ex.: 4! = 4 X 3 X 2 X 1. Chamam­se poliriómi(­­>s íáctoriais aos polinómios definidos da
seguinte forma: Po(x) = 1       P1(x)=x ; P2W­ =x(X_1)          Pn(x)=X(X­I)(x­2). ... (x ­ ri).
Fadiga ­ 1. med. Termo que significa o estado de cansaço, de esgotamento, de dificuldade ou 
impossibilidade de executar uma tarefa habitual, como consequência, quer de uma actividade 
física mais ou menos intensa ou prolongada, quer de factores psicológicos. Quando a fadiga 
desaparece, após repouso, trata­se dejàdigafisiológica; quando se mantém, trata­se de,ladiga 
patológica. 2. metal. Dá­se o nome de fadiga dos metais ao fenómeno que se verifica quando um 
metal é submetido a esforços contínuos.e, cogio consequência disso, se quebra sob a acção de uma
carga menor daquela para que estava calculado. A fadiga dos metais é responsável por cerca de 
85% dos acidentes mecânicos. Fadingue ­ Termo derivado do inglês «fading» (apagamento), e que 
nos dá a variação da intensidade de um sinal de rádio captado. Pode ser causada pela variação da
altura da camada reflectora de Kermelly­Heaviside, ou da sua capacidade de reflexão. Outras 
vezes, as ondas de rádio, ao serem emitidas, sofrem desvios em redemoinho, na ionosfera. Também,
por vezes, são recebidos sinais simultâneos: os emitidos directamente e os reflectidos do 
espaço. Todos estes factores podem dar origem ao «apagamento» ou a «flutuações». Fagócito ­ 
Qualquer célula que ingere material estranho, como tecido em estado de degenerescència,

ou bactérias. Dá­se o nome de lágocitose à absorção e digestão de bactérias e partículas 
estranhas por fagócitos. Faísca ­ Descarga eléctrica, acompanhada de luminosidade intensa e de 
ruído, que se produz quando se estabelece uma diferença de potencial elevada entre dois 
eléctrodos separados por um dieléctrico. A faísca produz­se quando essa diferença de potencial 
excede a rigidez dieléctrica do meio existente entre os eléctrodos, e deperMe da forma destes e 
da sua distância. Faiscador de esferas ­ É um instrumento de física (electricidade) formado por 
duas esferas metálicas, de distância regulável, a que se aplica unia diferença de potencial. 
Quando esta diferença de potencial atinge determinado valor (potencial explosivo), que depende 
da distância entre as esferas, produz­se uma faísca. Falange ­ Cada uni dos ossos dos dedos das 
mãos e dos pés, considerados em geral. Falcada ­ Nome dado a duas fases da Lua que se verificam 
quando o

ângulo de fase (ângulo formado pelas semi­rectas que unem a Lua à Terra e ao Sol) é de 45*. A 
1.d Iálcada verifica­se 3,5 dias depois da lua nora e a 2a íálcada, 22 dias depois da 1.@ . 
Falha ­ Termo usado, em Geologia, e que indica o deslocamento de estratos devido a forças de 
tensão ou

compressão na crosta terrestre.

Fancrogàmicas ­ Grande divisão do reino vegetal que inclui todas as espécies que têm órgãos 
sexuais visíveis. As Fanerogâmicas dividem­se em: Angiospérmicas e Gimnospérrnicas. Fanerítica ­
Textura das rochas cruptivas que tem a característica de ter sido conseguida por uma 
cristalização total e lenta, o que permitiu que a rocha ficasse constituída por grãos muito 
distintos a olho nu. Farad ­ Unidade de capacidade eléctrica do sistema Giorgi (F) que se define
como sendo a capacidade de um condutor em equilíbrio a que a carga eléctrica de 1 coulomb 
confere um potencial de 1 volt. Faraday (balança de) ­ Balança de torsão que se emprega para 
medir a susceptibilidade magnética de corpos para e diamagnéticos. Eícito de Farada*v ­ Fenômeno
que consiste em uni bloco de vidro, sujeito a uni forte campo magnético, se tornar opticaniente 
activo e fazer rodar o plano de polarização da luz polarizada rectilincamente que nele incide. 
paralelamente à direcção do campo. Gaiola de Farada.l, ­ Dispositivo formado por unia rede 
metálica formando unia gaiola, ligada à terra e tendo, no seu interior, uni electroscópio. 
Demonstra que os corpos colocados no seu interior ficam protegidos de acções electrostáticas 
exteriores.

1#VEAt 5.4

77P05 DE M LHAS GEOLóGICAS

103

FARINGE /FEBRE PUERPERAL

Faringe ­ Tubo muscular membranoso, ligeiramente afunilado, que comunica, em cima, com as fossas
nasais e a boca. e, em baixo, com a laringe e o esófago.

1 septo nasal
2 Veces60 f@yÇn5eo
3 palaio
4 Livul.
5 M"Z do l(nqua G ep',@lVte I_esotago

Faringite ­ Inflamação, aguda ou crónica. da faringe. A faringite aguda é, em geral, acompanhada
de inflaniação idêntica das fossas nasais ou das amígdalas e manifesta­se por dor à deglutição e
diversas sensações na garganta (picadas, ardor, secura). Há turilefacção da faringe com 
congestionamento, e verifica­se a aparição de secreções mucosas ou purulentas. A faringite 
crónica pode ser devida a variadas causas, conto obstrução e infecção nasal, tabagismo, uremia, 
diabetes, insuficiência hepática, etc., e provoca tosse seca, prurido, sensações de corpos 
estranhos na garganta e abundantes secreções, Farmacologia ­ Estudo científico das acções das 
substâncias químicas sobre os seres vivos ou, em resumo. as respostas das células aos estímulos 
químicos. A Farmacologia abrange

a Farmacognosia comparada, a Farmacologia clínica e a Toxicologia. Farmacopeia ­ Relação de 
substàncias naturais, com a indicação das suas propriedades farmacodinâmicas. Por extensão: 
livro que ensina a preparar os medicamentos.

fluxo (rubor) e sudação para diminuir o calor. A temperatura crítica para que o corpo está 
regulado varia, ligeiramente, durante o dia e, na mulher, também no decurso do mês. Um banho 
quente ou um exercício violento podem fazer subir a temperatura do corpo de alguns graus, mas o 
centro não é afectado e a temperatura volta, dentro de pouco tempo, ao normal. Febre amarela ­ 
Doença infecciosa tropical caracterizada por calafrios, febre e icterícia. É transmitida ao 
homem pela picada do mosquito stegomia lásciato. Os rins e o coração também são afectados. 
Tornou­se mais rara graças ao controle dos mosquitos e à vacinação. Febre das Montanhas Rochosas
­

Doença infecciosa, aguda e muito

Farrisito ­ Tipo de rocha eruptiva, do grupo dos lamprófiros, que tem estrutura microlítica e 
contém anfíbola sódica e piroxena. Estas rochas estão relacionadas com as famílias dos sienitos 
e dos monzonitos feldspatóidicos. Faima ­ Conjunto de animais que habitam a Terra. A este termo 
há que acrescentar o plural ­ faunas ­

para designar os conjuntos de animais que dependem de determinadas regiões. Assim, a fauna de 
uma determinada região é o conjunto de animais que vivem nela. Favo ­ Dá­se este nome a cada um 
dos alvéolos hexagonais de cera fabricada pelas abelhas e que se destinam ao armazenamento dos 
alimentos (mel e pólen) e ao desenvolvimento das crias.

Ovo . 3 dias

tovva atirnentado com gel,6a ~t,

3, a 6 dias

Lcwva ot[imeniado com ~L e P61.en

6 a 9 dias

Meerr~nio      do

alvíOLO
99 dia

t4&P_101.9em do casulo

­40* dia

riInfei
41 o 20 dias

rnuda kipotética
201 dia

ectuaaO

249 J(a

DESENVOLVIMILNTO DE UMA ~À OBREIRA NUM FAVO

Febre ­ Estado mórbido que se caracteriza pela aceleração do pulso e aumento de temperatura. 
Está, normalmente, associado a uma infecção, mas é, também, sintoma de outras espécies de 
doenças. A temperatura normal do corpo é mantida por um centro localizado no cérebro, que 
acciona dispositivos de defesa para a regulação da temperatura: redução do fluxo do sangue 
através da pele e arrepios para a conservação do calor, aumento do

grave, provocada por uma bactéria rickétsia e que é transmitida ao homem pela picada de certas 
carraças. Esta doença existe, apenas, nos Estados Unidos, sendo muito frequente na costa 
ocidental, sobretudo na região das Montanhas Rochosas. Febre puerperal ­ Febre que aparece no 
puerpério, devido a infecção que penetra por via uterina ou vulvo­vaginal. É, regra geral, de 
origem estreptocócica, mas pode, também, ser originada por estafilococos e di­

104

íéIdspatos potássicos e plagioclases. Os primeiros, cuja composição é expressa, essencialmente, 
pela fórmula KAlSi306, englobam a ortose (ou ortoclase); os segundos formam uma série contínua 
de compostos, que vão desde a aIbite (NaAlSi300 até à anortite (CaAI2Si208). Cerca de
60% das rochas ígneas que formam a crosta terrestre são feIdspáticas. Os feldspatos são usados, 
principalmente, na indústria da cerâmica e do vidro. Félsico ­ Expressão que designa o conjunto 
dos minerais mais claros e menos densos (quartzo, feidspato, feidspatóides, etc.) existentes nas
rochas eruptivas. Fémur ­ Osso da coxa, também chamado osso crural. Fenacetina ­ Composto 
aromático derivado da anilina e que é usado contra a febre, as nevralgias e o reumatismo. Forma 
cristais incolores, solúveis na água e com ponto de fusão de 135'C.

AS WATRO FASES hA FECUNDAÇ1X0

un& dos dois pronúcleas

ç,ao de das r4~ A4deos, iito o c  ­

Q a CUvi2íoP_@%

novas e~aG

Fenantreno ­ Hidrocarboneto aromático, cristalino, incolor, com ponto de fusão variando de 100 a
5 ‘C e ponto de ebulição 340'C. Extrai­se do alcatrão da hulha.

Fenocristal ­ Cristais, normalmente visíveis a olho nu, existentes em rochas eruptivas, onde 
contrastam com as reduzidas dimensões dos elementos constituintes da pasta. Fenol ­ O mais 
importante dos fenóis, conhecido antigamente por ácido carbólico ou,fénico, tem a fórmula 
química C@H5OH, propriedades ácidas, ponto de fusão de 42,5 ‘C e um ponto de ebulição de 181 ‘C.
É uma substância incolor ou esbranquiçada, de cheiro adocicado e sabor picante. Altamente tóxico
e corrosivo, é obtido da destilação do alcatrão da hulha e, sinteticamente.a partir do benzeno.
O primeiro anti­séptico usado, em cirurgia, por Listerjoi uma solução fraca de fenol que, ainda 
hoje, é usado, embora limitadamente, com este fim, visto que os cresóis são mais eficazes. O 
fenol constitui matéria_prima vital na indústria química de produção de tintas, drogas, 
plásticos e perfumes. Fenolftaleina ­ Composto orgânico de cor branca, insolúvel na água. Obtém­
se por condensação de uma molécula de anidrido ftálico com duas moléculas de fenol, em presença 
de cloreto de zinco, a cerca de
250'C. É usada em análise química

tos

FEóFITAS 1 FíGADO

como indicador ácido­base. Apresenta uma coloração vermelha para pH>10 e incolor para ph<S. A 
sua fórmula química é C20H 1404 e é usada, em medicina, como laxante. Feófitas ­ Plantas 
aquáticas, também chamadas algas castanhas. São, geralmente, pluricelulares em filamentos 
simples, ou em ramificações, normalmente fixas por meio de rizóides. A reprodução pode ser com 
isogamia ou anisogamia. O seu habitat é, geralmente, as águas do mar, a média profundidade, 
algumas vezes as águas salobras e, apenas três géneros, as águas doces. São feófitas as 
bodelhas, as laminárias e os sargaços. Fermentação ­ Dá­se o nome de fermentações às 
transformações químicas que sofrem os compostos orgânicos por acção de fermentos ou enzimas. A 
acção da levedura de cerveja, por exemplo, no fabrico da cerveja, provoca a fermentação 
alcoólica que resulta na formação de álcool e de anidrido carbónico. No fabrico do pão, 
verificam­se as mesmas modificações fundamentais, por acção do fermento. A matéria viva produz 
fermentações por meio das enzimas, que são essenciais à digestão. Várias fermentações, como as 
que produzem acetona, glicerina, etc., por exemplo, são, actualmente, exploradas comercialmente.
Férmio ­ Elemento com o número atómico 100, obtido, em 1952, por meio de uma explosão 
termonuclear.
O seu símbolo é Frn e o seu peso atómico 250. Ferro ­ Elemento metálico (Fé) de cor cinzento­
azulada, número atómico 26, peso atómico 55,847. É o
4.* elemento, por ordem de abundância, entre os constituintes da crosta terrestre (depois do 
oxigénio, o silício e o alumínio) e é, também, abundante no sistema solar, como o prova a 
elevada percentagem em que entra na composição dos meteoritos. Os principais minérios de ferro 
são a hematite (Fe20@, a magnetite (Fe3O4), a limonite FeO(OFI) e a siderite (FeC03)­ O composto
ferroso mais comum na Terra é a pirite (FeS2), mas não se presta para a extracção rentável do 
metal. O ferro é extraído dos minérios referidos em altos­fornos. O ferro maleável é ferro 
fundido, livre de impurezas, como o carbono. Ferromagnetismo ­ Forte propriedade magnética que 
certas substâncias, como o ferro, o cobalto, o níquel e algumas ligas metálicas, apresentam e 
que só teve explicação científica, em 1919, quando foi introdu­

zida a noção do campo molecular de Weiss. As substâncias ferromagnéticas são essenciais para o 
fabrico de peças como alto­falantes, transformadores, geradores eléctricos, etc. Ferrugem ­ 
Quimicamente, a ferrugem e uma mistura variável de hidróxido de ferro e óxido férrico, que tem 
aspecto de um pó avermelhado na superfície do ferro exposta ao oxigénio do ar e à água. É uma 
forma de corrosão química. Em,13otânica dá­se o nome de ferrugem a uma doença que ataca o trigo 
e o centeio e é provocada por um fungo. Fertilizantes ­ Termo aplicado a adubos vegetais que 
aumentam a fertilidade dos solos. Excluem­se, portanto, desta designação os adubos naturais de 
origem animal. Para o crescimento das plantas são essenciais certos elementos químicos. A luz 
solar, como fonte de energia, e a água e o ar (oxigénio e carbono) são fornecidos pela natureza.
Contudo, os elementos minerais e o nitrogénio têm de ser fornecidos aos solos que são 
utilizados, regularmente, para a lavoura.
O fornecimento desses minerais necessários e do nitrogénio é feito através dos fertilizantes, 
que, deste modo, ajudam a produzir melhores colheitas.
O abastecimento natural dos solos em nitrogénio, embora insuficiente, é assegurado por certas 
bactérias, que fixam o nitrogénio e vivem livremente no solo, ou nas raizes de algumas plantas 
superiores, como, por exemplo, nos membros da família das ervilhas. Feto ­ 1. biol. Nome dado ao
embrião dos mamíferos na fase de desenvolvimento em que já se encon­
tram esboçados, e em via de diferenciação histológica, todos os órgãos. Na espécie humana, 
considera­se iniciada a fase fetal a partir do
3.* mês. 2. bot. Plantas pteridófitas caracterizadas por caule geralmente curto, folhas 
normalmente grandes e muito recortadas, esporárigios, regra geral, muito numerosos e formando, 
normalmente, grupos (soros) na margem ou na face inferior das folhas. Fibrina ­ Proteína 
fibrosa, insolúvel, que se forma pela acção do fibrinofermento sobre o fibrinogénio do sangue, 
provocando a coagulação do sangue. Fibrinofermento ­ Enzima que, actuando sobre o fibrinogénio 
do sangue vertido, o converte em fibrina, provocando a coagulação. Fibrinogénio ­ Proteína 
solúvel, formada no fígado, que está presente no plasma sanguíneo humano, na concentração 
aproximada de
300 trig por 100 ml. E um dos factores de coagulação sanguínea, fenómeno provocado pela acção da
fibrina sobre o fibrinogénio. Fígado ­ Glândula dotada de nu­

merosas e complexas funções situada à direita do abdômen, entre o diafragma e o cólon 
transverso; prolonga­se para a esquerda estreitando­se, cobrindo a face anterior da parte 
superior do estômago. É um órgão casta n ho­averm e lhado, de consistência firme, liso, pesando 
1,5 kg a
1,8 kg. O sangue oxigenado, necessário à nutrição das células hepáticas, é levado ao órgão pela 
artéria hepática. Por outro lado, a veia­porta, nascida da confluência das veias que vêm dos 
órgãos digestivos (principalmente do intestino), conduz ao figado o sangue que nele vai ser 
purificado.

o T.M «UMAMO NAS PIRi~ ia seWLÁ1k9 De IAM

18 ft«nas

FILAMENTO / FILME

106

Do fígado partem as vias biliares, constituídas pelo canal hepático; a vesícula biliar, 
reservatório da bílis, que comunica com o canal hepático por intermédio do canal cístico; o 
canal colédoco, formado pela reunião dos dois canais precedentes, que se reúnem no duodeno. A 
bílis, segregada pelas células hepáticas, sai pelo canal hepático, depois pelo colédoco, e 
lança­se no intestino. Fisiologia do ligado. Não podemos viver sem fígado, que é uma víscera com
tripla função: exócrina, ou biliar, endócrina e circulatória. AJunção biliar. O fígado segrega 
um líquido amarelo, a bílis, que é armazenado na vesícula biliar e lançado no intestino no 
momento da digestão. A bílis é composta por sais biliares, pigmentos biliares e colesterol.
O seu papel na digestão consiste numa emulsão das gorduras, o que facilita a sua absorção 
intestinal ao mesmo tempo que activa a motricidade do intestino, permite a eliminação do 
colesterol e de produtos do metabolismo orgânico. A lunção endócrina. O fígado intervém no 
metabolismo dos glúcidos: a partir de glúcidos alimentares, mas também de lípidos e prótidos. O 
fígado é capaz de armazenar, sob a forma de glicogénio (produto de condensação da glicose) uma 
quantidade enorme de glicose e restituí­Ia ao sangue quando necessário, O fígado é, pois, o 
reservatório de açúcar do organismo. No metabolismo dos lípidos, o fígado é capaz de metabolizar
ou catabolizar as gorduras consoante a necessidades. No metabolismo dos prótidos, sintetiza as 
proteínas necessárias ao organismo e destrói as outras. Como os restos destas proteínas 
destruídas se encontram sob a forma de aminoácidos tóxicos para o organismo, o fígado converte­
os em ureia, que será eliminada pelo rim. Intervém ainda no metabolismo do sangue contribuindo, 
com as suas reservas de ferro, para elaboração da hemoglobina, e a coagulação sintetizando os 
elementos que lhe são indispensáveis (fibrinogénio e V.­­trombina). A função endócrina do fígado
compreende ainda a desintoxicação: a maior parte dos produtos tóxicos são retidos no figado, que
os torna inactivos, antes de os eliminar pela bílis ou de os lançar, de novo, no sangue. A 
função circulatória. Orgão reservatório capaz de armazenar, em certos casos, enormes quantidades
de sangue que poderão ser restituídas em caso de hemorragia. O seu papel é, pois, extremamente 
complexo e

concebe­se a dificuldade em analisar as funções do fígado doente e a gravidade das suas doenças.
A exploração do fígado faz­se por numerosos métodos, a maior parte das vezes utilizados 
simultaneamente: clínicos (palpação); radiológicos, com opacificação das vias biliares, das 
veias e artérias do fígado por um produto de constraste; biológicos, que consistem em dosear no 
sangue os elementos sintetizados é desintoxicados pelo fígado; biopsia, que permite colher um 
pequeno fragmento de fígado por meio de longa agulha oca. Enfim, há ainda os métodos cirúrgicos.
As suas funções são numerosas. O cancro do fígado é geralmente uma metástase de cancro existente
noutra zona do organismo, mas pode ser primitivo. É grave e de evolução fatal muito rápida. 
Cirrose. Qualquer perturbação prolongada de uma das funções do fígado pode levar à desaparição 
parcial das células hepáticas, que sofrem de início uma regeneração e depois são substituídas 
por uma proliferação de tecido conjuntivo. Por outro lado, as cirroses provocam perturbações da 
vascularização do fígado. As diferentes cirroses. A cirrose alcoólica é a mais frequente, 
apresentando os doentes diarreia, anorexia   ‘ emagrecimento, vómitos hemorrágicos e o abdômen 
aumenta de volume por aparecimento de uscite (acumulação de líquido). Neste estado é difícil 
salvar o doente. Nos casos de cirrose hipertrófica, que se encontra nos grandes bebedores e 
gastrónomos, o f igado é muito grande. Pode­se prolongar a vida do doente proibindo­lhe a 
ingestão de álcool.

Filamento ­ Condutor filiforme, enrolado ou não em hélice, que existe nas lâmpadas de 
incadescência, na válvulas termoiómeas e nas ampolas de raios X.

LÂMPADA:

1 tilamerito inmnd~nte@ espivalodo
2 ampola de VidVo
3 mota de C@n+oCto

Filme ­ Filme, no aspecto técnico, significa película foto­sensível, em celulose. E feito de 
sulfito de polpa de madeira de alta qualidade. Esta é embebida em soda cáustica (NaOH) até se 
dilatar, tornando­se transparente e sedosa. Ao produto, assim obtido, chama­se celidosesódica ou

alcalina. Seguidamente, esta substância é desintegrada até formar torrões ou partículas 
irregulares que, por  sua vez, são envelhecidas por armazenaniento em vazilhas metálicas, a uma 
temperatura rigorosamente controlada. Depois, é tratada com bissulfureto de carbono, em grandes 
tambores giratórios, para se obter xantato de celulose, que é uma substância terrosa, de cor 
alaranjada. O xantato é misturado com unia soluçã o diluída de soda cáustica, para formar 
viscose. que é um produto grosso e xaroposo. A viscose é envelhecida, ou guardada e depois 
fundida numa fina película transparente que, depois de passar por um banho acidocoagulante, é 
convertida em celulose (celulose regenerada, ou ravon).

107

FILO / FITA MAGNÉTICA

Filo ­ Divisão do reino vegetal no sistema taxonómico filogenético. Filogenia ­ História 
ancestral ou evolutiva de uma planta ou animal. Filtro ­ Dispositivo constituído por material 
poroso (areia, papel, porcelana porosa, feltro, ete.) através do qual passa unia dispersão de 
partículas sólidas, ficando estas retidas e apresentando­se límpida a fase dispersante após a 
filtração.
FILTRO

respeito, mas, principalmente, pela natureza das grandezas físicas cujas variações constituem o 
fenômeno a estudar, ou que têm influência sobre o aparecimento ou sobre a evolução dos mesmos 
fenômenos. Há fenómenos que incluem aspectos que são, ao mesmo tempo, físicos e químicos, o que 
levou à criação de um ramo desta ciência chamado Físico­Química.

Filiro sjmple541.boyot,;rio:

4 ­ P.PC­1 fitim
2­ j(C@jjd0 filtNdo

Fiorde ­ Vale litoral de certa extensão e com flancos muito abruptos, penetrados pelo mar. São 
antigos vales fluvioglaciários, marginais dos continentes, criados durante as glaciações do 
Quartenário, e, actualmente, invadidos pelo mar, tendo, geralmente, sido escavados por erosão 
fluvial durante o período pré­glaciário. Os mais conhecidos são os da Noruega, embora também 
haja fiordes na Escócia, Colúmbia, Alasca, etc. Física ­ É a ciência que estuda os fenómenos da 
natureza inanimada. Abrange os ramos que hoje, devido ao seu desenvolvimento e especialização, 
sã o considerados independentes: Mecânica, Astronomia, Química, Mineralogia, Geologia, 
Meteorologia. Todas estas ciências têm a

Física como base fundamental. Todos os corpos existentes na natureza, animados e inanimados, 
organicos, terrestres e cósmicos, estão submetidos às leis estabelecidas pela Física. O estudo 
da Física compreende vários capítulos, tais como a Mecânica, a Acústica, a Optica, o Calor, a 
Electricidade, o Magnetismo, o Electromagnetismo. Em cada um destes capítulos estuda­se uma 
categoria de fenómenos caracterizados, não tanto pelos corpos materiais a que dizem

FilIvo eléciyiw:

4­ entyacia de s~s de

ftecpéncia6 di@~v6
2 ­ rede fOmnte

4indis belecxionados ma @vecpêncici desejada

Física do estado sólido ­ Parte da Física que trata do estudo das estruturas e das propriedades 
dos sólidos. Mais recentemente estendeu as suas actividades à investigação da estrutura dos 
metais, ligas, cristais iónicos, semicondutividade de impurezas, defeitos de formação e 
crescimento dos cristais. .Fisiologia ­ Ciência biológica que se dedica ao estudo funcional dos 
seres vivos, tanto animais como vegetais, em todos os graus da sua organização. Alérri de 
descrever e interpretar os fenómenos, procura descobrir as causas e os mecanismos íntimos, 
definir as correlações entre os órgãos e esclarecer as integrações funcionais e, ainda, 
estabelecer as leis gerais que regem os fenómenos característicos dos organismos vivos. As 
actividades fisiológicas, no homem

e nos animais superiores, são, habitualmente, classificadas em três grandes grupos: funções de 
nutrição, funções de reprodução, em que se inclui o crescimento, e de relação. Fisioterapia ­ 
Aplicação dos agentes físicos e mecânicos, como massagens, exercícios, água, luz, calor, 
electricidade, etc.. no tratamento das doenças. Conforme o fim em vista, a fisioterapia pode ser
profiláctica,
paliativa ou curativa e tem inúmeras aplicações. Fissão ­ 1. biol. É o modo de reprodução das 
células por simples divisão da célula em dois indivíduos. Também se chama cisão. 2. fís. É um 
termo especial atribuído a um tipo particular de desintegração atómica. Quando um núcleo é 
bombardeado por protões. neutrões, deutrões, etc., há,geralmente, modificações que resultam no 
ganho ou na perda de um ou mais neutrões ou protões. Este fenómeno tem o nome de transmutação. 
Contudo, com um ou dois núcleos, nomeadamente o urânio 235 (que é um isótopo do tipo normal ­ o 
urânio 238), o bombardeameríto por neutrões produz uma alteração muito mais radical, de tal modo
que o núcleo é dividido em duas partes, aproximadamente iguais, com a emissão de mais de um 
neutrão. Esta reacção é a base da reacção em cadeia e da pilha atómica. (Ver energia atómica). 
Numa pilha atómica, o urânio origina subprodutos radioactivos que, se não forem removidos, 
retardam a reacção em cadeia. Esses subprodutos estão a ser utilizados, agora, intensamente, na 
esterilização de alimentos, no exame da estrutura interna dos metais, nas pesquizas médicas e em
escalas de medidas. Hoje em dia foi criada, na verdade, uma verdadeira indústria de isótopos 
radioactivos. Fissura ­ 1. Solução de continuidade de certa extensão, mas de pouca amplitude, 
que intersepta as massas rochosas. As fissuras podem estar preenchidas por filonetes, 
mineralizados ou não. 2. Fenda ou fractura de um osso.

Fita magnética ­ É, em Física, o suporte material onde uma informação de sons, de imagens ou de 
caracteres, que se pretende registar para utilização posterior, fica gravada sob

FIXISMO 1 FLOR

108

a forma de variações da intensidade de magnetização remanescente de urna substância magnética 
depositada sobre a sua superfície. Fixismo ­ Teoria segundo a qual as espécies são fixas e 
imutáveis. É independente do criacionismo, emhora, por vezes, tenha sido confundido com ele. 
Flagelados ­ Protozoários que têm, como órgão de locomoção, um ou mais flagelos, que não são 
mais do que prolongamentos citoplasmáticos. Alguns desses protozoários possuem, em redor do 
corpo, uma membrana ondulante. Cada flagelo possui uni eixo cromático ­ o axonema ­ que é 
constituído por onze fibrilas e revestido por uma bainha. Dispõem, ainda, de um aparelho 
neuromotor ­ o blelàroplasto. A sua reprodução faz­se por divisão longitudinal. Muitos têm vida 
aquática. Os Flagelados dividem­se em Protomonadideos (com um só núcleo e número variável de 
flagelos) e Diplomonadideos (com dois núcleos, simetria bilateral e corri flagelos e 
blefaroplastos duplos).

FLAGELADOS

Flavinas ­ Grupo de pigmentos solúveis na água. São amarelos, apresentando fluorescência verde. 
Quimicamente são derivados da flavina ou isoaloxazina. Flavonas ­ Grupo de pigmentos, geralmente
amarelos, derivados, quimicamente, da flavona, cuja estrutura é figurada por substituiçã o de um
ou mais grupos hidroxilo nos seus anéis benzénicos. Flexura ­ Ruga monoclinal que é uma 
deformação tectónica consistindo em simples desnivelamento de camadas ou leitos, sem ruptura, 
quer dizer, mantendo­se a continuidade dos flancos superior e inferior, Floculação ­ Destruição 
verdadeira de um colóide provocada por uni agente adequado. Flóculos ­ Manchas brilhantes corri 
diferentes tonalidades, que aparecem na superfície do Sol. São mas­

sas de gás observáveis, com nitidez, nos espectreliogramas situados nas regiões elevadas da 
atmosfera solar. As mais brilhantes, normalmente de cálcio, são visíveis nas zonas das manchas 
solares. As mais escuras são de hidrogénio. Flogisto ­ Termo com que era designado, por J. J. 
Becher, químico do século XVIL um princípio material responsável pela combustibilidade das 
substâncias. Foi estudado, nos princípios do século XVIII, por G. Ernest Staffi, médico alemão, 
que o considerava responsável pela combustão. Esta hipótese foi destruída, um século mais tarde,
por Lavoisier. Flor ­ Parte das plantas fanerogâmicas relacionada com a reprodução sexual. 
Certas folhas diferenciam­se para formar cada uma das peças florais. Unia flor completa é 
formada por um cálice, constituído por sépalas, uma corola, composta por pétalas, geralmente de 
cores vivas, iguais ou não, os estames, em número variável, formados por um filete, que sustém, 
no cimo uma antera. dentro da qual se encontram os grãos do pólen e, por fim, o pistilo, reunião
dos carpelos, cada um dos quais é formado por um ovário (contendo um ou mais óvulos), um 
estilete e um estigma. O carpelo é o órgão feminino. O estame é o órgão masculino. As pétalas e 
as sépalas, cujo conjunto se chama perianto, são os invó lucros protectores, não essenciais à 
reprodução, que, por vezes, podem não existir. As flores podem apresentar­se isoladas, e são 
chamadas solitárias, ou agrupadas, constituindo inf1ores@ências grupadas. A flor solitária é 
suportada por um pedúnculo. Nas inflorescências, o mesmo pedúnculo pode suportar várias flores, 
que podem constituir uma cimeira, uma espiga, uni cacho, um corimbo, unia umbela ou um capítulo.

CORTIL DE ~ FLOR ^TA

antena

estaffia

As flores podem ser unissexuada (urtiga) ou herma,froditas (ervilheira) São hermafroditas as 
flores em qw existem, simultaneamente, os órgão masculinos e os órgãos femininos São 
unissexuadas masculinas as qw têm, apenas, androceu (órgão mas culino, conjunto dos estames) @ 
unissexuadas femininas as que têm somente, gineceu (órgão feminino conjunto dos carpelos). A 
polinização, necessária à fecun dação, pode ser feita pelo vento pelos insectos, etc. A floração
ocorr( na Primavera e Verão, para as prin cipais plantas das nossas regiões

OP­&Ilio

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109

OVÁRIOS

COROLA

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semi»JOY0

FLORA / FOGUETE

Flora ­ Conjunto de plantas de uma área determinada. A flora é influenciada por todo uni 
conjunto de factores, desde os climáticos (calor, humidade, vento e exposição ao Sol), aos 
geológicos (natureza dos solos). A flora de uma região é caracterizada por determinadas 
associações de espécies vegetais. Conforme as condições climáticas consideram­se os seguintes 
tipos de floras: flora das regiões polairs, flora da,s regiões temperadas do Norie. Ilora das 
regiô)es secas e quentes. floi­a das regiões desérticas e das estepes e a flora das regiões 
tropicais. Flora microbiana ­ Conjunto das bactérias que vivem num determinado local (víscera, 
cavidade, secreção, canal, etc.). Engloba bactérias virulentas, com acção fortemente patogénica.
ou outras praticamente inofensivas ­ as saprófitas ­, pouco ou nada patogénicas. Flúor ­ 
Elemento gasoso, de cor amarelo­clara, com número atómico
9, símbolo E, massa atómica 18,9984, ponto de fusão ­219,62'C, ponto de ebulição ­188,140C. Não 
se encontra no estado livre, mas, principalmente, sob a forma de espato­flúor (CaF2), de 
criolite Na2A1F6 e de fluo­apatite [CasF(PO4)3.1. Tem grande actividade química, pois reage, em 
condições adequadas, com quase todas as substâncias orgânicas ou inorgânicas. O flúor é 
produzido, industrialmente, pela electrólise de soluçõ es concentradas de fluoreto de potássio 
em fluoreto de hidrogénio anidro, que se efectua em vasos de cobre, aço ou liga monel, a 
temperaturas da ordem dos
1000c. Fluorescência ­ Propriedade que apresentam certos corpos de emitirem luz com um certo 
comprimento de onda que é, em geral, inferior ao da emitida. Esta propriedade está na base dos 
sistemas de iluminação com lâmpadas fluorescentes. Uma lâmpada fluorescente é formada por uni 
tubo, a que foi retirado todo o ar, mas que contém uma quantidade deminuta de um gás raro ­ o 
árgon ­ e. um pequeníssimo glóbulo de mercúrio que liberta vapor de mercúrio. Ao estabelecer­se 
a passa­     i gem da corrente, forma­se um arco entre os filamentos, colocados num e noutro 
extremo do tubo, e a luz        2 ultravioleta assim gerada (que não       é é visível) passa, 
através do vapor de    e mercúrio e do árgon, e choca com         f os cristais de sulfato de 
zinco que      d forram as paredes internas do tubo,      1 emitindo uma luz branca.            
t

Fluoretos ­ Compostos binários do f1.11

or e outro elemento, metal ou não, que são, essencialmente, de dois tipos: iónicos e covalentes.
Fluorídrico (ácido) ­ Designação vulgar da solução aquosa de fluoreto de hidrogénio (HF). que se
prepara por acção do ácido sulfúrico concentrado sobre o fluoreto de cálcio (Caf`2)..É um ácido 
moderadamente fraco. E utilizado na gravação química do vidro. Fluxo ­ Termo genérico usado em 
Física para exprimir um escoamento de fluidos, de energia ou, no caso dos campos de força, 
indicando o produto de determinada área pela componente normal do campo a essa área, se o campo 
for uniforme. Se o campo for variável, será dado pelo integral da componente normal do campo 
pela área elementar.

Foco ­ 1. geom. No plano de uma cónica, chama­se.íoco a um ponto fixo que goza da propriedade de
ser constante a razão da sua distância a qualquer ponto da curva e a distância do ponto 
considerado a uma recta fixa chamada directriz. A esta razão dá­se o nome de excentricidade da 
cónica. Conforme for e ( 1, e > 1 ou e = 1, a cónica será uma elipse, uma hipérbole ou uma 
parábola. As cónicas têm dois focos, mas, no caso da parábola, uni deles situa­se no nfinito. A 
distância entre os focos, na elipse e na hipérbole, chama­se dislância local.

ópt. Foco de um espelho esférico o ponto do eixo principal em que onvergem os raios luminosos 
relectidos provenientes de raios incientes paralelos ao eixo principal. ncontra­se a igual 
distância do cenro de curvatura e do vértice. 3. ópt.

Foco de unia lente é o ponto do eixo principal da lente onde convergem, depois de refractados, 
os raios luminosos paralelos ao eixo principal.
O loco real é o ponto onde converge­ os raios refractados e o /oco rirtual é o ponto onde 
convergem os prolongamentos virtuais dos mesmos raios. 4. fot. Em fotografia chania­se foco ao 
deslocamento que pode efectuar a objectiva, em relação à película, mantendo­se a imagem nítida. 
Foch ­ Vento seco e quente que sopra nas vertentes sul dos Alpes e que. pela sua temperatura, 
limpa, rapidamente, a neve do solo. Foguetão ­ Termo que designa, em Astronáutica, o engenho 
completo que assegura o lançamento dos satélites e das sondas espaciais e que é accionado por 
uni foguete. Uni foguetão pode ter vários andares (3, no caso do Saturno V) e inicia o seu 
movimento devido à acção da pressão dos gases de combustão contra as paredes da câmara de 
combustão. Os mísseis são foguetões usados para fins militares, a maior parte dos quais são 
munidos de uma ogiva nuclear. Foguete ­ Projéctil impulsionado por reacção provocada pela 
expulsão de gases pela extremidade posterior. É unia aplicação da terceira lei do movimento de 
Newton. Conforme o seu.alcance, os foguetes podem classificar­se em: tropo.@«,ricos, 
csIratosfiricos,                   extra­atmosléricos e interplanetários.
O movimento dos foguetes é obtido queimando, no motor, combustíveis, sólidos ou líquidos, e 
expulsando os gases produzidos pela combustão.

111

FOLHA / FONE

FOLHAS SIMPLES

redondo    sagilado ac'iCulatia filiforme el(ptica

oval

TIPOS DE SORDAS DE r­OLHAS

inte'iriça     olosa ou ciliada

coríforme  espcdulada linear Imceolada    peitctda

FOLHAS COMPOSTAS

<~         .. 1

00         @ 41@    4w*

ramificado     paripenada     irnpayipencida  bipenodci

Crenoida

lobactn

,recortoida   d.Pb ­~Y” (ba«dada)    (du@lo­bDrdodci)

Folha ­ Parte da planta que desempenha, essencialmente, as funções de fotossíntese (assimilação 
do carbono) e de transpiração. A folha completa é formada por um limbo, com nervuras, de forma 
geralmente achatada, uni pecíolo e uma bainha. Quando falta o pecíolo e a bainha, a folha 
ésêssil ou rente e, quando se reduz ao pecíolo, chama­se lilódio. As folhas podem ser simples, 
compostas ou recompostas, conforme têm um só limbo ou vários limbos,

NERVVRAS DAS FOLI4M

mais ou menos peciolados (os foffolos). Se os vários folíolos de uma folha composta estão 
inseridos na extremidade do pecíolo, a folha é digitada, sendo tr@1o1iada quando apenas tem três
folíolos, e pinulada quando estão dispostos ao longo de um eixo. As folhas recompostas são 
bipinuladas. Quanto à forma do limbo, as folhas podem ser arredondadas, elípticas, ovais, 
sagitadas, cord@1'ormes, lariceoladas, recortadas tripartidas. rom­

palrninérvea peninérvea pcxralelinérvea peRinéyvm r,ecfi é*.voo
boidais, triangulares ou dcItóides. fl,ndidas, aciculares ou acerosas. peltadas, ete. Quanto ao 
recorte do limbo, as folhas podem ser: inteiras, serradas. crctiadas, 1obadas,j@ndidas, 
partidas. Quanto à nervação, as folhas podem ser: palminérveas, penin@rreas e paraleliiií@rveas.
As folhas são revestidas por uma cutícula serosa que impede a evaporação. A entrada do ar, 
necessário para a fotossíntese, é feita por poros existentes, principalmente, na face inferior 
da cutícula, chamados estomas. A borda de cada estoma é guarnecida com duas células, que agem 
como válvulas, destinadas a controlar a passagem dos gases, em especial do vapor de água, que 
entram e saem da folha. Fone ­ Unidade de intensidade do som, igual a 1 decíbel. Define­se com a
intensidade de som de uma nota musical de frequência 1000, quando a variação da pressão aérea 
que produz no tímpano representa uma força de 2 X lo ­ 4 dines.

FORAMINÍFEROS 1 FOSGÉNIO

112

Foraminíferos ­ Animais unicelulares com concha e pseudópodos finos, não fiagelados e de 
gerações alternadas. São protozoários e as conchas, de formas muitos variadas, são calcáreas, 
mais raramente siliciosas e, após a morte do animal, depositam­se no fundo das águas, formando 
uma espécie de limo.

car.~ a. AM MOA o íe­ ~;

Força ­ Define­se força como toda a causa capaz de produzir ou modificar o estado de movimento 
ou repouso de um corpo, ou de lhe causar deformações. Os elementos de uma força são: linha de 
acção (ou direcção), que é a recta segundo a qual a força actua, ponto de aplicação ponto onde a
força actua), sentido (orientação da força) e intensidade (valor da força). E uma grandeza 
vectorial (pode ser representada por um rector ­ segmento de recta orientado). As unidades mais 
comuns de força são o quilograma força, o Newton (N) (9,8 N = 1 Kgf) e o dine (1 N = 105 dines).
O peso de um corpo é uma força (força com que a massa do corpo é atraída pela gravidade) cuja 
linha de acção é a vertical do lugar, o sentido de cima para baixo, o ponto de aplicação o 
centro de gravidade do corpo e a intensidade o valor dessa força. Sistenia deforças é um 
conjunto de forças, com o mesmo ponto de aplicação e actuando simultaneamente. A resultante de 
um sistema de forças é a força, que, só por si, efectua o mesmo efeito que o conjunto das forças
actuando simultaneamente. Força centrífuga ­ É uma força que, em relação a um corpo animado de 
movimento circular, tende a atraí­lo para longe do centro. No caso de um corpo rodando, ligado 
por um fio ao centro da curva, a direcção da forç a centrífuga é materializado pela tangente à 
curva,

direcção em que o corpo seguiria se fosse solto. A força   centrífuga é dada pela expressão:

MV2 F­

gr Em que    oi é a massa do corpo em rotação, i, a velocidade linear do corpo, g  a aceleração 
da gravidade e r o raio da circunferência trajectória do movimento. Força centripeta ­ No 
movimento considerado acima, é a força que atrai o corpo para o centro da rotaçao e que 
equilibra a força centrífuga. Força electromotriz ­ A força electromotriz caracteriza a 
capacidade de um gerador eléctrico para produzir e manter o desequilíbrio na repartição de 
cargas de que resulta a corrente eléctrica nesse condutor. A força electromotriz de um gerador 
de resistência interna está relacionada com a tensão nos seus terminais e com a corrente do 
circuito alimentado. Sendo V a tensão nos terminais, 1 a intensidade da corrente * r a 
resistência interna do gerador, * força electromotriz E será dada pela expressão: E= V+ ri. É 
igual à diferença de potencial entre os seus terminais, em circuito aberto, em que E = V para 1 
= O. A unidade de força electromotriz é ó volt. Fórmico (ácido) ­ Âcido carboxílico mais_ 
simples, de fórmula l­ICOOI­1. E um líquido incolor, vesicante, de cheiro picante, miscível com 
a água, álcool, éter e glicerol. Apresenta um ponto de ebulição de
100'C e de fusão de 8,4'C. Foi identificado em algumas formigas (donde o seu nome) e em algumas 
plantas, como a urtiga. Formol ­ Solução aquosa de formaldeído, em regra a 40%, conhecida como 
formalina. Em solução aquosa o formaideído encontra­se na forma de hidrato que não pode ser 
isolado em condições anidras. É usado na conservação de espécies animais e como anti­séptico na 
desinfecção de material, vestuário, habitações, etc. Forno de revérbero ­ Forno em que as chamas
são dirigidas de cima para o local desejado, por forma que o combustível não entre em contacto 
com o material a aquecer. Fosfatos ­ São sais do ácido ortofosfórico (1­13P04), com larga 
aplicação na agricultura e na horticultura, como fertilizantes (fosfato de amónio e fosfato de 
cálcio), mas, também, como anticorrosivos e no fa­

brico de vidros especiais, porcelariw finas, esmaltes, fermentos para pam ficaçào, etc. Os 
fosfatos orgânicos como o ácido ribonucleico e o tri fosfato de adenosina, têm, também uma 
importância fundamental en­­diversos processos biológicos. O! fosfatos naturais são todos 
derivado! do ácido orotofosfórico, sendo o principal a fluoapatite. Fosfina ­ Gás incolor (PH3),
con cheiro desagradável e que arde facil mente no ar. A fosfina é produzid@ quando o fósforo é 
aquecido con soluções alcalinas cáusticas. com( a água de cal. Fosforescência ­ Luz emitida po 
substâncias iluminadas com core que não se encontram na luz po elas emitida. Este nome é, 
tambéni dado à luz emitida por seres vivo@ embora fosse mais correcto dar­s, a este fenômeno o 
nome de biolu minescência. Encontra­se, por exerE pio, em certos peixes abissais. Na 
fosforescência, a emissão de lu mantém­se, mesmo depois de ter rei minado a iluminação, ao 
contrári do que sucede com a luminescênck Fosforites ­ Rochas sedimentare ricas em compostos 
fosforados cuj importância se pode exprimir er fosfato de cálcio, em fósforo, ou ri radical de 
ácido fosfórico. Fósforo ­ Elemento químico (P de número atómico 15 e massa at@ mica 30,9738 que
foi descoberto, ei
1969, por Herining Brand, um alqu mista que o isolou a partir da urim Como corpo simples, o 
fósforo pod apresentar­se em três variedades ai( trópicas: fósforo branco, fósforo ve melho e 
fósforo negro. Não exist, no estado livre, na natureza, m@ aparece sempre combinado, direct 
mente, com o oxigénio, sendo o se minério mais importante a apatit r

e é um fosfato tricálcio impur um elemento constituintes dos i cidos nervoso e ósseo e do prot 
plasma celular. O fósforo e algui fosforetos são utilizados no fabri< de aços especiais, de 
pesticidas, bombas incendiárias, bombas fumos, balas tracejantes e em pir tecnia. O ácido 
fosfórico e os fc fatos são usados no fabrico de ad bos fosfatados, vidros, porcelan especiais, 
etc. Alguns fosfatos ce densados são utilizados no trai mento de águas para fins industria 
Fosgénio ­ É um gás incolor, ai mente tóxico, de fórmula COC sendo também conhecido por clore de
carbonilo. É produzido pelo aqi cimento conjunto de monóxido carbono e cloro, em presença 
carbono activado. Foi usado cor

113

FOSSA MARINHA/ FóSSIL

gás tóxico na La Guerra Mundial. Actualmente, é usado no fabrico de corantes derivados do 
alcatrão de hulha e de algumas drogas. Fossa marinha ­ O mesmo que fossa abissal: zona restrita,
mais profunda e bem definida, de uma depressão do fundo dos oceanos. Fossa tectónica ­ Depressão
estrutural resultante do afundamento, em relação com jogo de falhas paralelas, de blocos 
importantes da crosta terrestre, ao mesmo tempo que os terrenos que os enquadram (flancos) se 
mantêm em posição estável, ou sofreram mesmo, movimento em sentido contrário. Fóssil ­ Restos ou
vestígios de animais ou plantas que existiram em épocas geológicas remotas e que ficaram 
conservados ou impressos nos estratos rochosos. São testemunhos do passado que tornam possível 
reconstituir a história da vida sobre a Terra e estudar a sua evolução. Os processos de 
fossilização são diversos: incarbonização, silic@ficação, piritização, conservação no âmbar. 
congelamento.

SSEIS

EKA SECUNt)ÁRIA

Amori.4.

@erix

ERA TERCIARLA

M044U40

Mosiodor4C

MaMU+C

ERA cwA­rEPNÁRIA

FOTAO / FRONTAL

Fotão ­ É uma <,partícula» de carga e massa nulas que é libertada por uma substância que radia 
energia. Deriva da teoria quàntica de Planck e da teoria da energia de Einstein segundo as quais
a radiação é emitida e absorvida em quantidades definidas, e desloca­se com a velocidade da luz.
O fotão é indivisível. Fotociasticidade ­ Conjunto das propriedades que têm certas substâncias 
de polarizar a luz quando submetidas a tensões, tais como curvatura, torção ou compressão. 
Fotosfera ­ Parte interna da camada gasosa do Sol, intensamente luminosa e onde aparecem as 
manchas solares. Fotossíntese ­ Síntese bioquímica de substâncias orgânicas à custa da energia 
química produzida por intermédio de reacções fotoquímicas. E o processo altamente complexo pelo 
qual as, plantas verdes fazem
* síntese dos hidratos de carbono
* partir do anidrido carbónico e da água, em associação com a clorofila e sob a acção da luz 
solar. Fototropismo ­ Tropismo provocado pela acçã o unilateral da luz. Nos caules aéreos é, 
normalmente, positivo. As raizes e os rizomas são, muitas vezes, desprovidos de fototropismo. O 
fototropismo varia com * intensidade, o tempo de exposiçao * a constituição da luz. Fracção ­ É 
sempre formada por dois números, escritos um por cima do outro e separados por uma barra 
horizontal. O de cima (numerador) indica uni dividendo e o inferior (denominador) indica um 
divisor. Se o numerador é superior ao denominador, diz­se que a fracção é imprópria. As fracções
impróprias podem converter­se em números mistos (com parte inteira e parte fraccionária). 
Procede­se do seguinte modo: consideremos a   fracção   7

5 Teremos        7 5

2 1
7     2
5     5 Para adicionar ou subtrair fracções, é necessário reduzi­Ias ao mesmo denominador, o que
se faz usando
* propriedade das fracções segundo
* qual se multiplicarmos ou dividirmos ambos os termos de rima J@ac_ ção pelo mesmo número 
diferente de zero obtemos umafracção equivalente. Para a multiplicação ou divisão de fracções 
procede­se do seguinte modo: a X_@@_= aXe          a    e   aXd _@ d       bXd        h    d    
bXe
114

Para ~e r unia fracção irreduiível,
41M1 =~ o numerador e o denominador     lo seu máximo divisor e ­ ­­­ ­ ­­­ 4 o que se chama 
simplificara MWão. Chama­se Iracção decimal a uma fracção wnjo denominador é 10 ou uma g*2fficia
de 10. Fractura ­ 1. As rochas, quando .4ii@Te =~ a esforços tectónicos que nIffil =an os seus 
limites de resistência, =em, dividem­se em blocos
­ r4~,m. Caso não tenha havido
4m11 ~Ii ritos entre os blocos contíguos, as fracturas são designadas diaclases É, no caso 
contrário, chamam­se alhas. Os minerais fracturam­se @LUindo se partem de maneira irregular 4não
segundo planos como os de wMagem. 2. Quebra de um OSSO.

do _x o comprimento de onda, v a velocidade de propagação do fenómeno, a frequência f será igual
a v

1 e o período T será f . A frequéncia exprime­se em hertz (Hz) ou em cicios por segundo (c/s). 
Frigorifica (máquina) ­ Máquina destinada à produçã o de frio por absorção de calor. É usual 
exprimir em 1rig0rias (inverso da quilocalotia@ o calor absorvido. Uma frigoria seria, assim, 
definida como a quantidade de calor que é necessário subtrair a 1 kg de água a 15'C para baixar 
a sua temperatura de l'C. Frontal ­ Osso ímpar situado na parte anterior do ovóide craniano, que
forma o esqueleto da fronte.

.r.@fflV%.10~nt0 cio MK0

FRACTURAS com 4t2__ CIOS

M9 eVrh.;@

com rwhicio do Iragmerito ~t

Frâncio      Elemento de número atómico 87 w símbolo Fr, descoberto, em 1939, ­?or Margeritte 
Perey, do Instituto turie de Paris e que deve o seu oisio@[c ao país onde se realizou a ~ ffWla,
a França. É o elemento mais 9 .@ @.@ da família dos alcalinos. Frente Uilar ­ Limite meridional 
das eipimw de ar frio que cobrem as regiões íideticas. U2M ~m ­ Número de vezes que m      ,, . 
no ondulatório periódico se repete mm cada segundo. Período é o wino que leva um ponto qualquer 
do oiovimento a ocupar uma posição *iekntica a uma anterior, des­ *R Mi re=­ no mesmo sentido. 
Sen­

Tem a forma de concha ou escudela e apresenta três faces e três bordos.

115

FRONTóLISE / FUNGOS

Frontólise ­ Em Meteorologia, é a dissipação ou o desaparecimento de frentes. Frutificação ­­ 
Transformação, após a polinização e fecundação, do ovário em fruto, ao mesmo tempo que o óvulo, 
ou óvulos, fecundados se transformam e desenvolvem para constituir a semente ou sementes. Fruto 
­ Resultado da transformação de certas partes da flor após a

fecundação. Durante a frutificação, os óvulos transformam­se em sementes e as paredes do ovário 
no pericarpo que é constituído por epicarpo, mesocarpo e endocaipo. Os frutos podem ser simples,
quando resultam de uni único ovário de unia só flor; “iÚltiplos, quando diversos ovários da 
mesma flor dão um único fruto e co"il?o,ytos, ou quando várias flores concorrem para a formação 
de um único fruto. Os frutos podem ser deiscentes, quando se abrem para deixar sair as

sementes, ou indeiscerites, quando conservam as sementes no pericarpo. Conforme a consistência 
do pericárpio os frutos podem ser carnudos

e secos.
O fruto é unia cápsida quando, depois de maduro, fica seco e abre­se facilmente, libertando mais
do que

DRUPAS

BAGAS

POMOS

p­c&pi.

unia semente; é um aquênio quando, depois de maduro, fica seco, não se abre e contém uma única 
semente: é unia baga quando, depois de maduro, se torna inteiramente carnudo e drupa quando, 
depois de maduro, se abre. Frutose ­ Açúcar que se encontra, na Natureza, na polpa dos frutos e 
no mel, combinado com a glicose, formando a sacarose, sendo mais solúvel na água do que aquela. 
Ftálico (ácido) ­ Um dos três ácidos benzenodicarboxílicos isórneros de fórmula C6H4(COOH)2. É O
iSómero que possui ambos os grupos carboxilo ligados a átomos de carbono adjacentes, isto é, em 
posição
1,2 no anel benzénico. Fuei­oil ­ Combustível líquido pesado que se obtém a partir da refinação 
de petróleos brutos. É utilizado para queima em fornos, caldeiras, aquecimento e em alguns tipos
de motor diesel lentos. Fulcro ­ Eixo ou ponto suporte das máquinas simples designadas por 
alavancas, em relação ao qual o momento da potência equilibra o momento da resistência.

Fumárico (ácido) ­ Ácido orgânico dicarboxílico insaturado de estrutura

HOOC
C = C

C001­1

O ácido fumárico participa no cicio metabólico de Krebs, onde se forma por desidrogenação do 
ácido succínico e se transforma, por hidratação, no ácido málico. Fumarola ­ Manifestação 
vulcânica secundária que consiste na emanação de vapor de água ou diversos gases (em especial 
anidridos sulfuroso e carbónico) através de fendas na estrutura do vulcão. Por vezes esta 
actividade mantém­se muito tempo depois de ter terminado a erupcção.

Função ­ Diz­se que uma variável y é função de outra variável x, quando, ao atribuirem­se 
valores a x, na expressão que as relaciona, se obtêm valores de y. Diz­se que x é a variável 
independente e y a variável dependente. Por exemplo, na função y = 2x2 + 3x + 5, teremos: para x
= 1, y = 9; para x = ­ 3, y @ 14. Ao conjunto de valores que a variável independente pode ter 
chama­se domínio da função e ao domínio da função inversa (conjunto de valores que tem a 
variável dependente) chama­se contradomínio. Duas funções são indênticas se têm o mesmo domínio 
e se f(x)=g(x). Fundamental (estreia) ­ Estreia cuja posição no espaço está bem determinada. Em 
regra o seu movimento próprio e as suas coordenadas (ascensão recta) são conhecidos com grande 
exactidão. São, em geral, as mais brilhantes e as efemérides destas estrelas são inseridas nos 
anuários astronómicos que contêm as suas posições de dez em dez dias. Fundição ­ Processo que se
usa para extrair um metal do minério que o contém. Realiza­se por meio do calor e de um agente 
redutor. Na fundição dos minérios de ferro, o agente redutor é o coque, usando­se, ainda, como 
fundente, a pedra calcárea. Fungicida ­ Substância capaz de destruir os fungos ou de impedir o 
seu crescimento e desenvolvimento. Com esse objectivo são usadas diferentes substâncias 
químicas, como, por exemplo, os ditiocarbamatos. Fungos ­ Plantassem clorofila. umcelulares ou 
pluricelulares, que podem ser parasitas de outras plantas ou de animais, ou viverem, como 
saprófitas, sobre substâncias orgànicas. Dividem­se em quatro classes: licomicetes. ascomiceles,
basidiomicetes e deuteromicetes. Os fungos pluricelulares são formados por filamentos ­ as h@ías
­ cujo conjunto forma o unicélio. No caso dos cogumelos, o micélio origina o esti'()"Itl. 
Reproduzem­se por esporos sexuados ou assexuados. Algumas doenças são provocadas por fungos, 
como o

sapinho (candida aIbicans), o pé­de­atleta e outras enfermidades dérmicas a que é dada a 
designação genérica de mieoses. O bolor é, também, uma espécie de fungo, tendo­se tornado 
célebre o PLizicillium de que foi extraído o primeiro antibiótico: a penicilina. As leveduras 
são, também, fungos microscópicos, tendo algumas importância económica, como a levedura de 
cerveja e o fermento usado em panificação. Os

FURACÃO / GALVANISMO

116

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FICONCFTES

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cogumelos, quando não venenosos, são muito usados na alimentação. Alguns cogumelos têm 
propriedades alucinogénicas. Furacão ­ Ciclone tropical que se forma nas Indias Ocidentais e no 
Mar das Caraffias. Será qualquer vento que sopre com rajadas de mais de 120 km/h. Furfurol ­ 
Substância extraída de resíduos vegetais e que é usada na síntese de muitos compostos como 
plásticos, solventes, drogas, etc. A sua fórmula é C41430CHO. Fusão ­ 1. fís. É a passagem de um
corpo do estado sólido ao líquido. Chama­se ponto de fusão de uma substância a temperatura a que
se verifica esta passagem de um estado ao outro, nas condições normais de pressão. Os pontos de 
fusão são variados. Por exemplo, o gelo funde a O'C e o mercório a ­38,9'C. As leis da fusão são
as seguintes: a. Sob a mesma pressão, cada substância entra sempre em fusão a uma temperatura 
determinada ­ ponto de Júsão. b. Durante a fusão a temperatura mantém­se constante. 2. fís. 
atóni. Fusão é a formação de um elemento mais pesado a partir de um mais leve. No interior do 
Sol, por exemplo, e na explosão de uma bomba de
hidrogénio, oi@w.'iiomos de hidrogénio fundem­se para iormarem um átomo de hélio. A @L4@e 
fenômeno dá­se, também, o           de reacção termonuclear. Fusível ­ 0X12s)sitivo que se 
introduz em série s[*;:. circuitos eléctricos com a MMIfIRM de os proteger. Um fusível tem, 
emino parte essencial, um fio curto @LLL@ funde quando a intensidade da «e)rrente atinge 
determinado valor ne ite. O circuito fica, desta forma, *jiwrrompido e, consequentemente, 
lLrotegido dos efeitos de correntes miperiores àquela que produziu a ~ do fio e que danificariam
@y,@@isffldo referido circuito. Fuso horário        Cada uma das 24 partes, de 15* spLda, em que
a Terra foi dividida, “gconvenção internacional, para éi­Mos de conversões de tempo. ­We"M Mites
regiões do globo têm ~, ótIM M­I tes que variam com a longitude. A ;iora é idêntica para todos 
os           situados dentro do mesmo fuso.         ponto de origem (ponto zero) é o meridiano 
de Greenwich @*MWretanha). A Oeste e a Este deste meridiano (sempre com o *m~ ro de 15*) ficam 
os restantes fusos elue representam uma hora a mais %­a Este e uma hora a menos para #,este.

Gadolínio ­, Metal do grupo das terras raras. E o elemento com número atómico 64, símbolo Gd e 
peso atómico 156,9. É uma substância sólida, cinzenta­clara, que funde a mais de 1200* C. Os 
seus sais dão soluções incolores. Foi isolado, em 1880, por Marignac, a partir de terras ítricas
e tem aplicações em metalurgia e electrónica. Gadolinite ­ Espécie mineral rara que aparece em 
certos pegmatitos. Quimicamente é um silicato de ítrio, berílio e ferro. Galactagogos ­ 
Substâncias medicamentosas que têm a propriedade de aumentar a secreção láctea. Galáxia ­ Termo 
que designa um conjunto inumerável de estrelas. A nossa galáxia ­a Via Lácteatem numerosas 
estrelas, uma das quais é o Sol. A centenas de milhõ es de anos­luz existem outros sistemas 
separados do nosso pelo vazio e distribuindo­se, no espaço infinito, como pequenas ilhas num 
oceano imenso. Uma espécie de mapa da Via Láctea foi estabelecido com o uso de radiotelescópios.
Este estudo permitiu determinar que a nossa galáxia possui a mesma estrutura das outras que se 
encontram em todo o Universo. Galena ou gelanite ­ É o principal minério de chumbo. É um 
sulfureto de chumbo (PbS). Tem cor cinzenta de chumbo, brilho metálico, baixa dureza (2,5), 
grande densidade (7,5) e cristaliza no sistema cúbico. Encontra­se em vários tipos de jazigos e 
pode conter, em percentagens variáveis, outros elementos, em especial prata (galena 
argentífera), selénio, cádinio, bismuto, etc. Galináceos ­ Ordem de aves de que faz parte o galo
doméstico. São aves terrestres, de bico forte, porte médio, pesadas e de voo dificil. Alimentam­
se de grãos, insectos e outros animais. Há galináceos que constituem animais de caça, como as 
perdizes e os faisões. A galinha está domesticada desde a época egípcia. Também são designados 
pelo termo de Galiformes. Galvanismo ­ Estudo geral dos fenómenos produzidos pela passagem da 
corrente galvânica. Esta designação é aplicada à corrente eléctrica produzida por um elemento de
pilha ou por acumuladores. É, por vezes, considerada como corrente galvânica uma corrente 
continua (intensidade

117

GALVANOCAUTÉRIO / GÃNGLIO

GAUNAMS

constante) e, neste caso, é aplicado este qualificativo à corrente devida à tensão constante 
fornecida por redes de distribuição, mesmo que, neste caso, a corrente eléctrica seja devida a 
fenómenos de indução electromagnética. O galvanismo engloba, ainda, o estudo da corrente 
galvano­farádica, que é produzida, simultaneamente, por um gerador de força electromotriz 
constante e pelo secundário de uma bobina de indução. Galvanocautério ­ Aparelho que se destina 
a destruir tecidos orgânicos pela acção do calor que é desenvolvido num filamento metálico 
tornado incandescente pela passagem de uma corrente galvânica. Galvanómetro ­ Instrumento usado 
para medir ou detectar correntes eléctricas, geralmente por acção en­ tre o campo magnético da 
corrente e o de um magneto. É, essencialmente, um aparelho de laboratório formado por urna 
agulha magnética e uma bobina de fio, que estão dispostas de tal maneira que, quando passa uma 
corrente pela bobina, a agulha se desvia. No caso de ser usado para medir a intensidade de uma 
corrente, o ângulo de desvio da agulha é proporcional à intensidade da corrente que passa por 
ele. Galvanoplasda ­ Processo electrolitico pelo qual se deposita um metal sobre uma superfície 
não metálica (matriz ou molde). Há dois tipos fun­

damentais de galvanoplastia: a galvanoplastia de matriz, em que se reproduz um objecto por 
revestimento metálico de um molde, e a galvanoplastia de revestimento, na qual o revestimento 
não se pode separar do molde. A galvanoplastia processa­se do seguinte modo: o electrólito é uma
solução metálica de sais do metal a utilizar. Os ámodos são do mesmo metal que o dos sais do 
electrólito e dissolvem­se, lentamente, nele. Os iões metálicos são atraídos pelos

objectos que estão a ser galvanizados e depositam­se nas suas paredes depois de perderem as suas
cargas eléctricas. Os metais usados mais habitualmente neste processo são o niquel, o cobre e o 
zinco. Galvanotropismo ­ Tropismo (fenómeno de direcção) provocado pela

ção de uma corrente galvânica. É um electrotropismo. Num liquido atravessado por uma corrente, 
as larvas de rã, os embriões de peixes, etc., dirigem a cabeça para o ânodo e a cauda para o 
cátodo. Gama (radiação) ­ Radiação nuclear de natureza electromagnética, constituída por fotõ es
com energia hv e momento linear Cv, em que h, v e C designam, respectivamente, a frequência da 
radiação, a constante de Planck e a velocidade de propagação da luz no vácuo. É emitida na 
transição do núcleo de um estado excitado para outro estado de energia menor. Gamaglobulina ­ 
Cada uma das várias globulinas de plasma ou soro que, em soluções neutras ou alcalinas, têm a 
mobilidade electroforética mais lenta que a das soro­albuminas, alfaglobulinas ou 
betaglobulinas, e que incluem a maior parte dos anticorpos. Gilmeta ­ Célula sexual ­ óvulo ou 
espermatozóide. Da união de um óvulo e de um espermatozóide resulta um zigoto, ou óvulo 
fecundado. Ganga ­ Parte    *inútil dos minérios metaliferos. Algumas gangas não são apenas 
inúteis, mas nocivas, depreciando o valor do minério que as contém. Gânglio ­ Pequena formação 
arredondada ou oval que pode existir no,

GALVANóME.TRO

núcleo Masnáiico @àínd~

inta p, mw”

GANGRENA / GASTRóPODES

118

trajecto de um vaso linfático ou de

um nervo. Gangrena_   _  Morte ou necrose de uma porçao mais ou menos extensa do corpo. A morte 
dos tecidos pode evoluir sem putrefacçã o, como acontece no tecido ósseo, conduzindo à necrose 
óssea. Noutros casos, contudo, a gangrena é seguida de putrefacção dos tecidos, dando origem a 
um tipo de gangrena designado por esfacelo. As causas da gangrena podem ser infecções, 
traumatismos, acidentes vasculares, diabetes, e outras. Uma das formas mais graves de gangrena é
a gangrena gasosa. Garrafa de Leyden ­ Tipo de condensador primitivo que foi usado nas primeiras
experiências de electrostática. É formada por um recipiente de vidro recoberto, interna e 
externamente, por uma fina camada de folhas de estanho. A camada interna está ligada a um globo 
metálico fixado numa vareta, que passa por uma rolha isolada. As camadas de estanho formam as 
placas do condensador e o dieléctrico é formado pelo recipiente de vidro.

Garrafa térmica de Dewar ­ Recipiente de paredes duplas cujas su­
perfícies são prateadas e no interior das quais se faz o vácuo. Usa­se para guardar sólidos ou 
líquidos, quentes ou frios, para lhes conservar a temperatura. A irradiação do calor é impedida 
pelas paredes prateadas e

o vácuo impede a sua condução, quando se trata de manter a temperatura de um corpo quente. Para 
um corpo frio o fenômeno processa­se em sentido inverso. Gás ­ Fluido acriforme. Um corpo no 
estado gasoso caracteriza­se por não ter forma nem volume próprios, ocupando, uma dada massa de 
gás, todo o volume do recipiente que o contém. No estado gasoso distinguem­se o estado de vapor 
e o estado de gás. Uma substância está no es­

tado de vapor se se liquefaz por aumento de pressão, sem variação de temperatura. Quando, nas 
condições indicadas, se não liquefaz, é um gás. Uma dada massa de gás caracteriza­se por três 
parâmetros: volume, pressão e temperatura. A lei de Boyle­Mariotte estabelece a relação entre as
duas primeiras variáveis, supondo constante a temperatura. O seu enunciado é o seguinte: «0 
volume de uma dada massa de gás, conservando constante a temperatura, varia na razão inversa da 
pressão que su­

porta.» A sua expressão matemática
1   v        P, e:           p Gás carbónico       Ver anidrido carbónico. Gás de água         
Gás que, teoricamente, se obtém pela acção do vapor de água sobre o carbono ao rubro. É uma 
mistura de monóxido de carbono e hidrogénio. E um gás que possui muito pouco nitrogénio livre 
derivado do ar. E um excelente combustivel. A sua composição é, de uma maneira geral,    a 
seguinte: Hidrogénio    ... . .. ...       48 Oxido de carbono     .......     43 % Anidrido 
carbónico                  3,5% Azoto   .........                   4,5% 
Metano    ....    .... ....        1 % Gás de iluminação ­     O gás de cidade obtém­se por 
pirogenaçãosecundaria da hulha, em vaso fechado, a unia temperatura entre 1000 e 1,3000 C. Além 
do gás de iluminação, são obtidos, também, como produtos da destilação, as águas amoniacais e os
alcatrões, e, como resíduo, o coque. Gás lacrimogénio ­ Gás que, pela sua acção, provoca 
lágrimas. Gases, como a cloropicrina, provocam uma acção irritante sobre os olhos, e são usados 
para dispersar motins. A cioropicrina é formada por cloreto de cálcio e ácido pícrico. Gás 
natural ­ Gás formado por hidrocarbonetos puros, como o metano, ou misturas em que aquele gás 
tem grande preponderância. Estão relacionados com a formação do petróleo e, com maior raridade, 
com a

do carvão. São hidrocarbonetos solúveis em sulfato de carbono. Há jazigos petrolíferos ricos em 
gás natural, ou os que apenas o contêm. Gás dos pântanos ­ Dá­se este nome ao metano, em virtude
de ser, muitas vezes, encontrado nas emanações dos pântanos. A mistura de metano e ar, altamente
inflamável e explosiva, é a chamada «grisu», responsável por explosões em minas de carvão. O 
metano encontra­se no gás de carvão numa percentagem de 30 a 40%.

O metano (CH4) forma­se, também, na decomposição de produtos vegetais. Gases nobres ­ Conjunto 
de elementos químicos cujos átomos possuem certas camadas electrónicas exteriores completamente 
preenchidas e que, por esse motivo, são dotados de elevada inércia às reacções químicas. São os 
seguintes: hélio (He), néon (Ne), árgon (Ar), crípton (Kr), xénon (Xe) e rádon (Rn). Gás pobre ­
Mistura de monóxido de carbono e nitrogénio. É formado quando o ar, que contém algum vapor de 
água, passa sobre um combustível incandescente. A reacção do carbono com o hidrogénio produz 
calor e este calor é transformado em calor potencial no gás pela reacção do carbono, tanto com o
gás carbónico formado pela combustão, como com o vapor de água contido no ar. Estas últimas 
reacções absorvem calor e, como consequência, o combustivel mantém­se a altas temperaturas, com 
o controle de proporção do vapor de água contido no ar.
O gás é gerado continuamente e o carvão ou o coque são gaseificados completamente. Devido ao 
efeito diluente do nitrogénio do ar, o gás obtido é de fraco poder calorífico.
O gás pobre é usado como matéria­prima para a síntese do álcool metilico ou metanol. É, também, 
um valioso combustível. E, igualmente, usado no fabrico do formol. Gasolina ­ Mistura de 
hidrocarbonetos de pontos de ebulição compreendidos entre 40 e 200* C, que se obtêm por 
destilação fraccionada do petróleo bruto. A sua composição é influenciada pela natureza do 
petróleo bruto e pela fracção posteriormente tratada. Para obter gasolinas que satisfizessem às 
exigências dos modernos motores, passou a ser usado o processo de destilação directa 
simultaneamente com o da pirocisão que consiste em fazer a cisão das moléculas das fracções 
pesadas do petróleo bruto obtidas por destilação, nos constituintes da gasolina, em unidades de 
pirocisão térmica. A gasolina é, dos combustíveis correntes, o de maior poder energético.
O valor da gasolina, como combustível, exprime­se pelo seu índice de octanas que costumam 
variar, nas gasolinas para motores de automóvel, entre 80 e 100 e, nas de avião, entre
80 e 87, 100 e 1,30, 115 e 145. Gastrópodes ­ Moluscos univalves, com cabeça diferenciada e 
dotada de tentáculos, pé ventral, saco visceral dorsal, pálio ou manto e concha espiralada, por 
vezes rudimentar ou

119

GEADA / GENÉTICA

GASTRóPODES

C~01

nula. São animais marinhos, de água doce ou terrestre. As formas mais primitivas são 
hermafroditas. Apenas as formas marinhas passam por metamorfoses. São exemplos de gasterópodes o
caracol, a lesma, os házios, as lin­­­meas, as lapas, etc. Geada ­ Depósito de gelo de aspecto 
cristalino, geralmente em forma de escamas, agulhas, plumas ou leques, devido à sublimação do 
vapor de água do ar sobre o solo, ou sobre objectos expostos ao ar, quando a temperatura desce 
abaixo de 0* C. As condições de formação da geada são: céu limpo, ar calmo, temperatura inferior
a 0* C e a humidade do ar deve ser tal que a temperatura do ponto de orvalho seja inferior a 0* 
C. Géiser ­ Manifestação vulcânica secundária consistindo na emissão intermitente de jactos de 
água verticais através de furos do solo. Supõe­se que resulte da produção de vapor de água no 
interior de fracturas onde a pressão do vapor é capaz de empurrar a água subterrânea produzindo 
repuxos. Geiserito ­ Rocha siliciosa de precipitação química depositada pela água dos géiseres 
(ou de algumas nascentes termais) em torno da abertura por onde sai a água. Gei ­ Substância 
viscosa que se converte em gelatina ao arrefecer. Um gel não é afectado pela presença dos 
electrólitos. São geles a gelatina e o ágar­ágar, que é um extracto de algas, principalmente dos
oceanos indico e Pacífico, usado para a preparação de meios microbianos, tendo, também, 
propriedades laxativas.

Gelatina ­ Proteína solúvel em água que é obtida por hidrólise selectiva do colagénio, que é a 
proteína mais importante que existe no tecido ósseo e no tecido conjuntivo subcutâneo dos 
animais. É usada, principalmente, nas indústrias alimentar, farmacêutica e de produtos 
fotográficos. Geleia real ­ Substância nutritiva elaborada pelas abelhas obreiras e que serve de
alimento das larvas destinadas a futuras rainhas até ao seu completo desenvolvimento. É 
segregada pelas glândulas faríngeas, também chamadas salivares frontais, que se encontram na 
cabeça das obreiras. É uma substância esbranquiçada, opalescente, com consistência cremosa, 
aroma peculiar e sabor acre. Tem reacção ácida e, quando exposta ao ar, toma, com o tempo, uma 
cor amarelada e endurece progressivamente. Gelinite ­ Explosivo gelatin oso usado, geralmente, 
nas pedreiras. A sua composição média é a seguinte:
60% de nitroglicerina, 4% de nitrocelulose ou algodão­pólvora, 8% de serradura e 28% de salitre 
(nitrato de potássio). Gelo ­ Água no estado só lido. Aparece, na atmosfera, sob a forma de 
neve, saraiva, granizo, etc., e, na superfície do Globo, sob a forma de geada, neve gelada, 
icebergues, glaciares, etc. O gelo normal funde à temperatura de 0* C. Gelo seco ­ Designação 
dada ao gás carbónico solidificado (CO2) a uma temperatura de ­78,5     oC. Tem um aspecto de 
neve e usa­se como refrigerante. Tem sido, também, usado

em experiências sobre produção de chuvas artificiais. Gernologia ­ Ramo da Mineralogia que 
estuda, cientificamente, as pedras preciosas. Gene ­ Unidade de material hereditário 
reconhecida, pelos seus efeitos constantes, no aparecimento de características hereditárias em 
condições igualmente constantes. Esta unidade é formada por nucleoproteína e faz pgte dos 
cromossomas. Genética ­ E a ciência ou o estudo das propriedades inatas e das diferenças, também
inatas, que determinam a hereditariedade. Estes estudos estão estreitamente ligados a ciên­

cias como a citologia, a reprodução, a criação, ete. As implicações da genética, no que respeita
à evolução, em geral, são de importância primordial. Os fundamentos fisiológicos da genética são
tratados na Biologia e na Citologia. As células reprodutoras (masculina e feminina), que dão 
origem a um novo ser, contêm todo o material genético que irá controlar o futuro ser, animal ou 
vegetal, A base do futuro organismo encontra­se nas duas células germinativas que desempenham 
papéis iguais na sua influência hereditária. Os cromossonias existentes no núcleo de cada célula
germinativa são formados por um determinado número de corpúsculos em forma de bastonetes, que 
diferem uns dos outros, e são formados por material genético. São os genes. Os factores 
hereditários conhecidos por genes são formados por nucleoproteína e são ultramicroscópicos. Cada
cromossoma contém muitos milhares de elementos genéticos separáveis e que são visíveis ao 
microscópio. Quando as células germinativas se unem, no momento da fecundação, os cromossomas 
agrupam­se em pares, tendo, cada um, os mesmos genes, dispostos por ordem idêntica. 
Seguidamente, o ovo sofre uma divisão celular ­ mitose ­ durante a qual todos os cromossomas e, 
consequentemente, os genes, são, igualmente, duplicados. Continuando a divisão celular, são 
formadas duas células, com um número idêntico de genes em relação à célula­mãe. Nesta fase há 
uma redução de cromossomas, que se processa durante o amadurecimento do ovo, e tem por 
finalidade evitar que haja uma acumulação progressiva de cromossomas, nas gerações seguintes, 
que, caso contrário, saturariam as células.

GENOMA / GEOLOGIA

120

As modificações que surgem, nos indivíduos que vivem num ambiente uniforme, são provocadas por 
genes diferentes. Estas modificações recebem a designação de mutações. Um gene, que sofreu uma 
mutação, continua a propagá­la, até ser, de novo, transf ormado por outra mutação. Os mutantes 
são usados como reprodutores.
O intercâmbio de fragmentos correspondentes dos cromossomas das células, de tal forma que nem 
todos os genes desses cromossomas precisam ser transmitidos, é uma causa mais frequente de 
variações do que as provocadas pelas mutações. Esta permutação genética dá­se durante a formação
do óvulo e do espermatozóide e termina numa nova combinação de genes, dando, assim, origem a 
novas variações. Cada indivíduo possui dois genes para cada característica, derivados, 
respectivamente, das células germinativas masculina e feminina. Se os dois genes são iguais, o 
indivíduo é homozigótico, e, se um dos genes é mulante, é heterozigótico, caso em que os dois 
genes têm a designação de alelos. Nesses casos, a influência de um gene pode ser dominante sobre
o outro, que será recessivo, ficando a sua influência completamente ex­

cluida. As características de um dos pais podem, deste modo, ser recessivas, mas reaparecerão, 
em gerações posteriores, segundo regras definidas, numa proporção igualmente definida. Algumas 
dessas leis da hereditariedade foram enunciadas, pela primeira vez, por Mendel e têm o nome de 
Leis de Mendel. Genoma ­ Conjunto de genes nucleares que são responsáveis pela transmissão dos 
caracteres hereditários. Encontram­se situados nos cromossomas. Genótipo ­ Constituição genética
de um indivíduo. Geode ­ Cavidade numa rocha, por vezes de forma ovóide ou esférica, forrada por
cristais originados por cristalizações, nas paredes da cavidade, de minerais tardios em relação 
* própria rocha. Por vezes, quando * espaço o pern­fite, os cristais desenvolvem­se livremente, 
apresentando, neste caso, as mais belas formas cristalográficas. Geodesia ­ O objectivo 
essencial desta ciência é a determinação do geóide, figura geométrica que define a forma global 
e as dimensões da Terra, abstraindo os pormenores e acidentes do terreno, isto é, a sua forma 
exterior e aparente, que é objecto da Topografia.

Geofísica ­ Estudo dos fenómenos físicos que se produzem na Terra, à superfície, em profundidade
ou em altitude. São ramos da Geofísica: a vulcanologia física, a gravimetria, a sismologia, o 
geomagne tísmo, a geoclectricidade, a hidrologia física, a oceanografia física e a meteorologia.
A Geologia recorre, nos seus estudos, aos métodos e leis da Física. A prospecção geofisica 
permite investigar o subsolo observando, à superfície, as propriedades físicas dos materiais 
enterrados. À diferença das propriedades físicas dos materiais em relação às do meio ambiente 
dá­se o nome de anomalia. Geografia ­ A Geografia considera a repartição, à superfície do Globo,
dos fenômenos físicos, biológicos e humanos, as causas dessa repartição e as relações locais 
destes fenómenos. No estudo da Geografia pode considerar­se a Geografia física e a Geografia 
humana. A primeira estuda os fenômenos da Natureza, em relação com a sua localização no planeta.
A Geografia física engloba a Mineralogia (estudo das rochas), a Pedologia (estudo dos solos), a 
Estrutigrafia (estudo das camadas sobrepostas de sedimentos) e a Morfologia (estudo das formas e
evolução do relevo). Este conjunto forma a Geologia. A Geografia humana considera os fenómenos 
humanos em relação à sua localização e repartição no mundo. Engloba a dentogtufia e a geografia 
económica. A geografia geral reúne todas as observações locais. A geografia regional estabelece,
para cada país e para cada região, o balanço dos seus recursos. Geologia ­ Ciência que investiga
a origem da Terra, a sua história física, os materiais que formam a sua estrutura, e as 
modificações verificadas durante a sua formação e desenvolvimento. Divide­se em vários ramos, 
como a Cosmologia, que estuda a origem e a formação da Terra; a Paleontologia, que se dedica ao 
estudo dos fósseis, animais e vegetais; a Geologia estrutural, que trata da estratificação e 
disposição das rochas; a Petrologia, que se ocupa da estrutura a composição química das rochas; 
a Geomorfologia, que estuda o desenvolvimento das massas terrestres; a Fisiografia, que trata 
dos caracteres físicos da Terra e das causas das suas modificações, e a Geologia dinâmica, que 
estuda os movimentos geológicos, ou seja, a acção vulcânica, sis­

121

GEOMETRIA / GERMÃN10

mos, formação dos mares e montanhas, etc. Da Geologia são inseparáveis a Hidrologiafluvial, a 
Oceanografia. a Limnologia (estudo dos lagos e das águas estagnadas), a Geolisica e a 
Biogeogrql'ia. Geometria ­ Inicialmente, ciência

com o objectivo de medir (medida da Terra), como foi conhecida no antigo Egipto, pela 
necessidade de medir terrenos, pois as cheias do Nilo impediam a utilização de marcos de 
delimitação. Em breve teve o seu domínio alargado ao estudo das figuras construídas com as 
formas rudimentares do espaço: o ponto, a linha e a superfície. Os Gregos lançaram as bases da 
Geometria elementar. Renê Descartes inventou a Geometria analitica (1637)

­­ia

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P_iÇao d. po@to w P@.M

~ do P” M «paço
e descobriu a relação existente entre as figuras da Geometria e as equações algébricas, o que 
foi posto em evidência por meio de gráficos num sistema de coordenadas. A Geometria plana estuda
as figuras planas e a Geometria no espaço ocupa­se do estudo das propriedades das figuras 
espaciais, das suas superficies, planas ou curvas. A partir de 1768, é criada, por Monge, a 
Geometria descritira õu cotada. As geometrias não euclidianas a n dimensões admitem que, por um 
ponto situado fora de uma recta, é possível traçar uma infinidade de rectas paralelas a esta. 
Assim, é possível criar novos sistemas geométricos, a quatro e a mais dimensões. A Geometria 
pura, quase abandonada, está ligada à álgebra com a designação de análise matemática. Geoquímica
­ Ramo das ciências geológicas que estuda a distribuição e a migração dos elementos químicos na 
Terra e, em especial, na sua crosta. Geossinclinal ­ Zona alongada da superficie da Terra onde 
se verificou grande acumulação de sedimentos que foram, posteriormente, dobrados, dando origem a
cadeias de montanhas. Geotropismo ­ Tropismo provo­ @ado pela acção da gravidade e que e, em 
geral, positivo na raiz e negativo no caule. Gerador eléctrico ­ Qualquer fonte de energia 
eléctrica capaz de manter, entre os seus terminais, uma diferença de potencial constante, mesmo 
quando estes estão ligados a um circuito exterior. A energia eléctrica gerada pode resultar da 
transformação de energia mecânica (máquina electrostática, dínamo, alternador), química 
(acumulador, pilha), ou calorífica (par termoeléctrico). Gerador electrostático ­ Gerador usado 
em pesquisa atómica e capaz de atingir potenciais de vários milhões de volts. Em homenagem ao 
seu inventor, R. J. van de Graaft, é, por vezes, chamado máquina de van de Graaft. Gerador de 
deflecção ­ Circuito electrónico que gera uma voltagem ou corrente corri características 
denteadas. Os circuitos geradores de voltagem são de concepção muito simples, usando vários 
dispositivos como multivibradores e osciladores de bloqueio. Contudo, quando são usados 
circuitos de tipo electromagnético são necessários circuitos adicionais de correcção. Geratriz ­
Linha móvel que se desloca no espaço, gerando, no seu mo­

vimento, uma superfície. O movimento da geratriz depende da lei de geração da superficie, que 
pode ser determinada por uma ou mais linhas fixas ­directrizes ­ sobre as quais a geratriz se 
apoia constantemente, ou pela definição da posição da geratriz, durante o movimento, 
relativamente a determinadas superfícies (superfícies directoras). Se a geratriz é uma recta, a 
superfície gerada diz­se regrada e, se não for, diz­se não regrada. As superfícies cifindricas e
cónicas são superfícies regradas.

9 ­94­tk.*.

Germânio ­ Elemento qtú"co (Ge) de número atómico 32 e massa atómica 72,59. Foi descoberto, em 
1886, por Winkler, e é um dos três elementos cuja existência foi prevista no quadro periódico de
Mendeleev. Tem propriedades semelhantes às do silício e do estrôncio e, também, em certos 
aspectos, às do antimónio. Os seus minérios mais importantes são a argirodite (sulfureto de 
prata e germânio), a germanite (sulfureto de cobre, ferro e germânio) e a renierite (sulfureto 
de cobre, ferro, zinco, arsénio e germânio). Como corpo simples, o germânio é branco­
acinzentado, brilhante e relativamente frágil, com unia estrutura semelhante à do diarriante. É 
opaco às radiações ultravioletas e visível, embora trans­

r.~çk DA RRoT^

GERME / GI ROSCóPIO

122

parente, às infravermelhas. Tem propriedades que o situam entre os nietais e os não metais. E 
usado, como substituto da silica, em vidros especiais. Germe ­ Em Bacteorologia      ‘  define o
esporo de uma bactéria ou fungo. Em Biologia, define o início de um novo indivíduo, como um ovo 
fecundado, embrião ou semente. Germicida ­ Substância química que é usada para a destruição dos 
microrganismos patogénicos. Mais vulgarmente é conhecido pela designação de desinfectante. Os 
mais usados são o ácido fénico, o ácido bórico, o iodo (sob a forma de tintura de iodo), a á gua
oxigenada e o nitrato de prata. Deve haver cuidado no uso de germicidas muito fortes porque, 
além de destruirem os germes, podem, também, ser nocivos para os tecidos vivos. Germinação ­ 
Conjunto dos fenómenos de que resulta o desenvolvimento do embrião em planta independente. Gesso
­ Sulfato de cálcio de origem natural, que aparece em massas foliáceas, fibrosas, granulares ou 
compactas, normalmente associado a várias rochas sedimentares. De fórmula CaS042H20, é, quando 
puro, branco ou incolor, podendo apresentar, devido a impurezas, cores variadas. Quando aquecido
a 100* C, o gesso perde a água, transforniando­se em sulfato de cálcio herni­hidratado. Este 
composto, reduzido a pasta e misturado com cal e água, endurece rapidamente e daí a razão da sua
utilização como material de construção. Além da sua utilização na construção civil, o gesso é, 
também, usado no fabrico de moldes, de estatuetas, e na confecção de aparelhos para terapêutica 
cirúrgica, como aditivo de pigmentos inorgânicos para fabrico e impressão de telas e papel de 
parede. O alabastro, variedade especial de gesso granular, tem grande aplicação em estatuária e 
artes decorativas. Gestação ­ Período decorrido entre a fecundação do óvulo, com a consequente 
formação do ovo, e o nascimento do novo ser. Esta evolução passa­se no útero da fêmea fecundada 
que sofre, bem como o seu conteúdo, uma expansão que só termina perto do nascimento e que, nos 
seres humanos, dura, aproximadamente        ‘
280 dias. A este estado dá­se, também, o nome de gravidez. Giardia ­ Zooilagelado que se 
encontra no intestino do homem e cuja infestação é, frequentemente, acom­

panhada por grave diarreia. A esta infestação dá­se o nome de giardiase. Gimnospérmicas ­ É, 
juntamente com as angiospérmicas, uma das divisões das fanerogâmicas. Os óvulos não são 
encerrados no ovário e as flores, que não têm cálice nem corola, têm o nome de aclâmídeas, As 
sementes também se encontram a descoberto. Há, actualmente, cerca de
500 espécies de gimnospénificas, sendo muitas de folhas persistentes.

tamorfose, aparecem os membros, há um relativo aumento da cabeça, degencrescência de cauda nos 
Anuros, e modificações internas, como a entrada em funcionamento dos pulmões, com a consequente 
atrofia das brânquias e passagem, no estado adulto, à respiração do ar atmosférico. Giroscópio ­
Aparelho destinado a demonstrar a rotação da Terra e as leis que regem o movimento pendu­

GIMNCISPUMICAcô

CONíFI.RAS

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C4, P.1.

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Gineceu ­ Parte feminina da flor, com um ou mais pistilos, que são formados por um carpelo ou 
por um conjunto de carpelos. Girino ­ Fase larvar dos batráquios que se caracteriza por uma 
configuração psicíforme, aparelho adesivo ou ventosa de fixação, cauda achatada e órgãos 
sensoriais laterais, res­

piração branquial, com vida aquática permanente e alimentação vegetariana. No final desta fase 
da me­
123

GLACIAR / GLÂNDULAS

lar. É formado por um volante, animado de um movimento de rotação muito rápido, que é suportado 
por uma suspensão que permite, ao eixo de rotação, ser orientado em todos os azimutes. Devido à 
suspensão, o pião do giroscópio não sofre nenhuma acção. Se uma força actuar sobre o eixo do 
aparelho, este orienta­se no plano perpendicular ao da força. Neste caso, o movimento do 
giroscópio chama­se de precessão. Um giroscópio gosa das seguintes propriedades:
­ inércia giroscópica;
­ precessão. Estas propriedades são utilizadas em aparelhos, como o girocompasso, que é usado em
navios e aviões, o giropiloto (pilotos automáticos), o estabilizador giroscópico (giroscópio 
antioscilações) e o horizonte giroscópico (instrumento de voo). Glaciar ­ Grande massa de gelo, 
susceptível de deslocamentos, forniada em regiões frias em que a queda de neve é superior ao 
degelo. Actualmente, os glaciares ocupam uma área de cerca de 15 milhões de quilómetros 
quadrados. Existem dois tipos principais de glaciares: os de montanha e os continentais, que são
os que formam as calotes glaciárias das regiões áretica e antárctica. Glândulas ­ São células, 
ou grupos de células, que formam e libertam, por segregação, substâncias que actuam no 
organismo. As glândulas podem ser exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas estão 
disseminadas por todo o organismo e têm a função de proteger, directamente, a pele e as mucosas 
contra as poeiras, os microrganismos e os pequenos traumatismos. É ocaso das glândulas 
lacrimais. Outras glândulas exócrinas, como as salivares, têm, além de funções de defesa, 
importante papel na digestã o, visto terem enzimas susceptíveis de iniciar a digestão dos 
glúcidos. A bílis, segregada pelo fígado, permite a digestão das gorduras. As glândulas 
sudoriparas segregam o suor, que tem, além de função purificadora, importante papel na protecção
do organismo contra o calor excessivo. As glândulas endócrinas são as que segregam uma hormona 
que passa, directamente, para a circulação (glândulas de secreção interna). Têm, como função 
principal, manter, a

um nível constante, todas as grandes funções do organismo (metabolismo, tensão arterial, 
temperatura, etc.). As principais glândulas endócrinas são:

GLÂNDUL4@, F~AS

a tireóide: situa­se na face anterior do pescoço e segrega a tiroxina, hormona responsável pelo 
metabolismo, pelo crescimento e pela regulação térmica. ­as paratireóides ­ estão coladas

à face posterior da tireóide e segregam a paratormona, responsável pela regulação da calcernia. 
supra­renais ­ encontram­se justapostas aos pó los superiores dos rins e constam de medula e 
córtex externo. A zona cortical segrega a aldosterona, responsável pela re­

tenção do sódio e água, o cortisol, que é um anti­inflamatório e os andrógenos, responsáveis 
pelos caracteres sexuais masculinos. A zona medular segrega a adrenalina, que se opõe ao colapso
circulatório, pelo que, também, é chamada hormona de alarme. o pâncreas, tem dupla função: se­

grega o suco pancreático que tem três enzimas (a tripsina, a amóiase

e a lipase), que agem, respectivamente, sobre as proteínas, os amiláceos e as gorduras e 
funciona, como glândula endócrina, segregando a insulina que regula o nível de glicose no sangue
e o metabolismo dos glúcidos.

­  ãud*V"F>Gyas b : &”Caos
as glândulas genitais: testículos, no homem, e ovários, na mulher, segregam, os primeiros, as 
hormonas androgéneas, responsáveis pelos caracteres sexuais masculinos,

e os segundos, as estragéneas, responsáveis pela menstruação, a

progesterona, que age na mens­ truação e na gravidez. a hipófise, a mais importante das 
glândulas endócrinas, situa­se na base do cérebro e é formada por três lobos. o lobo anterior, 
que segrega a hormona somatótropa, responsável pelo crescimento ósseo, e as estimulinas, que 
são: a tireoideia TSH, com influência no aumento da segregação da tiroxina; a córtico supra­
renal, ACTH responsável pelo aumento da ção de cortisol e androgéneos; a hormona FSH dos 
ovários, que provoca o aumento da secreção de estrogéneos e a hormona LH dos ovários, que 
provoca o au­

mento de progesterona; a horniona ICSH dos testículos, que é responsável pelo aumento da 
secreção de androgéneos@ o lobo posterior, que segrega a hormona antidiurética, que diminui a 
diurese, e a ocitocina, que diminui as con­

GLICEROL / GORDURA

124

tracções uterinas e o lobo intermédio, que segrega a hormona melanótrapa, que provoca o aumento 
da pigmentação cutânea.
O estudo da fisiologia e da patologia das glândulas endócrinas é uma importante especialidade em
Medicina: a endocrinologia. Glicerol ­ t_ um importante constituinte das gorduras naturais que, 
comercialmente, tem a designação de glicerina. É o triálcool mais simples, que tem a fórmula 
química CH20HCHOHCH20H e se encontra muito espalhado na Natureza, sob a forma de ésteres dos 
ácidos gordos. No estado puro é um liquido incolor, inodoro, viscoso e higroscópico. É solúvel 
na água e no álcool, mas insolúvel noutros solventes orgânicos, como os hidrocarbonetos, é ter e
acetato de etilo. Tem um ponto de ebulição de 290* C e um ponto de fusão de 18'C. A glicerina é 
obtida, em geral, como produto da saponificação (reacção de um ácido gordo sobre uma base, dando
um sal do ácido em causa, um sabão e glicerina), ou por hidrólise de gorduras e ácidos gordos. É
aplicado, sobretudo, na obtenção de resinas, em preparações farmacêuticas, na indústria 
alimentar, em cosmética, como lubrificante e como solvente, e no tratamento do tabaco. A 
esterificação da glicerina com ácido nítrico origina a nitroglicerina C31­15(0N02)3, que é um 
poderoso explosivo usado no fabrico da dinamite. Glicose ­ Nome dado a um açúcar natural que se 
encontra nos frutos e no sangue. É muito comum, quer na forma livre, quer combinada (sacarose, 
amido), e, além de ser um dos compostos mais abundantes no mundo vivo, é, também, a principal 
fonte de energia no metabolismo celular. Quimicamente é um monossacarídeo e obtém­se, no 
mecanismo da digestão, pela transformaçã o de todos os amidos e açúcares. Pode, também, ser 
sintetizada no fígado, a partir de proteínas ou de gorduras. Pode obter­se, facilmente, por 
hidrólise do amido, aquecendo­o com ácido clorídrico. Na sua forma pura, a glicose é uma 
substância cristalina incolor. Tem grande aplicação no fabrico de produtos alimentares, 
medicamentos, na indústria de tintas, têxtil e de curtumes. Globulina ­ Proteína solúvel em 
soluções diluídas de sais neutros. Inclui o fibrogénio, a masculina, etc. A sua presença na 
urina é sintoma de nefrite aguda ou catarro da bexiga. Glomérulo ­ órgão constituido pelo 
enovelamento de minúsculos vasos

sanguíneos dos rins, do interior dos quais se filtra o fiquido que vai formar a urina. Glote ­ 
Abertura entre as cordas vocais, na parte superior da laringe.

e@qLo@e
Glucose ­ Dá­se o nome de glucose a um açúcar que, quimicamente, é uma aldo­hexose. Também é 
conhecida por dextrose. É o monossacarídeo mais abundante na natureza, figurando livre nos 
frutos e no mel, bem como no sangue e na urina dos animais. Glúten ­ Substância proteíca, 
viscosa que constitui a parte interna da semente dos cereais, onde se encontra intimamente 
ligado ao amido, ao açúcar, à mucilagem e à albumina. Gnómon ­ Foi o mais antigo e o mais 
simples relógio de Sol. A hora solar local é indicada pela sombra projectada por uma haste 
vertical sobre uma superficie plana e horizontal. Com o gnómon os antigos determinavam as épocas
dos solstícios de Verão e de Inverno, a altura do Sol e o seu azimute.

Goma­laca ­ Forma foliácea da laca comercial que se obtém da incrustação resinosa que é 
segregada por um insecto ­ o@ coccus lacca ­ que é oriundo da India. A substância produzida por 
ele tem sido usada, desde a mais remota Antiguidade. Entre as aplicações da goma­laca incluem­se
o fabrico de discos, o isolamento eléctrico, o fabrico de peficulas protectoras e adesivas.

Gónadas ­ Células sexuais femini nas e masculinas, respectivamente ovários e testiculos. 
Goniómetro ­ Instrumento para me dir ângulos. Um simples transferido é, em boa verdade, um 
goniómetro Em seri*tido mais usual é o nome d( uma série de aparelhos ópticos usa dos em 
topografia para a mediçã( de ângulos sobre o terreno.   É, geral mente, constituído por um ócul(
colocado sobre um círculo graduado sendo o conjunto suportado, geral mente, por um tripé. O 
goniómetr( de reflexão é um instrumento de pre cisão usado, em Física, para medi os ângulos 
formados pelos diverso lados de um cristal; este goniómetr( pode ser de dois tipos: de contacto 
i de rellexão. A radiogonornetria é ; aplicação ao cálculo dos â ngulos do fenómenos de indução 
produzidos pelas ondas electromagnéticas, sobr( um quadro de detecção.

GiONI6METRO :
4­ni'vet supeKor
2­d­ulo zenitat
3­ tente d@stanciométyica
4­ nívet cie b~
5­paya@u5Qõ “Juladore5
6_ ­tyipÉ

Gordura ­ Substância de origeir animal ou vegetal, de consistênciz untuosa, que funde a 
temperatura! moderadas. Existe nos tecidos d( homem e dos animais e, por vezes também nos de 
alguns vegetais A gordura é formada por uma mis tura de glicerina e ácidos, por ury

125

GRAFITE 1 GRELHA

lado, e de oxigénio, hidrogénio e carbono, por outro. Não é solúvel na água, sendo­o, contudo, 
na gasolina e no éter. Nos animais existe no sangue, no leite, na medula e constituindo o tecido
adiposo, que se encontra sobre o ventre, em redor do coração, figado e intestinos. É, também, 
abundante na derme, onde serve de reserva alimentar e de protecção contra o frio. Nos vegetais, 
constitui diversos óleos. Existem, ainda, gorduras de origem mineral, como as que podem ser 
extraídas, por exemplo, do petróleo. A gordura tem aplicações industriais ou domésticas. Grafite
­ Forma cristalina do carbono que aparece, na Natureza, em massas lamelares, colunares ou ter­ 
rosas, de cor negra, brilho metálico, dureza 1 e densidade 1,9 e 2,3. Possui uma consistência 
macia, gordurosa e risca o papel, pelo que é usada no fabrico de minas para lapiseiras. Pode ter
origem magmática ou or­ gânica. Existe, principalmente, na Coreia, Rússia, China, Madagáscar, 
etc. Em Portugal encontra­se em jazidas em Castro Daire. Gram ­ Este método de coloração (método
de Gram) é o mais importante em Bactereologia pois permite classificar todas as bactérias em 
gram­positivas ou gram­negativas. Caso, após um laborioso processo de coloração ou de 
descoloração, a bactéria mantém o complexo roxo­lugol, é gram­positiva; se, pelo contrário, se 
revela com uma coloração rósea de contraste, é gram­negativa.
O bacilo da difteria (bacilo de Klebs­Loeffler) é gram­positivo e o agente da blenorragia 
(gonococoi é gram­negativo. Grama ­ Unidade fundamental de massa do sistema C.G.S. (centímetro, 
grama, segundo). Tem como si mbolo g e define­se como sendo a milésima parte do quilograma (kg),
que é a unidade fundamental de massa do sistema Giorgi e de que existe um padrão internacional. 
Tem, aproximadamente, a mesma massa que 1 centímetro cúbico de água pura a
4* centígrados. Granito .­ Rocha eruptiva muito comurn. E composto, essencialmente, por quartzo,
feldspato e um mineral ferromagnésico, como a mica. É unia rocha muito dura, cuja densidade 
@aria entre 2,6 e 2,8. Apresenta, geralmente, uma cor acinzentada, mas pode, também, aparecer em
variedades rosadas e, mais raramente, rosadas e verdes. Granizo ­ Precipitação de grãos de gelo,
transparentes ou translúcidos,

que são esféricos ou irregulares, raramente cónicos, com diâmetro igual ou inferior a 5 rima e 
que pode ser de dois tipos principais: 1. gotas de chuva congeladas ou flocos de neve quase 
inteiramente fundidos e congelados;
2. grânulos de neve envolvidos por uma camada delgada de gelo. O granizo está associado a nuvens
de massas de ar instável e o diâmetro dos grã os será tanto maior quanto maior for a velocidade 
das correntes ascendentes dessas nuvens. Grau ­ 1. geom. Unidade de medida do sistema 
sexagésimal. Obtém­se dividindo o ângulo giro em 360 partes iguais. Um grau tem W e o minuto tem
60”. 2. álg. Grau de um monómio: é a soma dos expoentes das suas varáveis. Grau de um polinómio 
ou de uma equação: é o grau do seu termo de maior grau. Grau de unia curva plana ou de uma 
superfície algébrica é o grau da sua equação. 3. fis. Unidade de temperatura (ver temperatura). 
Gravidade ­ Chama­se aceleração da gravidade (g) ou, mais simplesmente, gravídade@ à aceleração 
resultante da atracção (força constante) que a Terra exerce sobre um corpo e do movimento da 
Terra. A um corpo sujeito à acção da gravidade dá­se o nome de grave. O centro de gravidade de 
um corpo é o ponto de aplicação da resultante das forças de gravidade que se exercem sobre as 
diferentes moléculas desse corpo.

GPAVIDADL

h”

õRA~M OL MOU4FCK­LAJXY

Gravimetro ­ Instrumento com que se mede a intensidade da gravidade em trabalhos de prospecção 
gravimétrica. O seu princípio de funcionamento consiste em contrabalançar a acção da força da 
gravidade exercida sobre a massa do instrumento pela tensão do sistema elástico (mola ou fio). 
Os gravínietros servem para determinar variações muito pequenas da gravidade. Gravitação ­ Força
de atracção universal que os corpos exercem uns sobre os outros. A lei da gravitação universal 
deve­se a Isaac Newton e, segundo ela, toda a partícula material exerce, sobre qualquer outra 
partícula do Universo, uma força atractiva directamente proporcional às suas massas e 
inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. A expressão matemática desta 
lei é:

M. m, f = G ~­d2­­     em que f é a força

atractiva, G a constante de gravitação, m e m* as massas das duas partículas e d a distância que
as separa. Grelha (eléctrodo) ­ Eléctrodo que, introduzido entre o ânodo e o cátodo de um 
díodo,permite obter uma válvula de três eléctrodos ­o tríodo. A este terceiro eléctrodo dá­se o 
nome de grelha e é, geralmente, formado por um fio em hélice, através de cujos intervalos os 
electrões podem passar do cátodo para o ânodo, su­
GRAVíMEM ESTÁVEL

GUARDA / HELICOIDAL

126

G/H

jeitos ao controlo dos potenciais quer da grelha quer do ânodo. Em televisão, dá­se o nome de 
grelha ao quadro linear rectangular de luz que se produz na tela do tubo receptor. Forma­se 
quando o feixe de electrões se desvia rapidamente da esquerda para a direita, ou, vagarosamente,
de cima para baixo. Guarda (anéis de) ­ Anéis metálicos que existem em alguns aparelhos 
eléctricos (electrómetros, câmaras de ionização, etc.) e que se destinam a uniformizar o campo 
eléctrico. Guia de onda ­ Tubo condutor oco dentro do qual se pode propagar unia onda 
electromagné tica sem se dispersar para o exterior. Em geral, a onda é produzida,à entrada do 
guia de onda,por unia antena paralela à direcção desejada e é recebida, à saída, por uni 
circuito rectificador com cristal paralelo à mesma direcção. Em certos casos,o guia de onda 
oferece vantagens sobre as linhas de transmissão no transporte de energia eléctrica. Gusa ­ Nome
dado às ligas de ferro e carbono e, eventualmente, outros elementos contendo carbono. Destinam­
se, ou a serem utilizadas para ulterior transformação em aço, ou para serem refundidas para o 
fabrico de peças fundidas, vulgarmente chamadas peças defierrofundido. Guta­percha ­ 
Constituinte principal da matéria obtida por coagulação do látex das sapotáceas dichopsis gutta 
e palaquiuni gutta, árvores oriundas da Malásia, Bornéu e Samatra. A sua constituição é 
semelhante à da borracha natural. Apresenta­se sob a forma sólida e tenaz à temperatura 
ambiente, tornando­se viscosa e pegajosa a 100'C. Tem aplicação em revestimentos, tubagens, 
cabos submarinos e coberturas de bolas de golfe. Actualmente tende a ser substituída por 
materiais sintéticos.

Habitat ­ Local a que corresponde um dado ambiente e onde vive unia espécie ou uni conjunto de 
espécies. Habituação ­ Em Farmácia, entende­se por habituação o uso crónico e compulsivo de um 
fármaco para fins não terapêuticos, obtendo, o indivíduo que o usa, uma sensação de bem­estar ou
de prazer. Constitui, por isso, unia das facetas da toxicomania e pode ou não ser acompanhada de
tolerância e dependência

física. Os fármacos susceptíveis de provocar babituação são, geralmente, dotados de acções sobre
o psiquismo. Entre estes fármacos podemos considerar o álcool, os barbitúricos, a morfina e os 
seus substitutos, a cocaína, as anfetaminas, o cânhamo, o LSD, ete. Hadrossaurídeos ­ Família de
dinossauros avipelvianos, abundantes no Cretácico superior da Europa, da Ásia e da América. Eram
animais corpulentos, bípedes (ou, eventualmente, quadrúpedes), com os menibros anteriores menos 
desenvolvidos do que os posteriores, bacia de tipo ornitisquiano, crânio alto e largo na região 
occipital, nasais e prémaxilares altamente especializados, sendo estes últimos expandidos com um
aspecto semelhante ao de uni bico de pato. A estrutura dos pré­maxilares e a dentição indicam 
regime alimentar herbívoro. Hálinio ­ Elemento químico de nómero atómico 72, símbolo Hf, massa 
atómica 178.49,que foi descoberto, em 1922, por C. Coster e Von Hevesy. É pouco abundante na 
natureza e aparece, invariavelmente, associado ao zircónio nos seus minérios. É usado, 
principalmente, no fabrico de barras de controle para reactores nucleares. Halley @cometa de) ­ 
Cometa observado, em 1682, por Edinund Halley, astrónomo e matemático inglês (1656­1742) que 
calculou a sua órbita e previu a sua reaparição em 1758. Foi visto, pela última vez, em 1910. 
Halo ­ Círculo luminoso que, em determinadas circunstâncias, se vê em redor da Lua ou do Sol e 
que é devido à refracção da luz nos cristais de gelo em suspensão nas nuvens do

tipo cirros. Há duas espécies de halos: o pequeno halo (de 22* de raio@ e grande halo (46*). Nos
halos podem ser observadas as cores do arco­íris, mais ou menos nítidas, com o vermelho ao meio.
Podem ser acompanhados de fenómenos secundários: arcos de contacto. arcos cii@ ciiiizenitais, 
arcos cireiin­horizontais, halo de 901* ou de Herrelius, que é um halo esbatido, branco, com 
raio de 90* e centro no Sol, círculos parahélicos ou parasselénicos e, ainda, imagem do Sol que 
é uni fenómeno que aparece na vertical por baixo do Sol. Halogéneo ­ A família dos halogéneos 
engloba os elementos correspondente ao subgrupo VII B da Tabela Periódica que possuem, entre 
outras características, uma grande afinidade para os metais. São halogéneos o cloro, que é o 
elemento tipo, o bromo. o Ilúor, o iodo e o ástato. Etiniologicamente, o seu nome significa 
geradores de sais. Helicoidal (movimento) ­ Um sisterna rígido tem movimento helicoidal, ao 
longo e em torno de um eixo, quando o deslocamento de qualquer dos seus pontos se pode 
considerar resultante da translação d(x) simultânea da rotação dO, ao longo e em torno do eixo, 
respectivamente, sendo:

d(x) = constante dO A trajectória de cada ponto é uma hélice cilíndrica e, no mesmo intervalo de
tempo, todos os pontos ‘se deslocam, ao longo do eixo, do mesmo comprimento dx e do mesmo ângulo
dO, em torno do eixo. Chama­se passo do movimento helicoidal ao passo da hélice cilíndrica

Zerilte

6 ­ sol
O ­ ob~cidor <x ­ halo de W b ­ @410 de W

127

HELICóPTERO / HETERóDINO

MOVIMENTO HEUCOIDAL

descrita por cada um dos seus pontos. O movimento do parafuso na respectiva porca é uni exemplo 
de movimento helicoidal. Helicóptero ­ Aparelho de aviação em que a sustentação e a propulsão 
são asseguradas por uma hélice que roda num plano horizontal por cinia da fusclagem ­ o rotor. O
helicoptero pode lc@antar voo na vertical e manter­se imóvel no ar. Os helicópteros dispõem, 
tamibéni, de uni rotor de cauda ­ que roda num plano vertical ­ e tem a finalidade de se opor ao
movimento de rotação da fuselagem sobre si própria. Este rotor é desnecessário se se dispuser de
dois rotores principais rodando em sentido contrário.

Hélio ­ Este elemento químico tÍ He) é o mais leve dos gases, depois do hidrogénio. Não é 
inflamável, pelo que foi preferido ao hidrogénio para o enchimento de balões. É uni gás inerte, 
muito volátil, sem afinidade com os outros elementos químicos.
O hélio representa 1/185000 do ar e, aproximadamente, 1,5%, da massa solar. Resulta da fusão das
moléculas de hidrogénio. Heliógrafo ­ Aparelho usado em Meteorologia para registar a insolação, 
ou seja, o tempo durantei, o qual o Sol está descoberto durante o dia.

Há dois tipos de heliógrafos: os que aproveitam o efeito calorífico da radiação solar e os que 
utilizam o efeito químico das radiações solares de pequeno comprimento de onda. Heliómetro ­ 
Instrumento destinado, inicialmente, a medir o diâmetro do Sol e que, poste riorme nte, foi 
modificado para poder medir, tambem, os diâmetros da Lua e dos planetas e as distâncias 
angulares entre dois astros. Ilematite ­ Minério de ferro composto, quimicamente, por 
sexquióxido de ferro (Fe203). Tem unia cor

vermelha­escura ou negra, elevada dureza (5,5­6,5) e elevada densidade (4,9­5,3). Ao ser 
aquecida, torna­se magnética. Encontra­se nas rochas cruptivas, sedimentares e metamórficas. É o
mais importante minério de ferro. Hemofilia ­ Doença da coagulação sanguínea hereditária. Como 
consequência desta enfermidade, as hemorragias são profusas e dificilmente controláveis, podendo
ser espontâneas ou provocadas pelos mais pequenos traumatismos, devido a unia extrema 
fragilidade das paredes vasculares e a uma coagulação deficiente e muito lenta do sangue. 
Manifesta­se, apenas, nos indivíduos do sexo masculino, embora a sua transmissão seja feita pela
mãe. Hemoglobina ­ Pigmento proteico ferruginoso que existe nas células vermelhas do sangue e 
que funciona, fundamentalmente, no transporte do oxigénio dos pulmões para os tecidos do corpo. 
E sintetizada, na medula óssea, pelos eritroblastos, precursores dos glóbulos vermelhos. A 
hemoglobina é formada por hernatina e globina. A hematina é um pigmento que contém ferro e é a 
ela que o sangue deve a sua cor vermelha. A globina é uma proteína. Hemograma ­ Designação 
atribuída ao conjunto de dados obtidos na contagem total e diferencial dos glóbulos brancos do 
sangue (leucócitos), para efeitos de diagnóstico. Usa­se erradamente a designação hernograma 
para indicar a análise citológica do sangue. Henry ­ Unidade Giorgi (H) de indutáneia própria e 
de indutância mútua. Define­se conto a indutância de um circuito que, ao ser percorrido pela 
corrente de 1 ampere, é atravessado por uni fluxo magnético de 1 weber, criado por essa 
corrente. Heparina ­ Polissacarídeo de elevado peso niolecular que se encontra nos vários 
tecidos animais e, com maior abundância, no fígado. A sua injecção no sangue impede a coagulação
deste. Héptodo ­ Válvula electrónica da categoria das válvulas designadas por válvulas 
multielectródicas, com sete eléctrodos, sendo dois principais
­ o Jutodo (ou placa) e o cátodo ­

e os outros cinco grelhas, razão pela qual, por vezes, também são designadas por válvulas 
pentagrelhas. Hereditariedade ­ (Ver genética). Heteródino ­ Aparelho em que duas ondas em 
movimento, de frequências ligeiramente diferentes, se unem, combinando­se para formar unia nova 
onda cuja frequência é

HETEROZIGóTICO / HIDROGENAÇÃO

128

igual à diferença das frequências das duas ondas. Por exemplo, se duas ondas sonoras, com 
frequências de 500 e 510 ciclos por segundo, respectivamente, forem emitidas, ao mesmo tempo, 
num aparelho heteródino, será ouvida uma onda resultante de 10 ciclos por segundo de frequência 
ffrequência heteródina). Este princípio também é usado na recepção em telegrafia ou 
radiotelefonia sem fios. No primeiro caso, quando se usam sinais de ondas contínuas, dota­se o 
receptor com um oscilador de frequência variável que pode ser ajustado de forma a que a 
diferença de frequência entre ele e a frequência dos sinais de rádio recebidos se converta em 
audiofrequência (frequência audível). Por exemplo, se o sinal recebido tem uma frequência de 400
quilocielos por segundo, regula­se a frequência do oscilador para 399 quilociclos por segundo e,
deste modo, será produzido, no receptor, um sinal de 1 quilociclo por segundo,que é audível. Nos
receptores de rádio super­heteródinos (os de uso doméstico) a frequéncia intermédia, gerada pela
combinação da frequência dos sinais recebidos com a frequência do oscilador do aparelho, é, 
geralmente, de
465 quilocielos por segundo. Como todos os sinais recebidos são convertidos a essa frequência, 
torna­se possível planear, economicamente, receptores de ampla capacidade receptora, com uma 
selectividade elevada e um mínimo de necessidade de controlos. Heterozigótico ­ Possuidor de, 
pelo menos, um par de genes com os membros diferentes, por exemplo, um dominante e o outro 
regressivo. Os híbridos são heterozigóticos, embora, na sua descendência, possam originar seres 
homozigóticos. Hexanos ­ Hidrocarbonetos alifáticos da série dos alcanos ou parafinas, de 
fórmula molecular C61­114, Existem cinco hexanos isómeros, todos líquidos, que são: hexano 
normal, metilpentano, iso­hexano, dimetilbutano e neo­hexano. Hêxodo ­ Válvula electrónica de 
seis eléctrodos, sendo os dois principais o ânodo e o cátodo e os restantes quatro grelhas. 
Híbrido ­ Dá­se este nome a qualquer indivíduo originado pela união de gâmetas diferentes na sua
constituição genética. Se os gânietas, que se conjungam, são de espécies diferentes, o híbrido 
diz­se intergenérico, se são da mesma espécie, charna­se inters­
pee@flco e, se pertencem a subespécies ou variedades da mesma espécie, é                      ou
inteí@ rarietal. Os híbridos têm, em geral, caracteres intermediários aos dos seus progenitores.
Nos Mamíferos, os híbridos do sexo masculino são, sempre, infecundos, enquanto que as fêmeas, 
por vezes, são fecundas. Hidra ­ Mais conhecida pela designação de hidra verde, é um (elenterado
de água doce (pólipo) Z estrutura rudimentar. O seu corpo, com cerca de oito milímetros de 
comprido, é formado por um tubo delgado forrado, interna e externamente, por uma camada de 
células. Numa das extremidades tem uma espécie de ventosa e, na outra, unia abertura cercada por
tentáculos que serve para a alimentação. A hidra pode reproduzir­se sexuada ou assexuadamente. É
hermafrodita, emhora na seja autofecundante. Hidrácidos ­ Compostos que pertencem à classe dos 
ácidos mas não contêm oxigénio na sua molécula. São hidrácidos o ácido clorídrico (FICI) e o 
ácido sulfídrico (H2S). Hidratação ­ Adição de moléculas de água a outras moléculas neutras ou a
iões. Hidratos ­ Compostos químicos formados por uma molécula de uma substância a que se fixaram
unia ou mais moléculas de água. Alguns apresentam­se como cristais e, neste caso, a água que 
contêm chama­se água de cristalização. Um grupo importante dos hidratos orgânicos é o dos 
hidratos de carbono cuja fórmula geral é Cn(H20)M­ Os mais conhecidos são a glicose q(H20)6 e a 
sacarose CI@H2O)11. Hidráulica ­ Ramo da Física e da Mecânica que estuda o comportamento, 
movimento e aplicações da água. Hidráulica (prensa) ­ Dispositivo para produzir forças de módulo
elevado. É composta, essencialmente, por dois cilindros, um muito mais largo que o outro, a que 
estão adaptados dois êmbolos Y e 1. Os dois cilindros estão ligados por um tubo C, sendo o 
conjunto cheio de água. Uma força de módulo f aplicada em

l* origina uma pressão     f, sendo s

s a área da secção recta de r. Esta pressão é transmitida, através da água, e, desta forma, 
aplicada a 1 . Utiliza o princípio de Pascal. O módulo da força F em 1 é igual a esta pressão 
multiplicada pela área S da secção recta de 1, isto é, F =   f    s

s ‘

PP.F.145A «IDRÁULICA

êrnholos qMnde e p"0 @ válvulas
2.

ob'e @o

swpa"úvo~ 6w w@pi«4#_ wm o l+i40

~o ~0 vaJvulas volvula p~ t>a;~ o bi& ~010 3~de

Por este motivo surge, em 1 um, força muito maior, se S for muiu maior que s. Hidrodinâmica ­ 
Parte da Mecânic, dos fluidos que estuda a descriçã( e as propriedades do movimento d( um fluido
incompressível ou líquido Hidrofobia ­ A hidrofobia, vulgar mente conhecida pelo nome de raiva é
uma doença provocada por tui vírus que é transmitido por inocula ção por meio de mordedura ou d@
saliva de animais raivosos. Hidrogenação ­ Reacção químic, de hidrogénio molecular com subs 
trato em que o hidrogénio fica incor porado. O substrato, na maior part( dos casos, é um 
composto orgânico Ultimamente passou a significar também, a produção de petróleo @ partir do 
carvão. Um dos método!

129

HIDROGÉNIO / HIDROSTÁTICA
de obtenção da gasolina a partir do carbono é o processo de Fischer­Tropsch, em que o substrato 
é o óxido de carbono. Também é possível hidrogenar outras ligações múltiplas. Hidrogénio ­ 
Elemento químico de número atómico 1, símbolo H e massa atómica 1,008. É um gás incolor, 
inodoro, de fraca densidade, insolúvel na água, combustível e incomburente. Ardendo, no seio do 
ar, produz água. Misturado com o ar constitui urna mistura detonante. Conhecem­se três isótopos 
do hidrogénio, com números de massa 1, 2 3. O isótopo de número de massa 2 é o detitério (D) e o
de número de massa
3 é o trítio (T). No laboratório pode obter­se o hidrogénio por reacção do ácido sulfúrico 
diluído sobre o zinco:

H2S04 + Zn ­ ZnS04 + H2 Industrialmente, o hidrogénio pode obter­se por electrólise de água e 
soda cáustica titulada a 20%,, ou por pirogenaçã o da hulha.
O hidrogénio é usado na obtenção de gorduras a partir dos óleos e no fabrico de carburantes 
sintéticos e solventes, ou, ainda, nos maçaricos oxídricos e de hidrogénio atómico.

WICIRO&íNIO: obtenção no aFoye(ho de Kipp

Hidrografia ­ Ramo da Geologia física que tem por objectivo as águas e estuda os fenómenos 
relativos à

hidrosfera. Divide­se em Potamologia (que estuda os rios e cursos de água), Lirmiologia (lagos e
lagoas) e Oceanografia (oceanos e mares). No mesmo sentido emprega­se, também, a expressão 
Hidrologia. Hidrólise ­ Decomposição das substâncias pela água, actuando esta na

sua forma iónica (H+ OH) em que se verifica a presença de       iões de hidrogénio e de 
hidroxidrilo na água. Não é, pois, uma reacção química normal. Se o composto é um sal derivado 
de um ácido ou de uma base fracos, a hidrólise quase separa o sal dos seus componentes,      
isto é, em ácido ou em base. A hidrólise tem uma função importarite no metabolismo animal     ou
vegetal, em virtude de a água ser o composto mais comum nos           meios biológicos. A 
digestão, por exemplo, põe em jogo um certo número de enzimas que hidrolisam as moléculas 
complexas dos alimentos e as dividem em moléculas essenciais mais simples. Hidrologia ­ Ciência 
que se dedica ao estudo dos problemas da água existentes na parte sólida do Globo: rios, lagos, 
águas subterrâneas, água no estado sólido (neve, gelo), etc. Hidrometeoro ­ Todo o fenómeno 
observado na atmosfera, ou na superfície do Globo, e que é constítuído por um conjunto de 
partículas de água, no estado sólido ou líquido, em queda um em suspensã o na atmosfera, 
levantadas da superfície do Globo, pelo vento, ou depostas em objectos. São hidrometeoros a 
chuva, a neve, os nevoeiros e as nuvens. Hidrómetro ­ Instrumento simples, formado por um tubo 
de vidro, especialmente desenhado e calibrado, que se destina a medir a densidade de um líquido 
em que é mergulhado. É usado, muito frequentemente, para testar baterias. Hidroponia ­ 
Designação de cultura sem solo. Seria mais correcta a.expressão aquicultura. Os princípios deste
processo de cultura remontam ao século XVII. A hidrocultura pura usa uma solução nutritiva onde 
são mergulhadas as raizes das plantas a cultivar e que dela tiram o seu alimento. Hidrosfera ­ 
Parte líquida do Globo terrestre, entre a atmosfera e a litosfera, formada por mares, rios, 
lagos, águas subterrâneas, neves e gelos. Ocupa cerca de 70,8% da superfície da Terra, mas 
apenas O.03% do seu volume. Hidrostática ­ Parte da Física que estuda os líquidos em repouso. A 
superfície livre de um líquido em re­

MU*OSTÁTICA

h ­ distancia Ve4ical,

entvi­, A a B

PRINCÍPIO FUNCIAMEWAL
DA HIORosTATICA

PKINCíPIO 0% v~ coMUNIcAime,

pouso é plana e horizontal. O princípio fundamental da Hidrostática diz que a diferença de 
pressão entre dois pontos do mesmo líquido é. nunierica,nente, igual ao peso de uma coluna do 
líquido que tem por base a unidade de super

ficie e, por altura, a distância vertical entre dois pontos considerados. Também a impulsão, 
cujo princípio foi enunciado por Arquimedes, é objecto do estudo da hidrostática. Este princípio
diz­nos que qualquer corpo mergulhado num líquido recebe deste uma impulsão vertical, dc baixo 
para cilita. igual ao peso do líquido deslocado. Também Pascal fez estudos de hidrostática e 
deve­se­lhe o enunciado seguinte: um líquido transmite, integralmente e em todas as direcções, 
as pressões que se exercem sobre ele. É o princípio da prensa hidi­áulica. Stevin descobriu, em 
1586, o chamado paradoxo hidrostático, segundo o qual a pressão que um líquido exerce sobre 
oJundo do vaso

que o contém é dependente da sua superfície bem como da altura acima deste, sendo independente 
da forma do vaso. Também o comportamento dos líquidos em vasos comunicantes é objecto de estudo 
pela hidrostática. O princípio dos vasos cornunicantes diz­nos que dois líquidos não miscíveís. 
em vasos comunicantes. dispõem­se por

HIDROTROPISMO / HIPóFISE

130

Jorma que as distáncias. h e h* da superticie de separação à supeifície livre de cada uin são 
inversamente proporcionais às respectivas densidades. São aplicações dos princípios da 
hidrostática: os poços artesianos, o funcionamento dos submarinos, a prensa hidráulica, os 
repuxos, a distribuiçã o da água às residências, etc. Hidrotropismo ­ Tropismo provocado por 
diferenças de humidade e que originam curvaturas dos órgãos vegetais em crescimento. Nota­se, 
mais facilmente, este fenômeno, nas raizes das plantas vasculares e, também, no micélio dos 
fungos. Hidróxido ­ Chama­se hidróxido um composto químico em cuja fórmula figura um metal, ou 
um radical, ligado a um ou vários oxídrilos (OH). São exemplos de hidróxidos o hidróxido de 
sódio ­ Na01­1 ­ o

hidróxido de potássio ­ KOI­1 ­

e a cal ­ Ca(01­1)2, Hilia ­ Filamento do micélio dos fungos. Higrometria ­ Parte da 
Meteorologia que estuda a humidade do ar.
O estado higrométrico do ar é a razão entre a pressão do vapor de água, num dado momento, e_a 
pressão máxima possível (saturação)       a igual temperatura. A determinaçao deste estado 
higrométrico, feita com um higrómetro, é objecto da Higrometria. Tem aplicações na Meteorologia 
e em certas indústrias. Higrómetro ­ Instrumento usado em Meteorologia para medir a quantidade 
de vapor de água no ar. Os principais tipos de higró metro são: psicómetro, que é formado por 
dois termómetros colocados um ao lado do outro; um é designado terMÓMetro seco e o outro 
termómetro molhado, cujo reservatório está envolvido por gaze humedecida com água destilada; 
psicómetro de funda que é montado num quadro metálico a que o observador dá um movimento de 
rotação em volta de uni eixo nor­

WIGRéMErRo
mal aos termómetros. com os reservatórios do lado de fora; psicómetro de Assnian, em que a 
circulação do ar é forçada por uma ventoinha; higroscópio de absorção em que são usadas 
substâncias higroscópicas cujas características são alteradas pela absorção do vapor de água do 
ar; higroscópio de condensação que determina, directamente, a temperatura do ponto de orvalho do
ar através do arrefecimento de uma superfície polida até que, sobre ele, se inicia a condensação
do vapor de água do ar; higroscópio de difusão em que é aproveitada a difusão do vapor de água 
através de unia membrana porosa; higroscópio óptico de que há dois tipos: o que se baseia no 
método do índice de refracção de Giraud, e que é de pouco interesse para os meteorologistas, e o
espectral. que determina a quantidade de vapor de água medindo a atenuação de energia radiante 
provocada pelas bandas de absorção de vapor de água, muito fortes na banda do infravermelho.

FORMICTA

convergirem para uni foco colocado atrás da retina. Daqui resulta formar­se, na retina, em vez 
de um ponto luminoso, um círculo de difusão e,

Hipérbole: o ­ centro da hipérbole; x,y­coordenddQs ; F, F, ­for­os P­ Ponto do hipérbole

Himenópteros ­ Ordem de insectos que têm metamorfose completa, dois pares de asas membranosas e 
armaduras bucais sugadoras ou trituradoras. Podem ser ápteros. São himenópteros as abelhas, as 
formigas e as vespas. Hiperão ­ Partícula elementar de massa superior à do neutrã o, mas 
inferior à do deutrão. Estas partículas são designadas pela letra Y e são instáveis só podendo 
ser criadas a partir de um nucleão preexistente. Hipérbole ­ Ver cónicas. Hipermetropia ­ 
Defeito de refracção do olho que se caracteriza pelo facto de os raios luminosos, provenientes 
de uma distância superior a 6 m, ao atravessarem os meios refrigentes de uni olho 
hipermetrópico,

portanto, serem as imagens dos objectos confusas, pouco nítidas e tanto mais confusas quanto 
maior for a hipermetropia. Corrige­se com a acomodação, isto é, o aumento do índice de refracção
do cristalino. Hipnose ­ Sono produzido artificialmente e que, por vezes, é usado em Psicanálise
e em Psicoterapia para tratamento de doentes cujas perturbações têm a sua origem no 
subconsciente. É um processo pouco usado. Hipodérmico ­ Expressão que significa debaixo da pele.
As injecções hipodérmicas são, como o seu nome indica, dadas sob a pele, com seringas e agulhas 
hipodérmicas. Hipófise ­ Glândula endócrina muito importante. Ver glândulas.

131

HIPOTENUSA 1 HORIZONTE

HIP~ETROPIA

H011401reTIAS

.lho nomdl

cAo hipe~eI@opc

olho kiparmefrope corrigido com ler,+e ,idap+cida

Hipotenusa     (Ver triângulo). Hipossulfito    Solução de tiossulfato de sódio (Na2S203.51­120)
que é empregada em fotografia. Hipótese de Prout ­ Teoria segundo a qual todos os elementos são 
formados a partir do hidrogénio e, portanto, que os seus pesos atómicos devem ser múltiplos do 
peso atómico do hidrogénio. Foi formulada   i  em
1815, pelo médico inglês William Prout. Hipsómetro ­ Aparelho que permite avaliar a pressão 
atmosférica a partir da temperatura do ponto de ebuliçã o de uni líquido (geralmente a águw. 
Histamina ­ Amina encontrada em todos os tecidos animais e vegetais e que é um poderoso 
dilatador dos capilares e estimulante da secreção gástrica. Histérese ­ Ao submeter­se uni corpo
ferromagnético (uni pedaço de aço, por exemplo) a um campo

magnético variável, isto é, quando se aumenta lentamente a força niagnetizadora numa direcção, e
depois se reduz e se aplica na direcção oposta, o fluxo magnético resultante segue a rinesma 
variação, mas com atraso. Este atraso entre o efeito e a causa tem o nome de histérese. Quando o
campo magnético se anula, o corpo conserva unia magnetização reinanescente. Histologia ­ Estudo 
da estrutura microscópica, composição e função dos tecidos animais e vegetais. A histologia 
patológica estuda os tecidos afectados por doenças e as alterações que neles se processam. 
Histonas ­ Proteínas de carácter básico, de baixo peso molecular, que, normalmente, se encontram
associadas aos ácidos nucleicos dos tecidos glandulares, como o timo e o pancreas. Hóimio ­ 
Elemento químico de número atómico 67, símbolo Ho, massa atómica 164,93, que foi descoberto, em 
1878, por J. L. Soret. É o elemento 10 da família dos lantanídeos. Homem ­ Vertebrado 
pertencente à classe dos Mamíferos, subclasse dos Placentários, família dos Hominídeos, género 
Homodo qual existe, actualmente, uma única espécie, o Homo sapiens, com vários grupos, raças, 
sub­raças e tipos.

Homem de Neanderthal ­ Espécie extinta do gênero Homo (hono neanderthalensis) que era 
representada por indivíduos atarracados, de caixa craniana e rosto grandes, mas de queixo mal 
diferenciado, que s. distribuíam pela Europa e pelo Médio Oriente. Desapareceram bruscamente, há
cerca de 50 mil anos, talvez exterminados pelo homem de Cro­Magnon. Homotetia ­ Considerando um 
ponto fixo C do espaço, chamado centro de hornotetia, e m um número real diferente de zero, 
chama­se honotetia de centro C e razão m a transformação biunívoca que, a cada ponto P do 
espaço, faz corresponder um ponto P* tal que CP*= = m.CP. Desta definição resulta que P e P* 
estão alinhados com C e se encontram no mesmo lado, em relação a C, se m é positivo, ou de lados
opostos, se m é negativo. A m dá­se o nome de razão de homotetia. Homozigótico ­ Termo de 
genética que significa um indivíduo com características genéticas semelhantes às dos pais. Hora 
­ Vigésima quarta parte do dia. Hora legal: hora única, fixada por lei, para os usos da vida 
civil de um país. Horizonte ­ Círculo máximo da esfera celeste que passa pelo centro da

HORMONAS 1 IGUANODONTE

132

H/1

Terra e é perpendicular à vertical do lugar. Os pólos deste círculo são o zénite e o nadir.

_@k*

140RIZONTE E ~ ML%Z0 NO Q~

Hormonas ­ São substâncias químicas segregadas pelas glândulas endócrinas (tireóide, ovários, 
testículos, hipófise, supra­renais, etc.) que, ao passarem para os vasos sanguíneos, têm efeitos
específicos sobre as actividades dos outros órgãos. Controlam o crescimento, mantêm a saúde e 
auxiliam o sistema nervoso. A acção das hormonas pode ser imediata ou levar anos, como no caso 
da formação dos ossos. (Ver glândulas). Hornito ­ Cone vulcânico de pequenas dimensões, 
constituído, essencialmente, por projecções bastante fluídas, em redor de uma chaminé estreita. 
Os hornitos localizam­se, em regra, nas proximidades de uma fonte lávica e são formados por 
projecções soldadas, com o aspecto de grandes lágrimas e que se empilham por forma a tomarem o 
aspecto de um cone de vertentes muito abruptas. Hovereraft ­ Nave ou veículo anfíbio que se 
desloca sobre uma almo­

fada­de ar. É susceptível de movimentos de rotação e translação em torno e ao longo de três 
eixos ortogonais. A propulsão é feita por hélices e lemes exteriores orientáveis. Hulha ­ Carvão
negro, compacto, de fractura brilhante ou fosca,que se formou, a partir de matérias vegetais 
parcialmente decompostas e que se encontra no subsolo sob a forma de veios. Algumas vezes, os 
veios aparecem à superfície da Terra e, neste caso, são explorados como veios abertos. A hulha 
deve ter­se depositado durante o período carbonifero. A hulhificação, ou seja,as modificações 
sofridas pela matéria vegetal para se transformar em hulha, consiste, essencialmente, num 
enriquecimento relativo de carbono e a diminuição de matérias voláteis (hidrogénio e oxigénio). 
Estas transformações efectuam­se ao abrigo do ar e intervêm nelas acções bacterianas (bactérias 
anaeróbias). Humo ­ Matéria orgânica de natureza vegetal em decomposição, que é uma parte 
essencial de todos os terrenos cultiváveis e que fornece a nutrição das plantas. Tem 
propriedades coloidais que permitem ao solo absorver e conservar a água. É, igualmente, fonte de
alimentos para os microrganismos do solo, que são indispensáveis ao cultivo das plantas. Os 
solos que não possuem humo, como os solos de areia e de argila, são improdutivos. Humor aquoso ­
Líquido absolutamente límpido, rico em eloreto de sódio (NaCI) e pobre em proteínas que forma, 
com a córnea, a porçao anterior do dióptro ocular e contribui para o globo manter a sua forma 
arredondada. É a fluição óptica e estática. Tem, além desta, mais duas funções, a Junção neu 
ropro tecto ra e aJunção nutritiva. Humor vítreo ­ Gelatina transparente que enche a maior parte
do cristalino que ocupa a maior parte do olho. Situa­se atrás do cristalino.
HOVERCRAFT

Ião ­ É um átomo cujo camada periférica perdeu um ou vários electrões (ião positivo) ou os 
recebeu (negativo). No estado sólido, as forças de atracção entre os iões de sinais contrários 
são muito fortes, mas, quando os compostos estão dissolvidos, os iões dissociam­se e coexistem 
livremente. A electrólise demonstra a condutibilidade eléctrica dos iões. Icebergue ­ Grande 
massa de gelo que se separa dos glaciares e se desloca para o mar, onde fica a flutuar. Um 
icebergue é constituído por gelo de água doce e tem cor azul­transparente, quando não se 
encontra coberto de neve. Os icebergues têm formas variadas, sendo, fundamentalmente, de dois 
tipos: tabulares e

piramidais. Apenas um décimo do volume total de um icebergue emerge, constituindo, os nove 
décimos restantes, a parte imersa. Geologicamente, um icebergue é formado pela fragmentação da 
parte frontal dos glaciares polares ao atingirem o mar.

Ao dar­se o desligamento, o icebergue mergulha na água. Ictiocola ­ Espécie de gelatina (cola de
peixe) que é feita com as bexigas natatórias do esturjão e outros peixes. letiossauros ­ Répteis
perfeitamente adaptados à vida aquática que foram abundantes nos mares triássicos e jurássicos. 
Têm interesse devido às profundas modificações anatómicas relacionadas com a adaptação ao meio 
marinho. Tinham corpo alongado, com 1 a 7 metros de comprimente, cabeça bastante volumosa, 
numerosos dentes e coluna muito móvel. Idiossincrasia ­ Hipersensibilidade inata e 
constitucional apresentada por certos indivíduos que reagem de forma diferente das pessoas tidas
como normais à acção ou à influência de agentes exteriores (medicamentosos: penicilina, iodetos,
brometos, ou alimentares: mariscos, morangos). Pode representar uma manifestação de anafilaxia. 
Ignitrão ­ Válvula grande cheia de vapor de mercúrio em que o cátodo é de mercúrio e a faísca é 
produzida por um eléctrodo auxiliar ­ o ingizi­ .. O ânodo, em geral, é de carvão.
O ignitrão serve para comutar correntes muito fortes. A partir de uma dada tensão, salta a 
faísca e forma­se um arco entre o ânodo e o cátodo. Iguanodonte ­ Gênero de dinossauros 
avilpelvianos, herbívoros que
133

são números do conjunto R (números reais) e í2 = ­ 1. Aos números do tipo a+ bi, coM

a:9É O dá­se o nome de números complexos, por terem unia parte real ­ a ­ e uma parte imaginária
­ bi ­ Aos pares do tipo a+ bí

e a ­ bi dá­se o nome de complexos conjugados. Para o cálculo de números imaginários considera­
se: j2= ­ 1 @ i3= ­ i @ j4= 1 e, de um

Modo geral, in @ iP em que p é o

resto da divisão de n por 4 ou

múltiplos de 4. o produto de dois complexos con­

jugados é um número real:

t2+3i)(2­3i)=22­32i2=

­4­(­9)=4+9=13. inum ­ o íman pode ser natural (variedade de magnetite ­ Fc204) ou artificial e,
neste caso, é em aço previamente magnetizado por con­

im”

devem a sua designação ao facto de serem semelhantes às actuais @iguanas. Atingiam cerca de 10 
metros de comprimento e 4 a 5 metros de altura. Eram hípedes e tinham cabeça grande, boca em 
forma de uma espécie de bico, dentes numerosos e

coluna com ligamentos ossificados. lico ­ Porção terminal do intestino delgado que começa ao 
nível do ângulo jejuno­duodenal e termina na válvula ileocecal. Mede cerca de
4 metros de comprimento e, quando vazio, apresenta­se cilíndrico, tendo cerca de 3 em de 
diâmetro, no início, e 2em no final,

ilmenite ­ É um dos principais minérios de titámo, sendo um óxido de ferro e de titânio 
(FeTi03). Cristaliza no sistema romboédrico, tem cor negra de ferro, lustre submetálico e dureza
elevada (5 a 6). E explorada como minério de ti(ânio. iluminação ­ Em óptíca,define­se 
iluminação como sendo a energia luminosa E recebida, na unidade de tempo, pela unidade de 
superfície S de um objecto, isto é, pela definição de fluxo luminoso, 0=dE/dt, será
1=d/d5. Imaginários (números) ­ Números da forma bi ou (a+ bi) em que a e b

b~

IMERSÃO / INCUBADEIRA

134

tacto ou indução. Em qualquer dos casos goza das seguintes propriedades:
1. atrai pequenos objectos de ferro;
2. provoca desvios da agulha magné­

tica. Os ímans artificiais são em aço (que, ao ser magnetizado, se transforma num íman 
permanente) e podem ser em forma de barra ou de ferradura. Mesmo os ímans permanentes têm 
tendência a perder o seu magnetismo. Para evitar, ou atenuar, esta perda usam­se armaduras que, 
no caso dos ímans em ferradura, é constituída por uma simples barra aplicada contra os pólos do 
íman e, no caso do íman de barra, é formada por duas armaduras, uma aplicada a cada extremidade 
do íman. Imersão (objectiva) ­ Objectiva de microscópio que tem a finalidade de: a. aumentar a 
distância frontal fflis­

tância entre a lente frontal da objectiva e a lamela); h. aumentar a abertura numérica

da objectiva e, consequentemente, a penetração e a luminosidade. Esta finalidade consegue­se 
colocando, sobre a lamela, um líquido com um índice de refracção o mais próximo possível do do 
vidro (óleo de cedro ou água destilada) onde mergulha a objectiva. Impedância ­ A generalizaçã o
da lei de Ohm aos circuitos percorridos por uma corrente alterna fez substituir a resistência na
fórmula E = IR por outra grandeza ­ a impedâ ncia ­ designada pela letra Z, sendo a fórmula, 
para as correntes alternas, E= ZI. A impedância é maior ou igual à resistência R do circuito. E 
expressa em ohms. Impenetrabilidade ­ Propriedade geral da matéria segundo a qual dois corpos 
não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo espaço. Imponderabilidade ­ Expressão que significa 
ausência de peso. É uma condição que se verifica em veículos espaciais em órbita, quando a 
atracção da gravidade terrestre fica equilibrada com as forças internas do veículo espacial 
quando este se desloca a uma velocidade de cerca de
29000 km/h. Impregnação ­ Processo de fossilização em que os restos do ser vivo são impregnados 
por substâncias minerais que o preservam da destruição. A substância impregnante é, geralmente, 
a sílica. Se o fóssil for mergulhado em ácido fluorídrico, a substância impregnante desaparece, 
ficando a parte orgânica que pode ser estudada como se fosse recente.

Impulsão ­ Acção exercida sobre um corpo e que tende a imprimir­lhe um movimento. A impulsào 
hidrostática obedece ao princípio de Arquimedes, segundo o qual todo o corpo mergulhado num 
fluido está submetido a uma impulsão vertical, de baixo para cima, igual ao peso do volume do 
fluido deslocado.

LEI D£ ARGUIMEUS

Imunidade ­ Estado de um organismo que resiste a infecções ou infestações por possuir anticorpos
específicos contra o agente agressor. A imunidade pode ser activa ou passii,u. A imunidade 
actii,a é a devida à produção de anticorpos (antitoxinas) pelas células corporais do próprio 
indivíduo devido ao estímulo de antígenos presentes nos tecidos como resultado da doença 
inoculada no corpo. A imunidade passira é a imunidade obtida quando o organismo recebe 
anticorpos já elaborados, sem ter o trabalho de os produzir. A cada antígeno corresponde um 
anticorpo específico. A imunidade pode ser obtida por vacinação ou por soroterapia. A imunidade 
obtida por meios artificiais dá­se o nome de imunização. Imunização ­ Processo através do qual 
uni determinado organismo adquire, ou aumenta, a sua resistência a um agente infeccioso ou 
agressivo. Pode ser activa ou passiva, conforme é provocada pela introdução de substâncias 
antigénicas estranhas, ou deriva da inoculação, nesse organismo, do soro de outro animal 
imunizado. Incandescência ­ Luz branca ou vermelha emitida por uni corpo aque­

cido. As lâmpadas de incandescência são as que dão luz devido a ser posto ao rubro, pela 
passagem da corrente eléctrica, o filamento. Incentro ­ Ponto de intersecção comum das três 
bissectrizes dos ángulos internos de um triângulo que se encontra a igual distância dos três 
lados do triângulo. É o centro do círculo inscrito no triângulo. Incubadeira ­ 1. Aparelho de 
temperatura constante e controlável onde são mantidos os recém­nascidos prematuros ou fracos. 2.
Chocadeira onde são chocados os ovos de aves domésticas.

@NCUe>ADORA

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gr@

135

íNDICE BRINELIL / INr­LORESCÊNCIA

indice Brineli de dureza ­ Coeficiente de uma carga aplicada a uma pequena esfera de aço, que é 
comprimida sobre a superfície do metal em estudo, e a área esférica de inipressão. Indice de 
refracção ­ O índice de refracção de uni meio óptico em relação a outro é a razão entre os senos
dos ângulos de incidência e de refracção na superfície de separação entre os dois meios. indigo 
­ Corante azul­escuro que é um dos corantes que são conhecidos pelo homem desde tempos 
imemoriais. Era, originariamente, extraído das folhas de várias plantas. É muito sensível aos 
agentes oxidantes, descorando. Usa­se, como corante, na indústria alimentar, farmacêutica e 
cosmética@ indio ­ Elemento químico de número atómico 49, símbolo In, massa atómica 114,82, que 
foi descoberto, em 1863, por E. Reich e T. Richter. E um elemento raro encontrado, em 
quantidades mínimas, nos minérios de ferro, chumbo, cobre, estanho e, em especial de zinco. 
Pertence ao subgrupo 11113 do Quadro Periódico dos Elementos. É um metal com lustro prateado, 
mais macio do que o chumbo, maleável, dúctil e cristalino. Indução ­ Dá­se o nome de indução a 
certos fenômenos provocados pela acção à distância de certas propriedades dos campos eléctrico e
magnético. Quando um corpo carregado electricamente se aproxima de outro, produz­se, neste, uma 
carga eléctrica que se chama carga indu­

ESCLUU­1A D£ UMA MAI;kuMA 1* 1~0

zida. Idêntico efeito pode ser observado quando se aproxima um corpo magnetizado de outro. É a 
magnetização por indução. Indutância ­ Propriedade de uni circuito electromagnético que dá 
origem ao fenômeno de indução electromagnética. Aos circuitos, ou partes de circuitos, que têm 
esta propriedade chamam­se indutivos. A indutância de um circuito chama­se coeficiente de auto­
indução e é igual ao fluxo total através do circuito quando este é percorrido por uma corrente 
de intensidade igual à unidade. A unidade de auto­indução, no Sistema Internacional, é o hetity 
(H) e define­se como sendo a auto­indução de um circuito atravessado por um fluxo de 1 weber 
(Wb) quando a intensidade da corrente é de 1 ampere. Indutor ­ É um instrumento cuja indutância 
é elevada, quando comparada com a sua resistência eléctrica ou capacidade. É um elemento 
indispensável das maquinas eléctricas de corrente contínua ou alterna. É formado por um 
electroíman cujas bobinas são percorridas por corrente contínua e produzem um fluxo através das 
espiras do induzido. Induzido ­ Elemento, geralmente móvel em torno de um eixo, onde se induz 
uma força electromotriz de indução sempre que varia o fluxo do campo magnético através das suas 
espiras. Inequação ­ Desigualdade que só se verifica para determinados valores da variável que 
nela está implicada. Uma inequação, como uma equação, tem dois termos separados pelos sinais ­ 
(maior) ou ­­ (menor). A inequação x2 ­ 1 > O é satisfeita por todos os valores de x que fiquem 
fora do intervalo das suas raizes (­ 1 e 1), A inequação x2 + I> O não é verificada por nenhum 
valor de x. A inequação x2 + 2x + 5­ O é satisfeita por qualquer valor de x pertencente a R. 
Inércia ­ Outra propriedade geral da matéria a que se chama propriedade fundamental da matéria. 
Segundo ela, nenhum corpo pode alterar o seu estado de movimento ou de repouso sem a acção de 
uma força exterior. Deriva da primeira lei do movimento de Newton. Inflexão (ponto de) ­ É o 
ponto de uma curva plana no qual a concavidade muda de sentido. No caso de a curva ser a 
representação gráfica de uma função f(x), muda de sentido de concavidade sempre que mude o sinal
da segunda derivada f"(x) da função.

PONTO DE INELEYZO

Inflorescência ­ Tanto pode significar o desenvolvimento das flores na haste, como a haste 
floral e os seus acessórios. As inflorescências
INFLORESCENCIAS

SIMPLES

4@rô0

oMavii1k19 de O.vela

CAPI4Q1O aÓ1@ do @e «Imeqlél

‘ifflei@ LX.;f~, Wi,»ido@l de O.,affiNha

cime@m bfpor4 do C~hk^ +Kufn

w@mb. dA %@¥ve@va

INFRAVERMELHA 1 INSECTICIDA

136

podem ser: solitárias ou grupadas. Nas primeiras há uma só flor na extremidade do pedúnculo, nas
segundas há várias flores no mesmo pedúnculo.

Inscrito (ângulo) ­ Chania­se ângulo inscrito ao ângulo que tem o vértice

COMPO.STAS

cacho óe £Àme@m@ h(paas helicoid.2@s d. 1i14

C@*@* áe esp.805 de c~ffi~ V,V”

sobre um arco de círculo e os lad passam pelo extremo do arco. A es arco dá­se o nome de arco 
capaz­ i ângulo, ou arco em que o ângu está inscrito (ACB). Ao arco A da­se o nome de arco 
compreen& entre os lados do ângulo. O árigu

AB AC13= 2 O arco AB=36O`AC Insecticida ­ Produto químico d, tinado a eliminar os insectos 
nociv, Durante muito tempo usaram­se piretro e a rotetona que acaban por ser substituídos pelo 
DDT. pel arsematos de cálcio e de chuml pelo sulfato de nicotina e pelo áci dicloro­fenoxi­
acético.

Infravermelha (radiação) ­ Radiação a que corresponde um comprimento de onda, no vácuo, 
compreendido entre o das radiações visíveis e o das ondas hertzianas. Infrutescència ­ Conjunto 
de frutos agregados ou sinantocárpicos, que provêm de ovários mais ou menos concrescentes das 
flores de uma inflorescência grupada. As principais infrutescências são a sorose (caso do 
ananás), o sícone (figo da figueira cultivada) e o glomé rulo (beterraba). Infusórios ­ 
Protozoários unicelulares, com cílios vibráteis e providos de dois núcleos, o macronúcleo e o 
micronúcleo.

INFUSéPIJOS (CILIADOS)

vOrtice,la

pamm4ick
137

Insectos ­ Classe de Arterópodes cujo corpo está dividido em três partes: cabeça, tórax e 
abdômen e é revestido por quitina (exosqueleto). A cabeça tem uni par de antenas articuladas, os
olhos (simples ou ocelos) e as peças bucais, sempre adaptadas ao processo de alimentação 
(triturador, libador, picador, sugador). O tórax divide­se em três partes, cada uma das quais 
com um par de patas articuladas e um ou dois pares de asas (que não existem em algumas 
espécies). O abdômen é dividido em cinco ou onze anéis, na extremidade do último dos quais se 
encontra a abertura genital, próxima da anal. O desenvolvimento raramente é directo, passando o 
animal por metamorfoses até atingir o estado adulto.

INSECTOS/INTERRUPTOR

borboleia Mosqui         (­sugadora) e faz   nçao)

,grilo­toupeircx

ado )cidct (PafoIGidapicio wito       do pava ewz@m@

eóFierO   abelha coleop ero minhador) ( pafa    (aquã,bico

cidap+ado Pato ue para recoiher Junciona

p61en)    Como remo)

A respiração é feita por traqueias e a excreção por tubos de Malpighi. Os insectos distribuem­se
por mais de 500 mil espécies e classificam­se em: Tisanuros, Colênibolos, Ortópteros, 
Plecópteros, Dermápteros, iSópteros, Psocópteros, Anopluros, Efemerópteros, Odonatas, 
Tisanópteros, Hemípteros, Nevrópteros, Tricópteros, Lepidópteros, Coleópteros, Dípteros e 
Afanípteros. Insolubilidade ­ Propriedade pela qual determinadas substâncias não podem ser 
dissolvidas. Uma substância que não pode ser dissolvida chania­se insolúvel. Instinto ­ Força 
espontânea, din'ãmica, comum a cada espécie e não a um único indivíduo. O instinto reage a 
reflexos mas não responde a estímulos exteriores e segue as tendências externas da espécie. Há 
várias espécies de instintos: o instinto da alimentação, da autoconservação, sexual, etc. OS 
instintos podem ser primários (instinto da alimentação, instinto sexual, instinto gregário) ou 
secundários (curiosidade, combatividade, aquisição e apropriação). Insulina ­ Hormona 
pancreática proteínica segregada pelos ilhéus de Langerhans e que é responsável pelo metabolismo
dos hidratos de carbono. A deficiência de insulina manifesta­se, no organismo, por 
hiperglicemia, ou seja, por um aumento de glucose no sangue. Este estado patológico é uma forma 
de diabetes. Intensidade luminosa ­ (Ver vela). Interferência ­ É um fenômeno do movimento 
ondulatório que se observa, geralmente, com as ondas luminosas. Pode, contudo, verificar­se com 
qualquer outro tipo de ondas. Quando duas ondas do mesmo tipo chegam, simultaneamente, ao um 
mesmo ponto, o efeito combinado de ambas depende da relação entre os seus máximos. Deste modo, 
se
O máximo positivo de uma coincide COM o máximo negativo da outra, há     1 interferência de 
máximos. Se as duas são de igual amplitude, a interferên­  e

cia é completa e, em consequência deste facto, as duas ondas luminosas não originam qualquer 
luz. Regra geral, o fenômeno observa­se sob a forma de dois feixes de luz que se deformam numa 
tela e produzem alterações nas imagens e nenhuma interferência. Dá­se, a este tipo de 
alterações, a designação de itilei@ ft@rência marginal. É conhecida a relação entre o 
comprimento de onda do feixe luminoso, a distância que separa as margens da interferência e a 
distância entre a tela e a fonte luminosa. É suficiente conhecer duas delas para se poder 
calcular a terceira. Se se mantiverem as margens claras e bem definidas, e a unia distância 
adequada, é possível fazer medidas muito rigorosas. O instrumento usado nestas medidas é o
1'11t(1rj@1ró1ne1ro de Alichelson.

INTFERFER6MMO

nterruptor ­ Dispositivo que permite abrir ou fechar uni circuito léctrico.

INTERFERÍNCLA

INTESTINOS / ISóTOPO

138

Intestinos ­ Os instestinos são o longo canal do tubo digestivo pelo qual os alimentos, que vêm 
do estômago, são absorvidos ou exeretados. Este tubo é constituído por tecido muscular revestido
interiormente por uma membrana mucosa. Logo a seguir ao estômago, encontra­se o intestino 
delgado, com 7 m de comprimento e 4 em de diâmetro. Ele prossegue a absorção dos nutrientes 
alimentares iniciada pelo estômago. Segue­se­lhe o intestino grosso (ou cólon), com 1,5 m de 
comprimento e 6 em de diâmetro. A sua principal tarefa é a de absorver a água dos dejectos 
alimentares (ou fezes).
O intestino delgado pode ser afectado por vários problemas fisiológicos, por exemplo, as 
infecções bacterianas e a febre, e ainda úlceras e cancro. Todavia, o termo intestino refere­se,
por norma, ao intestino grosso ­ e nomeadamente aos seus últimos 15­20 em (o recto) e ao 
orifício em que desemboca (o ânus), através dos quais os desperdícios são exeretados numa forma 
mais ou me­

s,eSmento cio intestino M9­&

wuco­­a do i4@,5t4w ‘1@@

segmMio do inke'­@ino gmsso

nos sólida. Esta zona intestinal é também uma das possíveis localizações de cancro. Contudo, é 
ainda afectada por diversos problemas bem conhecidos ligados ao processo físico da evacuação das
fezes. lodetos ­ Compostos de iodo em que o número de oxidação deste elemento é ­ 1. Os iodetos 
podem ser iónicos (ic,detos de lítio, de berílio e de alumínio) e co­valentes (iodetos de 
hidrogénio, os iodetos de radicais orgânicos e os de mercúrio, bismuto, chumbo e outros). Os 
iodetos de sódio, potássio, lítio e mercúrio são usados na indústria farmacêutica; o iodeto de 
potássio usa­se, também, em fotografia. lodo ­ Elemento químico de número atómico 53, símbolo 1 
e massa atómica 126,904. Não se encontra, no estado livre, na natureza, aparecendo, sobretudo, 
na forma de iodetos e iodatos. Encontra­se, também, nos seres vivos e nas plantas, em especial 
nas marítimas. No estado simples é um sólido de cor negra­azulada e brilho metálico. A sua 
densidade é de 4,93. o seu ponto de fusão é 113,6'C e o seu ponto de ebulição é 184,35 ‘C. Nas 
condições normais de pressão, sublima sem fundir, produzindo vapores violáceos. lonização ­ É o 
fenómeno da produção de iões @partículas carregadas electricamente, positiva ou negativamente , 
que resulta da decomposição de moléculas ou da perda ou captação de cargas eléctricas, por 
átomos ou grupo de átomos. Pode ser provocada pela dissociação electrolítica ou pela passagem, 
através de um feixe de radiações (luminosas ou corpusculares). São particularmente ionizantes as
radiações gama, X e ultravioletas. Das radiações corpusculares são ionizantes as partículas 
alfa, beta, os protões e, em geral, qualquer partícula pesada carregada electricamente. 
Ionosfera ­ Camada da atmosfera, acima de 50km, cujos componentes estão ionizados. A ionização 
destes elementos é devida ao seu bombardeamento pelas% radiações ultravioletas que provêm do 
Sol. A existência desta região permite as comunicações, por meio das ondas longas de rádio, 
porque serve para reflectir, para a Terra, as ondas de rádio de alta frequência que, de outro 
modo, se perderiam no espaço. Irídio ­ Elemento químico (Ir), de número atómico 77, massa 
atómica
192,2, descoberto, em 1804, por S. Ténant. É o metal mais denso que se conhece e apresenta maior
resistência à corrosão. É duro e frágil

e encontra­se junto com os restantes minerais do grupo da platina. Usa­se no fabrico de ligas de
platina. ]Íris ­ Diafragma móvel que regula a quantidade de luz que deve penetrar nos olhos. A 
sua face anterior, cuja cor varia conforme os indivíduos, tem uma série de elevações e 
depressões. O seu bordo livre limita o orifício pupilar e o seu bordo aderente constitui a raiz 
da íris.

Irradiação ­ Utilização de radiações a que se submete qualquer coisa, nomeadamente zonas do 
corpo humano afectadas por afecções superficiais ou profundas. Estas lesões são tratadas pela 
aplicação de raios X ou de cobalto. Isobáricas ­ Linhas que unem pontos de igual pressão 
atmosférica. São usadas em mapas meteorológicos. Isolador ­ Substância que opoe uma resistência 
muito elevada à passagem de uma corrente eléctrica. Isorneria ­ Dois núclidos dizem­se isómeros 
se os seus núcleos, tendo o mesmo número de nueleões, apenas diferem pela energia dos seus 
estados. Isopreno ­ Hidrocarboneto resultante da destilação seca da borracha. Foi isolado, por 
Williams, em
1860 e, posteriormente, por Sir William Tilden. Foi considerado como o hidrocarboneto pai da 
borracha natural e Tilden converteu­o em cauchu, em 1892. Isotérmicas ­ Linhas que unem

pontos com a mesma temperatura. Isotermo ­ Expansão ou contracção de um gás que se verifica sem 
variação de temperatura. Isótonos ­ Elementos isotópicos que têm o mesmo número de neutrões. 
Isótopo ­ Isótopos são elementos que, embora tenham o mesmo numero atómico, possuam as mesmas 
propriedades químicas e electrónicas, diferem na massa atómica. Estes elementos, que possuem o 
mesmo número de protões e de electrões, recebem o nome de isótopos porque ocupam o mesmo lugar 
na tabela periódica de Mendeleev. As dife­

Ili

139

ISOTROPIA /JOELHO

Lp~ IffSÁRI~

ISOLADORES

[só­ropo

renças de massa são devidas a um número diferente de neutroes existentes no núcleo. O deutério 
(isótopo do hidrogénio) tem um electrão, um protão e um neutrão (pelo que o seu número de massa 
é 2), enquanto o hidrogénio apenas tem um electrão e um protão (massa 1). Regra geral, designa­
se um isótopo de um elemento escrevendo, a se­

Esquerna de. funcioncimenfo de um calufr50 no qual­se,
0b@p@m is6topos­. i_loniede, iUS j 2­3 ­fer%das ace(erQdovos e colimoidora,.; 4­6 ­

+@roiedo'rici dos IUs lens e dos Mes pesados . r. ­ colec +o,res d05 isó+0p051 @ 4­ 514Íd._.

IGOT£RMAS
corpo simples é um metal macio, branco­prateado que se oxida facil­

mente em contacto com o ar. brio ­ Elemento químico de número atómico 39, símbolo Y, massa 
atómica 88,905 que pertence ao subgrupo 111A do Quadro Periódico e é considerado como 
pertencente às terras raras.

guir a este, a massa atómica. Exemplos: urânio 235, urânio 238, carbono 14. lsotropia ­ Um corpo
ou um meio são isotrópicos quando as suas propriedades são idênticas em todas as direcções. Os 
cristais, por exemplo,

lacobsite ­ Oxido de ferro, magnésio e manganésio que cristaliza no sistema cúbico. Relaciona­se
com o grupo das espinelas, tendo cor negra e propriedade magnética. É uma espécie mineral pouco 
comum. Jacto (propulsão a) ­ E um meio de propulsão que se baseia no princípio da reacçã o (a 
toda a acção corresponde uma reacção igual e directamente oposta). Este princípio foi formulado,
em 1680, por lsaac Newton. A força de reacção que impele um

avião (ou um projéctil) para a frente é provocada pelo escoamento, através de um orifício e a 
grande velocidade, dos gases de combustão de um motor a jacto. O deslocamento dos simples 
foguetes pirotécnicos é um r9dimento de propulsão a jacto, principio também usado na propulsão 
das granadas de bazuca. Jadeite ­ Espécie mineral do grupo das piroxenas que é, essencialmente, 
um silicato de alumínio e sódio. Cristaliza no sistema monoclínico, embora se apresente, em 
geral, maciço. Tem cor verde, podendo, no entanto, apresentar­se com várias tonalidades. Jejuno 
­ Parte do intestino delgado compreendida entre o duodeno e o íleo. Joelho ­ Articulação, ou 
região na articulação, do fémur com a tíbia e o perônio. A articulação entre o fé­

JOELHO

em que as propriedades variam com as direcções consideradas chamam­se anisotrópicos. ltérbio ­ 
Elemento químico de número atómico 70, sí mbolo Yb, massa atómica 173,04 que pertence à família 
dos lantanídeos. No estado de

JOULE/LARVA

140

JIL

mur e a rótula compartilha da membrana sinovial e da cápsula do joelho, Os ligamentos do joelho 
são muito fortes. Os únicos movimentos voluntáríos do joelho são a flexão e a extensão. Joule ­ 
Unidade de energia mecânica do Sistema Internacional. Define­se como sendo o trabalho produzido 
por uma força de 1 N (newton), quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro na direcção
da força. Como unidade de energia eléctrica, é a energia desenvolvida, num segundo, por uma 
corrente de 1 ampére que percorre unia resistência de 1 ohm. O joule (J) equivale a
107 ergs. lúpiter ­ É o maior planeta do sistema solar, excedendo a sua massa a massa combinada 
de todos os outros planetas. A sua distância média à Terra é de 779,2 milhões de quilómetros. 
Percorre uma longa órbita em torno do Sol, com uma translação completa que demora 11 anos e
315 dias, com uma velocdidade de
13 km/s. O seu movimento de rotação efectua­se, na região equatorial, em 9h 50m. Tem uma 
atmosfera constituída, principalmente, por hidrogé nio e hélio, e, em menor quantidade, amoníaco
e metano. Tem doze satélites. Jurássico ­ Segunda época da era Mesozóica. Foi a idade dos 
répteis e viu o apar­ecimento da primeira ave (o arqueoptérix). A vida vegetal dominante na 
época incluía as cicadáceas, cavalinhas, as coníferas e os fetos.
Lã mineral ­ Substância semelhante à lã, que é obtida fazendo passar vapor superaquecido sobre 
uma mistura fundida de gesso, pedra calcária e espatofluoreto de magnésio. Não é combustível, é 
má condutora do calor e serve para amortecer os ruídos. Lactose ­ Açúcar dissacarídeo dextrogiro
(C 12H                       ite.

22011) presente no leite.. E obtido, normalmente. do soro do leite, por evaporação. Usa­se em 
alimentos e conto meio de cultura na produção industrial da penicilina. Lamarquismo ­ Teoria 
formulada, por Jean­Baptiste de Lamark, na sua Filosolia Zoológica (1809) em que desenvolve uma 
teoria da evolução que tem, como pontos mais importantes, os seguintes: a

ç@­10 d(Is       pelo meio e a hereditariedadc dos caracteres adquiridos. Esta teoria foi 
combatida por Cuvier e por Darwin. Lâmpada de arco ­ Fonte de luz artificial, que se obtém pela 
passagem de uma corrente eléctrica entre dois eléctrodos de carvão. O arco fornia­se 
aproxiniando­se os dois eléctrodos e separando­os rapidamente em seguida. À niedida que o arco 
queima, os carvões vão­se evaporando. Usa­se uni dispositivo que mantém constante a distância 
entre os dois eléctrodos. É o tipo de lânipadas usadas nos projectores de cinema.

tâmra& de avw

Lâmpada de vapor de merefirio ­
Lâmpada de descarga que emite luz de unia coluna luminosa de vapor de mercúrio. É formada por 
duas am­

pelas de vidro, unia interior e outra exterior. A interior contém os eléctrodos e está cheia de 
vapor de mercúrio. Na exterior existe o vácuo. Quando a lâmpada é ligada, a voltagem principal 
passa pelo eléctrodo de ignição e por uni dos eléctrodos principais, com unia intensidade 
suficiente para provocar unia faisca. Esta descarga provoca a ionização e. assim. é estabelecida
unia corrente de iões entre os dois eléctrodos principais. O mercúrio vaporiza­se e cria

unia corrente contínua de descargas que emite unia luz de cor verde­azulada. Lanolina ­ Gordura 
obtida na lavagem da lã de carneiro e, posteriorniente, purificada. Pode ser dissolvida na 
benzina e no éter, liquefaz a
42'C, e pode absorver uma quantidade de água equivalente a duas vezes o seu peso. Dificilmente 
rança e é usada em farmácia, em cosméticos e na indústria dos couros. Esta gordura natural é 
facilmente absorvida pela pele. Lantanídeos ­ Elementos de números atómicos de 58 a 71, 
situados, na Tabela Periódica, entre o lantámo e o háfnio. Compreendem: cério, paseodímio, 
neodírnio, prornécio, samário, európio, gadolínio, térbio, disprósio, hólmio, érbio, túlio, 
itérbio e lutécio. A esta série de elementos, acrescida do ítrio, dá­se, por vezes, a designação
de terras raras. Lantãnio ­ Primeiro metal do grupo das terras raras. É sólido, cinzento e oxida
rapidamente ao ar. Arde com brilho vivo. De símbolo químico La, os seus cristais são incolo­

res e alguns são usados no fabrico de mangas de incandescência. Também é conhecido por lântano. 
Laringe ­ Orgão de constituição complexa, de esqueleto cartilagíneo, situado na região média e 
anterior do pescoço, na frente da porçao inferior da faringe, formando a parte terminal superior
da traqueia. É o órgão essencial da fonação. Larva ­ Fase interinédia na evolução @metamorfoses)
dos insectos e que vai desde o momento em que o animal deixa o ovo até se transformar em pupa. 
Este termo aplica­se, também, a outros animais que sefrem metamorfoses com formas larvares, 
como, por exemplo, as enguias.

141

LASER /LEI DE FERREL
ep@ glo4e

LAR11,1GE :

4­ htój@e

ft~brarq ­livi5ide4

Laser ­ O laser é um amplificador quântico de ondas electromagnéticas que funciona baseado na 
amplificação de radiação por emissão induzida. O laser pode ser sólido (de rubi, por exemplo), 
de gás @gases raros: hélio e néon) ou de injecção

(utilizando as propriedades dos semi­

condutores: arsenieto de gálio, por exemplo). As aplicações do laser são múltiplas: 
telecomunicações, fotografia ultra­rápida, espectroscopia óptica, criação de plasmas, furar ou 
soldar metais (raios de grande densidade), em cirurgia (substitui o bisturi).
O inconveniente do laser é a sua absorção pela atmosfera. Tem grande interesse em tecnologia 
espacial porque a sua absorção no vácuo é nula. Látex ­ Fuido lactífero formado por várias 
substâncias e que circula nos tubos celulares das angiospérmicas. A borracha é látex coagulado. 
Latitude ­ (Ver coordenadas). Laurêncio ­ Elemento químico de número atómico 103, símbolo Lr, e 
eu].a designação é uma homenagem ao físico americano Ernest 1­awrence. Foi descoberto em 1961. 
Lava ­ Matéria magmática fundida, que é expelida pelos vulcões. A sua distinção do magma reside 
no facto de ter sofrido importante desgaseificação. A temperatura a que a lava é expelida 
ultrapassa, geralmente, os 1000'C. A sua viscosidade depende da sua composição: as ácidas são 
viscosas, formando correntes curtas, com superfícies recortadas; as básicas são muito fluidas e 
escoam­se a velocidades próximas dos 10m/s. Após a sua consolidação, as lavas podem apresentar 
diversos aspectos, sendo­lhes, por isso, atribuídas designações adequadas: lava encordoada, lava
euroseirada, lava desmolítica, lava em almofada, ete. Os principais constituintes das lavas são 
a sílica, e os óxidos de metais como o ferro, o alumínio, o magnésio, o potássio, o sódio e o 
cálcio.

FSQUEMA CIE UM LA5ER C& ‘&ÁG

Lei de Avogrado ­ Lei que estabelece que iguais volumes de gases diferentes contêm o mesmo 
número de moléculas, desde que a pressão e a temperatura sejam as mesmas. Esta lei permite 
determinar o peso niolecular de qualquer gás, visto que a densidade, em relação ao hidrogénio, é
igual a 1/2 do peso molecular. Lei de Boyle­Mariotte ­ É uma lei estabelecida, através de 
estudos diferentes, por Robert Boyle e Mariotte, e que demonstra a relação entre a pressão e o 
volume de um gás, mantendo­se constante a temperatura. O seu enunciado diz que: «0 volume de um 
mesmo gás, mantendo­se constante a temperatura, varia na razão inversa da pressão que suporta». 
A sua expressão matemática é:  v ­

v,      P

Lei de Buys e Baliot ­ O enunciado inicial desta lei dizia que: «Se um observador estiver de 
costas para o vento, a pressão atmosférica é mais baixa do seu lado esquerdo do que do seu lado 
direito, se estiver no hemisfério Norte, e é mais baixa à direita e mais alta à esquerda, se 
estiver no hemisfério Sul». Um enunciado mais simples é o seguinte: «0 vento que sopra no 
hemisfério Norte tende a desviar­se na mesma direcção do movimento dos ponteiros de um relógio 
e, no hemisfério Sul, em direcção oposta àquele movimento». No caso de uma depressão, ou de um 
ciclone, no hemisfério Norte,      o desvio no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio 
do vento produz uma rotação contrária do sistema como um todo. No hemisfério Sul, o fenómeno 
produz­se no sentido inverso. Lei da difusão de Graham ­ Diz respeito à difusão dos gases 
através de pequenos orifícios. O seu enunciado diz que: «os gases, mantendo­se constantes a 
temperatura e a pressão, difundem­se a uma velocidade inversamente proporcional à raiz quadrada 
das suas densidades». Lei de Dulong e Petit ­ Lei descoberta, em 1819, em França, e que se 
aplica apenas aos elementos com números atómicos inferiores a 35.
O seu enunciado diz que: «o produto do peso atómico de um elemento sólido pelo seu calor 
específico é, aproximadamente, 6,3». Lei de Ferrei ­ Explica os fenómenos enunciados na lei de 
Buys e Balot, baseada nas diferentes velocidades de rotação da superfície da Terra, a diferentes
latitudes, e nas

LEI DE JOULE /LENTE

142

variações da força centrífuga, em diversas latitudes. Lei de Jouie ­ Estabelece a relação entre 
o calor produzido por unia corrente eléctrica, ao atravessar um condutor, e a intensidade da 
corrente, a resistência do condutor e o tempo de duração da passagem da corrente. A expressão 
matemática desta lei se rã:      Q=K12Rt em que Q é a quantidade de calor, K uma constante de 
proporcionalidade, I a intensidade da corrente, R a resistência do condutor e t o tempo de 
passagem da corrente.
O enunciado da lei é o seguinte: «A quantidade de calor desenvolvida, por uma corrente eléctrica
num condutor, é directamente proporcional ao quadrado da intensidade da corrente, à resistência 
do condutor e ao tempo durante o qual passa a corrente». Se exprimirmos Q em calorias, 1 em 
amperes, R em ohms e t em segundos, a constante K será igual a O,24. Leis de Kepier ­ 1? As 
órbitas dos planetas, em torno do Sol, são elipses, nas quais o Sol ocupa um dos focos;
1a No movimento de cada planeta, as áreas varridas pelo raio vector que os une ao Sol são 
proporcionais ao tempo gasto em percorrê­las;
3j3 A razão entre o cubo do semieixo maior da órbita e o quadrado do período de revolução tem o 
mesmo valor para todos os planetas.

LEIS DE KLPLER

Lei de Mendeficv ­ Também conhecida por lei periódica, foi enunciada, em 1809, por Dimitri 
Medelicv e refere que «As propriedades dos elernentos repetem­se, em ciclos regulares, numa 
lista que começa com o de menor peso atómico, progredindo, por ordem crescente dos pesos 
atórnicos». Em 1913 foi demonstrado, por Henry G. S. Moseley, que o importante era o número 
atómico (número de protões do núcleo) e não o peso atómico (número de proiões mais o número de 
neutrões). Nesta base, todos os elementos podem ser dispostos ordenadamente, segundo o aumento 
dos seus números atómicos, com elementos que possuem propriedades químicas semelhantes, na mesma
coluna vertical. Esta classificação é a tabela periódica. Um exemplo simples desta lei é o dos 
elementos halogéneos (flúor, cloro, bromo, iodo e astatine) que estão na mesma coluna vertical e
têm os números atórnicos 9, 17, 35,
53 e 85. (Ver a tabela periódica no anexo). Leis do movimento de Newton ­ São três leis 
estabelecidas por Sir isaac Newton e que constituem a base da Mecânica clássica:
1? ­ Um corpo permanece em estado de repouso ou em movimento uniforme, em linha recta, a menos 
que uma força exterior lhe seja aplicada.
1a ­ Toda a alteração de movimento é proporcional à força que a

S ­ sol OS PIOnt+4$ C1450~ óy61a5 e@.'P1iC0S,GM gUC O        ocupo um CIO& f~. A ­ Q@w. (ponto 
d. 6,bita »i$          do SOL) B ­ Peviétio ( por@o do dyb” Mis Próxi~ do sol) As J(standas 
P.01, P.G, 1 P'a$'?4G@k AO prcon­&% em twnP05 4A0151 portar@o a GUP«@@ P1 $a 4 z wPCV@£ie­ 
P.5a3.­ PISal=Nsa*. A velodd04 @o Planel;P í minima am A o wdxima “ L.

provoca e verifica­se na direcção da linha de acção da força perturbadora.
3? ­ A acção e a reacção são sempre iguais e opostas. Lei de Ohm ­ Num condutor homogéneo, há 
uma razão constante entre a diferença de potencial existente nas suas extremidades e a 
intensidade da corrente que o percorre. A sua expressão matemática é: Diferença de potencial =  
Resistência

Intensidade

VA­VI3

= R

Lente ­ É um meio transparente, limitado por duas superfícies curvas, ou por urna superfície 
curva e outra plana. As lentes mais usadas são as esféricas. Os centros das superfícies 
esféricas que limitam uma lente chamam­se centros de curvatura. Eixo principal de uma lente é a 
recta que passa pelos centros de curvatura, ou, quando uma das faces é plana, pelo centro da 
curvatura e perpendicularmente à face plana. Secção principal de uma lente é qualquer secção 
feita na lente por um plano passando pelo eixo principal. As lentes esféricas classificam­se em 
lentes de bordos delgados, ou convergentes, e lentes de bordos espessos ou divergentes. As 
lentes convergentes são mais grossas na parte média que nos bordos e podem ser: bicon vexas 
(limitadas por duas faces esféricas convexas), plano­convexas (limitadas por uma face plana e 
uma face esférica convexa) ou côncavo­convexas (limitadas por uma face esférica convexa e outra 
côncava). As lentes divergentes são mais grossas nos bordos que na parte média e podem ser: 
bicôncavas (limitadas por duas superfícies esféricas côncavas); plano­côncavas (limitadas por 
uma face plana e outra esférica côncava) ou convexo ­cónca vas (limitadas por duas superfícies 
esféricas, uma côncava e outra convexa.
O foco principal de uma lente convergente é o ponto do eixo principal onde convergem, depois de 
refractados, os raios luminosos que incidiram na lente paralelamente ao eixo principal. É Jm 
foco real. A distância do foco à lente chama­se distância focal. A vergência de uma lente (poder
convergente) é dada por V= ­L. A unidade de vergência é a

f dioptria (vergência de uma lente cuja distância focal é igual a 1 metro).
O foco das lentes divergentes define­

143

LENTE ACROMÁTICA /LIGAMENTOS

­se como o pento do eixo principal onde convergem, depois de refractados, os prolongamentos 
virtuais dos raios luminosos que incidiram na lente paralelamente ao eixo principal. É um foco 
virtual. Chama­se centro óptico de uma lente o ponto do eixo principal que goza de propriedade 
de os raios luminosos que nele incidem não sofrerem qualquer desvio.

UNTES CONVOIRG£WES

Nw~   p1.­C~a C&~o­ co­exa

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posig% do alvo

Lente acromática ­ E um tipo de lente em que foram corrigidas as franjas coloridas provocadas 
pela aberração cromática, montando­se uma lente de vidro ornamental unida a uma lente de 
cristal. Lepidópteros ­ Ordem de Insectos que são, total ou parcialmente, revestidos por 
escamas, perfeitamente dispostas umas sobre as outras. O seu aparelho bucal é uma tromba, com 
que sugam o alimento das flores. E mantida enrolada, sobre si mesma, em espiral, protegida e 
oculta pelos palpos labiais, quando não está em uso. Passam por quatro fases distintas: ovo, 
larva, pupa e imago ou adulto. Dividem­se em dois grandes grupos: borboletas, que voam durante o
dia, e heteróceros (mariposas) que, em geral, voam de noite. Têm quatro asas, embora algumas 
fêmeas sejam ápteras.

CV@@à UJO

Lepra ­ Doença propagada por bacilos e comum nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia e da 
África.
O período de incubação do bacilo pode ser muito longo e   as regiões infectadas são a pele, os 
nervos, ou ambos, simultaneamente. Os inétodos mais eficientes para tratar esta doença ­ uma das
pragas bíblicas ­

são as injecções de ésteres etílicos e de hidrocarpato de sódio, aplicadas intramuscularmente. 
Leucemia ­ Doença mortal do sangue caracterizada por um aumento acentuado e permanente do número
de leticócitos, existência de leucoblastos no sangue, diminuição do número dos glóbulos 
vermelhos e pela proliferação e hipertrofia dos

tecidos linfóide e mielóide. O teinio leucemia é a designação grega de sangue branco. Embora a 
leucemia seja mais frequente entre os parentes de pessoas com leucemia do que nas outras, não se
pode generalizar considerando­a uma doença hereditária. A leucemia dissemina­se, a partir da 
medula óssea e de outros tecidos formadores do sangue. Admite­se a hipótese de a leucemia humana
ser provocada por um vírus. Levedura ­ Organismo vegetal muito primitivo (fungo) e unicelular. A
levedura produz energia, na ausência do oxigénio, ao transformar o açúcar em álcool e anidrido 
carbónico. É o processo necessário para a produção da cerveja e a fermentação do pão. A 
reprodução destes fungos faz­se por gemação. Libra­pé ­ Unidade de trabalho que representa o 
trabalho necessário para elevar o peso de uma libra à altura de um pé. Liga ­ En­i metalurgia, 
uma liga é uma substância formada por dois ou mais metais, ou por elementos metálicos e não 
metálicos, que se misturam, entre si, ao serem fundidos e que não se separam em camadas quando 
solidificados. Os dois principais grupos de ligas são as ferrosas, as mais importantes das quais
são os aços (essencialmente ferro e carbono a que se podem juntar crómio, tungsténio, vanádio ou
molibdénio), e as não ferrosas, como o duralumínio. A mais antiga liga foi o bronze (cobre e 
estanho). A preparação das ligas faz­se, ou por fusão conjunta das matérias a misturar, ou 
misturando os óxidos dos metais componentes e reduzindo­os, seguidamente, pelo carbono. O 
processo de arrefecimento é de grande importância para que a liga, quando este se efectua, não 
mude de características. O método mais usado é a têmpera, que consiste no arrefecimento rápido 
da liga, para que a mistura mantenha as propriedades adquiridas na fusão. Ligação ­ Força que 
une os átomos, quando estes se encontram combinados na molécula. A força que une, por exemplo, 
um átomo de sódio (Na) a um átomo de cloro (Cl) para formar uma molécula de sal das cozinhas, ou
eloreto de sódio (NaCI), é a força de ligação, também con ecida como ligação de valência. 
Ligamentos ­ Faixas de tecido fibroso que ligam, entre si, ossos articulados, ou suportam 
vísceras nos seus devidos lugares. São flexíveis, mas não elásticas.

LIGNINA 1 LINHA

144

Lignina ­ Substância orgânica formada por unidades de fenilpropano, que se encontra na parte 
lenhosa das plantas, em associação com a celulose. A lignina comercial é usada na pavimentação 
de estradas, para unir tacos, na indústria dos cortumes, na composição de um produto para 
facilitar perfurações e como recheio de borracha. As plantas com as células lignificadas estão, 
em geralmortas. Linfa ­ Líquido coagulável, amarelo­claro, transparente ou opalino, de reacção 
alcalina, que contém corpúsculos incolores (leucócitos) e que circula nos vasos e nos espaços 
intercelulares.

615TEMA UNT­krICO

Linfócito ­ Leucócito do sangue produzido no tecido linfóide. Tem o núcleo, geralmente, 
esférico. Língua ­ Orgão oblongo, achatado, musculoso e móvel, da cavidade bucal e que é o 
principal órgão da deglutição, do gosto e, no homem, da fala.

L.Ne,up,

NOLí2 , b ­ Coli­PO
4_           PalMV1a5
5­     a,@ CAUi@CMCs (ayC~^iadas)

Ao ­ POy,4t( à. tr"v4

4a1­9.cio,              Cloce

&id o

amo,v50

GITUArrX0 Pr V,@ROs r.RUpoS

DE M@'LA5 GUSTATIVAS

oi. DQ zona Mamacía, @ tinfo é evacua ola oy in@e~ídio cio q~de veio, linf&iCa­

a,i 1 da PaYte y"toÍ@iC ­ Ptio Canoit @o_ vácito. b. Vasos Lin@@1icas subcuiânws, 96r9lio5 cio 
01xilo, e viriINa.

C. Ldrutum internei de U01 OngLO Lin@ +iw      4 ­ pat@e Cortica[

7^1­ VCI­Os UV1@@iwó cft"s
5 ­ hito,

Linha ­ A noção, geométrica e ii tuitiva, de linha é a de trajectória c um ponto móvel. As 
linhas podei ser rectas ou curvas e podem s( divididas em planas (quando podei assentar num 
plano), ou não plana

~A

Con@CnUa

A  B

sotução @W wrL@nuidadc

145

LINHAS DE FORÇA/ LUA
Linhas de força ­ São linhas imagínárias, nos campos magnéticos e eléctricos, que coincidem com 
a trajectória de uma agulha magnetizada, deslocando­se num destes campos. Linha de Frauenhofer ­
Ver espectro solar. Linha geodésica ­ É a linha que materializa a distância mais curta çntre 
dois pontos de uma superfície esférica, como, por exemplo, a superfície da Terra. Liofilização ­
Processo de conservação dos alimentos que consiste numa dessecção por sublimação, isto é, 
passagem directa da água, contida num produto congelado, do estado sólido (gelo) ao de vapor. 
Efectua­se provocando um grande e rápido abaixamento de temperatura, seguido de uma lenta 
evaporação no vazio. Além de servir para a conservação de alimentos, é usada a liofilização para
conservar plasma, soros, extractos vitarninados, antibióticos e tecidos vivos. Embora tenha sido
descoberta em 1909, só se desenvolveu,industrialrnente, durante a Segunda Guerra Mundial. 
Lipidos ­ Elementos essenciais à vida que, quimicamente, são ésteres de ácidos gordos. 
Constituem a maior parte dos óleos e gorduras animais e vegetais. Liquefacção ­ É a passagem, 
por condensação, de uma substância do estado gasoso ao liquido. A liquefacção de um gás obtém­se
por vários métodos. O efeito de Joule­Thompson consiste em baixar a temperatura do gás, por 
compressão, obrigando­o a passar através de um pequeno orifício. O gás, arrefecido desta forma, 
circula em volta do tubo conduzindo mais gás comprimido para o orifício, A temperatura vai 
baixando gradualmente até que, por fim, se dá a liquefacção e a formação de pequenas gotas de 
gás liquefeito no orifício. Há outros processos, que se usam para gases que

LíWANFI3 F"CW5

têm pontos de ebulição médios ou extremamente baixos. Líquenes ­ Divisão do reino vegetal em que
cada elemento é formado pela simbiose de dois vegetais distintos, um fungo e uma alga que se 
encontram associados de tal modo que parecem constituir um único vegetal. O componente fungo 
envolve o componente alga e, do crescimento do conjunto, resulta um talo de forma e estrutura 
interna bem definidas. Os fungos que se associam às algas podem ser ficornicetes, ascomicetes ou
basidiomicetes. As algas são, sobretudo, cianófitas e clorófitas. O fungo@ @bsorve e conserva a 
água necessana ao conjunto, e a alga faz a síntese dos glúcidos de que o conjunto necessita. 
Lisina ­ Aminoácido essencial de que o homem adulto necessita. Como não pode ser sintetizada 
pelo organismo (por ser essencial), é necessário que seja fornecida com os alimentos. Litargirio
­ Oxido amarelo de chumbo, que é usado como pigmento no fabrico de tintas, de vidro e de louças,
e como recheio da borracha natural. O litargírio é obtido aquecendo o chumbo, num forno de 
revérbero, pulverizando­se, depois, os grãos de monóxido de chumbo obtidos. A sua fórmula 
química é PbO. Lítio ­ Elemento alcalino (Li), mole e branco, que é atacado pelo ar e pela água 
e se conserva puro no petróleo. Foi descoberto, em 1817, por Johan August Alfred, e encontra­se 
nos minerais de petalite e de lepidolite, havendo, também, vestígios dele no sangue, no leite, 
no tabaco e na água. Usa­se nas ligas de cobre e de alumínio e, na forma de. hidróxído, como 
electrólito nos acumuladores e, como carbonato, no fabrico do vidro, da cerâmica e da porcelana,
bem como em Medicina e nas bombas termonueleares. Litmo ­ Indicador colorido pigmentoso usado, 
em Química, para identificar a presença de ácidos ou de bases livres. Nas soluçoes neutras, 
apresenta cor violeta, os ácidos dão­lhe cor vermelha e as bases cor azul. Litosfera ­ A 
litosfera é o invólucro sólido externo da Terra e tem sido considerada como sinónimo de crosta 
terrestre. A litosfera tem importância primordial em Geologia, visto que os seus estudos se 
baseiam na observação das rochas. A litosfera é formada por parte externa (crosta) e parte 
interna (capa externa do manto). Lobo ­ Projecção, mais ou menos arredondada, de um órgão ou de 
uma parte de um órgão.

Lobo olfactivo ­ Estrutura lobiforme, na superfície inferior do lobo frontal do cérebro, a que 
está ligado o nervo olfactivo. Lobo parietal ­ Divisão média de cada hemisfério cerebral, 
situada atrás do sulco central, acima da cissura de Sílvio e em frente da cissura parieto­
occipital. Lobo pré­frontal ­ Parte do cérebro que se situa mais à frente. Lobo temporal ­ Lobo 
grande de cada hemisfério cerebral, situado abaixo da cissura lateral e em frente do lobo 
occipital, e que contém o corno inferior do ventrículo lateral. Lobotomia frontal ­ Intervenção 
cirúrgica, que consiste na separação dos lobos frontais do resto do cérebro. Esta operação, cuja
realização se deveu ao médico português Egas Moniz, prêmio Nobel da Medicina em 1949, é mais 
conhecida pela designação de leucotonlia cerebral e tem sido empregada com êxito no tratamento 
da esquízofrenia, das psicoses maníaco­depressivas e de outras doenças mentais. Logaritmo ­ 
Logaritmo de um número, numa determinada base. é o expoente a que essa base tem que ser elevada 
para se obter o número. Esta função matemática é usada em Física, em Química e na grande maioria
das ciê ncias aplicadas. Uma das suas proprieda  ‘des é a possibilidade de reduzir as 
multiplicações a somas e as divisões a subtracções. As regras a seguir são as seguintes: o 
logaritmo de um produto é igual à soma dos logaritmos dos factores; o logaritmo do quociente de 
dois números é igual à diferença dos logaritmos dos dois números; o logaritmo de 1 é O (em 
qualquer base); * logaritmo de um número superior * 1 é positivo e o de um número inferior a 1 é
ftegativo; só se pode considerar o logaritmo de um número positivo. Os logaritmos mais usados 
são os de base 10. Num Jogaritmo considera­se a característica (número de algarismos da parte 
inteira menos 1) e a mantissa que é dada pelas tábuas de logaritmos. Por exemplo: log 6070 = 
3,78319; log 1000 = 3,00000 log O,O 1347 = 112937, Cologaritmo de um número é o logaritmo do seu
inverso. Um número é o antilogaritmo do seu logaritmo. Longitude ­ (Ver coordenadas). Lua ­ 
Satélite natural da Terra e o corpo celeste mais próximo dela. A distância do centro da Terra ao
da Lua varia entre 350000 km (Lua no perigeu ­ ponto mais próximo) e
405000 km (Lua no apogeu ­ ponto

LUBRIFICANTE / LUPA

146

LUA ­ FA9E5

KINCip.O ~rlno CRE ~E

mais afastado), sendo a distância média de 384400 km. A sua órbita é uma elipse e completa uma 
revolução em 27 dias e 8 horas. A lunação (mês lunar) compreende: a lua nova, o quarto 
crescente, a lua cheia

LUA

ÓRBrrA PA LUA

CoNj umçUzs

StC@ZO DE CPA­TErAg

r”@ /1@

e o quarto minguante ifases da Lua).
O diâmetro da Lua é de 3473 kni e a sua gravidade é 1/6 da da Terra. Não tem atmosfera, pelo que
as suas temperaturas são extremas: 100'C durante o dia lunar e ­ 1500C durante a noite. Tem uma 
densidade média de 3,33. Lubrificante ­ É toda a substância cuj.a finalidade é reduzir o atrito 
entre duas peças em movimento. As suas funções mais importantes são: reduzir as forças de 
atrito, evitar o desgaste e a corrosão dos órgãos mecânicos, contribuir para o equilíbrio 
térmico e estanquidade do sistema, remover as impurezas resultantes do trabalho das máquinas. Os
lubrificantes podem ser naturais (cera de abelha, óleo de peixe, sebo, resina, óleo de colza, 
óleo de palma, grafite, óleos de petróleo, vaselinas) e artificiais (óleos e fluidos especiais, 
massas e produtos de síntese). Ludião ­ Pequeno aparelho de física recreativa destinado a 
mostrar as várias condições de equilíbrio de um corpo mergulhado num líquido.
#*@@ Z

Lúmen ­ Unidade de fluxo luminoso, que se define como o fluxo emitido por uma vela internacional
e interceptado por uma superfície esférica com 1 em de raio. Luminescència ­ Emissão de 
radiações visíveis (luz fria) efectuada por certas substâncias submetidas à excitação de fontes 
de energia não térmicas e devida à desexeitação dos electrões periféricos dos átomos ou das 
moléculas dessas substâncias. A electi­olii,7iii@escêiiciti é devida à passagem de um eflúvio 
eléctrico num gás rarefeito. Na fotolumínescência, uma radiação electromagnética primária 
invisível é transformada numa radiação visível. Temos que distinguir a                  que 
terinina ao mesmo tempo que a fonte de excitação, e a 1'os.l'o@­escêizcia, que persiste algum 
tempo. A triboliiminescência é devida a uma excitação por atrito. A bioluminescêricia 
(pirilampos e certos peixes abissais) e a quimicoluminescéncia são devidas a excitações 
químicas. Lunação ­ Intervalo de tempo entre duas luas novas sucessivas. Tem, em média, 29 dias,
12 horas, 44 minutos e 2,8 segundos. Luneta ­ Instrumento óptico em que a objectiva é um sistema
de lentes, o que permite obter imagens de um objecto maiores do que se ele fosse observado a 
olho nu. Lunik ­ Nome da primeira cosmonave russa, que alcançou a Lua em
2 de Setembro de 1959. Lupa ­ Sistema óptico convergente que permite ver a imagem de um objecto 
segundo um diâmetro apa­

L   LupQ; 0­ obswvador @ C­o@eLto ; C'­ima_@wn

obj@ eào i 6 ­ clistônc@a entyc o ob:,ervador e a ~gern;      disíôr@do en4ve o obwvadov e o

CÁQ 11m013em (F.)

LIM

147

LUTÉCIO / MACH

rente maior do que a olho nu. A sua distância focal é, em regra, de alguns centímetros. Para um 
objecto poder ser visto nitidamente, com a lupa, deve ser colocado entre a lupa e o foco 
objecto. Luitécio, ­ Metal das terras raras que é o elemento químico de número atómico 175. É 
muito raro, origina sais incolores e não tem, até à data, qualquer aplicação. O seu símbolo 
químico é Lu. Lux ­ Unidade de iluminação que equivale à iluminação de uma superfície que 
recebe, normalmente, uniformemente repartido, um fluxo luminoso de 1 lúmen por metro quadrado. 
Luz ­ Conjunto das vibrações electromagnéticas perceptíveis pela retina, que permitem distinguir
as formas e as cores dos objectos que as emitem, as reflectem ou as difundem. A luz propaga­se 
em todas as direcções e, em cada direcção, em linha recta. A luz natural, ou luz do dia, devida 
à emissão do Sol, chama­se luz branca. Os corpos que emitem

luz chamam­se corpos luminosos e os que a recebem e reflectem, cornos iluminados. A lus propaga­
se a uma velocidade de 300000 km/s. Luz negra ­ Iluminação com luz de radiação ultravioleta que 
se destina a tornar visível, na escuridão, determinados objectos. Esta iluminação excita a 
fluorescência de certos materiais. Luz polarizada ­ Luz utilizada para a identificação de 
minerais, para o cálculo da potência do açúcar e de outras soluções, no cinema a três dimensões 
e na detecção de falhas em minerais transparentes. Os raios de luz polarizada, que emergem de um
cristal adequado (polarizador), vibram num só plano e passam por um segundo cristal, também 
polarizador, o analisador, apenas quand
10 este é orientado de modo que os dois planos coincidam. Quando os planos de polarização dos 
dois cristais se cruzam, a luz extingue­se. Contudo, se se colocar um cristal, ou uma solução de
diversas substancias, entre o polarizador e o analisador, os raios polarizados desviam­

­se um número característico de graus e tornam­se, de novo, visíveis. Pode, então, rodar­se o 
analisador, sobre uma escala graduada, até que a luz desapareça de novo. O número de graus dessa
rotação serve para identificar a substância ou o cristal que foram interpostos. Luz zodiacal ­ 
Triângulo de fraca luminosidade, que se estende do horizonte ocidental, ao longo do Zodíaco, 
depois do declínio da luz do Sol poente, ou do horizonte oriental antes do primeiro clarão da 
aurora. Supõe­se que seja devida à dispersão da luz solar, provocada pela vasta massa gasosa, 
formada por gases rarefeitos, que circunda o Sol.

& ­ INCIbRNOA
11 ­ RFÍMACÇX0

Rfr­Lr­xxo A ­ Angtdo olp­ inddênda ; b ­.IngLJO a£ Ve@eÀ0
M ­ Como letra minúscula é, em Física, o símbolo da unidade de comprimemo ­ metro. É, ainda, 
utilizada como símbolo de outras grandezas físicas, como massa (m), momento de força (M), 
magnetização (m), momento magnético (M), coeficiente de indução mútua (N4), número quântico 
magnético (m). Usa­se, ainda, o m para a designação de mili, como mA (miliampere), min 
(milímetro) e o M para indicar mega, ou seja, 106 a unidade indicada, como M V (mega 
electrão/volt), Mc/s, (megacicio por segundo). Maçarico ­ Aparelho utilizado para obter 
temperaturas muito elevadas, utilizadas para fusão, soldadura ou corte de metais. Consiste, 
essencialmente, num dispositivo destinado a activar uma combustão num volume tão pequeno quanto 
possível. Há maçaricos de vários tipos e, em resumo, são queimadores onde se queima um gás 
combustível fazendo incidir sobre ele um jacto de um gás comburente. Os gases mais utilizados 
são o acetileno (combustível) e o oxigénio (cornburente), como é o caso do maçarico oxi­
acetilénico que permite obter temperaturas superiores a 3000'C. Os gases são fornecidos em 
garrafas de alta pressã o e chegam ao maçarico por dois tubos distintos. A regulação da 
combustão é feita pela cor e brilho da chama. Macedonito ­ Lava afirica de cor escura que é 
formada por ortociase, plagiociase sódica, bioteite, olivina e, embora raramente, piroxena e 
anfíbola. Mach ­ Unidade de velocidade para aviões, mísseis ou projécteis, tendo como termo de 
comparação a velo­

MACIÇO/ MAGNETÃO DE 80HR

148

cidade do som (340 m/s). Nestas condições, uma velocidade de 2 mach corresponde a 680m/s, ou 
seja, 2 vezes a velocidade do som e O,4 mach corresponderá a uma velocidade de
136 m/s, ou seja, 2/5 da velocidade do som. Tal como o padrão usado para a definição do mach, 
este varia com a altitude, a estação e o local do voo. Maciço ­ Bloco de crosta terrestre de 
grandes dimensões, rígido, estável, elevado e limitado, frequentemente, por falhas periféricas, 
constituído por terrenos fortemente consolidados. Em regra tais blocos formam a ossatura dos 
continentes. Macrósporo ­ Esporo rico em substância de reserva que, ao germinar, produz um 
protalo feminino. Mafraíto ­ Rocha eruptiva básica, granular, heteromórfica dos beronditos dos 
quais difere pela ausência de nefelina. Magdalenense ­ Período que sucedeu ao Solutrense e que 
foi identificado, pela primeira vez, em 1863, no abrigo epónimo de La Madeleine

e que foi considerado como dividido em três fases. A sua situação cronológica localiza­se entre 
15000 a
8000 a.C. Os principais vestígios da civilização magdalenense são: pontas de zagaia de bise] 
simples, decorado com estrias em espinha, buris transversais, furadores em estrela (I fase); 
pontas de zagaia de base cónica, buris em diedros, lamelas de bordos abatidos, raspadeiras na 
extremidade de lâminas, micrólitos com a forma de triângulos escalenos alongados (11 fase); 
pontas de zagaia de vários tipos, com ranhuras longitudinais, lamelas (III fase); arpões com 
barbeIas rudimentares, propulsores com motivos esculpidos, cabeças de animais com contorno 
recortado, delgadas rodelas decoradas e com orifício de suspensão (IV fase); arpões com uma fila
de barbeias, tridentes, propulsores, instrumentos líticos bastante retocados, buris em bico de 
flauta (V fase); arpões com barbeias bilaterais, agulhas com orifício, alisadores, ausência dos 
propulsores, anzóis primitivos, buris em bico de

papagaio, micrólitos, pequenas raspadeiras unguiformes, pontas líticas (VI fase). Magma ­ É o 
material aquecido a elevadíssimas temperaturas (800'C a 1200'C) que, por solidificação, origina 
as rochas magmáticas ou ígneas. O nome vulgar dos magmas que, através dos vulcões, chegam à 
superfície da Terra, é lava. Magnésio ­ Elemento (Mg). O sulfato de magnésio é um purgante 
salino. Magnetão de Bohr ­ Unidade usada em Física atómica para medir o momento magnético de 
par@ículas electricamente carregadas. E representado pela letra u e definido pela expressão:

ch

­ch

uA@= 4lTmc em que e e m representam a carga eléctrica e a massa do electrão, h a constante de 
Planck e c, o módulo da velocidade de propagação das radiações luminosas no vácuo. É uma

U~L% *1WS DO K4GDALF~45E
1 ­ buril cliedro cluplo; 2 ­ y@Lspadetro em lwpe ; a ­"uvburit @ 4 ­ “Cro@uMJoV; 5 ­ juy"r 
@4ffipI0 ,em es”; 6­ ­@MdoV duplo;¥ ­ raspQCw10 n1aC@QW«õe; 8 ­ iMpé.Z@0; 9­ Y«lém9u10; AO 
­­b@a"Sulo
44  “ta, t~ e@4aIWe, magda(en~ ; a ­ lameta den&uloja i Ib ~ yaspaJe@m ­6mit; 14 ­ buril bico de
papagaio@ 15­ pon+a com errIalhe e tvunwdura oWi'qua i 46­peça & cluoQ ilTuncaduro, ed~ 
vetocado.

149

MAGNETISMO 1 MALTE

constante universal e o seu valor é M,50,505 + O,00002) x lo ­ 20 erg g ­ 1. M"etismo ­ 
Propriedade que se revela pela força atractiva dos magnetos. É o capítulo da Física que estuda 
as propriedades magnéticas da matéria. Uma teoria sugere que as moléculas de uma substância 
magnética formam pequenos ímans, que se neutralizam, uns aos outros, quando a substância está 
desniagnetizada, mas que se dispõem numa dada direcção. isto é, num estado de polaridade, quando
sob a influência de um campo magnético. Outra teoria supõe a existência de pequenos campos 
magnético em torno dos átomos e moléculas, devida aos electrões giratórios i que são, na 
realidade, pequenas    ‘correntes eléctricas. Sob o ponto de vista das suas propriedades 
magnéticas, as substâncias classificam­se em três grupos: diamagnéticas, paramagnéticas 
c.ferromagnéticas.

Magnetite ­ Mineral que pode actuar como um íman natural, recebendo, então, o nome de magnetite 
polar ou pedra­íman. A magnetite é um importante minério de ferro e o seu nome deriva. 
provavelmente, da localidade de Magnésia, na Macedónia. Foi, inicialmente, usada como agulha 
magnética nas primeiras bússolas. Magneto ­ 1. Qualquer metal que tenha a propriedade de atrair 
e reter pequenas partículas de ferro. Actualmente fabricam­se magnetos artificiais, com diversas
formas (ferradura e barra) e vários graus de magnetização. A propriedade fundamental dos 
magnetos é que, quando são suspensos livremente, se colocam orientados na direcção Norte­Sul    
. A extremidade de um magneto, que se vira para o Norte tem o nome de pólo norte e, a outra, o 
de pólo sul.
2. Nome dado, por abreviatura, a qualquer máquina magnetoeléctrica

LFA Do M~Criramo.

pólas do Meuno nome W.pr@ ­ S.

do Mim “@0 ~­ se

ou~

destinada a produzir uma corrente de inflamação nos motores de corribustão interna e de expl"o. 
Magnetrão ­ Tubo de vácuo usado para gerar oscilações de frequências muito altas. O magnetrão 
básico, cujo nome foi criado por Hul], em
1921, é formado por um díodo de vácuo, com eléctrodos cilíndricos co­axiais e um solenóide, que 
tem a finalidade de produzir um campo magnético homogéneo, paralelo ao eixo dos eléctrodos da 
válvula.
O campo magnético desvia e estende a passagem dos electrões que partem do cátodo para o ânodo e,
se se ajustar a intensidade do campo magnético e a voltagem do ânodo, obtém­se uma resistência 
negativa necessária para gerar e manter as oscilações no circuito.

Magnitude ­ Quantidade que exprime o brilho relativo de um corpo celeste. Mal de Bright ­ Doença
renal em que se verifica a presença de albumina na urina. Por vezes, esta doença é acompanhada 
por edemas e hidropisia. Malar ­ O mesmo que maçã do rosto. É uni osso par da face, situado na 
porção mais externa da face, onde forma a saliência vulgarmente designada como maçã do rosto. É 
um osso achatado, de configuração irregular quadrilátera, onde estão descritas duas faces 
(interna e externa), quatro ângulos e quatro bordos.
O malar articula­se com os osso frontal, temporal e maxilar superior. É. quase inteiramente, 
formado por tecido compacto, tendo, contudo, na sua espessura, um canalículo com a forma de um Y
invertido (canal malar), que dá passagem ao nervo tèmporo­malar, que é um ramo do nervo infra­
orbitário (nervo sensitivo). Malária ­ Doença q@e se caracteriza por febre intermitente e 
renitente. Os antigos acreditavam que este mal provinha do ar contaminado que emanava de águas 
palustres. Os seus agentes são espécies de esporozoáríos, do gênero plasmódio. Os tipos 
conhecidos destes plasmódios são: o plasmodium malariae, o plasmodium vivax, o plasmodium ovale 
e o plasmodium falciparum. o plasmodium matariae provoca a

febre quartã, com ataques de 3 em 3 dias. Pode hibernar no fígado e causar ataques esporádicos, 
muito tempo depois de o doente ter deixado o local da contaminação.
O plasmodium vivax causa a febre terçã, com ataques em dias alternados.
O plasmodium o vale causa a malária terçã em regiões da Ãfrica Central.
O plasmodium falciparum provoca febre subterçã, também chamada malária ou febre perniciosa. Como
a malária é transmitida pelo mosquito, a forma mais eficaz de a erradicar consiste no combate a 
este insecto. Os acessos de malária são tratados com quinina, aterbina, primaquina e cioroquina.
Malte ­ Preparado que se obtém conservando a cevada numa atmosfera húmida até que a germinação 
atinja um grau adequado. O produto é, então, seco e curado por meio de uma elevação gradual da 
temperatura durante vários dias. O malte é usado na preparação da cerv@ja e de diversos produtos
farmacêuticos.

MALTOSE /MARÉ
150

Maltose ­ Açúcar dissacarídeo, dextrogiro, fermentável e reductor, de fórmula química q2Fb011. 
Obtém­se por sacarificação incompleta do amido, como produto intermédio no metabolismo, e em 
bebidas fermentadas e destiladas. É usada, principalmente, em alimentos e em meios de cultura. A
sua molécula é constituída por duas moléculas de glucose. Mamíferos ­ Classe dos Vertebrados 
situada no extremo superior da escala zoológica. Têm as seguintes características principais: 
dois pares de membros locomotores, revestimento cutáneo piloso, sangue quente, glândulas 
mamárias, respiração pulmonar e reprodução vivípara. Dividem­se nas seguintes ordens: 
Monotrematos, Marsupiais, Insectívoros, Quirópteros, Desdentados, Roedores, Cetáceos, 
Carnívoros, Hiracóides, Sirénios, Perissodáctilos, Artio­

Artio dáctilos, Proboscídeos, Lagornorfos: Derinópteros, Tubulidentados, Folidotos e Primatas. 
Mamute ­ Corpulento animal elefantídeo extinto que tem sido encontrado, no estado fóssil, 
sobretudo na Sibéria. Era de constituição robusta, corpo relativamente curto, crânio alto e 
proeminente em cima, defesas espiraladas, atingindo 5 m de comprimento e 400 kg de peso, tendo 
grandes pêlos no peito, faces, lábio inferior, espáduas, dorso e patas. Eram animais próprios de
clima frio e expandiram­se até à Europa meridional. Manchas solares ­ Formações transitórias que
aparecem na superfície visível do Sol. Têm contornos grosseiramente circulares e aspecto escuro.
Apresentam, normalmente, uma região central muito clara (sombra), rodeada por uma zona com 
estrutura filamentosa e menos escura (penumbra). O seu tamanho e configuração podem variar 
rapidamente. As grandes manchas solares podem atingir muitas dezenas de quilómetros de diâmetro 
e podem ser vistas usando um vidro fumado. As manchas solares são centros de grande actividade 
solar que exerce apreciável influência sobre certos fenómenos terrestres, pois estão associados 
a elas fenômenos como as auroras polares, as variações do magnetismo, as perturbações nas 
comunicações radioléctricas, etc. Manganês ­ Elemento químico de número atómico 25, massa 
atómica
54,938 e símbolo químico Mn. Pertence ao subgrupo Vil A do quadro periódico e é abundante na 
crosta terrestre associado, regra geral, aos

minérios de ferro. Oxida­se ao ar e arde em presença do oxigénio, quando aquecido. Decompõe a 
água, a frio e a quente (mais depressa), formando hidróxido manganoso. É usado no fabrico de 
ligas de ferro­manganês e no fabrico do aço, para o controle do enxofre. É essencial à vida 
animal e vegetal e entra na constituição de certas enzimas. Manómetro ­ Instrumento usado para 
medir a pressão dos gases.

Máquina térmica (bomba térmica)
­ Aparelho que faz com que o calor passe de uma zona de baixa temperatura para uma de 
temperatura mais elevada. Todos os aparelhos de refrigeração são máquinas térmicas. Actualmente,
este termo aplica­se mais aos aparelhos destinados a extrair o calor do solo para aquecer os 
edifícios. Uma substância refrigerante (líquida ou gasosa) é, alternadamente, comprimida e 
expandida por acção de uma bomba, e o calor produzido pela compressão é dirigido para uma 
conduta. O calor perdido na expansão é aproveitado para o bombeamento da substância refrigerante
para canalizações enterradas. Máquina simples ­ Uma máquina simples é aquela em que, entre as 
forças motrizes (potência e resistència), apenas se interpõe um órgão sólido. São máquinas 
simples: as alavancas, a roldana, o cabrestante, ou sarilho, e o plano inclinado. Mar ­ Grande 
massa de água salgada, como os oceanos. Também designa massas de água salgada mais pequenas, na 
periferia dos oceanos, ou grandes lagos. Entre os mares em contacto com os oceanos distinguem­se
os mares periféricos (mar da Mancha, mar do Norte, mar das Antilhas, etc.), os mares 
continentais (mar Mediterrâneo, mar Negro, mar Vermelho, etc.). O maior oceano é o Pacífico, com
165 milhões de quilómetros quadrados e o mais pequeno é o Antárctico, com 15 milhões de 
quilómetros quadrados. Marcassite ­ Há duas espécies de marcassite: uma constituída por 
bissulfureto de ferro (FeV, e outra que é a pirite. A marcassite cristaliza no sistema rômbico­
holoédrico e os seus cristais são, muitas vezes, tabulares e associam­se, frequentemente, em 
geminações múltiplas, com contornos recortados. Também se pode apresentar maciça e com outras 
formas de agregação. Tem cor amarela de bronze, pálida, lustre metálico, dureza elevada (6 a 
6,5) e é menos comum que a pirite. Maré ­ Fenômeno marítimo devido à atracção do Sol e da Lua. 
Durante um período de marés, o nível do mar sobe até a um nível máximo (maré alta ou preia­mar) 
e, em seguida, baixa até a um nível mínimo (maré vazia ou baixa­mar). Este ciclo reinicia­se 
após um curto espaço de tempo. A amplitude das marés (diferença de nível entrea baixa­mar e a 
preia­mar) varia com as épocas do anos, os lugares e, sobretudo, com as formas e dimensões dos 
oceanos. No'Mediterrâneo, por exemplo, a amplitude

151

MAREMOTO 1 MASSA

máxima não excede alguns centímetros, enquanto em França, na região do Monte de Saint­Michel, 
atinge
13,5 m. Na embocadura dos rios, o fluxo pode originar, por oposição à corrente, a formação de 
uma grande vaga ­ o macaréu. As marés são produzidas pela atracção universal dos astros, sendo 
as principais a da Lua e a do Sol. A Lua é que dá às marés o seu carácter duplamente periódico. 
Um período tem a duraçào de 24 horas e 50 minutos (dia lunar), e o outro de 29 dias, 12 horas e 
44 segundos (mês lunar). Quando o Sol e a Lua estão em conjunção, há acumulação das suas 
atracções e dão­se as chamadas marés vivas. Quando o Sol e a Lua estão em oposição, verificam­se
as marés mini mas, ou marés mortas. Maremoto ­ Agitação do mar caracterizada por ondas longas 
provocadas por sismos com epicentro submarino, cujo comprimento depende da profundidade do mar, 
e que se propagam com velocidades relacionadas com esta pela expressão v = H. g, em que g é a 
aceleração da gravidade. É um fenómeno que aparece em todo o globo, embora seja mais frequente 
em regiões sísmicas dos mares. Marsupiais ­ Mamíferos que se caracterizarri por a fêmea ter uma 
bolsa ventral (bolsa marsupial) sustentada por dois ossos marsupiais. A bolsa, que contém as 
glândulas mamárias, serve para nela ser alojado o feto marsupial, depois de unia curta ges­

tação incompleta. Actualmente, apenas há Marsupiais na Austrália e ilhas vizinhas, e nos Estados
Unidos da América. O mais conhecido dos Marsupiais é o canguru, embora também sejam Marsupiais o
opossum, o coala, o vombate, etc. Marte ­ Planeta do sistema solar que ocupa o quarto lugar na 
ordem das distâncias ao Sol, imediatamente a seguir à Terra. A sua órbita, em torno do Sol, é 
elíptica e executa uma translação em 686,98 dias médios, a uma velocidade média de

IW:LUÊXCLÁ W WL E DA LUA NAS MAPí6

baixO­mair

WA

23,8 km/s. A distância de Marte à Terra é variável, em função da órbita do planeta. O período de
rotação é de 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. A sua densidade, em relação à Terra, é de O,69,
e, em relação à água, de 3,8. Possui uma atmosfera, embora muito menos densa que a da Terra, 
onde apenas se encontram perfeitamente definidos o anidrido carbónico, o óxido de carbono e 
água. O seu volume e a sua massa são, respectivamente, O,157 e O,108 os da Terra. Marte tem dois
satélites, Fobus e Deirrios. Maser ­ Palavra formada pelas iniciais de <Microwave by Stimulated 
Emission of Radiation» (Ampliação
­ Rade Microondas por Emissão de diação Estimulada). Os masers sólidos, feitos de rubi, e outros
materiais, actuam na região de microondas das frequências de rádio. Têm a vantagem, quando 
ampliam um sinal fraco, de criarem muito pouco ruído de fundo. São utilizadas as oscilações 
naturais de substâncias como o gás amoníaco. Foram usados para comprovar a Teoria da 
Relatividade de Einstein. Massa ­ Em Física, define­se massa como a quantidade de matéria de que
um corpo é formado. A massa de um corpo é constante e representa a razão entre unia força F, que
actua sobre o corpo, e a aceleração a que lhe imprime: in =        F

a A unidade de massa é o quilograma (Kg) cujo padrão, em platina iridiada, se encontra no 
Pavilhão de Sèvres.
O peso de um corpo, variável com

MAXILA / MEIA­VIDA

152

a latitude e a altitude, é a força com que a gravidade atrai a sua massa. Essa força tem a 
vertical do lugar como linha de acção e o sentido de cima para baixo, sendo o seu ponto de 
aplicação o centro de gravidade do corpo. O peso é expresso pela fórmula P = mg em que ru é a 
massa do corpo e g a aceleração da gravidade no lugar considerado. Maxila ­ Cada uma das duas 
partes do rosto constituídas pelos maxilares e o tecido sobrejacente. Os maxilares são dois: 
maxilar superior e maxilar inferior. O maxilar inferior, ou mandíbula, contém a fileira dos 
dentes inferiores e as suas extremidades sobem, atrás, formando um ângulo recto com a porção 
dianteira, e encaixam­se no crânio com que se articulam. A parte horizontal tem a forma de uma 
ferradura, formando, à frente, o queixo. A articulação do maxilar inferior ao superior é formada
por duas forquilhas, que se situam na extremidade de cada ramo ascendente. Uma dessas forquilhas
encaixa­se numa cavidade do osso temporal, permitindo o movimento da mandíbula, e a outra, na 
frente do ramo ascendente, liga­se a um músculo que cobre o osso temporal de ambos os lados do 
crânio. Juntamente com outros quatro músculos, os temporais auxiliam o movimento da mandíbula. O
maxilar superior é um osso situado na parte anterior da face, onde se encontram implantados os 
dentes superiores.

r~id~

Máximo divisor comum ­ Chama­se máximo divisor comum de dois números inteiros e positivos, a e b
ao maior inteiro positivo que é o divisor comum de a e de b. Escreve­se:

m.d.c. (a,b) = d Por exemplo, o máximo divisor co­

mum de 24 e 32 é 8; m.d.c.(24,32)=8. Mecânica ­ Parte da Física que estuda os movimentos dos 
objectos materiais, sólidos, líquidos e gasosos, quer sob o ponto de vista da sua descrição 
geométrica (Cinemática), quer da sua causa e leis (Dinâmica). Para o estudo da Dinâmica 
considera­se, como unidade fundamental, a partícula material (ou ponto material) que é um corpo 
cujas dimensões podem ser desprezadas quando se descreve um movimento. Mediana ­ É o segmento de
recta que une cada vértice de um triângulo ao meio do lado oposto. Num triângulo, chama­se 
baricentro (centro de gravidade) ao ponto de encontro das três medianas. Este ponto divide cada 
mediana em duas partes que estão entre si como 1 para 2.

ESPINAL MEDULA (w&,4~vers«O

Mediatriz ­ Perpendicular ao meio de um segmento que é o lugar geométrico dos pontos do plano 
equidistantes dos extremos do segmento. As três mediatrizes de um triângulo encontram­se num 
ponto que é o circuncentro, ou seja, o centro do círculo circunscrito ao triângulo. Num círculo,
as mediatrizes das cordas passam pelo centro. Medula ­ Zona Central de uma glândula, de um osso 
ou de um órgão. Medula aiongada ­ Continuação superior da medula espinal para dentro do crânio. 
Contém os centros vitais que comandam os reflexos da respiração, do batimento cardíaco e da 
pressão sanguínea. Medula espinal ­ Continuação do cérebro para baixo do crânio. E uma coluna de
tecido nervoso envolvida pelo canal vertebral, que constitui um túnel na coluna vertebral. Não é
um órgão distinto do cérebro, porque fazem ambos parte de uma unidade que é constituída por 
células nervosas e por fibras condutoras. A medula espinal é um sistema de condução entre o 
cérebro e o resto do corpo, mas também se ocupa de inúmeras acções reflexas sem referência ao 
cérebro, como o reflexo rotúlico e a micção. Medula óssea ­ Substância pastosa e macia contida 
no interior dos ossos. Pode ser, essencialmente, gordurosa (medula amarela) ou ser origem de 
células sanguíneas (medula vermelha), que é mais abundante nos jovens. Meia­vida ­ Termo 
apresentado, pela primeira vez, por Lord Rutherford e que se liga às substâncias radioactivas. É
o tempo que uma dessas substâncias leva a desintegrar­

4 ­ wMOS “r@0y” a ­ ~ posbriom
3­ subs~ cimmto
4 ­ wbstândoi kwanca z s ­ Mr~ potivi01,es . ; ­ T0Ç3r* an~

153

MEIO 1 MERIDIANO

­se reduzindo­se a metade, sofrendo igual reduçào a sua actividade original. Meio ­ Ambiente em 
que se desenvolve uni ser vivo ou um conjunto de seres vivos. É, por assim dizer, a soma total 
dos factores efectivos a que estão sujeitos os organismos de unia determinada estação 
biogeográfica. O estudo do meio e das reacções recíprocas entre o meio e os seres vivos 
constitui a Ecologia. Meiose ­ Processo de divisão de núcleos com redução do número de 
cromossomas a metade. Consiste em duas divisões sucessivas do núcleo e de unia única divisão dos
cromossomas. A partir de uma célula­mãe, formani­se quatro células­filhas, ao fim de duas 
divisões, cujos núcleos apenas têm metade dos cromossomas da célula­màe. As duas divisões 
sucessivas da meiose contribuem para a diminuição do número dos cromossomas. Melanina ­ Cada uni
dos vários pigmentos, castanho­escuros ou pretos, de estruturas animais ou vegetais. Colora o 
cabelo, a pele e os olhos. Deriva, quimicamente, da mesma matéria­prima que a adrenalina. Uni 
alhino não tem capacidade de sintetizar a melanina. Membrana ­ Camada de tecido que cobre a 
superfície de uni órgão ou separa dois órgãos. Membrana celular ­ Estrutura que limita o 
citoplasma das células e desempenha papel preponderante na fisiologia celular. Intervém nos 
fenómenos de absorção e eliminação celulares, devido à sua permeabilidade. Mendelévio ­ Elemento
químico com número atómico 101 e símbolo químico Md. Foi obtido, artificialmente. pela primeira 
vez, por bombardeamento do einsténio com partículas alfa, em 1955, na Universidade de Berkeley, 
na Califórnia. Mendelismo ­ Teoria dos caracteres hereditários, que foi enunciada pelo monge 
austríaco Johann Gregor Mendel (1822­1884) e que condiciona a regressão desses caracteres por 
leis exactas. A primeira lei de Mendel. lei da segregação, trata da herança de um par de 
caracteres e estabelece que, quando se cruzam dois indivíduos de sangue puro, que possuem ion 
par de caracteres constantes, os tipos originais separam­se, na se­

gunda geração, numa proporção definitiva. A segunda lei de Mendel refere­se à distribuição 
casual e à segregação independente. Estipula que. nos casos em que estão envolridos dois ou mais
pares de genes, situados num par correspondente de

cromossomas separados, os membros de um par de genes não são influenciados por qualquer dos 
ouli­os genes. A relação3: 1 aparece na segunda geração, sendo, no entanto, possi 1veis vári.as 
combinações de gene@, Mais tarde foi verificado que a
2@1 lei de Mendei só é válida quando os genes se encontram em cromossomas diferentes. Meninges ­
As três membranas (dura­inúter, aracnóide e pia­máter) que envolvem o aparelho cerebrospinal. 
Menisco ­ Fibrocartilagem articular, em forma de crescente, que se situa de ambos os lados da 
articulação do joelho, separando as superfícies articulares,

Menor múltiplo comum ­ Também chamado mínimo múltiplo comum. Dados dois números inteiros e 
positivos, a e b, o seu ni.m.e. é o menor inteiro positivo que é divisível por a e por li. 
Escreve­se:
m. m.e. (a, b) @ M. Por exemplo, ni.m.c. (12.36)=36. Mensuração ­ Ramo da Matemática que trata 
das medidas de comprimentos, áreas e volumes. No anexo serão dadas as principais fórmulas para o
cálculo de perímetros, áreas e volumes. Menstruação ­ Hemorragia uterína cíclica na mulher que 
se verifica. como processo fisiológico. entre a menarca (primeira menstruação) e a menopausa. É 
consequêncía da desintegração do endométrio depois de uma preparação desta estrutura uterina 
pela actividade hormonal do ovário e que está dependente do desenvolvimento do folículo de 
Graaf, da ovulação e da formação do corpo Júteo. A duração normal do cicio menstrual é de 28±2 
dias. Mentol ­ Álcool terpenóide secundário, de fórmula C10H190H, conhecido em 12 formas 
opticamente isométricas. A mais comum é a f~a cristalina levogira, que tem o odor

e as propriedades refrescantes da

essência da hortelã­pirnenta. É muito usada em Medícina, como expectorante, e, como inalante, 
nas congestões nasais. Mercalli (escala de) ­ Escala para a avaliação da intensidade dos sismos.
Foi estabelecida, em 1888, e foi considerada como a escala internacional. É uma escala de 12 
termos, em que o I @* corresponde a sismos assinalados, apenas. por sismógrafos, e o último 
corresponde à destruição total das construções e modificação da topografia local. , Mercúrio ­ 
Planeta do sistema solar, o mais pequeno e o mais próximo do Sol. É mais brilhante que qualquer 
estreia, à excepção de Sirio.
O seu diâmetro real tem 4800 quilómetros, o seu volume é de 5/100 o da Terra e a sua massa 1/18 
da do nosso planeta. Descreve uma órbita muito excêntrica em torno do Sol, sendo uma transiação 
completa igual a 87,97 dias. A sua distância à Terra varia entre 82 e 218 milhões de 
quilómetros. A sua densidade é de 6,2 e possui fases semelhantes às da Lua. Se tiver atmosfera, 
esta deve ser muito ténue. Mercúrio ­ Elemento químico metálico (Hg), pesado, branco­prateado, 
univalente e bivalente, venenoso e

que é o único metal que se apresenta no estado líquido à temperatura normal. O seu número 
atómico é 80 e a massa atómica 200,61. O próprio metal e os seus cloretos ­ calome­ ]anos (HgC])
e sublimado corrosivo (HgCb) ­ são remédios muito antigos. Os compostos mercuriais ainda têm uso
e incluem diuréticos, como o mersalil, e anti­sépticos e germicidas numerosos. Meridiano, ­ 
Círculo máximo da esfera celeste, que passa pelos pólos e é perpendicular ao plano do equador 
celeste. O meridiano de uni local da superfície terrestre é o círculo máximo que passa pelos pó 
los terrestres e pelo zénite desse local

MERIDIANOS

MÊS 1 METEORITOS

154

Mês ­ Período de tempo equivalente a uma revolução da Lua referida a um ponto do céu 
(Astronomia). Entre os povos primitivos era o intervalo de tempo decorrido entre duas luas novas
sucessivas, isto é, entre duas conjunções da Lua e do Sol. Nos calendários modernos, o mês é uma
das 12 partes em que se divide o ano. Mesão ­ É uma das partículas fundamentais da matéria, 
conhecida, outrora, por mesotrão. Foi descoberto, em 1937, por C. D. Anderson e S. H. 
Neddermeyer, nos raios cósmicos. O mesão é instável e tem uma vida média muito curta, de
2,15X 10­6s. O mesão pode ser descrito como uma partícula de transição no interior do núcleo do 
átomo. Os mesões diferem em carga e em massa, e vão desde 207 vezes a massa do electrão (mesão 
leve ou mu), a cerca de 960 vezes essa massa. O mesão pesado (ou pil tem, aproximadamente, 273 
vezes a massa do electrão. Há mesões carregados positivamente, negativamente ou neutros. Meseta 
­ Superfície altiplanáltica no interior da área continental, relativamente extensa. Exemplos: 
Meseta Ibérica, Meseta Marroquina. Mésico (átomo) ­ Átomo normal em que um mesão negativo 
substitui um electrão. Mesotrão ­ Designação antiga do mesão. Mesozóica (era) ­ Era geológica, 
com uma duração de 160 milhões de anos, que sucedeu à era Paleozóica e antecedeu a era 
Cenozóica. Divide­se em três períodos ou sistemas: Triássico, Jurássico e Cetássico. Metabolismo
­ Conjunto de fenómenos de elaboração de energia. Transformações químicas pelas quais os 
alimentos são convertidos em componentes do organismo, ou consumidos como combustível. O 
metabolismo consiste na desintegraçao de moléculas grandes ­ catabolismo ­ e na reconstituição 
de moléculas grandes ­ anabolismo. Podemos considerar o metabolismo basal, que se pode definir 
como: a) o grau de calor expresso em calorias por metro quadrado de superfície do corpo de um 
indivíduo, em jejum e em repouso absoluto, numa atmosfera a 16'C; h) O conjunto de trocas 
energéticas para as funçóes essenciais da vida (respiração, pulsação cardíaca, etc ... ).
O metabolismo basal é regulado, sobretudo, pela glândula tircóide. Com esta glândula em 
hiperfuncionamento, o metabolismo basal está

acima do normal, e origina­se o bócio tóxico. Em caso de insuficiência da tireóide, o 
metabolismo basal está abaixo do normal, e surgem os casos de cretinismo, mixidema, etc. 
Metacarpo ­ Parte da mão entre o carpo e os dedos.

cações na estrutura, textura e minerologia das rochas sólidas e que alteram os condicionalismos 
físico­químicos em que solidificam. Metano ­ É o hidrocarboneto mais simples que pertence à 
série dos alcanos ou zarafinas. Tem fórmula CH4

Metal ­ Corpo simples que se caracteriza por um conjunto de propriedades, em especial a sua alta
condutibilidade térmica e eléctrica, a sua reflectância à luz, brilho particular (metálico), o 
elevado coeficiente de dilatação e um conjunto de propriedades mecânicas, como dureza 
resistência, maleabilidade e ductiliãade. Apresentam­se todos no estado sólido, nas condições 
normais de temperatura, excepto o mercório que é líquido. Metalurgia ­ Estudo das técnicas de 
extracção industrial dos metais dos seus minérios e do subsequente tratamento dos referidos 
metais por forma a serem­lhes conferidas as características e propriedades físicas e químicas de
modo a torná­los utilizáveis para fins industriais. A Metalurgia divide­se em: Metalografia, 
Metalurgia geral, Metalurgia especial.

Metamórfica (rocha) ­ Rocha submetida, após a sua consolidação, a transformações da textura e 
estrutura inineralógicas que modificaram a fácies petrográfica. Metamorfismo ­ Conjunto dos 
fenómenos termodinâmicos de natureza endógena que provoca modifi­

e é um gás incolor, de ponto de ebulição ­ 16 ‘C, pouco solúvel na água, mas muito solúvel nos 
solventes orgânicos (éter, álcool, etc.). É o principal componente do gás natural e acompanha, 
em regra, os jazigos de petróleo. E. também, designado por gás dos pântanos devido a libertar­se
em certas áreas pantanosas, provindo da fermentação anacróbia da celulose. Forma misturas 
explosivas com o oxigénio, sendo particularmente perigoso o grisu, existente nas minas de carvão
onde aparece metano. Metanoi ­ É o álcool conhecido pela designação geral de álcool ~tílico, de 
fórmula CH301­­­1. É um líquido incolor, miscível com a água, éter e benzeno, de ponto de fusão
­ 97 ‘C e ponto de ebulição 64,7 ‘C. É muito tóxico e a sua ingestão pode causar a cegueira. 
Metatarso ­ Região do esqueleto do pé constituída pelos cinco ossos metatársicos, e que 
corresponde ao metacarpo da mão. Metazoários ­ São animais pluricelulares, agregados de células 
especializadas, formando tecidos, órgãos e sistemas, que formam um todo organizado. Meteoritos ­
Pedaços de matéria sólida que penetram na atmosfera
155

METEORO / MICHELSON

METANO

t~bus+rvel  b^a          cornbuG@'e£

au@om6v&L ~ d~co      f.. =f,6

terrestre, caindo na sua superfície. Alguns inflarnam­se e tornam­se incandescentes ­ são 
conhecidos por meteoros ou estrelas cadentes. Outros meteoritos, de consideráveis dimensões, 
provocam, ao cair na Terra, grandes crateras. Conforme

a sua composição, são classificados em meteoritos ferrosos (sideritos) e meteoritos pétreos 
(aerólitos). Meteoro ­ Fenômeno luminoso produzido pelo meteorito durante a sua passagem através
da atmosfera terrestre. Meteorologia ­ Ciência que estuda as condições físicas da atmosfera
­ como a sua formação, constituição e estrutura ­ os fenómenos que nela se verificam e a sua 
evolução. A Meteorologia é uma ciência de síntese que seria chamada, com mais propriedade, 
ciência da atmos,í;?i­a, sendo o seu objectivo não só compreender ­ para o explicar ­ um

fenômeno, ma, principalmente, pre­

rer a sua evolução. Os elementos que esta ciência utiliza são a temperatura, a pressão 
atmosférica, a direcção e velocidade dos ventos, a altura e formação das nuvens e os tipos de 
condensação ­ chuvas, ne­ ves, geadas, etc. que são tratados, nos locais próprios, nesta obra. 
Metro ­ Unidade fundamental de comprimento do Sistema Internacional de Unidades. Define­se como 
o comprimento igual a 1650763,73 comprimentos de onda, no vazio, da radiação correspondente à 
transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de crípton 86. Mev ­ Unidade usada, 
frequentemente, para medir a energia das partículas carregadas, principalmente as geradas num 
ciclotrão. É igual, ou equivalente, a 1 milhão de electrovolts. Metileno ­ O metileno (CH2) é o 
composto de carbono bivalente mais

simples. Pode produzir­se irradiando, nas proximidades, com ultravioletas, ou aquecendo, tanto 
diazometano como ceteno. É muito instável e reactivo. Mica ­ Grupo de minerais da classe dos 
filossilicatos. As várias micas têm propriedades químicas variadas, mas apresentam todas 
morfologia tubular e clivagem muito perfeita, que é consequência da estrutura típica em folhas 
dos folissicatos. Cristalizam no sistema monoclínico, podem ser

incolores e transparentes, ou ter qualquer outra cor. São silicatos com composições diversas, 
donde a sua diversidade de propriedades químicas, como as bases, hidrogénio, ferro, manganês, 
etc. Constituem os principais componentes das rochas e encontram­se distribuídas um pouco por 
toda a parte. A exploração mineira da mica constitui, comercialmente, urna indústria importante,
uma vez que é muito usada nas janelas dos fornos, no fechamento de fusíveis eléctricos e como 
isolante eléctrico, devido à sua transparência, resistência ao fogo e à electricidade. Micélio ­
Talo filamentoso e ramificado característico dos fungos. Cada filamento do micélio chama­se 
h@Jà. O micélio apresenta­se como uma célula única, plurinueleada, sem septos transversais, ou 
pluricelular e

composto por células com um, dois ou mais núcleos.

METEOROLOGIA

QüUlas “yC5
MiCéLIO

Ó@ô.PíU

ZATíL.ITF MILUORQL6GLCO ­NItIBU3­

Micheison (Experiência de Morley)
­ Experiência destinada a determinar a velocidade da luz na mesma direcção do movimento da 
Terra, e na direcção da perpendicular ao plano desta, ao nível da sua superfície. Teoricamente, 
devido ao movimento relativo da Terra e do éter, supunha­se que os dois resultados

14

MICOLOGIA / MICROSCóPIO

156

seriam diferentes. Foi, contudo, verificado que eram absolutamente iguais. Foram feitas 
repetições desta experiência, que apenas confirmaram os resultados obtidos, ou seja, a 
igualdade. Foi esta experiência que forneceu a base experimental para a Teoria da Relatividade 
de Einstein. Micologia ­ Estudo científico dos fungos. Micose ­ Doença provocada por um fungo. 
Microbactéria ­ Gênero de diminutas bactérias, sem motilidade, que são comuns nos produtos 
lácteos e no trato intestinal. Micróbio ­ Ser unicelular, animal ou vegetal, com dimensões 
microscópicas. Muitos micróbios são úteis: fermentação, degradação de matérias orgânicas mortas,
fases indispensáveis no ciclo biológico. Apresentam todos os tipos de vida possíveis: 
artróficos, saprófitos, parasitas. Há inúmeras espécies de micróbios que se encontram espalhadas
pelo mundo. Citamos, em especial, as bactérias, algumas algas unicelulares e diversos cogumelos,
leveduras e fungos. Algumas bactérias são perigosas, por serem agentes responsáveis por doenças 
como a febre tifóide, o tétano, a tuberculose, etc. Os protozoários ­ que pertencem ao

MICR6B10

3 ­ estmpi~
4­  bcr@lo cio tifo
5­ baúlo do carb@nculo
6­  Àbriao colérico

do ~o

reino animal ­ incluem seres como as amebas e os flagelados, sendo, alguns deles, capazes de 
provocar doenças graves, como o paludismo, a doença do sono, a disenteria amebiana, ete. Os 
vírus ­ parasitas obrigatórios ­ não são plantas nem animais. Os micróbios não são visíveis a 
olho

nu e a sua observação exige o uso do microscópio. Alguns seres microscópicos são de tão pequenas
dimensões que não podem ser vistos com os microscópicos ópticos e só foram observados com o 
advento do microscópio electrónico. A luta contra os micróbios patogénicos fez consideráveis 
progressos desde os célebres trabalhos de Pasteur. A maioria dos micróbios é destruída pelo 
calor (esterilização), pelos raios ultravioletas e por diversos agentes químicos. Microbiologia 
­ Estudo dos micróbios. Termo mais correcto que o de bactereologia. Mícron ­ Unidade de medida 
correspondente à milionésima parte do milímetro. Microrganismo ­ Termo aplicado aos numerosos 
organismos diminutos ­ animais ou vegetais ­ que apenas são visíveis ao microscópio. Pode 
encontrar­se a sua definição mais perfeita em micróbio. Microscópio ­ Instrumento óptico que 
amplia, muitas vezes, a imagem de objectos minúsculos, permitindo que sejam observados 
visualmente.

Os inventores do microscópio foram Antony van Leeuwenhoek (1632­1723) e Malpigiti (1628­1694), 
que usaram microscópios simples.
O microscópio óptico é composto por uma objectiva e uma ocular. Alguns microscópios são 
binoculares

MICROSCópio óPTIGO

157

MICRóTONIO / MIRIÃPODES

~010

e dão relevo à imagem, além de serem menos fatigantes para a vista. Dispõem, além disso, de um 
dispositivo de iluminação, que pode constar apenas de um espelho, que poderá estar associado a 
um condensador. As lentes estão montadas no tubo óptico que se desloca com grandes e pequenos 
movimentos. Para se obter uma maior gama de ampliações, usam­se várias objectivas. A maior parte
dos microscópios tem um dispositivo ­ tambor ou revólver ­ com três objectivas podendo rodar por
forma a col@car a objectiva desejada na posição requerida. Quando uma objectiva tem que ser 
aproximada até muito perto do objecto a observar, coloca­se um pouco de óleo de cedro entre a 
lente e a larnela (objectiva de imersão).
O microscópio electrónico baseia­se no mesmo princípio de funcionainento do óptico, mas usa, em 
vez de um feixe de luz, um feixe de electrões. A imagem electrónica não pode ser vista 
directamente, mas é tornada visível por meio de uma tela fluorescente semelhante à que se usa 
nos receptores de televisão. Podem obter­se fotografias desde que se faça com que os electrões 
incidam numa placa fotográfica. Micrótomo ­ Instrumento usado para cortar os tecidos em finas 
lâminas para poderem ser observados. Milibar ­ Unidade de pressão usada em Meteorologia. 1 
milibar (mb) = = lo ­ 3 bar = 1000 bárias = O,75 min de mercúrio.

Mineral ­ É toda a substância homogénea que faz parte, naturalmente, da crosta sólida da Terra, 
podendo ser sólida ou líquida, mas sempre de origem inorgânica. Tem, quase sempre, uma estrutura
química definida e, quando formada em condições normais, terá uma estrutura atómica 
característica que condiciona a sua forma cristalina e as suas propriedades físicas. A 
composição química é, em alguns casos, variável, mas dentro de certos limites. Conforme o modo 
da sua formação, os minerais podem classificar­se em:
­ magmáticos: são os constituintes das rochas ígneas e resultam da cristalização do magma.
­ metamórficos: são formados pela influência de certos agentes, principalmente o calor, o vapor 
de água, a pressão e a acção química de soluções sobre rochas anteriores. Os minerais 
metamórficos são originados pelas transformações que as rochas sedimentares e ígneas sofrem.
­ sublimados: incluem os minerais formados, directamente, pela solidificação de um vapor, e os 
resultantes da interacção dos gases uns sobre os outros ou sobre as rochas circunvizinhas. 
­pneumatolíticos: são formados pela reacção dos constituintes voláteis com as rochas adjacentes.
­ formados a partir de soluções: podem ser formados a partir de soluções na superfície da crosta
terrestre ou nas camadas mais profundas. Mineralogia ­ Ramo da Geologia que estuda os minerais 
da crosta terrestre, no estado natural, com uma composição química homogénea e, na maior parte 
dos casos, com uma estrutura cristalina. Miocénico (Sistema) ­ Sistema que abrange a primeira 
metade do Neogénico, ou Cenezóico Superior, e cujo nome deriva das palavras gregas meion (menos)
e kainos (recente). Miologia ­ Capítulo da Anatomia que estuda os músculos. Miopia ­ Defeito de 
refracção pelo qual, estando o olho em repouso, os raios luminosos paralelos, vindos do 
infinito, convergem num ponto situado à frente da retina. Há dois tipos principais de miopia: a 
miopia simples, que resulta de variações exageradas, mas dentro dos limites do normal, dos 
componentes do sistema óptico do olho, e a miopia degenerativa, que é acompanhada de lesões 
degenerativas. Miragem ­ Fenômeno ó ptico que é devido a reflexão total sobre camadas menos 
densas da atmosfera.

MIOPIA

i  olho nw~(: V140 normal Z  olho miopp,: a @= cai na

da ~giola bicÔncavo,

Mirlápodes ­ Artrópodes que têm um par de antenas e mandíbulas, e o corpo constituído por muitos
segmentos em que estão implantados pares de apêndices locomotores a cujo elevado número é devido
o nome atribuído a esta classe. São Miriápodes a centopeia (ordem dos quilópodes), os marias­
cafés (diplópodos) e, ainda, os paurópodos e as sínfilas.

MISTURA / MOLARIDADE

158

Mistura ­ Substância formada por diferentes elementos ou compostos, que podem ser separados por 
meios físicos (filtração, evaporação, ete.), podendo entrar em quaisquer proporçoes 
quantitativas, mantendo, ainda, os componentes as suas propriedades. O ar atmosférico é uma 
mistura (oxigénio + azoto + gases raros + vapor de água + impurezas). Mitose ­ Ou meiose. É o 
ciclo de alterações que se verificam no núcleo de uma célula, durante o processo de divisão 
celular, para formar duas células filhas.

MITOSE

célula niae

rnetQ@5C

MKS ­ Sistema de unidades que utiliza, como unidades fundamentais das três grandezas 
fundamentais (comprimento, massa e tempo) o quilograma (kg), o metro (ni) e o segundo (s). As 
unidades derivadas são:

superfície ­ metro quadrado m2 volume ­ metro cúbico m3 ângulo plano ­ radiano velocidade ­ 
metro por segundo M.S 1 aceleração ­ metro por segundo quadrado m.s­2 Modulação ­ Processo que 
consiste em imprimir sinais, numa onda portadora, para que a informação seja transportada de um 
ponto para outro. Sendo as três características de qualquer movimento ondulatório a amplitude, a
frequência e a fase, qualquer delas pode ser alterada, por sinais, para transporte da mensagem. 
O método mais comum de modulação é o que afecta a amplitude, que é aumentada proporcionalmente 
aos valores positivos do sinal, e é diminuída, também proporcionalmente, aos valores negativos. 
Este método é o mais usado na radiotransmissão e na telefonia. Quando se trata de frequência 
modulada, altera­se a frequência da onda portadora, sendo esta alteração proporcional à 
amplitude dos sinais, sendo a frequência proporcional à frequência dos sinais. A modulação de 
fase é semelhante à modulação de frequência. Recentemente existe outro método, que consiste em 
utilizar a frequência e a amplitude dos impulsos de alta frequência para afectar as ondas de 
alta frequência.

Módulo ­ O módulo, número real associado a um elemento de um conjunto, pode tomar, em 
Matemática, diferentes formas, conforme as aplicaçõ es: pode medir o comprimento de um vector, 
num espaço ortonormal, ou ser a representação de um número complexo no plano, pode definir a 
adição de congruência ou permitir a passagem do logaritmo neperiano de um número ao Iogaritmo do
mesmo número num sistema de outra base. Nas coordenadas polares de um ponto, é a distância do 
ponto ao pólo. Em álgebra, é o valor absoluto de um número real, abstraindo o seu sinal, e 
escreve­se 1 ­ 51 = 1+ 51 = 5, tendo, assim, números simétricos o mesmo módulo. O módulo das 
parcelas: ja+bi=lal+Ibi, e o módulo do produto é igual ao produto dos módulos dos factores: 1 a 
X h 1
­ 1 a 1 X 1 bi. Módulo de comando ­ astron. Unidade principal da astronave, de forma cônica, em 
que viajam os astronautas e a única que regressa à Terra. Módulo lunar ­ Veículo que desce na 
Lua, com astronautas a bordo, e os leva de regresso ao módulo de comando. Também é designado por
módulo de excursão. Molaridade ­ É uma das formas mais correntemente utilizada para designar, em
Química, a concentração das soluções, quer líquidas quer gasosas. O seu valor é dado pelo número
de moles (i­nolécula­grama) da substância referenciado por litro da mistura. A molaridade de uni
componente, numa mistura, é função da temperatura.

MODULAÇÃO

c~nte modulada

orda moduloda ~ eirnpliiude

orida ~dulcida em @e"@ni0

onda po%,tadom

­­4

159

MOLE 1 MONÇÃO

n)Mula lunay.

Mole ­ Quantidade de substância que contém um número de partículas igual ao número de Avogadro. 
Um mole refere­se a um número fixo de qualquer tipo _de partículas. Molécula ­ E a menor parte 
de urna substância que pode ser isolada sem alteração das suas propriedades químicas e físicas.

o o

Carborio

oxi*i0

maioria dos casos, sexos distintos, há casos de hermafroditismo incompleto, como, por exemplo, 
nos caracóis. Os moluscos dividem­se em: Gasterópodes (caracol, lesma, búzios), Lamelibrânquios 
(amêijoa, ostra), Cefalópodes (polvo, sépia, choco) e Escafópodes (dentálio). Momento de uma 
força ­ fís. É o produto da intensidade de uma força pela distância da força ao ponto de apoio. 
É uma grandeza vectorial. Momento de inércia de um corpo ­

É o produto da massa desse corpo pelo quadrado da distância ao eixo de rotação. Momento cinético
(ou quantidade de movimento) ­ É o produto da massa de um corpo em movimento pela sua 
velocidade. Momento magnético de um íman ­

É o produto do comprimento do íman pela sua massa magnética.
GASTRóPOOPS

FSwóPOMS

ANFINFUROS

LAMFLIaR W106

CEPALi@pm”

“0~

C~~PZIO

PotV0

Molibdénio ­ Metal com reflexos prateados (Mo), descoberto, por Karl Scheele, em 1778. Tem 
muitos pontos comuns com o crómio e encontra­se associado ao chumbo (wulfenite) ou ao enxofre 
(sulfureto de molibdénio). É duro, resistente e
usa­se nas ligas de ferro e níquel. Moluscos ­ Invertebrados de corpo inole, não segmentado e 
dividido em três partes: cabeça (com os órgãos

dos sentidos), pé (com função motora) e saco visceral (que envolve as vísceras: coração, 
estômago, glândulas digestivas, rins, gónadas).
O saco visceral tem urna prega cutânea (o pálio ou manto), que pode segregar conchas univalves 
(caracol), ou bivalves (vieira, mexilhão). Regra geral são animais marítimos, mas há­os 
terrestres, como o caracol, a lesma, etc. Embora tenham, na

Monção ­ Expressão meteorológica que se aplica aos ventos que têm por origem as diferenças de 
temperatura no mar e em terra. As monções apresentam um carácter periódico por estações, donde o
seu nome, derivado da palavra árabe mawsin (estação). Rigorosamente esta designaçã o só.é 
aplicada aos ventos sazonais da Asia Meridional. A monção de Inverno sopra do continente

MONóMIO / MOTOR

160

para o oceano, e a de Verão sopra do mar para terra. A monção mais importante é a de Verão e o 
seu ar, rico em vapor de água, provoca as caudalosas chuvas da monção, de preponderante 
importância para a agricultura dos países do Sudeste asiático. Monómio ­ Expressão algébrica 
formada por um conjunto de factores dispostos numa ordem determinada. Assim 3xy é um monómio de 
coeficiente 3 e parte literal xy. Em relação a uma determinada letra, o grau de um monómio é o 
expoente dessa letra. Assim, o monómio 5x2Y5 será do grau 2, em relação a x, e do grau 5, em 
relação a y. O grau de um monómio é a soma dos expoentes das letras e, assim, o monómio anterior
é de grau 7. Monotonia ­ Diz­se que uma sucessão é monótona quando for crescente ou decrescente.
Uma funçao será monótona, num determinado intervalo, se, nesse intervalo, for crescente ou 
decrescente. Uma sucessão un será crescente ou decrescente conforme u, + 1 ­ un for maior ou 
menor que zero. O estudo dos intervalos de monotonia de uma função faz­se determinando os 
intervalos em que ela é monótona (crescente ou decrescente) e este estudo pode ser feito através
da variação do sinal da I @1 derivada: f'(x) > O, crescente@ f'(x) ­< O, decrescente. 
Monotréinatos ­ Classe de Mamí. feros dotados de um bico córneo, fino e alongado, sem dentes. As
fêmeas são ovíparas, não tendo útero
nem vagina, e incubam os ovos numa prega de pele na região abdominal. A temperatura varia mais 
que nos outros mamíferos. São monotrématos os ornitorrincos e os equídrios. Monóxido de carbono 
­ Gás incolor, insípido e de cheiro suave. É muito tóxico, queima sem fumo, com uma chama azul, 
formando gás carbónico. A sua fórmula é CO. Encontra­se no gás do carvão (1/3 do seu volume), 
nos fumos do coque (até 20%) e nos gases de escape dos automóveis. Também existe, em apreciáveis
quantidades, no gás pobre e no gás de água. É uma matéria­prima importante para a síntese do 
álcool metílico (metanol), usada no fabrico do formaldeído e outros produtos químicos. Também se
usa na obtenção do níquel puro. Morenas ­ Materiais rochosos arrastados pelos glaciares e 
depositados em diferentes locais. As morenas, deixadas nos lados dos glaciares, chamam­se 
morenas laterais e, quando dois glaciares convergem e duas morenas laterais se unem, forma­se 
uma morena média. Onde termina o glaciar, forma­se uma morena terminal. Morfina ­ Base amarga, 
cristalina e narcótica, que cria habituação. De fórmula química C17H19N03, é Um alcalóide do 
ópio, numa proporção de 15%, e produz poderosos efeitos complexos ­ fisiológicos e psíquicos ­ 
semelhantes, sob vários aspectos, aos do ópio. É usada, em Medicina, na forma de sal solúvel, 
principalmente como analgésico e sedativo, em casos de síndromas do­

ORi4i­ropRiNto

lorosos, não resolúveis de outra f orma. Os antagonistas da morfina são drogas quimicamente 
aparentadas com a morfina, mas desprovidas de acção depressiva sobre o cérebro, como, por 
exemplo, a nalorfina e a levalorfina. Morfologia ­ Estudo da forma e posição dos diferentes 
órgãos do corpo e da relação que guardam entre si. Motilidade ­ Faculdade de execução de 
movimentos que são consequência da contracção de músculos lisos ou estriados. Moto contínuo ­ 
Ideal utópico de criação de um movimento permanente sem consumo de energia. Devido ao princípio 
da conservação da energia, todas as máquinas supostamente concebidas para obterem este movimento
estão condenadas ao malogro mais absoluto. Motor ­ Designa­se pelo nome de motor qualquer 
aparelho que converta em movimento ou trabalho quaisquer formas de energia. Os motores que usam 
a força do vento são motores eólicos. Os motores de combustão interna são os sucessores das 
máquinas e turbinas a vapor. Os motores de combustão interna podem ser movidos a gasolina ou a 
gasóleo, sendo, estes últimos, os chamados motores diesel. Nos motores a gasolina a quatro 
tempos, consideram­se: admissão (aspiração do combustível que forma uma mistura com o ar); 
compressão e inflamação da mistura (no cilindro); explosão da mistura (energia que impele o 
êmbolo) e escape dos gases da combustão.
O motor diesel consome um combustível mais denso que a gasolina, que é injectado, em mistura com
o ar e a forte pressão, no interior do cilindro, onde chega superaquecido e se inflama, sem 
necessidade de faísca. O motor eléctrico tem por finalidade principal a transformação de ene@gia
eléctrica em energia mecânica. A sua utilização, em larga escala, na indústria, começou a 
desenvolver­se depois da substituição da máquina a vapor pela electricidade, no accionamento de 
máquinas e aparelhos usados em diversas operações industriais. A força desenvolvida entre a 
corrente eléctrica e um campo magnético continua a ser o princípio elementar na construção dos 
motores eléctricos. Os geradores são baseados no mesmo princípio e construídos com os mesmos 
componentes fundamentais e destinam­se a receber energia mecânica (hidráulica,

161

MOVIMENTO/ MOVIMENTO ONDULATóRIO

MOTOR A 2 TEMPOS

MOTOR DE EXPLOSk A 4 TEMPOS

eólica, de máquinas a vapor, de motores de explosão) e convertê­la em energia eléctrica. Os 
motores eléctricos podem ser monofásicos ou polifásicos. Há três modelos básicos de motores 
eléctricos: os motores em série, ou de comutador, os motores de indução e os motores síncronos. 
Os motores síncronos, para serem postos em funcionamento, necessitam de um mecanismo externo de 
partida. Movimento ­ Um corpo está em movimento quando muda de posição em função do tempo. O 
movimento é caracterizado pela sua velocidade (função do espaço percorrido e do tempo gasto em o
percorrer). Quando a velocidade é constante, o movimento é uniforme, e, neste caso, os espaços 
percorridos são

directamente proporcionais aos

tempos gastos em os percorrer. Quando a velocidade é variável, o movimento diz­se variado. Se a 
aceleração (variação da velocidade na unidade de tempo) for constante, o movimento é 
uniformemente variado, podendo ser uniformemente acelerado (se a velocidade aumenta), ou 
uniformemente retardado (se a velocidade diminui). No movimento uniformemente variado, as 
velocidades são proporcionais aos tempos gastos em as adquirir e os espaços são directamente 
proporcionais aos quadrados dos tempos gastos em os percorrer. O movimento é rectilínio se a 
trajectória do móvel for uma recta, e é curvilíneo se esta for uma curva. O movimento circular é
um movimento curvilíneo em que o mó­

vel descreve uma circunferência. Neste caso, há a considerar a velocidade angular (igual em 
qualquer ponto do raio da circunferência) e a velocidade linear, que depende do raio e da 
velocidade angular. As  expressões que traduzem as leis do  movimento são: a)  Movimento 
uniforme:

et e=vt @­

e*    t* b)  Movimento uniformemente va­

riado: velocidade média=   espaço total

te@@o total e     t2 e,    t,2 c) Movimento circular

v=w.r w=     arco percorrido

t sendo v ­ velocidade linear w ­ velocidade angular

r ­ raio. Movinsento brow~ ­ Movimento irregular e contínuo que se verifica em pequenas 
partículas em suspensão num fiquido. Este fenômeno foi observado, pela primeira vez, por Robert 
Brown (1773­1859), botânico inglês em homenagem ao qual lhe foi atribuído este nome. É devido ao
bombardeamento das partículas pe­ las moléculas do líquido. Movimento harmónico ­ Ver movimento 
ondulatório. Movinsento ondulatório ­ É um movimento que se verifica quando, em qualquer meio 
(ar ou água), as partículas isoladas são animadas de um movimento periódico numa direcção 
determinada. Quando se introduz e retira um corpo num meio líquido, produz­se, à sua superfície,
um movimento de ondas. As partículas líquidas movem­se para baixo e para cima, mas as ondas 
fazem­no em sentido horizontal. No caso das ondas sonoras, as partículas de ar oscilam na 
direcção do movimento das ondas e o som consiste em rarefacções e compressões alternadas do

44

MUCOSA 1 N

162

M/N
õnto i Z­ metacie cio wmpvim«èo; 3­ a(tum ; 4 ­ cv(Sta;
6 ­ dbeccao ; 1 ­ VeSSOCO .

ONDA: 4      comprim

5  ventm i

ar. As alterações da corrente num circuito de corrente alterna são consideradas, também, como 
formas de movimento ondulatório. Todas as ondas têm velocidade, frequência, amplitude e fase 
características, que são uniformes para cada tipo de ondas. Mucosa ­ Membrana que reveste as 
cavidades que estão em comunicação com o exterior. É composta por duas camadas, sendo a 
superficial constituída por um epitélio que assenta sobre um tecido conjuntivo denso 
vascularizado. Os dois tecidos são separados por uma membrana basilar. Músculo ­ Massa de fibras
contrácteis de função motora. É o tecido mais abundante do corpo, ascendendo a dois quintos do 
peso cor­

poral. Os seus principais componentes químicos são a actimiosina, a mioglobina, fosfatos e 
glucose. Há três tipos de músculo: estriados, lisos e cardíaco.

Mú6(ALO

O movimento das articulações é originado com base na corre ação os músculos flexores e 
extensores. Na parte posterior do tronco e dos braços encontram­se, principalmente, músculos 
extensores e, na parte anterior, flexores. Também passam, na palma da mão, os flexores dos 
dedos, enquanto os extensores se encontram nas costas da mão. A musculatura estriada move os 
braços e as pernas e mantém o corpo erecto. È composta por fibras compridas, com os núcleos 
celulares situados na periferia. A contracção destes músculos é dirigida, desde o cérebro, 
através dos nervos. A musculatura lisa corresponde ao estômago e in testinos, vasos sanguíneos, 
vias res: piratórias e urinárias. Não tem estrias e a nossa vontade não se exerce nela. A 
musculatura do coração ocupa o meio termo entre a lisa e a estriada: há, também, estrias 
transversais, mas em forma de fuso.
O trabalho do coração não está

submetido à nossa vontade, embora não seja totalmente independente dela. O sistema muscular é um
importante factor na formação do calor no corpo humano, visto que o trabalho realizado pelos 
músculos é um gerador de calor. Mutação ­ Alteração súbita e brusca que afecta o material 
genético e se traduz pela modificação hereditária de um ou vários caracteres. As váriações 
genéticas são provocadas por genes mutantes, isto é, genes que sofrem súbitas alterações na sua 
organização. Essas alterações permanentes podem ser originadas por cromossomas que se 
fragmentaram, durante as divisões nucleares. Têm sido provocadas mutações artificiais por meios 
externos, como a exposiçao aos raios X. As mutações são fenômenos de considerável importância 
biológica por representarem a origem das variações que permitiram a evolução das espécies. Os 
genes mutantes, que produzem alterações muito marcantes, são mais lesivos do que os que produzem
@penas ligeiras modificações. Aos ultimos pode atribuir­se a principal razão para o processo 
evolutivo, substituindo os genes normais e convertendo­os em caracteres genéticos mais úteis.

N ­ A letra n serve, em Álgebra, para designar uma ordem, um coeficiente inteiro ou um grau 
inteiro. A letra N indica o conjunto dos

TEC4b0 KUSCALAP

Uso

L6l@d@d0
163

NÁCAR /NARIZ

números naturais e é, em Química, o símbolo do azoto ou nitrogénio. Nácar ­ Substância branca, 
dura, brilhante e irisada que se encontra em muitas conchas de moluscos. É utilizada na 
indústria, sendo o seu nome vulgar madrepérola. É segregado pelo epitélio externo do manto que 
está em contacto com a concha. Os nioluscos que produzem nácar são a ostra perlífera, os 
náutilos, etc. Nacrite ­ Silicato natural de alumina que pertence ao grupo do caulino. 
Nadegueiros ­ São os músculos da nádega que estão sobrepostos, em número de três, de cada lado e
têm os nomes de grande, médio e pequeno nadegueiros. São extensores do membro inferior sobre o 
tronco e têm, no homem, devido à sua posição normalmente erecta, uma considerável importância. 
Os nervos nadegueiros são em número de dois: o nadegueiro superior, com funções apenas motoras, 
e o nadegueiro inferior, que, além dum motor, tem, também, algumas ramificações sensitivas. 
Nadir ­ Ponto da esfera celeste diametralmente oposto ao zénite.

e Útun

Z&;i_

Nafta ­ É uma mistura de hidrocarbonetos de composição variável, que resulta da destilação do 
carvão gordo, do alcatrão, da hulha ou do xisto betuminoso. O benzeno (benzina), e os seus mais 
altos hornólogos, são os principais constituintes do óleo de nafta crua e da nafta solvente. A 
nafta, que se obtém com a destilação da madeira, é o chamado álcool metílico puro. Nalta 
solvente ­ É um líquido incolor e volátil, que se encontra em graus leve e pesado, e com pontos

de ebulição, gravidade específica e de ignição diversos. É muito utilizada na indústria da 
borracha e das tintas. Naftaceno ­ Carboneto (C18H12) que se pode obter a partir do ácido 
ftálico e que dá origem a numerosos produtos corados. Naftaleno ­ Designação da naftalina na 
nomenclatura química. Nabalina ­ Hidrocarboneto aromático que se extrai do alcatrão de hulha. 
Foi descoberta, em 1820, por Garden, e encontra­se na percentaÉ em de 5 a 6% no alcatrão de 
hulha.

extraída dos produtos que destilam entre 210'C e 240'C. É uma substância sólida, branca, de 
cheiro característico a alcatrão, de densidade 1,15, fundindo a 80'C e entrando em ebulição a 
217'C. Arde com uma chama fuliginosa. É solúvel no álcool fervente, no éter e nas essências. 
Fundida dissolve o enxofre e o fósforo. A sua fórmula química é C10H8­ Serve para fabricar os 
negros de fumo e os seus'derivados nitratos entram na composição dos explosivos. É a matéria­
prima principal no fabrico do anil sintético. Nanismo ­ Anomalia que caracteriza os anões. Não­
metal ­ Corpo simples não metálico. É a actual designação das substâncias, como o enxofre, o 
fósforo e outras, que, anteriormente, eram designadas por metalóides. Napaim ­ Substância 
gelatinosa formada por palmitato de sódio ou de alumínio, usada para o carregamento de 
projécteis incendiários. Narcose ­ Sonolência produzida pela acção de um narcótico. Usa­se esta 
expressão para designar o sono produzido pelos anestésicos gerais. Narcótico ­ Qualquer 
substância capaz de produzir o sono ou o torpor, com diminuição ou abolição da sensibilidade, 
utilizado, pelas suas propriedades, em Medicina. Provoca, no entanto, outras acções sobre o 
sistema nervoso e sobre todo o organismo, que variam segundo o produto e o indivíduo, sendo a 
euforia uma delas. Esta última propriedade conduz, geralmente, à habituação, ou narcomania, 
aliás bastante comum na nossa sociedade. Por isso, a sua venda nas farmácias está sujeita a leis
rigorosas. Os diferentes produtos utilizados pelos toxicómanos são os seguintes: os 
estupefacientes clássicos derivados do ópio (morfina, heroína), que são altamente perigosos, os 
psicadélicos (L.S.D., mescalina, anfetaminas, haxixe), e, por fim, todas as drogas derivadas dos
neurolépticos, de venda livre nas farmácias, ainda há pouco tempo.
Narcotina ­ Alcalóide cristalino (C22H23N07), extraído do ópio e que possui propriedades 
antiespasmódicas mas não narcóticas. Narcotismo ­ Conjunto dos efeitos produzidos pelos 
narcóticos. É o resultado de uma intoxicação que, quando é ligeira, origina um sono calmo e, 
quando é forte,produz um sono semelhante ao torpor das febres adinâmicas ou ao estado de coma. 
Nariz ­ Parte saliente do rosto, entre a testa e a boca, onde está situado o sentido do olfacto.

NAPLIZ

ossos @ @.­ATLA6t@NS

NATATóRIA 1 NEIFIOSCóPIO

164

NARIZ

.@”l

FOSSA NASAL

COM4 supoior

molar

CORTE FROMAL

As fossas nasais comunicam, por dois orifícios, com a nasofaringe, onde desembocam, também, as 
trompas de Eustáquio. As células olfactivas estão situadas acima do corneto superior. De cada 
lado, o maxilar superior forma a parede do nariz. O seu pavimento é o palato, e o tecto é a base
do crânio. Os cornetos são três pequenas lâminas ósseas, cada uma com a sua margem inferior 
enrolada para fora, que aumentam a superfi­

cie da área da cavidade e protegem as aberturas dos seios paranasais. Natatória (bexiga) ­ 
Espécie de bexiga cheia de ar, que se encontra no corpo de certos peixes, e que, segundo certos 
naturalistas, é considerada como um aparelho hidrostático através do qual o peixe muda o seu 
peso específico. Natrómetro ­ Instrumento que se destina a medir a quantidade de soda

ou de potassa existente nos produtos comerciais. Náuplio ­ Primeira forma larvar dos crustáceos 
inferiores ao sair do ovo. Nau(ómetro ­ Instrumento para medir distâncias no mar. Neanderthal ­ 
Ver «homem de». Neblina ­ Névoa densa e rasteira. Nebulosa ­ É uma mancha luminosa que se pode 
observar no céu, a uma distância comparável à das estrelas fixas. Distinguem­se duas categorias 
principais de nebulosas.
­ as nebulosas gasosas, dentro da nossa galáxia.
­ as nebulosas extragaláticas, situadas nos sistemas estrelares exteriores. Por sua vez, as 
nebulosas gasosas subdividem­se em três categorias:
­ as nebulosas difusas, extensas massas brumosas de forma irregular, e cujo diâmetro pode 
atingir seis anos­luz. Absorvem os raios ultravioletas provenientes de estrelas vizinhas com 
altas temperaturas, por isso são brilhantes (exemplo: a grande nebulosa de Orion).
­ as nebulosas obscuras, com constituição análoga à das difusas, mas não reflectindo luz pois 
não estão rodeadas de estrelas (exemplo: a nebulosa de S. Bernardo, ou, na Oríon, a conhecida 
por Cabeça de Cavalo).
­ as nebulosas planetárias, massas gasosas e brilhantes. É­1hes dada vida por uma estreia, 
geralmente uma antiga «nova» (cujo equilíbrio foi desfeito por explosões de energia 
interatómica), à volta da qual estão dispostas. As nebulosas extragaláticas, também chamadas 
«universos­ilhas» , têm uma forma regular, apresentando uma estrutura em espiral ou lenticular, 
conforme são vistas de frente ou de perfil (exemplo: Messier 31, a maior de todas, na 
constelação de Andrómeda). Néctar ­ Era, na mitologia grega, a bebida dos deuses no Olimpo. 
Biólogicamente, é o fluido doce produzido pelas plantas, para atrair os insectos, assegunrando 
assim a polinização. Nectário ­ órgão glanduloso de certas flores, que segrega o suco ou néctar 
de que as abelhas fazem o mel. É o conjunto das glândulas florais que formam um disco e que 
segregam, na altura própria, um suco açucarado e meloso, que é muito procurado por diversos 
insectos, em especial as abelhas. Nefoscópio ­ Aparelho de Meteorologia que se usa para medir a 
velocidade das nuvens.

165

NEGATRÃO /NERVO CIÁTICO

Negatrão ­ Nome que se dá, às vezes,ao electrão para o distinguir do positrão. Neolítico ­ 
Período mais recente da Idade da Pedra, também chamado período da Pedra Polida, em oposição ao 
período mais antigo, o Paleolítico, ou da Pedra Lascada. Neornicina ­ Antibiótico, ou mistura de
antibióticos, que se obtém a partir do actinomicete do solo (streptom ‘rces fradiei) e que é 
eficaz contra uma grande variedade de bactérias. Néon ­ Elemento quimicamente inerte, que faz 
parte da família dos gases raros. É preparado por destilação fraccionada do ar, onde se encontra
em muito fraca proporçào: 1/70000. Quando atravessado por uma corrente eléctrica, dá uma luz 
vermelha, propriedade básica no processo de iluminação por tubos de néon. Adquiriu, graças a 
esta propriedade, uma certa importância industrial, sendo muito utilizado na publicidade 
luminosa. O seu símbolo químico é Ne. Neopreno ­ Borracha sintética que se obtém por 
polimerização do eloropreno. Neptuno ­ Era, na mitologia romana, o deus das águas e dos mares, 
assimilado ao Poseídon grego. Em Astronomia, é um planeta do sistema solar, sendo o mais 
afastado do Sol (4500 milhões de quilómetros, ou mais de trinta vezes a distância da Terra ao 
Sol). A sua revolução dura um pouco menos de 175 anos e o seu diâmetro é de 45000 km, ou seja 
três vezes e meia o da Terra. O seu tempo de rotação foi calculado em cerca de 14 horas. A sua 
atmosfera é, essencialmente, composta por metano e hidrogénio, não contendo, contrariamente a 
Júpiter, amoníaco. A vida, tal como nós a concebemos, não é possível em Neptuno, pois a sua 
temperatura à superfície deve ser de 200* abaixo de zero. Este planeta tem dois satélites (tanto
quanto se sabe), Tritão, o maior, e Nereida. Nervação ­ 1. zool. Disposição das nervuras nas 
asas dos insectos;
2. bot. Disposição das nervuras nas folhas. Nervo ­ Filamento de comunicação do cérebro e da 
medula espinal com a periferia do corpo e destinado a transmitir sensações e incitamentos 
motores. Nervo axflar ­ Também chamado nervo circunflexo, é um ramo do flexo braquial. Nervo 
ciático ­ Principal nervo do membro inferior e o maior nervo do

JMG~ MRVM:

po%+*@úv  4 ­ eõpifi<zl meJula    @bms n~osas m&A.2e5
6 ­ MusCUIO

NERVO CRANIANO /NERVO MEDIANO

166

corpo. É formado, na pelve, a partir de vários ramos dos nervos espinais, lombares e sagrados, e
passa, por baixo da articulação sacroitíaca, para a nádega, depois, por trás da articulação da 
anca, para a face posterior da coxa. Está profundamente
SISTU4A NaRVOSO

d. ô&@íbWdade, OÁanca

envolvido por músculos. Acima do joelho, divide­se nos ramos tibial e peronial, que inervam 
todas as estruturas abaixo do joelho, Acima desta divisão, dá pequenos ramos para os músculos e 
pele da face posterior da coxa. Nervo craniano ­ Todo o nervo que nasce directamente do cérebro 
e passa por um dos buracos do crânio. Consideram­se doze pares de nervos cranianos, numerados de
1 a 12. Fisiologicamente estes nervos podem dividir­se em três categorias.
­  nervos sensoriais, 1.*, 2.O e 8.O

pares;
­ nervos motores, 3.O, 4.(), 6.O, 1 1.o

e 12.* pares.
­ nervos mistos, 5.O  , 7.O, 9.` e 10.o

pares.

Os nervos sensoriais são responsá veis, respectivamente, pela olfactação, a vista e a audição. 
Os nervos motores são responsaveis pelo movimento dos globos oculares, bem como o 11.* par, que 
inerva os músculos da nuca e o 12.* par, de que depende a motilidade da língua. Os nervos nistos
são, simultaneamente, sensitivos e motores. Nervo facial ­ É o sétimo nervo craniano e emite 
ramos para todos os músculos implicados na expressão facial. Nervo laríngeo­facial recorrente ­

Ramo do nervo vago para o músculo das cordas vocais. Nervo mediano ­ Ramo do plexo braquial. É o
motor dos músculos flexores do antebraç o e dos peque­

Oc, newvos sensi+ivos @~srnikw ao si54,­­rM nerv060             in@­ma4&r, q« PyoVém dos        
pe"fív@£c@k

<@~ Mo@'iZ

Os revvos. m,4ore5 4vo~n4~ at. welms
6 fic,4am vivrvoso cen”( aos, “os 0[o W”.

SIMPIA NERVOSO (CENTRAL E PERIFÉRICO)
4 ­ C",O @ e ­ webel. @ 2, ­ “pin@1 rnecluia;
4 ­ nei­vo vago; 5 ­ nevvo ci@@ico

167

NERVO OCULOMOTOR /NICOTINA

nos músculos do dedo polegar. É, também, responsável pela condução das sensações do lado radial 
da mão. Nervo oculomotor ­ Terceiro nervo craniano que comanda a maior parte dos movimentos do 
olho. Nervo óptico ­ Feixe de fibras nervosas que levam impulsos da retina até à base do 
cérebro, e que se juntam, no interior do crânio, para formar uma encruzilhada ­ o quiasma óptico
­ em virtude da qual os impulsos da metade direita de ambos os lados são transmitidos ao lado 
direito do cérebro, e os da metade esquerda ao lado esquerdo. Nervo vago ­ Décimo par de nervos 
cranianos e o mais importante do sistema nervoso parassimpático. Este nervo começa no eixo 
cerebral, passa através da base do crânio e acompanha a veia jugular interna até à base do 
pescoço. No tórax, os nervos vagos correm dos lados do esófago. No abdômen, os seus ramos são 
distribuídos pelos principais órgãos digestivos. No seu trajecto dá ramos para o coração e para 
os pulmões. Nervos espinhais ­ São ramos da espinal medula de que derivam os nervos do tronco e 
dos membros. São 31 pares, correspondendo cada par a uma vértebra. Nervos periféricos ­ São 
feixes de fibras nervosas, que partem do sistema nervoso central, e levam os impulsos para e de 
todas as partes do corpo. Nervos vasornotores ­ São fibras nervosas simpáticas que regulam o 
calibre dos vasos sanguíneos. São comandadas por células nervosas situadas no centro vasomotor 
do tronco cerebral. Nervura ­ 1. zool. Fibra córnea que sustenta a membrana das asas dos 
insectos; 2. boi. Prolongamento de um feixe liberolenhoso do pecíolo ou pedúnculo, no limbo da 
folha ou de um órgão dela derivado. Neurastenia ­ Neurose cujo quadro clínico é dominado por 
fadiga física intensa, sobretudo ao acordar, cefaleias, perturbações digestivas, diminuição da 
actividade sexual e incapacidade real de exercer qualquer esforço (abulia). Reconhece­se, em 
observação psicanalítica, e pode ser tratada com quimioterapia baseada em antidepressores. 
Neuridina ­ Base de cheiro desagradável que se forma na carne após alguns dias de putrefacção. 
Neurileina ­ Espécie de bainha de tecido laminar e pouco resistente que envolve os nervos.

Neurite ­ Lesão inflamatória dos nervos que é consequência de um traumatismo, de uma compressão,
ou de uma intoxicação. Pode ser aguda ou crónica. Neurobiasto ­ Célula nervosa embrionária. 
Neurónio ­ Célula nervosa com os seus prolongamentos.

MtURóNIO

1      d. célui.; 2 ­ ded,:,@es @,N­ @b. ­1«@oóa(4nó.ío); @ ­bai4o @mado p@, cékA.s de Seiwa­ . 
micli..

Neuroses ­ As neuroses, ou psiconeuroses, são doenças mentais menos graves que englobam, 
sobretudo, uma má adaptação ao mundo exterior e um desequilíbrio psíquico. Diferentes das 
psicoses, que são mais sérias, e em que o doente se retira para um mundo seu, com silêncios e 
delírios, estas doenças são toleradas dentro da sociedade, e o neurótico tem um comportamento 
mais ou menos compreendido e aceite. Sucintamente, o neurótico sofre de angústias, ou «medos sem
motivo», provocadas por uma distorção de relações entre os componentes da personalidade: o id, 
ou inconsciente, o ego, consciente, e o superego, que

regula o id e o ego. Esta angústia é manifestada, ou pode exprimir­se, de diferentes maneiras. 
Surgem as fobias, ou medos e repulsas por objectos ou situações que os não justificam, 
obsessões, ideias fixas impossíveis de afastar, ou as perversões. Surge, também, o histerismo, 
onde a angústia se transforma em manifestações corporais, ou seja somáticas. Neutralização ­ 
Reacção química de uma base sobre um ácido, dando sal e água. Por exemplo, a reacção do ácido 
clorídrico so@re o hidróxido de sódio, dá eloreto de sódio e água:
21­1C1 + 2 NaOH ­ 2NaCI + 2H20. Neutrão ­ Partícula electricamente neutra que constitui, com os 
protões, os núcleos dos diferentes átomos. Podem ser libertados por bombardeamento de átomos 
leves com partículas alfa emitidas por um corpo radioactivo. É a existência de neutrões nos 
núcleos que explica a existência dos isótopos. Neutreto ­ Nome com o qual se designa, por vezes,
o mesão sem carga. Neutrino ­ É uma partícula fundamental da matéria, de carga zero, e cuja 
massa é inferior em O,002 à do electrão. Eram­lhe atribuídas algumas dificuldades no cálculo da 
equação da energia emitida pelos núcleos com as massas resultantes. Neutrões (bomba de) ­ Bomba 
nuclear que utiliza a acção biológica dos neutrões, sobre os tecidos vivos* que é mais eficaz 
que a dos raios X. Permite a eliminação dos seres vivos, numa vasta área, deixando intactas as 
construções. Neve ­ É o vapor de água atmosférico cristalizado, que se forma em camadas de 
nuvens a diversas alturas. Existe uma enorme variedade de cristais de neve, sendo os cristais de
forma tabular e colunar os dois tipos básicos. Névoa ­ Vapor aquoso, denso e frio, que obscurece
a atmosfera. As névoas são autênticas nuvens em contacto com o solo. Surgem sempre que o ar, 
saturado de humidade, arrefece e quando o solo húmido está mais quente que a camada de ar que o 
recobre. Nevórnetro ­ Aparelho que serve para medir a altura da neve caída. Newton ­ Unidade de 
força (N) que se pode definir como sendo a intensidade de urna força que comunica, a um corpo 
com 1 kg de massa, uma aceleração de 1 metro por segundo quadrado. 1 N = 9,8 Kgf. Nicotina ­ 
Alcalóide básico liquido, fracamente volátil, muito venenoso,

NICTOTRóPICOS 1 NUCLEõES

168

(C10H14N@, que se encontra no tabaco de que é o elemento mais activo, Nictotrópicos (movimentos)
­ Designação dada, em Botânica, aos movimentos provocados, alternadamente, pela presença e 
ausência de luz. Nímbo ­ Grande nuvem de cor pardacenta.uniforme que se desfaz em chuva. As 
nuvens inferiores que se apresentam em camadas espessas, de cor cinzenta, e características do 
mau tempo, dá­se o nome de nimbostratos. Nióbio ­ Elemento químico, também chamado colômbio, em 
Inglaterra e nos EUA, de símbolo Nb, número atómico 41 e peso atómico
92,9. P. um metal duro, de cor cinzenta, e extrai­se da colombite, procedente da Nigéria. 
Utiliza­se no tratamento de aços, melhorando a sua têmpera e resistência à corrosão. Níquel ­ 
Metal de cor cinzenta, duro, resistente e pouco sensível à corrosão, de símbolo químico Ni. 
Provém de minérios sulfurados, como a pentiandite, misturada com pirrotina e calcopirite. A 
restante produção provém, sobretudo, de minérios silicados ou oxidados, como a garnierite. A 
produção mundial de níquel ainda não chega, apesar dos aumentos de produção destes últimos anos,
para satisfazer a sua procura, pois tem uma multiplicidade de empregos, basicamente em 
siderurgia.
O Canadá, a URSS e a Nova Caledónia são os principais produtores mundiais. Niquelagem ­ A 
niquelagem é feita por galvanoplastia. São cobertos de níquel os instrumentos de cirurgia, os 
metais dos arreios, dos utensílios, ete., e, de um modo geral, todos os objectos metálicos 
facilmente oxidáveis. Nístagmo ­ Oscilação rápida e involuntária do globo ocular, em redor do 
seu eixo horizontal ou vertical. Pode ser sinal de uma doença ner. vosa, igual ao nístagmo dos 
mineiros, que aparece depois de muitas horas de trabalho debaixo da terra, com uma luz muito 
reduzida. Nitrato de prata ­ Sal do ácido nítrico (AgN03) usado corno anti­séptico e cautério. 
Nitratos ­ Sais do ácido nítrico, sólidos, cristalizados, com propriedades oxidantes. Os 
nitratos de cálcio e amónio são obtidos por síntese. Os de sódio, potássio e o salitre (que, com
urna mistura de enxofre e carvão, são muito utilizados no fabrico de explosivos) encontram­se em
estado natural, sobretudo nos

Andes, onde existem depósitos importantes. São decompostos pelo calor produzindo, então, 
nitritos (se são alcalinos), óxido azotoso e água (se derivam do amoníaco), ou peróxido de azoto
e oxigénio, nos outros casos. São muito solúveis na água e facilmente assimiláveis pelos 
vegetais que aí encontram o azoto necessário ao seu crescimento. Por isso se tornaram 
indispensáveis para a agricultura, que os utiliza como adubos. Também têm múltiplos empregos na 
metalurgia, na indústria química e na pirotecnia.

NODO

emprega­se em Medicina, com o nome de trinitrina, servindo para tratar as afecções cardíacas e 
arteriais. Nitrotolueno ­ Derivado nitrado do tolueno. O trinitrotolueno (TNT) é um explosivo 
poderoso. Nobélio ­ Elemento químico de número atómico 102, criado, em 1957, pelo bombardeamento
do cério­244 com iões de carbono­13. Tem símbolo No e peso atómico 251. Nodo ­ Ponto de 
intersecção de duas ou mais linhas, ou ponto no qual uma curva se intersepta a si mesma. São, 
também, os pontos nos

Nitrificação ­ Transformação do amoníaco e dos seus sais em nitratos (azotatos). É urna 
transformação que necessita da intervenção de microrganismos e desenrola­se em duas etapas: a 
nitrosação e a nitração. Nitrito ­ Sal do ácido nitroso (HN02). Os seus sais são usados em 
medicamentos, para dilatar pequenas artérias (ver nitratos). Nitrobenzeno ­ Também conhecido por
essencia de mirbane, é fabricado a partir do benzeno, tratado a frio pelo ácido nítrico. É muito
usado na indústria dos perfumes e dos corantes, entrando, por exemplo, na preparação da anilina 
e da fuesina. A sua fórmula é C61­15N02Nitrogénio ­ O mesmo que azoto. Elemento não metálico, 
gasoso, inodoro, insípido, insolúvel, inerte, que constitui 78% do volume da atmosfera. De 
símbolo químico N, é o constituinte de compostos biologicamente importantes (proteínas, ácidos 
nucleicos, alcalóides) e, portanto, de todas as células vivas. Nitroglicerina ­ Ester da 
glicerina. É um líquido amarelo e oleoso, quse obtém a partir de uma mistura de ácido nítrico, 
ácido sulfúrico e glicerina. É um explosivo muito potente, que entra em, grande parte, na 
composição da dinamite. Quando em solução diluída, a nitroglicerina

quais a órbita da Lua corta a eclíptica, ou, ainda, os pontos permanentemente estacionários num 
sistema de ondas estacionárias. Nónio ­ Pequena régua, ou limbo graduado, que permite apreciar 
fracções de uma divisão de outra régua ou limbo. Norite ­ Rocha básica de estrutura cristalóide 
que se caracteriza pela combinação do plagioclásio com um piroxeno rômbico do grupo da 
enstatite. Normal ­ É uma perpendicular a uma recta ou a um plano. A normal a uma curva, num 
ponto, é a perpendicular à tangente à curva, nesse ponto. Nueleicos (ácidos) ­ Ácidos fosiorados
que figuram entre os constituintes fundamentais do núcleo da célula. Núcleo ­ É a região central
do átomo, cujo diâmetro não excede
10­12 em. Consiste em protões e neutrões (cargas positivas e neutras). Nele concentra­se quase 
toda a massa do átomo. Em torno do núcleo movimentam­se electrões, com cargas negativas. Não 
sofre modificações químicas. Nueleões      São protões e neutrões, que se movem dentro do 
núcleo, em órbitas definidas. Possuem momento angular, além de um momento angu­

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NUCLÉOLO / NYLON

lar intrínseco, denominado spin. Conforme o seu momento angular orbital, o nucleão contribui 
para a composição do momento magnético do nú cleo. Nueléolo ­ Corpo esférico situado no interior
do núcleo das células. Número atómico ­ Número de protóes do núcleo. Número complexo         
(Ver imaginário ­ número). Número imaginário         (Ver imaginário ­ número). Número de Mach  
(Ver Mach). Número de massa         Número que mais se aproxima do peso isotópico. Por exemplo, 
o número de massa do hidrogénio é 1 e o seu peso isotópico é 1,00797. Número primo ­ Número que 
só é divisível por si ou pela unidade. (Ex.: 3, 5, 7, 11, etc.). Nupercaína ­ Anestésico local. 
É mais poderoso que a procaína e é utilizado, principalmente, na anestesia raquidiana. Nutação ­
Pequeno movimento que o eixo de um astro executa em torno da sua posição média. A nutação 
terrestre é um fenômeno periódico e deve­se ao facto de a linha dos pólos terrestres não ser 
fixa, mas descrever um cone em torno da sua posição média. O eixo da órbita lunar também não é 
fixo e origina uma nutação lunar análoga à da Terra, Nutrição ­ Conjunto de fenômenos biológicos
que contribuem para a alimentação. Consta das transformações por que passam os alimentos no 
organismo, desde a sua absorção até à eliminação dos seus detritos. Existem vários processos de 
composição e assimilação (anabolismo), e de decomposição, desassimilação (catabolismo). que 
estão compreendidos na noção de metabolismo, ou seja, «transformação de matéria». É denominado 
alimento o material ingerido (fruta, peixe, carne, etc.) e nutrimento cada uma das substâncias 
químicas que constituem o alimento (proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitaminas, 
compostos minerais, água). Os alimentos passam por três fases principais:­a digestão, a absorção
e a excreção. A digestão, nos organismos multicelulares, é feita na cavidade de um tubo, o tubo 
digestivo, que é interior ao corpo, por ser uma invaginação da superfície corporal; a excreção é
feita, essencialmente, por órgãos especiais, o grupo de órgãos excretores (rins, fígado, 
glândulas sudoríparas, etc.). Depois de digeridos, os nutrimentos são absorvidos no tubo

digestivo, principalmente no intestino delgado. A função dos nutrimentos é fornecer, ao 
organismo, energia potencial química e todos os elementos de constituição dos tecidos e de 
regulação do meio interno, sobretudo aqueles que são sintetizados ou são sintetizados em 
quantidades insuficientes pelo organismo (como os aminoácidos essenciais e os ácidos gordos não 
saturados). Nuvem ­ É o vapor de água condensado que flutua na atmosfera. Reconhecem­se as 
seguintes formações principais de nuvens:
­ Nuvens superiores, de altura mé­

dia 9000 metros:
­ Cirros, nuvens esparsas que se

assemelham a penas.
­ Cirros­estratos, nuvens finas

dispostas em camadas. ­Nuvens intermédias, com uma

altura entre 3 a 6 mil metros:
­ Cirros­cúmulos, pequenas mas­

sas de nuvens arredondadas e brancas. ­Altos cúmulos, massas arredon­

dadas maiores, dispostas em grupos. ­Altos estratos, camadas densas

de nuvens azuladas ou acinzentadas, ­Nuvens baixas, a cerca de 2000

metros de altura:
­ Estratos­cúmulos, grandes mas­

NUVENS

sas de nuvens acinzentadas.
­ Cúmulos­nimbos, camada mais

densa de nuvens escuras e disformes (nuvens de chuva).
­ Nuvens de correntes diurnas as­

cendentes:
­ Cúmulos, nuvens espessas com

base plana e parte superior arredondada, de ápice a 1800 metros e de base a 1300 metros.
­ Cúmulos­nimbos, grandes mas­

sas de nuvens semelhantes a montanhas, de ápice entre os
3000 e 7000 metros de altura.
­ Névoas altas, a menos de 1000 me­

tros: ­Estratos. nuvem uniforme se­

melhante a uma neblina. Nylou ­ Fibra têxtil, totalmente sintética, formada por dois 
componentes: a diamina hexametilica e o ácido adiptico. É uma fibra forte, elástica e de 
contextura sedosa. A diamina e o ácido são combinados para formarem sais de nylon que, 
aquecidos, produzem nylon derretido. São, depois, passados, sob pressão, através de pequenos 
orifícios, numa placa de metal, com a finalidade de formar filamentos, que, depois, são 
alongados e retorcidos em fios próprios para o fabrico de tecidos.
O nylon é, também, empregado para cerdas de escovas, e o nylon em pó utiliza­se no fabrico de 
pentes, botões, etc.
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OBESIDADE /OLHO

170

Obesidade ­ Acumulação excessiva de gorduras no corpo. Em regra é devida a unia alimentação 
pouco racional, com excesso de farináceos, gorduras e doces, acompanhada ou não pelo abuso de 
bebidas alcoólicas. Normalmente uma vida sedentária e a falta de exercícios físicos acompanham 
os erros de alimentação e contribuem, em larga escala, para a obesidade. Contudo*         nem 
sempre a obesidade é devida, exclusivamente, à alimentação*      pois a assimilação tem uma 
influência dominante. Objectiva ­ Lente de um óculo, ou de qualquer aparelho óptico, que está 
voltada para o objecto a observar, por oposição à ocular. As actuais objectivas são acrornáticas
e formadas por duas lentes, uma convergente e outra divergente. Urna objectiva de imersão é 
mergulhada num líquido de índice de refracção próximo do de vidro, como, por exemplo, o óleo de 
cedro.

OBJECTIVA DE MÁaUINA FOTO6RÁFI”

gia, esta expressão serve para designar a união de urna frente fria e uma frente quente, numa 
depressão, depois de ter sido eliminada a

zona quente, Octaminas ­ Aminas formadas por oito moléculas de amoníaco. Octana ­ Hidrocarboneto
de fórmula C81­1 I S. A expressão número de octanas é aplicada à gasolina para medir a sua 
tendência para fazer falhar os motores. Uma gasolina com unia tendência menor para fazer falhar 
um motor tem um número de octanas superior a outra que tenha maior propensão para originar essas
falhas. A gasolina usada nos aviões, coni 100 octanas, bem como a gasofina pura iso­octana, têm 
boas características anti­falhas, sucedendo o contrário com as do tipo n­heptano. Octeto ­ 
Conjunto de oito electrões dispostos nos vértices de um cubo, que representam a camada exterior 
completa de um átomo. Octil ­ Posição de dois planetas que se encontram afastados um do outro de
urna oitava de círculo (45*). Octógono ­ Polígono que tem oito ângulos e, consequentemente, oito
lados.

Obliquânguio ­ Dá­se esta designação à figura geométrica em que não há nenhum ângulo recto. 
Obtusângulo ­ Dá­se esta designação a um triângulo que tem um ângulo obtuso. Octaedro ­ Poliedro
com oito faces.
O oetaedro regular tem oito faces que são triângulos equiláteros. É formado por duas pirâmides 
quadranguiares regulares iguais. Occipital ­ Osso que constitui a parede ínfero­posterior do 
crânio. Oclusão ­ Propriedade que certos metais têm de absorver os gases quando aquecidos. Em 
Meteorolo­

Ocular ­ Lente ampliadora, do tipo lupa, que, num aparelho óptico, está sempre na proximidade do
olho do observador. Ofídios ­ Répteis desprovidos de membros e respectivas cinturas e que se 
deslocam devido à acção das costelas, em conjugação com largas placas córneas ventrais (ex.: 
cobra, víbora, boa, ete.). Ohm ­ Unidade de resistência eléctrica. Define­se como sendo a 
resistência de um condutor que, percorrido pela corrente de 1 ampere, apresenta, entre as 
extremidades, a diferença de potencial de 1 volt.
Ohmica (resistência) ­ Dá­se o n~ de resistência óhmica a toda a resis tência em que se verifica
a lei d( Olim. que se define pela expressãc V= RI em que V é a diferença de potencial entre os 
extremos de um condutor, R a sua resistência e 1 a intensidade da corrente que o percorre. 
Oitante ­ 1. geom. Oitava parte do círculo, ou seja, um arco de 45*.
2. astron. Nome de cada uma das fases da Lua quando se apresenta a igual distância das sizígias 
e das quadraturas. 3. náut. Instrumento que serve para observar a altura e a distância angular 
dos astros. Olanina ­ Substância descoberta nos óleos minerais. Oleato ­ Sal formado pela reacçã
o do ácido oleíco com uma base (neutralização do ácido oleíco). Oleíco (ácido) ­ Ãcído produzido
pela saponificação das oleínas. Oleína ­ Éter glicérico do ácido oleíco que existe nos óleos e é
disso]vente das outras gorduras. Oleo ­ Líquido gorduroso de várias origens, que tem diversas 
aplicações. Os óleos podem ser minerais, vegetais e animais. Os óleos minerais. em regra 
extraídos do petróleo, são usados como lubrificantes ou corno carburantes. São líquidos pouco 
voláteis, untuosos, com densidade inferior à da água. São obtidos por destilação do betume, do 
petróleo ou dos seus subprodutos. São tóxicos. Os óleos vegetais são constituídos, quimicamente,
por ésteres e ácidos gordos. Pela oxidação, a que são muito susceptíveis, rançam. Dissolvem­se 
com dificuldade na água, sendo dissolvidos pelo benzeno, gasolina, clorofórmio e outras 
substâncias. Os ó leos extraem­se, principalmente de: amendoim, noz, colza, soja, azeitona, 
sementes de girassol, rícino, papoila, amêndoas doces, noz de coco, copra, linho e sésamo. Os 
óleos animais têm componentes idênticos aos dos óleos vegetais e são extraídos da baleia, do 
cachalote, do bacalhau, do boi, do castor, etc. São encontrados, conforme o animal, nas 
articulações, nas cartilagens, no fígado ou na derme. Olfacto ­ Sentido situado no nariz e pelo 
qual se percebe o cheiro. Olho ­ Orgão da visão, par e simétrico, formado pelos globos oculares 
e pelos seus anexos. É constituído por um pequeno corpo redondo que, através do orifício visual,
existente

na sua superfície anterior, ou pupila, deixa entrar os raios luminosos em direcção ao fundo. 
Nesse local cricontram­se as ramificações do nervo

171

OLIGOCIÊNICIO 1 óPTICA

OLHO

4 ­ córneo; z ­ câmara an&riar do olho;
3 ­ crisiolino ; ­4 ­ iris ; 6 ­ carnam posiarioy do 40; r. ­ corpo duay; 1 ­ “ VÇ”;
8 nervo 6@iw ; 9 ­ retina; 40 ­ cor@i@t;
41 esci"Ica ­, IZ ­ “ U4Qrior (MUSCulo);
43­ iwto superio@ @”C«[o?

óptico. que transmitem ao cérebro as imagens recebidas, A pupila é um aparelho bastante 
complexo: prinieiro, os raios luminosos atravessam a córnea, sendo, em seguida, recebidos pelo 
cristalino, que os faz convergir para um unico ponto: finalmente. depois de atravessarem o corpo
vítreo, vão íncidir na retina, que é uma membrana sensorial em comunicação com o nervo óptico.
O globo ocular deve a sua niobilidade a pequenos músculos aderentes ao olho­ e inseridos na 
cavidade ocular. E protegido pela pálpebra, que possui cílios e glândulas. A íris, devido às 
suas possibilidades de dilatação e contracção, aumenta ou diininui o orifício visual. A córnea, 
o cristalino e o corpo vítreo refraciam os raios luminosos, sendo, por isso, chamados aparelhos 
de refracção, ao contrário da retina, que é sensível à luz e reproduz as imagens, A imagem que 
se forma na retina é transmitida ao cérebro através do nervo óptico. Ofigocénico ­ Terceiro 
período da era Cenozóíca, que representa a parte superior do Paleogénico. Data, aproximadamente,
de há 35 a 45 milhões de anos. Omoplata ­ Osso largo, delgado e triangular, situado na parte 
posterior do ombro. ONIPA ­ Abreviatura de octa­metil­pirofosforamida, insecticida também 
conhecido por schi­adan. Onda ­ Uma onda caracteriza­se pela sua amplitude (a altura das pregas,
no caso da água), o conipri­
OWS De MENIBRo SUPARIOP­

4  daifcu la,

6 ­ ‘r@Ái0 @ ­ C4bi@D

mento (distância entre duas cristas de onda), a frequência (número de vibrações por unidade de 
tempo), As ondas podem ser: mecânicas (vibraçõ es num dos três estados da matéria, que se 
transmitem sempre no ar, como, por exemplo, as ondas sonoras); electromagnéticas, que se 
propagam sem suporte material e são movimentos de partículas (electrões, fotões, ete.), As ondas
mecânicas têm frequências relativamente baixas e oscilam numa zona estreita, que vai de alguns 
hertz (ciclos/segundo) a algumas dezenas de milhar de hertzs. As ondas electromagnéticas têm 
frequências muito elevadas, uma gania mais vasta que as ondas mecânicas e uma velocidade de 
propagação muito maior. As ondas

electromagnéticas abrangem as ondas hertzianas (ou de rádio) até aos raios X, com unia faixa de 
frequências compreendidas entre 10000 hertz e 100 biliões de hertz. Outogénese ­ Conjunto de 
transformações que o indivíduo sofre, desde a fecundação do ovo ao desenvolviniento completo do 
ser. Oócito ­ óvulo vegetal não maduro. infecundável, que dá origem, por hipartição, ao óvulo 
maduro e fecundável e aos glóbulos polares. Oogónio ­ Célula em que se desenvolvem os elementos 
femininos num grande número de células vegetais. Oosfera ­ Elemento feminino que, depois de 
fecundado pelo elemento masculino, produz o ovo. Opérculo ­ 1. Espécie de tampa delgada que tapa
as células das abelhas. 2, Peça foliácea que serve de tampa à urna dos musgos. 3. Membrana que 
cobre a abertura dos orifícios respiratórios na base do bico das aves. 4. Peça dupla que protege
as brânquias dos peixes ósseos.
5. Peça córnea que serve, aos moluscos gasterópodes, para fechar a concha. ópio ­ Látex da 
papoila dormideira (1)£Ipaver somni1@rum4 Os seus principais princípios activos purificados, 
como a morfina, são agora preferidos. É uma droga usada como sedatívo e fumada pelos 
toxicornanos. óptica ­ Ramo da Física que estuda todos os aspectos da luz. As fontes luminosas 
podem ser naturais (Sol) ou artificiais (lâmpadas, corpos incandescentes ou fluorescentes). Os 
corpos não luminosos recebem e, por vezes, reflectem a luz recebida dos corpos luminosos ­ são 
os corpos iluminados. A luz propaga­se em todas as direcções e, em cada direcção, em linha 
recta. A veloci­

DIFUSÃO DA LUZ

RE.rLLXXO “ E6MI.NO PLANO

OPTOFONE 1 õRBITA

172

ReFLE40 DA LUZ         Q"Iho

raio incideri+C

Z ­ ângulo de. incidêncio e ­ &ngulo de reflexão

REFRACÇÃO

dade de propagação da luz é da ordem dos 300000 km/s. Os feixes luminosos podem ser divergentes,
convergentes e paralelos. Dá­se o nome de raio luminoso a qualquer direcção rectilínea segundo a
qual se propaga a luz. A óptica divide­se em dois ramos distintos: óptica física e óptica 
geométrica. A primeira es­

tuda todos os aspectos da luz em si mesma: natureza, características, etc. A segunda considera 
os raios luminosos corno linhas rectas, o que permite a resolução de problemas ópticos apenas 
recorrendo às regras da Geometria. A reflexão da luz é a mudança de direcção, ou de sentido na 
mesma direcção, que sofrem os raios luminosos quando encontram uma superfície polida e continuam
a propagação no mesmo meio. As leis da reflexão da luz são as seguintes:
1. O raio incidente, a normal e o raio reflectido estão no mesmo plano;
2. O ângulo de incidência (ângulo formado pelo raio incidente e pela normal) é igual ao ângulo 
de reflexão (ângulo formado pelo raio reflectido e a normal). A mudança de sentido na mesma 
direcção verifica­se apenas quando o raio incidente tem a mesma direcção que a normal. A 
reflexão difusa é uma reflexão irregular da luz. A refracção da luz é a passagem da luz de um 
meio transparente para outro, geralmente acompanhada da mudança de direcção dos raios luminosos.
Quando a luz, ao passar de um meio transparente para outro, se afasta da normal, diz­se que o 
segundo meio é menos refrangente que o primeiro e inversamente. Optofone ­ Aparelho que, baseado
nas propriedades do selénio, se destina a produzir uma sensação sonora a partir de um fenômeno 
luminoso. órbita ­ Trajectória percorrida por um corpo celeste, através do espaço, em torno de 
um centro atractivo determinado. As órbitas dos planetas do sistema solar são elipses com 
excentricidades muito diferentes.

óMITA M UM RMETA WKRIOR

1,~

óRBIT­A DE UM PLANFI­A INFLRIOR

óRBITÁ hE UM SÁTELITI! ARTIFICK EM TORNO hA TEMA

173

ORDOVICIANO / OSMOSE

Ordoviciano ­ Sistema da era Palcozóica cujo nome deriva de Ordovi­ @es, antiga tribo do País de
Gales. E um período que se situa entre o Cámbrico e o Silúrico. As suas rochas compreendem os 
quartzl*tos, arenitos, pedras calcárias, lavas, ardósias e encontram­se em quase toda a parte. 
órgão ­ Parte ou estrutura de um organismo vivo, adaptada a uma determinada função. Quando um 
órgão teve utilidade no embrião, ou num re?iioto antepassado, sobrevivendo à sua utilização, tem
o nome de órgão atrofiado. São exemplos de órgãos atrofiados o apêndice e o cóccix (cauda 
rudimentar do homem). Orientação ­ 1. Acção de determinar a localização dos pontos cardeais. 3. 
náut. Determinação do rumo de uma embarcação. Ornitologia ­ Ramo da Zoologia que estuda as aves.
Ornitorrinco ­ Gênero de mamíferos monotremos da Austrália, de que só existe uma espécie, dotada
de um bico alongado e córneo. É um animal que, embora sendo mamífero, se reproduz por meio de 
ovos. É um animal nocturno que tem o seu habitat nos cursos de água, tendo uma vida anfíbia. Tem
cerca de
O,5 m de comprimento. Orogenia ­ Conjunto dos fenómenos que geram o relevo terrestre. Orografia 
­ Estudo descritivo das montanhas. Orometria ­ Medição do relevo do solo. Orosfera ­ A parte 
sólida da superfície do globo. O mesmo que litosfera. Ortocentro ­ Ponto de encontro das três 
alturas de um triângulo. Ortogonal ­ Que forma ângulos rectos. Ortopedia ­ Arte de prevenir ou 
corrigir as deformidades do corpo.
O seu nome deriva de as deformidades se encontrarem, sobretudo, nas crianças. Ortópteros ­ Ordem
de insectos que têm armaduras bucais trituradorãs, asas anteriores alongadas, estreitas e mais 
ou menos rígidas, e posteriores membranosas, ou, então, ápteros, quase sempre dotados de 
ovopositor, tendo metamorfoses pouco pronunciadas ou nulas. Alguns são fitófagos, outros 
carnívoros e outros omnívoros. Dividem­se em três subordens: tisanuros (poduras, lepismas), 
ortópteros propriamente ditos (baratas, louva­a­deus, fasma, gafanhotos, grilos, etc.) e os 
pseudoneurópteros (libélulas, efémeros, térmites, etc.).

Orvalho ­ Camada de humidade que, sob a forma de pequenas gotas, se deposita, durante a noite, 
sobre os corpos expostos ao ar livre, quando o céu está limpo. Deriva, em parte, da condensação 
do vapor de água atmosférico e, em parte, da evaporação provocada pelo calor do solo (radiação).
As plantas também libertam gotículas de água através dos poros das folhas. Oscilação ­ Movimento
alternado que um pêndulo efectua para um e outro lado da posição de equilíbrio. Oscilador ­ 
Aparelho de T.S.F. destinado a produzir descargas oscilantes.

OS OWLAbOR DE ~M

DE NODO

8, E@ ­ ~~ c ­ 9~Jor M ­ £0flu” ~kkória

Oscilógralo ­ 1. Aparelho para registar oscilações eléctricas. 2. Aparelho para estudar os 
movimentos de um barco sob a acção das ondas. Osciloscópio ­ Aparelho que permite visualizar, 
sobre um écran, qualquer oscilação, de natureza mecânica ou eléctrica. O osciloscópio eléctrico 
é constituído por um tubo de raios catódicos numa tela fluorescente em que se produz, 
temporariamente, uma figura visível, ou urna onda visível de qualquer quantidade eléctrica 
variável, como, por exemplo, a voltagem. É utilizado para determinar as variações pormenorizadas
em correntes eléctricas que mudam rapidamente. õsmio ­ Metal que se encontra nos minérios de 
platina. É um sólido com um belo azul que, após a fusão, se torna muito duro. De símbolo químico
Os, é muito quebradiço, tem densidade 7, no estado esponjoso, e 22,5 depois da fusão. Funde a
2700'C. Transforma­se, muito facilmente, em peróxido volátil (OsO@. É pouco usado no estado puro
e é um catalisador enérgico. Osmómetro ­ Aparelho usado em Física para medir a pressão osmótica 
de uma solução. Osmose ­ É a difusão de líquidos através de uma membrana porosa. A passagem do 
líquido de fora para dentro, chama­se endosmose e a passagem da solução de dentro para fora, 
chama­se exosmose. É desta forma que as células dos vegetais vivos absorvem a água e as 
substâncias dis­

OSSEiNA 1 OSSO

174

PRINCíPI0 DO OSCILOSCóPIO

duas lâminas paralelas de tecido compacto entre as quais existe uma camada de tecido esponjoso. 
A dureza dos ossos é devida ao fosfato de cálcio e outros sais minerais.

vidas, devido ao facto de haver separação, entre a forte solução da seiva da célula e a fraca 
solução da água do solo, por meio das paredes celulares. O citoplasma, que reveste o interior da
parede celular, actua como membrana semipermeável que permite, à solução aquosa externa, 
penetrar livremente na célula por osmose. Osseína ­ Substância orgânica albuminóide que entra na
composição dos ossos e forma o tecido celular da pele e das cartilagens dos animais. Osso ­ Cada
um dos elementos sólidos e calcificados que formam o esqueleto dos Vertebrados. Os ossos formam­
se no embrião a partir da mesoderme. O estudo da ossificação indica a idade de um esqueleto.
O osso cresce devido à actividade dos osteoblastos (células que formam o osso). Anatomicamente 
os ossos classificam­se em ossos compridos, curtos e chatos. Os ossos compridos são cilíndricos 
ou prismáticos, geralmente ocos, e com uma protuberância em cada extremidade. Os ossos curtos 
são pequenas porções de tecido ósseo poroso revestidas por uma fina camada de tecido compacto. 
Os ossos chatos são formados por
FORMAS DE ossos

‘h.k

longo

OSSOS DO MMILRO

INFERIOR:

1 o~ ilí<xco
2 coto do fémur
3 rtícular,30 da anca
6

tUr Gw iculaçao do jo40

9. TAXV50
40. ~tatavw
44 ­ dedos

175

OTORRINOLARINGOLOGIA /OXIGÉNIO

Otorrinolaringologia ­ Ramo da Medicina que se ocupa das doenças dos ouvidos, nariz e garganta. 
Ouro ­ Metal de cor amarela e brilhante. De símbolo químico Au, é o mais maleável e o mais 
dúctil dos metais. O seu peso atómico é de
197,2 e a sua densidade 19,5. Funde a 1064'C e volatiliza­se a 2500'C. É óptimo condutor do 
calor e da electricidade, não é atacado pelo ar

e apenas é solúvel numa mistura de ácido clorídrico e ácido nítrico, chamada água régia. Forma 
amálgama com o mercúrio. Ouvido ­ É o órgão da audição. Pode ser comparado a uni auscultador 
telefónico, cuja membrana
­ o tímpano ­ recebe as vibrações sonoras. Divide­se em três partes: ouvido externo. ouvido 
médio e ouvido interno. O ou vido externo, orelha ou pavilhão, transmite os sons ao ouvido médio
através do canal auditivo externo. Este canal é fechado, na parte interna, pela membrana do 
tímpano e esta transmite as vibrações sonoras a três ossos: martelo, bigorna e estribo. A trompa
de Eustáquio liga a caixa do tímpano ao espaço naso­faríngeo, tendo, como finalidade, arejar a 
caixa do tímpano.
O ouvido interno, ou labirinto, fica situado no rochedo, que faz parte do temporal, e é formado 
pelos canais semicirculares e pelo caracol, que contém um líquido que contacta com as 
extremidades dos nervos auditivos. Os canais semicirculares formam a parte mais importante do 
aparelho de equilíbrio que nos permite reconhecer as modificações da posição do corpo sem ser 
necessária a ajuda dos olhos.

OUVIDO

Oval ­ Curva definida, geometricamente, como o lugar geométrico de pontos tais que a soma das 
suas distâncias a pontos fixos, respectivamente multiplicadas por números fixos, seja constante.
A elipse é um caso especial das ovais de Descartes. Ovário ­ 1. Cada um dos dois corpos laterais
do útero que contêm os óvulos destinados à fecundação.
2. Orgão sexual feminino análogo ao testículo do macho. É o único órgão do abdômen que não é 
coberto pelo peritoneu. Os ovários têm uma dupla função: a produção e emissão periódica de 
óvulos, e a elaboração e libertação, no sangue, das hormonas femininas ­ a foliculina e a 
progesterona. As funções dos ovários são comandadas pelas hormonas da glândula pituitária. Ovo ­
Em todos os seres vivos (animais e vegetais) é o primeiro estado da embriogénese. É o resultado 
da união de células gaméticas,

ORFI.MA:

4 ­ lóbulo
5 ­ t,,,go

diferenciadas ou não, contendo maior

ou menor quantidade de reservas, a partir das quais se edifica o embrião. Ovulo ­ Célula sexual 
feminina da qual deriva, directamente, o embrião depois da fecundação. Oxidação ­ Combinação com
o oxigénio que, de acordo com a Quirnica, compreende a perda de electrões, como consequência do 
au­

mento de valência de um elemento, ou da remoção do hidrogénio ou de qualquer outro elemento (ou 
grupo de elementos) elecropositivo. Oxidrilo ­ Radical químico HO formado por uni átomo de 
oxigénio e outro de hidrogénio, Oxirredução ­ Em Química, é o inverso da oxidação, ou sej    .a,
a perda, por uma molécula, de uni ou vários átomos de oxigénio. Oxigénio ­ Elemento gasoso (0) 
que constitui cerca de 1/ 5 do volume do ar. É indispensável a quase todas

­ Makte@ô ; 2 ­bigorna;
3Wxa do 4(mpano; 4 ­ estribo;
5­ membrana do +fmpario; r­ canot auditivo 6ierno

OSSOS:

4 0~ tenticuiair

NIERVO AUDITIVO

­1 ­ nervo auditivo L ­ Govatot a ­ eatwbo
4 ­ &dwic $ ­ uVeulo

%h.

OXIURO / PALMíPEDE

176

as formas de vida conhecidas, excepto a algumas bactérias. Tem muitas aplicações médicas. É 
incolor, inodoro, comburente e incombustível, ligeiramente solúvel na água. Entra em inúmeras 
combinações, como, por exemplo, a água, todos os óxidos, os ácidos oxácidos e, por exemplo, o 
chamado gás hilariante, que é o óxido nitroso que, quando inalado, provoca a inconsciência e a 
insensibilidade à dor; é uni gás incolor, com uni fraco cheiro característico: Foi largamente 
usado em cirurgia, como anestésico, mas foi substituído devido aos desagradáveis efeitos pós­
operatórios. Oxiuro ­ Pequeno verme nemantelminta que pode infestar o homem e a maior parte dos 
Mamíf     .eros, através dos seus ovos microscópicos disseminados na natureza. O parasita 
desenvolve­se no intestino grosso e provoca prurido anal. Ozono ­ Gás incolor, instável e de 
cheiro forte e desagradável. É produzido pela acção dos raios ultravioletas ou por emanaçoes 
radioactivas sobre o oxigénio. É usado para a purificação da água, do ar e dos óleos 
lubrificantes e no fabrico do linóleo. É uma forma alotrópica do oxigénio e contém três átomos 
na sua molécula (03),

Pacómetro ­ Instrumento que se usa para medir a espessura de lentes, vidros de lunetas, 
espelhos, etc. Pagelo ­ Gênero de peixes teleósteos que incluem várias espécies dos mares 
quentes e temperados. São oblongos, fortes, dotados de grande cabeça, barbatana dorsal com doze 
espinhas. São comestíveis, sendo pescados exemplares deste gênero nas

costas portuguesas, como o sargo e o besugo. Pagoscópio ­ Aparelho destinado a fazer a previsão 
das geadas e que se baseia no princípio do psicrómetro. Paguro ­ Gênero de crustáceos decápodes,
também conhecido por ermita­bernardo, que se encontra espalhado um pouco por toda a parte. Tem o
abdômen descoberto e mole, por vezes com forma espiralada. Desde o princípio da sua vida o 
paguro aloja o seu abdômen na concha de um molusco, mudando de alojamento à medida que o corpo 
se desenvolve. Por esta característica chamam­lhe, também, casa­alugada.

Paládio ­ Metal branco, muito dúetil e duro, cuja propriedade mais notável é a de absorver o 
hidrogénio. De símbolo químico Pd, encontra­se em certas areias auríferas e no minério de 
platina. É duro como a platina, tem densidade 11,4, funde à temperatura de 1500'C, tem peso 
atómico 106,7 e liga­se directamente a quase todos os não­metais. Tem um grande poder 
catalisador. Palato ­ Abóbada da cavidade bucal, dividida em palato anterior (duro) e palato 
posterior (mole). Também é conhecido por céu­da­boca. Paleogénico ­ Era geológica do Terciário 
Inferior que compreendia o Eoceno e o Oligoceno. Palcolítico ­ Inicio da Idade da Pedra do qual 
chegaram até nós vestígios de ferramentas de pedra lascada. Este período coincidiu com a grande 
idade do gelo e, geologicamente, com o Quaternário. Foi dividido em Paleolítico inferior, médio 
e superior, de acordo com outros estudos de Estratigrafia e Paleontologia. Palcontologia ­ É a 
ciência que estuda os fósseis, restos de organismos antigos que ficaram registados nas rochas da
crosta terrestre. É a partir deste estudo que se pode explicar a história biológica do planeta, 
o desenvolvimento da vida (fauna e flora) e a sua influência e inter­rela­

s com a história física do globo. Paleozóico ­ Era geológica também chamada Era Primária. Dela 
provêm os mais antigos restos orgânicos. Divide­se em vários períodos: Câmbrico, Ordoviciano, 
Silúrico, Devonico, Carbonifero e Pérmico. Paliobrâniluío ­ Peixe que apresenta as brânquias 
cobertas por uma membrana carnuda. Paliinado ­ 1. zool. Diz­se dos animais cujas patas 
apresentam os dedos reunidos por uma membrana (ornitorrinco, pato, ganso, etc.).
2. bot. Dividido em segmentos divergentes semelhantes a uma mão aberta. Pahnípede ­ Ordem de 
aves que têm os dedos unidos por uma membrana. São aves adaptadas para nadar, tendo as penas 
impregnadas de uma substância oleosa que impede que se molhem. O seu peso específico diminui 
devido à gordura que se encontra armazenada no abdômen. Alguns são privados de asas ou possuem 
asas rudimentares (cotetes, pinguim), outros, pelo contrário, são grandes voadores (patos, 
gansos, gaivotas). Alimentam­se de moluscos, batráquios e plantas aquáticas.

fALX1,pEus

C@A1V0TA

PokTO

FLARiNCIO

177

PALMITATO /PAR TERMOELÉCTRICO
Palmitato ­ Sal ou éster do ácido palmítico. Palmitico (ácido) ­ Ãcido orgânico, de fórmula 
química C16H2202 que forma, com o ácido esteárico, a matéria das velas. Encontra­se, sob a forma
de éter glicérico, num grande número de corpos gordos. É sólido e funde a 62 ‘C, não tem cheiro 
nem sabor e é muito solúvel no álcool fervente e no éter. Pálpebra ­ Nome dos véus músculo­
membranosos que se situam na parte exterior do globo ocular que cobrem aproximando­se um do 
outro. No homem e nos mamíferos, há duas pálpebras: a superior e a inferior, sendo a primeira 
maior que a segunda. A face anterior é cutânea e a posterior é conjuntiva. As pálpebras são, 
essencialmente, órgãos de protecção. Nas aves, a pálpebra inferior é maior que a superior e, 
além disso, têm uma terceira pálpebra transversal, chamada nictitante que também existe nos 
tubarões. Paludismo ­ Doença provocada por protozoários da espécie plasmódio. E transmitida pelo
mosquito anófele e pode ter tratamento profiláctico pela absorção de antipaiúdicos.
O mesmo que malária. Paludrina ­ Cloroguanida ou o seu acetato. É uma droga sintética utilizada 
no tratamento da malária. Não é muito tóxica e é de fácil aquisição. Pança ­ A primeira e a 
maior das quatro partes em que se divide o estômago dos ruminantes. Pâncreas ­ Glândula 
abdominal que exerce uma função dupla: segrega o suco pancreático, que tem três enzimas 
diferentes (a tripsina, a amólase, e a lipasc), agindo, respectivamente, sobre as proteínas, os 
amiláceos e as gorduras. Funciona como glândula endócrina, formando insulina (nos ilhéus de 
Langerhans), que regula o nível de glicose no sangue e o metabolismo dos glicídeos. A mais 
importante afecção do pâncreas é a diabetes melitus.

LOCALIZAÇÃO DO PÂNCREAS

Pancreático (suco) ­ Líquido incolor, alcalino, de consistência xaroposa, segregado pelo 
pâncreas. Contém diversos fermentos, entre os quais a tripsina, ou diástase pancreática, 
destinada à sacarificação do amido e da dextrina, o lermento saponificador, que emulsiona as 
gorduras, a quimosina, que actua sobre o leite, o Jermento glicolítico, que destrói a glicose do
sangue. Ao ser adicionado ao suco intestinal, desdobra os alburninóides, sob a influéncia de uma
diástase intestinal, a es­

teroquinase, que produz a trepsina, fermento susceptível de provocar este desdobramento. 
Pandemia ­ Doença que ataca quase todos os habitantes de unia área vasta, como um país ou um 
continente. Pandinamómetro ­ Dinamómetro que permite medir o trabalho mecânico de um motor ou o 
trabalho dispendido por uma máquina. Pantógrafo ­ Instrumento que permite copiar mecanicamente 
qualquer espécie de desenho ou gravura, na escala em que estão figurados, ou ampliando­os ou 
reduzindo­os. É composto, essencialmente, por duas réguas articuladas e por duas outras réguas 
mais curtas, também articuladas, de tal modo que a figura geométrica formada pelas quatro réguas
seja sempre um losango. A ampliação ou redução é obtida pela marcação conveniente de uma escala 
e obedece ao princípio de proporcionalidade das hometetías.
PANTOGRAFO

PAPILA &Ub­r#kTIVA

Pantómetro ­ Instrumento que permite medir quaisquer ângulos ou distâncias. Papaína ­ Fermento 
solúvel que é extraído da papaia (fruto da papacira). Tem propriedades digestivas e é o produto 
base de vários preparados usados para tornar mais tenra a carne. Papila ­ Cada uma das pequenas 
elevações, mais ou menos salientes, que existem na superfície da pele das mucosas, em especial 
na língua.

A papila óptica é uma saliência da retina produzida pelo nervo óptico. As papilas da pele formam
a camada superficial da derme e contêm os corpúsculos do tacto. As papilas da língua são de três
espécies: filiformes (tácteis),fungiformes e calcilormes (gustativas). Dá­se, também, o nome de 
papilas às protuberâncias formadas, no exterior do corpo da planta, por células epidérmicas. 
Papo ­ Bolsa que existe no aparelho digestivo das aves e que é forrnada por unia dilatação do 
esófago e na qual os alimentos permanecem durante algum tempo antes de passarem à moela. Dá­se, 
também, este

nome a uma dilatação análoga no tubo digestivo dos insectos. É no papo que os alimentos sofrem 
um primeiro amolecimento antes de passarem para o ventrículo sucenturiado. Paquiderme ­ Termo 
genérico para um animal com uma pele grossa, como os elefantes, rinocerontes, etc.

Par termoeléctrico ­ Par de fios de metais diferentes ligados pelas extremidades interiores e 
exteriores. Quando uma junção se torna mais

cLod~

baço

PARÁBOLA / PARATIREóIDE

178

quente passa pelo anel uma corrente eléctrica (ver pilha eléctrica ou reactor). Parábola ­ Linha
curva na qual todos os pontos são equidistantes de um ponto fixo, o foco, e de uma linha recta, 
a directriz. É resultante de uma secção cónica que se obtém cortando um cone com um plano 
paralelo ao seu lado inclinado. Parafina ­ Substância sólida, branca que contém hidratos de 
carbono, saturados e não saturados, proveniente do resíduo da destilação do petróleo, xistos 
betuminosos, etc. A parafina mole pode ser usada para proteger superficialmente as lesões da 
pele. É a base de muitos unguentos. Paralaxe ­ Em Astronomia, a paralaxe de uma estrela ou 
planeta é o

ângulo sob o qual é visto uni raio da órbita terrestre. A partir do cálculo deste ângulo 
estabelece­se a distância do astro em questão à Terra. Quando o ângulo obtido é muito pequeno, 
tem de se efectuar o cálculo da distância indirectamente. Chama­se paralaxe anual ao ângulo sob 
o qual se veria, das estrelas, o raio da órbita da Terra. Só se podem medir distâncias estelares
inferiores a cem parsecs, sendo o parsec uma unidade de distância astronómica que se define como
a distância de uma estreia cuja paralaxe anual seja de um segundo de arco. Em fotografia, chama­
se paralaxe ao desfasamento entre a imagem vista e a imagem fotográfica respectiva. Nos 
aparelhos correntes, o visor é independente da objectiva, estando separado dela por alguns 
centímetros. Para certas distâncias, como os dois eixos ópticos são paralelos, haverá um ligeiro
desfasamento ou paralaxe.
O desfasamento é nulo no infinito.

PARALAY.E

Paralela ­ Linha ou superfície que tem todos os pontos equidistantes de outra linha ou 
superfície. Paralelepípedo ­ Sólido com seis faces paralelas duas a duas, todas com a forma de 
paralelogramo. Um paralelepípedo recto cuja base é um rectângulo é um paralelepípedo rectângulo.

doces ricas em detritos vegetais ou animais. Parâmetro ­ 1. álg. Elemento que entra numa equação
e a que se pode dar um valor qualquer que seja, desde que proporcional em relação a outros 
correlativos. 2. astron. Nome dado, por vezes, a elementos de órbita. 3. geom. Quantidade 
indetermi­

PAR~S

­rectas
PARALELE.PíMOS

@I_

TERRA

Yceto

Paraleiogramo ­ Quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos. São paralelogramos o 
rectângulo, o losango e o quadrado. Paralisia ­ Privação completa ou diminuição considerável da 
sensibilidade ou do movimento voluntário, ou ambas as coisas, limitada a um órgão ou 
generalizada. A paralisia agitante é um tipo de paralisia caracterizada por tremor de diferentes
partes do corpo. A paralisia espática é a perda dos movimentos voluntários associada a espasmos 
dos músculos afectados. Finalmente a paralisia geral é a forma de paralisia em que é total a 
abolição da sensibilidade e da contractibilidade dos músculos. Paralisia infantil ­ O mesmo que 
poliomielite. É a uma inflamação da substância cinzenta da medula espinal, que ataca as crianças
provocando, quando é aguda, a paralisia. Paramécia ­ Gênero de protozoário ciliado muito comum 
nas águas

OWIquo

nada que entra na equação de uma família de curvas ou de superfícies, e que permite, fazendo­a 
variar, obter todas as variedades de curvas ou de superfícies da família considerada. Paranilina
­ Base polímera da anilina, que funde a 192'C e que se produz ao mesmo tempo que um certo número
de outras, quando se submetem à destilação fracciohada, acima de 320 ‘C, os resíduos de anilina,
produtos que ficam nas retortas onde é rectificada a anilina. Parasita ­ Animal que vive à custa
de outro ser organizado do qual tira tudo o que necessita para a sua própria subsistência. 
Paratircóide ­ Nome de cada uma das quatro pequenas glândulas situadas por trás da tireóide ou 
incrustadas nela. Produz a paratormona que regula a concentração sanguínea do cálcio. A 
diminuição desta concentração estimula as paratireóides, levando­as a libertar mais hormona, que
vai aumentar a solubi­

@”””~­'7

179

PARI ETAL / PASTEURIZAÇÃO

lidade do cálcio dos ossos e, assim, res,abelece a taxa deste no sangue. A sua insuficiência é 
rara. Quando se verifica, origina a tetania, que é uma hiperexcitabilidade dos nervos e 
músculos, acompanhada de contracções, cãibras e formigueiros. Trata­se com injecções de cálcio 
ou de hormona. O excesso de cálcio no sangue é excretado pela urina e pode

originar cálculos nos rins. Uma hormona exeretada pela glândula tireóide (a acalcitotiina) 
combate o excesso de cálcio no sangue. Parietal ­ Cada uni dos dois ossos que formam os lados e 
a abóbada do crânio. Estão situados de cada lado da linha média do crânio e reunidos, pelos 
rebordos internos, colocados entre o frontal, na parte anterior, e o occipital, na parte 
posterior. Têm a forma de um segmento de esfera e apresentam, na face interna, uni relevo 
pronunciado chamado hossa parietal. Parkerização ­ Processo de protecção do ferro pela formação 
de um sal inalterável. As peças a proteger são mergulhadas, durante cerca de 60 a 90 minutos, 
depois de decapadas, num banho em ebulição que contenha par­kossais (fosfatos de ferro e 
manganés). É produzida unia fosfatação superficial de 5 a 7 milésimos de milímetro que é muito 
resistente. Parótida ­ Cada uma das grandes glândulas salivares situadas de cada lado do rosto. 
A glândula parótida tem a forma triangular e é o tipo das glândulas em cacho. O seu canal 
exeretor é o canal de Stérion, que se abre na boca através de um estreito orifício próximo do 
segundo molar superior. É atravessada pela carótida externa, a veia jugular, etc. Segrega a 
saliva parotídiana. Parsec ­ Unidade de distância utilizada em Astronomia estelar e que é 
equivalente a 30,8X 1012 km, ou a
3,26 anos­luz. É a distância de uma estreia cuja paralaxe é de 1 segundo de arco. Partenogénese 
­ Acontece em algumas espécies que a fêmea pode reproduzir­se sem intervenção do macho 
(apomixia) no desenvolvimento do ovo, não existindo, portanto, fecundação. Os zangões, por 
exemplo, nascem de ovos não fecundados. Os ovos do pulgão não fecundados dão exclusivamente 
machos, e, quando fecundados, dão niachos e fêmeas. Assim, os mecanismos da partenogénese levam 
a indivíduos com ,,n» cromossomas em vez de 2 (indivíduos haplóides). Trabalhos muito 
importantes sobre partenogénese foram efectuados por Loeb, Delage

e Pincus, mas não existe, ainda, uma explicação completa deste modo de reprodução excepcional. 
Numerosas experiencias demonstraram, somente, que certos factores físico­químicos poderiam 
‘substituir a intervenção do gâmeta macho. Partícula ­ O átomo constitui um sistema planetário 
microscópico, formado por partículas consideradas, até agora, como elementares (protões, 
neutrões e electrões). Graças à investigação, a Física moderna conseguiu isolar novas 
partículas. A cada partícula pode associar­se unia antipartícula, com uma massa igual e unia 
possível carga oposta à da partícula, A interacção de uma partícula e da sua antipartícula 
origina uma aniquilação da matéria, aparecendo energia sob a forma de radiação electromagnética 
(equação da inércia da energia de Einstein).
O fenómeno inverso é também possível. Partícula alia ­ Partícula formada por 2 protões e 2 
neutrões. São tambem chamados raios alfa e são emitidas pela maioria das substâncias 
radioactivas, como o rádio, pelos elementos pesados produzidos artificialmente, como o plutónio,
e por isótopos artificialmente radioactivos dos elementos pesados. Esta partícula tem pouco 
poder de penetração e deixa uni rastro rectilínco na câmara de Wilson. Partícula V ­ Também 
conhecidas como ,acontecimentos V», foram encontradas na radiação cósmica, dividindo­se em dois 
componentes que deixam um rasto em V. Não possuem carga eléctrica específica, e podem ser 
posítivas, negativas ou neutras. Não há muito tempo, obtiveram­se, artificialmente, a partir do 
cosmotrão. Pascal ­ Unidade de pressão do sistema MKS. Define­se como sendo a pressão exercida 
por uma força de
1N (newton) sobre unia superfície de
1 1,12. É igual a 10 bárias. Pascal (princípio de) ­ Princípio da Hidrostática segundo o qual, 
num líquido em equilíbrio, toda a pressão exercida, numa superfície determinada, se transmite, 
integralmente e em todos os sentidos, a toda a superfície igual à superfície premida. 
Pasteurização ­ Método de conservação dos produtos alimentares que foi uma das muitas 
contribuições de Pasteur. Consiste em tornar inofensivos os agentes de fermentação patogénicos 
contidos nesses produtos.
O método de pasteurização mais empregado, industrialmente, é o das placas: faz­se correr o 
produto, numa

camada muito fina, sobre unia placa vertical, aquecida a alta temperatura, que o eleva a 75'C, 
durante 15 segundos. Segue­se, depois, um arrefecimento brusco. O leite conserva a sua 
digestibilidade, enzimas e vitaminas, não toma o gosto do leite

PRINCíPIO DE PAUAL

(1,'"ido)

PATOLOGIA 1 PEIXE

180
fervido e os germes são destruidos. A sua conservação dura dois ou três dias. Este método é 
utilizado, não só para os produtos lácteos, mas pasteurizam­se, também, os vinagres, os sumos de
fruta, as semiconservas e todos os produtos   que exijam uma

perfeita conservação. Patologia ­ Um dos três ramos da ciência médica (anatomia, fisiologia, e 
patologia) que se dedica ao estudo das doenças. Divide­se em duas partes:
­ a semiologia: ciência dos sinais

relevantes da lesão dum órgão ou da perturbação de uma função.
­ a nosologia: que, agrupando esses

sinais numa síntese, permite determinar a doença. Há diversos tipos de Patologia: a

patologia médica, que utiliza os tratamentos exclusivamente médicos, a patologia cirúrgica, que 
se dedica às doenças que exigem tratamentos cirúrgicos, a patologia externa, consagrada às 
doenças localizadas na superfície do organismo, ao contrário da patologia interna, que estuda as
afecções dos órgãos internos. Finalmente, a anatomia patológica tem por fim analisar a 
transformação dos órgãos no decorrer duma doença. Pechblenda ­ E uma variedade maciça de 
uranite, quimicamente constituída por óxidos de urânio, contendo chumbo, rádio, tório, etc. É de
dureza 5,5 e cristaliza no sistema cúbico, apresentando urna cor negra. Encontra­se, de uma 
maneira geral, como minério primário em filões nas rochas graníticas. É facilmente oxidável, 
originando minerais secundários de cores vivas, a maior parte fosfatos hidratados, sendo os 
principais a autunite (fosfato de urânio e cálcio de cor amarela­esverdeada) e a torbenite 
(fosfato de urânio e cobre de cor verde­esmeralda). É muito abundante em Portugal, nas zonas dos
jazigos de urânio (mina da Urgueiriça, em Nelas, nas Beiras e no Alto Alentejo, etc.). Pecíolo ­
Parte da folha que prende o limbo ao tronco. Uma planta diz­se peciolada quando tem pecíolos. 
Pectina ­ Princípio neutro que se encontra nos frutos maduros. Pediatria ­ Ramo da Medicina que 
se dedica ao estudo e tratamento das doenças infantis, incluindo a sua prevenção. Pedra calcária
­ Rocha macia onde predomina o carbonato de cálcio. A maior parte deste tipo de rochas, é de 
origem orgânica, ou seja, formada por esqueletos ou conchas de animais marinhos. São usadas na

PEIXES

indústria onde são queimadas para fazer cal, servem no fabrico do vidro e do cimento e na 
construção. Pedra­íman ­ Variedade de magnetite, (Fe304), que possui um magnetismo natural. Foi 
utilizada no fabrico das primeiras bússolas. Encontra­se, sobretudo, ao norte da Suécia, nos 
Estados Unidos e na URSS. P.E.S. ­ Abreviatura que define os fenômenos de percepção extra­
sensorial, como a clarividência, a telepatia e outros poderes ainda indefinidos. Na Universidade
de Duke, o professor J. B. Rhine dedica­se a este tipo de pesquisas. Peixe ­ São animais do filo
dos cordados, Vertebrados de temperatura variável, de sistema circulatório com coração venoso 
(simples, tubular,

com três ou quatro cavidades sucessivas) ventralmente localizado atrás das brânquias. Os peixes 
constituem o maior dos grupos dos Vertebrados, com mais de 20000 espécies vivas, Geralmente 
chama­se peixes aos cordados que vivem no meio aquático, que se movem graças a barbatanas e 
respiram por bráriquias. A classe dos peixes divide­se em quatro subclasses:
­ os Afetoioídeos, ou os peixes ex­

tintos, dos quais só existem formas fósseis.
­ os Easmobrânquios, também cha­

mados condrietios, ou peixes sem esqueleto ósseo, mas sim cartilaginoso, como as raias, tubarões
e cações.
181

PELAGRA / PÊNDULO

pleixe­May+elo

Película de celulose ­ Ver filme de celulose. Pelve ­ Cavidade óssea formada pela união dos 
ossos ilíacos corno o sacro e o cóccix. O mesmo que bacia. Pêndulo ­ Qualquer corpo que esteja 
submetido à acção da gravidade e animado de um movimento oscilatório. No ar, o pêndulo está 
sub;netido a diversas formas de atrito, como
* resistência do ar, que amortecem
* oscilação, retomando o pêndulo,

F>éNwLo SMPLu

­ Os Actinopterígeos, ou peixes

com esqueleto ósseo.
­ os Coaníctios, que incluem os peí­

xes pulmonados, corri esqueleto ósseo e bexiga natatória usada como pulmão. Pelagra ­ 
Avitaminose caracterizada por eritrema das partes descobertas, seguida de graves alteraçóes na 
membrana mucosa do canal digestivo, a que se sucedem perturbações psíquicas e a morte. E uma 
forma de subnutrição devida a deficiência em niacina ­ uma vitamina do complexo B. Pele ­ 
Membrana que reveste exteriormente o corpo humano e de alguns animais. As duas camadas 
principais da pele são a derme e a epiderme. A derme é composta por tecido conjuntivo, 
resistente e elástico, dotado de uma rede abundante de vasos sanguíneos e de nervos. A epiderme 
é constituída por uma camada profunda de células em crescimento e unia cobertura de células 
mortas, com constante descamação e substituição, por células da camada em crescimento. A 
epiderme não tem vasos. As glândulas sudoríparas são tubos da epiderine, sinuosos, e que crescem
em direcção à derme. Também derivam da epiderme as unhas e os cabelos. A pele, além de uma 
protecção, é também um órgão activo

e versátil da sensibilidade e da adaptação ao meio ambiente, mantendo constante a temperatura do
meio interno.

PELPE : ;

cé~ @ 2­                                         veias w@rpL@sc«los +”*& @ r. ­                 
Miz de wM gl&ncÁulas           i e ­ m@4wIo uso i io ­ +ecido adiposo .

94@,

PENDULO DE FOUCALT / PERISCóPIO

182

ao cabo de algum tempo, a sua posição de equilíbrio. Ao contrário, no vazio, ele conservaria o 
seu movimento indefinidamente. O seu centro de gravidade situa­se na vertical e por baixo do 
ponto de suspensão.
O pêndulo simples tem um período de oscilação constante, qualquer que seja a amplitude do 
movimento pendular, não podendo esta, contudo, ser muito grande. A duração do vaivém não é 
função da amplitude, mas sim do comprimento do fio. Também conta a latitude do lugar, pois a 
gravidade varia segundo a esfericidade da Terra.
O pêndulo composto, que é utilizado na regulação dos relógios, é compensado, em cada período, da
perda de amplitude devida ao atrito, por um ligeiro impulso provocado por uma mola. Existem, 
também, outros tipos de pêndulos, como o pêndulo eléctrico (para a detecção de cargas de 
electricidade estática), o pêndulo do sismógrafo (para a medição dos abalos sismIcos), e o 
pêndulo de Foucault (para a medição da aceleração), entre outros. Pêndulo de Foucalt ­ 
Apresentado, pela primeira vez, na Exposição de Paris (1885), por Jean Bernard Léon Foucault, 
este pêndulo permitiu demonstrar a rotação da Terra em torno do seu eixo. Consiste numa grande 
bola suspensa na ponta de um cordel de 30 metros, livremente montada. Penicilina ­ Antibiótico 
proveniente de cogumelos do gênero penicílio @especialmente o penicillium notatum). Foi 
descoberta, em 1929, por Fleming, e divulgada, na terapêutica e no comércio, em 1941, tendo sido
o primeiro antibiótico a ser usado. Os nomes das penicilinas são caracterizados pelo sufixo 
cilina. Pentkgono ­ Polígono com cinco lados e cinco ângulos. Um pentágono regular tem todos os 
ângulos e lados iguais. O ângulo interno de um pentágono regular mede 108*.
O perímetro do pentágono regular é igual a 5 vezes a medida de um lado. A sua área é igual ao 
semiperímetro vezes o apótema. Pêntodo ­ É uma válvula com cinco eléctrodos, das mais utilizadas
nos receptores de rádio e de televisão. Usa­se para amplificações de alta frequência e para a 
recepção de ondas curtas e de televisão. As válvulas pentódicas são, também, utilizadas como 
válvulas de saída de áudio. Penumbra ­ Claridade parcial, opondo­se à sombra ou escuridão 
completa. Um eclipse do Sol traduz­se, na Terra, por zonas de sombra

e por zonas de claridade parcial (penumbra). Pé poundal ­ Trabalho realizado quando uma força de
um poutidal se desloca na distância de um pé . Pepsina ­ Princípio activo do fermento que existe
no suco gástrico dos animais. A pepsina, que se pode extrair da mucosa estomacal do porco, é um 
pó amorfo, solúvel na água e facilmente alterável, que transforma, num meio ácido, os 
albuminóides em peptonas.

ICLIPSE

PFNUMBI2A

Peptona ­ Produto da digestão gástrica das substâncias azotadas ou albuminosas, resultante da 
reacção da pepsina com as proteínas. Perianto ­ Conjunto das peças florais externas aos carpelos
e estames. Pode ser simples ou duplo, homogéneo ou diferenciado em cálice e corola. Pericárdio ­
Espécie de saco fibrosseroso que envolve o coração e é a origem dos grandes vasos. Periélio ­ O 
ponto mais próximo do Sol, na órbita de um astro. Opõe­se ao afélio, ou o ponto da órbita mais 
distante do Sol. Perímetro ­ Contorno de uma figura geométrica. O perímetro de um poligono 
regular é igual ao produto da medida de um lado pelo número de

lados. Em quelquer polígono, o per metro é igual à soma das medid2 dos lados. Num círculo, o 
perímetr é igual a 2TT r, sendo r a medida d raio. Períneo ­ Região compreendid entre o ânus e 
as partes genitai! Forma o pavimento inferior da pc quena bacia. No homeni, é atrave sado pela 
uretra e, na mulher, pel vagina. Períodos glaciais ­ Conhecidos tarr bém por Idades do Gelo, 
foram p( ríodos extremamente frios na hist@ ria da Terra, situando­se o mai antigo nos últimos 
tempos do period pré­câmbrico. A maior parte d Terra teria ficado coberta por vastc lençóis de 
gelo e de neve. Cada idad glacial divide­se em períodos glaciai e interglaciais, desconhecendo­
se ainda, as causas exactas destes pt ríodos, afirmando alguns que são d origem astronómica. 
Houve aind vários períodos glaciais, como n, fim do Paleozóico e do Pleistocein: quando o Norte 
da Europa e a Amé rica do Norte se cobriram de gelc Periósteo ­ Membrana fibrosa qu reveste os 
ossos. É uma membran vascular em cuja superfície mai interna se encontra o tecido ostec génico. 
Periscópio ­ Instrumento óptic, que permite ver o que se encontr atrás de um obstáculo que limit
o campo de visão. É constituído po um tubo vertical, tendo uma abei tura na sua extremidade 
superioi atrás da qual se coloca um prism

PERISCóMO DE CARRO DF COMBATE

183

PERISSODÁCTILO /PERSISTÊNCIA DE VISÃO

MRI~M DE SUI~RINO

pris~

obj"»

prifima

reflector ou um espelho inclinado a 45*. Na extemidade inferior do tubo, situa­se outro espelho 
ou prisma, em posição inversa em relação ao primeiro, graças ao qual se obtém a imagem do que se
encontra atrás do obstáculo. O periscópio dos submarinos é um tubo retráctil e rotativo, tendo, 
na abertura inferior, uns binóculos que possibilitam uma imagem mais vasta e ampliada. Também se
lhe pode acrescentar um telémetro e um indicador de nível, ou uma lente especial que permita 
observar o céu e detectar aviões. Perissodáctfio ­ Ordem dos Mamíferos, que inclui os ungulados,
cujos dedos são em número ímpar. Por exemplo, o rinoceronte. Peristálticos (movimentos) ­ São 
o,, movimentos pelos quais o esófago e os intestinos se contraem sobre si mesmos para ajudar a 
deglutição e, posteriormente, a digestão. São provocados por uma série de contracçõ es que, 
começando num ponto, se propagam, sucessivamente, às diferentes partes do órgão. São movimentos 
involuntários e continuam algum tempo depois da morte. Peritónio ­ Também chamado peritoneu. É 
uma membrana serosa que reveste a cavidade abdominal, servindo de invólucro e de contensão à 
quase totalidade dos órgãos

abdominais. A inflamação do peritónio tem o nome de peritonite. Permanganato de potássio ­ Sal 
de manganés e potássio com propriedades oxidantes poderosas, (Mno4K), que dá uma solução 
violeta. É muito utilizado como desinfectante. Penneabilidade ­ Propriedade de filtrar líquidos 
ou gases, não dependendo somente da natureza da substância, mas também das circunstâncias. O 
calcário, por exemplo, deixa de ser impermeável quando saturado de água. Em Física, a 
permeabilidade magnética indica a aptidão de uma matéria em magnetizar­se. Pérmico ­ Foi o 
último sistema da era Paleozóica. Foi o período geológico dos anfíbios gigantescos e, assim como
o período Carbonifero, assistiu ao aparecimento dos primeiros répteis. O estratótipo encontra­se
na URSS, na região de Perni. Permitividade ­ Constante que caracteriza o campo eléctrico que 
reina num dieléctrico. É o quociente do vector deslocação (ou indução eléctrica) pelo vector do 
campo. A permitividade relativa de um meio é a relaçã o da sua permitividade absoluta com a do 
vazio. Perna ­ Cada um dos membros locomotores. Em anatomia descritiva considera­se a perna como
a parte do membro inferior compreendida entre o joelho e o tornozelo, distinta, portanto, da 
coxa. Os ossos da perna são: a tíbia e o perónio. Na perna há três grupos de músculos: os 
extensores do tornozelo e do pé, os,flexores e os músculos peroniais. Pernaltas ­ Ordem de aves 
que vivem nas margens dos rios e lagos, que correm pelas águas e se alimen­
l,,ERMALrAS

iam de pequenos peixes, batráquios, insectos ou nioluscos. Têm tarsos altos e desprovidos de 
penas. São pernaltas as cegonhas, as garças, os flamingos, os grous e as galinholas. Perónio ­ 
Osso comprido e delgado, situado na parte externa da perna. Apresenta­se paralelamente à tíbia, 
de que se encontra separado pelo espaço interósseo. Forma, com a tíbia, o esqueleto da perna.
PERóNiO

Peróxido de hidrogénio ­ Líquido viscoso de fórmula (H20@ incolor, sem sabor, cuja solução 
aquosa é vendida sob o nome de água oxigenada. Poderoso agente oxidante e instável, o perióxido 
é, também, um excelente anti­séptico e é utilizado, na indústria, como agente branqueador. 
Perpendicular ­ Recta que intersepta outra recta ou um plano segundo um ângulo recto. 
Persistência de visão ­ E a continuação de uma imagem visual, ou de uma sensação luminosa, 
depois de ter acabado o estímulo que a causou. A persistência dura, normalmente,
1/ 16 de segundo. Baseando­se nisto, conseguiu­se o efeito de continuidade na sucessão dos 
quadros exibidos no cinema e na televisão.

PÉTALA 1 PETROLOGIA

184

Pétala ­ Folha floral situada na corola da flor (ver flor). Petrificação ­ As fontes 
petrificantes são aquelas cujas águas, no seu

percurso subterrâneo, acumularam bicarbonato de cálcio. Quando entram em contacto com a 
atmosfera, perdem o gás carbónico, conservando o carbonato de cálcio insolúvel. Este deposita­se
nos objectos que se põem na fonte que, aos poucos, vão ficando petrificados. E, também, o 
fenómeno que determinou a formação dos fósseis (plantas e animais). Estes organismos foram­se 
impregnando de compostos minerais (sílica, carbonato de cálcio), substituindo­se à matéria 
orgânica. No Arizona existe unia floresta, a floresta petrificada, que sofreu toda esta 
transformação. Petróleo ­ Etimologicamente ,óleo de pedra», o petróleo tem, tanto quanto se 
sabe, uma origem orgânica. A sua matéria­prima é comituída por restos de organismos, animais e 
vegetais, depositados no fundo dos oceanos antigos, perto das costas. Estes depósitos fósseis 
foram­se, paulatinamente, transformando em hidrocarbonetos, devido à acção das bactérias, 
aparecendo enxofre, oxigénio e azoto. Complexas reacções de polinicrização, saponificação e 
hidrogenação conduziram, depois, à formação do petróleo. Este, por razÕes ainda não bem 
definidas, procede a uma migração ascendente, através dos elementos porosos situados por cima 
dele. Consegue, assim, por vezes, chegar à superfície do solo. Encontra­se sempre em terrenos 
sedimentares, com uma idade que varia deste o Primário ao fim do Terciário. Os petróleos 
constituem misturas de hidrocarbonetos e podem ser classificados em três grupos principais: 
parafinicos, nafténicos e ,nistos. Mas, correntemente, dividem­se em duas categorias:
­ os petróleos de tipo americano

e romeno, contendo, sobretudo, carbonetos saturados e vestígios de carbonetos benzénicos e 
etilénicos.
­ os petróleos de tipo russo, nos

quais estes dois últimos compostos formam a maioria e cujos carbonetos saturados são de cadeia 
fechada. Normalmente o petróleo é composto por 80 a 85% de carbono e 10 a 15 % de hidrogénio. 
Também entram na sua constituição os asfaltenos e outras substâncias, como o azoto ou o enxofre.
Contém sempre, por outro lado, uma pequena percentagem de água.

perfumÇão 94 rdtuml     água      p~           depótáfo

PETRóLEO , ~VAum de unia jowela e sua «p4am9@o

O processo mais importante, empregado na indústria petrolífera, para a desconiposição do 
petróleo bruto em líquidos e gases de baixo ponto de ebulição e baixo peso molecular, é a 
chamada destilação pirogénica ou pirólise. Este tipo de decomposição térmica é constitudo, 
principalmente, por uni aquecedor sobre o qual passa, a uma velocidade controlada, o petróleo em
estado de vapor, em estado líquido, ou numa forma combinada dos dois. Os produtos decompostos 
são retirados e separados por destilação fraccio­

nada. Assim, o combustível destinado a motores é separado dos outros combustíveis com pouca 
viscosidade e de vários outros produtos, como os gases refinados, que contêm propilenos e 
butilenos. No fabrico da gasolina com alto teor de octanas, utilizada na aviação, aquece­se o 
petróleo, sob a forma de vapor, em presença de catalisadores sintéticos ou naturais. Petrologia 
­ Ramo da Geologia que analisa as rochas. Inclui a descrição da constituição actual (1?
e1rogra.1i@n, a géne%e q?etrog@nese) e a evolução

185

PIGMENTO 1 PIMPEDES

das rochas. Além dos trabalhos geológicos de campo, utiliza­se, em petrografia, a observação 
macro e microscópica, a análise química e várias técnicas físicas. Pigmento ­ Fina partícula 
sólida, insolúvel e corante, que se encontra em todos os organismos animais e vegetais. Pode, 
também, ser de origem mineral, como nos ocres do óxido de ferro e no amarelo e vernielho de 
cádmio, entre outros, ou artificial. Utiliza­se, na indústria, para dar cor a diversos produtos,
como tintas, cerâmicas, esmaltes, matérias plásticas e borrachas. Pilha ­ Ver acumulador. Pilha 
atómica       Ver reactor. Pilha eléctrica       Construída por Volta em 1800, também conhecida 
pelo nome do seu inventor, foi a primeira bateria primária. era do tipo hidroeléctrico e 
consistia num vaso cheio de salmoura contendo uma placa de zinco e outra de cobre. Estas placas 
constituíam os eléctrodos, ou os pólos da pilha, obtendo­se, desta maneira, unia cadeia ou 
circuito cobre­zinco­água acidulada­cobre. Neste caso, o zinco é um pólo negativo e o cobre um 
pólo positivo. Foi, no entanto, demonstrado que a força electromotriz destas pilhas diminui com 
o tempo. Polariza­se a pilha, ou seja, formam­se bolhas de hidrogénio, produzidas pela 
electrólise, sobre o eléctrodo positivo ou ânodo. Usa­se, então, uni despolarizante, ou 
substância oxidante, que destrói o depósito de hidrogénio. Hoje em dia utilizam­se pilhas secas,
em que a fécula ou gelose são fixadas em geleia ou meio excitante, ou a pilha de Féry, em que se
utiliza o oxigénio do ar como despolarizante. Pilha termoeléctrica ­ Tipo de bateria de pares 
termoeléctricos constituída por varetas alternadas, de bismuto e antimónio, unidas e ligadas a 
uni galvanómetro. É utilizada para medir o calor quando não se pode fazé­1o com um termómetro.

Cw~

PILHA DF VWA

PILHA DE LECLANCHÉ

Piltdown (homem de) ­ Nome atribuído a um tipo de homem primitivo, baseando­se num crânio 
fossilizado, que foi descoberto perto de iltdown. Não tem, no entanto, nenhum valor 
arqueológico, pois várias pesquisas demonstraram que o maxilar inferior era de macaco. Pinipedes
­ Ordem de Mamíferos, como a foca, a morsa e a otária, que são anfíbios, com os membros 
adaptados à natação.

PINi`PEDES

LIR30­MM~O

Lrk ­ M#kRIw440

ELEMWE­MANW0
PIPETA / PLANETA

186

Pipeta ­ Tubo de vidro graduado que serve para aspirar líquidos até um nível marcado, que dá a 
medida do volume.

LABORAIORIO

@ip£i4

Pirâmide ­ Sólido que tem por base um polígono e cujas faces laterais são triângulos que se 
reúnem num ponto comum chamado vértice da píramíde. Dá­se o nome de pirâmide regular à que tem 
por base um poligono regular e cuja perpendicular tirada do vértice sobre a base cai no centro 
geométrico desta. Pirómetro ­ Termómetro usado, sobretudo na indústria (fornalhas), para medir 
altas temperaturas. Pistilo ­ Situado no centro da flor,

é o seu órgão feminino. No pistilo encontram­se o estigma, o estilo e o o vô ri.o, onde se 
desenvolvem as sementes depois de fecundada (ver flor). Pitágoras @teorenia de) ­ Em qualquer 
tpiàngulo rectângulo, a área do quadrado construido sobre a hipotenusa é igual     à soma das 
áreas dos quadrados construidos sobre os catetos. Se, por exemplo, os catetos de uni triângulo 
rectângulo niedirciu 3 e 4, respectivainente. o comprimento da hipotenusa será 5. Esta 
propriedade foi utilizada pelos Egípcios. nias em sentido inverso, parâ formar ângulos rectos, 
construindo uni triângulo com tini fio dividido em 12 partes iguais. Arialiticamente, se, é o 
comprimemo ela hipoteriusa e i e 1, os comprimentos elos catetos, o teorenia de Pitágoras 
escreve­se da seguinte Inuncira:

TEORU%

DE PITÁ0~

Pithecanthropus erectus ­ Primata superior do Pleistoceno. Os seus primeiros fósseis foram 
encontrados, na ilha de Java, em 1891, possuindo características que levaram a considerá­lo como
hontinídeo. O crânio, de testa baixa, mostra arcadas superciliares muito salientes. Possuíam 
dentes grandes e a sua capacidade craniana era maior que a do Australopithecus, inferior, 
contudo, à do homem: variava de 853 cm3 a 914 CM3, nos fósseis da ilha de Java, e de 850 a 1220 
CM3 noutros fósseis encontrados posteriormente. Os Pitecantropídeos espalharam­se por todos os 
continentes, excepto as Américas, sendo caçadores que sabiam utilizar e conservar o lume, 
fabricavam utensílios de pedra e osso e praticavam, provavelmente, a antropofagia. Estavam 
acompanhados de produtos de indústria lítica relacionados com o Paleolítico superior e médio.

Plâncton ­ É constituído pelos organismos vivos que flutuam na superfície do mar ou na água 
doce. É, sobretudo, constituído por animais e vegetais microscópicos, embora também se incluam 
algas e animais maiores. O plâncton divide­se, consoante o seu tamanho, em:
­ ii(t@iopltin(,toti, de 5 a W rincrons
­ nicroplâncton, até 1 mm
­ mesoplâneton, de 1 a 5 mm e, consoante a sua composição, em:
­ litoplancton, rico em algas ver­

des, portanto vegetal ­zooplâneton, animal, que se di­

vide em:
­ meroplancton temporário, rico
em ovos, peixe miúdo e larvas
­ holoplâneton permanente, rico

em animais pertencentes a,os grupos de invertebrados. As massas de plâncton aparecenformando 
bancos, com centenas de quilómetros, e constituem a niaioi fonte de nutrição para toda a vi& 
animal do mar. Dada a sua enorme importância para o equilíbrio & fauna marítima, o filânctem 
deve sei protegido da poluição. A sua acuniu fação, depois de niorto, dá origeir a novas rochas,
como o trípoli, @ greda, o carvão de pedra e o pe tróleo. Planeta ­ Corpo celeste não ruminoso, 
que gira em torno de unia estrela, recebendo dela a sua luz. Existem nove planetas principais 
girandc à volta do Sol, com distâncias com. preendidas entre 50 a 7400 milhõe@ de quilómetros. 
São eles, por orderri de distâncias ao Sol: Mercúrio, Vê. nus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, 
Urano, Neptuno, e Plutão. De di. niensões variáveis, existem, por ou tro lado, uma infinidade de
asterói eles ou planetóides. cujo diâmetri:

COMPARAÇk ENTR£ AS M~~

DOS P~TAr.

187

PLANO DA ECUPTICA /PLANTAS

oscila entre 7,50 km, para o maior. Ceres, a alguns quilónietros para os mais pequenos. 
Correspondem a uni antigo planeta desintegrado, ou a uni planeta que não chegou a formar­se. A 
teoria da foririaçào elos planetas, hoje em dia aceite, é a de Wcizsãcker. que explica a sua 
origem pela junçã o de diversos materiais contidos, ao princípio, muni vasto anel que rodearia o
jovem Sol. Os planetas estão sujeitos a dois niovinientos: o de revoluçã o (em volta do Sol), e 
o de rotação (à volta do seu próprio eixo). As durações de revolução estão em relação com a 
distância do planeta ao Sol. ou seja, segundo unia lei enunciada por Keppler: o quadrado do 
período é proporcional ao cubo da distância. Por outro lado, as durações da rotação não obedecem
a nenhuma lei e, portanto, varíam. A rotação mais rápida é a de júpiter (9h50ni) que, por isso, 
tem tinia fornia achatada. Os outros quatro planetas maiores têm uma duração de rotação 
aproximada de meio dia terrestre, de 10 a 16 horas. Plutão, Mercúrio e Vénus têm períodos de 
rotação [iiui(o mais longos, respectivamente, unia semana, dois meses e oito meses. Seis 
planetas do sistema solar tèni satélites, que são pequenos corpos celestes. Estes giram à volta 
de um planeta, sendo a Terra, por ordem de distância ao Sol, o primeiro a ter uni, a Lua. Marte 
tem dois, Júpi'ter doze, Saturno dez, Urano cinco e Neptuno dois. Ao todo 32 satélites, 
pertencendo a Lua aos 6 maiores. Os planetas divideni­se em duas grandes categorias: ­os        
com dimensões semelhantes às da Terra, onde se incluem Mercúrio, Vénus e Marte. Os diâmetros 
variam entre 48(X) kni (Mercúrio) e 12750 km, e as suas densidades, em relação à água, estão 
compreendidas entre 4 e 5,5.
­ os gigantes, sendo Júpiter o maior (142750 kni de diâmetro), seguido de Saturno. Urano e 
Neptuno com
50(XX) km, e Plutãoo mais pequeno, com 60(X) km. Este último tem a dimensão e a densidade de uni
planeta telúrico, mas a sua órbita está muito inclinada ( 17*, quanto a   média é de 2*). Pensa­
se, por isso, que Plutão terá sido uni satélite de Neptuno. Os planetas gigantes     são muito 
mais leves que os telúricos, sendo a sua densidade média 1,5. Plano da eclíptica ­ Plano da 
órbita da Terra em torno do Sol. É, também, a trajectória aparente do Sol na esfera celeste.

Plantas ­ Seres vivos pertencentes      gànicos. Não podem deslocar­se esao Reino Vegetal, 
desprovidos de sis­   pontaneaniente e possuem menibratenia nervoso organizado e capazes      
nas celulares mais fortes que as dos de se alimentar com compostos inor­     animais. Nem todas 
as plantas con­

PLAt,'TAS

PLASMA / PóLEN

188

têm clorofila (os bolores) e nerin todas podem realizar a assimilação pelo anidrido carbónico, 
propriedade iniportante na maioria das plantas, e que as distingue do reino aninial. Os 
principais grupos de plantas são:
­ as Talófitas, ou plantas inferiores, agrupando as bactérias, as algas, os fungos e os 
líquenes@
­ as Cromó,litas, plantas­mães ou superiores, grupo a que pertencem as plantas caulinares. Este 
grupo subdivide­se em:

­ Brióliizis: os musgos e as hepá­

ticas;
­ Pteridólítas: os licopódios, as

cavalinhas e os fetos.
­ as L'SPermatófilus, ou plantas l'U­ nerogá,?7i,,a.@, que têm sementes e

dão flores. Pertencem a este grupo as Gi~ospérmicas e as Angiospérmicas, subdivididas em 
Monocotiledónias e Dicotiledónias. Plasma ­ Parte líquida do sangue, constituída por soro e 
fibrogénio, em que se encontram suspensos os glóbulos e que pode ser considerada como a linfa 
privada dos seus corpásculos ou células. Existe também o plasma de iões ou seja, um gás cujas 
partículas já­­­não são electricamente neutras, mas carregadas de electricidade. E uni estado de
agregação de inatéria nascendo da forma gasosa ordinária, quando há unia elevação de temperatura
de 10000'C a looo000c. Plásticos ­ Materiais fabricados pelo homem e resultantes de reacções 
químicas com subprodutos do carvão, da cal, do óleo, do algodão e da niadeira. É a partir destes
dois últimos elementos que se produzem os celulóides e acetatos de celulose, cujo 
desenvolvimento industrial é de primeira importância para as materias plásticas. Estas podem 
dividir­se em dois grandes grupos:
­ os lermoplásti,,o,N. que amolecem quando aquecidos e endurecem quando resfriados. Este 
processo pode ser repetido, indefinidamente. sem que o plástico se deteriore. Este grupo inclui 
o celulóide, o primeiro plástico, descoberto em 1868. o acetato de celulose, as resinas 
acrílicas, como a ,Iucite», os vinis, o nvlon, o polictileno e o polistireno.
­ os                      que se alieram quando sujeitos a pressões ou

aquecidos. As resinas endurecem e não podem ser outra vez amolecidas pelo calor. Tentos neste 
grupo a resina fenol, fornialdeídica, ou baquelite, que, sob a forma de pó moldável, serve para 
o fabrico de telefones, caixas de rádio de mesa, ete., e, também, as resinas de foriiialdeído

e ureia, usadas para fazer tampas de garrafas, botões, relógios e utensílios de cozinha.
O tratamento das matérias plásticas realiza­se por dois processos: a poh_ merizaçao e a 
policondensação. Na primeira faz­se, por aquecimento, pressão e catálise, a unificação das 
moléculas idênticas de unia substância base. Se a operação é feita com moléculas de carácter 
análogo, obtém­se, então, a co­polinicrização. Quanto à policondensação. é a criação de unia 
macronioléeida a partir da ligação de várias moléculas diferentes. Destas técnicas principais e 
de base. resultam todos os outros processos. Plástico acrílico ­ Grupo de plásticos cuja 
principal propriedade é a transparência. A hwite, ou o polimetil mctucrilato, é uni dos seus 
principais membros. Platina ­ Metal precioso, o mais pesado e inalterável de todos. De símbolo 
químico Pt, foi descoberto, em 1735, nas areias auríferas da Colónibia. Encontra­se, na 
Natureza, sempre misturada com outros metais, como o paládio, o irídio. o ósmio, o ródio e o 
ruténio. Pleurisia ­ Inflamação da pleura, quase sempre provocada por inflamação devida a 
bactérias ou a vírus. Plioceno ­ Divisão da parte superior do Cenozóico superior (Terciário). 
Neste período surgiram grandes movimentos orogé nicos, na Índia,

e os grandes vulcões europeus, mais ou menos há dez milhões de anos. Plistoceno ­ É a última das
cras geológicas que antecederam os tempos actuais (Holoceno). Acredita­se que sofreu vários 
períodos glaciares e intergIaciares. Foi, há cerca de uni milhão de anos, nessa era geológica, 
que apareceu o homum de Nean­ (Ic,i­tli@il e o h(wiem dc Plutão ­ Planeta transneptuniano 
descoberto pelo astrónonio americano M. C. Tombough. A revolução sideral de Plutão dura 249,21 
anos, a sua massa é, aproximadamente, a da Terra, mas a sua densidade parece ser muito menor. A 
sua distância média ao Sol é de 5950 inilhões de quilómetros. Plutónio ­ Elemento químico de 
número atómico 94, (portanto transurânico), símbolo Pu, massa atómica 242. Obtém­se por 
tratamento químico do combustível de urânio irradiado. Aparece, na Natureza, em certos minérios.
como a pechblenda.
O seu ponto de fusão é 641 ‘C e aquece espontaneamente, podendo até fundir. É muito reactivo e 
forma compostos com o carbono, o hidro­

gemo, o silício, o azoto, o fósfoi o arsénio. o oxigénio, o enxofre, selénio, o telúrio e o 
halogénio. F o material da bomba atómica Nagazaki, e utiliza­se no fabrico explosivos nucleares 
e como fon de energia. em certos reactores. Pneumonia ­ Inflamação do paré quinta pulmonar, 
causada por n crorganismos, vírus, irritações qi micas ou corpos estranhos. A pne nionia aguda é
uma doença infecci sa aguda do pulmão, provocada pe bactéria diplococcus lgiielimoni@i 
Caracteriza­se pela inflamação ( parênquinia, acompanhada de cal frios seguidos de repentina 
elevaç@ da temperatura, disimeia, respiraç” acelerada, pontadas no lado e tos,, com expectoração
sanguinolent Pó de branquear ­ Normalmen confundido ou conhecido pelo nor de cloreto de cálcio, 
é um mo] cular de cioreto de cálcio.e hip clorito de cálcio (CaOCI,). E obti( permitindo que o 
cloro seja abs( vido pela cal niorta, que é mui seca. Usa­se muito conto branque dor no fabrico 
do papel e na ind( iria têxtil. Poço artesiano ­ Ver Artesian Poder resolvente da luz ­ É. nu 
sistema de lentes, a capacidade e separar dois pontos próximos. nun imagem, obtendo­se assim 
unia mai pormenorização. Polarização da luz ­ Restrição vibração electromagnética da luz. 
qualquer limitação parecida da si actividade a uni único plano. Muit cristais transparentes, 
conto o espa da Islândia e a turmalina, têm es efeito sobre a luz. Também se p lariza a luz ao 
reflectir­se. nunia s perfície polida, num ângulo que característico do inaterial de que feita a
superfície. Para o vidro, o à guio de polarização é de 57'3( Pólen ­ Substância pulveruien 
existente nas plantas superiores, co tida nas anteras. Compõe­sede grã@ microscópicos aniarelos 
(geralment( e é tinia célula com membrana d pia, cheia de reservas @prótidos, lil dos, etc.), 
constituída por uni núch reprodutor e uni núcleo vegetativ que têm por fim produzir os gâniet 
masculinos. Com a ajuda do vem animais (principalmenic insectos) por outros meios. vai ser 
transpe tado para o estigma feminino. A es! transposição chama­se polinizaçã Muito rico em 
vitaminas e em su@ tâncias nutritivas, é retirado das c( meias para fabricar produtos diet ticos
e de beleza. A polinologia é estudo dos pólens, definindo a si evolução. e tem uni grande 
interes!

189

POLIMERIZAÇÃO / PóLVORA

no campo da Medicina, da Agricultura, da Geologia e da Arqueologia. Polimerização ­ 
Quimicamente, verifica­se uma polimerização quando se agrupam, em grande nómero, pequenas 
moléculas idênticas. É o principal processo da síntese dos plásticos e uma operação corrente em 
petroquímica, realizada sob pressão e a temperaturas elevadas, auxiliada por um catalisador. 
Também é utilizada no fabrico das borrachas sintéticas. Os produtos que se obtêm são polímeros 
e, os iniciais, monómeros. Polimorfismo ­ Propriedade de ter ou de assumir muitas formas. 
Existem, por exemplo, numa única espécie ­ as formigas ­ diferentes variedades: operárias, 
soldados, formas sexuadas e assexuadas. É, também, a propriedade que têm algumas substâncias de 
assumir mais de unia fortua cristalina. Polinização ­ Transposição do pólen de unia planta sobre
o estigma ou ovário. levando à produção de

novos descendentes. Pode ser feita pelo vento, chamando­se, então, anemofilia. Nesse caso, os 
grãos de pólen são pequenos e redondos (como nas gramineas por exemplo); ou pelos animais, 
denominada entomofflia, sobretudo pelos insectos. Na entomofilia, os grãos de pólen são grosos, 
como os da malva e do lírio. A polinização pode ser feita de forma directa, não se removendo o 
pólen da flor e sendo a fecundação feita sem transposição: ou pode ser cruzada, como na maior 
parte dos casos, sendo o pólen transportado de unia flor para outra. Polinómio ­ Expressão 
algébrica formada por vários monómios separados pelos sinais + ou ­. Se o polinómio tem dois 
monómios, chama­se binómio e trinómio se tiver três. Um polinómio é homogéneo quando todo os 
seus termos têm o mesmo grau (ax + by + c). Um polinómio está ordenado quando está escrito numa 
ordem tal que os graus das potências

rência externa numa única planta, e as que nascem do cruzamento de espécies diferentes. Pólipo ­
Tumor benigno, geralmente pedunculado, que aparece na superfície da mucosa do nariz, laringe, 
esófago, estômago. intestinos, bexiga, uretra e útero. Pólo magnético ­ As forças de atracçã o 
nunia barra magnética estão concentradas em pontos próximos das extremidades, chamados pólos 
magnéticos. O pólo norte do magneto é aquele que é sempre atraído para o norte e, inversamente, 
o pólo sul. A Terra também tem pólos magnéticos, que não correspondem, exactamente, aos pólos 
geográficos. São os pontos para os quais apontam as agulhas magnéticas das bússolas. A 
declinação magnética é o ângulo formado pelo eixo geográfico e o eixo magnético. e sofre 
importantes variações no decorrer do tempo. Estas devem ser tidas em conta para corrigir as 
indi­

P6LO MAGijiTICO

da incógnita estão dispostos por ordem crescente ou decrescente. Por exemplo, o polinómio ax 3+ 
bX2 ­ 3x está ordenado segundo as potências decrescentes de x@ o polinómio ay­by2+5y3+2y4, está 
ordenado segundo as potências crescentes de y. Poliplóidas ­ São as plantas com mais de dois 
jogos de ermossomas. Existem dois tipos diferentes de poliplóidas: as provocadas por interfe­

cações das bússolas. Os pólos tiveram direcções variáveis ao longo dos tempos, o que foi 
comprovado pelo estudo do magnetismo das rochas. Isto confirma a hipótese da deslocação dos 
continentes uns em relação aos outros. Pólvora ­ Mistura explosiva formada, em proporções 
convenientes, por carvão            enxofre (10`,,», e salitre (75%,). Os elementos combustíveis
são o carvão e o enxofre,

PONTE DE WHEAT5TONE / POTENCIóMETRO

190

sendo o salitre (nome porque era conhecido o nitrato de potássio) o agente oxidante de reacção. 
Quando, por Contacto com um corpo incandescente, ou por aquecimento a uma temperatura da ordem 
dos 3(X)'C, por faísca eléctrica ou por choque, se inflama a pólvora, desenvolve­se unia reacção
química de combustão, levando à produção de grandes quantidades de gás carbónico. de gás 
sulfuroso e de vapores nitrosos a alta temperatura. Ao confinar­se a uni volume restrito, 
origina­se, na pólvora, uni aumento brutal de pressão, com propriedades explosivas. Estas 
propriedades podem ser usadas para fins de propulsão de projécteis ou em minas. Hoje em dia, as 
pólvoras obtêm­se por trituração e apresentam­se sob a forma de grãos, inaiores ou menores. 
segundo a característica pretendida, servindo os grãos menores para unia melhor regularidade em 
detrimento da progressividade. Ponte de Wheatstone ­ Serve para medir resistências desconhecidas
e é composta por uni dispositivo de resistências. unia bateria eléctrica

e um galvanómetro.

R,, R, ­ vesist@ndas

RI~ vesi~ VaViá@tL X              des00.hedJa
5   batowa

I   @ntemptoyC¥ 901LVQwL@MCttO

Ponto de congelação ­ Temperatura à qual uni líquido passa ao estado sólido. Para a água, o 
ponto de congelação é O'C. Ponto Curie ­ É a teniperatura a que unia substância ferromagnética 
perde o seu magnetismo.

Pontodeebulição ­ (VerEbulição). Ponto de fusão ­ (Ver Fusão). Ponto de inflamação ­ É a 
temperatura a que uni líquido inflamável produz vapor que, ao misturar­se com o ar se torna unia
mistura explosiva. O teste de Abel determina a temperatura a que o petróleo pode ser usado sem 
perigo de explosão. Positrão ­ É unia partícula elementar da matéria, igual em massa e energia 
ao electrão. mas com carga eléctrica positiva. Geralmente perde­se na formação de um fotão, pela
combinação de uni electrão, tendo uma vida muito curta. Aparece nas radiações emitidas por 
alguns isótopos radioactivos. Potassa ­ Do alemão Pottasche (cinza do recipiente porque, 
antiganiente, era extraída por lexiviação de cinzas de vegetais em potes de ferro), é a 
designação dada ao hidróxido de potássio, ou potassa cáustica, e ao carbonato de potássio, ou 
potassa carbonatada. A potassa cáustica (KOH), substância branca, sólida, solúvel no álcool e na
água, de densidade perto de 2, é unia base utilizada em Química para a absorçã o do gás 
carbónico, na indústria têxtil para a mercerização do algodão, e, também, na indústria dos 
carvões. Por outro lado, a potassa carbonatada inclui dois carbonatos puros,
* carbonato de potássio (K2C03) c

* bicarbonato de potássio (KHC03)Na terra natural. a potassa encontra­se em combinação com a 
sílica (silicato de potássio K2SiO3), e, também, na forma de carbonato solúvel na água e 
facilmente assimilável pelas plantas, constituindo para estas uni excelente adubo. Na indústria,
extrai­se o potássio dos sais minerais (entrando na composição de ligas leves), e de jazigos 
descobertos em numerosos países. Potássio ­ Elemento de símbolo K, número atómico 19, peso 
atómico
39, ponto de fusão 63,5'C e ponto

de ebulição 760'C. É alcalino e reage

com a água formando hidróxido de potássio e libertando hidrogénio. Potência ­ Em Física, chama­
se potência à proporção de rendimento de trabalho. Em Matemática, a potência de uni número é o 
produto de vários factores iguais a esse número. Por exemplo, o número 2 elevado à potência 4, 
ou seja 24, é o mesmo que 2 X 2 X X 2 X 2, que é igual a 16. Em 24, o número 2 chania­se base e 
o número 4, expoente. Charna­se elevação à potência, ou potenciacão. à operação pela qual se 
eleva um número a unia certa potência. A potenciação pode ser feita, conservando as suas 
propriedades essenciais, utilizando, como expoentes, nárneros não naturais.

Por exemplo,      4 ­      1. ou 1/ 16.
A elevação à potência O é sempre igual a 1.

2   4 Por outro lado, 24 ­­ @/22 = V2 As propriedades das potências são as seguintes:

ari X an, ­ an + ni (an)iii @ an X ni

Em Geometria, a potência de um ponto em relação a uni círculo ou uma esfera é o número (d 2­ 
r2@@ sendo d a distância do ponto ao centro do círculo ou da esfera, e r o raio do círculo ou da
esfera. Potenciómetro ­ Aparelho que serve para comparar as diferenças de potencial entre dois 
pontos de uni circuito eléctrico ou para comparar, também, unia força electroniotriz à de unia 
pilha padrão (método de oposição). O potenció metro serve, também, em radioelectricidade, para 
regular o volume sonoro de uni receptor. É formado por uni fio de metal bobinado dotado de uni 
cursor

191

MUNDAL / PRIMATAS

móvel, ou por resistências padronizadas, graças às quais se obtém uma fracção regulável da 
diferença de potencial aplicada aos terminais do aparelho. Pouridal ­­ É. no sisterria F.P.S. 
(foot­pound­second = pé­libra­segundo). a unidade que representa a força necessária para dar à 
massa de unia libra a aceleração de uni pé por segundo. Praga ­ Designação popular para as 
doenças das plantas. Pode ser causada por bactérias, como o chainadomal rosado do trigo e 
a@dcconiposição húmida das batatas. Os fungos parasitas são outra possível causa, sendo 
extremaniente numerosos

e em grande variedade, Geralmente atacaiu as plantas hospedeiras introduzindo uni ruicélio e 
produzindo hipertrofia das partes afectadas. Os fungos, que atacam as couves e os nabos, são uni
exemplo corrente. As pragas podem também ser causadas por vírus. Praseodímio ­ Metal de cor 
esverdeada extraído de uni óxido da farnília das terras raras. Tem símbolo químico Pr, densidade
6,45 e peso atómico 140.9. Prata ­ Metal branco, brilhante. muito dúctil e maleável, de símbolo 
químico Ag e que raramente é encontrado no estado puro. Funde à temperatura de 960'C, tem 
elensidade I0_@ e é o melhor condutor do calor e da electricidade. Precipitação atómica ­ E a 
parte dos resíduos radioactivos resultantes de unia explosão nuclear na atmosfera e que caem 
sobre a Terra. O estrôncio­90 e o césio­ 137 são os seus dois componentes mais perigosos. 
Precipitado ­­ Substância insolúvel que se encontra no fundo do reei­

piente, e que foi destacada do solvente pela adição de uni reagente a uma solução. Pressão ­ 
Força exercida por uni sólido, uni líquido ou uni gás, por unidade de superfície. A pressão é, 
geralmente, expressa em quilogramas (força)/cni­, ou newton ‘m@ ou pascal. As forças de pressão 
manifestam­se pelos seus efeitos exteriores e existem também no interior da matéria. Os sólidos 
são, em geral, pouco compressíveis e os líquidos quase inconipressíveis. Os gases, sendo 
formados por nioléculas livres em agitação desorderiada. são muito conipressíveis. Segundo a lei
de Boyle Mariotte, a pressão devida aos choques das moléculas contra as paredes do recipiente 
que as contém, é inversamente proporcional ao volume da massa gasosa, a tinia teni­

~ ­ hQóM@ de

peratura normal. Se a temperatura aumenta, a uni volume constante, acelera­se o movimento das 
moleculas, aumentando a pressão proporcionalmente à temperatura, segundo a lei de Gay Lussac. No
interior de uni gás ou de uni líquido, qualquer que seja a direcção considerada, a pressão é a 
mesma. Pressão atmosférica ­ É a força por unidade de superfície exercida pela atmosfera,em 
consequência do seu peso. Diminui com a altitude e, visto o ar quente ser mais leve que o ar 
frio, sofre variações locais relacionadas com a passagem de massas de ar quente ou frio. A sua 
medição é feita por meio de barómetros e os seus valores podem ser expressos em milímetros de 
mercúrio (niniHg), sendo o valor normal da pressão atmosférica igual a 760 nim Hg. Hoje em dia, 
é medida, mais correntemente em milibares (iiib), sendo
760 nim Hg @ 1013,25 nib ou
1 rum Hg @ 1.33322 rub. Pressão osmótica ­ Pressão exercida por utria solução encerrada nunia 
membrana seniipernieável sobre uma solução mais fraca. Por exemplo, a seiva,contida nos vacúolos
de unia célula vegetal viva­ exerce unia pressão osmótica de 5 a 2,5 atmosferas (ver osmose). 
Primatas ­ Ordem dos Mamíferos que inclui os animais com os menibros terminados por cinco dedos.
sendo o polegar oponível aos outros dedos, todos com unhas achatadas.
O homem também pertence a esta ordem que se subdivide em três subordens. compreendendo:
­ os gorilas e o.@ mouo.Y que formam

os Antropóides. Inclui as várias espécies de homem, os grandes macacos. o gibão, os macacos do

A PREssk MI406rípiCA w~ hA ALTirro£

O *,@V0,J do 1             3        km    5 k,@   Gk.     7kM     8 km   9 k,    10 k^ 44 km    
12 km

Ma,                                      oúfna cio w~

PRINCíPIO DE ARQUIMEDES /PRISMA

192

PRIMATAS

chiMP0M2é

Mar­01,11

Velho Mundo e os do Novo Mundo. Nesta subordem, os macacos formam a chamada família Pongidas, e 
o homem, a família Hominidas. Desta família, só sobreviveu uma espécie de homem, o Homo Sapiens.
Juntos, o homem e os macacos, formam o grupo dos Hominóides.
­ os
­ os Princípio de Arquimedes ­ É o princípio da Hidrostática (estudo dos líquido% em repouso) 
que tem o seguinte enunciado: ,Todo o corpo sólido mergulhado na água, ou noutro fluido 
qualquer, sofre unia inipulsão vertical de baixo para cinta, igual ao peso da água ou do fluido 
deslocado pelo corpo.» Por exemplo, sejax o peso, no ar, de uni corpo qualquer. Mergulhado

91»

num fluido, desloca unia quantidade de líquido cujo peso é 1,. O peso aparente do corpo no 
fluido é a diferença entre x e*v, ou seja (x ­ y). Princípio da incerteza ­ Enunciado por W. 
Heisengerg, em 1927, estabelece que não é possível determinar, simultaneamente, a posição e o 
momento de unia partícula atómica, devido à dualidade onda­partícula da matéria. Prisma ­ Sólido
formado a partir de unia base, que é uni pofigono, escolhendo­se unia direcção em relação à qual
se traçam paralelas passando pelos vértices do polígono, com uni comprimento limitado. As 
arestas deste pofigono são chamadas arestas das bases, e distinguem­se dos segmentos paralelos 
ou arestas laterais. Se a direcção das arestas laterais é perpendicular ao plano da

PRINCIPIO M ARGUIMEDES
816 9M

~os

PRI4M èIPTICO

UCÇÃO pa~ *o PN”

193

PRISMA DE NICOL 1 PROTÃO

base, diz­se que o prisma é recto. É oblíquo no caso contrário. Quando uni prisma recto é 
construido sobre um rectângulo, é um paralelepípedo rectângulo. As arestas das bases, com as 
arestas laterais. limitam as faces laterais, que formam paraleiogramos. No prisma recto, as 
faces laterais são rectângulos. Quando as bases são triângulos, obtém­se um prisma triangular. A
distância entre as bases, ou a altura do prisma, é utilizada no cálculo de grandezas 
fundamentais, como o volume, por exemplo, que é obtido efectuando o produto da área da base pela
altura do prisma. Prisma de Nicoi ­ É uni cristal de caleita que foi cortado diagonalmente e 
cujas faces polidas foram ligadas por bálsamo do Canadá. Usa­se em óptica para obter uni plano 
de luz polarizada. Prismático ­ Aplicado à luz, significa ter a propriedade de dispersar as 
cores do espectro. Se se projecta uni feixe de luz solar sobre uma das faces de uni prisma, o 
feixe emergente aparece decomposto num espectro colorido. Estas propriedades refractoras e 
dispersivas de um prisnia dependem do seu índice de refracção, que varia segundo a matéria e o 
ângulo de refringência do prisma. Quando aplicado a instruinentos opiieos, refere­se ao uso de 
prismas como reflectores para duplicar os raios luminosos. para a frente ou para trás. Processo 
Bessemer ­ Processo para produzir, em grande escala, aço com ferro em lingotes. Removem­se, do 
ferro cru, as impurezas, conto a sílica, o enxofre e o fósforo. O processo realiza­se por 
oxidação da sílica e do enxofre, injectando­se unia corrente de ar através do metal fundido no 
conversor. O fósforo é removido por duas reacções: com o óxido de cálcio e com o magnésio ou a 
dolornita, pelos tijolos refractários, que forram o interior do conversor. O carbono, 
ingrediente essencial para o aço, é primeiro removido sob a forma de nionóxído de carbono, ou de
gás carbónico, e é acrescentado, depois, juntamente com o ferro­silicato e o alumínio 
(desoxidantes), quando já se completou o processo. Em conjunto, o processo leva mais ou menos 
vinte minutos. Processo de Bosch ­ Método para produzir hidrogénio a partir do gás de água. O 
gás de água consiste nunia mistura de hidrogénio e de nionóxido de carbono. Durante o processo, 
recebe­se vapor, que passa por cima de um catalisador aquecido (conto o óxido de ferro, con­

tendo um pouco de óxido de cromo), com o fim de converter o nionóxido de carbono em bióxido, ou 
anidrido carbónico. O hidrogénio (H 2) obtém­se ao retirar o bióxido de carbono por lavagem. 
Processo da câmara de chumbo ­

Método para fabricar ácido sulfúrico. Há três câmaras de chumbo: nas duas primeiras faz­se a 
oxidação do bióxido de enxofre, e a terceira serve, principalmente, para secar os gases. 
Introduz­se uma mistura de ar e de bióxido de enxofre, contendo pequenas quantidades de óxidos 
nitrogenados, numa câmara de chumbo pela qual também se faz passar vapor de água. Os óxidos 
nitrogenados, actuando como catalisadores, promovem uma rápida oxidação do bióxido de enxofre. 
Este transforma­se em trióxido ou anidrido sulfúrico e reage com a água, formando ácido 
sulfúrico. O ácido condensa­se nas paredes, pois as câmaras são mantidas frias, donde é retirado
periodicamente. O ácido sulfúrico fabricado através deste processo é conhecido como ,ácido de 
câmara», e contém entre 62 e 70*,,,, de H2S04Processo de Fischer­Tropsch ­ Método para fabricar 
petróleo a partir do carvão. Consiste, primeiramente. na reacção do gás de água com uma mistura 
de hidrogénio e de monóxido de carbono, chamada gás sintético. O gás de água, misturado com o 
gás sintético, passa, a unia pressão atmosférica ou ligeiramente superior a esta, com unia 
temperatura de
2(X)'C, sobre uni catalisador especial. Forniam­se vapores de hidrocarboneto e de água, que são 
condensados e separados por destilação. Obtêm­se, assim, grandes quantidades de gasolina e 
variadíssimos subprodutos de hidrocarbonetos. Processo de Haber ­ Processo químico industrial 
para fabricar, em grande escala, amónia, a partir do nitrogénio atmosférico e do hidrogénio. 
Aquece­se uma mistura de nitrogénio e hidrogénio sob pressão, em cima de um catalisador. 
Processo de Hall ­ Método electrolítico usado com o fim de produzir alumínio a partir da 
bauxita. Processo de Siemens­Martin ­ Processo para o fabrico de aço. Derretem­se lingotes de 
ferro, sucata e minério de alto grau, nunia fornalha descoberta, por meio de chamas de gás 
provenientes da parte superior da fornalha. Coloca­se a matéria­prima numa cuba forrada por 
tijolos refractários e coberta por uma abóbada baixa, do mesmo material. Introduz­se, pela 
abóbada, ar quente

e uni gás produtor de calor, que ardem a unia temperatura altíssima. Empregam­se, como 
,regeneradores@>, os produtos gasosos da combustã o para aquecer os gases e o ar que entram. Se 
a matéria­prima contiver muito fósforo, usa­se, por cima dos tijolos de areia refractária, unia 
camada interna especial de magnésio e de sal. Processo de Solvay ­ Processo sódio­anioniacal 
para o fabrico de soda (Na2C03) a partir do sal de cozinha. Satura­se a salmoura com amónia e 
gás carbónico, formando bicarbonato de sódio e sal amoníaco. Pelo calor, o bicarbonato de sódio 
é transformado em carbonato ou soda e recupera­se a amónia do sal, podendo ser usada novamente. 
Progressão aritmética ­ Sucessão de números podendo ser finita ou infinita. Cada termo é obtido 
adicionando ao precedente um número constante chamado razão. Por exemplo, 1, 4, 7, 10, 13, 
16, ... é uma progressão aritmética, sendo 3 a razão. (16­ 13= 13­ 10@ 10­7= =7­4=4­1­3).
O termo geral de uma progressão aritmética (que nos permite calcular qualquer termo) é:

an= a, + (ri ­ I)r em que n é a ordem do termo

a, é o primeiro termo r é a razão. A soma dos ri termos de unia progressão aritmética é dada 
por:

a,+ an  X

2 Progressão geométrica ­ Sucessão de números, podendo ser finita ou infinita, em que cada termo
é obtido multiplicando o anterior por um número constante, chamado razão. Por exemplo, 1. 3, 9, 
27, 81.... é unia progressão geométrica de razão 3, (81 :27=27:9=9:3=3:1 =3).
O termo geral de unia progressão geométrica é: an = a, X rn ­ 1

A soma dos ri termos de unia progressão geométrica é:
S ­a X    I,­rn­I n    1   1 ­ r Prontosil ­ Precursor das sulfamidas e, indirectamente, da 
penicilina e outros antibióticos. Próstata ­ Glândula do sexo masculino, que circunda o colo da 
bexiga e a base da uretra. Protão ­ Formando a parte mais importante dos núcleos atómicos, 
juntamente com os neutrões, o protão é uma partícula nuclear com carga eléctrica positiva, cerca
de
1837 vezes mais pesado que o electrão.

PROTEíNA 1 PSICRóMETRO

194

Proteína ­ Cada unia das substâncias de elevada massa molecular, compostas de carbono, 
hidrogénio, oxigénio e nitrogénio, e, às vezes, também de enxofre e fósforo, e que são os 
elementos essenciais de todas as células dos seres vivos. A maior parte das proteínas 
dissolvidas no sangue é produzida no fígado. As proteínas são, principalmente, usadas na 
estrutura dos tecidos. Qualquer excedente poderá ser usado como combustível. Protopiasma ­ Toda 
a substância, ou mistura de substâncias, em que se manife%ta a vida nas suas características de 
metabolismo. reprodução e irritabilidade. Protóxido ­ Composto oxigenado que contém o mínimo de 
oxigénio. Protozoário ­ Animal compreendido entre as formas mais simples do reino animal. Os 
protozoários são unicelulares, por vezes reduzidos

a uma massa gelatinosa sem invólucro nem núcleo, que se dividem em seis classes: flagelados, 
amebas, foraminíferos, radiolários, esperozoários, ciliados e incluem algumas espécies perigosas
para o homem e os animais.

Psicanálise ­ Sistema de Psicologia e método de tratamento de perturbações mentais e nervosas, 
criado e desenvolvido por Signiund Freud. Caracteriza­se por uma visão dinâmica de todos os 
aspectos da vida mental, conscientes ou inconscientes, salientando, no entanto, o papel destes ú
ltimos. Psicologia freu(liana ­ (Ver Psiquiatria e Psicanálise). Psicologia gestáltica ­ 
Expressão introduzida na Psicologia, em 1890, por C. Ehrenfels. A Psicologia gestáltica define o
mundo exterior em relação à mente como um todo integrado. Assim, unia pintura é percebida e 
avaliada, pelo cérebro, na sua totalidade, e não pelas pinceladas e pelos elementos coloridos 
que a compõem. Psicose ­ Doença mental com perturbações das funções intelectuais. A psicose pode
ser: uguda. intermitente e erônica. A Psicose aguda é caracterizada por uni acesso de delírio, 
mais ou menos longo, mas que termina sempre pela cura, quer espontânea, quer sob efeitos 
terapêuticos. A psicosc intermitente nianifesta­se por acessos su­

cessivos, separados por intervalos remissão mais ou menos comple A mais típica das psicoses 
interi tentes é a psicose nianíaco­depr siva, também chamada psicose af, tiva, porque o 
transtorno aparei é o do afecto. O doente sofre, c( intervalos mais ou menos constam crises 
depressivas, depois maníac ou unicamente maníacas ou depr sivas mas sempre com uma evoluç 
cíclica. A psico.w crônica é a mais gra porque não é seguida de reniiss* Incluem­se neste tipo a
paranóia @ esquizofrenia que, com frequènc obrigam a unia hospitalização qu, permanente do 
doente. Psiquiatria ­ Parte da Medicina q se ocupa das doenças mentais. Psicrómetro ­ Aparelho 
que se[ para avaliar a quantidade de vaf de água existente na atmosfera. 1 psicrómetro é formado
por dois i mómetros, sendo uni normal e tando o outro envolvido, no reser, tório, por gaze 
humedecida c( água. A tensão do vapor de ágw deduzida da diferença das tempe turas registadas 
nos dois tern metros.

PROTOZOÁRIOS
RlZóPGDF6

ci Li ^ b OS

~tice.L4

amebn

FLAGFLADOS

EP­POROZO@KIO!;

(@@5 C@)

195

PSOA 1 PUTREFACÇÃO
Psoa ­ Nome de cada uni dos dois músculos abdominais que se estendem anteriormente pelas partes 
laterais das vértebras lombares. Pterodáctilo ­ O mesmo que pterossauro. Foi uni réptil voador 
dos períodos jurássico e Cretáceo, há cerca de cem milhões de anos. Nos

restos fósseis que hoje se encontram, podemos ver os dedos alados, uni bico com dentes e um par 
de enor­

mes asas delgadas distendidas entre o ângulo da articulação com o corpo e o quarto dedo. Tinha 
quatro dedos nos pés e mais quatro nos membros superiores, além do adaptado para segurar a asa.

PULMõES

Pulmão ­ Cada um dos dois órgãos respiratórios que ocupam a maior parte do tórax. As superfícies
inferiores dos pulmões são côncavas e adaptam­se às cópulas do diafragma.
O pulmão direito tem três lobos e o esquerdo dois. Os pulmões tém, na sua face interna, uma 
espécie de chanfradura ­ hialo ­ ao nível da qual penetram os brônquios, as artérias e as veias 
pulmonares. As principais afecções dos pulmões são a tuberculose, a pneumonia, os abcessos do 
pulmão, etc. Pulso ­ 1. Batimento arterial percebido pelos dedos ou registado por aparelho 
apropriado, geralmente na região inferior do antebraço, junto à mão. 2. Articulação formada pelo
rádio e três dos pequenos ossos da mão. Pupa ­ O mesmo que crisálida, ou seja uma forma 
intermediária na evoluçã o dos insectos. É o estado de repouso para passar de larva a insecto 
adulto. Frequentemente, a pupa está protegida por um casulo. Putrefacção ­ Decomposição dos 
tecidos mortos de animais e vegetais por acção de bactérias.

PULMõES ­

Iminga; 2­

4 ­ alvíC4M

ALVíOLOS KU~,

Vawa 4anqui'nem VQ&” ~vai SeCÇ5o dos a~

O 1 GUANTA

196

Q ­ Em álgebra, a letra maiúscula Q indica o conjunto dos números fraccionários, positivos e 
negativos. Quadernadas ­ Designação dada às folhas ou flores que se apresentam dispostas a 
quatro e quatro, na haste das plantas. Quadrado ­ 1. Quadrilátero que tem os quatro lados iguais
e os quatro ângulos rectos. A sua área é igual a 12 e o seu perímetro é igual a 4 X 1*
2. álg. Quadrado de um número é uma potência que tem como ase esse número e como expoent 2. Por 
exemplo, 3 ao quadrado (ou o quadrado de 3) é 32 = 3 X 3 = 9.

&UADPLADO

L­ “ AU e. à?­* ­ck~it.

Quadrangular ­ Figura geométrica que tem quatro ângulos. Um sólido quadrangular é aquele cuja 
base é uma figura geométrica com quatro ângulos. Quadrante ­ Chama­se quadrante à quarta parte 
de um círculo, ou seja, ao sector circular limitado por
um arco de 900 e dois raios perpendiculares. Constitui, também, uni mostrador (em forma de 
círculo ou porção graduada de círculo), servindo para indicar uma medida: um contador de 
velocidade, um relógio, um manómetro, ete. Deriva do quadrante solar, aparelho com mais de 4W0 
anos, destinado a medir o tempo. É composto por uma pedra lisa onde se gravou uma graduação, 
indicando as horas do dia, e por unia haste inclinada fixada no centro, com a direcção N­S, cuja
sombra indica a hora. Quadratura ­ 1. astron. Posição de dois astros, em relação à Terra, quado 
as suas direcções formam um angulo recto. 2. astron. Fases do primeiro e do último quarto da 
Lua.
3. mat. Construção geométrica de um quadrado equivalente a uma área dada. A constante Tr 
permite, por assim dizer, efectuar a quadratura do círculo. pois, permitindo, pela fórmula Tr 
r2, determinar a área de um círculo, torna possível desenhar uni quadrado equivalente, ou seja, 
com a mesma área. Quadrilátero ­ Polígono com quatro lados e quatro ângulos. São quadriláteros 
especiais o quadrado, o rectângulo, o paralelogranio, o losango e o trapézio.

W~LÁTEM

.b­Pá.í*

dos quanta (ou teoria quântica) a] terou as concepções sobre a matéri; da radiação e a sua 
evolução poffi ser dividida em quatro períodos
1. ciparição dos quanta: a sua defi nição é devida a Planck (19ffi) @ demonstrou que a emissão 
de radia cão, pelos corpos sólidos incandes centes, obedecia a leis que não eran explicáveis se 
se partisse da hipótes@ de que a emissão era contínua, ma que ficavam explicadas se fosse admi 
tida a sua descontinuidade (coirú o fez Max Planck), em quantidade! separadas de quanta; 2. 
e4,ito jo toelt@eti­ico: em 1905, Einstein provoi que, para explicar a fotoelectrici dade. se 
tem de considerar que @ emissão e a propagação da luz s(

efectuam por quanta, a que hoje s< chamam lotões; 3. descrição do áto mo: procurando explicar os
movi mentos dos electrões no interior d( átomo, o físico dinamarquês Niel: Bolti­ chegou a 
resultados curiosos em especial sobre os espectros do: corpos gasosos, mas as leis em qut se 
baseava eram contraditórias
4. izec,c7iii£­(i ondidatória: a teoria d@ relatividade de Albert Einstem troux@ novas condições
para o estudo d( velocidades imensamente grandes como a da luz, embora as leis ffi Mecânica se 
mantivessem correcta para as velocidades usuais. Simul

P~0~

~e

~bo

_t&WI”

O@~O

q@ÁOdrOnfe

Quanta ­ Em Física moderna a palavra latina quanta exprime elementos indivisíveis de energia. A 
teoria

tancamente, a mecânica ondulatóri conduziu a resultados novos nas sua aplicações a sistemas 
atómicos

197
GUARTA DIMENSÃO / QUILOGRÀMETRO

abriu uma nova era para as ciências físicas. Quarta dimensão ­ Dimensão do tempo, não 
perceptível para o homem comum, cuja existência foi provada matematicamente por Einstein. 
Existem três dimensões espaciais usuais: uma é a do comprimento, a segunda é a da largura, ou 
seja o plano, e a terceira engloba as três noções de comprimento, largura e altura, a diniensão 
onde, poder­se­ia dizer, vive o homem. A quarta dimensão, ultrapassando a terceira dimensão, é 
hoje tida em conta para qualquer medida objectiva no estudo dos acontecimentos físicos. (Ver 
Teoria da Relatividade). Quartzina ­ Variedade de sílica cristalizada. Quaruite ­ Grés 
nietamórfico no qual não é possível distinguir os grãos. Quartzo ­ É a forma cristalina do 
bióxido de silício, da família da silica, Si02, cristalizando no sistema hexagonal ou 
romboédrico. De estrutura atómica semelhante a uma hélice (estrutura helicoidal), o quartzo 
apresenta unia dureza 7 na escala de Mohs, sendo suficientemente duro para poder ser polido. O 
seu peso específico é de 2,651, para o cristal de rocha, a forma de sílica mais pura. O cristal 
de rocha é unia variedade de quartzo incolor, bastante comum, muito usado, pelos antigos Gregos.
para esculpir peças de unia invulgar beleza, superados pelos chineses e japoneses, mestres nas 
esculturas de quartzo. Existem, também, outras variedades de quartzo: o quartzo leitoso, 
contendo uni grande número de cavidades muito pequenas, com água ou bióxido de carbono, sob 
forma líquida: o quartzo castanho, usado em joalharia, contendo cavidades de cristais negativos,
com bióxido de carbono (líquidoi, e uma bolha de gás; o quartzo amarelo: o quartzo ametista, o 
mais valioso: o quartzo rósco: o quartzo olho­de­tigre; os quartzitos e o quartzo 
criptocristalino. Constitui um dos principais minerais das rochas ígneas. como o granito, e está
largamente distribuído por todo o mundo, formando 35*/`. da crosta terrestre. Quasar ­ Fonte 
emissora de radiações de grande potência que corresponde, geralmente, a um objecto luminoso de 
diminuta dimensão angular e que é reconhecível nos negativos fotográficos. A natureza dos 
quasars ainda não se encontra bem definida. Quaternário          a quarta divisão dos períodos 
glacial e pós­glacial na

cronologia geológica. Deste período chegou, até aos nossos dias, urna grande variedade de 
fósseis. Quebrada (linha) ­ Linha composta por diferentes porções rectilíneas e que pode ser 
interseptada por unia recta em mais que uni ponto.

UNHM Mkh~

Queimadura ­ Ferimento ou lesão resultante da acção do fogo ou do contacto com um corpo muito 
quente ou corrosivo. Há seis graus de queimaduras: 1.* grau, que é unia inflamação eriternatosa 
da pele; 2.* grau, que é uma inflamação com filictenas:
3.* grau, mortificação superficial da pele: 4.* grau, mortificação da pele e tecido celular 
subcutâneo: 5.* grau, mortificação de todas as partes nioles@
O.* grau, carbonização de uni membro ou parte dele. As queimaduras que atingem mais do que uni 
terço da superfície do corpo, põem em risco a vida da vítima. Todas as queimaduras são dolorosas
e a dor pode provocar o estado de choque. Nas queimaduras com corrosivos, a área afectada deve 
ser, imediatamente, lavada com água fria. Quelónios ­ Unia das cinco ordens da classe dos 
répteis, que inclui as tartarugas e os cágados. São animais

de sangue frio, que se reproduzem por ovos. Não passam por um estado larvar e nunca respiram por
guelras, mesmo nos primeiros tempos de vida. Têm uma concha protectora, geralmente óssea, 
podendo, contudo, ser em placas de couro. Têm*      como habitat, a Terra, a água doce, ou

o mar. Quenotoxina ­ Toxina que é produzida pelos músculos quando se contraem. Queratina ­ 
Proteína que é o principal componente das unhas, cabelo. camada exterior fina e resistente da 
pele, garras, cascos, penas e da superfície externa dos chifres. Querosene ­ Ou parafina. É uni 
lí quido oleoso e leve, obtido na destilação fraccionada dos óleos do petróleo. É destilado 
depois de ter sido removida a gasolina. Quilate ­ (Ver Carat). Quilo ­ 1. Produto da digestão, 
em forma líquida, na sua úmtima fase.
O quilo é formado pela parte do bolo alimentar que não é eliminada pelo organismo. E um líquido 
branco, salgado e composto por células linfáticas, granulações gordas e cerca de 90 partes de 
água. É o verdadeiro elemento de conservação, desenvolvimento e reparação dos tecidos.
2. Abreviatura de quilograma. Quilocaloria ­ Equivalente a mil calorias. Pode definir­se como 
sendo a quantidade de calor necessária para fazer elevar de O ‘C a 1 ‘C a temperatura de 1 kg de
água. Também se chama grande caloria. Quilograma ­ 1. Como unidade de massa (kg) no sistema 
M.K.S., define­se como sendo a massa que sofre unia aceleração de I kgfs­2 quando sobre ela 
actua unia força com uma intensidade de lkgf. 2. Quilograma­força é a força com a qual um corpo 
com a massa de lkg é atraído pela Terra. Quilogrâmetro ­ Unidade de trabalho do sistema M.K.S. É
o trabalho produzido por uma força com a intensidade de lkgf quando o seu ponto de aplicação se 
desloca de
1 metro na direcção da força, É igual a 9,8 joules.

‘4­*III0i@_ 1119 ,

QUILOCICILO 1 QUíMICA

198

Quilocicio ­ Unidade de medida de frequência de uma corrente eléctrica alterna e que equivale a 
mil períodos por segundo. Quilotonclada ­ Unidade de massa que é utilizada para avaliar a 
potência explosiva de um projéctil nuclear, comparando a energia da explosão desse projéctil com
a energia libertada pela explosão de mil toneladas de TNT (trinitrotolueno). Química ­ Ciência 
estreitamente ligada à Física que se dedica ao estudo da matéria. Analisa a composição das suas 
diversas formas e dos seus elementos, a sua origem e de­

composição, as relações entre as múltiplas formas de matéria e as suas transformações, e as leis
que as regem, quantitativa e qualitativamente. A Química, já conhecida no antigo Egipto e entre 
os Gregos, conheceu

o seu primeiro grande desenvolvimento na Idade Média, com os alquimistas. Mas foi só bastante 
mais tarde que foi instituída, como ciência, graças a grandes pioneiros como Lavoisier (séc. 
XVIII), Dalton (séc. XIX), e, no nosso século, Einstem, entre os mais destacados, não podendo 
esquecer o russo Mendeliev (fins do séc. XIX), que tornou pos­

sível a sistematização da Química. A noção de átomo e a teoria atómica desempenham o papel de 
princípio ordenador no mundo dos feno­

menos e o pilar da ciência química. Se a molécula é a menor porção de uma substância existente 
no estado livre, o átomo é o menor elemento que entra em combinação. Cada elemento existente tem
unia espécie diferente de átomos, que podem combinar­se com outra espécie diferente, formando 
compostos. A força que faz com que se unam, é conhecida como afinidade química, e o processo de 
união, reacção.

UaORATORIO DE aÚMICA MODERNA:

FUNIL ,.P%”&

KI~TO

.BALÃO OF TRh SOCAS
FXTRACTOR DE SOMLET

ALMOFARIZ F P1L;@0

199

QUíMICA ORGÃNICA / QUIRóPTEROS

Existem 92 elementos no Universo, excepto os «transurartianos» (elenientos para lá do urânio, 
sintetizáveis nos aceleradores de partículas), que são quantificados, do hidrogénio ao urânio, e
cuja individualidade química é adquirida de maneira descontínua, por adição de uni núcleo de 
hidrogénio, ou protão. O peso atomico de cada elemento é igual ao número total dos seus protões 
e dos seus neutrões. A Química divide­se em dois ramos fundamentais: a Química clássica, ou 
electrónica, e a Química nuclear. A Química electrónica dedica­se ao estudo das relações e 
interacções e @ntrc @ áttuos, e só intervém ao nível das ligações electrónicas. Analisa as 
propriedades químicas das substâncias e as suas faculdades em combinarem­se com outras, partindo
da disposição e do número de electrões em torno do núcleo. A disposição das camadas de electrões
tem uma periodicidade a que corresponde uma periodicidade das propriedades químicas dos diversos
elementos. Estas relações estão inscritas na chamanda classificação periódica de todos os 
elementos (103, com os transuranianos). A Química nuclear tem por finalidade o estudo e a 
manipulação das partículas e subpartículas do núcleo atómico. A exploração do núcleo do átomo 
exige (ao contrário da Química electrónica) energias de centenas de milhar de electrões­volt e, 
a dos nueleões, biliões de electrões­volt, tendo de utilizar dispositivos extremamente potentes 
e caros, os aceleradores de partículas. A notação Química permite representar a composição 
química de uma substância e as equações das substàncias em reacção. Em cada fórmula, os 
elementos são designados por um símbolo, com significado qualitativo e quantitativo. Assim, a fó
rmula da água, H20, indica que, ern cada molécula, existe uni composto formado por 2 átomos de 
hidrogénio e 1 de oxigénio, cujo peso é o seguinte: como Fl= Ig e
O = 16g, (1 X 2) + 16­ 18g. Química orgânica ­ Fazendo parte da Química electrónica, é a química
dos compostos de carbono, muitos dos quais são peculiares à matéria viva. Quimioterapia ­ Nome 
dado a um ramo da Medicina, que estuda o tratamento, por meio de substâncias químicas (por 
modificação de produtos naturais ou de origem artificial). Este campo da terapêutica foi 
fundado, pelo alemão Paul Ehrlig,

ao sintetizar um composto químico baseado em arsénico, para o tratamento da sífilis e outras 
doenças infecciosas. Vieram, depois, as priniciras suliamidas, e, hoje em dia, a quimioterapia 
pode fazer a síntese de certas vitaminas, de várias hormonas de composição simples (como a 
adrenalina e a tiroxina), de hormonas genitais, córtico­supt@a­renais @vizinhas do colesterol). 
E, também, capaz de produzir sulfamidas hipoglicemiantes, para o tratamento da diabetes, e 
anticoagulantes químicos, como o citrato de sódio, utilizado nas operações a coração aberto. 
Quimiurgia ­ Um dos ramos da Química, de origem bastante recente, que estuda os resíduos 
agrícolas com a finalidade de poder empregá­los como maté ria­prima para outras indústrias. A 
espiga do milho, por exemplo, pode ser utilizada para fabricar combustíveis para motores, e os 
amendoins para fazer lã artificial. O melaço, obtido da beterraba, pode ser usado para fabricar 
álcool, e a gordura da lã do carneiro para preparar pomadas e cosméticos. Quimo ­ Espécie de 
pasta que é constituída pelos alimentos parcialmente digeridos e que passa do estômago para o 
intestino delgado.
O quimo separa­se, no intestino, em duas partes, uma constitui as fezes, que são eliminadas, e a
outra o quilo.

GLUIRóPTFROS
Quimosina ­ Diástese do suco gástrico que tem a propriedade de coagular o leite. Quinina ­ 
Principal alcalóide da casca da cinchona ou quina, utilizada no tratamento da malária. É um pó 
branco, cristalino, inodoro, de sabor amargo, muito pouco solúvel na água e solúvel no álcool e 
no éter. A sua síntese, em laboratório, é complicada e dispendiosa, e foi suplantada por novos 
antimalários sintéticos, como a atebrina, a cloroquina, etc., e o uso da quinina foi restringido
a alguns casos de terçã maligna, produzida por linhagens multirresistentes do plasmodium 
fálciparum. QuinoJeí na ­ Base cíclica que é um líquido com ponto de ebulição igual a 241 ‘C, de
cheiro forte e solúvel na água fria. De fórmula química C 10H7N, foi descoberta, por Runge, no 
alcatrão de carvão de pedra e deve o seu nome a Gerhardt, que a obteve pela destilação da 
quinina. Prepara­se oxidando, pelo nitrobenzeno, uma mistura de anilina e de glicerina, em 
presença do ácido sulfúrico. A quinolema dá sais cristalizados, sendo alguns deles usados 
para.fins terapêuticos. Quirópteros ­ Ordem da classe dos Mamíferos que inclui os morcegos, 
Quanto ao número de géneros e espécies, é a segunda ordem da classe, depois da dos roedores. 
Estão espa­

QUITINA / RAÇA

200

R5 @ suas

QUIRófTEROS

lhados por todo o mundo excepto nas regiões áreticas e polares e @dgumas ilhas oceânicas 
isoladas, e e nas regiões tropicais que existem em maior densidade e diversidade. Esta ordem 
pertence à subelasse dos euterianos ou mamíferos placentários e caracteriza­se por uma completa 
adaptação ao voo, parecendo­se muito, por outro lado, com os insectívoros. Desenvolveram os 
sentidos, em especial a audição que, em diversas espécies, localiza ecos de pulsos ultra­
sónicos, emitidos pelo próprio animal para a sua ecolocalização. Esta capacidade e a do voo 
permitem uma grande mobilidade e explicam o êxito dos morcegos como grupo zoológico. Quitina ­ 
Substância orgânica que constitui o esqueleto externo dos invertebrados articulados. Quociente ­
1. Em Matemática, dá­se o nome de quociente ao resultado da divisão. Se somarmos o produto do 
divisor pelo quociente com o resto, obtemos o dividendo.
2. O quociente de inteligência é, em Psicologia, o número obtido*       num determinado 
indivíduo, dividindo a idade mental, obtida através de testes adequados. pela idade real e 
multiplicando o resultado por 100. 3. Chama­se quociente respiratório à relação entre o volume 
de gás carbónico expirado e o volume de oxigénio absorvido, durante o mesmo tempo, por uni 
animal ou uni vegetal.

MORMG0 EM REPOUSO

Rã ­ Gênero de batráquios anuros que se encontra em todo o globo. Tem o corpo esguio, os membros
posteriores compridos e adaptados ao salto e à natação. Passam por metamorfoses, são anfíbias e 
alimentam­se de insectos. Conhecem­se cerca de 117 espécies de rãs e a maior de todas é a rã­
touro, dos E.U.A., que chega a atingir 50 em de comprimento. Raça ­ Categoria biológica, com 
similaridades anatómicas, sensível a unia mudança evolutiva. Deve ser vista sob uni ponto de 
vista de processo, com uma condição de reversibilidade. Na espécie humana existem várias raças, 
com características naturais não constantes, havendo, por isso, uma certa instabilidade nos 
grupos humanos. Quanto aos grupos ancestrais, diversos estudos genéticos demonstraram que a 
humanidade constitui uma espécie única politipica. A análise antropológica das raças baseava­se,
até há pouco tempo, nas características físicw . Dividia­se, então, a humanidade em
4 grandes grupos:
­ o grupo                incluindo os
europeus e os indianos.
­ o grupo negrÓidc, ou seja, os afri­

canos.

GIRINO

­ o grupo mongolôide, asiáticos e

americanos (índios peles­vernielhas).
­ o grupo au.@tra1(; Ic, que inclui os

melanésios, os micronésios, os polinésios e os australianos. Hoje em dia, após várias pesquisas 
antropológicas e biológicas, criou­se uma nova directriz, passando, de uma fase meramente 
descritiva, para unia fase analítica. Assim, dá­se mais importância à frequência de detecção de 
grupos sanguíneos que reve­

Iam as diferenças genéticas entre os grupos raciais. Distinguem­se, então, as chamadas raças 
geográficas, pela ausência ou baixa incidência, e pela razoável ou extremamente alta incidência 
de determinado grupo sanguíneo. As diversas raças geográficas englobam, também, uni certo número
de raças locuiv e ele nà,ro­raçu.@, Ruça,N Iocai@: comunidades reprodutivas com difrenciações 
perceptíveis. Vicro­r(«ws: diferenças regionais,

201

RADAR 1 RADIAÇÃO

RAÇAS

AUSTRALIANO

íNDIO AMERICANO

NEGA0

mais subtis e muito pouco visíveis, que incluem as seguintes raças geográficas principais:
­ ameríridios: populações pré­colom­

bianos das Américas. ­polinésios: ilhas do leste do Pací­

fico, da Nova Zelândia ao Hawaii, e ilha da Páscoa. ­­­nicronésios: ilhas do oeste do Pa­

cífico, de Guam a Marshall e Gilbert. ­,tielaii£,5sio­l?al?ua.s: ilhas do oeste

do Pacífico, da Nova Guine à Caledónia, e Fiji. australianos: populações aborígenes 
australianas. ­asiaticos: populações que se es­

tendem, desde a Indonésia e o Sudeste Asiático, até ao Tibet, China, Japão, Mongólia, e as 
tribos nativas da Sibéria.
­ indianos: populações do subcon­

tinente da India.
­ europeus: populações da Europa,
Médio Oriente e África do Norte Ido Sara), populações essas em franca cosmopolitização. @ 
­africanos: populações da Africa

sul­sariana.

Radar ­ Abreviatura da expressão inglesa Radio Detection and Ranging (detecção e localização por
rádio), que designa o método de detectar e localizar objectos afastados (aviões, foguetões, 
barcos, icebergues. etc.), por meio da reflexão de ondas electromagnéticas. Um aparelho de radar
é constituído, essencialmente, por uma antena, um emissor­receptor e um indicador. Através da 
antena, envia­se, para o espaço, oscilações, sob a forma de ondas hertzianas, de comprimento 
entre um milímetro e um metro, com potências variáveis, segundo o tipo. O impulso de cada sinal 
dura alguns micro­segundos e, ao encontrar um obstáculo,         estas ondas são reflectidas e 
captadas pela antena, e transmitidas, ao receptor, por esta última. A orientação, em azimute, da
antena determina a orientação do objecto e a sua distância é calculada pelo tempo decorrido 
entre a emissão e a recepção. O indicador, ou écran de radar, é um osciloscópio catódico, onde 
as ondas reflectidas se traduzem pelo aparecimento de uma pequena mancha

luminosa, ou spot. O centro do écran indica o ponto O de distância, ou seja a estação. A 
superfície do écran está revestida por um produto luminescente, conservando o spot inscrito, 
durante alguns segundos: ao inscre­

ver­se a imagem seguinte ainda não desapareceu o eco, o que permite seguir, sem interrupção, a 
trajectória dos móveis detectados.

Existem, também, outros tipos de radar: o radar doppler. que não funciona por impulsos, mas por 
emissão contínua, permitindo distinguir os ecos móveis dos ecos fixos, e medir velocidades: o 
radarpor modulação de Irequência e o radar Al.I.T. (Moving Target Inidicator), que distingue os 
objectos em movimento dos objectos fixos. Radiação ­ Diz­se da emissão ou transporte de energia 
sob a forma de ondas electromagnéticas ou de corpúsculos. É, também, a energia irradiada. A sua 
velocidade de propagação é igual à da luz, e as suas propriedades variam com o comprimento de 
onda. Podemos usar o

RADIAÇÃO / RADIAÇÃO

202

comprimento de onda como critério de classificação das radiações:
­ desde Um até ao milímetro; on­

das de radiodifusão, televisão, radar, etc.;
­ desde 300 @j até O,8 p: radiações

infravermelhas, com interesse na fotografia, aquecimento, etc.; ­desde O,8 u até O,4 )1: 
radiações

luminosas visíveis, com interesse para a iluminação; ­desde O,4 jj até 1 A: radiações

ultravioletas, com interesse para a Medicina; Desde O,4 jj  até 1 Â: radiações ultravioletas, 
com interesse para a Medicina; desde cerca   de 120 Â até 3 X X 10­3 Â: raio X, tomando em conta
toda a sequência, desde os raios X «moles» até aos «duros», radiações com grande interesse para 
a Medicina, para a Metalurgia, etc.; entre O,3 Â e O,03 Â começam os

raios gama, com interesse para a Física.
203

RADIAÇÃO DE CERENKOV / RADIOASTRONOMIA

Radiação de Cerenkov ­ É unia ra­

diação azulada, que é emitida quando certas substâncias são irradiadas com raios gama. Parece 
ser produzida quando um electrão se move, através da substância, com uma velocidade superior à 
da luz. Pode­se observar este fenômeno em torno dos reactores atómicos de piscinas. Radiação de 
corpo negro ­ Ao aquecer qualquer coisa, geralmente denominada «corpo» em Física, esta emite uma
radiação calorífica para o ambiente. Esta radiação emitida não é nionocromática, ou seja, não 
consiste em ondas de um só comprimento de onda, mas é, pelo contrário, formada por vários 
comprimentos de onda. A temperatura do corpo e a natureza da sua superfície deterininam a 
distribuição desses comprinientos de onda na radiação emitida, não se podendo, por isso, 
predizer a composição exacta da radiação calorífica por unia fórmula geral. O radiador perfeito 
seria aquele em que a distribuição dos comprinientos de onda dependesse, somente, da temperatura
absoluta. Diversos estudos demonstraram que o radiador mais prático é uma superfície negra e 
áspera, sendo também uni absorvente perfeito (absorveria todas as radiações e não reflectiria 
nenhuma). Um corpo com estas características, chama­se uni corpo negro perfeito. A ,radiação de 
um

corpo negro» é a que é emitida por um corpo negro perfeito e cuja distribuição de comprimento de
onda depende, somente, da temperatura absoluta. Uma cavidade completamente fechada deve ser uni 
corpo negro perfeito e, na prática, faz­se uma cavidade com uni pequeno orifício, através do 
qual se emite a radiação depois de serem aquecidas as paredes; estas radiações estão muito 
próximas das de uni corpo negro perfeito. Max Planck, ao tentar explicar certas características 
da radiação do corpo negro, formulou a sua revolucionária teoria do quanta. Radiado ­ 1. bot. 
Designação dada às flores cujas pétalas formam unia coroa, conto o girassol. 2. bot. Designa­se 
por capítulo radiado o capítulo com as flores marginais de corola ligulada e as outras de corola
tubulosa. 3. zool. Conchas que apresentam estrias que irradiam de um centro. Radiância ­ 
Quociente do fluxo luminoso que é irradiado por uma superfície pela sua área. Radiano ­ Unidade 
de medida de ângulo que é equivalente ao ângulo ao centro que intercepta, na cir­

cunferência do respectivo círculo, um arco com o comprimento igual ao raio do círculo. Unia 
circunferência tem 2 Tr radianos.

cornpVimento de ;í@B = 1

,r  mio a   1 vadiam

Rádio ­ 1. quíni. Metal radioactivo de símbolo químico Ra, número atómico 88 que se encontra na 
pecliblenda tóxido natural de urânio) e que se caracteriza por os seus sais e soluções serem 
luminosos e produzirem irradiações que atravessam com facilidade certos corpos opacos e actua­
rem na placa fotográfica. Produzem certas acções químicas que tornam o ar condutor da 
electricidade. O rádio foi descoberto, em 1898, pelo casal Curie e por Bétriont. 2. anat.
O menor dos dois ossos que constituem o antebraço. Articula­se superiormente com o úmero e 
inferiormente com dois ossos do carpo. Concorre para os movimentos do antebraço e do punho 
(flexão e rotação). 3. zool. Terceira nervura das asas dos insectos.

cúbiio

Radioactividade ­ A radioactividade natural é a propriedade dos átomos de certos elementos 
instáveis se transformarem em átomos de outro elemento. Geralmente, esta transformação tem três 
processos: a emissão de um núcleo de hélio ou radiação alfa (a), a emissão de um núcleo ou 
radiação beta (B), e a emissão de uma radiação electromagnética, chamada radiação gama (v).
O processo de desintegração atómica é o mesmo para todos, nas séries de elementos radioactivos: 
pela emissão de radiação (partícula a, partícula 13, ou fotão v), cada núcleo dá origem a uni 
novo núcleo instável, que, por sua vez, se transforma, e assim por diante até à obtenção de uni 
elemento estável. Existem isótopos radioactivos que se transformam directamente num núcleo 
estável, como é o caso do potássio 40. Transforma­se em árgon após uni período radioactivo de 
cerca de 4(X) milhões de anos. Ao contrário, o urânio 235, da série do actínio, tem 
desintegrações radioactivas sucessivas, até conduzir ao chumbo 207 estável. A radioactividade 
artificial é a que é produzida ao bombardear núcleos com protões, neutrões ou raios gama. Os 
isótopos radioactivos de elementos naturais estáveis são, assim, obtidos por reacção. O 
bombardeamento neutrónico de certos elementos pesados, como o urânio 235 ou o plutónio 239, 
provoca uma cisão, que dá origem aos produtos que constituem as precipitações das explosões 
nucleares na atmosfera. A radiação radioactiva é usada, em Medicina (radioterapia), para 
destruir localmente as células de certos tumores malignos, pois age por ionização e possui a 
propriedade de atacar os tecidos vivos. É, também, utilizada em Biologia (genética dos 
metabolismos das plantas e dos animais), na indústria alimentar (esterilização), na metalurgia 
(controle e medida) e na Arqueologia (carbono 14). Radioastronornia ­ Ramo da Astronomia, 
bastante recente, que se dedica ao estudo das chamadas ondas de rádio, com comprimentos de onda 
que vão de cerca de 1 cm a algumas dezenas de metros. Sobretudo desenvolvida após a II Guerra 
Mundial, a radioastronomia tornou possível uma imagem mais completa da estrutura do nosso 
sistema da Via Láctea, que não se podia   obter utilizando somente observações na zona visível 
do espectro. O instrumento utilizado na investigação das radioemissões é o chamado radioteles­

RADIOAUTOGRAFIA 1 RADIOSSONDA

204

cópio, com a forma de uma grande antena parabólica. Está dotado de movimento para acompanhar os 
corpos em observação. Radioautografia ­ Se alimentarmos uma planta com uma solução, contendo 
fósforo radioactivo, e se a colocarmos, depois, em contacto

com uma placa fotográfica, esta registará a distribuição do fósforo na planta. Este método 
chama­se radioautografia. Pode ser usado para determinar a distribuição dos alimentos, no homem 
e nos animais, e tem atingido um grande valor na pesquisa biológica moderna. Radiocronometria ­ 
Método que serve para determinar a idade da ffiatéria orgânica morta, observando a proporção do 
isótopo carbono 14 contido nesta. A matéria viva absorve raios cósmicos, que geram este isótopo 
radioactivo. A sua proporção na matéria começa a diminuir com a niorte, e a sua meia­vida é 
calculada em 5568 anos. É um método muito usado em Arqueologia para datar objectos, tais como 
múmias, artigos de madeira, papiros, ete.

minado «assimétrico» ou ,residual» porque é irradiado uni redíduo da faixa lateral que se 
suprime @ no caso da televisão, por exemplo) para reduzir a grandeza das frequências a uma 
largura de onda mais prática. Radiogoniómetro ­ Aparelho que se baseia no emprego das ondas 
radioeléctricas e que permite a um avião ou a um barco determinar a sua posição. Radiografia ­ 
Aplicação dos raios X para a obtenção de uma chapa fotográfica focando regiões determiinadas do 
interior do corpo. É, também, utilizada em metalurgia para localizar falhas nos metais. 
Radiologia ­ Estudo das radiações, especialmente das suas aplicações médicas, para diagnóstico e
tratamento de doenças. A radiologia nasceu graças à descoberta dos raios X, em 1895. Divide­se 
em radiologia diagnóstica e radioterapia. Na radiologia diagnóstica utilizam­se três métodos: a 
radioscopia ou 1ffioro,@copi.a, que estuda as imagens radiológicas formadas por meio de raios X 
num écran fluorescente e que permite um
Radioemissão assimétrica (ou residual) ­ Para modular uma onda portadora, irradiam­se, da 
estação transmissora, duas séries de diferenças ou faixas laterais de frequência. Este método de
transmissão é deno­

RÁDIO cioNidmr;TRO

diagnóstico rápido e fácil, mostrando o movimento dos órgãos; é, sobretudo, utilizada na 
detecção de lesões pulmonares, mas exige uma exposição aos raios X que se pode tornar perigosa; 
o écran é substituído por

uma chapa fotográfica, na radiografia, muito mais precisa que o método anterior, sendo a técnica
mais utilizada; a associação destes dois métodos constitui a radiofotografià, que é a fotografia
do écran radioscópico; é o meio de detecção da tuberculose pulmonar que se revelou mais eficaz;

a sua utilização não é no entanto muito generalizada devido ao seu elevado preço; a radioterapia
é o tratamento de doenças com radiações ionizantes de substâncias radioactivas ou de raios X. 
Existem várias formas de radioterapia, começando com as irradiações simples (raios ultravioletas
ou raios infravermelhos), até aos tratamentos com raios X e com radiações produzidas por 
substâncias radioactivas como o rádio, o cobalto, etc., passando pela diatermia. Radiómetro ­ 
Aparelho muito sensível, com uma válvula electrónica e que serve para revelar a presença de 
raios luminosos e caloríficos. Radioquímica ­ Ramo da Química que se dedica ao estudo do 
comportamento químico das substância@ radioactivas. Radiossonda ­ Instrumento utilizado em 
Meteorologia e que é constituído por dispositivos que permitem determinar a pressão, humidade, 
temperatura, etc., do ar. Contém meios radioeléctricos para transmitir as informações colhidas. 
É enviado para a atmosfera por uma balão livre, foguete ou pára­quedas, podendo atingir 2000 
metros de altura. Quando se observa, por meio da radiossonda, a distribuição dos diversos 
elementos meteorológicos, o rastreio constitui uma radiossondagem. Quando o deslocamento da 
sonda é seguido por radar ou por radioteo­

205

RADIOTELEFONIA /RAIOS X

dolito, para se determinar o vento, constitui uma sondagem de vento. Radiotelefonia ­ É a 
transmissão de sons entre dois terminais de rádio, usados quando a instalação de cabos 
submarinos não é possível. Originalmente, compunha­se de ondas de alta potência e de baixa 
frequência, com grandes antenas direccionais. Hoje em dia utilizam­se ondas curtas de baixa 
potência e sistemas direccionais de feixes de radiação. Os radiotelefones são muito usados no 
serviço telefónico transoceânico, e para estabelecer a comunicação entre navios e terra. 
Radioterapia ­ Ver Radiologia.

RAMOTEkANA

RAIO

Rádon ­ Antigamente chamado emanação do rádio, é um elemento gasoso, de número atómico 86 e de 
símbolo Rn. Tem três isótopos conhecidos, sendo o rádon 222 o mais comum. Tem uma meia­vida de 
3825 dias e é muito usado no tratamento de várias doenças. Rádula ­ @Rapadoura lingual dos 
moluscos. E uma lâmina quitinosa dotada de dentículos siliciosos que se encontra fixa sobre a 
língua e é movida por um músculo em forma de goteira. Ráfides ­ Cristais em forma de agulha que 
se encontram em certas células vegetais e animais. Raias de Fraunhofer ­ Ver Linhas de 
Fraunhofer. Raio ­ 1. fís. Raios luminosos são os traços luminosos que emanam de um foco 
luminoso. Podem ser convergentes, divergentes e paralelos.
2. geom. Raio de uma circunferência é a distância fixa* do centro a

o ­ cerAro do cíw10 OA ­ mio

qualquer ponto do círculo que a limita. É igual a metade do diâmetro. Raios actínios ­ Radiações
solares que produzem alterações químicas. Incluem a luz visível, os raios infravermelhos, a 
radiação ultravioleta, os raios X e. os raios gama. Das alterações químicas, a mais comum é a 
que se processa num filme ou chapa fotográfica, passando, por isso, a ser aplicado este termo 
estritamente à radiação electromagnética fotograficamente activa. RaiosBecquerei ­ Radiações 
emitidas pelo urânio. É uma radiação composta por partículas alfa, partículas beta e raios gama.
Raios beta ­ São devidos à emissão de electrões pelos núcleos de certas substâncias 
radioactivas. A partícula beta é um electrão veloz que faz parte do feixe denominado raios beta.
A velocidade deste feixe é muito elevada mas depende da reacção que os produz. Têm mais poder 
penetrante que as partículas alfa e na câmara de Wilson, descreve@ trajectórias irregulares, 
menos densas que as das partículas alfa. Raios canais ­ São os raios positivos, devidos ao 
movimento dos iões positivos dos tubos de descarga, atraídos pelo cátodo, ou seja, o movimento 
oposto ao dos electrões. Ou então, ao movimento dos iões negativos, atraídos pelo ânodo. Raios 
cósmicos ­ Radiação proveniente do espaço, constituída por partículas formadas por neutrões* 
protões e núcleos de vários elementos de alta energia; a intensidade do seu fluxo está associada
à actividade solar. Grande parte deste tipo de radiação é muito penetrante, podendo atravessar o
chumbo. Tem uma importância notória na Física e na Biologia pelas reacções que provoca na 
atmosfera.

Raios gama ­ Radiação electromagnética de comprimento de onda muito curto (ver radiação), menor 
que o dos raios X. São, exclusivamente, emitidos pelos núcleos atómicos de substâncias 
radioactivas. Têm utilizações idênticas às dos raios X, na irradiação de tumores, gamagrafia, 
ete. Um raio gama pode desaparecer, quando tem uma energia suficiente, e dar origem a um 
electrão positivo e a um electrão negativo (criação da matéria a partir da energia). Ou 
inversamente, a aniquilação de dois electrões de carga oposta que entram em interacção pode 
produzir raios gama. Raios infravermelhos ­ É uma estreita faixa de radiação electromagnética. 
Está situada depois do limite da radiação visível na extremidade vermelha do espectro. Veiculam 
a energia térmica dos corpos quentes. São por isso utilizados para o aquecimento, secagem em 
fotografia e, em certos equipamentos militares, na visão e detecção de noite. Raios Jaser ­ 
Feixes luminosos coerentes, de abertura muito pequena, portanto grandernente direccionais, 
permitindo obter altas densidades de potência. Um feixe de raios laser é constituído por uma 
emissão estimulada de fotões. Devido à elevada densidade de potência obtida, os raios laser 
podem perfurar substâncias muito duras, como o aço, o diamante, etc. O campo de aplicação dos 
raios laser é muito vasto e inclui o da Medicina (oftalmologia, microcirurgia, terapia de 
tumores cutáneos, etc.), Biologia, Química, ete. Raios positivos ­ Ver raios canais. Raios 
rontgen ­ O mesmo que raios X. Raios ultravioletas ­ É uma estreita faixa de radiaçã o 
electromagnética que está situada depois da radiação visível, na extremidade violeta do 
espectro. Tem um comprimento de onda muito curto e uma frequencia muito alta, possuindo, por 
isso, muita energia. Estes raios são obtidos em tubos de descarga eléctrica, e são utilizados em
Medicina, ou graças à, sua propriedade de tornar fluorescente certas substâncias (luz negra). É 
o componente da luz solar responsável pelo fabrico da vitamina D pela pele humana, não podendo 
atravessar o vidro comum. Raios X ­ Radiação electromagnética, não luminosa, usualmente emitida 
por substâncias bombardeadas pelos raios catódicos. Os raios X impressionam as chapas 
fotográficas e atravessam quase todos os corpos

RAIVA / RAPINA

206
opacos. Têm propriedades terapêuticas. Raiva ­ Infecção virosa extremamente grave e que afecta 
várias espécies de animais. O período de incubação da raiva, desde a mordedura por uni animal 
contaminado até ao aparecimento dos primeiros sintomas, varia de dez dias a vários meses. A 
doença, desde que se manifeste, é fatal. Também é conhecida por hidrofobia. Raiz ­ 1. boi. órgão
das plantas vasculares, situado no seguimento do caule ou proveniente da(s) radícula(s) do 
embrião. Desempenha duas funções fundamentais: fixa a planta e absorve a água e os sais minerais
necessários à sua sobrevivência. A raiz pode ser subterrânea, aquática, aérea ou sugadora, 
conforme o meio cai que se encontre. Tem variadas formas (cónica, subcilíndrica, fusiforme, 
turbinada, ete.), e a sua consistência também varia: herbácea, sub­herbácea, lenhosa, 
sublenhosa, carnuda, carnosa, tuberculosa ou tuberosa. A sua superfície é lisa e glabra, 
exceptuando nas regiões onde se situam os pêlos radiculares, podendo apresentar, por vezes, 
rugosidades. A extremidade da raiz está recoberta por uma coifa, caliptra ou pileorriza, que a 
protege durante o seu constante crescimento.
2. mat. A raiz, operação inversa da potenciação, é o resultado da opera­

RAIZ (+ipos)

ção da radiciação. Por exemplo, + 2 e ­2 são raizes quadradas de 4, pois (2)2= 4 e ( ­2)2 = 4. A
raiz de uni polinómio é o valor da variável que o anula. Se P (3)=O,
3 é a raiz de uni polinómio P(x), divisível então por (x ­ 3). A raiz de uma função f(x) é uni 
valor a de x, tal que f(a)=0.

RMZ (..U)

Raiz principal ­ É a raiz central da qual nascem as raizes laterais.

Rapina (aves de) ­ Aves dotadas de bico e garras muito aduncos e fortes. São carnívoras e 
algumas, conto os abutres. vivem exclusivamente de animais mortos, embora a maior parte se 
alimente de presas vivas. Dividem­se em diurnas (águia, milhafre, açor, etc.) e nocturnas 
(mocho, coruja, etc.).

AVES DE RAPINA

aérea (bavnilha)

espessa (cenoura)         Ocivenfícia (hera)

aquófica íVberosci (dâha)      Jas'Ciculada (graminec­s)     (lentilha do brejo)

207

RAQUITISMO / REACTÃNCIA

VUL.rUPjDF­OS

abuift

wndor

FALCONíDEOS

rwilh­f­

@9_9a
francelho

hayPia

Raquitismo ­ Processo patológico distrófico infantil, devido à deficiência de cálcio e vitamina 
D. Ocasiona a curvatura da espinha dorsal, com estreitamento do tórax, profunda alteração, 
afrouxamento e desvio do sistema ósseo, desmesurado desenvolvimento do abdômen e da cabeça, com 
atrofia dos pulmões e coração, etc. O raquitismo renal ­ uma forma rara ­ é devido à 
insuficiência dos rins, que permitem a saída de fosfatos para a urina em tais quantidades que 
não é depositado fosfato de cálcio suficiente nos ossos. Para

curar o raquitismo, além da luz solar

e de uma dieta normal, é necessário fornecer uni suplemento concentrado, como o óleo de fígado 
de bacalhau ou vitamina D sintética. Raso (ângulo) ­ Àngulo igual a 180* ou Tr radianos. Rateio 
(de motor de combustão) ­

Detonação de um combustível origi_ nada por certas reacções processadas durante a combustão da 
gasolina. Quando a gasolina se queima dernasiado rapidamente, os gases expandem­se mais depressa
do que o movimento do pistão do motor, ocasionando o rateio. Este é seguido por uma perda de 
potência e por uma

danificação do motor. Estas reacções podem ser impedidas com a presença do chumbo tetraetil, uni
bom composto anti­rateante. Rayon ­ Seda artificial, feita a partir da celulose obtida da polpa 
da madeira ou de pequenas fibras de algodão, não utilizadas no fabrico dos têxteis. Existem 
quatro métodos principais de fabrico de rayon:
­ O mais antigo é o mélodo Chardomici: o nitrato de celulose é dissolvido numa mistura de álcool
e de éter: a solução é, depois, passada, sob pressão, através de tubos capilares, para uni 
recipiente com água; depois de submetido à acção de substâncias químicas. como o sulfureto de 
amónio, o fio é desnitratado. ­0 método                            tio qual a celulose é 
dissolvida numa solução arnomacal de hidróxido de cobre. O fluido viscoso passa, depois, por uma
ficira, para uni banho de ácido diluído, onde as fibras são enroladas em carretéis.
­ O metodo (Ia viscose é o mais iniportante. Submerge­se a polpa de madeira numa solução forte 
de soda cáustica e, depois, é tratada com bissulfureto de carbono. A celulose converte­se num 
composto facilmente dispersável na solução, num produto xaroposo chamado viscose. Faz­se, 
depois, passar por uma fieira e mergulha­se numa solução ácida, que transforma os fios em 
celulose pura.
­ No método do acetato, tratam­se as fibras de algodão com um excesso de anidrido acético e 
ácido acético, com o fim de as transformar em acetato de celulose. Este é, depois, dissolvido em
acetona, e faz­se passar a solução através de fieiras. As fibras resultantes são tratadas 
quimicamente e enroladas em carretéis: Reacção em cadeia ­ Ver Físsão e Energia Atómica. Reacção
reversível ­ Reacção química processada em ambas as dimensões. Por exemplo, a reacção química 
H2+ 12= 2H1, processa­se, de maneira simultânea, em ambas as direcções, a uma temperatura de
4000C Reactância ­ Proporção entre a voltagem e a corrente num circuito de corrente alterna com 
componentes indutivos ou condensadores. A tensão alternada está ligada à intensidade da corrente
por uma impedância Z, segundo a fórmula: Z = @/R2 + (L., ­   C*  )2 onde R é a resistência do 
circuito,

V=ZI Lw­ C       1w é a sua reactância,

111v.­­­
REACTOR NUCLEAR/ REFLEXÃO

208

L é a indução, C a capacitência e w = ZTrf a pulsação da corrente. A parcela Lw é a reactância 
da indu­

yaU U C  11, a de capacidade.

Reactor nuclear ­ O mesmo que pilha atómica. A produção de electricidade por reactor nuclear 
consiste no seguinte: utiliza­se o calor desenvolvido, pela cisão moderada do urânio, na rotação
de uma turbina. Para isso é utilizado um fluido intermédio, chamado refrigerante (ar, gás 
carbónico, azoto, hélio ou vapor de água), num permutador, assegurando a recuperação do calor. 
Os reactores nucleares mais importantes podem atingir milhões de quilowatts, mas ainda causam 
alguns problemas de rentabilidade, de seI­urança e de eliminação dos resíduos radioactivos.

cão de calor interno, fazendo com que o metal brilhe de novo. Recíproco (teorema) ­ Uni teorema 
diz­se recíproco doutro quando a hipótese do primeiro é a tese do segundo e a sua tese é a 
hipótese do outro. Por exemplo; ,Num triângulo, a lados iguais opõem­se ângulos iguais e 
reciprocamente». Recta ­ Linha recta. Linha que estabelece a mais curta distância entre dois 
pontos. Uma recta é dada pela equação geral y = ax + b, em que a representa o declive da recta e
b a ordenada do ponto em que intercepta o eixo dos yy. A equação axial de uma recta é dada por x
+ ­Y[em que a e b representam, respectivamente, a abcissa e a ordenada dos pontos em que 
intercepta os eixos dos xx e dos yy. A equação paramé­

~TOR NUCLEAR @evnv£fúdo, de colov

Vapov

Rectificação ­ Quando existem constituintes com pontos de ebulicão vizinhos uns dos outros, uma 
simples destilação não chega para os separar. É, então, utilizada a destilação fraccionada, 
através de uma col    una rectificadora colocada entre o dispositivo vaporizador e o 
condensador. Graças a dispositivos apropriados, como a coluna de pratos, faz­se um contacto o 
mais estreito. possível entre a fase vapor e a fase líquida. Chama­se, a esta purificação, 
rectificação e tem um grande importância industrial, particularmente no fraccionamento do 
petróleo bruto e na destilação do ar líquido. Recto ­ 1. geom. Ângulo recto é um ângulo cuja 
medida é igual a 90*

ou     radianos. É a quarta parte do

2 círculo. 2. anat. Ultima parte do intestino grosso que termina no canal anal. Designa, também,
vários másculos, como o rectus abdominalis, em forma de tira, de cada lado da linha da média da 
parede abdominal.

ANGULO RECTO
Reagente ­ Substância quirmica, simples ou composta, que se junta a outra para produzir uma 
reacção (precipitado ou mudança de cor) indicando a presença de um constituinte. Na técnica 
fotográfica, por exemplo, o hipossulfito é o reagente utilizado para a revelação dos negativos. 
Rebite ­ Haste de ferro forjado, aço macio ou cobre, de comprimento e diâmetro variáveis, 
terminando, numa das extremidades, por uma cabeça, e que serve para ligar entre si, de um modo 
permanente, duas ou mais peças metálicas. A extremidade lisa é batida, com um martelo, por forma
a formar­se a segunda cabeça, que prende o conjunto. Recalescência ­ Fenómeno ocasionado quando 
se arrefece o ferro ou o aço contendo carbono, estando estes a uma temperatura muito alta. Por 
exemplo, se a temperatura baixa para 690'C, origina­se uma produ­

­ unia recta é{x= a+ pk trica de               y= b+ qk Rec tângulo ­ 1. Triângulo rectângulo: é
um triângulo que tem um ângulo recto. 2. Quadrilátero que tem os quatro ângulos rectos. O 
perímetro de um rectângulo é igual ao dobro da soma das suas dimensões. A sua superfície é igual
ao produto das suas dimensões.

R@CTANCxUL0

P  z (a+b) A= a­b

Rectos femoris ­ Músculo vertical, na face anterior da coxa, que faz parte do músculo 
quadricípite. Redução ­ Processo inverso da oxidação, ou seja, a combinação com o hidrogénio ou 
a remoção do oxigénio ou de um equivalente, compreendendo o ganho de electrões pela diminuição 
da valência de urii elemento. Reclectrómetro ­ Aparelho destinado a medir ou a marear a 
magnetização de uma agulha, por meio de unia corrente voltaica. Referencial ­ Conjunto de 
elementos que constituem um sistema de referência. Reflexão do calor ­ Processa­se segundo leis 
idênticas às de reflexão da luz, havendo, contudo, a contar com o calor absorvido pelo 
obstáculo, dependendo, igualmente, da cor e da substância deste. Reflexão (da luz) ­ É a mudança
de direcção, ou de sentido na mesma

209

REFLEXÃO DO SOM 1 REFRIGERANTE

direcção (quando a luz incide coincidente com a normal), que sofrem os raios luminosos ao 
encontrarem unia superfície polida, continuando a sua progressão no mesmo meio. Define­se normal
como sendo a perpendicular à superfície polida no ponto de incidência. As leis da reflexão da 
luz sao:
1. o raio incidente, o raio reflectido

e a normal estão no mesmo plano;
2. o ângulo de incidência é igual ao

ângulo de reflexão. Reflexão do som ­ Quando as ondas sonoras encontram uni obstáculo, 
reflectem­se, sendo o ângulo de incidência igual ao ângulo de reflexão. Para que uni eco seja 
audível, é necessário que o observador esteja, pelo menos, a 17 metros do obstáculo.

Foi comprovado que a maior parte dos nossos comportamentos implicam uma hierarquia de reflexos 
condicionados que se formam ou se inibem, se reforçam ou enfraquecem, segundo as circunstâncias.
Foram postos em evidência por PavIov. Refracção da luz ­ Mudança de direcção que a luz sofre ao 
ultrapassar o limite que separa dois meios transparentes de densidades diferentes. O raio 
refractado fica no plano de incidência que é definido pelo raio incidente e pela perpendicular 
ao plano das suas superfícies. A razão do seno do ângulo de incidência e do seno do ângulo de 
refracção é constante e chama­se índice relativo de refracção do segundo meio em relação ao 
primeiro. A refracção,

de índice de refracção n, teremos: e    n, isto é, v = e v                   n

O índice absoluto de um meio qualquer é o seu índice relativo em relação ao vazio. Sendo o 
índice do ar pouco diferente do índice do vazio, os índices absolutos dos outros meios são 
avaliados em relação ao ar seco. Refractário ­ Propriedade de unia substância indicando a 
capacidade de suportar altas temperaturas sem se alterar. Por exemplo, o óxido de cálcio (CãO). 
Refractómetro ­ Instrumento que serve para medir o índice de refracção de uma substância. 
Refrigerante ­ Substância que pode ser usada como agente resfriante ou congelante. A amónia, por
exemplo.

REFUXÃO DO CALOR

REFLEXÃO DO 5014

Reflexos condicionados ­ São modificações dos reflexos hereditários, ou respostas automáticas 
completamente novas, desenvolvidas como resultado da experiência individual.

segundo a lei de Foucalt, é acompanhada por unia variação de velocidade. Se e é a velocidade da 
luz no vazio e v a velocidade da luz num meio
REFLEXO           4 ­ a C~ pw~ S«Veçao doi sativa ­ Yef Luo incandimmdo j

CONDICIONADO      2 ­         u­ (&fflPQdG GO dar de wmw ao @ão ; d6 ­ se, é~ da saliva

3­­­ a I&­pada    nao pm~ ~ da wtiva @
4 ~ yepeii”           váias W_245, . s.1,O í M3M9ada Q0 am­Jw­âe a Lâmpada, Um 4silmulo­~Nep 
(laz) podu2à< o n«n>o eN6 ¥x um oilimulo ~nditÁrkIdo ­~i44, C~e Q8~ Vm k~ tondic~

REFRINGÊNCIA 1 RÉPTIL

210

Refringência ­ Propriedade que têm certos meios transparentes de refractar a luz. Regra de 
Fleming ­ Regra simples que implica o uso das mãos para determinar em que direcção flui a 
corrente eléctrica num gerador, utilizando a regra da mão direita, e a direcção da rotação de 
uni motor eléctrico, utilizando a regra da mão esquerda. Régua de cálculo ­ Régua graduada de 
corrediça, baseada no princípio dos logarítmos, que permite efectuar todo o tipo de cálculos 
matemáticos com muitu rapidez.

RíGUA DZ eXI­CUIO

se verificam certas modificações no

mesmo circuito, Rendimento (de unia máquina) Dá­se o nome de rendimento de unia máquina à 
relação entre o Tu (trabalho ótib e o Tin (trabalho motor).

­   Tu   , Esta relação, ­f­  e sempre inferior

ri] a unidade porque   o trabalho motor é absorvido, não   só para produzir o trabalho útil, mas
também para vencer as resistências acessórias, como o atrito. A máquina será tanto mais perfeita
quanto inais a rela­

Tu çao  Tin  se aproximar da unidade.

Relâmpago ­ (Ver tempestade). Relatividade (teoria da@ ­ Teoria formulada por Albert Einstein, 
que revolucionou as noções clássicas de espaço, temp@, massa, movimento e gravitaÇão. E composta
por duas partes: a teoria da relatividade res­

trita (1905) e a teoria da relatividade geral (1915). A teoria da relatividade restrita baseia­
se nos postulados seguintes: para
2 observadores em movimento rectilíneo unifQrme, não se torna possível diferenciar o que está em
movimento do que está em repouso; a velocidade da luz no vazio é unia constante universal (c= 
299792km/s), sendo independente da velocidade da fonte ou do observador; a existência de um 
espaço e tempo absolutos independentes uni do outro é logo impossível. A relatividade geral 
alarga a teoria anterior ao movimento acelerado de maneira uniforme, pelo princípio de 
equivalência, sendo impossível diferenciar uma aceleração uniforme de uma gravitação uniforme. A
presença da matéria determina, por isso, uma curvatura espaço­tempo sendo imposto um valor do 
campo de gravitação em cada ponto. Tudo isto origina uma nova interpretação do Universo, Relé ­ 
Aparelho destinado a produzir, num circuito eléctrico, uma determinada modificação, quando

Rénio ­ Elemento químico de simbolo Re, número atómico 75 e massa atómica 186,3. Foi descoberto,
em
1925, em minérios de platina e de colômbio. É um metal branco, brilhante, de elevada densidade e
pouco fusível. As suas propriedades quín@icas aparentani­no com o manganesio. Reólioro ­ Cada um
dos, fios da pilha eléctrica. Reóstato ­ Sistema eléctrico de resisténcia variável, que serve 
para regular a intensidade da corrente num circuito. Baseia­se na lei de Ohm:

VD

R~A­ro DE ~LrrA»

na qual se estabelece que a resistência R de um circuito percorrido por unia corrente, é 
inversamente proporcional à intensidade da corrente.

Portanto, ao alterar a resistência. altera­se a intensidade da corrente. Os rcóstatos metálicos,
através dos quais se alonga ou se encurta o catrinho percorrido pela corrente, e os reóstatos de
resistência líquida, nos quais se afundam ou se fazem emergir eléctrodos nunia solução 
condutora, são dois exemplos dos numerosos tipos de reóstatos existentes. Reprodução ­ Função 
pela qual qualquer ser vivo se renova e garante a continuação da sua espécie. A reprodução pode 
ser efectuada de várias maneiras e divide­se em duas grandes formas: a reprodução assexuada e a 
reprodução sexuada, característica dos organismos superiores. A reprodução assexuada pode ser 
efectuada por simples divisão do indivíduo em dois outros (fissão), por segnientação, geniação e
poliembrionia. donde do mesmo óvulo nascem vários embriões que terão uma evolução paralela. Na 
reprodução sexuada, unem­se dois indivíduos de sexos opostos para a fecundação da célula 
feminina pela célula masculina, com o fim de formar um embrião. Algumas plantas, como as 
Fanerogâmicas, são bissexuadas, quer dizer, contêm, na mesma flor, o órgão masculino (os 
estames) e o órgão feminino (o pistilo). Por outro lado, alguns animais são hermafroditas, 
podendo desempenhar as duas funções de macho e fêmea, tal conto o caracol. Em algumas espécies 
intervém só o sexo feminino, fenómeno denominado partenogénese. Também, e por úl­ timo. alguns 
organismos praticam ambas as formas de reprodução, assexuada e sexuada, sendo algumas vezes as 
duas alternadas regularmente (ver rnitose, Genética, meiose). Réptil ­ Classe de animais 
vertebrados de sangue frio, reproduzindo­se por ovos e sendo alguns ovovivíparos. Não respiram 
por guelras, nem nos primeiros tempos de vida, e não passam por uni estado larvar.* Os répteis 
têm uni coração com três câmaras e a pele revestida por camadas córneas. Dividem­se em cinco 
ordens: os Quelénios (tartaruga), os Crocodilianos (crocodilo), os Ofidios (serpentes), os 
Sátirios (lagarto) e os Rincocéfalos (tuatara). Os répteis e os anfíbios tiveram os mesmos 
ancestrais, sendo anteriorres aos mamíferos e às aves. Supõese, quanto a estes últimos, que os 
primeiros descendem de répteis anteriores aos dinassauros e que os segundos são o resultado de 
uma evolução de pequenos répteis adaptados à vida nas árvores. Os restos dos

211

RESINA / RESPIRAÇÃO
fósseis de répteis encontrados datam do período Carbónico, tendo esta classe atingido o apogeu 
durante o Triássico, Jurássico e Cretácio (100 milhões de anos). A tuatara (que possui uni 
terceiro olho, na parte superior da cabeça) é a única espécie sobrevivente do tipo de répteis 
desses períodos. Resina ­ Substância organica, pegajosa, que é exsudada por certas árvores, 
sobretudo as coníferas. Quando são exsudadas, as resinas apresentani­se fluidas e viscosas. 
solidificando, depois, por oxidação em contacto com o ar. Podemos distinguir três tipos de 
resinas: as verdadeiras, que são duras e não contêm óleos essenciais nem gonias (copal, ànibar, 
colofónia, etc.); as moles, também chamadas gomas­resinas, contém gomas (mirra, incenso, gonia­
guta); e as oleorresinas (bálsamo), que são viscosas e con­

têm terebintina e colofónia (cera da abelha, bálsanio­do­canadá. Nilsamo­do­peru). A obtenção da
resina consiste em fazer sarigrar a ár­

vore coni golpes de 1 em de profundidade ou mais, processo chamado de geniação. Unia árvore 
forte poderá dar de 20 a 40 kg por ano. As utilizações das resinas são móltiplas: essências por 
destilação (terebintina) e, também, resíduos sólidos (colofónia), alcatrões por carbonização e 
vários produtos directamente utilizáveis, conto incensos. bálsamos, etc. São, também, muito 
usadas em vernizes de alta quali­

dade, tintas, perfumes, matérias plásticas e remédios. Resistência eléctrica ­ Ao medir a 
intensidade (1) de uma corrente eléctrica que atravessa uni condutor em função da tensão (V) 
aplicada aos seus terminais, entre estas grandezas encontra­se unia razão constante R, 
denominada ,resistência eléctrica>, ou ólimica do condutor.
O seu valor é determinado pela lei de Olim: V= RI. Resistência de carga ­ Resistência cujo valor
depende da corrente que passa por ela. Obtém­se uni suprimento uniforme de corrente, aunientando
a intensidade da resistência quando a da corrente também aumenta. É bastante usada em receptores
de rádio, consistindo, neste caso, num filamento de tungsténio nunia ampola ou tubo de cristal 
cheio de hidrogénio. Resistência de tensão ­ Efeito produzido por duas forças com direcções 
opostas e que tendem a distender um material. A resistência de tensão de uni objecto é a 
resistência máxima tênsil que ele pode suportar sem se partir. Ressoador ­ Aparelho que possui 
unia frequência própria e reage somente a esta frequencia, e as suas harmónicas, e que é capaz 
de isolar os diferentes componentes na análise de uni fenómeno oscilatório complexo, acústico ou
eléctrico. Ressonância ­ É a característica de um sistema oscilatório particular. Quando se faz 
funcionar um sistema

oscilotório ou vibratório, este tende a retomar a sua posição de repouso. por meio de oscilações
livres, cuja amplitude é amortecida por forças de atrito exteriores e interiores. A frequência 
dessas oscilações denomina­se frequência própria fo. Quando o sistema é submetido a unia 
solicitação exterior periódica, com unia frequência f, produzem­se oscilações chamadas forçadas,
com unia amplitude que aumenta com a proximidade da frequência exterior f Li frequência própria 
fodo sistema. Se estas frequências são i.@uais (f ­ f2), obtém­se a ressonância, elevando a 
amplitude a uni valor máximo (que pode originar a rotura mecânica do sistema). A ressonância 
nuclear é apenas uni aspecto particular do conceito geral de ressonância. Os ,picos de 
ressonância>,, correspondentes a valores baixos de energia, podem ser evidenciados no estudo das
variações da secção eficaz de unia reacção nuclear com a energia da partícula incidente. Existe 
ressonância eléctrica. quando os componentes relativos de uni circuito de corrente alterna são 
iguais e opostos e, também, quando a frequência oscilante natural de uni circuito eléctrico é a 
mesma que a dos impulsos ou sinais aplicados a ela para a manter em oscilação. Respiração ­ 
Função por meio da qual se efectuam as trocas de gases entre os tecidos vivos e o nicio ex­

I­P­&

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RESULTANTE / REVÉRBERO

212

RESPIRAÇAO

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GW*10 PúlMo~       3451~ 1r~L.

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terior. Nos animais superiores con­

siste no duplo fenómeno da inspiração e da expiração. O aparelho respiratório é o que tem a seu 
cargo * função respiratória. No homem. * aparelho respiratório é composto pelas rias res1?i1­
a1ória.@, que conduzem o ar aos pulmões e são as fossas nasais, a parte superior da faringe, a 
laringe e os brónquios, e pelos pulmôws. Nos vegetais, a respiração é a função vital pela qual 
absorvem anidrido carbónico e exalam oxigénio, quando estã o expostas à luz natural, 
processando­se de forma inversa durante a noite ou na obscuridade. Resultante ­ Chania­se 
resultante de um sistema de forças à força que, só por si, é capaz de produzir o

mesmo efeito que todas as forças do sistema actuando simultaneamente.

RUIJUANTE

Retardamento ­ É a proporção ern

que decresce uma velocidade. É unia aceleração negativa. Retina ­ Membrana ocular interna onde 
se encontram as células nervosas, que recebem os estímulos luminosos, e onde se projectam as 
imagens produzidas pelo sistema óptico ocular. Retorta ­ Recipiente preparado para conter 
substâncias que devern ser destiladas. De uso muito corrente nos laboratórios, é um vaso de 
gargalo comprido e recurvado, podendo ser de vidro, grés ou ferro. As retortas em ferro e em 
cobre são utilizadas na destilação do carvão, com o fim de obter gás de carvão. Reumatismo ­ 
Quadro patológico, com sintomatologia dolorosa, ern músculos e articulações, sem febre nem 
carácter inflamatório. Inclui a febre reumática (reumatismo agudo), a artrite reumatóide, a 
osteoartrite, a gota e a fibrosite. Revérbero (forno de) ­ Forno ern que as matérias a tratar 
são aquecidas, indirectamente, por intermédio de uma abóbada que, sendo levada a altas 
temperaturas pelas charnas e pelos gases quentes, irradia fortemente sobre a soleira.

213

RIBOFLAVINA 1 ROEDORES

Ribofiavina ­ Pigmento, de uni amarelo cristalino, de flavina (C27H20N406), membro do complexo 
da vitamina B, que promove o crescimento. Aparece livre, como no leite, ou combinado, como nos 
nucicóticos e nas enzimas proteínicas da flavina. Rickettsia ­ Gênero típico da farnília das 
Rickettsiáceas, que inclui microrganismos não filtráveis, pleomórficos. em forma de bastonetes, 
que vivem intracelularmente em artrópodes hernatófagos. É transmitido, ao homem, pela mordedura 
dos insectos hospedeiros. e é responsável pelo tifo e outras doenças graves. Rim ­ Cada unia das
duas      vísceras glandulares que segregam a urina. Estão situadas uma de cada lado da coluna 
vertebral, na região lombar. Os rins estão relacionados com a regulação da tensão arterial e 
produzem unia horniona ­ a eritropoietina ­ que controla o modo conto são formados os glóbulos 
vermeihos na medula óssea. Além disso, tanibém contribuem para a redução da acidez dos líquidos 
no organismo.

Rio ­ Grande curso de água natural que desagua noutro rio (afluente). num lago ou no mar. O 
local onde o rio começa a correr chania­se cente, o terreno por onde, normalmente, ele corre, 
chania­se leito e o lugar onde desagua chama­se /@)::. Rizoma ­ Caule subterrâneo cujos rebentos
se elevam para fora da terra durante a sua evolução completa. Emite raizes adventícias pela 
parte inferior. É frequente nas plantas vivazes nionocotiledóneas e dicotiledóneas e, por vezes,
encontra­se, também, nas plantas criptogât­nicas vasculares. RNA ­ Abreviatura de ácido 
ribonucleico, é uma nucleoproteína que se encontra no citoplastria das células. Controla a 
síntese das proteínas. Roberval (balança de) ­ Espécie de balança cujas alavancas estão 
colocadas inferiormente aos respectivos pratos. Rochas ígneas ­ São rochas que foram formadas, 
pelo magnia interior da Terra, e que se elevaram, à superfície, através de fissuras, durante 
unia orogenia. Espalhani­se,

veia

UMOU WKI&a* Zi. % 1.

sob a forma de savanas, ou só são expostas depois do processo de erosao das rochas que as 
cobrem. O granito, o diorito, porfirito, basalto e obsidiana são exemplos típicos de rochas 
ígneas.

Rochas phitónicas ­ São as rochas ígneas de constituição cristalina grosseira, tendo­se 
solidificado a grande profundidade, no interior da Terra (o granito). Rochas sedimentares ­ São 
rochas que tiveram unia génese externa, sendo provenientes de alterações ou de depósitos. São 
constituídas por diversos componentes: por rochas detrítícas, ou seja, diversas rochas 
degradadas, com a forma de conglomerados; por rochas orgânicas e esqueletos; e por rochas 
químicas, provenientes de reacções internas ou evaporação. Estes três tipos de rochas podem 
também combinar­se. As rochas sedinientares contêm, frequentemente, partículas orgânicas 
fossilizadas, possibilitando, assim, a determinação das datas, das camadas e das condições de 
depósito. Ródio ­ Corpo simples, metálico, de símbolo químico Rh, que existe em todos os 
minérios contendo platina. É semelhante ao alumínio, mas só é dáctil e malcáve@ quando levado ao
rubro. O seu peso atómico é 102,9, funde a cerca de 2000'C e a sua densidade é 12,4. Roedores ­ 
Ordem de Mamíferos dotados, em cada maxila, de dentes incisivos, sem caninos. São, em geral,

ROLDANA / RUMINANTES­

214

de reduzidas dimensões, e, normalmente, escavadores e fitófagos. Apenas os hamsters e os ratos 
são oninívoros. São roedores o coelho, a lebre, o esquilo, o castor, o rato, ete. Roldana ­ 
Máquina simples formada por unia roda girante, por cuj .a circunferência cavada (gola) passa uma
corda ou corrente. As roldanas podem ser fixas e móveis. Unia roldana fixa (condição de 
equilíbrio P = R) está presa ao seu eixo e gira com ele. Uma roldana móvel (condição de 
equilíbric, P=   R   é aquela
2

ROLD.4WA ­ HÓVF£

que gira livremente em torno do seu eixo. A reunião de duas ou mais roldanas móveis, na mesma 
caixa e com eixo comum, chama­se cadernal, e a reunião de dois cadernais chama­se talha, sendo a
sua condição de equilíbrio P=    R

2n Rõntgen ­ Unidade de quantidade de radiação (X ou T ) de símbolo R, equivalente à quantidade 
de radiação X ou Y, tal que a emissão corpuscular que lhe está associada, em
O,W1293 gramas de ar, produza, no ar, iões que transportem uma quantidade de electricidade, de 
qualquer sinal, igual a 3.10­3 coulonib. Rotíferos ­ Grupo animal formado por uni grande número 
de espécies aquáticas microscópicas. Estão providos, na parte anterior do corpo, de um órgão 
giratório, constituído por tufos de cílios vibráteis que, quando se movem, dão a impressão de 
rodas dotadas de grande velocidade. Este orgã o serve para a deslocação e. também, para 
transportar os alimentos à abertura bucal. Estas espécies parecem reproduzir­se por 
partenogênese, não se conhecendo, em algumas, os machos. A reprodução sexua,da veri fica­se para
temperaturãs superiores a 18 C.

Á>6IDAMA ­ FIXA

iooN

Rotor ­ É, num sistema meeànico, a parte móvel em rotação em relação a uni conjunto fixo, o 
estator, assegurando unia função dupla: a de aspirar o líquido de uni reservatório e a de o 
impedir pelas condutas de distribuição. Em electricidade, num gerador ou alternador, o indutor é
fixo (estator), enquanto que o induzido é uni conjunto móvel. Nos motores de corrente alterna, o
rotor é constituído por um cilindro perfurado, rodando no campo niagnético produzido pelo 
estator. Em Aeronáutica, o rotor de pás de um helicóptero está ligado ao motor por uni eixo 
vertical, assegurando a sustentacão e a tracção do engenho. Rótula ­ Osso em forma de disco, na 
parte anterior do joelho, na articulação da tíbia com o féniur.

RóTULA
Rubídio ­ Metal alcalino, unálogo ao potássio. De símbolo químico Rb, funde a 39'C e entra em 
ebulição a 690'C. A sua densidade é 1,52 e o seu peso atómico é 85,48. Oxida­se rapidamente em 
contacto com o ar e decompõe a água de modo análogo ao potássio. Os seus sais são incolores. 
Ruminantes ­ Mamíferos artiodáctilos que têm um aparelho digestivo próprio para a ruminação. O 
seu estômago é dividido em quatro partes, às vezes apenas em três. As cavidades adaptadas à 
ruminação são o barrete, o lolhoso, a pança e a coalheira. São ruminantes o boi, o carneiro, os 
camelos, etc.

R/S

215

RLITÉNIO 1 SALMONELA

4    MAGO DE UM RUMIMANTE (bowino)

RUMINANTES
caminho p~"",<@o palas çiiimenf% ~ ela         a

4 ­ dVo~

7 ~

Ruténio ­ Metal do grupo da platina, de símbolo químico Ru, que tem peso atómico 101,7, 
densidade
12,3 e funde a cerca de 2500'C. É raro e tem poucas aplicações.

Sabão ­ Substância utilizada para lavangens e que é constituída       por sais de ácidos gordos,
como o ácido esteárico e o ácido palmítico. Os sabões duros são feitos com sais de sódio, 
fervendo­se gorduras de origem anima] ou vegetal (sebo ou óleo de coco) juntamente com soda 
cáustica. Os sabões moles são feitos a partir do potássio, ou potassa cáustica, fervido 
juntamente com óleos de linhaça, de rícino, ou de outras sementes oleosas. Sacarificação ­ Acto 
de converter em açúcar. A sacarificação do amido que os cereais contêm faz­se, actualmente, por 
meio de ácidos, como o sulfúrico e o clorídrico, que originam glicose e um pouco de dextrina, 
ou, então, por acção de um fermento (diástese), que se forma na germinação das sementes. É 
efectuada por infusões em baldes de madeira, sendo o conteúdo mexido com uma pá, ou

por niaceração da mistura (sementes esniagadas, malte e água quente) submetida a uma intensa 
brassagem. Esta mistura é posta a fermentar. Sacarina ­ Pó branco cristalino, edulcorante, usado
como substituto do açúcar em certos regimes alimentares, sendo de 300 a ­S(X) vezes mais doce do
que aquele. Não é aconselhável o seu uso muito prolongado, pois entrava a acção das enzimas na 
digestão, não sendo, no entanto, tóxica. E obtida do tolueno e do permanganato de potássio, e a 
sua fórmula química é C6H4SO2CONH. Sacarose ­ Açúcar extraído da cana sacarina. É constituído 
por glicose e frutose. Sacro ­ Osso ímpar, mediano, simétrico, em forma de pirâmide com o 
vértice virado para baixo, resultante da soldadura das vértebras sacras. Está situado entre os 
ilíacos e concorre, com eles, para formar a bacia. Sáculo ­ A menor das duas divisões do 
labirinto membranoso do vestíbulo do ouvido médio. Safena ­ Cada unia das duas grandes veias 
subcutâneas da perna. Sagital ­ Diz­se da sutura correspondente à linha média da abóbada 
eraniana. Sal ­ Composto cristalino de sódio (NaCI), que se encontra, no estado natural, em 
alguns terrenos, ou diluído na água do mar. O sal comum (cloreto de sódio) é essencial para toda
a matéria viva. A concentração de sal nos líquidos do organismo é mantida constante pelos rins.

Sal amoníaco ­ É o eloreto de amonio como subproduto do gás de carvão. É produzido pelo 
aquecimento da amónia sintética, juntamente com o ácido clorídrico. Usa­se na coniposição das 
baterias eléctricas (pilhas de Leclanché), nas indústrias têxteis e de couros, e para a 
galvanízação do ferro. Sal volátil ­ E uni composto de carbonato de amónio, com óleo de noz­
nioscada, óleo de limão e álcool. Usa­se, em geral, no tratamento dos desmaios. Salicilato ­ Sal
do ácido salicílico que tem várias aplicações em Medicina. Salitre ­ Nome vulgar do nitrato ou 
azotato de potássio (KN03) que se encontra na natureza, em especial nas indias, no Ceilão e no 
Egipto. Apresenta­se em cristais prismáticos ou romboédricos, muito solúveis no álcool. Devido 
ao seu poder oxidante entra na composição das pólvoras e outros explosivos. Em metalurgia usa­se
para queimar os resíduos carbonados e sulfurados e para oxidar metais, ete. Também é usado como 
adubo. Saliva ­ Fluido digestivo transpa­ rente. levemente alcalino, segregado e derramado na 
boca pelas glândulas salivares. Serve para humedecer e amaciar os alimentos e, por intermédio da
ptialina, converter o amido em maltose. Salmonela ­ Gênero de bactérias aeróbias gram­negativas,
em forma de bastonetes, não produtoras de

SALIMAS

SAL­ QEMA
MONT~A DE SAL

SALVARSAN /SATÉLITE ARTir­ICIAL

216

esporos. Proliferam bem em meios artificiais. São patogénicas do homem, muitas vezes associadas 
com vários tipos de alimentos deteriorados, com inflamação aguda gastrintestinal. Salvarsan ­ 
Composto orgânico do arsénico, que mata o espiroqueta da sífilis. No entanto, quando injectado 
nas veias, produz, às vezes, graves sintomas de envenenamento. Foi, por isso, substituído por 
outras drogas arsenicais, como o neosalvaryan. Sangue ­ Líquido vermelho, composto por plasma, 
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, que circula através do sistema vascular, 
conduzindo matéria nutritiva e oxigénio aos tecidos do corpo.
O plasma é uni líquido viscoso de cor ambar pálido. E uma solução, em água, de proteínas (7%,,),
sal (0,9 %), glicose (0, 1 %1), e várias substâncias em trânsito no organismo. Confunde­se por 
vezes, erradamente, plasma com soro. O soro é o líquido que se separa do sangue coagulado, ou 
seja, plasma sem fibrogénio e outros componentes do coágulo. Os glóbulos vermelhos, num total de
cerca de 25 milhões num sangue

leu£,&AQS      play­41”

normal, contêm hemoglobina, que transporta o oxigénio para o resto do organismo. Um excesso 
anormal de glóbulos vermelhos é uma doença rara, conhecida por policitemia. Os glóbulos brancos,
ou leucócitos, são células incolores, que se podem dividir em vários tipos: neutrófilos, eosinó 
filos e monócitos. As plaquetas, ou trombócitos. têm a forma de bastonetes e são em número de 
2(X)(XX) por milímetro cúbico de sangue. Saponificação ­ Quando se submete uma gordura à acção 
de unia base, obtém­se uma reacção chamada saponificação. O ácido libertado é transformado em 
sal pela base, obtendo­se. juntamente com o sabão, uma proporção determinada de glicerol ou 
glicerina. A soda e a potassa (que dá sabões moles, mais corrosivos que os de soda) são as bases
que mais correntemente se empregam. O índice de saponificação de um óleo ou de unia gordura é o 
número de miligramas de potassa que entram em reacção com 1 g de óleo ou de gordura apropriada 
para fabricar sabões, sendo este índice unia característica essencial das gor­

A­­>A

­SANau£

@ ti,

AB

T AB
B@­B

duras. Também se chama saponificação à hidrólise dos ésteres e a hidrólise de certos compostos, 
como as amidas ou os nitrilos. Satélite ­ Qualquer planeta que gira na órbita de um planeta 
principal. A Lua é o único satélite natural da Terra. (Ver Planetas).

SA­ríJJTE. DE TELECOMUNICAÇk5 ^TFLSTAR«
GW05 sAílaur~ AS sôa6 1”~ p~bilid@áes Je

Satélite artificial ­ Objecto fabricado pelo homem e que gravita em torno de uni corpo celeste. 
Se estiver dentro da órbita do Sol. é chamado planetóide arÚficial. Sputnik 1 foi o nome do 
primeiro satélite artificial lançado pela União Soviética, em
4/10/1957, pesando 83,6 kg. Em
31/1/1958, foi a vez dos Estado@ Unidos, com o Explorer 1. Seguiram

217

SATURAÇÃO / SEDA

­se. depois, a França (com A­I ,Astérix»), o Japão e a China Popular. Hoje em dia, mais cinco 
potências possuem, também, satélites artificiais (Alemanha Federal. Grã­Bretanha, Itália, Canadá
e Austrália). Chania­se ângulo de inclinação do plano da órbita ao ângulo que o plano de órbita 
de uni satélite faz

com o plano do equador: varia entre cerca de 2* N e 2* S., para os satélites geossincronos, e 79*
N e 79* S., para os de órbita polar. Só se pode satelizar em torno de uni corpo celeste uni 
veículo auto­mipulsionado. Existem, para os satélites, múltiplas aplicações, sendo, talves, as 
mais iniportantes para estudos científicos, para telecomunicações e para Meteorologia. Os 
sutélitus ciuntfficos são destinados à observaçao e ao estudo. Assim, o Explorer 1 desvendou a 
existência de cinturas de radiação ou cinturas de Van Ailen. São também objecto de estudo todos 
os tipos de radiações galácticas e solares, as interferências da Terra com o meio cósmico, etc. 
Para este fim, foram lançados autênticos observatórios astronómicos orbitais, pelos anicricanos,
chamados OAO. Os salélitcs dc telecomi1111    .É'@1Ç0L1@ são utilizados conto pontes para as 
emissões de rádio, televisão ou conversas telefónicas, servindo de relais para as ondas de 
frequência muito alta. Hoje em dia, os satélites empregues são geossíncronos ou estacionários e 
estão colocados a cerca de
360(X) kni sobre o equador, podendo as antenas de emissão e de recepção estar permanentemente 
apontadas. Em 1965, juntaram­se perto de cinquenta países para formarem a InteIwa ou Comité 
Temporàrio para as                      por Satélites, organizando uni sistema de satélites de 
telecomunicações cuja gestão está confiada a unia sociedade privada americana. Por outro lado, a
França e a Alemanha preparam o seu próprio sistema, baptizado ,Svniphonie», assim conto a URSS 
tanibem tem a sua rede própria, ,Molnya». cujos satélites gravitam com períodos orbitais de doze
horas. Ossat@;1ites ?zetcoro1Ógico,@, por fim, foram iniciados com o satélite antericano Tijy),Y
1, em WN), satélite unicaniente experimental. Seguiram­se. depois os         e os Itos lançados 
pela N.O.A.A., e os M,nhn.@, lançados pela N.A.S.A., com a característica de terem movimento 
sincronizado com o do Sol. Nos Vimbit% e lioN foram instalados novos sensores e sistemas de 
orientação, permitindo

corrigir, automaticamente, a posição no espaço com o tini de conservar as câmaras apontadas 
segundo a vertical. Pelo seu lado, a União Soviética ensaiou vários sistemas de informação 
meteorológica com os Uo.mios (44, 45. 05. 1)2 e por fim, o mais utilizável, o Co.Nmoy 12_?@, 
utilizando, hoje em dia, outra série denominada Meteor. Saturação ­ Existe saturacão quando a 
absorção atinge o @imite de capacidade. Assim, a dissolução de unia substância num solvente tem 
uni ponto limite, ou ponto desaturação, que depende das condições de temperatura e de pressão da
experiência. Em Química orgânica, existe saturação quando as valências estão preenchidas, sem 
haver necessidade de recorrer a ligações duplas <)ti triplas. Saturno ­ Sexto planeta do sistema
solar em função da sua distância ao Sol. Apresenta­se rodeado de dois anéis circulares delgados 
e largos. Está a unia distância do Sol 9,54 vezes a da Terra ao mesmo astro e é o maior planeta 
depois de júpiter.
O seu raio é 9,5 vezes maior que o da Terra e o seu volume  745 vezes o do nosso planeta. O seu 
movimento de translacão faz­se em  29 anos e 167 dias e de rotação em  10h 15m. Tem onze 
satélites que se movem quase no plano dos anéis. A sua atmosfera contém amoníaco e nietano. Sá 
urios ­ Ordem dos répteis que compreende animais não venenosos, ovíparos, de sangue frio. São 
todos carnívoros e, salvo raras excepções, alimentani­se de insectos, larvas e ovos de aves. 
São, geralmente, muito ágeis e correm velozmente. São sáurios os gecos, as iguarias, os 
lagartos, os carnaleões, etc. Savart (roda de) ­ Roda dentada que serve para inedir a altura de 
uni som. Secante ­ Que corta unia superfície ou unia linha. Secante de unia circunferência é 
unia recta que corta

a circunferência em dois pontos. A resolução do sistema de duas equações a duas incógnitas 
formado pela equação da recta e a equação da circunferência deve ter duas soluções (coordenadas 
dos pontos de intersecção). Se só tiver unia solução. a recta é tangente à circunferência e se 
nã o tiver nenhuma (sistenia impossível) significa que a recta é exterior à circunferência. 
Secreção ­ Acto ou funcão das glândulas de produzirem líquidos que contêm substâncias que elas 
separam do sangue e são nocivas ao organismo, ou de elaborarem substâncias que são necessárias 
ao funcionaniento normal deste. As secreçõe@ podem ser internas ou externas (ver glândulas). 
Sector ­ Superfície limitada por dois segmentos de recta e uni arco de curva.

SECTOR

Secundária ­ É, em Meteorologia, a pequena depressão que se verifica dentro e perto da periferia
de outra depressão maior e que provoca modificações características no tempo. (Ver Depressão). 
Secundário ­ 1. geol. Terceira divisão do tempo geológico que sucede ao Primário. Teve uma 
duração aproximada de 125 milhões de anos e caracterizou­se pelo desenvolviniento das 
Gininospérmicas, pela proliferação das beleninites e amonites e pela preponderância e variedade 
dos répteis, crinbora também aparecessem aves e triamíferos.
2. electr. Dá­se o nome de enrolaniento secundário ao enrolaniento ligado ao circuito de 
utilização num transformador ou nunia bobina de indução. Secundina ­ Membrana fetal e placenta 
que são eliminadas depois do parto. Seda       a fibra produzida por diversas espécies de 
insectos lepidópteros para fabricarem os seus casu­

k#@

SEDA VISCOSA 1 SEMICONDUTOR

218

los. No entanto, só a larva do bo,??­
1,liuc da amoreira é criada com fins industriais. O fio de seda é constituído por fibroína (75 a
W%) no seu interior, sendo a parte exterior constituída por sericina, substância viscosa que 
endurece em contacto com

o ar.

Seda viscosa ­ E uni tipo de sedu artificial. O mesmo que rayon. (Ver Rayon). Sedativo ­ 
Medicamento que mo­

dera a irritabilidade, o nervosismo ou a excitação. Segmento de círculo ­ É a porção de círculo 
compreendida entre o

arco e a sua corda.

Segundo ­ 1. Divisão de tempo, constituindo a W@1 parte do minuto.
2. geoni. Divisão do minuto, sendo l* igual a 60­­­, no sistema sexagesimal e F igual a I(X)” no
sistema centesimal (segundo de grado). Seio ­ 1. Recesso, cavidade, espaço OCO. 2. Canal 
dilatado para sangue venoso, especialmente dentro do crânio. 3. Cavidade que contém ar, num dos 
ossos cranianos, especialmente uma que comunica com o nariz. 4. Espaço sanguíneo com paredes sem
elasticidade, por exemplo, os seios venosos da face interna do cranio, que levam o sangue do 
cérebro para as veias jugulares. Seiva ­ É o líquido aquoso que enche os vacúcilos das células 
vegetais e que tem uma função determinante na nutrição e no crescimento da planta. Contém, em 
solução, numerosas substâncias orgânicas e inorganicas, como açúcar, ácidos, sais minerais e 
compostos nitrogenados, É na seiva que o anidrido carbónico é absorvido, dissolvido e decomposto
pelos cioroplastos. A ascensão da seiva. desde a absorçào dos sais minerais pelos pêlos da raiz,
é feita pela pressão da raiz e pela transpiração através dos estomas. (Ver Fotossíntese e 
Osmose@. Selecção natural ­ A selecção natural opõe­se à ideia do princípio da

imutabilidade das espécies. que fez lei durante muito tempo. No Renascimento, desenvolveu­se 
unia nova teoria da evolução das espécies: primeiro com Lamarck, depois com Darwin. Ldritarck 
baseava­se em dois postulados: o da adaptação das especies as exigencias do meio anibiente, 
sendo essa adaptação, ou as respostas do organismo face a essas exigências, sempre igual e com 
características hereditárias. Foi, no entanto, Darwin quem introduziu a noção de selecção 
natural. Ultrapassando os postulados de Lamarck, a teoria de Darwin baseia­se nunia selecção 
natural, consequência da luta pela vida, em que só sobrevivem os mais aptos. Veio depois 
acrescentar­se a selecção sexual, ou a luta dos progenitores pela fêmea. que leva à 
sobrevivência dos mais fortes. No entanto, tanto o neotaniarquismo como o neodarwinismo, ou a 
teoria das mutações, não passam de hipóteses e só explicam unia parte do problema, estando, por 
outro lado, cientificamente estabelecido o facto da evolução. Paralelamente à selecção natural, 
existe, desde meados do século XVIII, a selecção artificial, ou a prática da hibridação ou 
cruzamento das espécies, tornada ciência graças aos trabalhos de Mendel e de Weismann. Existem 
quatro tipos essenciais de selecção artificial: a seli>cção í@>notípica, a selecção genealógica,
o método da testagcm e a selecção individual. A selecção 1@,notípica, ou Massale, é a mais 
simples e baseia­se, sobretudo, no aspecto exterior, fazendo unia escolha dos progenitores mais 
belos. Não está, no entanto, provado que estas características sejam hereditárias, consistindo 
por isso uni método aleatório. A selecção genealógica é mais precisa. Consiste em escolher os 
progenitores através de um exame de ,,pedigrees» e dedica­se, sobretudo, à selecção das fêmeas.
O método da testagem é o mais seguro. Faz­se um exame de um n6mero suficiente de descendentes, 
com critérios previamente escolhidos, como a qualidade do leite, da carne, ete. Faz, sobretudo, 
uma selecção dos machos. Como o método é muito longo, pratica­se a insentinação artificial, 
sendo o gérmen riudado regularmente e conservado a temperaturas muito baixas. A selecção 
individual é aplicada para o melhoramento das plantas. IsoIam­se espécies puras, conservam­se as
melhores e fixam­se, depois, por

autofecundação, apenas os caracte res que interessam. Selectividade ­ É., num aparelho rádio­
receptor, o grau que permiti distinguir, nos circuitos sintoniza dos, os sinais recebidos de 
unia esta cão desejada daqueles que são erni tidos por outras estações transn'i@ soras. Selénio 
­ Elemento (Se) que se er contra frequentemente nos minéric que contêm enxofre, como a pirit e a
calcopirite. Está classificado n mesma família do oxigénio, o enx( ire e o telúrio, ou seja, dos
não mo tais. Tem várias formas alotrópica! selénio vítreo (elemento fundido selénio vermelho e 
selénio cinzenti que se obtém aquecendo os dois pr, cedentes. O selénio tem tido dive sas 
aplicaçoes, graças a sua fotosse sibilidade ou condutibilidade elé trica: células 
fotoeléctricas, fotóni tros e camadas fotossensíveis ( televisão. Sob a forma coloidal, i 
utilizado no tratamento do canei

e no exame gamagráfico do pá creas e de diversos tumores. No e tanto, hoje em dia, tende a ser 
sul tituído por compostos à base de si fureto de cádmio. Sem­fio ­ Termo que se empi gava, 
antigamente, para designar rádio, ou a transmissão de inew gens pelo ar, sem necessidade i
fios. Num estúdio transmissor, sons são transformados, através i

microfone, em sinais eléctricos q são modulados, depois, à saída geradores de alta frequência, 
fori cendo as correntes osciladoras p@ o conjunto de antenas. Estas osei ções moduladas são 
irradiadas coi ondas electromagnéticas. induzin voltagens e correntes na antena ceptora. Passam 
para o recepi através de circuitos de sintonizaç@ que as amplificam e as desmodula com o fim de 
obter sinais eléctri( de audiofrequéncia. Estes são, pois, amplificados, transportai: para a 
válvula de saída. que alime o alto­falante, sendo convertidos ondas sonoras. Semicondutor ­ 
Material cuja e dutividade eléctrica é intermédia, ire a dos condutores e a dos isol tes. 
Pertencem a esta categoria silício, o germânio e os cristais galena. Têm, como característica 
pecial, os quatro electrões de va cia dos seus átomos, que estão temente ligados ao núcleo, per 
necendo a sua resistividade elew no estado puro e em condições i mais. Mas a resistividade pode 
enfraquecida devido a dois facto o aumento de temperatura, se

219

SENECTUDE 1 SIFÃO

libertados alguns electrões, e a adição de unia porção muito pequena de impurezas, originando um
excesso ou unia carência de electrões periféricos. Os electrões em excesso transportam unia 
carga negativa, originando uma condutibilidade do tipo N, e estão pouco ligados ao núcleo. 
Quando, pelo contrário, existe carência,originani­se lacunas, correspondentes a uni excesso de 
carga positiva. cuja condutividade é do tipo P. Quando se juntam dois semicondutores de tipo 
diferente (P­N), a corrente só passa num sentido: é uni rectificador ou diodo. Ajunção (P­N­P) 
constitui uni transmissor, e as propriedades amplificadoras são iguais às das antigas válvulas 
de rádio. Os sernicondutores são os elementos de base da miniaturização, tendo assim unia grande
importância em electrónica. Senectude ­ É o estado ou o processo de envelhecimento. Seno ­ (Ver 
Trigonometria). Sensibilidade ­ Em Física, o mais sensível de dois termómetros de mercúrio é 
aquele que, para uma mesma variação de temperatura, regista uni maior deslocamento do líquido. 
Tratando­se de uni material, é a sua capacidade em se transformar, por uma acção exterior (por 
exemplo, a sensibilidade aos choques explosivos), aumentando o índice de sensibilidade com o 
aumento do grau de transformação. Chama­se sensibilidade de unia emulsão fotográfica à sua 
rapidez em registar unia determinada imagem: é expressa em índices A.S.A., em unidades DA.N. ou 
em graus Weston. Sépala ­ É, no cálice de uma flor, o vertícilo externo das folhas florais, 
distinguindo­se do vertícilo interno das pétalas. Septicemia ­ Estado mórbido determinado pela 
presença e multiplicação de microrganismos virulentos no sangue. Septo ­ Parede ou membrana que 
separa duas cavidades ou duas massas de tecido. Por exemplo, septo nasal: parede 
osteocartilaginosa entre as duas fossas nasais. Série de Balmer ­ O hidrogénio emite uni 
espectro de linhas brilhantes formando uma série cuja fórmula foi estabelecida por Balmer, em 
1885. Sendo A o comprimento de onda da linha, e R a constante de Rydberg, tentos:

Série exponencial ­ É a série fundamental com a seguinte fórmula: ex    + x +   2 + X3 + .... + 
xn

2!     3!          ri! Se x = 1, então, teremos: e= 1 + 1 +

1        1

1X2

1X2X3
1X2X3X ... X ri A série exponencial é a base de todos os logaritmos naturais. Serosidade ­ Humor
segregado pela membrana serosa. É incolor e lige    íramente viscoso, e, no estado niorboso, 
causa a hidropisia. Também se dá o nome de serosidade ao humor contido nas bolhas produzidas 
pelos vesicatórios. Seroterapia ­ Tratamento de doenças pela injecção de soro sanguíneo de 
indivíduos imunes. Serotina ­ Parte decídua entre o cório e a parede uterina, que se torna a 
porção interna da placenta. Serotonina ­ Hidroxitriptamina. Substância que se encontra em muitos
tecidos. Liberta­se das plaquetas no local de uma hemorragia e ajuda a coibi­Ia, causando 
constrição dos pequenos vasos. Serpente ­ As serpentes, ou ofídios, são uma ordem dos répteis 
caracterizada pela ausência de membros, pela forma cilíndrica do corpo e pela estrutura das 
maxilas que se podem afastar imenso. Séssil (folha) ­ Folha desprovida de pecíolo ou de 
pedúnculo. Sexo ­ Conjunto dos caracteres e funções segundo os quais um ser vivo é classificado 
como macho ou como fêmea. Os órgãos sexuais. Sextante ­ Instrumento de precisão utilizado em 
navegação, e que serve para medir a altura do Sol e dos

outros astros, em relação ao horizonte, obtendo­se, assim, a posição do navio ou do avião. O 
sextante mede o ângulo formado por dois objectos e faz coincidir, no olho do observador, os 
raios luminosos recebidos directamente de um dos objectos com os recebidos por reflexão do 
outro. O seu nome, sextante, provém do facto de o limbo ser um sector de 60*, ou seja, a sexta 
parte de uni círculo. Sezão ­ Infecção causada pelo protozoário do gênero plasmódio, transmitido
pelo mosquito anófele. Sicose ­ Estafilocomia pustulosa crónica, caracterizada pela inflamação 
dos folí culos pilosos, especialmente da barba. Sifão ­ Tubo de forma recurvada, com dois ramos 
de comprimento de­

SIF90 PARA CERVEJA

4 ­ 9,1f.
2 ­ YC~C “úw s ­ tubo d. do Líquido

de vidvo

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SEXTANTE:

4 ­írc ‘o@s proveniente& do .*W11. Z­ eyjbo rodior

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4 ­b@ríócu1o
5 ­owiar
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9 ­ ind(codo>,
40 ­ @*awf~ povo movinieniz>s

ac peasm

sír­ILIS / SINCLINAL
220

sigual, de modo que uma extremidade possa ser mergulhada num líquido, ficando a outra do lado de
fora. Para se poder utilizar, é necessário enché­1o completamente do líquido que se propõe 
tr@svasar (escorvar o sifão), dependendo o seu funcionamento da pressão atmosférica. Baseia­se 
na desigualdade das pressões exercidas nas extremidades, obrigando, dessa maneira, o líquido a 
passar de uma para a outra. Uma vez cheio o tubo, o vaso (que contém o líquido) é 
automaticamente esvaziado. O sifão permite assim a transformação de um escoamento contínuo em 
escoamento intermitente (sifão intermitente ou vaso de Tântalo). Sífilis ­ Doença venérea 
crónica, contagiosa por contacto directo e t_ransmissível por hereditariedade. E provocada pelo 
treponema pallidum, uma bactéria espiralada. Sigmóide ­ Em forma de S. Dá­se este nome à última 
parte do intestino grosso, antes do recto. Situa­se do lado esquerdo da pelve. Silagem ­ 
Conserva de alimentos vegetais suculenta, ou seja, com uma humidade não inferior a 65%, estando 
preservada do ar e comprimida em silos, ou trincheiras providas de drenagem. Estes recipientes 
devem reunir as condições favoráveis para que a fermentação láctica atinja um grau de acidez 
inibidor, e que as temperaturas sejam ou inferiores ou superiores às favoráveis ao 
desenvolvimento de ciostrídios, bactérias indesejáveis que baixam as qualidades organoléticas e 
o valor nutritivo dos alimentos. Sílica ­ A sílica, ou óxido de silício, de fórmula Si02, existe
em abundância no reino mineral, apresentando­se sob várias formas alotrópicas, sendo o quartzo a
sua forma cristalina mais importante. A sílica pura é uni composto pouco activo quimicamente, 
que pode ser reduzido pelo oxigénio, e apresenta­se sob a forma de uni pó branco. insolúvel na 
água e com unia densidade de 23. A sílica dá silicatos, quando combinada com os óxidos e as 
bases. É usada em óptica (no fabrico dos vidros que deixam passar os raios ultravioletas), no 
fabrico do vidro, cimento e porcelana. Silício ­ Sob a fornia de sílica e de silicatos, 
constitui mais de uni quarto da crosta terrestre. Apresenta­se como uni pó escuro, de tom 
acastanhado, ou. então, sob a forma de cristais cinzentos corri reflexos nietálicos. Cristaliza 
no sistema cúbico e é uni redutor potente, utilizado em

ligas, na maioria com o ferro. Como possui propriedades sernicondutoras é, também, empregado no 
fabrico de transistores. O silício encontra­se, por vezes. combinado com o quartzo, 
transformando­se em pedras sernipreciosas quando este se mistura com diversas impurezas: 
encontra­se. também, nos ossos e nos tecidos vegetais, mas nunca no estado livre. Silicone ­ 
Material plástico termo­resistente (resiste à acção do calor, do frio, da água e do oxigénio 
atmosférico), no qual o carbono foi substituído por átomos de silício, É constituído por 
silício, oxigénio, e por uni grupo metila directamente ligado ao silício. Pode apresentar­se sob
forma líquida, viscosa ou sólida, tendo qualidades hidrófugas, que permitem o seu emprego na 
estanquidade do betão. vidros de automóveis, ete. É, também, largamente empregado na indústria 
dos lubrificantes, vernizes, graxas, tintas ou isolantes eléctricos. Silicose ­ Pneunioconiose 
causada pela inalação do pó. pedras, areias, ete. É uma doença profissional. Siluriano ­ Ou 
Silúrico, é um sistema da era Paleozóica, que terminou há cerca de 375 milhões de ,trios. As 
rochas, que datam deste período. são predominantemente lajes, calcários e xistos limosos. O seu 
nome provém de Silures. uni povo que habitava na região onde este sistema foi definido. O seu 
estratótipo encontra­se em Shropshire. na Grã­Bretanha. Simbiose ­ Associação de dois ou mais 
organismos diferentes que lhes permite viver. Uni líquen, por exem­

plo. é uma simbiose de uni fungo com orna alga. Simetria ­ Relação de grandeza e de figura entre
as partes de um todo
011 entre as partes e uni todo. Dois pontos são simétricos em relação a uni terceiro, quando 
este se encontra no meio do segruento de recta que une os dois pontos considerados. Duas figuras
são simétricas em relação a um ponto quando os seus pontos são simétricos, dois a dois. em 
relação a esse ponto. Simpático (sistema nervoso) ­ Parte do sistema nervoso constituído por 
dois corpos nervosos que se prolongani de cada lado da coluna vertebral e que regulam o 
funcionamento dos órgãos da vida vegetativa. Também é chamado sistema nervoso do grande 
simpático ou grande simpático. Simum ­ É uni tipo de vento seco e quente, próprio dos desertos 
do Sara e da Arábia. Raramente durando mais de vinte minutos, forma. muitas vezes, redemoinhos 
que levantam grandes nuvens de areia. Sinantropo ­ Grande primata muito semelhante ao 
mitccantropo e possível antepassado do homem. Foram descobertas várias ossadas deste animal nos 
arredores de Pequim. Sinapse ­ Nome dado ao espaço que existe entre as fibras nervo.,,ds da 
medula espinal, do cérebro e do corpo. Sinclinal ­­ Prega ou dobra do estrato de uni terreno 
cuja concavidade está voltada para cinia, ou tendo apresentado essa disposição na fase inicial 
do seu desenvolvi­

SIMU0SE NAS P~AS E A~M

221

SíNCOPE /SISTEMA NERVOSO

mente. Entre os flancos, no núcleo da dobra, estão localizadas as camadas mais recentes. O 
oposto é denominado anticlinal. Síncope ­ Perda repentina da consciencia, com suspensão aparente
das funções vitais de respiração e circulação. Sincrotão ­ Tipo modificado do cielotrão, é uni 
acelerador de partículas circular, utilizadoem especial, para electrões e protões. A sua 
variação de frequência do potencial acelerador está sincronizada, de maneira automática. com a 
variação da massa das partículas, consequência do aumento de velocidade adquirida (teoria da 
relatividade). É de cons­

trução extremamente cara. o que leva a pensar que a construção de outros sincrotões mais 
potentes só pode vir a ser feita com unia cooperação internacional. É a Berkeley que se deve 
este sistema. Síndroma ­ Conjunto de sintomas que se apresentam nunia doença e que a 
caracterizani. Sínfise ­ 1. Articulação imóvel de dois ossos. 2. Aderència de dois folhetos de 
uma serose. 3. Soldadura anormal de dois folhetos do pericárdio causada por inflaniação. Sinóvia
­ 1. Líquido viscoso segregado pelas menibranas que revestem a superfície das cavidades 
articulares. 2. Membrana lisa e húmida que reveste unia articulação. Síntese ­ quíni. Reacção 
química pela qual, a partir dos elementos que formam uni composto, se obtém esse composto. É o 
inverso da análise. A conibustão (oxidação) do hidrogénio forma água (composto H20), Entre as 
sínteses que interessam à grande indústria, as mais iniportantes são as sínteses dos compostos 
do azoto, as sínteses dos álcoois, as sínteses dos outros carburantes, as sínteses efectuadas a 
partir do acetileno e do etileno. Sintoma ­ Fenómeno das funções ou da constituição material dos
órgãos, próprio para indicar a existência. a sede e a natureza de unia doença. Sintomatologia ­ 
1. Ranio da Medicina que trata dos sintomas. 2. Tratado sobre os sintornas (Ias doenç as. 
Sinusite ­ Inflamação das cavidades ósseas, ou seios do rosto, em consequència de catarro nasal 
infeccioso. Sirénios ­ Ordem de Mamíferos aquáticos. de grandes dimensões, parentes próximos dos
Cetáceos. Têm respiração aérea. corpo fusiforme e cabeça arredondada, sendo semelhantes às 
focas. Os membros

anteriores têm a forma de longas barbatanas. São Sirénios (ou Siremdeos) o larnatim, o dugongue,
etc.

SIRí~

base a representação gráfica e chamani­se sismogramas. As vibrações são registadas,por unia 
agulha, num

Siroco ­ É uni tipo de vento, quente e seco, que sopra ao norte do Sara, através da Líbia e do 
Mediterràneo. e alcança a Itália, sendo já uni vento húmido e quente. Sismógrafo ­ Instrumento 
que capta e regista as vibrações dos tremores de terra. O tipo de sismógrafo mais simples, para 
o registo do movimento horizontal. é o constituído por uni pêndulo suspenso de uni suporte 
rígido que está fixo ao solo. As oscilações do pêndulo registam as vibrações. ampliando esse 
movimento. Existem, também, outros para registar o movimento vertical. Têm como

SISMOC~FO @%w @e sfo h izor@al dGç5 @5 W.1.50>1

pena o@ue escr~ no vdo de pupé,
2_@*0
3 ­ CdUno
4 ­ b,%o osÚ Idn+e

tambor coberto por uni papel fumado, ou por uni lápis sobre papel ou, ainda, por uni feixe 
luminoso, que impressiona unia película fotográfica. Sistema ­ 1. Conjunto de órgãos destinados 
a idêntica função fisiológica. 2. Conjunto de órgãos conipostos pelos mesmos tecidos e 
destinados a funçõ es análogas. Sistema nervoso ­ É o coordenador directo de todas as funções 
dos órgãos do nosso corpo. O estudo da fisiologia do sistema nervoso do homem levou à 
demonstração da existência de dois sistemas distintos: o sistema nerroso central e o,%i.@tc,?w 
nerroso perií@,rit'o.
O yi@te'?1a nerroso central é composto pelo encéfalo, encerrado na caixa craniana, e pela 
espinal medula, localizada no canal raquidiano. A espinal medula segue­se ao boibo e termina, na
secção lombar do rãquis, por uni cone terminal. O ericefalo, ou cérebro proprianiente dito, é 
constituído por dois hemisférios cerebrais ligados na base e separados, em cinta, pela cintura 
in       ter­hemisférica. O encéfalo compreende ainda: o cerebelo, o bolbo e a protuberância.
O @i@te1?ia nervo.m central é composto por cerca de 160(X) milhões de neurónios. O neurónio é o 
elemento primordial da arquitectura nervosa. E uni corpo celular, triangular ou arredondado, 
formado por uma extensão de protoplasma com uni grande núcleo. Os dendritos são prolongamentos 
protoplásniicos que partem, em estrela, ele uni pólo do corpo celular.
O sisiema nerroso 1?eri@èriL,o põe em

contacto o eixo cerebrospinal com

SISTEMA SOLAR/ SISTEMA VASCULAR

222

SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO           E PARAssimPA­rico

SISTEMA ­>OLAIZ

,45n4DE.6

4 ­ olho
2­~lck lacvimal
3­ mucoõa ~I
4_glându(a6 sal~

PulmUS
7 ­ wraçzo

est6"0
41 ­ vim
42 in"no is w&estim
14 6g.,úg.
48 ­ PancrW5
n*dulq vi VIII

PLUTXÓ

todos os@ pontos periféricos do organisnio. E constituído pelos nervos eranianos e raquidianos.
O            nerro,m da vida vegctatira, através das suas ligações com
* sistema nervoso central, coordena
* trabalho dos órgãos internos, a secreção das glândulas e o sistema vascular. E composto pelo 
sistema nervoso simpático e pelo sistema nervoso para­simpático. O seu principal entroncamento é
o plexo solar, situado atrás do estômago. Sistema solar ­ Conjunto formado pelo Sol, 9 planetas 
(partindo do Sol para o exterior: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, júpiter, Saturno, úrano, 
Neptuno e Plutão), 16(X) asteróides e 32 satélites. vários contetas e nieteoritos, com unia 
extensão de 6 milhões de quilómetros. O Sol, a estrela que se encontra mais perto de nós, tem 
uma massa que representa mais de 99`, da massa total do sistema. De forma mais ou menos oval e 
irregular, o Sol é unia enorme massa de gás, que retira a sua energia de fenómenos 
ternionueleares. agindo, por assim dizer. como uma bomba atómica de explosão pernianente. Estas 
explosões têm origem no centro do astro, onde a teniperatura atinge 15 a 20 milhões de graus.

A sua atmosfera é dividida em duas partes: a                       oit cro­
1??0S1@,ra, composta por cálcio, hidrogénio e hélio, com unia espessura de
100(X) km; e a alta atmoflcra ou coroa, pouco visível (só nos eclipses totais), pois tem unia 
luminosidade muito fraca. A coroa é o foco de unia emissão de rádio muito poderosa, que tem unia
origem térmica. Os nove planetas, aos quais já nos referimos, giram, à volta do Sol” nunia curva
em forma de hélice, charnada órbita. O Sol exerce, pois, unia atracção sobre os planetas, menos 
sobre os satélites, que são atraídos pelos planetas dos quais dependem e obedecem a unia lei 
universal, a força da gravidade (leis descobertas por Kepler e por Newton). Os satélites 
artificiais, situados na proximidade da Terra e da Lua, estão também sujeitos a esta força 
centrípeta. O sistema solar está inserido nunia galáxia, que contém, aproximadamente, I(X) 
milhões de estrelas e cujo centro é constituído pela Via Láctea. (Ver planetas). Sistema 
vascular ­ O sistema vascular é responsável pela circulação, ou seja, pelo movimento do sangue e
da linfa através dos vasos. Este movimento é induzido pela acção da bomba do coração.

223

SíSTOLE / SODA

SISTEMA SOLAR

A circulação é dupla no homem, nos outros iriamíferos e nas aves, fazendo o sangue dois 
circuitos distintos, sendo o sangue arterial (o que circula nas artérias) completamente separado
do venoso (o que circula nas veias). A metade esquerda do coração bombeia o sangue arterial, 
vermelho e rico em oxigénio, até às células de todo o corpo. A metade direita injecta o sangue 
venoso, vermelho­azulado e pobre em oxigénio, levando­o aos pulmões, onde recebe oxigénio e 
liberta­se do anidrido carbónico.
O coração tem dois movimentos: diástole e sístole. Na diástole, os ventrículos, ao ofilatarem­
se, aspiram o sangue das aurículas, que se contrae m. Na sístole, os ventrículos contraem­se, o 
sangue flui do direito à artéria pulmonar e, do esquerdo, à aorta. Ao dilatarem­se, as aurículas
tornam a encher­se de sangue. As válvulas do coração encarregam­se de que o sangue conserve o 
sentido correcto da sua circulação: primeiro, das aurículas aos ventrículos, depois, do 
ventrículo direito ao pulmão e do esquerdo à aorta. Os defeitos destas válvulas ichamados 
defeitos cardíacos) perturbam o funcionaniento do coração. Os vasos dividem­se em artérias e 
veias, sendo as paredes das artérias muito mais fortes e grossas que as das veias.
O sapgue, impelido para as artérias devido às contracções do coração,
corre para os diferentes órgãos e, através das paredes finíssimas dos vasos capilares, 
descarrega oxigénio e matérias nutritivas nos órgãos e tecidos, absorvendo­lhes os resíduos 
nocivos e o anidrido carbónico. Continua. então, o seu cantinho através dos vasos capilares, até
às veias que* por sua vez, se prolongam até forniarem as duas veias cavas.
O sangue é uni líquido vermelho composto por plasma, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos. A 
missão dos glóbulos vermelhos ­ ou eritrócitos ­ consiste no transporte do oxigénio desde os 
alvéolos pulmonares até às células de todo o organismo. A escassez de eritrócitos é frequente, 
assim como, nos glóbulos vermelhos, da hemoglobina. É a anemia. Os eritrócitos não se podem 
mover por si próprios: é a corrente sanguínea que os leva a todo o corpo. Os eritrócitos nadam 
num líquido amarelado, denominado plasma. Este contém, com excepção do oxigénio, tudo o que as 
células do corpo necessitam: pouco menos de 200 gramas de albumina em forma solóvel, unia 
colherzinha cheia de glucose, uma colher e meia de eloreto de sódio (sal), meio grama de cálcio,
vários sais minerais, gorduras muito finaniente emulsionadas, frequentemente hormonas, 
vitaminas, enzinias reguladoras dos metabolismos e outras substâncias. Os leucócitos, ou 
glóbulos brancos, têm movimentos autónomos, podendo abandonar os vasos e, sobre­

tudo, acudir onde haja alguma invasão de bactérias nocivas. Os leucócitos, ao morrerem na sua 
luta contra as bactérias invasoras, originam o pus, formado por leucócitos mortos, bactérias, 
mortas e vi­

vas, e despojos celulares nadando em linfa. Há outra classe de leticócitos ­ os linfócitos ­ que
carecem da faculdade fagocítica. Desempenham uni importante papel na formação de anticorpos e 
substâncias imunizadoras. As plaquetas, ou trombócitos, não são células propriamente ditas: 
deCOmpõem­se muito facilmente, por exemplo, em contacto com o ar, produzindo, deste niodo, a 
coagulação. A henioglobina, contida nos glóbulos vermelhos, é a matéria corante do sangue. 
Contém ferro e é o agente das trocas gasosas que se processam das células do corpo para os 
pulmões e vice­versa. A origem dos glóbulos vermelhos é a medula óssea que produz, em cada 
segundo de vida, cerca de 10 milhões de glóbulos.
O volume total do sangue do corpo humano corresponde a cerca de 1/3 do peso do mesmo. Sístole ­ 
Período da contracção do másculo cardíaco ou a própria contracção. E a fase activa do seu ciclo.
Sistemática ­ Parte da História Natural que estuda a classificação dos seres vivos e que inclui 
a sua descrição. Sítio (ângulo de) ­ Em Balística chania­se ângulo de sítio ao ângulo formado 
pela recta que une a posição da boca de fogo (origem da trajectória) ao objectivo com a 
horizontal que passa pela referida origem.

£ ­ &ngulo de sil;io

Sobrefusão ­ Fenómeno físico pelo qual um corpo funde, acidentalmente, a unia temperatura 
inferior à do seu ponto de fusão. A água da chuva que origina a geada encontra­se em estado de 
sobrefusão. Soda ­ Existem dois tipos de soda: a soda cáustica, de fórmula NaOH, que tem, como 
nome químico, hidró­

SóDIO 1 SIÓILIDO

224

.vido desódio, e a soda do comércio, carbonato neutro de sódio, de fórmula Na2C03A soda cáustica
é uni sólido branco, solúvel na água, com libertação de calor, e que funde a cerca de 320"C. 
Pode ser obtida por electrólise de unia solução de eloreto de sódio, ou fazendo reagir cal com 
carbonato de sódio. E utilizada nos laboratórios e na indústria, tendo propriedades análogas às 
da potassa. Serve para fabricar sabões duros, celulose. viscose e celofane. A soda do comércio 
funde, sem se decompor. e tem propriedades alcalinas, sendo utilizada em solução na água. É 
obtida por reacção do eloreto de sódio e carbonato ácido de atrónio. Os sais de soda são 
utilizados para o fabrico de diuréticos, purgativos e eméticos. Sódio ­ Elemento metálico 
alcalino (Na) que se encontra distribuído por todo o organismo, com maior abundância nos 
líquidos extracelulares. Encontra­se muito espalhado na natureza e constitui, unido ao cloro. o 
cioreto de sódio (NaCI). É uni metal branco, brilhante, que embacia em contacto com o ar, em 
virtude de, com a hutridade do ar, formar soda cáustica ou hidróxido de sódio (NaOH). É mole, 
funde a 98'C e entra em ebulição a 880'C. O seu peso atómico é 23 e a sua densidade
O,97. É nionovalente. Dentro das células é, em grande parte, substituído pelo potássio. É 
ingerido, principalmente, sob a forma de cioreto de sódio (sal) e o seu excesso é eliminado 
pelos rins para a urina. Sol ­ (Ver Sistema solar).

SOL

Solda ­ Material de soldadura que é utilizado, sob a forma de fio ou barra fina, fundindo sobre 
o ponto a soldar.

Soldadura ­ Limão de dois inateriais (sobretudo metais) iguais ou semelhantes. Existem dois 
tipos de soldadura: a @o1dadu1­a sob joressão, obtida aquecendo os materiais a ponto de ficarem 
líquidos, ou pastosos, e unindo­os, então, sob pressão: e a soldadura por lusão, obtida graças à
contribuição de outro material, também fundido. Esta última pode ser autogénca ou eléctrica. Na 
soldadura autogérica, obtém­se o calor necessário à fusão da solda por combustão de hidrogénio, 
de gás de petróleo ou de acetileno com oxigénio puro. fornecidos por botijas de aço que os 
conservam sob pressão, misturados, depois, num inaçarico e dando unia chama muito quente. Na 
soldadura eléctrica, existem vários métodos de aquecimento: há a soldadura de areo, obtendo­se o
aquecimento pela chama do arco, mantido entre uni eléctrodo de solda e unia peça servindo de 
segundo eléctrodo, ou uni segundo eléctrodo independente. Este tipo de soldadura é, sobretudo. 
utilizado na construção. Existe, iambem, a soldadura de arco em Úrgon, tendo este a propriedade 
de ser autoniaticaniente deslocável. É alimentada por pó de soldar e a solda é desenrolada por 
unia dobradoura.
O arco é envolvido por unia coluna de gás raro, sendo, sobretudo, empregue o árgon. Usa­se uni 
eléctrodo de tungsténio e é utilizada na soldadura de metais não ferrosos (alununio e tipos de 
aço aparentados). Tentos, por outro lado, a soldadura por hidrogénio atómico, em que o arco se 
situa entre dois eléctrodos de tungsténio, rodeados por uni jacto de hidrogénio gasoso. Há, 
também. ainda outro tipo de soldadura eléctrica em que o calor é provocado por unia resistência 
e não por uni arco. Utilizada, sobretudo, na soldadura por pontos, consiste em fazer passar unia
corrente suficientemente forte entre duas placas comprimidas unia contra a outra, ligando 
solidamente os pontos por unia fusão superficial da matéria. Este tipo de soldadura é muito 
utilizado na indásiria automóvel, com algumas variantes: os eléctrodos têm a forma de patins, 
servindo para fixar as partes anexas à carroçaria. Solenóide ­ Dispositivo constituído por unia 
bobina de fio condutor, enrolado em espiral em torno de uni cilindro, que cria uni campo 
niagnético no interior desse cilindro ao fazer passar, através da bobina, unia corrente 
eléctrica. ]”em o mesmo princípio do clectroínian, por exeni­

plo, quando se rodeia uma barra metálica de uni solenóide através do qual se faz passar unia 
corrente, a extremidades da barra magnetizam ­se, tornando­se esta uni ínian tem porário ou uni 
electroínian. A inten sidade deste campo magnético é proporcional ao numero de espiras por 
unidade de comprimento e à intensidade da corrente eléctrica Sólido ­ 1. Corpo ou espaço Iiiiii 
tado por superfícies. São sólidos os poliedros. os cones, as pirâmides, as esferas. etc. 2. 
DesIgna­se por an­ .gulo sólido aquele que é formado por três ou mais planos que se cor­

tani num ponto.

SóUDO6 ­­

TITRALDRO
GICTAuiz

UDECAc0K0

ICOSAw>Q0

PR~A =­MIÃO

PAI s

225

SOLO / SOMBRA

‘@6LIL>%

@S"A'TRUM~

RO9BOEMO

PIRAMffir 7P04~

dem do tipo de rochas que se desagregaram, dando origem aos solos, e do ambiente no qual se 
desenvolveram. O solo. hoje em dia, é estudado segundo vários pontos de vista: a sua natureza 
física, as suas propriedades químicas e biológicas e a sua produtividade. Soisticio ­ Instante 
em que o Sol, durante o seu movimento aparente em torno da Terra, atinge a sua altura máxima. 
normalmente em
21 de julho, para depois começar a decrescer. E o chamado solstício de Verão. Existe, também, 
uni solstício de Inverno. em 21 de Dezembro, quando o Sol alcança a sua posição mais ao sul do 
equador celeste. Durante os soIstícios, a declinação do Sol atinge o seu máximo, de um e de 
outro lado do equador, de maneira alternada, culminando o Sol, no solstício de Inverno, no 
zénite para as regiões situadas a 23* 2T de latitude S. (Trópico de Capricórnio), e, no de 
Verão, para as regiões situadas a 23* 2T de latitude N. (Trópico de Câncer). Solubilidade ­ 
Propriedade de unia substância que indica a capacidade de se dissolver num líquido, sobretudo na
água. O coeficiente de solubilidade corresponde, no caso de unia solução saturada, à massa da 
substância dissolvida por 100g de solvente. O coeficiente de solubilidade aumenta com a 
temperatura, podendo­se representar a variação deste coeficiente com a temperatura, por uma 
curva de solubilidade. No entanto, o traçado destas curvas pode ser modificado por diferentes 
tipos de reconibinação entre solvente e soluto. Som ­ É, simultaneamente, a sensação que 
acompanha as vibrações da

CONE M4CAbO

Solo ­ Carnadas horizontais perceptíveis, na superfície da Terra, e que são compostas por 
matérias orgânicas e minerais, sendo os seus principais componentes a argila, o

calcário, o húmus e a areia. O seu desenvolvi mento está condicionado ao desgaste ou à alteração
dos minerais, devido à decomposição biológica e aos agentes atmosfé    ‘;é (erosão). Os factores
ambientais rn, também, uni papel importante. As características de cada solo depen­

som
0"Iduck

membrana do tímpano e o fenômeno que as provoca. Este fenómeno é uni movimento vibratório gerado
num meio intermédio, geralmente o ar, por uni objecto em movimento.
O som é constituído por unia onda, que pode ser comparada às que são provocadas pela queda de 
unia pedra na água, sendo, assim, caracterizada pela sua intensidade, altura e timbre.
O ouvido recebe um conjunto de sons, entre os quais alguns são denominados musicais. em oposição
a outros, chamados ruídos. Sombra ­ Zona de escuridão provocada pela intercepção, por uni corpo 
opaco, de raios luminosos pro­ venientes de uma fonte. Quando esta fonte é extensa, a sombra é 
composta por uma zona central de escuridão completa e por unia zona periférica de penumbra ou 
escuridão parcial, sendo, só numa pequena parte iluminada pela luz emitida. A sombra própria é a
parte de

ONDA WNGRA

ONDA REGVtAR

ONU IRRE6ULAR

n n A

v “\11 _\P

“,Uiho

SONAR / SULFiDRICO

226

uni objecto não Ca 1111 ,, tanibéni, a            projectada pcI,i sua superfície. Sonar ­ É 
unia palavra forniada pelas iniciais de Soitud Nail,1,1,111W? Rangiug. r uni sistema seinelhante
ao radar, mas que emprega ondas sonoras em vez das ondas de rádio. Utiliza­se para determinar a 
distància e a direcção de objectos imersos, É composto por uni emissor, que envia ondas sonoras 
sob a água. por intermédio de uni projector imerso. As ondas são reflectidas nos obstaculos e 
captadas, depois, por uni receptor, sendo a distância e o aziinute indicados por este óltinio.
O sonar. mesmo utilizando frequências muito baixas, tem uni alcance que não ultrapassa os 20000 
ni. São utilizados nos submarinos e nos barcos especializados em luta anti­submarina, em alguns 
helicópteros (sonares içáveis que submergem quando necessário), nos barcos de pesca, para a 
detecção do peixe, e na determinação da profundidade da água. Há, também, as bóias­sonares 
activas, lançadas por aviões, e que transmitem, automaticamente, a estes, as informações, e os 
sonares de costa, que estão fixos, e que detectam a aproximação de submarinos e de hoiiiens­rãs.

SONAR

estacóc,@ áutoniaticas @onstrujJ,i, pelo homeni. São Linçadas no espaço. coni o fim de recolher 
informações de interesse científico. Estão preparadas para escapar à atracção terrestre e 
explorar a Lua, o espaco interplailetário e outros planetas. norneadamente Vénus e Marte. Sono ­
Suspensão normal e periódica da consciência e da vida de relação, durante o qual o organismo se 
repara da fadiga. Apesar de passarmos quase uni terço da vida a dormir. pouco se sabe sobre a 
natureza do sono, e quase nada da sua finalidade. Durante o sono, Li actividade cerebral @ 
alterada nias não @uprjinida. Soro ­ Líquido que se separa do sangue, quando este coagula. Tem 
uma cor amarelo­clara. Soro artificial ou sOro fisiolo,ico e unia solução salina isotonica 
solu,;ao de cioreto de sódio em agud destilada numa concentração de cerca de
O,9%,) que pode ser injectada sem perturbar o conteúdo de água no interior das células do 
organismo. Soroterapia ­ Administração imediata de uni soro rico em anticorpos adaptados ao 
germe que se quer combater. A seroterapia permite ao doente fabricar, por si próprio, os seus 
anticorpos, protegendo­se,

buos aplicaçUrg civis do 6onair :

­ dp­+eymimrao ela “@undidade da ó_quo
­ de+e%ao cit peÁxe pelos bcirccô de pewa

Sonda ­ 1. Em Medicina, é um instrumento feito de metal, plástico ou borracha, mais ou menos 
rígido, que tem, como finalidade, explorar uma cavidade natural do organismo, servindo para um 
diagnóstico ou para fins terapêuticos. E também chamado catéter, quando serve para explorar as 
cavidades cardíacas, para injectar uni produto radiopaco ou para realizar uma perfuração 
raquidiana. 2. Por outro lado, existem, também, as sondas espaciais, que são

assim, do seu agressor. Para preparar este tipo de soro, tem que se inocular, num animal ­ 
cavalo ou carneiro ­ várias doses de toxinas, que já foram isoladas num laboratório. Ao aumentar
as doses, aumenta­se, também, a produção de anticorpos pulo organismo do animal. Retira­se, 
depois, sangue e isola­se o soro, rico em anticorpos. Este é tratado, a fim de eliminar as 
inipurezas, que poderiam ser nocivas para o doente. As doenças que requerem

este tipo de tratamento são, sobretudo, a difteria ou o tétano. mas só em pessoas não vacinadas.
Stress ­ Acção inespecífica dos agentes e influências nocivas que Causam reacções típicas do 
organisino. tais como síndronia de alarme e síndrorna de adaptação. Sub­raça ­ Raça derivada de 
uma raça principal. Subelávia ­ Abaixo da clavícula. ­X artéria subelávia é uni grande vaso que 
sai directamente (Ia aorta, no lado esquerdo. e da artéria inorninada. no lado direito. A 
artéria subelávia é acompanhada pela veia @ubCIàvia. Sublimação ­ Chania­se sublima­ ,:ào, no 
caso da vaporização, a pas­ @a,,cni directa do estado sólido ao ,@stado gasoso, ou inversamente,
não passando pela fase líquida. Este fenomeno exige certas condições de temperatura e pressão. 
Quando existentes, podem ser sublimada variadíssimas substâncias. conto o iodo, a cànfora, o 
gelo. etc. Sublimado corrosivo ­ Nome dado ao cioreto de mercúrio, altamente venenoso. É obtido 
fazendo­se aquecer sulfato de mercúrio com cioreto de sódio, Quando diluídas, as suas soluções 
constituem uni valioso anti­séptico, muito utilizado em cirurgia. Sulfamidas ­ Ar­nidas de ácido
sulfónico, ou uni dos compostos delas derivados. Têm várias propriedades terapêuticas e são 
empregues na luta contra uni grande número de germes. Sulfatos ­ Designação geral dos sais do 
ácido sulfúrico. São cristais instáveis, bastante solúveis na água, à excepção dos sulfatos de 
bário, estrôncio e cálcio, que são insoUíveis. São muito utilizados, na agricultura, os sulfatos
de potássio e de amónio, como adubos. Na luta contra certos parasitas, o niíldio da vinha por 
exemplo, empregam­se os sulfatos de ferro e de cobre. Têm, também, outras aplicações: no fábrico
do gesso entra o sulfato de cálcio: a tinta branca dos pintores é constituída por sulfato de 
bário: os sulfatos de ferro e de zinco servem como desinfectantes e, na metalurgia e na farmá 
cia, empregam­se vários sais do ácido sulfúrico. Sulfídrico (ácido) ­ Hidrácido forniado por 
enxofre e hidrogénio (H 2S) que se forma na decomposição das matérias animais ffezes, ovos, 
carne, etc.) e se desenvolve. tanibéni, em certa .s nascentes minerais e enianações vulcânicas. 
É uni gás incolor, de cheiro desagradável característico (a ovos podres). densidade 1,2.

S/T

227

SULFITOS / TABE DORSAL
Liquefaz­se facilmente e é solúvel no álcool e na água. É uni ácido fraco que fornia. com as 
bases, sulfuretos ácidos e neutros. E usado como redutor. Sulfitos ­ Sais de ácido sulfuroso, 
obtidos por acção do anidrido sobre as bases. Os alcalinos são solúveis na água. Os sulfitos são
redutores e, por isso, muito empregados em fotografia, impedindo a oxidação dos reveladores e, 
também, como agentes de branqueação em certas indústrias. São, tanibém, utilizados no tratamento
do vinho. Sulfona ­ Variedade de droga relacionada com as sulfonamidas e que foi usada na 
pesquisa de unia sulfonainida para curar a tuberculose. Verificou­se, tuais tarde, que servia 
para tratar a lepra. Sulionamidas ­ O mesmo que Sulfamidas. Sulfureto ­ Sal do ácido sulfídrico,
(H2S), e qualquer composto de um elemento com o enxofre. Quando se conibina, por exemplo, o 
cobre com o enxofre, processo muito rápido, aliás, obtém­se sulfureto de cobre. As suas reacções
em presença do oxigénio do ar dão interesse industrial aos sulfuretos. Quando absorve oxigénio, 
o sulfureto produz uni sulfato instável: este decompoe­se em óxido metálico e anidrido 
sulfuroso. reacção muito utilizada em metalurgia. Sulfúrico (ácido) ­ Oxácido derivado do 
enxofre e muito espalhado na natureza sob a forma de sulfatos. De fórmula química H_1S04, também
é conhecido por vitriolo. É uni líquido oleoso, incolor, de densidade 1.84. que cristaliza a 
­34'C e entra em ebulição a 338'C. Devido a ser muito ávido de água é uni desidratante enérgico.
E fortemente cáustico. Sulfuroso (ácido) ­ Oxácido de forniuia química 112S03 cujos sais são os 
sulfitos. Supercondutibilidade ­ Fenômeno de supercondução a que estão sujeitos quase todos os 
metais, à excepção do cobre e de alguns compostos químicos. A resistividade do metal tende a 
anular­se, quando a unia temperatura muito baixa. vizinha do O absoluto. Superemitrão ­ E unia 
versão aperfeiçoada da câmara de televisão do tipo emitrão. ]*em uni método de exploração e de 
produção de sinais semelhante ao descrito no emitrão, mas utiliza uma superfície emissora 
secundária para o fotoptano, assegurando unia maior variação de cargas. O seu sistema óptico­
electrónico

aumenta a imagem e, graças ao emprego da emissão secundária. obtém­se unia maior amplificação 
dos valores de carga dos diferentes elementos da imagem. A produção da imagem melhora, 
sensivelmente, graças ao aumento de velocidade (lado aos electrões secundários, que chegam ao 
ânodo em maior número, sendo menor o número dos que voltam ao fotoplano para neutralizar a 
,barra da imagem@>. Super­resfriamento ­ Ou sub­resfriamento. É o fenómeno de resfrianiento de 
uni líquido abaixo do seu ponto de congelação sem que este se solidifique. Supersónica ­ É o 
estudo que abrange as vibrações longitudinais de frequências superiores às do som. Uni avião 
supersónico é aquele que atinge velocidades superiores à velocidade

SUPERSóNICO

Suplementares (ângulos) ­ Dois ângulos dizem­se sumplementares quando a sua soma é igual a 180*.
Supra­renal ­ As glândulas supra­renais são dois pequenos orgaos com cerca de 7 gramas cada, 
situados na região posterior do abdómen, cada uni junto do pólo superior de cada rim. Cada 
glândula supra­renal é constituída pela medula supra­renal * pelo córtex supra­renal. O côrtex e
* medula possuem funções distintas * sofrem ambos a influência de outra glândula, a hipófise. No
córtex formam­se hornionas que têm intervenção fundamental no equilíbrio hidroelectrolítico do 
organismo, no metabolismo dos hidratos de carbono e no funcionamento das glândulas genitais. A 
medula produz duas hormonas: a adrenalina e a noradrenalina.

o avi;o voa & Vdocicidje +rons&Mita

aguçamen+o das ondas de choqua

do som, fazendo a transposição da respectiva barreira, que é acompanhada por uni ,bang>, ou 
trovão sónico característico. Esta transposição corresponde a uni velocidade transónica We Mach 
O,8 a Mach 1,2), fronteira entre as velocidades subsónicas (inferiores às do som) e as 
supersónicas que, por sua vez, são inferiores às hipersónicas (número de Mach superior a 5). O 
primeiro avião que atingiu unia velocidade supersónica, em 14/10/1947, chaniava­se Bell X­1, e 
foi pilotado por Charles Seaget. Supinação ­ Movimento produzido pelos músculos supinadores, no 
antebraço e na mão, por forma que a palma esteja para diante quando o braço está pendente. 
Supinador ­ Designação dada a cada um dos dois músculos do antebraço que fazem voltar a palma da
mão para a frente.

>Iota­­w@ a foymaçao de ondas

de 60que (corredor Je venfo)

TAB ­ Vacina contra as febre@ tifóide, paratifóide A e paratifóide B. Tabaco ­ Planta solanácea 
(nicotiana tabacimil, cujas folhas industrializadas são aspiradas, fumadas ou niascadas. O fumo 
do tabaco tem, pelo menos, três substâncias tóxicas: * alcatrão, o monóxido de carbono * a 
nicotina. Tabagismo ­ Vício ou abuso do tabaco fumado ou mascado. Também designa uma 
intoxicação, aguda ou crónica, provocada pelo tabaco. Tabe ­ Qualquer definhaniento do corpo que
acompanha unia doença crónica. Tabe dorsal ­ Degeneração de fundo sifilítico da medula espinal e
dos troncos dos nervos sensórios, carac­

TACóMETRO / TAXIDERMIA

228

terizada por atrofia. paroxisinos de dor, distúrbios funcionais e descoordenação dos movinientos
voluntarios. Tacómetro ­ Instrumento de inedicão de velocidade. Esta é calculada contdn(­lo­se a
%, revolucoes de urna roda. Tacto ­ Sentido pelo qual tentos conhecimento da forma, temperatura,
consistência, pressão, estado da superfície e peso dos objectos. Os elementos sensoriais que 
traduzem as acções mecânicas são os corpüsculos do tacto e estão localizados na derme, na 
cpiderme e nos epitélios. Tala ­ Peça de madeira, ou outra substância, plana e delgada, que se 
comprime, por meio de ligaduras, de encontro a alguma parte do corpo, lesada ou fracturada, para
a manter imóvel. Talco ­ É uni mineral secundário que provém da alteração de silicatos 
magnésicos. Material suave e flexível, tem uni brilho nacarado e gorduroso, e pode ter várias 
cores: branca, cinzenta ou esverdeada. É metamórfico e, por vezes, o mineral essencial das 
rochas, conto os talco­xistos. Em Química, tem o nome de silicato de magnésio hidratado. cuja 
fórmula é M93Si,1010(01­1)2É empregue em produtos de higiene e em certas indústrias (papel e 
cerâmica). Talha ­ Sistema de duas roldanas, uma móvel e outra fixa, ligadas pela mesma corda.

Fálio ­ Meiai branco existente em ,@crta,, pirite@ e que foi descoberto em IN61. Dc @nn1)olo TI.
tem propriedades fisicas próximas das do chunibo. lunde a 302'C. tem densidade 11,1N e peso 
atómico 204,39. E muito oxidakel e altera­se. rapidamente, no ar e na água. Os seus sais e, 
geralmente, todas as suas combinações são keneiios@is. Talvegue ­­ Linha que une os pontos de 
menor cota do fundo de uni vale. Tangente ­ 1. ,corri. Linha que tem apenas uni ponto comum com 
unia curva que é o ponto de tangência.
2. trigon. Ver Trigonometria.

TANGENTE

Tanino ­ Substância amorfa, adstrin gente, extraída, principalmente, 1 noz­de­galha. O tanino 
precipita al guns alcalóides tóxicos e é usado conto antídoto. Tântalo ­ Elemento metálico, do 
símbolo Ta, descoberto, cru 1892 por Ekeberg. Tem densidade 16,6 e peso atómico 180,88. Funde a 
cem de 29(X)'C e entra eni ebulição en contacto corri o ar, quando é pre viamente aquecido. Só é
atacado pelo ácido fluorídrico. É utilizad( no fabrico de lânipadas de incandes cencia. aparos 
para escrever, etc Taqueórnetro ­ Instruniento qw serve para levantar, rapidarnente. plano 
nivelado de uni terreno. Taquicardia ­ Pulsação acelerad; ou frequência excessiva de pulsa ções.
Taquímetro ­ Instrumento de Tc pografia que permite determinar, & multaneamente, a distância e o
ângulos horizontais e verticais. Pei mite verificar, pela taquimetria, cei tos teoremas da 
Geometria. Tarso ­ Parte posterior do pé coni

posta por sete ossos, dos quais ape nas uni, o astrágalo, se articula con o osso da perna, para 
formar a arti culação do tornozelo. Tártaro ­ 1 nerustação calcárca qui se forma sobre os 
dentes. Taxidermia ­ Arte de preparar o

corpos de animais por forma a man ter­lhes a forma e, tanto quanto po,@

TALHA

TAQUíMETRO (de *­%a<> n­snüi­):

4 ­ cabo P«>@%vpI fiqodo çorn o movímen+o deia “a
2 ­ pVeal 1F4 IltOveT
3 ­ áliu0 magrié­+ico fracciarion+e nlovido pelo f le,,í,,­1
4 ­ rnolinha cle ft%vm h­ esedia gmduada

a a ­ disco ftw40co 4maÁohcido lisado ~ o eiko da agulha

229

TAXONOMIA 1 TELEFONE

sível o aspecto que tinham quando vivos. Taxonomia ­ Estudo ou ciência da classificação 
coerente, ou sistematica, do número enorme de todas as espécies conhecidas, animais e vegetais. 
Estudando as leis d"tas classificações, a Taxonomia distingue dois grandes sistemas: os sistemas
horizontais e os sistemas verticais. Nos horizontais, classificam­se as espécies com base em 
critérios morfológicos e na comparação das espécies actuais. Por outro lado, nos sistemas 
verticais, a classificação é feita segundo as origens e a evolução dos organismos estudados. 
Chamam­se fenómenos de convergência às semelhanças morfológicas acentuadas que levam a aproximar
espécies de origens diferentes: estes fenómenos são bem revelados nos sistemas verticais. Com o 
progresso da Química, a taxonoxia tem­se desenvolvido muito, adoptando a observação das 
estruturas químicas características de uma família gênero ou espécie. Aproximando a Biologia da 
Química, existe, deste modo, a quirmotaxonorma, que foi grandemente incrementada graças à 
utilização de compostos marcados com isótopos radioactivos. Estes permitem seguir as etapas da 
síntese de um dado organismo, necessária ao estudo das estruturas químicas de uma espécie. 
Tecido ­ Reunião de células com a mesma estrutura, exercendo determinada função. Indicam­se 
alguns tecidos do corpo humano: Tecido adiposo: tecido constituído por células que contêm 
gordura. Tecido areolar: tipo de tecido conjuntivo. Tecido celular: tecido conjuntivo laxo, que 
permite os movimentos .ntre as estruturas adjacentes, por ­xemplo, o tecido subcutâneo.

Tecido conjuntivo. tecido que serve para ligar os órgãos entre si, sustentá­los e protegê­los. 
Tecido de granidação: tecido conectivo vascularizado, formado no processo de cura de úlceras e 
feridas, constituindo, por fim, a cicatriz. Tecido elástico: tecido conee­tivo, constituído por 
fibras elásticas.

TIPOS DE ‘11C90 ffiTILUAL

Tecido epitelial.­ tecido formado por células reunidas numa ou mais camadas sobrepostas, que 
reveste as
superfícies exteriores e interiores do corpo. Tecido eréctil: tecido composto por seios 
vasculares, intercalados entre artérias aferentes e veias eferentes, capaz de ser dilatado com o
afluxo de sangue provocando a erecção de unia parte do órgão. Tecido libroso: tecido conjuntivo 
ordinário, constituído, em grande parte, por fibras amarelas ou brancas.

Tecido intersticial: tecido conjuntivo entre os elementos celulares de um corpo. Tecido nervoso:
tecido que constitui os nervos e os centros nervosos. Teenécio ­ Elemento metálico de número 
atómico 43 e símbolo Tc. Teína ­ 1. Alcalóide que se extrai do chá. 2. Princípio activo e 
estimulante contido no chá. Tela monitora ­ São, na reprodução de programas de televisão, duas 
camaras que estão constantemente sob o controle do produtor; uma mostra a imagem transmitida, e 
a segunda, uma outra imagem que pode ou não ser transmitida, segundo o desejo do produtor. Esta 
técnica, que reduziria bastante os custos das filmagens, não é, no entanto, aplicada na produção
de filmes. Telefone ­ Dispositivo electromecânico que transforma as ondas sonoras numa corrente 
eléctrica não modulada, da fonte até ao microfone. Para que esta atinja o receptor pelo fio, 
deve­se colocar, no microfone. uma caixa de grãos de carbono. A corrente é convertida em ondas 
sonoras idênticas às originais através de condutores ou de terminais de rádio e, ao serem 
recebidas pelo bocal, fazem­no vibrar, exercendo uma pressão variável nos grãos de carbono. 
Quando esta pressão é forte, passa mais corrente para a caixa, pois os grãos são pressionados 
uns contra os outros de maneira violenta. O número de vibrações por segundo está dependente do 
volume dos sons. Desta maneira, a corrente eléctrica modulada atinje o alto­falante, permitindo 
recebera com unicação.
O telefone é constituído por um microfone e um receptor, associados, geralmente ao auscultador, 
e por um comutador, em que o auscultador assenta, e que, saindo da posição de descanso, 
interpela a central. Tem, ainda, uma campainha utilizada pela central para chamar o utente 
solicitado. A primeira transmissão telefónica foi efectuada, em 10 de Março de 1876, em Boston, 
por Alexander

TECIDO CQNJVN1IV0 (1@CTICULAI@0)

TELEGRAFIA 1 TELESCóPIO

230

diq1m9.O

h,~(

di+””

JULMME ­ SISTEMA AU­TQMÁTICO

TUM6M0

Graham Beli, inventor do telefone. Paris possuiu a primeira rede telefónica urbana da Europa, em
1879. Telegrafia ­ Refere­se a todos os sistemas que servem para enviar informações escritas e 
imagens de um lugar para outro, através de sinais eléctricos transmitidos por fios ou por rádio.
O termo ,telegrafia» foi usado, pela primeira vez, por Claude Chappe, engenheiro francês, para 
semafórica mecânica. Hoje em dia, empregam­se «teleprinters», um dos mais modernos sistemas 
telegráficos, muito semelhantes a uma máquina de escrever; ao comprimir­se uma tecla, é enviado 
um sinal em código especial de cinco pontos para outro receptor distante que o traduz e o 
imprime num ,teleprinter».
Teleologia ­ Termo que designa a doutrina dos objectivos ou desígnios da natureza, ou o estudo 
reflexivo da finalidade. Termo criado por Wolff. Telescópio ­ Instrumento que aumenta a imagem 
de uni objecto dis­

tante. A sua objectiva não é tuída por unia lente, mas sim espelho côncavo, que está re@ por uma
película muito fina c ou de alumínio. A converg obtida por reflexão sobre L perfície parabólica.
As imagei obtidas não possuem abe cromáticas, Distinguiremo grandes tipos de telescópios o 
telescópio de Newton, (mais simples: possui dois e@ um principal, parabólico: o

d,~ M~C

TRUORAFO M~

f@. td,"4..

­tft­

231

TELEVISÃO 1 TEMPO

cundário, plano, inclinado a 45* um pouco antes do foco, reflectindo, desta maneira, a imagem 
sobre o lado do tubo onde ela é observada através de unia ocular. Há, também,
* Ielescópio de Ca."egruiu. em que
* espelho secundário é convexo, comportando­se, assim, como uma lente divergente. Colocado sobre
o eixo óptico, vai reflectir a imagem para o espelho primário, no centro do qual existe uni 
orifício. Por conseguinte, a observação é feita com uma luneta, na parte posterior do 
instrumento. No telescópio de Schmidt existe, além dos espelhos primário e secundário, uma 
lâmina correctora, lente de contorno* especial que permite utilizar quase toda a superfície do 
espelho, suprimindo algumas distorções marginais. Este tipo de telescópio é muito luminoso e, 
por isso. é, sobretudo, empregue para a fotografia de campos solares. Há também o chamado 
celôstato, através do qual se obtêm imagens fixas, permitindo observações precisas. O telescópio
electrónico, finalmente, substitui a ocular por uma câmara electrónica, podendo descobrir 
estrelas muito mais fracas que com a utilização dos meios clássicos. Televisão ­ Aparelho que 
permite a transmissão de imagens em moviniento e de som de um lugar para o outro. A sua origem 
remonta a
1873, data da descoberta do princípio da célula fotoeléctrica. Mas, as suas primeiras emissões 
regulares só se verificaram em 1935­36, na Grã­Bretanha e na Alemanha. O funcionamento da 
televisão é o seguinte: a imagem é formada graças a uma lente e é, depois, traduzida numa imagem
de cargas eléctricas, com maior ou menor elevação. Estes elementos de carga, ao serem varridos 
linha por linha, dão, sucessivamente,

fenómenos de potencial, que constituem uma modulação inserida numa onda portadora. Seguidamente,
a antena do receptor capta­a, sendo a imagem reconstituída no tubo catódico do posto receptor de
televisão. A televisão funciona, assim, como uni processo permanente de decomposição e de 
reconstituição. A imagem é, depois, repartida no écran em várias centenas de elementos, podendo 
a imagem final ter uma certa falta de nitidez. Esta imagem no écran é constituída por milhões de
pontos luminosos, que o olho não observa, a não ser que estejam distanciados uns dos outros o 
valor de uni minuto de arco. ou seja 1/3 de mm. Telúrio ­ Elemento da família do oxigénio, de 
símbolo químico Te e que se encontra no estado nativo ou combinado com o oxigénio. A sua 
densidade é 6,25 e o seu peso atomico 127,5. Funde a 450'C e entra em ebulição a 1390'C. 
Temperatura ­ É a propriedade associada ao estado térmico de um corpo, indicando o grau ou a 
intensidade de calor. Existem várias escalas de temperatura: a centesimal ou a de Celsius, a 
Fabrenheit e a absoluta ou termodinâmica. Na primeira, escala centesimal, o valor cem indica o 
ponto de ebulição da água, e o valor zero corresponde à temperatura do gelo fundente. Os graus 
são representados por um (i) na escala Celsius, na escala absoluta por um (T), na Fahrenheit por
um (F). A escala absoluta está relacionada com a centesimal através de um termo aditivo de 273. 
Temos assim: T = i + 273. Se queremos converter graus Fahrenheit em Celsius, utili­

zaremos a seguinte fórmula: t = 5/9 (f ­ 32). Na escala termodinâmica, idêntica à absoluta, a 
unidade de

temperatura é o Kelvin (K); este define­se ao atribuir o valor de
273,16 K à temperatura do ponto triplo da água (único ponto onde a água se pode encontrar no 
estado sólido, líquido e gasoso em presença). Nesta escala as temperaturas

Q = o são O e 0*, tais que Q,  O, . sendo Q o calor retirado à fonte quente Q a parte de Q 
cedida à fonte fria num ciclo de Carnot.

ESCALAS COMPARADAS

100

$o

6 6

45

215

11,8
20

*o

64

52

36

20

14,2
16

212

176

149

113

77
41
52

o @) o

Tempestade magnética ­ São perturbações que têm origem no campo magnético terrestre. Como 
coincidem numerosas vezes com o aparecimento de manchas solares, pensa­se serem devidas a 
influências externas. Tempo ­ Noção concebida c infinita, escapando, assim, ao enten­

T~155AO PARA TFLEVI4O

P%% t~am~r

TEMPO/ TEOREMA DE BERNOUILLI

232

dimento, o tempo implica uma direcçào única e irreversível, sendo, poderíamos dizê­lo, o modo 
pelo qual nos apercebemos dos acontecimentos e do fenômeno das mudanças. A investigação 
científica ainda não se pÔde pronunciar sobre a unidade objectiva espaço­tempo, provando, no 
entanto, que o tempo não poderia existir independentemente do espaço. Possivelmente, não existe 
o tempo absoluto, tendo a Física medido o tempo padrão, baseando­se num fenômeno natural: a 
rotação da Terra em relação ao Sol. Foram, assim, definidas diferentes unidades de i empo: o 
ano, duração de uma revolução da Terra, em volta do Sol, a semana, intervalo entre duas fases 
sucessivas da Lua, além de outras. No entanto, a unidade fundamental do tempo foi definida pelo 
segundo, que é equivalente à duração de
9 192631770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do 
estado fundamental do átomo de césio. Um minuto corresponde, assim, a sessenta segundos, uma 
hora a sessenta minutos e um dia a 24 horas, ou seja,
86400 segundos. Tempo (estado atmosférico) ­ São as condições atmosféricas existentes num dado 
lugar e numa determinada ocasião. Numa estação de meteorologia, o tempo observado durante um 
espaço de tempo que já passou, é denominado tempo passado, por outro lado, o tempo no momento da
observação é o tempo presente ou tempo actual. As condições atmosféricas agrupam um certo número
de fenómenos: pressão, temperatura, humidade, vento, precipitação (chuva, neve, etc.) e 
visibilidade (nevoeiro, neblina, etc.). As informações são fornecidas por diversos aparelhos 
(barómetros, higrómetros, anemómetros, pluviómetros) e são anotadas num mapa que recebe o nome 
de carta sinóptica, onde está evidenciada a ocorrência de sistemas de baixa e alta pressão, a 
disposição das frentes atmosféricas, ete., possibilitando uma previsão do tempo a longo prazo. 
Esta previsão tem sido muito beneficiada, graças aos dados colhidos e analisados pelo emprego de
métodos modernos, tais como os foguetes, os satélites artificiais (ver Satélites artiliciais), 
os radares e os computadores electrónicos. Temporal ­ 1. Grande tempestade.
2. Osso par, não simétrico, situado na parte lateral e inferior do crânio, por baixo do parietal
e diante do occipital.

Tendão ­ Feixe de fibras que, geralmente, une os músculos aos ossos. Têm, em geral, a forma de 
cordão. por vezes redondo e, mais frequentemente, achatado, de cor branca, brilhante. Há vários 
tendões no nosso corpo, os mais importantes dos quais são: Tendão de Aquiles: grande tendão que 
se situa atrás do tornozelo. E formado pelos músculos solhar e gastroenémio na barriga da perna 
e insere­se no osso do calcanhar. Tendão rotular: tendão situado entre a rótula e a tíbia. 
Tendão bicipital: tendão que se sente na parte anterior da curva do braço. Tendão tricipital: 
tendão situado na

face posterior do cotovelo.
T~O DE AQuiLES

Tensão ­ Em Física possui três significados. E, em electricidade, o sinónimo da diferença de 
potencial, ou seja, a grandeza que indica a medida em que dois pontos diferem no seu estado 
eléctrico. Esta grandeza é dada pelo quociente da carga pela capacidade. Por outro lado, num gás
(vapor), chama­se tensão à pressão exercida sobre as paredes, quando este se encontra encerrado 
num volume limitado (num vaso). Finalmente, em Mecânica aplicada, a tensão é o estado em que se 
encontra o objecto quando, por influência de forças exteriores, é alterado na sua forma.

Tensão arterial ­ Pressão a que coração bombeia o sangue para grandes artérias. Seria mais 
corree chamar­lhe pressão arterial. Med ­se, em geral, no membro superi( com um 
esfignionianómetro. A pr( são arterial, no adulto são, é de 13 c de mercúrio, durante a sístole,
e @
7 em durante a diástole. Diz­se q1 há hipertensão quando a tens; máxima está acima de 16 em e 
mínima de 9 em, e que se es perante um caso de hipotens; quando a tensão máxima está abai de 8 
em. Tensão superficial ­ Tensão qi existe na superfície de um líquid provocada pelas forças 
atractiv moleculares, fazendo com que es superfície se comporte como ur película. Isto é, uma 
molécula, ex tente na superfície de um líquid ,está sujeita às forças atractivas, p parte das 
moléculas de baixo; assi por exemplo, como a flutuação uma agulha que, no entanto, te uma 
densidade superior à da ágt Tentáculo ­ Chamam­se tentácul aos pêlos sensitivos das plantas aos 
apêndices longos e flexíveis alguns animais, que servem cor ó rgãos de tacto e de preensão. 
Teodolito ­ Instrumento de obs@ vação, que permite a leitura do a mute e da elevação de um objec
no espaço, determinando, assim, sua posição. E constituído por di limbos, um vertical e outro 
horiz( tal, e por uma alidade, que se me em torno do eixo vertical (princip,
O eixo vertical inclui o óculo e ­aparelhos de leitura do linibo hc zontal e, também, alguns 
níveis, as gurando, assim, a verticalidade ( horizontalidade dos eixos em qu tão. Da mesma 
maneira que a dade, o óculo move­se em torno eixo horizontal. Neste, centram o limbo vertical e 
os respectivos aj relhos de leitura. O teodolito é niu utilizado em Astronomia, Geode

e em Meteorologia (para a deten nação do vento em altitude, con ajuda de um balão­sonda usado 
coi balão­piloto). Teorema de Bernouiiii ­ Existe, i

ire a pressão de um gás (ou de i líquido) em movimento num poi dado e a sua velocidade nesse 
mesi ponto, uma relação que foi esta] lecida no teorema conhecido p, nome do seu autor, isto é, 
no t, rema de Bernouilli. Este demonsti que, quando um gás (ou um líqui( flui por um tubo de 
Venturi, 1 exemplo, a sua pressão será alta, a velocidade não for grande, e, im samente, baixa, 
se a velocidade

233

TEOREMA DE FERMAT 1 TERMóMETRO

grande (ponto de restrição). Este princípio é fundamental na hidrodinárnica e tem importantes 
aplicações no domínio da aerodinâmica. TeoremadeFermat ­ NosnÚmeros inteiros, se n é maior que 
2, não existem x, y e z tal que: xn + yn = zn. Embora Fermat tenha deixado escrito que encontrou
a demonstração deste teorema, não deixou provas de tal e os matemáticos de hoje não conseguiram 
achá­la. Somente Euler, Legendre e Lebesque o demonstraram, ao dar a n o valor de 3, de 5 e de 
7. No entanto, as diversas tentativas de demonstração para este teorema abriram uni novo campo 
ao estudo dos números algébricos. Teorema de Pitágoras ­ (Ver Pita­ goras).

Teoria atómica de Dalton ­ (Ver Dalton). Teoria de Bohr ­ Teoria na qual Bolir estabeleceu que 
os electrões dos átomos existem em determinados níveis de energia, podendo, no entanto, passar 
de uni nível para o outro. Mantém a mesma energia ao permanecer num nível energético definido. 
Porém, absorvem energia ao passar para uni nível mais alto, e, inversamente, emitem energia 
quando passam para um nível mais baixo. Como estas passagens exigem níveis de energia fixos, 
este processo implica quantidades de energia determinadas. Assim, o átomo forma linhas 
espectrais de energia. Bolir rejeitou, desta maneira, as leis da Física clássica aplicadas aos 
átomos, que postulavam que os electrões, ao girar em torno do núcleo, perdiam, gradualmente, 
energia até acabarem por cair no núcleo do átomo. Construiu uni modelo do átomo, explicando 
muitas observações experimentais, em particular, as linhas espectrais do hidrogénio. Teoria de 
Copérnico ­ Substituindo a velha teoria, na qual a Terra figurava como o centro do Universo, 
Nicolau Copérnico revolucionou o seu tempo, ao declarar que o Sol é o centro do sistema, chamado
por isso solar, em torno do qual giram os planetas em órbitas fixas, tendo, também, a Lua uni 
movimento rotativo em torno da Terra. Teoria de Darwin ­ (Ver Adaptação, Selecção Natural). 
Teoria de Einstein ­ (Ver Teoria da Relatividade). Teoria quântica ­ Enunciada, em
1900, por Max Planck, a teoria quânfica postula que a energia radiada não pode ser subdividida 
indefinidainente, existindo, porém, em múltiplos de uma unidade denominada

«quantum». Planck começou as suas pesquisas tentando encontrar uma fórmula para a distribuição 
dos comprimentos de onda na radiação de um corpo quente, acabando por formular a Mecânica 
quântica, uma das mais adiantadas criações da Física matemática. Juntamente com Thomson, que, em
1897, descobriu a existência do electrão, Max Planck lançou as bases da Física moderna. Teoria 
da relatividade ­ (Ver Relatividade (teoria da... ). Teoria vitalista ­ Doutrina segundo a qual 
os fenômenos vitais derivam de forças e propriedades específicas, estando coordenados por uma 
força especial, chamada «força vital», e não dependem apenas das forças ou leis físico­químicas.
Defendem esta teoria, além de Aristóteles e dos escolásticos, Claude Bernard, com a sua teoria 
da ideia directriz, Barthes e a escola de Montpellier, e várias formas de neovitalismo. 
Terapêutica ­ O mesmo que terapia. Parte da Medicina que se ocupa da escolha e da administração 
dos meios de curar doenças e da natureza dos remédios. Tratamento das doenças. Terciário ­ Era 
Terciária ou Cenozóica, posterior ao Mesozóico, e que termina com o princípio das glaciações 
(Plistoceno). Está dividida em dois períodos: o Paleogéneo e o Neogéneo. Hoje em dia, há a 
tendência de estender o Terciário até aos nossos dias, abandonando os termos Quaternário, 
Plistoceno e Holoceno (ou seja recente), em favor da designação pós­plistoceno. Terebintina ­ 
Resina líquida obtida por exsudação e incisão de vegetais (sobretudo da família das Coniferas). 
E uma mistura de ácidos resinosos, essências terpénicas, e álcoois de peso molecular elevado. Da
resina do pinheiro obtém­se, por destilação, a essência de terebintina, ou seja aguarrás, que 
tem inúmeras aplicações químicas e fabris (fabrico de tintas e diluentes, matéria­prima das 
indústrias sintéticas e aproveitamento de subprodutos voláteis). Terileno ­ Produzido pela 
primeira vez na Grã­Bretanha, o terileno é uma fibra têxtil sintética, que se obtém através da 
condensação do glicol etileno e do ácido tereftálico. Desta fibra podem obter­se várias 
qualidades de lã ou de seda. Extremamente resistente ao uso, não é fácil de enrugar. É 
conhecida, nos Estados Unidos, pelo nome de dacron. Térmia ­ Ou megacaloria, é o equivalente a 
um milhão de calorias, ou

seja, a quantidade de calor necessária para elevar de 1 ‘C a temperatura de uma tonelada de 
água. Recorre­se a este tipo de unidade quando a unidade usual de quantidade de calor, isto é, a
caloria,se revela demasiado pequena. Termiónica ­ É o estudo da emissão de electrões nos metais 
aquecidos, como o tubo termiónico, o tubo de raios catódicos e a lâmpada fluorescente. Termite ­
Mistura de alumínio pulverizado e de óxido de ferro. Inflama

com o magnésio, atingindo uma temperatura de cerca de 2500'C e, com a formação de óxido de 
alumínio, liberta aço fundido. Utiliza­se como solda para objectos   de aço e entra na 
composição das bombas incendiárias. Termodinâmica ­ Em Física, é o estudo das relações entre os 
fenómenos mecânicos e caloríficos, explicando um grande número de fenômenos físicos e químicos. 
A Termodinâmica baseia­se em dois princípios fundamentais. O primeiro, chamado da equivalência 
(enunciado por Rutriford e Davy, precisado mais tarde por Mayer, Joule e Colding), é o seguinte:
«Qualquer que seja o sistema que se empregue na transformação do trabalho em calor e vice­versa,
existe uma razão constante (J) (isto é, o equivalente mecânico do calor) entre o trabalho ^

e a quantidade de calor (Q), intervindo esta razão numa série de transformações, se o estado 
final do sistema for igual ao inicial, ou seja:

­  J ou W­W=0, em que Q J=4,186 J/cal.». Foi Carnot quem enunciou o segundo princípio, em 1824: 
«Não pode existir funcionamento de uma máquina térmica sem que passe calor de uma fonte quente 
para uma fonte fria.» Clausius traduziu este princípio analiticamente: @­@­Q­­ = O, onde dQ

T é uma quantidade infinitesimal e T a temperatura absoluta. O integral é calculado num ciclo 
fechado e reversível. Termoelectricidade ­ Electricidade produzida por uma cadeia metálica 
constituída por metais a temperaturas diferentes, ou seja, pelo calor. (Ver Par Termoeléctrico).
Termógraio ­ Tipo de termómetro que regista, automaticamente, as variações da temperatura num 
mapa, através de um estilete com tinta. Termómetro ­ É um aparelho destinado a medir 
temperaturas, inventado, no fim do século XVI, por

@.1_

TERM0GUíMICA 1 TERMõSTATO

234

TERMóMMO CUMIco

Galileu. A temperatura é medida através da expansão de um liquido, geralmente mercúrio ou 
álcool. Para as teniperaturas comuns, utiliza­se
* mercúrio; para as muito baixas,
* álcool; e, para as muito altas, o gálio. O princípio aplicado no termómetro é o da variação de
volume do líquido através de um tubo de vidro, correspondendo exactamente à variação de 
temperatura. Existe um certo número de termómetros especiais, como o termómetro de máxima e de 
mínima. Este termómetro contém índices que permanecem nas posições extremas atingidas pela 
dilatação do mercúrio termométrico, porque estes índices deslocam­se, ao longo das paredes do 
tubo, com um ligeiro atrito. Há o termómetro registador de Richard, que é constituído por um 
tubo metálico cheio de petróleo; a temperatura provoca deformações, que são ampliadas e 
registadas. Temos o termómetro clínico, que é um termómetro de máxima muito sensível, estando 
graduado de 35 ‘C a 42 ‘C, subdividido em décimos de graus. Por outro lado,

os termómetros de gás empregam, como grandeza termométrica, a pressão a volume constante de uma 
massa gasosa, em relação com a temperatura através da expressão

1 p = po (1 + B O, sendo B = @­73. Há, também, os termómetros de resistência, com outro tipo de 
aplicações; baseiam­se na variação da resistência com a temperatura. Há os termopares, que se 
baseiam no efeito termoeléctrico, e, também, os pirómetros ópticos, baseados na utilização das 
leis da radiação do corpo negro. Em Meteorologia, utilizam­se vários tipos de termómetros 
especiais, apropriados às finalidades e às condições das observações realizadas. Os termómetros 
de mercúrio não podem ser usados para determinar temperaturas inferiores a ­38,8 ‘C, sendo, para
temperaturas até ­130OC, utilizados termómetros de álcool. Nos termómetros registadores 
(termógrafos), são usados termómetros bimetálicos ou termómetros de líquido (álcool etílico, 
tolueno ou petróleo). Os termómetros eléctricos, cujo

órgão sensível tem propriedades eléctricas, função da sua temperatura, são utilizados para a 
determinação à distância, ou seja, para a temperatura da água do mar, dos rios e dos lagos. 
Também, para este fim, são utilizados termómetros de resistência. Termoquímica ­ É o estudo da 
absorção ou da evolução do calor durante as reacções químicas, como por exemplo, a queima de 
limalha de ferro em atmosfera de oxigénio puro, a oxidação do ferro, o apagamento da cal e todos
os explosivos. Termóstato ­ Aparelho destinado a regular a temperatura. A maioria dos 
termóstatos são eléctricos, sendo, por vezes, usado um termómetro formado pela soldadura de duas
lâminas de metais com coeficientes de dilatação diferentes, cujas extremidades se deslocam em 
função da variação da temperatura. Um termóstato permite que a temperatura do ambiente onde está
colocado oscile, permanentemente, entre um mínimo e um máximo que podem ser regulados muito 
próximos um do outro.
1

MARCACk DOr. 100'C,

DETERmINAÇÂO » 00 C

235

TERPENOS /TIFO

TERMóSTATO

Larnina bimeUica de um fe” da pcissa :

1 ­ conf role
2.5.4,5 ­ contoc+os
6­  Yegulaçao de

4empem+um :1 ­lam@noi bimetólica que cornandei a Qberi~r e o f"amento do cirw4o
9­  ­resis+ência el&+vim no

ba,se (e )

Terpenos ­ Hidrocarbonetos de fórmula C16H16, que se encontram nos óleos essenciais. Constituem,
com os seus derivados, a série terpénica. Terra ­ É uni dos oito planetas do sistema solar, com 
diâmetro 100 vezes inferior ao do Sol. Efectua, em redor deste, uma revolução em cerca de 365 
dias, numa órbita quase circular, situada a 150 milhões de quilómetros do Sol. Também efectua 
unia rotação sobre si mesma em cada
24 horas, tempo definido para um dia. Pensa­se que a Terra teve origem, há cerca de 5 biliões de
anos, nascendo de uma acumulação de partículas de toda a espécie, que girariam numa vasta nuvem 
em torno do Sol. No entanto, a datação das rochas superficiais não indica mais de 3 biliões de 
anos, sendo, por isso, a crosta terrestre muito mais recente. Os primeiros organismos vivos 
datam de há cerca de mil e quinhentos milhões de anos, não tendo o Homo Sapiens, nosso único 
antepassado, mais do que quinhentos mil anos. Com a forma de um globo mais ou menos esférico, a 
Terra tem um diâmetro equatorial de 12756 km, sendo o seu diâmetro, nos pólos, inferior a 42 km.
Tem um volume de 1100 biliões de kM3, com uma massa de
6000 biliões de toneladas, sendo

T~O b~Mico :

A~ br%0 de con+oão @ue
SC CU§'V0 COM O GdIoY

“dmnf@e d” iempera~ @ura!5

a sua densidade 5,52   ‘A sua superfície total é de 510 milhões de km2.
71% dos quais constitui os mares e
29%, a parte sólida. Distinguem­se três partes na Terra:
­ a citmoslera, invólucro gasoso

composto por azoto e oxigénio (nível do solo), com uma extensão de 3000 km. Divide­se em várias 
camadas: troposfera, estratosfera, ionosfera e exosfera.
­ a hidros.léra. que é conjunto das

partes oceânicas.
­ a litos.lera, ou sej.a o conjunto das

terras emersas. Na crosta terrestre, também designada por SIAL, os silicatos e o alumínio são os
elementos constituintes essenciais. Numa camada inferior à do SIAL, encontra­se o SIMA, ou 
pirosfera, composto por silicatos e magnésio, e que corresponde ao manto, cuja consistência é , 
mais ou menos, fluida, chamado, por isso, manto magmático. Pensa­se que a crosta flutua sobre o 
manto, originando uma lenta deslocação dos continentes uns em relação aos outros (fenômeno 
também chamado «derivação dos continentes»). A superfície de contacto entre a crosta e o manto 
recebe o nome de descontinuidade de Mohorovicie. No seu interior, a Terra é composta

por várias camadas, começando pelo manto magmático, de densidade e composição diferentes. Estas 
têm uma espessura total de 1500 a 2000 km. Por fim, vem o centro, núcleo ou barisfera que, 
possivelmente é composto por ferro e níquel. esmagados sob pressões muitíssimo fortes. Não se 
sabe se a sua consistência é líquida ou sólida, estando a sua temperatura calculada em cerca de 
4000OC. Tétano ­ Doença aguda, que se caracteriza pela rigidez convulsiva e dolorosa dos 
músculos, e é produzida pelo bacilo clostridiuni tetani, que penetra no organismo, quase sempre 
através de unia ferida suja de esterco ou terra, ou quando se tenha estado em contacto com 
objectos contaminados pelo referido germe. Tétrodo ­ O mesmo que válvula de grade blindada. É um
tubo ou uma válvula de vácuo com quatro eléctrodos termiónicos. Este quarto eléctrodo é 
introduzido a fim de reduzir a capacitância interelectródica existente entre o ânodo e a grade 
do tubo de três eléctrodos (tríodo), que pode originar, no caso de altas frequências, a formação
de um circuito de acoplamento entre esses eléctrodos. Este tipo de válvulas é utilizado como 
tubo amplificador de alta frequência, e também como oscilador, graças à sua resistência 
negativa, provocada pela emissão secundária proveniente do â nodo. Tétrodo de feixes 
electrónicos ­

É uma válvula de quatro eléctrodos, com propriedades de válvula pentódica. Este efeito de grade 
supressora, existente na válvula pentódica, é obtido pelo desenho e pela disposição dos 
eléctrodos. O ânodo está colocado a uma distância relativamente grande dos outros eléctrodos, e,
consequen temente, a afluência dos electrões provenientes do cátodo perde velocidade, formando 
uma nuvem. Esta nuvem electrónica, da mesma maneira que a grade supressora da válvula pentódica,
repele, para o ânodo, os electrões libertados por emissão secundária. Tiamina ­ Vitamina B, 
essencial ao crescimento e ao metabolismo dos glúcidos. Tibia ­ O mais grosso dos ossos da 
perna, situado na parte anteromterna. Tifo (febre tifó ide) ­ Grupo de doenças infecciosas 
febris causadas por microrganismos do gênero Rickéttsia, e que se caracteriza por perturbações 
nervosas e vários fenômenos atáxicos e adinàmicos. O tifo exantemático

TIMO /TOPOGRAFIA

236
só afecta o homem, e é transmitido pelo piolho do corpo. Podem surgir epidemias, quando as 
pessoas vivem amontoadas e em promiscuidade. Todas as formas de tifo são acompanhadas de uma 
forma de febre, que leva à prostração cerca de quinze dias depois da infecção e durante umas 
duas semanas. São frequentes as erupções cutâneas, sob a forma de manchas vermelhas continuas e,
em alguns casos, de hemorragias puntíformes da pele. Não havendo tratamento adequado, morrem 
cerca de 20% das pessoas afectadas. Todas estas afecções cedem bem aos antibióticos. Timo ­ 
Glândula endócrina ímpar, situada na porção anterosuperior da cavidade torácica, e inferior do 
pescoço. A sua função está relacionada com o desenvolvimento da imunidade às infecções e 
processos semelhantes Timol ­ Fenol cristalino, de cheiro agradável, e que tem propriedades 
anti­sépticas. E produzido, sinteticamente, mas também se encontra sob * forma natural, no óleo 
de tomilho * em certos frutos orientais. Tem aplicações como fungicida. Tímpano ­ Membrana 
delgada, circular e distendida no fundo do ouvido externo, que vibra sob a acção das ondas 
sonoras que nele penetrani. Tinta (corante) ­ A tinta constitui um produto natural ou sintético,
usado para tingir materiais diversos, conto os tecidos. Antigamente eram extraídas de plantas ou
de animais, sendo o indigo obtido a partir do anil e a púrpura de um pequeno caracol marinho (o 
múrice). Quando produzidas sinteticamente, a sua base é, geralmente, água adicionada com 
gelatina, goma, óleo de linho cozido, etc. Juntam­se, depois, os pigmentos que podem ser 
minerais ou orgánicos. Os pigmentos minerais são compostos por óxido de titânio e sulfureto de 
zinco, para as tintas brancas, e por óxido de ferro ou sais de chumbo, para as tintas de cor; os
orgânicos são obtidos a partir de compostos azóicos ou diazóicos, lacas, etc. Tintómetro ­ 
Aparelho que serve para combinar as cores com precisão. São colocados, em platinas corrediças, 
jogos numerados de «slides» vermelhos, amarelos e azuis, que são manipulados até que o efeito da
combinação não se distinga da cor dada. A cor combinada é descrita pelos números dos «slides» 
escolhidos, que fornecem os valores tintométricos. Estes aparelhos são, tam­

bém, utilizados para determinar as intensidades das soluções de substáncias coloridas. Tipologia
­ É, em Morfologia, o estudo das relações entre diversas formas, a fim de determinar se são ou 
não modificações ou desenvolvinientos de uma forma típica. Assim, as relações existentQs entre 
os membros do homem, do cão, do morcego, das aves e da baleia são um exemplo de estudo 
tipológico. Tira de Mõbius ­ Tira de papel, estreita e comprida à qual, primeiramente, é 
aplicada uma torsão, e unem­se depois as extremidades. Foi Mõbíus quem primeiro salientou as 
peculiares propriedades geométricas desta tira, que apresenta muitos problemas em topologia. É 
possível fazer passar um lápis em toda a sua superfície, sem cruzar os bordos: assim, esta tira 
pode ser descrita como só tendo um lado. Por outro lado, também só tem um bordo. Tiratrão ­ É 
uma válvula, ou um tubo de três eléctrodos, ou seja um tríodo, cheio de um gás inerte (hélio ou 
árgom a baixa pressão. Ao existír uma certa voltagem (tensão de ignição), entre o ânodo e o 
cátodo, o gás ioniza­se, formando uma passagem condutora de baixa resistência, pela qual corre 
uma corrente anódica, que é independente da voltagem do ânodo e da voltagem da grade. A função 
desta última é de controle sobre a tensão de ignição. Ao aumentar a polarização negativa na 
grade, também tem de se aumentar a voltagem no áriodo, a fim de que a válvula se torne 
condutora. A grade deixa de exercer qualquer influência quando a válvula acende e passa a 
corrente do ânodo. O tiratrão tem diversas aplicações nos equipamentos eléctricos de controle, 
tendo sido já um elemento básico como gerador especial nos receptores de televisão. Tíreóíde ­ 
Glândula endócrina constituída por dois lobos e que produz

TIU6=

unia horniona ­ a tircoxina ­ que é uni composto de iodo e de um aminoácido, que acelera a 
libertação de energia nos tecidos por conibustão da glicose, e a calcitonina
­ outra horniona ­ que diminui a concentração de cálcio no sangue. Titânio ­ Elemento metálico, 
preto e com propriedades próximas das do silício e do estanho. De símbolo químico Ti, é um metal
muito duro, de densidade 4,5, funde a cerca de
1800'C e tem peso atómico 47,9. Titulação, ­ Método de análise química que tem por fim a 
determinação do título ou da concentração relativa de uma solução. O título representa o 
quociente do número de moléculas de um dado constituinte pelo número total de moi& colas da 
solução. Este título recebe o nome de título molecular e, no caso de um gás, chamar­se­á título 
volumétrico, tratando­se sempre de um número abstracto. TNT ­ Abreviatura de trinitrotolueno, o 
TNT é um poderoso explosivo fabricado a partir do ácido nítrico, e do tolueno destilado do 
alcatrão e da hulha. Topografia ­ Arte de representar; graficamente, no papel, uma extensão de 
terreno, com todos os acidentes da superfície.

237

TOPOLOGIA 1 TRABALHO

Topologia ­ Ramo da Geometria que estuda as relações lineares especiais, as propriedades das 
figuras, propriedades estas que não se modificam ao existir uma deformação. Por isso, denomina­
se, por vezes, este ramo da Geometria corno« elástica». A topologia, que antes se limitava aos 
conjuntos de pontos, é, hoje em dia, uma ramo autónomo das ciências matemáticas e tem uma grande
influência nos outros campos destas ciências. O anaI@,sis situs é uma parte da Geometria que se 
dedica ao estudo da posição dos pontos uns em relação aos outros, não considerando os aspectos 
métricos (por exemplo, o número de pontos de intersecção de duas curvas traçadas sobre duas 
superfícies, os problemas dos nós, etc.). Um problema célebre da topologia, que ainda não foi 
demonstrado geometricamente, é o problema da aplicação de cores: tendo quatro cores, é preciso 
pintar um mapa geográfico de maneira que dois países vizinhos estejam pintados com cores 
diferentes. Tórax ­ Cavidade constituída pelas vértebras dorsais, esterno, costelas e 
cartilagens, dentro do qual se encontram os pulmões e o coração. Torção ­ É a força necessária 
para torcer um fio ou outro objecto, até um certo limite. É também a torção que resulta de duas 
forças paralelas, de igual valor, mas opostas.

Torcicolo ­ Afecção caracterizada por contracções, dolorosas ou não, nos músculos de um lado do 
pescoço e da nuca. Tório ­ Metal raro que se extrai da torite e das areias monazitadas. De 
símbolo químico Th, é um metal acinzentado, que funde a mais de
1700'C e tem peso atómico 232. A sua densidade é 12,1 e combina­se com o oxigénio, o azoto e o 
carbono. Tornado ­ Ciclone térmico de dimensão reduzida, mas de grande intensidade. É muito 
frequente nas planícies do Mississipi e, também, na Austrália. Geralmente, não tem mais que 
alguns metros de diâmetro e uma velocidade de 48km/h       ‘  no entanto, a sua velocidade de 
rotação pode chegar a atingir os 320km/li, formando­se, no seu interior, um vácuo parcial, que 
arranca árvores e derruba casas. Na África Ocidental existem, também, tornados, mas muito 
fracos, consistindo, apenas em alguns ventos que precedem as tempestades. Tornesol ­ É um 
pigmento corante, com a forma de tabietes, que serve, em Química, para indicar a presença de 
ácidos e alcalis livres. Se a solução for neutra, toma uma cor violeta; a cor vermelha indica os
ácidos livres e, o azul, os alcalis. Tornozelo ­ Saliência óssea, na articulação do pé com a 
perna. Toro ­ Figura geométrica formada por um anel sólido.

3ve­fôMeiv­06

Torque ­ Ou momento de torção. É o momento de uma força tangencial, em torno de uni eixo, ou 
seja, o produto de uma força tangencial pelo raio de rotação. Tosse ­ Expulsão espasmódica e 
involuntária do ar respirado, com um ruído especial, provocada pela introdução de corpos 
estranhos na laringe, ou pela irritação da mucosa da traqueia e dos brônquios. Toxemia ­ 
Conjunto de acidentes determinados pela presença de toxinas no sangue, em quantidade suficiente 
para que se manifestem os fenômenos tóxicos. A toxemia gravídica tem sintomas muito semelhantes 
aos da doença de Brigh, ou seja, acumulação de água nos tecidos, perda de proteínas pela urina e
tensão arterial elevada. Tóxico ­ Que envenena ou tem a propriedade de envenenar. Os tóxicos 
podem ser gasosos (óxido de carbono. hidrogénio sulfurado, ete.), voláteis (álcool metilico, 
clorofórmio, benzeno, etc.), minerais (ácidos clorídrico e sulfúrico, amoníaco, arsémo, etc.), 
orgânicos naturais (digitalina. nicotina. ópio. etc.) e de sí ntese (barbitúricos e 
tranquilizantes)   ‘ Toxicologia ­ Estudo da origem. da natureza química, e da acção fisiológica
dos venenos ou tóxicos. Toxicomania ­ Vício de uma ou mais drogas. Toxina ­ Produto tóxico de 
elaboração vital, que se caracteriza pela necessidade de um tempo de incubação e a capacidade de
provocar a formação de anticorpos. Toxóide ­ Toxina extraída de uma bactéria e modificada 
quimicamente, de modo a perder o seu efeito tóxico, mas conservando a capacidade de provocar uma
reacção imunitária. Trabalho ­ Define­se trabalho de uma força como sendo o produto da sua 
intensidade pela deslocação do seu ponto de aplicação na mesma

TRAÇADOR 1 TRAPÉZIO

238

direcção da força* As unidades de trabalho são o quilogrâmetro, que é o trabalho produzido por 
uma força com a intensidade de 1 Kgf quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro na 
sua direcção. Outra unidade de trabalho é o joule (J) que equivale ao trabalho produzido por 
urna força com 1 newton (N) de intensidade quando o seu ponto de aplicação se desloca de 1 metro
na direcção da força 1 Kgm = 9,8. No sistema C.G.S. a unidade de força é o erg que equivale a 
10­7j. Traçador (técnica de) ­ O traçador é um operário especializado, cujo trabalho consiste em
transpor, para uma peça em bruto, os eixos, centros e demais traç<@s necessários ao seu 
acabamento. E, no mármore, numa superfície plana que o traçador executa este trabalho. Para tal,
utiliza utensílios especiais, como o compasso, graminho, buril e vários íristrunientos de 
medida. Na indústria mecânica, a fim de tornar os traços mais visíveis, as peças metálicas são 
cobertas por um produto gorduroso.
O traçador tem, por vezes, a ajuda de máquinas complexas, que indicam, automaticamente, o 
trabalho a realizar, por meio de fitas magnéticas. Este tipo de trabalho tem diversos campos de 
aplicação: na marcenaria (na construção de vigamentos), na construção aeronáutica e na contruçà 
o naval. Tirajectória ­ A trajectória indica o caminho livre seguido por um projéctil, uma 
granada ou um foguete, por exemplo. Tranquilizantes ­ Agentes terapêuticos, recentemente 
introduzidos na Medicina. O termo tranquilizante é sinónimo de ataráxico, e define, assim, este 
tipo de agentes que trazem uma sensação de bem­estar para diversos tipos de neuroses. Os 
tranquilizantes originam reacções opostas às irianifestações dos agentes alucinantes. Os 
meprobamatos, a reserpina e a ciorpromazina são exemplos de. tranquilizantes sintéticos. 
Transferidor ­ Semicírculo, ou circulo completo, dividido em graus, para traçar e medir ângulos.

Transformador ­ Em Electricidade, um transformador é um aparelho estático de indução 
electromagnética, que tem como objectivo transformar um sistema de corrente variáveis (que 
circula num dos enrolamentos) num ou em vários sistemas da mesma frequência, mas com uma tensão 
ou intensidade diferentes, circulando noutros enrolamentos. Globalmente, podem­se distinguir 
três tipos de enrolamentos: existe o primário, que recebe a potência activa, o secundário, que 
está ligado ao circuito utilizador, e o terciário, ou auxiliar, que serve para alimentar um 
compensador síncrono, evitar os efeitos prejudiciais da terceira harmónica, etc. Este tipo de 
aparelho pode ser elevador ou abaixador de tensão e, ainda, monofásico, difásico, trifásico e 
hexafásico, Os transformadores são montados numa cuba estanque e isolados por óleo, por

dieléctricos ciorados (piroleno) ou pelo ar. Transfusão ­ Processo que consiste em injectar 
sangue de um indivíduo são na veia de outro doente, para melhorar o seu estado ou compensar 
perdas de sangue. Transistor ­ Aparelho electrónico de pequenas dimensões, que substítui as 
antigas válvulas a vácuo de vidro. O transistor, capaz de produzir amplificações de 100 para 1 
(20 decíbeis), é baseado nas propriedades amplificadoras dos semicondutores, como o silício, 
germánio, selénio, etc. É composto por um cilindro simples e por dois fios extremamente finos, 
cujas extremidades assentam sobre pequenos pontos do material semicondutor. Este último está 
soldado nunia base de metal. Transistor ­ Dispositivo com semicondutor, que pode ampliar 
correntes eléctricas e assumir funções de modulação e de detecção.

Translação ­ Movimento de um sólido em que todas as suas partes seguem a mesma direcção. 
Translúcido ­ Que permite a passagem dos raios luminosos de maneira difusa. Não é totalmente 
transparente, nem completamente opaco. Transmutação ­ Em Física nuclear, é a transformaçã o de 
um elemento noutro, através da alteração da composição do seu núcleo atómico. No caso dos 
elementos radioactivos, existe transmutação, por exemplo, do rádio em hélio e rádon, que se vão 
transformando, sucessivamente, até ao chumbo, termo final da série. As alterações nucleares (que
constituem transmutações) são conseguidas por bombardeamento dos átomos através de partículas. 
Transparente ­ Um material transparente é aquele que permite a passagem dos raios luminosos sem 
os difundir. Transplantação ­ Enxerto, para fins terapêuticos, de um órgão, ou de parte de um 
órgão ou tecido, de um indivíduo noutro. Transuranianos (elementos) ­ Diz­se dos elementos 
químicos com um número atómico superior a 92, ou seja, que estão colocados a seguir ao uramo na 
tabela periódica. Com um número total de doze, foram todos criados artificialmente, no 
laboratório, e são quase inexistentes na Natureza, tendo uma média de vida curta em comparação 
às idades geológicas. O elemento transuraniano mais conhecido é o plutónio (Pu, número atómico 
94), elemento principal das bombas atómicas. Os outros são:

Nome

Símbolo

Número atómico

Neptúnio

Np

93

Amerício

Am   i

95

Cúrio

Cm @

96

Berquélio ,

Bk

97

Califórnio i

Cf

98
Einsténio

Es

99

Férmio

Fin

100

Mendelévio

Md

101

Nobélio

No

102

Laurêncio 1

Lw

103

Trapézio ­ 1. Quadrilátero convex, que tem dois lados paralelos (bases) sendo a distância entre 
eles a altur do trapézio. Os trapézios podem sei escalenos (quando têm todos os lade desiguais),
isósceles (quando têm o lados não paralelos iguais) e rectán

239

TRAGUEIA 1 TRICíPITE

ulo (quando um dos lados não paleios é perpendicular às bases). área de um trapézio obtém­se 
ultiplicando a semi­soma das baes pela altura ­ anat. 2. Músculo a região dorsal que aproxima a 
nioplata da coluna vertebral. 3. O rimeiro osso da segunda fileira o carpo, contando a partir do
poegar. raqueia ­ Conduto aéreo, que omeça na parte inferior da laringe, erminando onde se dá a 
sua bifurca­
­o, prolongando­se nos brônquios.

beu mai« ba« m~

1.dm *k¥« dicl~is

bém@ em Psicanálise, significa perturbações psíquicas provocadas, num
indivíduo, durante a sua vida infantil ou adulta, devidas a choques violentos. Tremor ­ Agitação
involuntária do corpo, ou de algum dos seus membros, por pequenas oscilações compatíveis com a 
execução dos movimentos voluntários. Treponema ­ Gênero de protozoá­
14os fiagelados que são agentes responsáveis por doenças no homem e que se caracterizam pelo 
corpo muito delgado, espiralado, cilíndrico ou ligeiramente achatado, com extremidades 
pontiagudas, e que se multiplicam por divisão longitudinal. Triangulação ­ Operação 
trigonométrica, através da qual se pode medir uma linha geodésica, ou levantar a planta de um 
terreno, dividindo­o em triângulos. Triângulo ­ Figura geométrica com três lados e três ângulos.
Quanto aos lados, os triângulos podem ser equiláteros (todos os lados iguais), isósceies (dois 
lados iguais ­ braços do triângulo) ou escalenos (todos os lados desiguais). Quanto aos ângulos,

T4P1~

;sósed% (&­c)

8@w~ (a­b­c)

raumatismo ­ Ferimento ou lesão os tecidos provocados por qualquer agente físico. Estado mórbido
resultante de um ferimento grave. Tam­

0~ À ­ «Nra

os triângulos podem ser acutângulos (todos os ângulos agudos), rectàngulos (um ângulo recto) e 
obtusângulos (um ângulo obtuso). A soma dos ângulos de um triângulo é igual a 180*. Num 
triângulo, ao maior lado opõe­se o maior ângulo e reciprocamente. Qualquer lado de um triângulo 
é menor que a soma dos outros dois e maior que a sua diferença. Num triângulo rectângulo, o lado
oposto ao ângulo recto é a hipotenusa e os dois lados perpendiculares são os catetos (ver 
teorema de Pitágoras). A área de um triângulo é igual ao semiproduto da base pela altura. 
Triássico ­ Perí odo da era Mesozóica que se verificou há cerca de
170 milhões de anos. Eram predominantes as cicadáceas e o reino animal era dominado pelos 
répteis. Foi neste período que surgiram os marsupiais primitivos. Tricipite ­ Músculo situado 
nas partes anterior e lateral do úmero

TRICíPITE

TRICLOROETILEMO 1 TRIOONOMETRIA

240

e que estende o antebraço sobre o braço. _Trieloroetfieno ­ Líquido volátil usado como solvente.
É, também, um anestésico eficaz, sobretudo para pequenas intervenções. Trieófito ­ Fungo com 
afinidades para os cabelos e que provoca algumas formas de impingern. Trigémio ­ Cada um dos 
nervos do quinto par craniano que emerge da base do cérebro e atravessa a base do crânio, 
formando, ao dilatar­se, o gânglio trigétnio. Trigonometría ­ É a ciência que tem por objectivo 
determinar, pelo cálculo, os ângulos e os lados dos triângulos, partindo de certas relações 
dadas. Se designarmos por a um dos ângulos agudos de um triângulo rectângulo, e por B o outro 
(complementar), teremos:

sen ci

cos a

‘5_
cotg a

­ cateto oposto

hipot _cateto adjacente

hipotenusa

cateto oposto

cateto adjacente _cateto adjacente

cateto oposto

sen 13
cos 13 =

tg B

cotg 6 =

Donde as relações:

sen a     cos B cos a     sen 13 tg a      cotg B cotg CL   tg 6 A fórmula fundamental da 
trigonometria é:

sen2 a + cos2 a

E temos, ainda:

sen a                cos,a

­ [g a e ­ =

cos a                sen a

eotg a
As tábuas trigonométricas dão­nos, apenas, as funções dos ânguic do l@* quadrante. Os sinais das
funções trigonométricas são dados no quadro seguint(

uadrante Função

­  1.O

2,O

3?

4?

(00,900)

(900,1800)

(1800,2700)

(2700, 3600)

sen

cos

t9

cot       i

F­­ i

­­+     i

As reduções ao 1.* quadrante fazem­se da seguinte maneira: I* ao I
1800 ­                        sen a      sen (1800 ­a)

cos a      ­ cos (1800 ­a) tg a       _ tg (1800 ­a) cotg a     ­ cotg (180* ­a) ao­ 1.* a ­ 
1800                      sen cL     ­ sen (a ­ 180*)

cos a      ­ cos (a ­ 180,) tg a       tg (a ­ 180*) cotg a     cotg (a ­ 180*)
4@* ao I
360* ­ a                      sen a        sen (360* ­ a

cos a      cos (360* ­ cL

tg a       ­ tg (3600 ­ a

cotg a     ­ cotg (3600 ­ a

241

TRILOSITES 1 TROPISMO
O domínio do seno e do co­seno é R e o contradomínio é [­u]
O domínio da tangente é x: x:@­ n ri +

2 e o contradomínio é     OD, + 0D E
O domínio da co­tangente é x: =@­ 2n iT e o contradomínio é 1 ­ w, + a) E

Trilobites ­ Grupo de artrópodes fósseis, ligados aos crustáceos branquiópodes, originários dos 
períodos Câmbrico superior e Carbonifero. A sua carapaça córnea era segmentada e dividida, 
longitudinalmente, em três lobos.

Triodo ­ Inventado, em 1917, por Lee de Forest, o tríodo é um tubo, ou uma válvula termiónica de
três electrões, usado como amplificador de sinais. Dentro de um tubo de vácuo, dispõem­se um 
ânodo, um cátodo e uma grade de controle em forma de rede, situada entre o ânodo e o cátodo. A 
grade fica, assim, na proximidade do cátodo, podendo­se controlar a corrente de electrões (que 
flui do cátodo para o ânodo), através da aplicação de um pequeno potencial eléctrico negativo. 
Assim, as pequenas mudanças no potencial da grade provocam trocas de grande amplitude na 
corrente do ânodo, explicando­se, desta maneira, a propriedade amplificadora do tríodo.
O factor de amplificação do tubo (u) é medido pela proporção da niu­

dança de voltagem no ânodo e pela grade. Ao aplicarsinais à grade, as mudanças na corrente do 
ânodo (que passa pela resistência de carga do tubo) provocam, na grade, alterações de voltagem. 
Estas alterações são réplicas amplificadas dos sinais de entrada. Triodo­héxodo ­ É formado por 
dois tubos ou válvulas, situados dentro de um mesmo envoltório, possuindo um cátodo comum. Este 
tipo de vál­

vula é utilizado como modificador de frequência nos receptores super­heteródinos, funcionando o 
tríodo como oscilador e os seis electrões, ou héxodo, como modificadores de frequência. Os 
electrões, que passam do cátodo para o ânodo, recebem a influência dos sinais de rádio (que 
entram pela grade de controle) e das oscilações da grade misturadora, internamente ligada à 
grade da secção do tríodo. As duas grades blindadas impedem os acoplamentos electrostáticos 
possíveis entre os circuitos de entrada, de salda, e os osciladores. Tripanossoma ­ Tipo de 
protozoários flagelados, parasitas do sangue e agentes causadores de várias enfermidades, como a
doença do sono. Trído ­ Um dos dois isótopos do hidrogénio, primeiro elemento químico da tabela 
periódica. O trítio é radioactivo e instável, sendo o deutério, o outro isótopo, estável e pouco
abundante na Natureza (encontra­se, sobretudo, na água ­ a água pesada). O núcleo do trítio é 
formado por dois neutrões e por um protão. Gonverte­se em hélio quando bombardeado por protões 
acelerados, reacção que liberta uma grande quantidade de energia, estando na base da bomba de 
hidrogénio (ou bomba H). Trizóico ­ Indica a posse de três esporozoltas num só espório. 
Trocânter ­ Cada uma das duas tuberosidades próximas à cabeça do fémur. Tromba­de­água ­ 
Turbilhão de vento, com uma forma afunilada, que também recebe o nome de tornado nos E.U.A. 
Quando ocorre no mar, dá­se­lhe o nome de tromba­de­água. Na região onde a tromba entra em 
contacto com a superfície, gera­se um abaixamento de pressão, que pode levantar água, quando no

mar. Nas trombas, os ventos associados podem atingir os 300 km/h, e, no interior do funil, os 
600 km/h, sendo considerado o fenômeno atmosférico mais violento e destruidor numa área pequena.
Muito breve e imprevisível, este fenômeno é, de facto, dificilmente detectável com antecipaçã o,
como o são as tempestades, os furacões ou os tufões (ciclones).

Trombo ­ Grumo de sangue coagulado, num vaso sanguíneo ou numa das cavidades do coração, e que 
se mantém aderente ao lugar onde se formou. Trombose ­ Formação, desenvolvimento e presença de 
um trombo, que é um grumo de sangue coagulado, num vaso sanguíneo ou numa das cavidades do 
coração, e que se mantém aderente ao lugar onde se formou. Trombose coronária ­ Obstrução de uma
artéria coronária, ou de um dos seus ramos, por um coágulo que priva de sangue parte do músculo 
cardíaco e que provoca a morte dessa parte. Trompa de Eustáquio ­ Canal que faz a comunicação da
faringe com

a caixa do tímpano. Trompa de Faiópio ­ Cada um dos dois canais que ligam o útero ao ovário, 
também chamada trompa uterina. Tronco ­ 1. anat. Parte mais grossa do corpo do homem e dos 
outros animais, excluindo a cabeça e os membros. 2. Grande vaso linfático, ou a parte maior, 
indivisa e geralmente curta, de um vaso sanguíneo ou nervo. Exemplos: tronco arterial 
braquicefálico (inominado); tronco celíaco (ramo da aorta que leva o sangue para o estômago, 
figado, pâncreas e baço); tronco cerebral (prolongamento superior da medula esg

nal para o interior do crânio. constituído pelo bulbo raquidiano, protuberância e cérebro 
médio); tronco venoso braquicefálico (veia inominada). 3. geom. Parte de uma pirâmide ou de um 
cone que se obtém seccionando uma destas figuras sólidas com um plano paralelo à base, 
retirando, em seguida, a parte que contém o vértice. Trópico ­ Cada um dos dois circulos da 
esfera celeste paralelos ao equador, e entre os quais se efectua o movimento anual aparente do 
Sol. Os dois trópicos são o trópico de Câncer e o trópico de Capricórnio. Tropismo ­ Nos 
vegetais, o tropismo indica a capacidade de reagir a certos estímulos exteriores. Assim, os 
órgãos em via de crescimento, ou seja, o caule, a raiz e o tubo polínico, tomam uma certa 
orientação conforme o estímulo: o caule inclina­se na direcção da luz (fototropismo positivo) e 
as raizes, ao contrário, crescem para dentro da terra, fenômeno chamado fototropismo negativo. 
Também or# rebentos, quando unilateralmente iluminados, desenvolvem­se na direcção da luz. 
Existem diferentes tipos de tropismo:

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TROPOPAUSA /TURBINA DE ÁGUA

242

o termotropismo, estímulo exercido por uma fonte de calor; o geotropismo, exercido pela acção do
peso; o quimiotropismo, que inclui o hidrotropismo, atracção pela água, e o galvanotropismo 
(somente a título experimental), estímulo exercido pela electricidade. No caso dos animais, 
também existe este fenômeno. Corresponde a movimentos automáticos, ou a uma resposta específica 
a um estímulo externo. Fala­se de taxia ou tactismo, termos adoptados por alguns cientistas para
designar os fenômenos de tropismo. Os animais cavernícolas sofrem um fototropismo negativo, 
alguns peixes tomam uma certa orientação, numa corrente de água (reotropismo), e a atracção das 
moscas pelo ácido láctico e pela essência da mostarda, chama­se quimiotropismo. Assim, segundo 
Rabaud, qualquer organismo (vegetais, animais, até células isoladas e móveis) manifesta 
afinidades por um certo tipo de estímulo, ou seja, está sujeito a um certo tipo de tropismo. 
Tropopausa ­ Camada superior da troposfera, situada logo a seguir à estratosfera, numa camada 
inferior a esta. Troposfera ­ Camada inferior da atmosfera onde se situam os ventos e as nuvens,
com uma espessura que pode ir de 11,2 a 17 km. Geralmente, é caracterizada por uma diminuição da
temperatura proporcional ao aumento da altitude. Trovoada ­ Tempestade eléctrica, que consiste 
em descargas de electricidade entre duas nuvens, entre partes de uma nuvem, ou entre uma nuvem e
o solo. As nuvens possuem cargas eléctricas, devido às gotas de água que perdem as cargas 
eléctricas negativas da camada exterior, por atrito entre elas, quando estas se congelam ou se 
fundem os cristais de gelo. Estas cargas eléctricas vão concentrar­se em diferentes regiões das 
nuvens, indo as cargas negativas para a região central e as positivas para a região, superior. 
Quando a diferença de potencial excede o potencial de rotura, origina­se a descarga. Esta também
pode ser causada por uma diferença de potencial entre a nuvem e o solo. As descargas provocam 
uma luz súbita e intensa, o relâmpago, seguida de um ruído seco, quando a tempestade está 
próxima, ou de um ruído surdo e contínuo, o trovão, ou seja, as vibrações da atmosfera. Tsé­tsé 
­ Gênero de moscas africanas (gtossina palpalis) cuja picada provoca grande mortandade nos ani­
mais domésticos e que é o agente transmissor, para o homem, da doença do sono. Tuberculose ­ 
Doença infecciosa devida à microbactéria m     vcobacterium tuberculosi, também chamada bacilo 
de Koch, em homenagem ao cientista que a descobriu, em 1882. Pode atacar várias partes do corpo,
embora a localização mais frequente seja a pulmonar. Foi­lhe dado, também, durante muito tempo, 
o nome de tísica. Este tipo de tuberculose transmite­se pelas vias respiratórias.
O mais importante para a resistência a uma infecção tuberculosa é, talvez, o estado geral da 
saúde na altura da contaminação. O bacilo tuberculoso desenvolve­se na presença da má nutrição 
ou de uma infecção por outra bactéria. Além da tuberculose pulmonar, em que o foco infeccioso se
localiza no pulmão, há ainda a considerar:
1. A tuberculose miliar: disseminação da infecção tuberculosa, a partir de focos primários, 
sendo os bacilos transportados pela corrente sanguínea e, quando não dominados rapidamente, 
constituem pequenas colónias e aparecem sinais de tuberculose em várias partes do organismo, 
simultaneamente com a formação de pequenos abcessos.
2. A meningite tuberculosa: é uma complicação de outras formas de tuberculose.
3. A tuberculose óssea: é um processo muito lento, mas levava à incapacidade antes da descoberta
de drogas eficazes.
4. A tuberculose da pele: tem a sua forma mais vulgar no lupus vulgaris, que é uma inflamação 
destrutiva da pele do nariz e bochechas. S. A tuberculose abdominal: afecta os intestinos e os 
gânglios linfáticos e leva a uma inflamação de todo o peritoneu abdominal. O único processo 
profiláctico eficaz é a vacinaçào com a BCG, que deve ser feita na mais tenra idade e que é 
obrigatória para todas as crianças a partir dos seis anos. Há, ainda, a necessidade do rastreio 
colectivo, que é feito através de radiografias e reacções cutâneas. Tubos de raios catódicos ­ 
(Ver Ampola de raios catódicos). Tufão ­ É, no Oriente, o termo utilizado para designar o 
ciclone tropical da zona ocidental do Pacífico. É* também, o equivalente do furacão das Indias 
Ocidentais. Túlio ­ Elemento metálico de símbolo químico Trn, da família das terras raras e que 
foi descoberto pelas suas riscas espectrais.

Tungsténio ­ Elemento metálico muito duro, de cor pardacenta quase preta, descoberto, em 1781, 
por Scheele. Tem símbolo químico W e encontra­se na natureza no estado de tungstato de ferro e 
de manganésio (volfrâmio) ou de tungsténio e cálcio (xilite). Tem densidade 19,32, peso atómico 
183,92 e funde a cerca de 3660'C. Tunicados ­ Classe de invertebrados que possuem uma membrana, 
opaca nos fixos e transparente nos plágios, chamada túnica e que é formada por uma substância 
mais ou menos resistente semelhante à celulose. São animais mannhos, de corpo mole e em forma de
saco. Estabe­

Aõddia a&Rct (”ic) .

1 ­ orifí'cio de enfvada
2 ­ CrUos vi"f ela
3 ­ 9&nglio nervoso
4 ­ oriTeio de García
5­” ~4cits

ffisbnO,
4&fô1w@ o

09 covaçao

lecem a transição dos invertebrad( para os vertebrados.  ‘São hermafri ditas e vivem isolados ou
em col, nias. São tunicados as ascídias e i salpas. Turbina de água ­ É um mot( constituído por 
uma roda móvt sobre a qual é aplicada a energia ( um fluido motor, neste caso a águ É 
constituída pelo distribuidor, par fixa, que orienta as correntes ( fluido motor, e pela roda, 
parte m
243

TURBINA DE GAS 1 TURGESCÊNCIA

1                     1s da rodo       . . pas                    IM                In    r 
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TURBINA TIPO­­ « KAPLAN*

TURBINA TIPO *FRANU"­*

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TURBINA A VAPOIk

vel motriz. O distribuidor possui um certo número de pás chamadas directoras, pois fazem parte 
da coroa fixa. Da mesma maneira, a roda também possui pás, neste caso chamadas móveis. Há dois 
grandes tipos de turbinas de água ou hidráulicas: as de acção e as de reacção. Nas turbinas de 
acção, a água, ao sair do distribuidor, alcança a sua velocidade máxima, estando toda a sua 
energia sob a forma cinética. Nas turbinas de reacçã o, a água, ao sair do distribuidor, adquire
uma velocidade menor, vindo parte da sua energia sob forma de pressão. Turbina a gás ­ Turbina 
onde o fluido motor é o gás de combustão.
O gás obtém­se ao queimar, numa câmara, de modo contínuo e a pressão constante, uma quantidade 
de combustível líquido, sólido ou gasoso, com uma corrente de ar comprimido. Este tipo de 
turbinas é muito utilizado na produção de electricidade e nos motores dos aviões a jacto. 
Fornece, temporariamente, um grande suplemento de potência, pois permite a utilização de combus­

tíveis mais baratos e variados (para mais pormenores, ver Propulsão a jacto). Turbina a vapor ­ 
Turbina onde o fluido motor é o vapor. Como para as turbinas hidráulicas, existem turbinas de 
vapor de acção e de reacção. Nas primeiras, existe a acção da força viva do vapor; nas segundas*
à acção da força viva do calor, junta­se a potência da sua expansão. As turbinas a vapor são 
muito utilizadas para a produção de energia eléctrica. Turborreactor ­ Motor de reacção 
constituído por uma turbina de gás cuja expansão, através de uma ou de várias tubagens de saída,
provoca um efeito de reacção propulsora. Turbulência ­ Agitação atmosférica provocada, 
geralmente, pela penetração de uma massa de ar quente ascendente no interior de uma massa de ar 
frio. Turfa ­ A turfa é um carvão vegetal de cor castanha­escura, quase negra, que deriva da 
decomposição de certas plantas, como os musgos e as gramíneas. Encontra­se em pla­

nícies pantanosas, denominadas «turfeiras», nas regiões de clima temperado e de muitas chuvas 
(Irlanda, Wisconsifi, Minnesota, etc.). As formações de turfa geram­se muito rapidamente, 
podendo uma camada aumentar perto de um metro por ano. Depois de seca, pode ser usada como 
combustível e, também, no fabrico de adubos vegetais. Turgescência ­ E a pressão que a seiva das
plantas exerce sobre a parede das células. Nos vegetais vivos, as raizes e os estomas das folhas
regulam a passagem da seiva. A água, que exerce pressão, é absorvida pelos pêlos radiculares, 
sendo a transpiração regulada pelos estomas. Ao au­

mentar a pressão nas raizes, a água, até alcançar as folhas, é absorvida pelos vasos. Os estomas
constituem, assim, os poros das folhas (situados na face ventral destas), e as suas entradas 
estão protegidas por duas células, que ficam mais túrgidas durante o dia, a fim de abrir o poro.
Porém, durante a noite, a água é retirada, enrugando­se as duas células para ocultar o estoma.

UABAíNA 1 UNGULADOS
244

Uabaina ­ Droga que se extrai das sementes de um arbusto africano (stropharitus gratus), ou da 
raiz de árvores do gênero acocanthera schimperi .e que é um poderoso tónico cardíaco de acção 
semelhante à da digitalina. úlcera ­ Perda de substâncias dos tecidos (pele, mucosa, etc.) 
devida a um processo endógeno, muitas vezes seguida de infecção por instalação de cocos e que 
não tende para a cicatrização. As úlceras mais frequentes localizam­se nas mucosas digestivas e 
nas regiões cutâncas inferiores. Ulexite ­ Borato duplo natural de sódio e cálcio. 
Ultracentrifugador ­ Aparelho que faz girar um recipiente a velocidades muito superiores às 
provocadas por um centrifugador comum. Pode produzir velocidades equivalentes a
400000 vezes a força da gravidade. Provoca a separação de misturas de líquidos de diferentes 
densidades e, também, a sedimentação de substâ ncias mantidas, normalmente, em suspensão de 
maneira indefinida (os vírus, por exemplo). Ultramicroscópio ­ Microscópio de alta potência, que
se utiliza para a observação de partículas infinitamente pequenas, através da dispersão da luz 
contra um fundo escuro. Permite observar os movimentos brownianos. Unicelular ­ Organismo que é 
formado por uma única célula, como os protozoários. Ultra­sons ­ Sons de frequência superior a 
20 000 Hz que são inaudíveis para o ouvido humano. Podem ser produzidos por apitos especiais, ou
por aparelhos mais complexos. As acções dos ultra­sons sobre o organismo podem causar lesões 
celulares, se for além de uma certa frequência e de determinada intensidade. São muito usados, 
em medicina, no tratamento de nevralgias e de certas formas de arteriosclerose. Ultravermelhos ­
Raios luminosos que, no espectro solar, estão colocados para além do vermelho. Ultravioletas ­ 
Radiações obscuras, mais refrangíveis que o violeta no espectro solar. Ultravírus ­ Agente 
infeccioso causador das mais variadas moléstias. É ultramicroscópico (só observável no 
microscópio electrónico) e filtrável.

pr~ Oyor,&dB

­c~

Umbigo ­ Cicatriz, na região central do ventre, resultante da queda do cordão umbilical. úmero ­
Osso do braço, que vai do ombro ao cotovelo. ú nguis ­ Pequeno osso da face, com a forma e a 
transparência da unha, e que, colocado na parte anterior e interna da órbita, concorre

para formar a goteira lacrimal e canal que conduz as lágrimas para fossas nasais. Ungulados ­ 
Divisão dos Mainil ros que compreende os que têni dedo envolvido por um casco, con os cavalos, 
os hipopótamos, el Dividem­se em Perissodáctilos e A tiodáctilos.

245

UNHA 1 UNIVERSO

U~05

Unha ­ Lâmina córnea, flexível, de transparência imperfeita, levemente curvada, que recobre a 
extremidade digital da falange terminal. Cada

sistema centímetro­grama­segundo (sistema CGS). Das unidades absolutas, obtêm­se as unidades 
práticas, múltiplos ou fracções destas, O volt,

unha desenvolve­se a partir de uma prega da pele. É composta de queratina. Unidade ­ O mais 
pequeno padrão de quantidade num sistema de medidas. Por exemplo, a unidade de comprimento é o 
metro. Unidade térmica britânica (BTU) ­
Indica a quantidade de calor necessária para poder elevar a temperatura de uma libra de água, ou
seju
O,454 kg, de 1 ‘F. Equivale a 252 calorias, isto é, um milésimo do térmio. Unidades absolutas ­ 
É um sistema de unidades eléctricas, baseado no

por exemplo, unidade prática, equivale a 100000000 vezes a unidade do sistema CGS. As unidades 
práticas eléctricas actualmente adoptadas sã o as seguintes (baseadas no sistema CGS)(*). 
Universo ­ O Universo é o espaço que nos rodeia até ao infinito, contendo inúmeros astros, 
planetas, estrelas, nebulosas, cometas e partículas. Pensa­se que todas as estrelas, tal como o 
Sol, possuem o seu sistema de planetas. As estrelas visíveis do nosso planeta formam um imenso 
aglomerado, uma galáxia, a que se deu o nome de Via Láctea. Existem milhões de outras galáxias, 
que recebem o nome de «nebulosas extragalácticas», ou «universos­ilhas» ou, mais simplesmente, 
galáxias, Todas estas galáxias estão agrupadas em supergaláxias, assim como a nossa, juntamente 
com uma vintena de outros sistemas estelares. As distâncias no Universo são de tal ordem que 
devem ser expressas em anos­luz (trajecto percorrido pela luz durante um ano), isto é, cerca de
1012 quilómetros. A nebulosa M 31 de Andrómeda situa­se a 2 milhões de anos­luz do nosso planetq
Terra. Hoje em dia, o limite do Universo (ou seja, até onde o homem, graças à radioastronomia, 
pôde observar) situa­se a cerca de 6 mil milhões de anos­luz. Assim,de dia para dia, a ciência 
faz recuar os limites do Universo, sem saber exactamente o seu como ou o seu porque. P­ a estas 
perguntas que a Cosmologia tenta responder. Assim, segundo o abade Lemaitre, o Universo seria o 
resultado da explosão de um enorme átomo primitivo. Outra corrente propõe que o Universo seja 
finito, com um ritmo perpétuo de contracções e de dilatações. Hubble, 1929, descobriu, pelo 
deslocamento das riscas do espectro das nebulosas, que o Universo estava em expansão. Descobriu,
também, a fuga das galáxias: estas afastam­se umas das outras, num movimento de conjunto, au­

Grandeza

Unidades

Símbolos

Força electromotriz e diferença de potencial (tensão)

volt

Resistência eléctrica

ohm

Quantidade de electricidade (carga)

coulomb

Capacidade eléctrica

farad

F
Indutância eléctrica                     1

henry

H     i

Fluxo magnético                     1

weber

Wb

Indução magnética

tesla   1

URÃN10 / VACINAÇÃO

246

U/V

mentando a velocidade proporcionalmente ao seu afastamento. Urânio ­ Elemento químico 
radioactivo de número atómico 92, peso atómico 238,07 e símbolo U. É um metal pesado, de 
densidade 18,7, fundindo a 1800'C e que está dotado de uma grande actividade química. Extrai­se 
da pecheblenda. O urânio constitui a matéria­prima essencial na produção de energia nuclear; é 
formado por três isótopos, sendo o
238 o mais importante, ao gerar a família radioactiva do rádio, e o 235 a do actínio. Quando 
bombardeado por neutrões, o urânio pode cindir­se (isótopo 235) ou transformar­se em plutónio 
(isótopo 238). Devido às suas propriedades, é muito utilizado nos reactores nucleares e pilhas, 
sendo o isótopo 235 utilizado para o fabrico das bombas atómicas.

URÂNIO

Uremia ­ Excesso de ureia no sangue, devido a um funcionamento defeituoso dos rins. Uréter ­ 
Cada um dos dois canais que ligam os rins à bexiga. Uretra ­ Conduto que liga a bexiga ao meato 
urinário e que se destina à descarga da urina e, no macho, também à descarga do líquido seminal.
úrico (ácido) ­ Ácido azotado eliminado pelo organismo, que se encontra na urina humana, e que 
constitui a massa total dos excrementos dos répteis e das aves. Os sais do ácido úrico são 
chamados purinas. Urina ­ Líquido aquoso formado pelos rins e que, através dos ureteres, bexiga,
uretra e meato urinário, é expelido do organismo. Urodelos ­ Ordem de Batráquios dotados, no 
estado adulto, de cauda

e que incluem os tritões e as salamandras. Ustulação ­ Em Química, designa­se assim uma operação
que consiste em expor um corpo a uma elevada temperatura, em presença do ar, para o converter 
num composto oxigenado. útero ­ órgão feminino, musculoso, elástico e oco, que recebe o óvulo 
fecundado, conserva e nutre o embrião. Também chamado matriz. úvea ­ Conjunto formado pela 
coróide, íris e processos ciliares. úvula ­ Apêndice carnudo e cónico do véu palatino, situado 
na parte posterior da boca. Desempenha papel importante na deglutição e é conhecida, 
vulgarmente, por campainha.
Vacina ­ Método terapêutico preventivo que tem por finalidade criar jinunidade relativamente a 
determinada infecção. A vacina consiste, essencialmente, em picaduras, ou incisões ligeiras, na 
pele. Tanibém pode ser aplicada através de injecções hipodérmicas. Também, contra a 
poliomiclite,é aplicada uma vacina por via oral, a vacina Sabin. Vacinação ­ Termo usado para 
designar qualquer imunização activa do organismo. A vacinação consiste na injecção ou 
assimilação de vacinas, ou seja, de qualquer espécie de vírus ou bactéria atenuados que, 
introduzidos no organismo, determiriam certas reacções e a formação de anticorpos capazes de 
tornar esse organismo imune contra o germe que for utilizado. Vacina autógena: Vacina preparada 
a partir de determinada bactéria e ministrada ao doente para o imuni­, zar contra os seus 
efeitos.

úrano ­ Quarto dos planetas superiores e que se encontra a uma distáricia média do Sol de cerca 
de
2868 milhões de quilómetros. O seu volume é quase 63 vezes o da Terra e descreve a sua revolução
em volta do Sol em 84 anos 7 dias e 4 horas. Recebe 300 vezes menos calor que o nosso planeta. 
Foi descoberto, em
1781, por Herschell e tem cinco satélites. Ureia ­ Composto nitrogenoso cristalino ­ CO(NI12)2 ­
produto final da decomposição das proteínas no corpo. Constitui o principal componente sólido da
urina do homem.

247

VÁCUO/ VÁLVULA CATI5DICA FRIA

Vacina BCG: Abreviatura de Bacilo de Calmette e Guéron. Vacina que imuniza contra a tuberculose.
Vacina Sabin: Vacina de administração oral contra a poliomielite. Vacina Salk: Vacina contra a 
poliomielite, que se obtém de vírus mortos por formaldeído, e a que é acrescentada uma pequena 
quantidade de penicilina. A injecção deste vírus morto não provoca doença, mas confere imunidade
contra a infecção por um vírus vivo. Vácuo ­ Espaço vazio de ar. O vácuo absoluto é o espaço que
não é ocupado por corpo algum. O vácuo barométrico é o espaço que fica vazio na extremidade 
superior de um barómetro de mercúrio, ou seja, a câmara barométrica. O vácuo é provocado pelo 
uso de máquinas de fazer o vácuo, ou seja as máquinas

pneumáticas e, mais tarde, as bombas de mercúrio e as trompas. Vácuo de Torricelli ­ É,num tubo 
barométrico, o espaço vazio que existe por cima da coluna de mercúrio (ver Barómetro). Vacúolo ­
Termo usado para designar qualquer cavidade no protoplasma de uma célula, podendo conter um 
líquido ou um gás. Vagina ­ Canal membranoso e dilatável, que vai desde a abertura da vulva até 
ao colo do útero. É o órgão feminino do coito e tem forma cilíndrica, um pouco achatada da parte
anterior para a posterior. O seu comprimento médio é de 12 cm e é muito elástica. Vago ­ Nervo 
também chamado pneumogástrico. Rege o sistema nervoso autónomo. Valência ­ A valência de um não 
metal indica o número de átomos de hidrogénio, ou equivalente, que podem estar unidos a um átomo
desse elemento. Assim, o oxigénio, por exemplo, é bivalente (H20), o cloro monovalente (HCI), o 
azoto trivalente (H3N), etc. Num metal, a valência indica o número de átomos de hidrogénio que 
foram substituídos por um átomo de metal, ao passar de ácido a sal. O Na é então monovalente, 
pois NaCI provém de HCI, e Ca,

age~~ Ao ­ 7* rã

bivalente, posto que CaS04 provém de H2S04­ Válvula ­ Cada uma das várias estruturas corporais, 
especialmente nos vasos sanguíneos e linfáticos, cuja função é fechar, temporariamente, uma 
passagem ou orifício, ou permitir o movimento de um fluido apenas numa direcção. As válvulas do 
coração consistem em duas ou três válvulas, ou cúspides, ligadas à parede do vaso cardíaco. A 
válvula mitral estabelece a comunicação entre a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo. As 
válvulas semilunares são as duas válvulas de entrada para a aorta. Válvula catódica fria ­ O 
tipo de válvulas utilizadas actualmente trabalham à temperatura normal, já não dependendo de 
cátodos aquecidos para a emissão de electrões; é a este tipo de válvulas que se dá o nome de 
válvulas catódicas frias. A emissão de electrões é conseguida de diferentes maneiras. Pode usar­
se, por exemplo, uma superfície catódica consistindo numa fina camada de potássio sobre níquel 
num gás inerte (árgon, néon), a baixa pressão. Nos gases a baixa pressão existe uma pequena 
proporção de electrões livres, podendo­se provocar uma corrente de electrões e de iões com uma 
variação do potencial eléctrico entre os eléctrodos. A válvula contrai­se quando o potencial 
atinge uma certa voltagem. (Ver Tiratrão, Ignitrão).

V'@LV U LAS

VÁLVULA DE POTÊNCIA/ VASOS COMUNICANTES

248

Válvula de potência de feixes electrónicos ­ Válvula de saída de quatro eléctrodos com 
características pentódicas. Válvula de vácuo ­ (Ver Válvula temioiónica, Válvula termoiónica ­ 
Dispositivo electrónico consistindo num cátodo
9

e, ao aquecer, emite electrões. d também, composta por um ânodo colector e por algumas grades, 
ou eléctrodos, que estão dispostos de maneira que a corrente possa passar em vários sentidos. 
Válvula o variável ­ Válvula de vácuo de ganho variável. O símbolo u designa o factor de 
amplificação da válvula de vácuo. Para poderem cortar a corrente do ânodo, as válvulas 
termoiónicas (cuja grade de controle tem uma rede irregular) precisam de uma grande tensão de 
polarização negativa. Varia­se o ganho do tubo, sem introdução de uma modulação cruzada, graças 
à longa « cauda» da corrente do ânodo e da voltagem da grade. Van Allen (Faixa de) ­ Cintura de 
radiações situada na alta atmosfera, a uma altitude média de 3000 km, atingindo uma latitude de 
30* de um lado e outro do equador. Foram evidenciadas, pelo físico americano James Van Allen, a 
partir de dados colhidos pelos satélites Pioner 111 e Pioner IV. A captura de radiações cósmicas
e solares produz estas cinturas de radiações, essencialmente constituídas por protões e 
electrões. Na preparação de voos espaciais a consideração desta cintura torna­se indispensável. 
Vau de Graat (Gerador de) ­ Máquina electrostática moderna, que produz tensões de milhões de 
volts. Foi concebida, pelo físico americano Robert Van de Graaf, e tem, como objectivo, a 
aceleração de partículas electrizadas, sobretudo destinadas a transmutações atómicas. Vanádio ­ 
Elemento metálico branco, de simbolo quirílico Va, descoberto, em 1801. E um metal branco, com 
densidade 5,7 e que arde no oxigénio com um brilho intenso.
O seu peso atómico é 50,9S e os seus óxidos servem para preparar o negro de anilina e outras 
aplicações. Vapor ­ Substância gasosa, que se converte em líquido ou sólido, nas condições 
normais de temperatura e pressão (por exemplo, vapor de água, vapor de álcool, de iodo, de 
cânfora). A sua passagem ao estado líquido é chamada condensação ou liquefacção, no caso dos 
gases, e obtém­se baixando a temperatura ou elevando a pressão do vapor.

Vapor superaquecido ­ Assim se designa o vapor aquecido a mais de
100 C, utilizado, devido à sua pressão, como motor industrial (máquina a vapor). Hoje em dia, as
locomotivas têm superaquecedores, a fim de evitar perdas produzidas pela humidade, e não 
permitir a condensação do vapor nos cilindros. Vaporização ­ Passagem de uma substância líquida 
ao estado gasoso, pela acção do calor. Varicela ­ Doença infecto­contagiosa, aguda e febril, 
normalmente benigna que se caracteriza por uma erupção semelhante à da varíola benigna, mas 
cujas vesículas supuram moderadamente. Em geral um ataque confere imunidade definitiva, pelo que
a varicela é, em geral, apenas uma doença de crianças. É rara a formação de cicatrizes 
resultantes das vesículas. Varíola ­ Virose altamente infecciosa. É uma doença febril, 
infectocontagiosa e epidémica, que se caracteriza pela erupção cutânea e papuliforme, que se 
transforma em pústulas. Esta doença, antigamente muito difundida, é hoje rara e começa, 
geralmente, com febre alta, cefaleias intensas, dores musculares e vómitos. Ao fim de 48 horas, 
aparece uma erupção de manchas vermelhas, nos braços e nas pernas e no tronco, que se 
transormam, no terceiro ou quarto dia, em pústulas características do mal. Ao fim de algum 
tempo, as pústulas transformam­se em vesiculas umbilicadas e cheias de um líquido claro que, por
volta do quarto dia, se torna purulento. Nessa altura, a temperatura, que tinha descido, volta a
subir e o estado do doente agrava­se. Ao fim de cerca de nove dias, as pústulas secam, formando 
crostas que, mais tarde, caem, deixando cicatrizes profundas. A doença é transmitida por 
contacto com um doente, ou por intermédio de objectos em que ele tenha to­. cado. O período de 
incubação é de sete a dezoito dias e a sua mortalidade é relativamente elevada (cerca de 20% das
pessoas atingidas). A vacinação contra a varíola, a que se deve a sua quase total erradícação, 
foi o primeiro procedimento deste tipo usado em Medicina.

Varve (Análise de) ­ Em Arqueolo­ , método de determinar datas.

baseado na análise dos depósitos sedimentares (argilosos ou limonosos) deixados pelo degelo nos 
lagos escandinavos. Vascular ­ (Ver Sistema vascular). Vaso ­ Qualquer dos condutos por

onde circulam líquidos, como a linfa, o quilo ou o sangue. Vasos comunicantes ­ A teoria dos 
vasos comunicantes tem por finalidade estudar o equilíbrio dos líquidos contidos em vasos que 
comun@ cam uns com os outros. São os seguintes os princípios que regem o referido equilíbrio: 1.
um líquido, contido num sistema de vasos comunicantes, terá as superfícies livres no mesmo plano
horizontal, quando em equilíbrio; 2. se se tratar de dois líquidos são miscíveis, as distâncias 
das superfícies de separação às respectivas superfícies livres são inver.

249

VATíNIETRO 1 VENTO

samente proporcionais às densidades dos líquidos. Vatímetro ­ Instrumento de medição de energia 
eléctrica. A leitura, nos circuitos de corrente directa, é proporcional à corrente multiplicada 
pela voltagem. No entanto, nos circuitos de corrente alterna, onde a corrente e a voltagem não 
estão geralmente em fase uma com a outra, o factor potência tem de ser tomado em conta. Vádo ­ É
uma unidade prática de energia eléctrica. Indica a quantidade de energia que a corrente 
eléctrica de um ampere, fluindo sob a tensão de um volt, consome por segundo. Equivale a um volt
muloplicado por um ampere. Vector ­ Segmento que une um ponto fixo, origem de um referencial, a 
um ponto móvel, descrevendo uma certa trajectória. Também é um segmento de recta que pode ser 
definido em grandeza, sentido e direcção. Existem, em Física, as grandezas vectoriais às quais 
se associam uma direcção e um sentido, da mesma maneira que, em Mecânica, representam força, 
velocidade e aceleração. O ramo da Matemática que trata da álgebra dos vectores é denominado 
«cálculo vectorial», de importantes aplicações na Física e na Matemática. Vela ­ Designação dos 
vasos sanguíneos que, partindo dos capilares, levam o sangue destes até ao coração. Entre os 
vários tipos de veias podemos distinguir: Veia ázigos: veia situada à frente das vértebras 
torácicas e que recebe sangue da parte direita da parede torácica.

com M~VL~ De MA ~ («~. df«) ~ A~ (~ b~):

WOWX~ d* TV~%
2 ­c~ MU"aV
3 ­ taido w@UniiV0

Veia basílica: grande veia que sobe pelo lado interno do braço. Veia cava: qualquer das duas 
grandes veias que vão desembocar na aurícula direita do coração. Veia inominada: tronco venoso 
braquicefálico. Veia porta: grande vaso sanguíneo formado pela reunião das veias do estômago, 
intestino e baço. Veia jugular: uma das grandes veias do pescoço. Veia safena: uma das veias 
superficiais do membro inferior. Existem a veia safena interna e a veia safena externa. Vela 
(intensidade luminosa) ­ Tem, em óptica, o significado de unidade de medida da intensidade de 
uma fonte de luz branca. Originalmente o padrão desta unidade era constituído por uma vela de 
esparmacete, com o peso de uma libra, queimando à razão de 120 g por hora. Velocidade ­ Espaço 
(ou distância) percorrido numa unidade de tempo, ou seja, analiticamente:

V     distância

tempo Estudam­se, em Mecânica, as propriedades dos corpos em movimento em função da sua 
velocidade. Diz­se que um corpo está animado de um movimento uniforme quando a sua velocidade 
permanece constante durante um período de tempo determinado; de um movimento uniformemente 
acelerado quando a velocidade aumenta proporcionalmente em cada unidade de tempo. A parte da 
Mecânica, que se dedica a este estudo, é chamada cinemática. Veneno ­ 1. Substância que, quando 
absorvida em determinada quantidade, provoca perturbações funcionais mais ou menos graves. 2. 
Secreção venenosa de alguns animais. Vento ­ Ar atmosférico em movimento, que diverge das 
regiões atmosféricas onde existam altas pressões

ma Vwk V~

para as regiões onda haja baixas pressões, sendo provocado pelas diferenças locais da pressão 
atmosférica. Nas regiões onde existam diferenças permanentes de pressão atmosférica, 
desenvolvem­se ventos permanentes, como os ventos alísios e os ocidentais variáveis. Se existem 
diferenças sazonais de temperatura entre os continentes e os oceanos, criam­se diversos ventos, 
como as brisas e as monções, sendo a mais conhecida a do oceano Indico. Também, na vizinhança de
grandes lagos e nas montanhas (diferença de temperatura entre vales e cumes), se dá origem às 
brisas de relevo, ao foehn (Alpes), chinook (Montanhas Rochosas), mistral (vale do Ródano), otão
(vento tempestuoso do La­nguedoe, França), etc. No norte de Africa (Argélia, Tunísia, Líbia), 
sopra o siroco, vento por vezes tempestuoso, que, carregado já de humidade, atinge a Itália e a 
Grécia. (Ver Escala de Beaufort).

eRUA “TIMA

VENTO

D~# o   dio c» cit~ a4wcida, o ar elava­se em (b), onde a r~jo haixo, wn«~ . rffi ~~ a r~~, ~ em
(o) e o db, lendo a a~r ­8e para o inciv,

ou    o p~ onde    aubm~    ffil       ^    Uda f (li) @Z_. .               reia, ¥C. W*H Ul a 
b~ ff~f*i

VENTOS ALISIOS /VÉRTEBRA

250

SKISA ~ESTRF

&e O M6400 ~~0, Mas ao Conivdrio ‘. é em (b)

cio. ft eo*,

hirwoi­ 4~ subida do pVeM rO (b)               4**~.
Ventos alisios ­ Ventos provenientes da cintura subtropical de altas pressões que convergem para
as regiões à volta do equador, região de convergência (chamada «zona de convergência 
intertropical» para onde convergem ventos dos dois hemisférios). No equador, zona de baixas 
pressões, o encontro dos ventos provenientes dos dois hemisférios, entre os quais os ventos 
alísios, provoca vento fraco e mesmo calmo. Os ventos alísios sopram respectivamente de Norte­
Este e Sul­Este. Ventre ­ Cavidade do corpo onde estão contidos o estômago e os intestinos. O 
mesmo que abdômen. Ventrículo ­ Nome de certas cavidades particulares a certos órgãos.
1. Cada uma das cavidades inferiores do coração. O ventrículo esquerdo envia, através da aorta, 
o sangue arterial a todos os órgãos e o direito, através da artéria pulmonar, envia o sangue 
venoso aos pulmões.
2. Cada uma das cinco cavidades existentes no âmago do cérebro.
3. Cavidade interna de cada hemisfério cerebral. 4. Orifício que poe em comunicação o ventrículo
direito do coração com a artéria pulmonar.
5. Orifício que põe em comunicação o ventrículo esquerdo do coração com a aorta. Vénula ­ 
Pequena veia que recebe, dos vasos capilares, o sangue, enquanto a arteríola leva o sangue para 
os capilares. Vénus ­ O segundo dos planetas que gravitam em torno do Sol. É um planeta interior
e a sua translação tem uma duração de 224 dias,
16 horas e 40 minutos. O diâmetro real de Vénus é, aproximadamente, igual ao da Terra (12300 
km). Recebe o dobro do calor que o nosso planeta. Tem fases, como a Lua, e é um globo escuro que
reflecte a luz do Sol. A atmosfera de Vênus é, essencialmente, constituída por gás carbónico 
(95%) e a pressão

atmosférica no solo é da ordem de
100 atmosferas terrestres, a uma temperatura de 475 ‘C. Não possui campo magnético. A sua 
distância à Terra é igual a 40 milhões de quilómetros. Cada rotação tem uma duração compreendida
entre 23 horas e 250 dias. Vermes ­ Uma das divisões dos invertebrados e que compreende animais 
moles, contrácteis, que vivem, geralmente, na água e são desprovidos de membros. São vermes os 
anelideos (minhoca), os platelmintas

mos de centímetro. O vernier ajusta­se de maneira a que o seu ponto zero fique oposto ao ponto 
que vai ser medido, dando a segunda casa decimal da medida pelo traço do vernier que mais se 
aproxime de uma linha da escala principal. Esta última fornece o número inteiro e a primeira 
casa decimal. Veronal ­ Nome comercial do barbital ou barbitona, ácido dietilbarbitúrico. É um 
fármaco hipnótico, geralmente utilizado para casos de insônia. Vértebra ­ Cada um dos vinte e 
quatro ossos que constituem a espinha dorsal do homem. Podemos considerar, entre outras: 
Vértebra basilar: última vértebra lombar. Vértebra cervical: cada uma das sete vértebras que 
ocupam a região cervical da coluna vertebral. Vértebra proeminente: a sétima vértebra cervical 
cuja apófise espinhosa excede, em comprimento, todas as outras que lhe estão próximas. Vértebra 
coccígea: uma das quatro ou cinco vértebras rudimentares que formam o cóccix.

VERM ­ w~

(ténia), os nematelmintas (nemátode da beterraba), ete. Vernação ­ Termo que indica a disposição
das folhas dentro de um botão. Vernier ­ Tipo de escala graduada que serve para calcular 
subdivisões de uma outra escala principal. Sendo as divisões mais pequenas da escala principal 
os décimos de centímetro, o vernier é calculado em décimos de nove décimos de centímetro, 
valendo cada divisão, assim, nove centési­

Vértebras livres: nome dado ao con junto das vértebras cervicais, dorsafi e lombares. Vértebras 
lombares: cada uma da! cinco vértebras que ocupam a re

vía” L~

251
VERTEBRADOS 1 VIRUS

gião lombar da coluna vertebral. Vértebras pélvicas: nome dado colectivamente às nove ou dez 
vértebras que constituem o sacro e o cóccix. Vértebras sagradas: as cinco vértebras cuja 
soldadura forma o sacro. Vertebrados ­ Cordados com o cérebro desenvolvido e encerrado numa 
caixa óssea ou cartilagínea, o crânio, com coluna vertebral formada por vértebras e constituindo
um eixo central de sustentação do corpo. Têm, pelo menos. dez pares de nervos cranianos. A pele 
é rica em órgãos protectores (escamas, pêlos ou penas), com excepção dos batráquios. Com 
excepção da Iampreia, a boca é formada por duas maxilas, sendo a inferior móvel.
O sangue possui glóbulos vermelhos, com hemoglobina. Dividem­se em seis classes: cielóstomos 
(Iampreia), peixes (carpa, pescada, tubarão), ré pteis (cobra, lagarto, caimão, tartaruga), 
batráquios (rã, salamandra, tritão, cecília), aves (ema, galo, avestruz, gaivota, águia, mocho, 
pardal) e mamíferos (leão, coelho, foca, macaco, tatu). Vesícula biliar ­ Orgão oco, situado 
junto da face inferior do fígado e no qual a bílis, um suco digestivo produzido pelo fígado, é 
armazenada e concentrada. Tem a forma e o tamanho de uma pera.

Via Láctea ­ Nebulosa, ou faixa esbranquiçada, que se vê, no céu, em noites claras e que é 
devida a uma multidão de estrelas. É formada pela acumulação de estrelas, demasiado fracas para 
serem individualmente distinguíveis a olho nu. É, também, a materialização, no céu, da parte 
central da nossa galáxia. Vibrião ­ Gênero de bactérias de forma curva, em que está incluído o 
agente da cólera. Vibrissas ­ 1. Pêlos que se desenvolvem nas fossas nasais. 2. Pêlos tácteis de
certos mamíferos. Vidro ­ Substância dura e transparente resultante da fusão de uma mistura de 
elementos vitrificantes (sílica e anidrido bórico), fundentes (álcalis) e estabilizantes (cal). 
Existem vários métodos de fabrico, em função do produto a obter. Inicialmente o processo era o 
da sopragem à boca, através da «caria do vidreiro». Hoje em dia, utiliza­se a sopragem mecânica 
em moldes, salvo no caso muito especial de objectos de luxo ou de arte. Através do processo da 
estiragem, fabrica­se a chapa de vidro; da larninagem, o vidro gravado e polido; e da 
trefilagem, a fibra de vidro. As qualidades e características físicas do vidro variam, segundo a
sua composição: um vidro de qualidade deverá conter 70 a 75% de

sílica; o cristal tem uma grande percentagem de óxido de chumbo, sendo o seu teor em calcário e 
soda muito reduzido, e na mistura para o vidro «pirex», entram boratos. Vidro solúvel ­ Solução 
de silicato de sódio. É utilizado na preservaçao dos ovos e entra no fabrico do papelão, do 
adesivo, e nos sabões de toucador e de lavandaria, como ingrediente. Vilosidade ­ 1. bot. 
Tegumento formado por pêlos compridos e macios, como, por exemplo, a vilosidade do pêssego. 2. 
anat. As vilosidades intestinais são exerescências, filiformes ou cónicas, da mucosa intestinal 
que, no intestino delgado, aumentam a superfície de absorção.

Lti”~
_i^4. OU

VlL"M~5

Virulência ­ Baseia­se no poder tóxico das bactérias, ou dos micróbios patogénicos, e, portanto,
da natureza das toxinas que segregam. A virulência é muito variável e pode ser exacerbada ou 
diminuída, conforme o terreno em que o micróbio actua. Virus ­ 1. Cada um dos grandes grupos de 
agentes submicroscópicos infecciosos, dos quais uns são organismos vivos e outros moléculas 
complexas autocatalíticas e proteínas, que contêm ácidos nucleícos, comparáveis a genes, capazes
de se reproduzirem por multiplicação, somente em células vivas, e que causam importantes doenças
nos homens,

em animais e em plantas. Os vírus
VISÃO I VITAMINAS

252

filtráveis são agentes patogénicos da ordem Virales, tão pequenos que um fluido que os contenha 
retém a sua infecciosidade, mesmo depois de passar por um filtro de diatomito ou porcelana não 
vitrificada, que não deixam passar bactérias. 2. Agente causador de doenças infecciosas.
O vírus respiratório sincial provoca doenças, em geral leves e limitadas ao nariz e à garganta, 
e, em alguns casos, semelhantes à gripe. Em certos casos, pode provocar bronquite, doença grave 
da infância com sintomas que sugerem pneumonia e asma.

ao escoamento uniforme. Esta resistência é devida à fricção interna entre as partículas do 
fluido, podendo obstruir o seu curso ou fazê­lo mudar de forma. É, nos produtos derivados do 
petróleo, urna característica importante, indicando a facilidade de escoamento e bombagem nas 
canalizações. Vitaminas ­ Cada um dos compostos orgânicos dos reinos animal e

vegetal, que actuam em pequeníssimas quantidades, favorecendo o

metabolismo, servindo de base para os mais importantes fermentos, influindo sobre as hormonas, 
ete. São,

MU4 NO ~W P~~ CONT~1~ Da um RATO

Visão ­ Sentido da vista. Função sensorial pela qual os olhos, por intermédio da luz, põem o 
homem em relação com o mundo exterior. Os principais defeitos da visão são: as­

tigmatismo (defeito na curvatura do cristalino), estrabismo (falta de controle dos músculos 
oculares externos), miopia (excessiva convergência do cristalino) e presbiopia (diminuição da 
flexibilidade do cristalino). Viscera ­ Designação genérica de qualquer órgão alojado numa das 
três cavidades: craniana, torácica e abdominal. Viscosidade ­ Em Física, grandeza que indica a 
resistência de um líquido

em geral, designadas pelas letras do alfabeto. As vitaminas mais conhecidas são: Vitamina A: 
Axeroftol ou retinol. É factor de crescimento dos tecidos e de regeneração da púrpura retiniana.
As suas principais fontes são: manteiga, óleo de fígado de peixe, cenouras e outros vegetais. 
Vitamina BI: Tiamina ou aneurina. Intervém no catabolismo dos glúcidos, é antirrevrítica e 
antiberibérica. Encontra­se nos cereais, leveduras, plantas, legumes. Vitamina B2: Lactoflavina.
É activa dora das oxi­reduções celulares. Encontra­se no leite, fígado e leveduras. Vitamina B5:
Ácido pantoténico. In­

vrrAmINA

253

VITRíOLO 1 VULCÃO

ém nas oxidações celulares. ontra­se nos vegetais, leveduras gado. mina B6: Pirodixina. É 
antiderósica, antipelagrosa e intervém metabolismo dos ácidos animaEncontra­se na levedura de 
cerfígado, peixe! e trigo. mina B12: Cianocobalamina. É vitamina antianémica. Encon­

se no fígado, carne, leite de vaca. mina H: Biotina. É anti­sebora e é factor de crescimento. 
Entra­se no fígado. mina Bq: Ácido fólico. É anémica. Encontra­se nas folhas retudo nas dos 
espinafres). mina PP: Nicotinamida. É antigrosa. Encontra­se na levedura erveja e no fígado. 
mina C: Ácido ascróbico. Tem .O inii­i;@.,,@cciosa essencial e é
Encontra­se nos veis (batata crua, limão) e em deinados tecidos animais. mina E: Tocoferol. 
Influi na ferade. Encontra­se nos germes de ijo, manteiga, azeite, alface, ão, trigo. mina K: 
Filoquinosa. É antiorrágica. Encontra­se na luzerespinafres, couves, fígado de o, gema de ovo, 
queijo. mina D: Tem numerosos derivasendo o mais importante o cal­

ciferol. É anti­raquítica. Encontra­se no óleo de fígado de bacalhau, ovos, peixe, leite e 
manteiga. Vitamina BT: Ácido lipóico ou cartina. É suporte do tecido muscular. Encontra­se na 
beterraba, germes de malte, etc. Vitriolo ­ Ou óleo de vitríolo, é o ácido sulfúrico 
concentrado. Viviparo ­ Um animal vivíparo é aquele que dá à luz crias vivas. Volátil ­ Indica a
facilidade de evaporação. Facilmente evaporável a uma temperatura normal. Volt ­ Unidade de 
diferença de potencial eléctrico que se pode definir como sendo a diferença de potencial que 
existe entre os dois extremos de um circuito percorrido por uma corrente constante de 1 ampere, 
quando a resistência do condutor é igual a 1 ohm. Voltagem ­ São as forç as electromotoras e a 
diferença de potencial. Como são medidas em volts, recebem o nome de voltagem. O volt é uma 
unidade de força electromotriz e de diferença de potencial ou tensão, de símbolo V, definido 
como a tensão entre dois pontos de um fio condutor percorrido por uma corrente de 1 ampere, ao 
qual corresponde uma dissipação de 1 watt. Voltaico (arco) ­ Luz de brilho muito intenso que é 
produzida entre dois elé ctrodos aguçados de carvão, quando estes são ligados aos dois pólos de 
um gerador eléctrico. Era utilizado para a produção de fontes luminosas de grande intensidade.

arco intando=r&

craf er^

ARCO VOLTAICO

Voltâmetro ­ Aparelho que permite efectuar a electrólise da água. É formado por um recipiente de
vidro com dois fios de platina que ligam aos eléctrodos de uma pilha. No vaso deita­se água 
acidulada. Da decomposição da água resulta a libertação de bolhas de oxigénio, que se vão 
acumular no eléctrodo
positivo (ánodo), e de hidrogénio, que se vão reunir no eléctrodo negativo (cátodo). Voltimetro 
­ Aparelho que serve para medir (directa ou indirectamente) a voltagem eléctrica. É colocado num
circuito, sem originar qualquer alteração do regime estabelecido, possuindo, assim, uma grande 
resistência a fim de impedir que a corrente seja desviada pela derivação constituída pelo 
aparelho.

Wk~

Vómer ­ Osso que forma a parte superior da divisória das fossas nasais. Vórmio ­ Cada um dos 
pequenos ossos, em número variável, que se encontram nos ângulos das suturas cranianas. 
Vulcanite ­ Borracha endurecida devido à adição de enxofre (cerca de metade do seu peso) e 
aquecida a
150*. Quando dura, é chamada ebonite. Vulcanização ­ Preparação da borracha por meio do enxofre,
para a tornar insensível ao calor e ao frio. Vulcão ­ Montanha de forma cónica, chamada cone 
vulcânico, que põe em comunicação os focos magmáticos do interior da crosta com a superfície, 
através de uma abertura, a cratera. Esta é devida a vários factores: ou h formação de um funil 
de explosão, ou ao retrocesso da lava fluida, ou, então, à

=m euw~ De um Vw40

VULVA 1 ZIGOTO
254

FORMAS M VULCUS

VUlL0@” 1~

pesado de todos eles. Liquefaz­, a ­109'C e tem de densidade 4, (relativamente ao ar). 
Xeroftalmia ­ Oftalmia que se e racteriza por degeneraçã o da coi juntiva e falta de secreção 
lacrima
O globo ocular apresenta­se seco enrugado. É causada por falta c

vitamina A. Xilenos ­ Hidrocarbonetos benz nícos, de fórmula C6H4(C11h. SÉ líquidos insolúveis, 
obtidos na in& tria petroquímica. Os seus isómere em número de três (existentes i alcatrão da 
hulha), são uma inatéri ­prima importante no fabrico de ti tas, lacas, e insecticidas, no caso (
ortoxileno. O paraxileno entra i fabrico das fibras poliéster. Xisto ­ Assim se designam as r 
chas dotadas de xistosidade, ou sej da propriedade de se dividirem e folhas finas ou lâminas. A 
xisto dade deve­se à acção de pressõ orientadas. Xistocarpo ­ 1. Designação da aos frutos que se
abrem, fendend ­se. 2. Designação dada aos musg em que a deiscência da cápsula faz por fendas.

VUkUS m ~

descida de material sólido circundante da chaminé (ou seja, o canal por onde sobem os prod      
­

ticos). O vulcão é constituído por cinzas, escórias, lavas, isto é, uma acumulação dos produtos 
emitidos. As lavas mais fluidas são ricas em ferro e magnésio, ao inverso das outras, que 
consistem principalmente em sílica. Durante as erupções, a lava é liberta juntamente com gases 
dissolvidos que, por vezes, provocam grandes explosões. Vulva ­ Conjunto das partes gemtais 
externas da mulher e das fêmeas dos mamíferos.

Watt ­ Unidade de potência que se define como sendo a potência de um motor que produz uma 
energia de
1 joule por segundo. O seu símbolo é W. Weber ­ Unidade de medida de fluxo magnético (Wb) que é 
equivalente ao fluxo magnético que, atravessando um circuito de uma só espira, produz nele urna 
força electromotriz de 1 volt, se se levar a zero num segundo por decréscimo uniforme.

Xanteina ­ Um dos princípios corantes das flores. Xantelasma ­ Placa saliente, amarela, na 
pálpebra, geralmente ligada a afecções hepáticas. Xantina ­ 1. Substância corante que se extrai 
da granza. 2. Matéria corante que se encontra na urina, nos órgãos glandulares do boi, no guano,
etc. Xantocreatina ­ Leucomaína tóxica que ocorre nos tecidos musculares, sob a forma de 
cristais amarelos, e que provoca depressão, fadiga,

arreia e vómitos. Xantocromia ­ Coloração amarelada, por exemplo, da pele ou do fluido 
cerebrospinal. Xantoglobuiina ­ Pigmentoamarelo do pâncreas e do fígado. Xantoma ­ Formação de 
placas amareladas na pele, devida à deposição de lipóides. Pode ser uma indicação de excesso de 
colesterol no sangue. Xenoganda ­ Fecundação cruzada. Xénon ­ Elemento químico, de simbolo Xe, 
número atómico 54 e peso atómico 131,1 Descoberto em 1898 por Rainsay e Travers, pertence à 
família dos gases raros, sendo o mais

Zeismo ­ Teoria que atribui a pe gra à preponderância excessiva milho na alimentação, ou à alimi
tação com milho alterado. Zénite ­ Ponto da esfera cele que se situa na vertical acima 
observador. Todos os pontos globo possuem, desta maneira, o s zénite que, tomando por origeir 
horizonte, estará sempre 90* acii de todas as direcções. Opõ­se­I o nadir. Zero ­ Algarismo sem 
valor poi próprio. Quando colocado à dire de um número qualquer, torna­o ( vezes maior. No 
conjunto dos i meros naturais, o zero permite subtracção, quando o diminueE é igual ao 
diminuidor, sendo, U bém, o cardinal correspondente um conjunto vazio, ou seja, sem mentos. Em 
relação às regras cálculo, convencionamos: a0=1 O!=0 (a+O=a) (aXO= Zigorna ­ Arco ósseo situado 
aba da órbita e que é formado pelo o malar e as suas conexões. Serve p ligar os ossos da face 
com os sit dos em redor da orelha. Zigoto ­ Célula resultante da fw de dois gametas (células 
sexua um proveniente da fêmea, outro

255

ZIMASE /ZONAS CLIMÁTICAS

eu~ Do zoa

macho, da mesma espécie animal e que dá origem a um novo indivíduo. Zimase ­ Enzima existente na
levedura de cerveja, princípio activo da fermentação alcoólica. Todos os fenómenos de 
fermentação podem ser atribuídos às enzimas, e o estudo destas substâncias químicas complexas, a
enzimologia, constitui um ramo importante da bioquímica. Zimopiasma ­ Substância existente nas 
células orgânicas e constituída, especialmente, por fermentos solúveis. Zinco ­ Elemento químico
de símbolo Zn, número atómico 30, e peso atómico 35,38. Metal de cor branca­azulada, o zinco é 
pouco alterável e redutor, e decompõe, a quente, o vapor de água. Obtém­se de dois tipos de 
minérios: os oxidados (calamina) e os sulfurados (bienda). Tem variadas aplicações, entre as 
quais o fabrico de chapas e placas de revestimento, pois o zinco, em contacto com o ar 
atmosférico, cobre­se de uma fina camada de hidrocarbonato, que impede uma oxidação mais 
profunda. Também, com um fim de protecção, existem processos galvanopiásticos de zincagem. Por 
outro lado, o zinco entra em muitas ligas, como os latões, os bronzes especiais, e o metal 
branco, entre outras. Zírcónio ­ Elemento químico de símbolo Zr, número atómico 40 e de peso 
atómico 91,22. Metal branco, que se assemelha ao titânio, o zircónio combina­se, ao rubro, com o
hidrogénio e com o azoto, e resiste

à acção dos álcalis e dos ácidos.
O zircone, de fórmula Zr O@, é o seu composto mais importante; é um sólido branco, refractário, 
que se encontra no estado nativo e se emprega no fabrico de cadinhos. O zircónio extrai­se, 
sobretudo, do zircão, que é um silicato, de fórmula ZrSiO4, que, ao ser tratado e calcinado, dá 
o zircone. Da redução deste último, obtém­se o zircónio. Sendo um excelente absorvente, é 
utilizado em tubos de rádio e como filtro em tubos de raios X. Também, adicionado a alguns 
aços,como liga, é empregue para obtenção de uma melhor afinação e de melhores características 
mecânicas.

Zodíaco ­ Zona da esfera celeste,

com uma largura de quase W, que se estende de ambos os lados da ecliptica, ou seja, do trajecto 
aparente do Sol no decurso do ano. Os Antigos dividiram esta faixa em
12 sectores iguais de 30*, cada um deles correspondendo a uma constelação zodiacal. Estes 
sectores, chamados casas ou signos pelos astrólogos, receberam o nome das constelações que os 
ocupavam. Temos desta maneira, de Oeste para Este; as seguintes casas: o Carneiro,
* Touro, os Gêmeos, o Caranguejo,
* Leão, a Virgem, a Balança, o Escorpião, o Sagitário, o Capricórnio, o Aquário e os Peixes. 
Zona (Medicina) ­ Doença causada por um vírus semelhante ao da varicela. É caracterizada pela 
inflamação dos gânglios nervosos das raizes dorsais, ou dos gânglios dos nervos raquidianos, e 
pelo aparecimento de vesículas nas regiões cutâneas inervadas pelos nervos atingidos. Traduz­se,
sobretudo, por dores intensas, como queimaduras, ao longo das raizes dorsais atingidas e pela 
erupção já referida. O tratamento consiste em analgésicos, agentes físicos e desinfecção da 
pele. Por vezes, é necessário proceder a uma intervenção cirúrgica. Zonas climáticas ­ A 
localização e as características geográficas de uma região implicam a posse de algumas 
características climáticas peculiares a essas zonas. Assim, a duração e a intensidade da 
insolação dependem da latitude. Também os tipos de massas de ar e as frentes (controladores do 
clima) estão condicionados pela localização da região. Dos factores geográficos de maior 
influência, des­

P410 &À

ZONAS CLIMÁTICAS 1 ZONAS CLIMÁTICAS

256

tacamos os três seguintes: a superfície e a cobertura vegetal, a altitude e o relevo, a 
continentalidade e a maritimídade. No caso da superfície e da cobertura vegetal, observamos que 
as zonas florestais têm temperaturas mais baixas que outras zonas desprovidas de um manto 
vegetal denso. Uma superfície, coberta de neve ou arenosa ou desprovida de vegetação, terá uma 
reflexão das radiaçôes solares incidentes bastante elevada, portanto sem absorção destas e sem o
seu consequente aproveitamento. As superfícies sólidas dos continentes não armazenam calor, 
superaquecendo a superfície no verão e, inversamente, resfriando­a* à noite e no inverno, Quanto
à altitude e ao relevo, notamos que, nas regiões montanhosas, as médias térmicas são mais baixas
do que nas planícies vizinhas, e têm, também, um clima muito mais seco, devido à rarefacçã o em 
vapor de água que a atmosfera sofre, ao aumentar a altitude. Também as vertentes voltadas para o
equador receberão muito mais luz e calor que as que o não são. O relevo pode ter, também, uma 
acção decisiva no caso dos ventos: uma vertente pode servir de barreira, provocando uma 
assimetria climática entre a vertente abrigada e a mais exposta. Na primeira,

o ar vai aquecer e dessecar­se, na

segunda vão ser favorecidas a con­

densação e a precipitação. A maritimidade, ou seja, a proximidade do oceano, torna o clima mais 
húmido e moderado. Inversamente, a continentalidade (zonas interiores) provoca variações 
extremadas e

bruscas da temperatura, acompanhadas de uma maior secura do ar. São admitidos, 
internacionalmente, cinco grupos fundamentais em relação ao clima (segundo a classificação de 
Kõpper):
1. Climas tropicais chuvosos: ebu. vas abundantes, temperaturas médias superiores a 18'C, 
acompanhadas, em certas zonas, por uma estação seca. É o clima (de monções) das florestas 
pluvíais (Amazónia ocidantal, Indonésia, Amazónía orien, tal, Guiarias, Âfrica equatorial, etc.)
e das savanas (Decão, Sudão, bacia do Congo, Brasil central).
2. Climas secos: existem dois tipos: ­Clima das estepes: regiões semi­

­áridas, pluvíosídade fraca (Sul da URSS, Mongólia, Oeste dos EUA, Nordeste Brasileiro ­ 
sertão).
­ Clima dos desertos: árido, pluvio­

sidade quase nula (Saara, Arábia, Arizona, Kalahari, Austrália central).
3. Clirtias triesotérmicos: húmidos, com temperaturas invernais osci­

lando entre 18c> . 30( Distinguem­se três tipy, ­Clima mesotérmico
seca (planalto meridi sil, Sudeste dos EW Austrália).
­ Clima mesotérmíco

seco (China centr Ganges, Líbia, zoi Brasil do Sudeste),
­ Clima mediterrâm

secos (bacia do Me lifórnia, Chile cer

4. Climas microtéri florestas frias do h com temperaturas i rés a ­3'C, e ter mas não superiors
10IC. Distinguem­
­ Climas microtér

nos húmidos (C béria).
­ Climas microté

nos secos (Non

S. Climas polare apresentam tem inferiores a W4 guem­se dois til:
­ Clima das ti

média mais q, (áreas margii ­Clima do ge

nunca super tida, interi(

BIOGRAFIAS

259

BIOGRAFIAS

do radar. Através deste dispositivo, organizou, em 1946, uma transmissão para a Lua. Distinguiu­
se, também, no estudo da emissão de ondas curtas, que têm a sua origem na Via Láctea. 
Galardoado, em 1947, com o Prêmio Nobel da Física.

nica. Sábio grego (287­212 a.C.), tornou­se quase lendário pelas invenções mecânicas e pela 
criação de

_OÊ

Ampère (André­Marie) ­ Físico e matemático francês (1755­1836), que se distinguiu pelas suas 
investigações sobre os fenômenos electrodinâmicos. Foi o criador do primeiro electroíman e 
dedicou­se, também, aos estudos de Química, História Natural, Literatura Latina e Letras 
Clássicas. Foi eleito, em 1814, para o Instituto de França, e escreveu várias memórias sobre 
temas matemáticos e físicos. Até à época da sua morte, leccionou e fez intensas pesquisas, 
deixando uma vasta obra sobre inúmeros temas.

Angstrõm (Anders Jonas) ­ Físico sueco (1814­1874), distinguiu­se pelos seus trabalhos em 
espectroscopia atómica. Em 1855, foi nomeado professor de Física da Universidade de Uppsala e, 
em 1867, secretário da Real Sociedade de Ciências. Desenvolveu as leis fundamentais da análise 
espectral e deu explicação das riscas de Frauenhofer, indicando os seus comprimentos de onda em 
décimos milionésimos de milímetro, unidade intitulada mais tarde, Angstrõm, em sua homenagem.

engenhos de guerra. Ilustre geórnetra, enunciou, também, os princípios da Estática e da 
Hidrostática. Procedeu ao estudo da teoria da alavanca e dos flutuantes, bem como do centro de 
gravidade. Apenas no século XVI, é que o seu método científico foi aplicado, por Kepler, 
Galileu, etc.

Aristóteles ­ Filósofo grego (384­ _322 a.C.), discípulo de Platão, e que deve ter passado a sua
infância na corte de Pela, pois seu pai foi médico de Amintas 11 da Macedónia. Deu um grande 
impulso ao pensamento científico, sobretudo com o seu Tratado de Lógica e a sua insistência em 
que a teoria deve ser baseada na observação. Em 343­342 foi preceptor de Alexandre, futuro 
Alexandre, o Grande. Depois da subida do seu pupilo ao trono, dirigiu o Liceu, ou Perípato, em 
Atenas. Morreu em Eubeia. Mil anos mais tarde, o Renascimento Científico inspirou­se na sua 
obra. Foi grande a sua contribuição para a Medicina. Efectuou estudos da anatomia de animais e 
contribuiu para o desenvolvimento da Embriologia. Deve­se­lhe ter aberto caminho para a 
compreensão do significado da Anatomia.

Averróis ­ Médico e filósofo árabe (1126­1198) que escreveu numerosos comentários sobre a 
Filosofia de Aristóteles, que tentou pôr de acordo com o pensamento Islâmico. As suas doutrinas 
filosóficas, com tendências para o materialismo e o panteismo, foram condenadas, pela 
Universidade de Paris e pela Santa sé.

AppIeton (Sir Edward Victor) ­ Físico (1892­1965) que estudou a ionosfera e colaborou no 
desenvolvimento

Arquimedes ­ Foi, talvez, o maior gênio criador da Antiguidade, nos campos da Matemática e da 
Mecâ­

Avicena (lbn Sina) ­ Médico e filósofo persa (980­1073) que nasceu em Bokhara e exerceu e 
ensinou em Bagdad. Foi autor do Cânone da Medicina e de outras obras. Foi um dos homens mais 
célebres do Oriente, denominado o Príncipe dos Médicos, e era notável a vastidão dos seus 
conhecimentos e a profunda actividade do seu espírito. Também escreveu uma enciclopédia das 
ciências filosóficas ­ Ach Chajà ­ e a sua filosofia era uma mistura de peripatetismo e de 
teorias

BIOGRAFIAS

260

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Baier (Karl Ernst von) ­ Biólogo alemão (1792­1876) que fez numerosas investigações sobre a 
origem e o desenvolvimento dos Vertebrados. Leccionou em Konigsberg, de 1819 a 1834. Partiu, 
depois, para S. Petersburgo, a convite do governo russo. Aí, foi eleito membro da Academia das 
Ciências. Em 1837, organizou e dirigiu uma expedição ao Arctico. Durante os últimos anos da sua 
vida, dedicou­se aos estudos antropológicos e geológicos. Foi o autor da lei biogenética, que 
tem o seu nome.

orientais. Os seus discípulos foram designados pelo nome de A vicenistas.

Avogrado (Amedeo di Quaregna) ­
Físico italiano (1776­1856) que é considerado o fundador da teoria atómico­molecular. Em 1820,* 
foi­lhe atribuída a cátedra de Física­Matemática da Universidade de Turim, que regeu durante 
dezoito anos. As

bases da sua teoria foram fundamentais para a evolução da Química. A sua tentativa, resultante 
da explicação das leis dos gases, só foi, no entanto, reconhecida cinquenta anos depois, em 
1858.

Banting (Frederíck Grant) ­ Cientista canadiano (1891­1941) que se dedicou ao estudo da secreção
interna do pâncreas, descobrindo, em
1921, a insulina. Recebeu o Prêmio Nobel da Medicina, em 1923. Formou­se na Universidade de 
Toronto e, em 1923, foi nomeado director de um departamento de pesquisas médicas daquela 
Universidade. Autor de mais de cinquenta trabalhos científicos, recebeu diversos prêmios e 
bolsas e foi sócio de numerosas sociedades canadianas e estrangeiras.

Barnard (Christian) ­ Cirurgião sul­africano (1922) que realizou a primeira transplantação 
cardíaca num ser humano. Teve, bem como os seus seguidores, que enfrentar o grave problema das 
rejeições do órgão transplantado pelo organismo receptor. Contribuiu, de forma notável, para o 
desenvolvimento e progresso da Medicina.

Bell (Alexander Graham) ­ Físico americano (1847­1922) que foi um dos inventores do telefone, 
efecti­

vando, em 1876, o princípio já e posto, em 1854, por Fromen.

Bell (Charies) ­ Fisiologista e nei rologista escocês (1774­1842) que e teve em Waterloo, como 
eirurgià do exército britânico. Estudou a an tornia do sistema nervoso e estabel ceu a distinção
entre nervos sem tivos, motores e sensoriais. Publicc a Anatomia da Expressão e Sistepr Nervoso 
do Corpo Humano.

Bemard (Claude) ­ Professor d Fisiologia na Sorbonne, e de Med cina no Collège de France (181@ 
­1878). Foi o maior fisiologista d senipre e um dos grandes sistemai zadores do método 
experimenta Na sua obra, Introdução à Medicim expôs o processo do conheciment das ciências do 
espírito e da nati reza, baseando os seus trabalhos n observação e na experiência. Os sev 
descobrimentos fundamentais foram as propriedades digestivas do   S pancreático, a função 
glicogénic fígado, a existência de nervos

261

BIOGRAFIAS

Berthelot (Pierre Eugène Mareelin)

Químico francês (1827­1907) que

meiros a seguir as ideias de Lavoisier, embora em contradição com Proust. A partir do estudo dos
fenómenos das acções mútuas entre as soluçõ es, concluiu as regras (1803) que têm o seu nome e 
que permitem prever o sentido em que evolui uma reacção química de dupla decomposição, de grande
importância para o progresso da Química.

motores, o papel do sistema nervoso nas secreções, o mecanismo da intoxicação pelo óxido de 
carbono.
Bernouilli ­ Família de cientistas e matemáticos de origem holandesa que se fixou em Basileia, 
Suíça, tendo emigrado de Antuérpia por motivos religiosos. Nove dos seus descendentes 
notabilizaram­se como cientistas e, sobretudo, como matemáticos e físicos. Os dois mais notáveis
são

foi professor de Química Orgânica no Colégio de França, a partir de
1865. Foi eleito, em 1863, membro da Academia de Medicina, em 1873, da Academia de Ciências de 
Paris e, em 1889, entrou para a Academia Francesa. Foi, também, sócio da Academia das Ciências 
de Lisboa. Teve uma actividade muito vasta em investigação científica. Dedicou­se, também, à 
história da Química. Foi secretário perpétuo da Academia das Ciências e foi o fundador da 
Termoquímica.

Bessemer (sir Henry) ­ Engenheiro inglês (1813­1898) que inventou um processo ­ o Processo 
Bessemer ­

para a transformação da gusa em aço. Nos últimos anos de vida, inventou um aerobarco a vapor, 
destinado à travessia do canal da Mancha, uma fornalha solar e um telescópio de grandes 
proporções. Também se dedicou a pesquisas sobre armas e munições.

Jakob e Johann, que leccionaram em Basileia. O nome de Bernouilli está para sempre ligado a 
várias questões de Matemática e de Física.

Berthollet @Çlaude Louis) ­ Químico francês (1748­1822) que elaborou diversos trabalhos sobre a 
preparação e análise e foi dos pri­

Binet (Alfred) ­ Médico e psicólogo francês (1857­1911) que se dedicou ao estudo da patologia 
nervosa e, de um modo geral, à Psicologia. Tem o seu nome ligado ao método dos testes.

BIOGRAFIAS

262

Bolir @Nicls) ­ Físico dinamarquês (1885­1962) que conseguiu interpretar algumas das 
propriedades das séries espectrais do hidrogénio e a estrutura do sistema periódico dos

Brotero (Félix da Silva Aveiar) ­

Célebre botânico português (1744­1828) que foi um notável investigador, sendo autor do Compêndio
de Botânica e da Flora Lusitanica. Organizou o Jardim Botânico.

r,

também, experiências sobre a pressão dos gases (Lei de Boyle­Alariotte). Com o auxílio de Hooke,
construiu uma máquina pneumática, semelhante à de von Guericke.

elementos. Formulou o princípio de correspondência e, em 1928, o de complementaridade. Também 
estudou o modelo nuclear da gota liquida e previu a propriedade da fissão, análoga à do urânio 
235, antes da descoberta do plutónio. Foi uma das figuras mais ilustres da Física deste século, 
tendo sido galardoado, com o Prêmio Nobel da Física, em 1922. Era doutor honorário de vinte e 
nove universidades.

Boyle (Robert) ­ Físico e químico anglo­irlandês (1627­1691) que é considerado o fundador da 
análise química, graças a vários estudos sobre a composição dos corpos. Com a sua obra, The 
Sceptical Chemist, definiu com antecipação, de modo bastante vago, os conceitos modernos de 
átomo e de molécula, abrindo, assim, uma nova era na história da Química. As suas pesquisas 
estenderam­se à Hidrostática, ao som, aos fenómenos da respiração, efectuando,

Braun @Wcrnher vou) ­ Engenheiro alemão (1912­1977) que concebeu, em 1944, a bomba V2. Após a 
guerra de 1939­1945, participou, nos Estados Unidos, na criação de engenhos espaciais. A sua 
colaboração foi decisiva para a execução dos projectos espaciais da NASA.

Bright (Richard) ­ Médico inglês (1789­1858) considerado o maior clínico do seu pais, no século 
XIX. Descobriu várias formas de nefrite crónica e reconheceu a relação entre o alcoolismo e a 
cirrose hepática.

Broca (Paul) ­ Cirurgião francês (1824­1880) que se especializou, já no fim da vida, no estudo 
do cérebro.

Cardano (Girolamo) ­ Filósofo, médico e matemático italiano (1501­1576) que inventou a suspensão
que tem o seu nome, e demonstrou a fórmula para a resolução das equações do terceiro grau.
Carnot (Nicolas Léonard Sadi) ­ Fí@@ sico francês (1796­1832) que se con sagrou às investigações
científicas

263

ao estudo das leis do calor. Foi o verdadeiro criador da Termodinâmica.

Coulomb (Charles Augusdn) ­ Físico francês (1736­1806) que foi o autor da lei das atracções 
eléctricas. Dedicou­se, também, à investigação sobre a Mecânica Aplicada, estabelecendo alguns 
princípios básicos de

Becquerel, o Prêmio Nobel da Física. Marie Curie foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na 
Sorbonne depois da morte do marido. Em 1911:

Cramer (Gabriel) ­ Geórnetra, matemático e acadêmico suíço (1704­1752) que foi discípulo de 
Bernouilli e professor de Matemática. Foi autor de notáveis trabalhos de Geometria Analítica e 
criador do método de resolução de sistemas de equações que tem o seu nome.

grande utilidade prática. Nomeado para a Academia das Ciências de Paris, publicou, nessa 
ocasião, duas memórias, uma sobre moinhos de vento e outra sobre a resistência e elasticidade de
torção dos metais.

Crookes (sir William)  ­   Físico e químico inglês (1832­1919) que descobriu os raios catódicos,
isolou o tálio e inventou o radiómetro e os tubos designados pelo seu nome.

Copérnico (Nicolau) ­ Astrónomo polaco (1473­1543), que foi um dos fundadores da Astronomia 
moderna, ao estabelecer o revolucionário sistema cosmológico heliocêntrico, abrindo uma nova era
para a Astronomia. No entanto, Copérnico só foi reconhecido depois dos trabalhos de Kepler e de 
Galileu. A sua teoria heliocêntrica foi condenada, pelo Papa Paulo V, como contrária às 
Escrituras. A sua teoria foi exposta na sua obra De Revolutionibus Orbium Coelestium Libri VI, 
publicada pouco antes da sua morte.

Coutinho @Carios Viegas Gago) ­

Almirante português (1869­1959), historiador, matemático e geógrafo. Fez, com Sacadura Cabral, a
primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Inventou, também, o sextante, que tem o seu nome, e 
que o tornou admirado na aeronáutica mundial. Foi autor de trabalhos geográficos e históricos, 
principalmente sobre as navegações dos portugueses. Era natural de Lisboa.
Curie (Marie e Pierre) ­ Casal de físicos que se notabilizaram pelas suas descobertas no campo 
da radioactividade, nomeadamente com a descoberta do rádio. Receberam, em 1903, juntamente com 
Henri

foi galardoada com o Prêmio Nobel da Química e, em 1921, criou a Fundação Curie, com o fim de 
incrementar as pesquisas terapêuticas dos raios X.

‘dP

Cuvier (George Léopold) ­ Naturalista francês (1769­1832) que foi o criador da Anatomia 
Comparada. Tem uma obra vastíssima, conce­

BIOGRAFIAS

264

bendo um novo sistema de classificaçào do reino animal. Também, no campo da Paleontologia, se 
deve a ele a sistematização do estudo dos Mamíferos fósseis e a introdução de novos métodos de 
pesquisa, para a determinação das épocas geológicas, através do seu exame.

ções sobre a composição dos diferentes óxidos de azoto.

indivíduos de cada espécie animal. Cria­se, deste modo, uma selecção natural, feita pela própria
natureza. Tomou parte, como naturalista, na expedição cientifica do Eagle às costas da América 
do Sul.

Descartes (René) ­ Filósofo e mat, mático francês @ 1596­1650), que w uma grande importância na 
evol ção da Europa do século XVI, i suas teorias filosóficas ­ o cartes nismo ­ tiveram uma 
notável

Através da aplicação dos princípios por si definidos, Cuvier conseguiu reconstituir animais 
extintos a partir de escassos achados de partes dos seus esqueletos.

Da” (Charles) ­ Naturalista inglês (1809­1882), criador do Darwinismo, teoria sobre a origem e a
evolução das espécies, Na base da sua

fluência na Filosofia moderna. obra no campo da Geometi óptica, da Física e da Fisiolc presenta,
também, urna da notáveis e engenhosas conc do espírito humano.

Daltou (lobu) ­ Químico e físico inglês (1766­1844) que foi o fundador da teoria atómica 
moderna, Dedicando­se, também, ao ensino, Dalton foi um investigador infatigável, no campo da 
Meteorologia, contribuindo com numerosos trabalhos para a Física, a Química, a Linguística e a 
Gramática. Deve­se a ele a descoberta da anomalia da visão das cores, o daltonismo, e, também, a
lei das proporç@es múltiplas, ou lei de Dalton, resultado de investiga­

teoria, Darwin colocou a luta pela sobrevivência, existindo, assim, uma permanente concorrência 
entre os

Diesel (Rudo[f) ­ Célebi nheiro alemão (1858­1913) se deve a invenção do n combustão interna 
funcion, explosão, por injecção do e; no ar fortemente compriiy tipo de motor, que tem o @ 
funciona utilizando, come tível, o gasóleo. É muito m cipalmente em veículos torna­se muito 
económie
265

BIOGRAFIAS

pelo preço do combustível, como pelo consumo reduzido.

­se, também, ao ensino e deu uma atenção especial aos problemas sociais e à paz mundial. Foi 
galardoado, em 1921, com o Prêmio Nobel da Física. Algumas das suas teorias suscitaram 
interpretações filosóficas de variadas tendências e de bastante fertilidade.

Edisou (Thomas Alva) ­ Inventor norte­americano (1847­1931) que era dotado de um gênio inventivo
excepcional e de uma espantosa capacidade de trabalho. Dedicou a sua vida às experiências, 
devendo­se­lhe a invenção do fonógrafo, da lâm­

pada de incandescência de filamento de carvão, e, nomeadamente, a descoberta do efeito 
termoiónico, conhecido, também, por efeito de Edison.

Euclides ­ Matemático grego (primeira metade do século III a.C.) cuja obra, um dos mais notáveis
com­

pêndios de Matemática de todos os tempos, foi, até ao Renascimento, considerada como o livro por
excelência para o estudo da Geometria.
O seu objectivo principal foi o de

reunir, numa compilação rigorosa, os postulados e as demonstrações dos teoremas geométricos, 
incluindo muitos outros demonstrados por ele. A Geometria euclidiana foi, durante séculos, 
considerada como a única.

Euler (Leonhard) ­ Matemático suíço (1707­1783) que foi um dos mais prolíficos matemáticos de 
todos

BIOGRAFIAS

266

os tempos. Dedicou­se, também, à óptica e à Astronomia, deixando­nos equações, fórmulas, 
funções, teoremas, transformações, etc. Podemos citar, entre outros exemplos, a Constante de 
Euler, os Números de Euler, a Fórmula de Euler dos números complexos e os três ângulos de Euler.

Fabricio de Aquapendente (Girolamo) ­ Foi professor de Anatomia e Cirurgia em Pádua e discípulo 
de Falópio (1537­1619). Aprofundou os estudos de Anatomia de Vesálio e retomou o estudo da 
Embriologia, mais ou menos no ponto em que Aristóteles o tinha deixado. Descreveu as válvulas 
cardíacas sem se ter apercebido das suas funções.

magnético. Liquefez, também, o cloro e, em 1824, foi eleito para a Royal Society de Londres. 
Dedicou toda a sua vida à realização de experiências e a sua notável obra consagrou­o como o 
mais ilustre representante da ciência experimental do século XIX. As suas teorias, nomeadamente 
a das linhas de força, serviram de base para o estabelecimento da moderna teoria das ondas 
electromagnéticas. Além disso, os seus importantes trabalhos, conjuntamente com os de André­
Marie Ampère, contribuíram para o estabelecimento da teoria do electromagnetismo. Foi o primeiro
que liquefez o ácido carbónico e o protóxido de azoto e descobriu o benzeno nos alcatrões de 
hulha. Deixou numerosos escritos.
Fiammarion (NIcolas Camille) ­ A trónomo francês (1842­1925) qi trabalhou no Bureau des Longil 
des. no observatório de Paris, e qi alcançou grande renome com a si obra Pluridade dos Alundos 
Ha@ tados. Escreveu Astronomie Pop laire, que lhe valeu o Prêmio Mc tyon, em 1880.

Fleming (sir Alexander) ­ Bac riologista escocês (1881­1955) que tornou mundialmente conhecido 
ec a descoberta da penicilina, em IT

Faiópio (Gabrielle) ­ Foi um dos grandes anatomistas da escola de Pádua (1523­1562) e discípulo 
de Vesálio. Fez a primeira descrição das trompas, que são designadas pelo seu nome.

Fermi (Enrico) ­ Físico italiano (1901­1954) cuja actividade foi de grande importância, tanto no
campo da Física experimental como no da Física teórica. Juntamente com Dirac, criou, em 1926, a 
teoria estatística, que permite descrever, com precisão, o comportamento de sistemas de 
electrões sujeitos ao princípio de exclusão de Pauli. Em 1938, foi ga­

Faraday (Michael) ­ Físico e químico inglês (1791­1867), que foi o criador do primeiro motor 
electro­

lardoado com o Prêmio Nobel da Física, particularmente pela demonstração da existência de novos 
elementos radioactivos, obtidos pela difusão de neutrões, e, consequentemente, a descoberta de 
reacções nucleares provocadas por neutrões lentos.

que iniciou, para o Mundo, a era ( antibióticos. Recebeu, em 1945, e os bacteriologistas 
ingleses How; Walter Florey e Errist Boris Cffi o Prêmio Nobel da Medicina. A penicilina só 
viria a ser utiliza em Medicina, bastante mais tar sendo logo divulgada no combat( doenças 
infecciosas.

Franidin @Benjamim) ­ Estadi escritor e inventor norte­amene; (1706­1790), foi classificado com

267

BIOGRAFIAS

primeiro norte­americano civilizado. Autodídacta, escreveu várias obras, podendo ser 
considerado, também,

como o primeiro escritor norte­americano. Interessado pela ciência, es­

cimento das bases científicas da moderna análise espectral.

bre a aplicação da hipnose no tratamento da histeria, ministrados, por Charcot, em Paris. 
Iniciou o tratamento através da exploração do inconsciente do doente e, em colaboração com A. 
Adier e C. Jung, fundou, em 1910, a Associação Internacional de Psicanálise. As suas obras mais 
importantes são a Introdução à Psicanálise, A ciência dos Sonhos, Totem e Tabu, A Sexualidade 
Injúntil, A Psicopatologia da Vida Quotidiana. Trabalhando em Viena, de 1895 a
1897, com Breuer, pôde constatar a cura de uma histérica pela exploração do passado mental dessa
mulher, por meio do sono hipnótico. Ensinou, na Faculdade de Viena, a partir de 1883 e, em 1938,
exilou­se para Londres. Também se debruçou sobre os aspectos psicológicos da religião, tendo, em
1939, escrito a obra Moisés e o Monoteísmo. Foi notável a sua contribuição para o conhecimento 
da mente e, desse modo, permitir uni melhor aproveitamento dos fenômenos psíquicos para fins 
terapêuticos.
tudou e escreveu sobre terramotos* devendo­se­lhe, também, a invenção do pára­raios. Dedicou­se,
igualmente, à política, fazendo parte da comissão encarregada de elaborar a Declaração da 
Independência, desenvolvendo uma intensa actividade diplomática em França. De regresso aos 
Estados Unidos, participou da Convenção Constitucional.

Freud (Sigmund) ­ Neurologista e psiquiatra austríaco (1856­1939) que foi o criador da 
Psicanálise. Estudou Medicina na Universidade de Viena, sua terra natal. Seguiu os cursos so­

Fraunhofer (Joseph von) ­ Físico alemão (1787­1826) que se distinguiu, especialmente, no campo 
da Física experimental. Dedicou a maior parte da sua vida à invenção e ao aperfeiçoamento de 
instrumentos de óptica. Devenimse­lhe, entre outros inventos, um novo micrómetro de precisão, 
uma máquina para polir superfícies esféricas, um heliómetro, etc. Os seus trabalhos pioneiros 
contribuíram, decisivamente, para o progresso da óptica, nomeadamente no estabele­

Fulton (Robert) ­ Mecânico amencano (1765­1815) que primeiro aplicou o vapor à navegação, 
problema que já tinha sido estudado, em 1690, por Denis Papin.

BIOGRAFIAS

268

Galeno ­ Foi um médico grego de Pérgamo (131­200) e médico do imperador Marco Aurélio. A sua 
teoria sobre a origem das doenças sustentava que estas eram devidas a um desequilíbrio entre os 
elementos e

os espíritos do corpo. Opôs­se, em muitos aspectos, a Hipócrates, e celebrizou­se pelas suas 
descobertas, como a da espinal medula e da existência de sangue, em vez de ar, nas artérias. 
Escreveu 262 livros.

Galileu Galilei ­ Físico e astrónomo italiano (1564­1642) que foi o primeiro a tentar dar uma 
justificação

matemática do sistema heliocêntrico. Sustentou o racionalismo matemático, como base do 
pensamento científico, contra o tradicionalismo da sua época. Foi, também, de extraordinária 
importância o seu contributo para o estabelecimento da Mecânica como ciência, e foi o criador da
moderna ideia da experiência científica. Descreveu, igualmente, os fundamentos de uma Física­
Matemática e conta com várias teorias e invenções nos campos da Física e da Geometria. Merece, 
também, destaque como escritor.

Galvani @Luigi) ­ Médico e físico italiano (1737­1798), foi um anatomista e cirurgião de grande 
mérito. Professor da Universidade de Bolonha* realizou notáveis investigações sobre a estrutura 
do rim e do apare­

lho urinário, contribuindo para o progresso das técnicas operatórias. Distinguiu­se, 
especialmente, com a descoberta da electricidade dinâmica e a sua acção fisiológica. Deriva do 
seu nome o termo galvanómetro.

Gauss (Carl Friedrich) ­ Matemático, astrónomo e físico alemão (1777­1855), é considerado como 
um

dos maiores gênios da Matemátic, Concebeu a maior parte das sua descobertas entre os catorze e c
dezassete anos. Professor de Mat( mática e director do Observatóri Astronómico da Universidade d
Gottingen, publicou mais de 150 ti­, balhos sobre Astronomia, Geodt sia, Física­Matemática 
(magnetism( magnetismo terrestre, atracção nem toniana) e sobre Geometria de pos ção e funções 
de variável compl=
O seu nome ficou ligado a inúmero teoremas, leis, regras, métodos, etc nos domínios da 
Matemática, da A! tronomia e da Física.

Gay­Lussac (José Luis) ­ Céleb físico e químico francês (1815­189 que descobriu a lei da 
dilatação (h

269

BIOGRAFIAS

gases, conhecida, em Física, por Lei de Gay­Lussac. Elaborou, também, as leis da combinação dos 
gases em volume. Demonstrou, em colaboração com Thénard, que o cloro é um corpo simples e 
descobriu o boro. A sua acção foi decisiva para o progresso dos estudos sobre Quírnica.

(Edmund) ­ Astrónomo e @matemático inglês (1656­1742) que

dedicou à Astronomia de obser­ #ação, tendo imaginado métodos Dara a determinação das órbitas 
plaSetárias e para o cálculo dos eclipses

Sol. Em 1679, publicou o seu frimeiro Catálogo de Estrelas Aus­ ,ais, contendo 341. Foi nomeado,
@n 1678, para a Royal Society. Mais rde, estudou, também, o problema ;s longitudes no mar e 
prestou es­ ,cial atenção à teoria do magne­mo terrestre. Publicou, além disso, @abalhos sobre a
resolução de equa­ ‘ies e sobre cálculos de logaritmos. @blicou, igualmente, notáveis tralhos 
sobre os cometas, havendo @i com o seu nome.

do sangue e pela sua antevisão da lei biogenética. Estudou no Caius College, de Cambridge, e, de
1597 a
1601, em Pádua, com Aquapendente, doutorando­se em Medicina, em Abril de 1602. Harvey estudou o 
mecanismo da circulação do sangue e os movimentos do coração através de numerosas experiências 
com animais e concluiu que o sangue lançado pelas artérias regressa ao coração pela aurícula 
direita, sendo, daí, encaminhado, pelo ventrículo direito e pela,artéria pulmonar, ao pulmão, 
voltando, depois, à aurícula esquerda, pela veia pulmonar. Apesar da oposição que a sua 
descoberta suscitou, acabou por ser aceite, ainda em vida do seu autor. Na época da contestação 
da sua teoria, os seus adeptos foram alcunhados de circulatores, pelos que se lhe opunham.

Heaviside (Oliver) ­ Matemático e físico inglês (1850­1925) que introduziu, na teoria das ondas 
electromagnéticas, o método das operações funcionais para resolver as equações diferenciais 
associadas aos circuitos eléctricos. Também introduziu, em electrotecnia, o termo impedância.

rvey ^Hiam) ­ Médico inglês Hertz (Heinrich Rudolf) ­ Físico
578­1657) que se tornou célebre alemão (1857­1894) que demonstrou, la sua descoberta da 
circulação  experimentalmente, a existência das

ondas electromagnéticas, em 1887. Mais tarde, provou que essas ondas gozavam de propriedades 
semelhantes às da luz, tais como a interferência, a refracção, a reflexão, a difracção, 
propagando­se à mesma velocidade. Estes estudos foram a confirmação das previsões teóricas de 
Maxweli, ou seja, a sua teoria electromagnética da luz.

Hipócrates ­ Natural da ilha de Cós, Hipócrates (460­377a.C.) foi o médico da Antiguidade e o 
criador da observação clínica. Na opinião geral, é considerado o Pai da Medicina. As suas 
doutrinas estão expostas nas suas obras: Aforismos, Os Lugares, os Ares e as Águas, Da Medicina 
Antiga, Os Prognósticos, Do Regime, e muitas outras. O seu célebre Juramento é um código de 
comportamento que devia ser prestado, por todos os médicos, antes de

BIOGRAFIAS

270

começarem a exercer a sua profissão. Deve­se, sobretudo a Galeno a difusão da obra de Hipócrates
ãe Cós. Ainda hoje, em alguns países, é usado o Juramento de Hipócrates.

Joule (lames Prescott) ­ Físico inglês (1818­1889) que deduziu, dos resultados das suas 
investigações experimentais sobre a acção calorífica da corrente eléctrica, o valor do 
equivalente mecânico da caloria.

ik. ,#

Descobriu a lei que tem o seu nome, Lei de Joule, que relaciona a energia libertada, num 
condutoi­ de resistência R, com a intensidade 1 da corrente que percorre o circuito num tempo t 
dado. Dedicou­se, também, com os seus colaboradores, aos estudos termodinâmicos.

Kepler (Joho) ­ Célebre astrónomo alemão (1571­1630) que se dedicou ao estudo das Matemáticas. 
Apresentou uma teoria do planeta Marte e formulou as leis que têm o seu nome, Leis de Kepler, de
que Newton

o Prêmio Nobel da Medicina, pelos seus trabalhos sobre a tuberculose.

tirou o primeiro princípio da atracçao universal.

Koch @Robert) ­ Médico alemão (1843­1910), pioneiro da Bacteriologia, que se tornou conhecido ao
descobrir, em 1885, o bacilo da tuberculose, que tem o seu nome. No meado, em 1885, professor da
Uni­

versidade de Berlim, aperfeiçoou a tuberculina, utilizada no diagnóstico da tuberculose. Fez 
várias viagens, descobrindo o bacilo da cólera e o agente patogénico da doença do sono. Koch 
dirigiu, em Berlim, o Instituto de Doenças Infecciosas, fundado por ele, em 1891. Recebeu, em 
1905,

Laênnec (Renê Théophile Hyacinthe) ­ Médico francês (1781­1826), aluno de Corvisart e dotado de 
um insuperável gênio para o diagnóstico. £ mais célebre como inventor do estetoscópio, com a 
ajuda do qual diagnosticou afecções do peito. Reconheceu e classificou a maior parte das doenças
dos pulmões e desenvolveu o método anátomo­clínico que é, ainda hoje, a base da Medicina. Foi 
professor da Faculdade de Paris e no Colégio de França.

271

BIOGRAFIAS

dedicou à Astronomia, sendo autor da teoria das librações da Lua. Descobriu a fórmula conhecida 
pelo nome de série de Lagrange, a integração da equações nas derivadas parciais e o cálculo das 
variações. Colaborou no estabelecimento do Sistema Métrico.

o Prêmio Nobel da Física pelas suas descobertas quanto à estrutura do espectro do hidrogénio. 
Também se celebrizou pelos seus métodos de medida da energia atómica, tendo sido professor de 
Física na Universidade de Colômbia. Fez os seus estudos na Universidade da Califórnia e obteve, 
em 1951, uma cadeira na Universidade de Stanford, na Califórnia. Descobriu, também, métodos de 
medida da energia atómica.

Langevin (Paul) ­ Físico francês (1872­1946) que foi autor de trabalhos sobre os iões, o 
magnetismo, a relatividade e os ultra­sons.

Langmuir (Irving) ­ Físico e quimico americano (1881­1957) que se

Laplace @Pierre Simon) ­ Matemático e astrónomo francês (1749­1827) célebre pela invenção do 
sistema cosmogónico, que tem o seu nome, e pelos seus estudos sobre Mecânica Celeste. Efectuou 
muitos trabalhos sobre os movimentos da Lua, de Júpiter e de Saturno, e estudou os cometas, as 
marés, etc. Em Física, enunciou as leis elementares do electroniagnetismo.

Lamarck (lean Baptíste) ­ Naturalista francês (1744­1829) que se dedicou, primeiro, a 
observações meteorológicas e, depois, à Botânica, tendo imaginado e aperfeiçoado o método 
analítico, ou dicotórnico, de classificação das plantas. Em 1779, foi admitido na Academia das 
Ciências, e nomeado botânico do rei, em 1781. Mais tarde, notabilizou­se, também, em Zoologia. 
Foi o primeiro cientista a apresentar unia teoria completa sobre a evolução dos seres vivos, não
tendo tido, no seu tempo, a influência que merecia. Tornou­se conhecido pela sua obra Flora 
Francesa, tendo publicado, ainda, um Dicionário de Botânica e a flustração das Espécies.

Lamb (Willis Eugene)    Físico americano (1913) que recebeu, em 1955,

ocupou dos tubos onde se faz o vácuo. Descobriu o hidrogénio atómico e recebeu o Prêmio Nobel da
Física, em 1932.

Laue (Max von) ­ Físico alemão (1879­1960) que descobriu a difrac­

BIOGRAFIAS

272

ção dos raios X pelos cristais. Recebeu, em 1914, o Prêmio Nobel da Física.

Laveran (Alphonse) ­ Médico militar francês (1845­1922) que descobriu o parasita da malária.

Lavolsier (Antoine Laurent) ­ Químico francês (1743­1794) que foi, essencialmente, um teórico. 
Explicou, quantitativa e qualitativamente, muitos fenômenos químicos. Lançou os fundamentos da 
análise orgânica quantitativa. Fez várias experiencias, juntamente com Laplace, estando os seus 
trabalhos na base da termoquímica moderna. Colaborou, também, no estabelecimento do Sistema 
Métrico. Deve­se­lhe o conhecimento da composição do ar e a descoberta do oxigénio, descoberta a
que chegaram, simultaneamente, por outros processos, Scheele, na Suécia, e Priestley, em 
Inglaterra. Contribuiu para o estabelecimento da nomenclatura química. Em Física deixou 
trabalhos notáveis sobre o calor e as propriedades dos corpos no estado gasoso.

copistas, embora a sua profissão fosse a de comerciante de tecidos, em Delft. Leeuwenhoeck 
(1632­1723) foi quem primeiro verificou a existência dos protozoários. Entre os seres 
unicelulares, que descreveu, incluem­se: paramécias, o estentor, vorticelas e a estiloníquia. 
Mostrou que os músculos são compostos por fibras e fez as primeiras descrições dos 
espermatozóides. Descreveu a lente do cristalino do olho e as fibras estriadas, os glóbulos 
vermelhos do sangue e os vasos capilares sanguíneos.
Leonardo da Vinci ­ Abrangendo múltiplos domínios dá* arte e das ciências, Leonardo da Vinci 
(1452­1519) foi um dos mais controversos e complexos gênios de que temos conhecimento. Alto 
expoente do Renascimento, dedicou­se à pintura, à escultura, à engenharia, à arquitectura, mas, 
sobretudo, à investigação científica. A sua obra, nesse campo, é vastíssima e conseguiu 
ultrapassar a sua época, adiantando­se na evolução científica. Os seus inúmeros inventos de 
Mecânica e os seus estudos de Matemática, Física (Hidráulica e óptica) e de Anatomia demonstram 
um raciocínio e um discernimento muito pouco comuns.

sobre o sistema solar, quando, em
1846, apresentou o resultado dos seus cálculos demonstrando a existência de um planeta, que era 
a causa das perturbações, até então inexplicáveis, de Crano. Foi­lhe dado o nome de Nepturio.

Liebig @lustus, barão von) ­ Químico alemão (1803­1873) isolou o titânio, descobriu o cloral, 
sendo, contudo, mais conhecido pelos seus trabalhos de Química. Orgânica.

LindbIad (Berdi) ­ Astrónomo e professor sueco (1895­1965) que descobriu que a Galáxia girava 
sobre @ mesma, à razão de um volta em duzentos milhões de anos, fenômeno que permite a avaliação
da massa, galáctica.
Lindemann @Ferdinand von) ­ Matemático e professor alemão (1852­1939) que demonstrou a transcen­
@ dência do número 7c, pondo fim à controvérsia da quadratura do cir­, culo.

Le Verrier @Urbain) ­ Célebre asLeeuwenhock (Anton van) ­ Foi o trónomo francês (1811­1877) que 
já Lineu @Cari von) ­ Botânico e v* mais célebre de todos os micros­    era conhecido, pelos 
seus trabalhos logo sueco (1707­1778) que foi r@

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BIOGRAFIAS

dico particular do rei, director do Jardim Botânico de Uppsala, e professor de Medicina na 
Universidade desta cidade. Viajou muito, estabelecendo contactos com outros sábios, a pedido do 
seu governo. As suas descrições de viagens tornaram­se clássicas. Em 1755, foi galardoado com a 
Estrela Polar, primeira concessão desta ordem a um cientista, e foi presidente da Academia Real 
de Estocolmo, agraciado com o título de barão. Estabeleceu a nomenclatura binomial e, como 
zoólogo, a nomenclatura binária (1758), introduzida

no seu catálogo de classificação, um pouco superficial, de todo o reino animal.

numa ciência moderna, em suma. Realizou, também, numerosos progressos na técnica operatória. 
Foi, igualmente, o criador do penso anti­séptico a que foi dado o seu nome. Foi o primeiro a 
aplicar as descobertas de Pasteur à cirurgia, diminuindo, deste modo, a mortalidade pós­
operatória motivada por infecções subsequentes.

Lippmann (Gabriel) ­ Físico e académico francês (1845­1921) que estudou os processos 
electrocapilares e inventou um processo de fotografia a cores. Foi galardoado com o Prêmio Nobel
da Física, em 1908.

Malpighi ffiarcello) ­ Médico e anatomista italiano (1624­1694), professor em Bolonha e em Pisa.
Foi o primeiro anatomista profissional a trabalhar com um microscópio. Desenvolveu a ciência da 
Embriologia, tendo o seu trabalho, neste domínio, tido uma extensão ainda mais importante que o 
de Harvey. Descobriu os vasos capilares, deixando descrições muito precisas de diversos órgãos e
tecidos do corpo humano. Descobriu, nos rins, os glomérulos que têm o seu nome e defendeu a 
teoria do encaixe dos germes.
Lister (Joseph) ­ Cirurgião inglês (1827­1912) que foi professor de Cirurgia em Glasgow (1860), 
Edimburgo (1869) e Londres (1877). Foi, talvez, a mais importante figura na história da 
Cirurgia. Impedindo a contaminação bacteriana, converteu este método terapêutico numa forma de 
tratamento relativamente segura,

conseguindo, em 1895, a comunicação, por telegrafia sem fios, a curta distância. Deslocou­se a 
Londres, para aperfeiçoar e comercializar o seu invento, fundando o que viria a ser a Companhia 
Marconi. Inaugurou o primeiro serviço público regular telegráfico, entre a Europa e a América, 
em 1907. Partilhou, em
1909, com K. F. Braun, o Prêmio Nobel da Física.

Maxwell (Iames Clerk) ­ Físico inglês (1831­1879) que foi autor de célebres trabalhos sobre o 
electro­

Marconi (Guglielmo) ­ Físico italiano (1874­1937), pai da telegrafia sem fios. Interessou­se 
pela propagação das ondas electromagnéticas,

BIOGRAFIAS

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magnetismo. Foi ele quem primeiro desenvolveu a teoria electromagnética da luz, confirmada pelas
experiências de Hertz. O seu nome foi dado à unidade de fluxo magnético (M).

sidade de São Petersburgo, os seus trabalhos tiveram uma grande importância para a evolução da 
Física e da Química.

rectas, também paralelas, mas perpendiculares ao meridiano. Este sistema, designado por 
pr(@jècção de Mercator, tinha o inconveniente de deformar, consideravel. mente, as zonas do 
globo situadas para além de 60* de latitude Norte e Sul.

Mendei (Gregor) ­ Monge austríaco (1822­1884) que fundou a ciência da Genética, através de 
inúmeras experiências de cruzamentos de raças. As leis que têm o seu nome (leis de 
hereditariedade de Mendel) só foram reconhecidas em 1909.

As suas leis fundavam­se em factos experimentais e deve­se­lhe a definição de caracteres 
dominante e recessivo. As suas experiências sobre a hibridação das plantas e a hereditariedade 
dos vegetais foram fundamentais.

Mendeleev (Dimitri 1vanovich) ­

Físico e químico russo (1834­1907) que realizou importantes trabalhos nos domínios da Física e 
da Química. Em 1869, apresentou a sua Classificação Periódica ou Tabela Periódica dos Elementos.
Professor na Univer­

Mercator (Gerhard Kremer, chamado) ­ Matemático e geógrafo flamengo (1512­1594) que foi um dos 
fundadores da Geografia­Matemática moderna e deu o seu nome a um sistema de projecções. Esteve 
ao serviço de Carios V.

No seu sistema de projecções, as longitudes são representadas por linhas rectas paralelas e 
equidistantes, e os graus de latitude por linhas
Monge (Gaspard) ­ Matemático e acadêmico francês (1746­1818) que foi um dos fundadores da Escola
Politécnica. Acompanhou Napoleão na campanha do Egipto. Deve­se­lhe a descoberta da Geometria 
Descritiva.

Moniz (Egas) ­ Cientista português (1874­1955) que realizou, pela primeira vez, a angiografi    
h ld homem. Deve­se­lhe, t nova forma de cirurgia

275

BIOGRAFIAS

otomia pré­frontal. Recebeu, em , o Prêmio Nobel da Medicina. icou­se, também, à política, tendo
deputado, ministro dos NegóEstrangeiros e, nessa qualidade, diu à delegação portuguesa à erencia
de Paris, realizada em . Foi, por diversas vezes, presite da Academia das Ciências de a. Nasceu 
em Avanca, onde foi o um monumento em sua home­

Foi professor da Faculdade de

de Lisboa e investigador. Puvárias obras, entre as quais Vida A Neurologia na Guen­a. 
AlteAnátomo­Patológicas na D@jkerkt , Júlio Dinis e a sut Obm.

(Samuel) ­ Pintor e físico ricano (1791­1872) que inventou aparelho de telegrafia eléctrica o 
usado, e um alfabeto que tem ti nome.

Newton (Sir 1saac) ­ Físico, astrónomo e matemático inglês (1642­1727) que teve uma importancia 
decisiva na Europa do século XVIII. Membro da Royal Society,de que se tornou presidente, em 
1703, também tinha a seu cargo uma cátedra de Matemática no Trinity College (1669). Fundador da 
Mecânica Clássica, as suas descobertas (lei da gravitação, decomposição da luz branca no 
espectro, os anéis coloridos das lâminas delgadas) abriram as portas para a ciência moderna. O 
seu princípio da gravitação universal nega a dependência da acção divina e influência, de uma 
maneira notável, o pensamento filosófico da sua época, nomeadamente em Voltaire.

pesquisas com explosivos, descobrindo a dinamite, em 1864, a gelatina explosiva, em 1876, e 
outros. Através das suas patentes e da exploração de poços de petróleo em Baku, acumulou uma 
imensa fortuna e quando, no fim da vida, começaram a usar os seus inventos para fins bélicos, 
decidiu, em testamento, criar uma fundação (a Fundação Nobel) destinada a recompensar os 
benfeitores da Humanidade. Os primeiros Prêmios Nobel foram atribuídos em 1901.

Nunes (Pedro) ­ Matemático e astrónomo português (1492­1.578?) que foi cosmógrafo­mor do reino 
(1531) e um dos maiores geómetras do século XVI. Foi o inventor do nónio.

Oersted (Hans Christian) ­ Físico dinamarquês (1777­1851) que foi o descobridor do 
electromagnetismo. Inventou, depois, o piezómetro e,

Nobel (Alfred Bernhard) ­ Químico sueco (1833­1896) que se dedicou a

com Fourrier, construiu a pilha termoeléctrica. Efectuou a primeira decomposição da alumina, 
obtendo o cloreto de alumínio. Brilhante pro­

BIOGRAFIAS

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fessor da Universidade de Copenhague, também foi presidente da nova Escola Politécnica da 
Dinamarca, criada por sugestão sua (1829). Em
1824, fundou uma associação destinada a difundir o gosto pelas ciências entre o público, em 
especial os jovens.

Papin (Denis) ­ Físico francês (1647­1714) que foi o primeiro a reconhe­

cer a força elástica do vapor de água. Em 1707, experimentou, na Alemanha, onde se refugiara 
após a revogação do Édito de Nantes, um barco a vapor. Inventou, também, a marmita de Papin. A 
sua marmita permitiu a ebulição da água a 100'C em regiões de menor pressão atmosférica, devido 
à sua hermeticidade.

arte mecânica, praticada por barbeiros, a verdadeira ciência terapêutica.

Olim (Geórg Sinion) ­ Físico alemão (1787­1854) que se dedicou à investigação científica dos 
fenómenos da electrocinética. Estabeleceu as diferenças entre a electricidade térmica e a 
galvânica, entre intensidade da corrente e quantidade de electricidade (lei de Olim), dedican­

Paracelso (Filipe Aurélio Teofrasto Bombastus von Hohenheim) ­ Cientista suíço (1493­1541) que 
rejeitou os princípios tradicionais e desejou ser um médico filósofo. Pensava que a ciência 
devia ser uma síntese do saber humano, misturando, ao gosto

Parkinson (James) ­ Médico inglês (1755­1824) que descreveu e deu o, seu nome à paralisia 
agitante, que! é provocada por lesões degeneratia vas ao nível das estruturas cerebrais.

do­se, também, à Acústica. Professor de Física na Universidade de Munique, recebeu, em 1841, a 
medalha Copley, da Royal Society, da qual se tornou membro um ano depois.

da pesquisa científica, os seus conhecimentos das ciências ocultas e os seus dons de mágico. Fez
uma compilação da terapêutica, em mais de
364 escritos, que são testemunho do engenho e da modernidade do seu pensamento.

Orta (Garcia de) ­ Médico e botânico português (1499­1586), de ascendência hebraica. Foi médico 
do rei D. João 111 e, em Março de 1534, embarcou para a india, onde exer­

ceu a profissão de médico e a de mercador de drogas e pedras preciosas. Ficou conhecido pelas 
suas obras: Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas da Índia.

Paré (Anibroise) ­ Cirurgião francês (1510­1590) e uma das maiores figuras da cirurgia. 
Inspirando­se no trabalho anatómico de Vesálio, fez com que a cirurgia saísse da Idade Média. 
Foi o primeiro a tratar hemorragias sérias, descobrindo a artéria seccionada e laqueando­a, em 
vez de a queimar. Contribuiu, com elevado mérito, para fazer ascender a cirurgia, de

277

BIOGRAFIAS

sador da Literatura Francesa. Na defesa do Cristianismo, a sua obra, Pensées, causou graves 
polémicas religiosas, na sua época, sendo considerado, pelos modernos católicos, como o 
precursor do pragmatismo. Teve notável mérito como matemático, devendo­se­lhe alguns métodos 
(Traité du Triangle Arithmétique), que serão de grande ajuda para a estatística, estudos sobre 
Geometria (cónicas) e pesquisas na formulação da relatividade física universal, na resolução do 
problema da ciclóide, na criação da Geodesia Barométrica, nos fundamentos do cálculo das 
probabilidades e da análise infinitesimal. Foi uma figura dominante no pensamento científico e 
filosófico da sua época.

a conclusões positivas sobre o papel patogénico das bactérias, o que lhe permitiu a descoberta 
da vacina contra a raiva e a varíola. Através de uma subscrição pública, lançada em
1888, foram recolhidos fundos que permitiram a fundação do Instituto Pasteur, onde, ainda hoje, 
são produzidos soros e vacinas. Foi eleito, para a Academia das Ciências, em
1862, e, para a Academia Francesa, em 1881.

Piaget (Jean) ­ Psicólogo e pedagogista suíço (1896) autor de notável trabalho sobre psicologia 
infantil,

PavIov (Ivan Petrovitch) ­ Médico e fisiologista russo (1849­1936), cujas investigações tiveram 
considerável repercussão, tanto sobre a Fisiologia, como sobre a Psicologia experimental. 
Descobriu que os reflexos condicionados podem ser provocados, em certas condições. A teoria dos

Pasteur (Louis) ­ Químico e biólogo francês (1822­1895) que conheceu os seus primeiros êxitos 
científicos a partir dos 26 anos, ao pôr em evidência o fenômeno da polarização dos cristais do 
ácido tartárico e construir a teoria dos isómeros. Fez um estudo sobre a fermentação e conseguiu
provar a sua origem microbiana. A continuação deste estudo levou­o às experiências que 
demonstraram a vacuidade da teoria da geração espontânea, lançando, assim,

1*@@1

reflexos condicionados permitiu­lhe abordar o estudo da fisiologia do cérebro e da actividade 
nervosa superior (1922) e demonstrar que tais reflexos têm incidência sobre o comportamento do 
indivíduo, a aquisiçao de hábitos e a aprendizagem. A partir de 1890, dirigiu o Instituto de 
Fisiologia de São PetersburgoPublicou, em 1903, a sua obra, Psicologia e Psicopatologia 
Experimental nos Animais. Em 1904, pelos seus trabalhos sobre a digestão e o efeito do sistema 
nervoso sobre a secreção dos sucos digestivos, recebeu o Prémio Nobel da Medicina.

em especial sobre as fases do desenvolvimento da criança e a sua actividade mental.
Piceard (August) ­ Físico suíço (1884­1962) que foi professor da Universidade de Bruxelas e 
autor de explorações na atmosfera. Efectuou, também, descidas a grandes profundidades, 
utilizando o batiscafo, de sua invenção.

Pitágoras ­ Julga­se que tenha viv!do por volta do primeiro quarto do seculo VI a.C., tendo 
morrido no final desse século. Aristocrata, teria fundado uma irmandade religiosa e uma 
doutrina, parcialmente secreta, procurando acentuar a consciência do dever, a auto­reflexão e 
uma espiritualização da vida. Nesta última tendência, inclui­se o cultivo da música e das 
matemáticas (Astronomia e arte médica). O descobrimento de maior alcance da escola pitagórica 
foi o das escalas musicais, admitindo os intervalos musicais uma expressão através de proporções
matemáticas. Em Astronomia, observaram que uma ordem domina o Universo, podendo, por isso, o 
Mundo ser chamado kosmos, palavra na qual es. tariam contidas as ideias de ordem, correpondência
e beleza. As investi­

@1*

BIOGRAFIAS

278
gações matemáticas alcançaram grande progresso, particularmente o sistema numérico e a Geometria
(teorema de Pitágoras). Pressentiram, além do mais, que as leis do Universo podem ser traduzidas
por expressões matemáticas.

L”

Planck (Max) ­ Físico alemão (   ­

­1947) que transformou, decisiva­

mente, a antiga concepção física do mundo, com as suas investigações sobre a Termodinâmica e a 
lei da conservação da energia. Formulou, em 1900, uma nova lei de radiação e estabeleceu a 
teoria dos quanta, revolucionando a Física moderna. Recebeu o Prêmio Nobel da Física em 1918.

Plínio, o Velho ­ Soldado, magistrado e escritor romano (23­79 d.C.). Deixou­nos, como obra 
principal, uma História Natural, em 37 volumes, em que são versadas matérias médicas. Morreu, em
Pompeia, durante a erupção do Vesúvio, ao querer observá­la de perto.

Proust (Joseph Louis) ­ Químico e farmacêutico francês (1754­1826) que foi um dos fundadores da 
análise química. Chefe da farmácia do Hospital SaIpétrière, em Paris, enunciou a lei das 
proporções definidas, uma das bases do atomismo químico. Descobriu, também, um processo para 
extrair açúcar das uvas, pesquisando, igualmente, os sais dos ácidos orgânicos. Em 1816, foi 
eleito para a Academia de Ciências de França. As suas leis das proporções definidas contribuiu 
muito para o progresso da Química.

Réaumur (René Antoine Ferchault de) ­ Naturalista e físico francês (1682­1757) que inventou o 
termómetro que tem o seu nome e o vidro branco opaco. Foi o fundador da metalografia e estudou a
produçãó do aço.

Ricketts (Howard) ­ Patologista americano (1871­1910) que foi o descobridor de um microrganismo 
parasitário, a rickettsia, que pode provocar certo número de doenças no homem, entre as quais o 
tifo exantemático.

279

BIOGRAFIAS

deve a descoberta dos raios X, que são, hoje em dia, de uso corrente em radiografia médica. 
Recebeu, em
1901, o Prêmio Nobel da Física.

Rutherford (Sir Ernest) ­ Físico e professor inglês (1871­1937) que se celebrizou com os seus 
trabalhos sobre a constituição da matena e a radioactividade. Realizou a primeira

Sabin (Albert) ­ Pediatra polaco (1906), naturalizado americano em
1930. Descobriu a vacina contra a poliomielite aplicada oralmente. A sua vacina tornou muito 
mais simples a profilaxia preventiva do terrível flagelo.

1911 _@r­nsmutação do átomo e, em *naginou um modelo de átomo anã­
499o ao sistema solar. Foi galardoado

o Prêmio Nobel da Física em S.
zou pelok, seus trabalhos sobre electricidadc. empregada como força motriz. 5­io irmão, 
Friedrich (1829­1904), r Me.          com a invenção do x*)dir@ a gás recuperador e, depois, d[o
forno para a descarbonação do q­o, a que foi dado o nome de conveimor Siernens.

‘,ydberg (Johannes) ­ Físico sueco que se tornou conhecido z)r ter estabelecido uma relação 
enire os espectros dos elementos, de­ ,terminando a existência de uma Xonstante ­ a constante de
R­vd­ ,­erg ­ que foi de capital imporÂncia nas teorias sobre a estrutura @o átomo.

SaIk (lonas Edward) ­ Bacteriologista norte­americano (1914), filho de um judeu polaco, que se 
dedicou ao estudo dos vírus e, de um modo geral, da Bacteriologia. Obteve a formação em 
Medicina, em 1939, na New York­ Universit  ‘r College ql'Medicine. A partir de 1940, leccionou 
Bacteriologia na universidade Michigan School o/ Public Health. Cultivou o vírus da poliomielite
e fez tentativas para o tornar incapaz de provocar o desenvolvimento da doença, conseguindo a 
criação anticorpos pelo organismo. Obteve, desta forma, em 1952, a vacina que, experimentada em 
crianças, as imunizou contra o terrível flagelo. Em
1954, a vacina começou a ser produzida em grandes quantidades. Em 1963, foi nomeado director do 
Salk Institute, criado para a realização de estudos biológicos, em S. Diego, Califórnia.

Siemens (Werner von) ­ Engenheiro alemão (1816­1892) que se notabili­

Tales ­ Filósofo e matemático grego (640­548MM da escola jónica, nascido em Mileto, que foi o 
fundador de umarersMoijep cosmológica e de

um céldffiii.­ teorema de Geometria
­ o te@oràrsüâeo de Tales. É o mais antigo e o mais célebre dos sete sábios d@ Grécia, conhecido
por Tales de N~(k. Na sua x;mip.­ cosmogónica, já anteriormen[(.­ referida, era atribuído à água
um papel de primeiro plano na complem evolução da criação dos mundos, O seu teorema, sobre 
paralelas coWepk, por rectas concorrentes, foi à grande importância para o desenvdLIMIM « do 
estudo da Geometria e a sua aplicação ao problema das hoimamipi., e das semelhanças de triânr­
ffii”,,

Torricelil (Evangelista) ­ Físico e matemáli(are@ italiano (1608­1647), um

BIOGRAFIAS

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dos discípulos de Galileu, a quem se deve a experiência que levou ao descobrimento dos efeitos 
da pressão

de ter dissecado um ser vivo e foi condenado à morte, pela Inquisição, tendo a pena sido 
comutada, a pedido de Filipe 11, numa peregrinação a Jerusalém. Nasceu em Bruxelas e morreu na 
costa de Jacinto, onde naufragou o navio em que regressava da peregrinação.

VIète (François) ­ Matemático francês (1540­1603) que transformou, por completo, a Álgebra ao 
utilizar letras para representar as quantidades e ao definir as relações desta ciência com

atmosférica e do barómetro (tubo de Torricelli), e o estudo do escoamento dos líquidos por um 
orifício. Escreveu várias obras.

tudos de Galvani e estabeleceu i série das tensões dos metais e, poi fim, inventou a pilha 
eléctrica ­ pi.* lha de Volta.
Vesálio (Andreas) ­ Anatomista fiamengo (1514­1564) que foi, ainda muito novo, um dos mais 
eminentes professores da Faculdade de Medicina de Pádua. A sua obra principal, De Corporis 
Humani Fabrica, foi considerada o primeiro trabalhosobre anatomia humana.

Foi um dos primeiros a praticar a dissecção do corpo humano e atacou, audaciosamente, as 
opiniões tradicionais de Galeno. Foi acusado

a Geometria. Calculou o valor de pí. usando o método de Arquimedes, através de polígonos de 
vários lados, obtendo uma aproximação a dez casas decimais, o valor mais exacto possível para a 
época.

Volta (Alessandro, conde de) ­ Professor de Física na Escola Real de Côme, França, Volta (1745­
1827) foi, durante quarenta anos, catedrático de Física na Universidade de Pavia. Protegido por 
Napoleão Bonaparte, Volta inventou o electrofone e o condensador. Depois, estudou o gás dos 
pântanos e inventou, também, o audiómetro e a pistola eléctrica. Estudou a electricidade 
atmosférica, trabalhou sobre os es­

Waksman @Sciman Abraham) ­

crobiologista americano (1888­197 que estudou, durante mais de trin anos, a flora microscópica 
do sol As suas pesquisas sobre antibióticr

e, em especial, a descoberta da treptornicina, valeram­lhe, em IT o Prêmio Nobel da Medicina.

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BIOGRAFIAS

att (James) ­ Engenheiro escocês
736­1819), que introduziu notáveis elhoramentos na máquina a vapor, is como o condensador, a 
acção ternativa do vapor nas duas faces ) êmbolo, o distribuidor, o paralegramo articulado, o 
volante, o relador de esferas, c(e.

cidade e a Física Nuclear. Tornou­se conhecido graças ao aparelho que tem o seu nome, a câmara 
de Wilson, inventada em 1912, que permite observar as trajectórias de partículas, tornando­as 
visíveis. Foi galardoado, em 1927, com o Prêmio Nobel da Física.

Woblwili (Friedrich) ­ Cientista e professor (1881­1958) nascido na Alemanha e naturalizado 
português em 1944. Foi professor no Instituto de Oncologia de Lisboa e catedrático de Patologia 
na Universidade de Lisboa. Morreu nos Estados Unidos.

cífico da peste, em 1894, em Hong Kong.

ber @Wilheim Eduard) ­ Físico lemão (1804­1891) que se notabiliou pelo estudo da indução 
electroagnética, tendo o seu nome sido ado à unidade de fluxo magnético.

land (Heinúch) ­ Químico aleão (1877­1957) que se distinguiu

os seus estudos sobre os comstos orgânicos nitrogenados, os icais orgânicos livres, os procesde 
oxirredução e o esclarecinto da constituição dos ácidos res. Recebeu o Prêmio Nobel da rnica, em
1927.
Woodhouse @Luís Inácio) ­ Matemático português (1858­1927) que foi mestre de Ciências 
Matemáticas na Universidade do Porto e no antigo Instituto Superior do Comércio, tendo deixado 
numerosas obras.

Yang (Chen Ning) ­ Físico nascido na China, em 1922, e que, depois de ter efectuado estudos no 
seu país, se radicou nos Estados Unidos da América, tendo frequentado, a partir de
1945, a Universidade de Chicago, onde obteve o doutoramento em
1948. A partir de 1955 passou a estar adido ao Instituto de Altos Estudos de Princeton, em Nova 
Jérsia. Pelos seus trabalhos em pesquisas no domínio da Física foi­lhe atribuído o Prêmio Nobel 
da Física, em 1957, prêmio que foi partilhado pelo seu compatriota, o dr. Tsung Dao Chen.

Young (Thomas) ­ Médico, físico e egiptólogo inglês (1773­1829) a quem se deve a descoberta da 
faculdade de acomodação do cristalino, bem como o fenómeno das interferências luminosas. Teve 
uma intuição sobre o possível significado dos hicroglifos.

n (Charies Thomson Rees) ­ Yersin (Alexander) ­ Microbiolo­ Yukawa fflidekl) ­ Físico japonês co
escocês (1869­1959) que tra­  gista e médico militar francês (1863­ (1907) que, para explicar a 
coesão ou em pesquisas sobre a electri­ ­1943) que descobriu o bacilo espe­ do átomo, emitiu, em
1935, a hipó­
BIOGRAFIAS

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tese do mesão, o que lhe valeu ter­lhe sido atribuído, em 1945, o Prêmio Nobel da Física.

Yvon (Paul) ­ Farmacêutico francês (1848­1913) a quem se devem notáveis trabalhos sobre a 
análise das urinas, a arte de elaborar fórmulas, etc.

também conhecido por Diogo Rodrigues. Ensinou Astronomia em Salamanca, Saragoça e Cartagena. Foi
expulso de Espanha e refugiou­se em Portugal, tendo sido nomeado astrónomo e cronista. Auxiliou,
com os seus conhecimentos, a viagem de Vasco da Gama e inventou alguns instrumentos náuticos. 
Quando os Judeus foram expulsos de Portugal, foi para Tunes e, mais tarde, para a Turquia, onde 
morreu.

Zacuto (Abraão ben Samuel) ­ Astrónomo, médico e matemático natural de Salamanca (1450­151ON

ZwOrykIn (Viadimir Kosma) ­ Físico russo, naturalizado norte­aniericano (1890) que inventou o 
ionoscópio, tubo de raios catódicos, utilizado em televisão, em 1934. Contribuiu para o 
desenvolvimento da

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