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Instituto de Física
Alunos: Lorena de Souza Falheiros Leme; Mariana Barbosa Sodré; Rafael Reis
dos Santos Santana; Vitória de Almeida Costa
1. RESUMO
No laboratório, foram realizados experimentos com pêndulo físico e suas principais
características foram anotadas e observadas. E, a partir dessas observações, esse
relatório foi elaborado. As características anotadas foram aplicadas em suas devidas
formulas que estão expostas a diante. Observações e conclusões acerca do assunto
também serão apresentadas.
2. INTRODUÇÃO
O pêndulo físico, também chamado de pêndulo real, consiste de um corpo rígido
suspenso por um ponto que pode girar livremente em torno desse ponto. Quando
deslocado da sua posição de equilíbrio, o pêndulo físico apresenta um torque exercido
pela força de gravidade, tendo como linha de ação o ponto o qual o corpo rígido está
suspenso e com direção contrária à deslocação angular, e, dessa forma, levando o corpo
à sua posição de equilíbrio. No entanto, devido à inércia do corpo rígido, não é possível
obter-se a posição de equilíbrio, implicando uma nova posição para o corpo, onde,
novamente, aparece um torque recuperador, e o movimento oscilatório se repete.
No pêndulo físico, para pequenos valores de deslocamento de um ângulo θ em
relação à posição de equilíbrio, o período é dado por:
I = inércia do corpo;
m = massa total;
s = distância entre o centro de massa do objeto e seu ponto de suspensão.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1.Materiais utilizados
1. Haste de metálica com furos;
2. Raio de roda de bicicleta;
3. Cronômetro ou relógio;
4. Bases, garras e barras cilíndricas;
5. Sistema de pêndulos acoplados;
6. Régua.
3.2 Procedimentos
Inicialmente, foi verificado em uma balança o peso de uma haste metálica. Com
o auxilio de uma régua, foi medido o comprimento da haste e, foi registrada a
distância do centro de cada furo ao centro de massa da haste.
Feito isso, fixou-se o raio da bicicleta no furo mais distante do centro de massa,
e a barra foi deslocada em torno de 15º da sua posição de equilíbrio na vertical, logo
após, foi liberada para oscilar. Com o auxilio de um cronômetro, foi medido o
tempo de 15 oscilações. E esse procedimento foi repetido para todos os furos da
haste metálica.
Foto 1: Verificando o peso da haste.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Tratamentos de dados
0,50813043 361
0,44233217 289
0,38033997 225
0,30568677 169
0,25013436 121
0,21119001 81
0,1701156 49
0,14379704 25
0,13496166 9
0,13292431 4
0,10959474 1
0 0
Tabela 2.
Perído x Distância
2.5
1.5
T (s)
0.5
0
0 5 10 15 20
s (cm)
Gráfico 1: Período
de oscilação em função da distância.
𝑇²𝑠/4𝜋² x s²
0.6
0.5
0.4
𝑇²𝑠/4𝜋²
0.3
0.2
0.1
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
s² (cm²)
Gráfico 2: :
𝑇²𝑠/4𝜋² em função de s².
Relação entre T e S
Através da equação para pêndulo físico:
𝐼𝑜
𝑇 = 2𝜋 √𝑚𝑔𝑠
Tomando,
2𝜋 1
𝑌 = 𝐿𝑜𝑔(𝑇), 𝐴 = 𝐿𝑜𝑔 (𝑚𝑔𝑠) , 𝐵 = 𝑒 𝑋 = 𝐿𝑜𝑔 (𝐼𝑜)
2
𝑏 ≅ −0,15 𝑎 ≅ 0,19
Com isso,
Y = −0,15X + 0,19 ↔ Log T = b Log Io + A
Portanto,
T = 1,55Io−0,15
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que há relação entre o período (T) e a distância (s) entre o centro de
massa do objeto e seu ponto de suspensão em um pêndulo físico. Sendo essa distância a
característica que define o tempo de oscilação do pêndulo.
Apesar de haver pequenas alterações nos ângulos e no aprisionamento da garra entre
as medidas da distância (s), foi possível obter assimilação satisfatória do assunto,
atrelando-se o conteúdo visto na parte teórica com o que foi visto no laboratório e
analisado posteriormente na realização do relatório.
6. REFERÊNCIAS
HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8 ed. Editora
LTC, 2009.
UFBA. Instituto de Física. Roteiro de Laboratórios para Física Geral e Experimental II
– Pendulo fisico. Disponível em: <http://www.fis.ufba.br/laboratorio-2>. Acesso em: 28
de maio 2017.