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Mesmo sem uma definição fechada sobre o que é cultura, o ser humano
está em constante busca para dar sentido a tudo e, como no conto “O
Etnógrafo”, de Borges, o sentido se constrói a partir das formas de
expressão do indivíduo e um dos principais recursos para essa construção
de sentidos é a linguagem.
No conto, um etnógrafo retorna de um trabalho de pesquisa de campo em
uma comunidade indígena e comunica ao seu orientador que não pretende
escrever uma tese sobre a experiência vivenciada, pois o que ele constatou
nesses dias em que passou com os índios é que a Ciência é frívola e ele não
poderia descrever sobre os acontecimentos. O etnógrafo percebe que as
narrativas são redutíveis e genéricas, pretendendo assim, ficar em silêncio
e virar apenas mais um bibliotecário de Yale.
O fim da guerra fria, em 1989, pela queda do muro de Berlim, cria uma
avalanche conservadora e a vitrine passa a ser os Estados Unidos, o que
gera um processo de globalização. Os teóricos Hobsbawn e Bauman
criticam a cultura no mundo sobre o projeto iluminista.
Notas
1 EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Editora UNESP, 2011.
2 HAll, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Editora
Lamparina, 2014.
3 THOMPSON, John. Ideologia e cultura moderna. Editora Vozes, 2001.
4 ADORO, Theodor & HORKHEIMER, Max. A indústria cultural: o
iluminismo como mistificação das massas. Editora Paz e Terra, 2002.
5 HOBSBAWN, Eric. Tempos fraturados. Editora Companhia das Letras,
2013.
6 BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Editora Zahar,
2013.
Bibliografia
ADORO, Theodor & HORKHEIMER, Max. A indústria cultural: o
iluminismo como mistificação das massas. Editora Paz e Terra, 2002.
BAUMAN, Zygmunt. A cultura no mundo líquido moderno. Editora
Zahar, 2013.
BORGES, Jorge Luis. O etnógrafo. Disponível em:
< https://ensaiosenotas.wordpress.com/2012/08/11/o-etnografo >.
Acesso em: 13 dez. 2015.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. Editora UNESP, 2011.
HAll, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Editora
Lamparina, 2014.