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UNIVERSIDADE DA BAHIA FEDERAL

Instituto de Física

Departamento de Física Geral

Fis122 – Física Geral e Experimental II-E/ Laboratório

Turma Teórica/ Pratica: T10/P20

Alunos: Lorena de Souza Falheiros Leme; Mariana Barbosa Sodré; Rafael Reis
dos Santos Santana; Vitória de Almeida Costa

Data de realização do experimento: 24/05/2017

1. RESUMO
No laboratório, foram realizados experimentos com pêndulo físico e suas principais
características foram anotadas e observadas. E, a partir dessas observações, esse
relatório foi elaborado. As características anotadas foram aplicadas em suas devidas
formulas que estão expostas a diante. Observações e conclusões acerca do assunto
também serão apresentadas.

2. INTRODUÇÃO
O pêndulo físico, também chamado de pêndulo real, consiste de um corpo rígido
suspenso por um ponto que pode girar livremente em torno desse ponto. Quando
deslocado da sua posição de equilíbrio, o pêndulo físico apresenta um torque exercido
pela força de gravidade, tendo como linha de ação o ponto o qual o corpo rígido está
suspenso e com direção contrária à deslocação angular, e, dessa forma, levando o corpo
à sua posição de equilíbrio. No entanto, devido à inércia do corpo rígido, não é possível
obter-se a posição de equilíbrio, implicando uma nova posição para o corpo, onde,
novamente, aparece um torque recuperador, e o movimento oscilatório se repete.
No pêndulo físico, para pequenos valores de deslocamento de um ângulo θ em
relação à posição de equilíbrio, o período é dado por:

I = inércia do corpo;
m = massa total;
s = distância entre o centro de massa do objeto e seu ponto de suspensão.

O objetivo desse relatório é relacionar o período (T) e a distância entre o centro


de massa do corpo e o seu ponto de suspensão (s) através da análise do
comportamento de um pêndulo físico. Gráficos foram construídos para haja uma
melhor visualização dos resultados.

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1.Materiais utilizados
1. Haste de metálica com furos;
2. Raio de roda de bicicleta;
3. Cronômetro ou relógio;
4. Bases, garras e barras cilíndricas;
5. Sistema de pêndulos acoplados;
6. Régua.

3.2 Procedimentos
Inicialmente, foi verificado em uma balança o peso de uma haste metálica. Com
o auxilio de uma régua, foi medido o comprimento da haste e, foi registrada a
distância do centro de cada furo ao centro de massa da haste.
Feito isso, fixou-se o raio da bicicleta no furo mais distante do centro de massa,
e a barra foi deslocada em torno de 15º da sua posição de equilíbrio na vertical, logo
após, foi liberada para oscilar. Com o auxilio de um cronômetro, foi medido o
tempo de 15 oscilações. E esse procedimento foi repetido para todos os furos da
haste metálica.
Foto 1: Verificando o peso da haste.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Tratamentos de dados

De posse dos conjuntos de pontos experimentais medidos fizemos o gráfico das


grandezas e formamos o diagrama de dispersão que sugere que a relação entre os dados
é de uma função do tipo potência. Utilizando o MMQ (Método dos Mínimos
Quadrados) vamos encontrar a melhor curva que representa o conjunto de pontos
analisados e estimar o valor de g (gravidade).
L (cm) = 39,9
m (g) = 128,10
Icm (kg.m²) = 0,4256
S (cm) f (hz) T(s)
19 0,97370983 1,027
17 0,98716683 1,013
15 1 1
13 1,0384216 0,963
11 1,05596621 0,947
9 1,03950104 0,962
7 1,02145046 0,979
5 0,93896714 1,065
3 0,75075075 1,332
2 0,61766523 1,619
1 0,48100048 2,079
Tende
Tende ao
0 ao
infinito
infinito
Tabela 1.
𝑇 2𝑠
4𝜋² s²

0,50813043 361
0,44233217 289
0,38033997 225
0,30568677 169
0,25013436 121
0,21119001 81
0,1701156 49
0,14379704 25
0,13496166 9

0,13292431 4

0,10959474 1
0 0
Tabela 2.

Perído x Distância
2.5

1.5
T (s)

0.5

0
0 5 10 15 20
s (cm)
Gráfico 1: Período
de oscilação em função da distância.
𝑇²𝑠/4𝜋² x s²
0.6

0.5

0.4
𝑇²𝑠/4𝜋²

0.3

0.2

0.1

0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
s² (cm²)
Gráfico 2: :
𝑇²𝑠/4𝜋² em função de s².

 Relação entre T e S
Através da equação para pêndulo físico:
𝐼𝑜
𝑇 = 2𝜋 √𝑚𝑔𝑠

A relação entre os dados é de uma função tipo potência:


𝐼𝑜
𝑌 = 𝑎𝑋 𝑏 → 𝑇 = 2𝜋 √𝑚𝑔𝑠

Aplicando Logaritmo em ambos os lados:


𝐼𝑜 2𝜋 1
𝐿𝑜𝑔(𝑇) = 𝐿𝑜𝑔 (2𝜋 √𝑚𝑔𝑠) → 𝐿𝑜𝑔(𝑇) = 𝐿𝑜𝑔 (𝑚𝑔𝑠) + 𝐿𝑜𝑔 (𝐼𝑜)
2

Tomando,
2𝜋 1
𝑌 = 𝐿𝑜𝑔(𝑇), 𝐴 = 𝐿𝑜𝑔 (𝑚𝑔𝑠) , 𝐵 = 𝑒 𝑋 = 𝐿𝑜𝑔 (𝐼𝑜)
2

Temos a equação da reta:


𝑌 = 𝐴 + 𝑏𝑋 , onde b é coeficiente angular.

 Encontrando os termos da equação: “a” e “b”


Tomando, Xi = Log Io, Yi = Log T, obtemos a tabela com os valores que serão
utilizados posteriormente nos cálculos para encontrar a equação da reta que melhor
ajusta a curva:
𝐼𝑜 46,67 37,44 29,25 22,07 15,92 10,80 6,70 3,63 1,58 0,94 0,55
T (s) 1,027 1,013 1 0,963 0,947 0,962 0,979 1,065 1,332 1,619 2,079 ∑
Xi 1,669 1,573 1,46 1,344 1,202 1,033 0,826 0,559 0.198 -0,027 -0,259 9,584
6
Yi 0,011 0,005 0 -0,016 -0,023 -0,016 -0,009 0,027 0,124 0,209 0,318 0,669
XiYi 0,018 0,007 0 -0,021 -0,027 -0,016 0,007 0,015 0,024 -0,005 -0,082 -0,08
(Xi)² 2,785 2,474 2,14 1,806 1,444 1,067 0,682 0,312 0,039 0,000 0,067 12,82
9 7
Tabela 3.

Aplicando o MMQ, obtemos as equações:

[∑𝑛𝑖 𝑋𝑖 ][∑𝑛𝑖 𝑌𝑖 ] − 𝑛[∑𝑛𝑖 𝑋𝑖𝑌𝑖] [∑𝑛𝑖 𝑋𝑖𝑌𝑖][∑𝑛𝑖 𝑋𝑖 ] − [∑𝑛𝑖 𝑋𝑖 2 ][∑𝑛𝑖 𝑌𝑖 ]


𝑏= 𝑎=
[∑𝑛𝑖 𝑋𝑖]² − 𝑛[∑𝑛𝑖 𝑋𝑖 2 ] [∑𝑛𝑖 𝑋𝑖]² − 𝑛[∑𝑛𝑖 𝑋𝑖 2 ]

Substituindo os valores (com n =11),

9,584 × 0,669 − 11 × −0,08 −0,08 × 9,584 − 12,82 × 0,669


𝑏= 𝑎=
(9,584)2 − 11 × 12,82 (9,584)2 − 11 × 12,82

𝑏 ≅ −0,15 𝑎 ≅ 0,19

Com isso,
Y = −0,15X + 0,19 ↔ Log T = b Log Io + A

Log T = b Log Io + Log 10A

Log T = Log Iob 10A

T = Iob 10A ↔ Y = aX b , onde a = 10A , a = 100,19 ≅ 1,55

Portanto,
T = 1,55Io−0,15

 Encontrando os momentos de inércia para cada valor de s


Para encontrar os momentos de inércia (Io) da tabela que utilizada
anteriormente, encontramos primeiro o momento de inércia do Centro de Massa 𝐼𝐶𝑀
:
mL2
ICM = → ICM = 0,4256
12
E após aplicamos a seguinte fórmula que é obtida com o auxílio do Teorema do
Eixos Paralelos:
Fórmula para achar o momento de inércia para qualquer posição do centro de massa ao
ponto de fixação:
I = ICM + ms2
Resoluções:
Para s = 19
𝐼 = 0,4256 + 0,1281 × 192 = 46,67
Para s = 17
I = 0,4256 + 0,1281 × 172 = 37,44
Para s = 15
I = 0,4256 + 0,1281 × 152 = 29,25
Para s = 13
I = 0,4256 + 0,1281 × 132 = 22,07
Para s = 11
I = 0,4256 + 0,1281 × 112 = 15,92
Para s = 9
I = 0,4256 + 0,1281 × 92 = 10,80
Para s = 7
I = 0,4256 + 0,1281 × 72 = 6,70
Para s = 5
I = 0,4256 + 0,1281 × 52 = 3,63
Para s = 3
I = 0,4256 + 0,1281 × 32 = 1,58
Para s = 2
I = 0,4256 + 0,1281 × 22 = 0,94
Para s = 1
I = 0,4256 + 0,1281 × 12 = 0,55
 Estimando o valor de g
2𝜋
Como vimos, 𝐴 = 𝐿𝑜𝑔 (𝑚𝑔𝑠)
2𝜋 2𝜋
Logo, 10𝐴 = → 1,55 × 𝑚𝑔𝑠 = 2𝜋 → 𝑔 = 1,55𝑚𝑠 → 𝑔 ≅ 10,36
𝑚𝑔𝑠

Onde s é igual a distância do ponto fixo P ao centro de massa do pêndulo físico


(L/2)
s= 39,9/2=19,95cm
𝑔 ≅ 10,36 𝑚/𝑠 2

 Encontrar s para T mínimo

Através da equação 𝑇 = 1,86𝑆 −0,25


Sabe-se que, para calcular-se o período de oscilação (T), em um pêndulo físico,
é necessário ter conhecimento do valor do Momento Inércia (I).
O Momento de Inércia pôde ser calculado através do Teorema dos Eixos
Paralelos: I = Icm + ms².
Portanto, o valor do momento de inércia se alterou no decorrer do experimento
de acordo com a mudança da distância (s) entre o ponto de suspensão e o centro de
massa da haste foi alterada.
Durante a realização do experimento, observou-se que não foi possível obter o
período do orifício que estava mais próximo do centro de massa, pois o período tendia a
infinitésima de tempo. Isso ocorreu por conta dos furos na haste que implicou na
alteração do centro de massa, fato explicado em sala de aula.
Apesar de haver pequenas alterações nos ângulos e aprisionamento da garra entre as
medias da distância (s) entre o centro de massa da haste e seu ponto de suspensão, pode-
se obter assimilação satisfatória do assunto.

5. CONCLUSÃO
Conclui-se que há relação entre o período (T) e a distância (s) entre o centro de
massa do objeto e seu ponto de suspensão em um pêndulo físico. Sendo essa distância a
característica que define o tempo de oscilação do pêndulo.
Apesar de haver pequenas alterações nos ângulos e no aprisionamento da garra entre
as medidas da distância (s), foi possível obter assimilação satisfatória do assunto,
atrelando-se o conteúdo visto na parte teórica com o que foi visto no laboratório e
analisado posteriormente na realização do relatório.

6. REFERÊNCIAS
HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8 ed. Editora
LTC, 2009.
UFBA. Instituto de Física. Roteiro de Laboratórios para Física Geral e Experimental II
– Pendulo fisico. Disponível em: <http://www.fis.ufba.br/laboratorio-2>. Acesso em: 28
de maio 2017.

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