Lei 13,962

AL-BA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA
Noções de Direito Administrativo

Lei n. 13.962/2018
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei n. 13.962/2018
Prof. Gustavo Deitos
SUMÁRIO
Lei n. 13.962/2018......................................................................................3
Apresentação do Método de Estudo................................................................3
Exercícios................................................................................................. 25
Gabarito................................................................................................... 37
Gabarito Comentado.................................................................................. 38
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Lei n. 13.962/2018
LEI N. 13.962/2018
A Lei Estadual n. 13.962/2018 dispõe sobre a criação da Polícia Legislativa da
Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, define competências, estabelece sua
estrutura organizacional e administrativa, seus cargos, carreira e vencimentos, de-
finindo princípios e normas de direito público que lhe são peculiares e dá outras
providências.
Apresentação do Método de Estudo
Querido(a) aluno(a) do Gran Cursos Online, tudo bem? Nesta aula, analisare-
mos a Lei Estadual n. 13.962/2018, cobrada pelo edital do nosso concurso.
Essa lei, apesar de conter muitos pontos interessantes para cobrança em prova
(os quais devem ser devidamente destacados para você), não é tão complexa de
estudar, uma vez que as principais pegadinhas possíveis de a nossa banca explorar
são elucidadas a partir da depreensão do conteúdo de cada artigo, em particular.
Isso significa que o estudo pormenorizado de cada artigo, separadamente, é prati-
camente suficiente para que vençamos a banca e compreendamos, com excelência,
o sentido de cada dispositivo.
Tendo em vista que, a princípio, o estudo particularizado de cada dispositivo
mostra-se como o meio mais eficiente e efetivo para a compreensão do conteúdo e
para a preparação contra todas as pegadinhas possíveis, trabalharei em forma de
comentários individualizados cada dispositivo. Nesses comentários, procurarei aler-
tá-lo(a) para evitar confusões com outros dispositivos, se necessário, e explicar-lhe
o significado e a substância prática deles.
Lei n. 13.962/2018
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Fica criada a Polícia Legislativa da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia,
organizada com base nos princípios de hierarquia e disciplina, treinada e devida-
mente aparelhada para o bom desempenho de suas atividades.
A Polícia Legislativa, em sua essência, é um conjunto de atribuições que,
associadas em prol de um objetivo único, têm por finalidade o cumprimento das
mesmas metas e o suprimento das mesmas necessidades.
Em sentido prático, a Polícia Legislativa é um conjunto de órgãos. Essa
conclusão, todavia, nada muda a conceituação que fiz acima: a Polícia Legislativa
é um conjunto de atribuições, porque a doutrina clássica predominante do Direito
Administrativo brasileiro conceitua os órgãos como conjuntos de competências/
atribuições, conceito este simpatizante com a teoria objetiva dos órgãos públi-
cos (conjunto de atribuições).
Como referência, cito a conceituação de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
Acreditamos que a doutrina que hoje prevalece no direito brasileiro é a que vê no órgão
apenas um feixe de atribuições, uma unidade inconfundível com os agentes. (...) A
existência de órgãos públicos, com estrutura e atribuições definidas em lei, corresponde
a uma necessidade de distribuir racionalmente as inúmeras e complexas atribui-
ções que incumbem ao Estado nos dias de hoje.
O caput dá a entender que o legislador tem por finalidade o bom desempenho
das atividades. Logo, o conteúdo do art. 1º coaduna-se com a teoria administrati-
vista prevalecente, que aponta o órgão (ou conjunto de órgãos) como fruto de uma
necessidade de que sejam distribuídas racionalmente as atribuições estatais.
Os princípios da hierarquia e da disciplina, substancialmente, indicam que
a Polícia Legislativa (nesse sentido de conjunto/feixe de atribuições) deve sempre
Lei n. 13.962/2018
funcionar com fiel observância da ordem hierárquica definida entre os agentes
públicos que atuam com funções integrantes desse “feixe” chamado “Polícia Legis-
lativa”. Essa ordem hierárquica pode ser determinada tanto em leis quanto em atos
administrativos.
Ademais, no que toca ao princípio da disciplina, a Lei n. 13.962/2018 indica que
os agentes da Polícia Legislativa são incumbidos de zelar pelo respeito às normas
internas e externas à Assembleia Legislativa, tanto dentro da própria Polícia
Legislativa quanto sobre terceiros sujeitos aos seus atos.
No final das contas, há várias maneiras de esses dois princípios serem inter-
pretados. Todavia, nada pode mudar a noção semântica de “princípio”. Princípio é
algo que está no início. É algo que norteia o desenvolvimento de regras e proje-
tos. Portanto, a hierarquia e a disciplina são dois valores – que podem ser plurissig-
nificativos – a serem devidamente ponderados e considerados antes da execução
de todos os planos organizacionais ligados à Polícia Legislativa.
Art. 2º A Polícia Legislativa é órgão integrante da estrutura organizacional da Assem-

bleia Legislativa do Estado da Bahia, sendo responsável pela preservação da ordem e a
proteção do patrimônio do Poder Legislativo, devendo zelar pela segurança institucional
do Parlamento Baiano, competindo–lhe a apuração de infrações penais ocorridas
nas suas dependências e ainda executar atividades típicas de polícia, no âmbito da
Assembleia Legislativa.
Você sabe o que é uma atividade típica de polícia? É toda atividade que acar-
reta restrição e/ou condicionamento do interesse particular em prol do interesse
público. Como referência, apresento o conceito de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
Pelo conceito moderno, adotado no direito brasileiro, o poder de polícia é a atividade

do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do
interesse público.
Lei n. 13.962/2018
Outra referência é a conceituação de poder de polícia do Código Tributário Na-
cional, art. 78:
Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou

disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção
de fato, em razão de interesse público concernente à SEGURANÇA, à higiene, à or-
dem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Podemos extrair dessas diferentes conceituações de poder de polícia que a Po-
lícia Legislativa é competente para limitar, condicionar e restringir liberdades
individuais a fim de preservar a ordem e proteger o patrimônio da Assem-
bleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), finalidade esta que, essencial-
mente, é inerente ao interesse público.
Portanto, toda “atividade típica de polícia” será aquela dotada dos atributos ne-
cessários a esses atos de “limitar, condicionar e restringir”. Di Pietro defende que a
atividade inerente ao poder de polícia ostenta três atributos, dentre os quais des-
tacamos dois: autoexecutoriedade e coercibilidade.
Autoexecutoriedade é o atributo de dar efetividade ao ato sem necessidade de
se recorrer ao Poder Judiciário. Já coercibilidade é o atributo de que seja usada
a força moderadamente a fim de levar-se a efeito a finalidade almejada.
Por fim, conclui-se que as atribuições da Polícia Legislativa são material-
mente coercitivas e autoexecutórias, isso por força de prerrogativa legal, a qual
é conferida pelo artigo ora em comento (art. 2º).
Art. 3º São consideradas, para efeito desta Lei, atividades típicas de Polícia Legislativa:
I – o policiamento preventivo nas dependências da Assembleia Legislativa da
Bahia, inclusive em seus prédios anexos e espaços externos, bem como na preparação
e realização de reuniões, sessões e eventos realizados fora das dependências da
Assembleia Legislativa;
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II – a proteção do Presidente da Assembleia Legislativa e dos demais membros da

Mesa Diretora, em qualquer localidade do Estado e do território nacional, desde que,
nesta última hipótese, a serviço do Poder Legislativo Estadual;
III – a segurança dos Deputados, dirigentes e servidores do Poder Legislativo que esti-
verem a serviço, em qualquer localidade, quando determinado pelo Presidente;
IV – a proteção de Senadores, Deputados Federais, Deputados de outras unidades da
federação e outras autoridades que estejam cumprindo missão oficial e/ou sob a
responsabilidade da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia;
V – o controle dos acessos e saídas das instalações da Assembleia Legislativa, poden-
do proceder, quando julgar necessário, a revista de pessoas, seus pertences e veículos;
VI – as revistas, buscas e apreensões nas dependências da Assembleia Legislativa;
VII – as atividades de registro e de administração inerentes à Polícia Legislativa;
VIII – investigação, sindicância e elaboração de inquéritos compatíveis com as ativida-
des típicas de polícia legislativa;
IX – o apoio à Mesa Diretora e à Corregedoria Parlamentar da Assembleia Legislativa,
no que couber.
De forma complementar ao que vimos, é importante considerar que todas as
atribuições elencadas no rol do art. 3º são atividades típicas de polícia, para os fins
da Lei n. 13.962/2018. Isso significa que todas essas atribuições podem ser exer-
cidas com coercibilidade e autoexecutoriedade.
A presente lei está dando aos agentes de Polícia Legislativa a prerrogativa de
usar a força moderadamente contra os particulares, sem necessidade de
recorrer a qualquer autoridade superior, ou ao Poder Judiciário.
Art. 4º A Polícia Legislativa é diretamente subordinada ao Gabinete da Presidência da

Assembleia Legislativa da Bahia.
No nosso concurso da AL-BA, também é cobrada a Lei Estadual n. 8.902/2013,
a qual você também precisa estudar. Na referida lei, fica estabelecido que o “De-
partamento de Polícia Legislativa”, órgão integrante desse feixe de atribuições de-
nominado “Polícia Legislativa”, é uma subdivisão integrante do Gabinete da Pre-
sidência da Assembleia Legislativa.
Lei n. 13.962/2018
Isso significa que você precisa tomar cuidado para não confundir duas regras
distintas:
• a Polícia Legislativa é diretamente subordinada ao Gabinete da Presidência;
• o Departamento de Polícia Legislativa é integrante do Gabinete da Pre-
sidência.
Dessa forma, conclui-se que, dentro do Gabinete da Presidência, todos os agen-
tes e órgãos da Polícia Legislativa serão supervisionados e controlados pelo Depar-
tamento de Polícia Legislativa, que está posicionado dentro do Gabinete justamente
para que tal supervisão seja realizada com especialidade e técnica.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
Art. 5º A estrutura organizacional e administrativa da Polícia Legislativa da Assembleia
Legislativa da Bahia compreende os órgãos de gerência, coordenação e os cargos
de provimento efetivo, com as respectivas funções gratificadas de Gerência
e Coordenação, regidos pela Lei n.13.801, de 14 de novembro de 2017 e pela Lei
n. 6.677, de 26 de setembro de 1994.
Como aqui se pode verificar mais uma vez, a Lei n. 13.962/2018 confirma que
a Polícia Legislativa é um conjunto de atribuições, que são exercidas por agentes
reunidos em órgãos. Dessa maneira, toda a estrutura da Polícia Legislativa abrange
seus órgãos e cargos. Estes últimos são devidamente lotados em órgãos da Po-
lícia Legislativa, os quais serão estudados a partir do próximo artigo.
Art. 6º São órgãos integrantes da estrutura organizacional e administrativa da Polícia

Legislativa:
I – Departamento de Polícia Legislativa;
II – Coordenação de Segurança e Operações Especiais;
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III – Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção;

IV – Coordenação de Polícia Judiciária;
V – Coordenação de Inteligência.
§ 1º Em conformidade com o disposto na Lei n. 13.801/2017, o Gerente do Departa-
mento de Polícia Legislativa e os Coordenadores responsáveis pelas Coordenações que
integram esse Departamento serão designados para ocupar os cargos de provimento
em comissão, de livre nomeação e exoneração pela Presidência da Assembleia Legis-
lativa.
§ 2º A investidura nos cargos da estrutura funcional da Polícia Legislativa está sujeita
a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendendo à
exigência de curso de formação, em conformidade com sua natureza e complexidade,
e dar–se–á sempre no primeiro nível da classe inicial da tabela de Técnico Le-
gislativo constante do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos Básicos dos servidores
deste Poder Legislativo.
§ 3º Os níveis, classes de referências, símbolos e quantitativos dos cargos de provimen-
tos efetivos e em comissão estão disciplinados nos Anexos I e II desta Lei.
§ 4º O efetivo do Corpo da Polícia Legislativa será formado pelo quadro de Agentes de
Polícia Legislativa.
Como vimos no art. 4º, a Polícia Legislativa é diretamente subordinada ao Ga-
binete da Presidência. A partir disso, concluímos que o Departamento de Polícia
Legislativa (subdivisão interna do Gabinete) é quem exerce, de maneira especiali-
zada e técnica, a tutela administrativa ordinária sobre os demais órgãos da Polícia
Legislativa.
Dessa maneira, torna-se necessário ressaltar que a “subordinação”, no Di-
reito Administrativo, é um fenômeno jurídico existente entre órgãos e agentes.
Portanto, na prática, as quatro “coordenações” previstas nesse artigo são órgãos
de igual hierarquia subordinados ao Departamento de Polícia Legislativa, que cor-
porifica o Gabinete da Presidência.
Na prática, ilustrativamente, podemos visualizar os referidos órgãos na seguinte
posição:
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Dentro desses órgãos, estão os seus agentes públicos titulares. Essa titularidade
é uma prerrogativa representada por cargo comissionado (cargo de provimento
em comissão). A nomeação para esse cargo é incumbência privativa do presiden-
te da assembleia Legislativa.
Os titulares de cada órgão acima mencionado/ilustrado são os seguintes, de
acordo com o primeiro anexo da Lei n. 13.962/2018:
Lei n. 13.962/2018
Os referidos cargos, por serem cargos em comissão, são de livre nomeação e
exoneração a cargo do presidente da AL-BA. Minuciosamente, a banca poderá ten-
tar confundir você com os nomes desses cargos.
Perceba: dentre esses cargos, o único que é de gerência (gerente) é o do Depar-
tamento de Polícia Legislativa.
Os demais são de coordenação (coordenador).
SEÇÃO I
DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA LEGISLATIVA
Art. 7º O Departamento de Polícia Legislativa é o órgão da estrutura organizacional da
Polícia Legislativa da Assembleia Legislativa da Bahia responsável pela preservação da
ordem e proteção do patrimônio, bens e serviços, competindo–lhe:
I – a prevenção e apuração de infrações ocorridas nos seus edifícios e suas dependên-
cias externas;
II – a manutenção da vigilância permanente por meio de policiamento ostensivo e sis-
temas eletrônicos;
Lei n. 13.962/2018
III – a segurança do Presidente da Assembleia Legislativa e dos demais membros da

Mesa Diretora, em qualquer localidade dos territórios estadual, nacional e no exterior,
caso necessário;
IV – a segurança dos Deputados Estaduais, superintendentes, diretores, servidores e
quaisquer pessoas que eventualmente estejam a serviço da Assembleia Legislativa da
Bahia, quando assim for determinado pela Presidência;
V – efetuar a segurança dos Senadores, Deputados Federais, Deputados de outros Es-
tados e autoridades, quando estiverem em missão oficial sob a responsabilidade da
Assembleia Legislativa do Estado da Bahia;
VI – planejar, coordenar e executar planos de segurança dos Deputados Estaduais e de-
mais autoridades que estiverem nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado
da Bahia;
VII – exercer as funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais, com exclu-
são das que mantiverem relação de subsidiariedade, conexão ou continência com outra
cometida fora das dependências da Assembleia Legislativa;
VIII – o planejamento estratégico de segurança, quando houver multidões nos recintos
da Assembleia Legislativa, bem como realizar operações de enfrentamento de massa e
detecção de artefatos explosivos;
IX – instituir plano de segurança com a finalidade de coibir as ocorrências de grande
vulto, com ameaça de vida, urgência e necessidade de atuação especializada organiza-
cional não rotineira;
X – manutenção da ordem nas dependências da Assembleia Legislativa, acionando a
Coordenação de Operações Especiais, a fim de que sejam adotadas as providências
necessárias.
Em seguida, comentaremos e lhes daremos dicas a respeito das competências
de todos os órgãos da Polícia Legislativa, de forma conjunta, o que facilitará seu
estudo.
SEÇÃO II
DA COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E OPERAÇÕES ESPECIAIS
Art. 8º A Coordenação de Segurança e Operações Especiais é o órgão da estrutura
organizacional e funcional da Polícia Legislativa responsável por proporcionar e desen-
volver:
I – atividades de policiamento e vigilância nas áreas internas e externas da Assembleia
Legislativa da Bahia;
II – a segurança do Presidente da Assembleia Legislativa, dos membros da Mesa Dire-
tora e demais Deputados, em qualquer localidade do território nacional e do exterior;
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III – a realização de vigilância na residência do Presidente da Assembleia Legislativa,

quando solicitado;
IV – a segurança de autoridades nacionais e estrangeiras que estiverem em visita à
V – a segurança de testemunhas, quando necessária, para prestarem depoimentos em
Comissão Parlamentar de Inquérito no Poder Legislativo;
VI – serviços de Apoio Técnico e de Emergências Policiais;
VII – policiamento noturno e diurno das dependências internas e externas, edifício prin-
cipal, anexos e estacionamentos da Assembleia Legislativa;
VIII – policiamento do Plenário, Plenarinho, salas de Comissões, auditórios e galerias da
IX – policiamento, mediante vigilância eletrônica, do Plenário, salas de Comissões, au-
ditórios e galerias da Assembleia Legislativa;
X – treinar os servidores da área da segurança legislativa para a execução imediata das
diversas tarefas que lhes são incumbidas dentro da Assembleia Legislativa, de forma
eficiente e eficaz.
Em seguida, comentaremos e lhes daremos dicas a respeito das competências
de todos os órgãos da Polícia Legislativa, de forma conjunta, o que facilitará seu
estudo.
Art. 9º O processo de capacitação e treinamento dos servidores integrantes da Polícia

Legislativa deve buscar alcançar os seguintes objetivos:
I – transmissão de conhecimentos inerentes ao exercício da atividade policial, que
sejam compatíveis com a área de trabalho;
II – desenvolvimento de habilidades relacionadas ao desempenho do cargo, prepa-
rando o profissional para o exercício de atribuições futuras, compatíveis com as tarefas
e operações a serem executadas pela Polícia Legislativa;
III – desenvolvimento do profissional para adoção de comportamento proativo, so-
lidário, com base nos princípios da moralidade, legalidade e proporcionalidade,
norteadores da conduta dos policiais legislativos.
§ 1º O processo de treinamento dos servidores integrantes da Polícia Legislativa deverá
centrar seus ensinamentos para o desenvolvimento das seguintes habilidades:
I – habilidades motoras, como manipulação do ambiente físico, baseadas em pa-
drões apropriados de respostas da musculatura corporal dos servidores;
II – habilidades cognitivas para aquisição de padrões de atitudes e crenças;
III – habilidades interpessoais aplicadas com a finalidade de autoconsciência e de
funcionamento eficaz, dentro de processos sociais e interações humanas.
Lei n. 13.962/2018
Perceba que, semanticamente, os objetivos a serem atendidos no procedimento
de capacitação e treinamento dos agentes da Polícia Legislativa são direcionados a
aprimorar os pontos fortes do agente e desenvolver seus pontos fracos, de modo a
se atingir a excelência na atuação funcional.
Quanto às habilidades que devem, de forma central, ser desenvolvidas (§ 1º e
seus incisos), percebe-se que são pertinentes a diferentes necessidades: primeiro,
à necessidade de darem-se respostas rápidas, isto é, atinentes a ações repres-
sivas imediatas; segundo, à necessidade de se construir um policiamento pre-
ventivo inteligente.
Por fim, quanto ao art. 9º, cabe ressaltar que é plenamente possível que a ban-
ca FGV cobre quais são os princípios que devem nortear as condutas dos agentes
da Polícia Legislativa, de acordo com a Lei n. 13.962/2018:
• moralidade;
• legalidade;
• proporcionalidade.
Esses princípios, tradicionalmente, são inerentes ao poder de polícia genérico.
Esses três princípios, em suas essências, em tese, inviabilizam atitudes excessivas,
imprudentes, grosseiras e truculentas por parte dos agentes.
Portanto, caberá ao órgão competente para atuar no desenvolvimento pessoal
dos agentes da Polícia Legislativa (Coordenação de Segurança e Operações
Especiais – art. 8º, X) trabalhar nesse quesito de modo a propor atividades que
eficazmente incentivem o nosso futuro aprovado a agir em conformidade com tais
princípios e, consequentemente, em conformidade com a Constituição.
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SEÇÃO III
DA COORDENAÇÃO DE CONTROLE, APOIO LOGÍSTICO E RECEPÇÃO
Art. 10. A Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção é o órgão da estrutura
organizacional e funcional da Polícia Legislativa responsável por coordenar e controlar:
I – estoque de equipamentos necessários às atividades cotidianas da Polícia Legislativa;
II – controle de acesso e cadastramento dos veículos que utilizam os estacionamentos
da Assembleia Legislativa;
III – exercício de atividades de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da sua
competência, em cumprimento às instruções técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do
Estado da Bahia e legislação vigente;
IV – emissão de identificação funcional dos servidores e controle de acessos dos visitan-
tes às dependências da Assembleia Legislativa;
V – guarda e manutenção de equipamentos, armas e munições, mantendo–os em per-
feitas condições de funcionamento e uso;
VI – controle, identificação e revista das pessoas que ingressam nas dependências da
VII – realização de buscas a pessoas ou veículos, necessárias às atividades de preven-
ção e investigação;
VIII – controle e fiscalização da emissão e do uso do cartão de visitantes;
IX – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, daqueles que estejam a per-
turbar a ordem dos trabalhos nos diversos setores do Poder Legislativo;
X – inspeção de entrada e saída de volumes e objetos, quando couber.
Em seguida, comentarei e darei dicas a respeito das competências de todos os
órgãos da Polícia Legislativa, de forma conjunta, o que facilitará seu estudo.
SEÇÃO IV
DA COORDENAÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA
Art. 11. Compete à Coordenação de Polícia Judiciária o exercício das seguintes ativida-
des:
I – realizar inquéritos policiais instaurados pelo Departamento de Polícia Legislativa,
para apuração de infração cometida nas dependências da Assembleia Legislativa ou nas
áreas sob sua responsabilidade;
II – investigar ocorrências nas áreas sob administração da Assembleia Legislativa;
III – proceder a investigação, em inquéritos policiais instaurados, no âmbito da Assem-
bleia Legislativa;
IV – realizar ações de inteligência destinadas ao exercício da atividade de polícia judici-
ária e de apurações penais, na esfera de sua competência, observados os direitos e as
garantias individuais previstos na Constituição Federal;
Lei n. 13.962/2018
V – instruir inquéritos policiais instaurados pelo Departamento de Polícia Legislativa da

Assembleia Legislativa, quando da prática de delito nas suas dependências e nas áreas
de sua circunscrição;
VI – realizar perícias e sindicâncias, no âmbito de suas competências;
VII – realizar vigilância e captura.
Em seguida, comentarei e darei dicas a respeito das competências de todos os
órgãos da Polícia Legislativa, de forma conjunta, o que facilitará seu estudo.
Art. 12. Os inquéritos instaurados para a apuração de delitos cometidos nos edifícios da

Assembleia Legislativa serão presididos pelo Gerente do Departamento de Polícia
Legislativa, ou em caso de ser o investigado parlamentar em exercício do mandato,
será o inquérito encaminhado à Corregedoria Parlamentar.
§ 1º Serão observados, no inquérito, o Código de Processo Penal e os regulamentos
policiais do Estado, no que forem aplicáveis.
§ 2º O inquérito será enviado, após a sua conclusão, à autoridade judiciária com-
petente.
§ 3º Em caso de flagrante de crime inafiançável, realizar–se–á a prisão do autor,
que será entregue à autoridade policial competente.
SEÇÃO V
DA COORDENAÇÃO DE INTELIGÊNCIA
Art. 13. A Coordenação de Inteligência é o órgão da estrutura organizacional e funcio-
nal da Polícia Legislativa responsável por desenvolver as seguintes atividades:
I – planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados
para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da Assembleia
Legislativa da Bahia na tomada de decisão relativa a assuntos de interesse do Poder
Legislativo;
II – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis relativos à segurança de
pessoas e do patrimônio;
III – avaliar as ameaças internas e externas à ordem dos trabalhos da ALBA;
IV – promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência;
V – realizar estudos e pesquisas para o exercício e o aprimoramento da Atividade de
Inteligência dentro da estrutura organizacional da Assembleia Legislativa;
VI – planejar, coordenar, executar e controlar as ações de segurança de pessoas, das
áreas e das instalações, do uso de sistemas de informação e documentação;
VII – identificar ameaças ou ocorrências de comprometimento ou violação da seguran-
ça, e adotar as medidas necessárias;
Lei n. 13.962/2018
VIII – articular o intercâmbio de informações relativas à segurança com as demais uni-

dades da administração pública, no âmbito das suas competências;
IX – produzir conhecimentos de Inteligência sobre ameaças e oportunidades, no âmbito
estadual, para fins de assessoramento ao processo decisório do Presidente;
X – planejar, coordenar, supervisionar e controlar a execução das atividades de Inteli-
gência;
XI – processar dados e conhecimentos fornecidos por instituições acreditadas;
XII – empreender ações e programas de fortalecimento da cultura de proteção e sal-
vaguarda de conhecimentos sensíveis cujo acesso não autorizado possa resultar em
prejuízos aos objetivos estratégicos da Assembleia Legislativa da Bahia;
XIII – elaborar, em articulação com as demais unidades, avaliações de risco em áreas e
instalações críticas e estratégicas do Centro Administrativo da Bahia.
A partir de agora, tratarei das competências de todos os órgãos previstos na Lei
n. 13.962/2018.
Os arts. 7, 8, 10, 11 e 13 da Lei n. 13.962/2018 elencam listagens de compe-
tências atinentes a cada um dos órgãos inerentes à Polícia Legislativa. Para os fins
da nossa prova, é importante a leitura repetida do rol de competências de cada um
desses órgãos.
Apesar de essa leitura contínua ser indispensável para garantir-se o acerto de
questões relativas à competência de cada um desses órgãos, há algumas dicas que,
com certeza, facilitarão sua vida nesse processo.
No que se refere às competências da Coordenação de Inteligência, você pode
perceber que quase todas envolvem, literalmente, serviços de inteligência, proces-
samento de dados e informações, verificação de ameaças para decifrar seus riscos,
sistemas de informação e produção/organização do conhecimento.
Ademais, todas as competências da Coordenação de Inteligência são apresen-
tadas na Lei n. 13.962/2018 com o uso inicial de verbos variados. Isso quer dizer
que todos os incisos do art. 13, que apresentam essas competências, começam
com verbos, como: “avaliar”, “promover”, “realizar”, “articular”, dentre outros. Essa
Lei n. 13.962/2018
dica também pode ajudá-lo(a), tendo em vista que pode ser levada em conta para
excluir alternativas. Portanto, se a competência não iniciar com verbo, ela não será
da Coordenação de Inteligência.
As competências da Coordenação de Polícia Judiciária, em sua quase total parte,
são direcionadas a fins de investigação e de apuração de infrações. Em decorrência
disso, esse órgão tem competência para realizar perícias, sindicâncias e vigilâncias.
Cabe destacar que as competências da Coordenação de Polícia Judiciária tam-
bém começam sempre com verbos variados. Logo, sendo a competência iniciada
com substantivo (a menos que a banca efetue uma transformação literal, o que é
improvável, e até mesmo perigoso para ela própria), não será da Coordenação de
Polícia Judiciária nem da Coordenação de Inteligência, como vimos.
A Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção, por sua vez, tem com-
petências diferenciadas. Em primeiro lugar, merece destaque o fato de todas as
competências desse órgão serem literalmente iniciadas por substantivos ante-
cedidos sempre de “coordenar e controlar”, o que já ajuda a diferenciá-las
das competências de outros órgãos, que podem iniciar com verbos variados, di-
ferentes de “coordenar e controlar”, como previsto no caput do art. 10 da Lei n.
13.962/2018.
Além disso, as competências da Coordenação de Controle, Apoio Logístico e
Recepção são praticamente todas ligadas à portaria da AL-BA: controle de quem
entra ou sai das dependências da Assembleia, bem como supervisão sobre todas as
coisas que entram ou saem da Assembleia.
Ademais, esse órgão tem competências administrativas subalternas: estoque,
guarda e conservação de equipamentos e emissão de documentos de identidade
funcional (identificação do servidor), por exemplo. Outra competência curiosa des-
se órgão é o controle de incêndios.
Lei n. 13.962/2018
Por sua vez, a Coordenação de Segurança e Operações Especiais é um órgão
cujas competências sempre iniciam com substantivos antecedidos dos verbos
“proporcionar e desenvolver”, tendo em vista que esses são os verbos do caput
do art. 8º, automaticamente antecedentes de todos os substantivos dos incisos
desse artigo.
Cabe considerar, ainda, que quase todas as competências da Coordenação de
Segurança e Operações Especiais envolvem treinamento, policiamento e seguran-
ça de pessoas, especialmente das altas autoridades frequentadoras da AL-BA e de
testemunhas convidadas para depor perante CPI.
Após todas as dicas anteriores sobre os quatro órgãos subordinados ao Depar-
tamento de Polícia Legislativa, tornar-se-á muito mais fácil absorver as hipóteses
em que a competência será do próprio Departamento de Polícia Legislativa.
A competência provavelmente será do Departamento de Polícia Legislativa se fo-
rem atendidas as seguintes condições:
• a competência não se iniciar com os verbos “proporcionar e desenvolver”;
• a competência não se iniciar com os verbos “coordenar e controlar”;
• a competência não se iniciar com o verbo “realizar”;
• a competência não se iniciar com nenhum verbo, somente com um subs-
tantivo no início da frase.
Passadas essas dicas, resta alertá-lo(a) de que as competências mais difíceis
de memorizar do Departamento de Polícia Legislativa, por não serem dedutíveis a
partir das quatro condições acima elencadas, são as seguintes:
Lei n. 13.962/2018
• efetuar a segurança dos senadores, deputados federais, deputados de outros
estados e autoridades, quando estiverem em missão oficial sob a responsabi-
lidade da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia;
• planejar, coordenar e executar planos de segurança dos deputados estaduais
e demais autoridades que estiverem nas dependências da Assembleia Legis-
lativa do Estado da Bahia;
• exercer as funções de polícia judiciária e apuração de infrações penais, com
exclusão das que mantiverem relação de subsidiariedade, conexão ou conti-
nência com outra cometida fora das dependências da Assembleia Legislativa;
A competência citada acima talvez seja a mais difícil de memorizar, tendo em vis-
ta que fala em “exercer funções de polícia judiciária”. A probabilidade de um(a)
candidato(a) despreparado(a) atribuir essa competência à “Coordenação de Polícia
Judiciária” é enorme!
• instituir plano de segurança com a finalidade de coibir as ocorrências de gran-
de vulto, com ameaça de vida, urgência e necessidade de atuação especiali-
zada organizacional não rotineira.
SEÇÃO VI
DO QUADRO DE SERVIDORES DA POLÍCIA LEGISLATIVA
Art. 14. O quadro de servidores de provimento efetivo que compõem a Polícia Legislati-
va contará com (60) sessenta vagas, criadas por esta Lei. Esses servidores ocuparão
os cargos de Agente de Polícia Legislativa, como determina o Anexo II desta Lei.
§ 1º Os ocupantes dos cargos mencionados no caput estarão identificados como Técni-
co Legislativo, em conformidade com o Anexo III da Lei n. 13.801/2017, que dispõe
também sobre a estrutura dos seus vencimentos básicos.
Lei n. 13.962/2018
§ 2º Ficam extintos os Cargos de Técnico Legislativo, na Categoria Funcional de Segu-

rança – Classes I, II e III, ficando os atuais ocupantes dos referidos cargos enquadrados
mediante investidura derivada, na forma desta Lei, nos termos dos Anexos I e II.
Esse artigo deixa muito claro que o agente da Polícia Legislativa é um téc-
nico legislativo. Não há mais uma separação de classes funcionais entre “admi-
nistrativa” e “de segurança”, pois esta última classe foi extinta.
Todavia, os atuais ocupantes do cargo de técnico legislativo – segurança NÃO
foram exonerados. Eles serão investidos nos cargos de agente da Polícia Legislati-
va sem necessidade de novo concurso público, em uma modalidade naturalmente
assemelhada ao clássico “aproveitamento”.
Para lembrá-lo(a): investidura derivada é todo ingresso de servidor em cargo
público por forma diferente de nomeação, uma vez que a única forma de investidu-
ra originária é a nomeação.
Art. 15. Ficam criados para compor o quadro de servidores da Polícia Legislativa, con-
forme Anexo II, as seguintes funções gratificadas:
I – um (1) cargo de Função Gratificada de Gerência de Departamento de Polícia Legis-
lativa, símbolo FGG;
II – quatro (4) cargos de Função Gratificada de Coordenação, símbolo FGC.
SEÇÃO VII
DAS ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVA
Art. 16. São atribuições do Agente de Polícia Legislativa:
I – execução de trabalhos relacionados aos serviços de polícia e manutenção da ordem
nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia;
II – policiamento, vigilância e segurança interna e externa dos prédios da Assembleia
Legislativa;
III – identificação e revista das pessoas que ingressam na Assembleia Legislativa, de
acordo com as instruções superiores, bem como recolhimento e guarda temporária
de armas portadas pelos visitantes;
Lei n. 13.962/2018
Obs.: “de acordo com as instruções superiores” não significa que a revista será
necessariamente precedida de autorização. Na verdade, essa prerrogativa
de “revistar” é autoexecutória, pode ser exercida sem consulta prévia a
qualquer pessoa ou entidade.
IV – realização de busca em pessoas e/ou em veículos, necessária às atividades de pre-

venção e investigação;
V – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, de quem perturbar a ordem
dos trabalhos;
VI – inspeção da entrada e saída de volumes e objetos;
VII – investigação de ocorrências, acerca de inquéritos policiais instaurados nas áreas
sob a administração da Assembleia Legislativa, conforme a legislação vigente;
VIII – controle e fiscalização da emissão e uso do cartão de identificação de visitantes;
IX – exercício de atividades de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da sua com-
petência, de acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar
do Estado da Bahia e legislação vigente;
X – coordenação e execução de tarefas relacionadas a inquéritos e sindicâncias instau-
radas na forma regulamentar;
XI – participação no policiamento e vigilância das dependências sob a responsabilida-
de do Departamento de Polícia Legislativa da Assembleia Legislativa;
XII – realização de ações investigativas destinadas ao exercício da função de polícia
judiciária e de apurações penais, na esfera de sua competência, observados os direitos
e garantias individuais previstos na Constituição Federal;
XIII – realização de coleta, busca, estatística e análise de dados de interesse policial,
destinados a orientar a execução de suas atribuições;
XIV – realização de diligências e serviço cartorial em apoio às atividades das Comissões
Permanentes e Temporárias, inclusive às das Comissões Parlamentares de Inquérito;
XV – segurança de autoridades e delegações, nacionais e estrangeiras, nas dependên-
cias da Assembleia Legislativa;
XVI – investigações de ocorrências nas áreas sob a administração da Assembleia
Legislativa;
XVII – planejamento, supervisão, controle e execução dos trabalhos relacionados às
atividades de polícia, segurança e manutenção da ordem na Assembleia Legislativa;
XVIII – investigações em inquéritos policiais.
A banca, muito provavelmente, não tentará confundir o(a) candidato(a) com as
competências dos agentes e dos órgãos, até porque algumas das competências ex-
pressamente atribuídas aos agentes são literalmente idênticas ou muito parecidas
às competências expressamente destinadas aos órgãos.
Lei n. 13.962/2018
Por desencargo de consciência, apresento a seguinte dica: todas as atribuições
expressas dos agentes de Polícia Legislativa não iniciam com verbos: iniciam ape-
nas com substantivos!
Portanto, recomendo a leitura atenta de todos os incisos do art. 16, especialmen-
te para você que prestará o concurso para o cargo de agente da Polícia Legislativa!
SEÇÃO VIII
DAS PRERROGATIVAS DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA LEGISLATIVA
Art. 17. Constituem prerrogativas do Departamento de Polícia Legislativa:
I – ingresso e trânsito, com franco acesso, em qualquer recinto público ou privado,
desde que em serviço, reservado o direito constitucional da inviolabilidade de domicílio;
II – o uso privativo do emblema e de uniformes operacionais ou de quaisquer outros
símbolos da Polícia Legislativa;
III – atuar sem revelar sua condição de policial, no interesse do serviço.
Essas “prerrogativas” derivam diretamente da supremacia do interesse pú-
blico, princípio tão estudado nas cadeiras de Direito Administrativo. Tais prerroga-
tivas têm por finalidade assegurar posição superior ao Departamento de Polícia
Legislativa, tanto sobre o particular quanto sobre outros órgãos públicos, a fim de
que ele consiga pôr em prática os planos elaborados em conformidade com suas
atribuições.
É claro que, na prática, toda essa liberdade e superioridade deve ser interpreta-
da em consonância com o arcabouço jurídico, em especial, em conformidade com o
preceito da separação dos Poderes e da autonomia dos entes políticos.
Portanto, por mais que o Departamento de Polícia Legislativa esteja atuando em
razão do serviço, será grande o risco de conflitos institucionais se toda sua
supremacia por posta em execução no recinto de repartições do Poder Judiciário
ou do Poder Executivo sem prévio ajuste ou comunicação ao titular/chefe do órgão
público. O mesmo raciocínio vale para órgãos de outros entes da Federação.
Lei n. 13.962/2018
Art. 18. Os servidores lotados e em efetivo exercício no quadro funcional do Departa-

mento de Polícia Legislativa submeter–se–ão a um programa periódico de capacita-
ção e treinamento desenvolvido pela Escola do Legislativo da Assembleia Legisla-
tiva.
§ 1º Os servidores de que trata o caput do artigo, enquanto lotados e em efetivo exer-
cício no Departamento de Polícia Legislativa, portarão carteira de identificação fun-
cional especifica, com fé pública, válida em todo o território nacional.
§ 2º Compete ao Departamento de Polícia Legislativa proceder ao hasteamento e ar-
riamento das Bandeiras nos termos de Lei Federal.
Não reproduzirei no material os arts. 19 a 28 da lei, por tratarem apenas sobre
questões impossíveis de serem cobradas em prova, haja vista sua transitoriedade,
que os torna obsoletos.
Ressalvo, no entanto, os arts. 20 a 22 dessa lei, que alteraram artigos da Lei
Estadual n. 8.902/2003. Essas alterações foram devidamente destacadas na nossa
aula sobre a Lei Estadual n. 8.902/2003. Vale a pena conferir!
Lei n. 13.962/2018
EXERCÍCIOS
1. (QUESTÃO INÉDITA) No que corresponde às disposições da Lei Estadual n.
13.962/2018, assinale a alternativa correta:
a) O policiamento preventivo nas dependências da Assembleia Legislativa da Bahia
somente se considera atividade de polícia se exercido dentro do prédio da Assem-
bleia Legislativa. Fora dele, o policiamento preventivo não será propriamente uma
atividade típica de polícia, sendo apenas nominalmente de polícia.
b) A Polícia Legislativa tem o dever de proteger o Presidente da Assembleia Legis-
lativa e os demais membros da Mesa Diretora, em qualquer localidade do Estado e
do território nacional, independentemente das circunstâncias.
c) A Polícia Legislativa deve zelar pela segurança dos Deputados, dirigentes e servi-
dores do Poder Legislativo que estiverem a serviço, em qualquer localidade, quan-
do determinado pelo Presidente da Assembleia Legislativa.
d) A Polícia Legislativa é diretamente subordinada ao Presidente da Assembleia
Legislativa.
e) A Polícia Legislativa somente poderá revistar pessoas, pertences e veículos com
autorização prévia do Presidente da Assembleia Legislativa, ou, na sua ausência,
do Gerente do Departamento de Polícia Legislativa.
2. (QUESTÃO INÉDITA) No que corresponde às atividades típicas de polícia, de
acordo com a Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternativa que indica os
itens que apresentam hipóteses dessas atividades:
I – Investigação, sindicância e elaboração de inquéritos compatíveis com as ati-
vidades típicas de polícia legislativa.
Lei n. 13.962/2018
II – A proteção de Senadores, Deputados Federais, Deputados de outras unida-
des da federação e outras autoridades que estejam cumprindo missão oficial
e/ou sob a responsabilidade da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
III – as revistas, buscas e apreensões nas dependências da Assembleia Legislativa
e nos locais em que o Presidente da Assembleia Legislativa ou um dos demais
membros da Mesa Diretora estiverem atuando em nome da AL-BA.
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) III, apenas
e) I e III
3. (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com a Lei Estadual n. 13.962/2018, são órgãos
integrantes da estrutura organizacional e administrativa da Polícia Legislativa, ex-
ceto:
a) Coordenação de Segurança e Operações Especiais.
b) Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção.
c) Departamento de Polícia Legislativa.
d) Assistência Militar.
e) Coordenação de Inteligência.
4. (QUESTÃO INÉDITA) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Lei Estadu-
al n. 13.962/2018:
a) O Gerente do Departamento de Polícia Legislativa e os Coordenadores respon-
sáveis pelas Coordenações que integram esse Departamento serão nomeados me-
diante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
Lei n. 13.962/2018
b) A investidura nos cargos da estrutura funcional da Polícia Legislativa está sujeita
a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendendo à exi-
gência de curso de formação, em conformidade com sua natureza e complexidade.
c) O efetivo do Corpo da Polícia Legislativa será formado pelo quadro de Técnicos
Legislativos, na Categoria Funcional de Segurança – Classes I, II e III.
d) A investidura nos cargos da estrutura funcional da Polícia Legislativa dar-se-á no
segundo nível da classe inicial da tabela de Técnico Legislativo constante do Plano
de Carreira, Cargos e Vencimentos Básicos dos servidores deste Poder Legislativo.
e) A Câmara de Coordenação e Revisão de Segurança é um órgão integrante da
estrutura organizacional e administrativa da Polícia Legislativa.
5. (QUESTÃO INÉDITA) No que se refere às responsabilidades dos órgãos integran-
tes da estrutura da Polícia Legislativa, nos termos da Lei Estadual n. 13.962/2018,
assinale a alternativa correta:
a) Compete à Coordenação de Polícia Judiciária a segurança do Presidente da As-
sembleia Legislativa e dos demais membros da Mesa Diretora, em qualquer locali-
dade dos territórios estadual, nacional e no exterior, caso necessário.
b) É responsabilidade da Coordenação de Inteligência realizar inquéritos policiais
instaurados pelo Departamento de Polícia Legislativa, para apuração de infração
cometida nas dependências da Assembleia Legislativa ou nas áreas sob sua res-
ponsabilidade.
c) É responsabilidade da Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção pla-
nejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados
para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da Assem-
bleia Legislativa da Bahia na tomada de decisão relativa a assuntos de interesse do
Poder Legislativo.
Lei n. 13.962/2018
d) É responsabilidade do Departamento de Polícia Legislativa proporcionar e de-
senvolver atividades de policiamento e vigilância nas áreas internas e externas da
e) É atribuição da Coordenação de Segurança e Operações Especiais proporcionar e de-
senvolver a segurança do Presidente da Assembleia Legislativa, dos membros da Mesa
Diretora e demais deputados, em qualquer localidade do território nacional e do exterior.
6. (QUESTÃO INÉDITA) À luz da Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternativa
que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Segurança e
Operações Especiais:
I – proporcionar e desenvolver a segurança de testemunhas, quando necessá-
ria, para prestarem depoimentos em Comissão Parlamentar de Inquérito no
Poder Legislativo.
II – coordenar e controlar a emissão de identificação funcional dos servidores e
controle de acessos dos visitantes às dependências da Assembleia Legislativa.
III – realizar vigilância e captura.
IV – investigar ocorrências nas áreas sob administração da Assembleia Legislativa.
a) II e III
b) II, III e IV
c) I e IV
d) I, apenas
e) III e IV
7. (QUESTÃO INÉDITA) À luz da Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternati-
va que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Controle,
Apoio Logístico e Recepção:
Lei n. 13.962/2018
I – instruir inquéritos policiais instaurados pelo Departamento de Polícia Legisla-
tiva da Assembleia Legislativa, quando da prática de delito nas suas depen-
dências e nas áreas de sua circunscrição.
II – coordenar e controlar o estoque de equipamentos necessários às atividades
cotidianas da Polícia Legislativa.
III – coordenar e controlar a guarda e a manutenção de equipamentos, armas e
munições, mantendo–os em perfeitas condições de funcionamento e uso.
IV – instituir plano de segurança com a finalidade de coibir as ocorrências de
grande vulto, com ameaça de vida, urgência e necessidade de atuação espe-
cializada organizacional não rotineira.
a) I, II e III
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e IV
8. (QUESTÃO INÉDITA) À luz da Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alterna-
tiva que indica os itens que reproduzem competências do Departamento de Polícia
Legislativa:
I – a prevenção e apuração de infrações ocorridas nos seus edifícios e suas de-
pendências externas.
II – o planejamento estratégico de segurança, quando houver multidões nos re-
cintos da Assembleia Legislativa, bem como realizar operações de enfrenta-
mento de massa e detecção de artefatos explosivos.
III – manutenção da ordem nas dependências da Assembleia Legislativa, acionan-
do a Coordenação de Operações Especiais, a fim de que sejam adotadas as
providências necessárias.
Lei n. 13.962/2018
a) I, apenas
b) II e III
c) I, II e III
d) I e III
e) III, apenas
tiva que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Polícia
Judiciária:
I – realizar ações de inteligência destinadas ao exercício da atividade de polícia
judiciária e de apurações penais, na esfera de sua competência, observados
os direitos e as garantias individuais previstos na Constituição Federal.
II – coordenar e controlar a retirada, das dependências da Assembleia Legisla-
tiva, daqueles que estejam a perturbar a ordem dos trabalhos nos diversos
setores do Poder Legislativo.
III – proporcionar e desenvolver serviços de Apoio Técnico e de Emergências Po-
liciais.
a) I e II
b) I, apenas
c) II, apenas
d) II e III
e) I e III
tiva que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Inteli-
gência:
Lei n. 13.962/2018
I – proceder a investigação, em inquéritos policiais instaurados, no âmbito da
Assembleia Legislativa
II – processar dados e conhecimentos fornecidos por instituições acreditadas.
III – empreender ações e programas de fortalecimento da cultura de proteção e
salvaguarda de conhecimentos sensíveis cujo acesso não autorizado possa
resultar em prejuízos aos objetivos estratégicos da Assembleia Legislativa da
Bahia.
IV – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis relativos à segu-
rança de pessoas e do patrimônio.
V – planejamento estratégico de segurança, quando houver multidões nos recin-
tos da Assembleia Legislativa, bem como realizar operações de enfrentamento
de massa e detecção de artefatos explosivos.
a) I, II e III
b) II e IV
c) I, III e IV
d) I e II
e) II, III e IV
11. (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com a Lei Estadual n. 13.962/2018, são atri-
buições do Agente de Polícia Legislativa:
I – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, de quem perturbar a
ordem dos trabalhos.
II – inspeção da entrada e saída de volumes e objetos.
III – investigação de ocorrências, acerca de inquéritos policiais instaurados nas áreas
sob a administração da Assembleia Legislativa, conforme a legislação vigente.
Lei n. 13.962/2018
IV – controle e fiscalização da emissão e uso do cartão de identificação de visi-
tantes.
V – exercício de atividades de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da
sua competência, de acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bom-
beiros Militar do Estado da Bahia e legislação vigente.
a) I, II, III e IV
b) I, III, IV e V
c) I, II, III, IV e V
d) III e IV
e) II e V
I – realização de diligências e serviço cartorial em apoio às atividades das Co-
missões Permanentes e Temporárias, exceto às das Comissões Parlamenta-
res de Inquérito.
II – segurança de autoridades e delegações, nacionais e estrangeiras, nas depen-
dências da Assembleia Legislativa.
III – investigações de ocorrências nas áreas sob a administração da Assembleia
Legislativa.
IV – planejamento, supervisão, controle e execução dos trabalhos relacionados
às atividades de polícia, segurança e manutenção da ordem na Assembleia
Legislativa.
V – investigações em inquéritos policiais.
Lei n. 13.962/2018
a) I, II, III, IV e V
b) III, IV e V
c) I, III e IV
d) IV e V
e) II, III, IV e V
I – execução de trabalhos relacionados aos serviços de polícia e manutenção da
ordem nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
II – policiamento, vigilância e segurança interna e externa dos prédios da Assem-
bleia Legislativa.
III – identificação e revista das pessoas que ingressam na Assembleia Legislativa,
de acordo com autorização prévia das autoridades superiores, bem como re-
colhimento e guarda temporária de armas portadas pelos visitantes.
IV – realização de busca em pessoas e/ou em veículos, necessária às atividades
de prevenção e investigação.
V – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, de quem perturbar a
a) I, II e III
b) I, III, IV e V
c) I, II, IV e V
d) I, II, III, IV e V
e) III e IV
Lei n. 13.962/2018
14. (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com disposições expressas da Lei Estadual n.
13.962/2018, constituem prerrogativas do Departamento de Polícia Legislativa:
I – ingresso e trânsito, com franco acesso, em qualquer recinto privado, apenas,
desde que em serviço, reservado o direito constitucional da inviolabilidade
de domicílio.
II – o uso privativo do emblema e de uniformes operacionais ou de quaisquer
outros símbolos da Polícia Legislativa o uso privativo do emblema e de uni-
formes operacionais ou de quaisquer outros símbolos da Polícia Legislativa.
III – atuar apresentando sua condição de policial, no interesse do serviço.
a) I, II e III
b) II e III
c) II, apenas
d) I e III
e) III, apenas
13.962/2018, assinale a alternativa correta.
a) Os servidores lotados e em efetivo exercício no quadro funcional da Coordena-
doria de Polícia Judiciária submeter-se-ão a um programa periódico de capacitação
e treinamento desenvolvido pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa.
b) Enquanto lotados e em efetivo exercício no Departamento de Polícia Legislativa,
os servidores portarão carteira de identificação funcional especifica, com fé pública,
válida limitadamente no território do Estado da Bahia.
c) Compete ao Departamento de Polícia Legislativa proceder ao hasteamento e ar-
Lei n. 13.962/2018
d) Compete ao Presidente da Assembleia Legislativa proceder ao hasteamento e
arriamento das Bandeiras nos termos de Lei Federal.
e) Os servidores lotados e em efetivo exercício no quadro funcional do Departa-
mento de Polícia Legislativa e da Coordenadoria de Inteligência submeter-se-ão a
um programa periódico de capacitação e treinamento desenvolvido pela Escola do
Legislativo da Assembleia Legislativa.
16. (QUESTÃO INÉDITA) Com observância às disposições da Lei Estadual n.
13.962/2018, julgue o item a seguir:
Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência é
uma atividade a ser desenvolvida pela Coordenação de Inteligência.
Coordenar e controlar a realização de buscas a pessoas ou veículos, necessárias às
atividades de prevenção e investigação incumbe à Coordenação de Controle, Apoio
Logístico e Recepção.
As atividades de registro e de administração inerentes à Polícia Legislativa também
são consideradas atividades típicas de polícia legislativa.
O Gerente do Departamento de Polícia Legislativa é nomeado mediante aprovação
em concurso público de provas e títulos.
Lei n. 13.962/2018
A responsabilidade de proporcionar e desenvolver a segurança de autoridades na-
cionais e estrangeiras que estiverem em visita à Assembleia Legislativa incumbe à
Coordenação de Segurança e Operações Especiais.
Lei n. 13.962/2018
GABARITO
1. c
2. a
3. d
4. b
5. e
6. d
7. b
8. c
9. b
10. e
11. c
12. e
13. c
14. c
15. c
16. C
17. C
18. C
19. E
20. C
Lei n. 13.962/2018
GABARITO COMENTADO
1. (QUESTÃO INÉDITA) No que corresponde às disposições da Lei Estadual n.
13.962/2018, assinale a alternativa correta:
a) O policiamento preventivo nas dependências da Assembleia Legislativa da Bahia
somente se considera atividade de polícia se exercido dentro do prédio da Assem-
bleia Legislativa. Fora dele, o policiamento preventivo não será propriamente uma
atividade típica de polícia, sendo apenas nominalmente de polícia.
b) A Polícia Legislativa tem o dever de proteger o Presidente da Assembleia Legis-
lativa e os demais membros da Mesa Diretora, em qualquer localidade do Estado e
do território nacional, independentemente das circunstâncias.
c) A Polícia Legislativa deve zelar pela segurança dos Deputados, dirigentes e servi-
dores do Poder Legislativo que estiverem a serviço, em qualquer localidade, quan-
do determinado pelo Presidente da Assembleia Legislativa.
d) A Polícia Legislativa é diretamente subordinada ao Presidente da Assembleia
Legislativa.
e) A Polícia Legislativa somente poderá revistar pessoas, pertences e veículos com
autorização prévia do Presidente da Assembleia Legislativa, ou, na sua ausência,
do Gerente do Departamento de Polícia Legislativa.
Letra c.
a) Errada. O policiamento preventivo será considerado atividade típica de polícia
inclusive quando exercido em seus prédios anexos e espaços externos, bem como
na preparação e realização de reuniões, sessões e eventos realizados fora das de-
pendências da Assembleia Legislativa, de acordo com o art. 3º, I.
Lei n. 13.962/2018
b) Errada. A proteção dos referidos agentes, quando ocorrer em localidades do
território nacional externas ao estado da Bahia, somente será garantida se tais
agentes estiverem atuando neste local a serviço da AL-BA (art. 3º, i II).
c) Certa. Literalidade do art. 3º, III.
d) Errada. A subordinação direta, na verdade, é ao Gabinete da Presidência
(art. 4º).
e) Errada. A referida revista é um ato autoexecutório, em razão de ser considerada
atividade típica de polícia, como falamos na aula. Ademais, o inciso V do art. 3º ou-
torga à Polícia Legislativa o poder de efetuar a revista quando entender necessário.
2. (QUESTÃO INÉDITA) No que corresponde às atividades típicas de polícia, de
acordo com a Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternativa que indica os
itens que apresentam hipóteses dessas atividades:
I – Investigação, sindicância e elaboração de inquéritos compatíveis com as ati-
vidades típicas de polícia legislativa.
II – A proteção de Senadores, Deputados Federais, Deputados de outras unida-
des da federação e outras autoridades que estejam cumprindo missão oficial
e/ou sob a responsabilidade da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
III – as revistas, buscas e apreensões nas dependências da Assembleia Legislativa
e nos locais em que o Presidente da Assembleia Legislativa ou um dos demais
membros da Mesa Diretora estiverem atuando em nome da AL-BA.
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) III, apenas
e) I e III
Lei n. 13.962/2018
Letra a.
I – Certo. Literalidade do art. 3º, VIII.
II – Certo. Literalidade do art. 3º, IV.
III – Errado. Na verdade, o poder de efetuar revistas, buscas e apreensões só
ostenta natureza de atividade de polícia, com todos seus atributos (autoexecutorie-
dade, por exemplo), se exercido dentro das dependências da Assembleia, conforme
literalidade do art. 3º, VI.
3. (QUESTÃO INÉDITA) De acordo com a Lei Estadual n. 13.962/2018, são órgãos
integrantes da estrutura organizacional e administrativa da Polícia Legislativa, ex-
ceto:
a) Coordenação de Segurança e Operações Especiais.
b) Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção.
c) Departamento de Polícia Legislativa.
d) Assistência Militar.
e) Coordenação de Inteligência.
Letra d.
a) Errada. Tal órgão realmente integra a estrutura organizacional e administrativa
da Polícia Legislativa (art. 6º, II).
b) Errada. Tal órgão realmente integra a estrutura organizacional e administrativa
da Polícia Legislativa (art. 6º, III).
c) Errada. Tal órgão realmente integra a estrutura organizacional e administrativa
da Polícia Legislativa (art. 6º, I).
Lei n. 13.962/2018
d) Certa. O referido órgão, na verdade, integra o Gabinete da Presidência e tem
suas competências previstas somente na Lei Estadual n. 8.902/2003, e não na lei
ora em estudo.
e) Errada. Tal órgão realmente integra a estrutura organizacional e administrativa
da Polícia Legislativa (art. 6º, V).
4. (QUESTÃO INÉDITA) Assinale a alternativa correta, de acordo com a Lei Estadu-
al n. 13.962/2018:
a) O Gerente do Departamento de Polícia Legislativa e os Coordenadores respon-
sáveis pelas Coordenações que integram esse Departamento serão nomeados me-
diante aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
b) A investidura nos cargos da estrutura funcional da Polícia Legislativa está sujeita
a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendendo à exi-
gência de curso de formação, em conformidade com sua natureza e complexidade.
c) O efetivo do Corpo da Polícia Legislativa será formado pelo quadro de Técnicos
Legislativos, na Categoria Funcional de Segurança – Classes I, II e III.
d) A investidura nos cargos da estrutura funcional da Polícia Legislativa dar-se-á no
segundo nível da classe inicial da tabela de Técnico Legislativo constante do Plano
de Carreira, Cargos e Vencimentos Básicos dos servidores deste Poder Legislativo.
e) A Câmara de Coordenação e Revisão de Segurança é um órgão integrante da
estrutura organizacional e administrativa da Polícia Legislativa.
Letra b.
a) Errada. Os referidos agentes são nomeados e exonerados livremente pelo pre-
sidente da Assembleia, eis que ocupam cargos de provimento em comissão.
Lei n. 13.962/2018
b) Certa. Literalidade do art. 6º, § 2º.
c) Errada. Na verdade, segundo o art. 14, § 2º, o quadro de técnicos legislativos
de segurança foi extinto para dar lugar ao agente de Polícia Legislativa, conforme o
art. 14, os quais integram a carreira dos técnicos legislativos comuns.
d) Errada. A investidura, na verdade, ocorrera no primeiro nível da classe inicial
da tabela de técnico legislativo.
e) Errada. Tal órgão não tem sua existência e funcionamento previstos na Lei n.
13.962/2018.
5. (QUESTÃO INÉDITA) No que se refere às responsabilidades dos órgãos integran-
tes da estrutura da Polícia Legislativa, nos termos da Lei Estadual n. 13.962/2018,
assinale a alternativa correta:
a) Compete à Coordenação de Polícia Judiciária a segurança do Presidente da As-
sembleia Legislativa e dos demais membros da Mesa Diretora, em qualquer locali-
dade dos territórios estadual, nacional e no exterior, caso necessário.
b) É responsabilidade da Coordenação de Inteligência realizar inquéritos policiais
instaurados pelo Departamento de Polícia Legislativa, para apuração de infração
cometida nas dependências da Assembleia Legislativa ou nas áreas sob sua res-
ponsabilidade.
c) É responsabilidade da Coordenação de Controle, Apoio Logístico e Recepção pla-
nejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados
para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da Assem-
bleia Legislativa da Bahia na tomada de decisão relativa a assuntos de interesse do
Poder Legislativo.
Lei n. 13.962/2018
d) É responsabilidade do Departamento de Polícia Legislativa proporcionar e de-
senvolver atividades de policiamento e vigilância nas áreas internas e externas da
e) É atribuição da Coordenação de Segurança e Operações Especiais proporcionar
e desenvolver a segurança do Presidente da Assembleia Legislativa, dos membros
da Mesa Diretora e demais deputados, em qualquer localidade do território nacional
e do exterior.
Letra e.
a) Errada. Na verdade, tal incumbência compete ao Departamento de Polícia Le-
gislativa (art. 7º, III).
b) Errada. Tal incumbência, na verdade, é da Coordenação de Polícia Judiciária
(art. 11, I).
c) Errada. Tal competência, na verdade, é da Coordenação de Inteligência
(art. 13, I).
d) Errada. Na verdade, essa competência pertence à Coordenação de Segurança
e Operações Especiais (lembre-se: proporcionar e desenvolver).
e) Certa. Art. 8º, II.
6. (QUESTÃO INÉDITA) À luz da Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternativa
que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Segurança e
Operações Especiais:
I – proporcionar e desenvolver a segurança de testemunhas, quando necessá-
ria, para prestarem depoimentos em Comissão Parlamentar de Inquérito no
Poder Legislativo.
Lei n. 13.962/2018
II – coordenar e controlar a emissão de identificação funcional dos servidores e
controle de acessos dos visitantes às dependências da Assembleia Legislativa.
III – realizar vigilância e captura.
IV – investigar ocorrências nas áreas sob administração da Assembleia Legislativa.
a) II e III
b) II, III e IV
c) I e IV
d) I, apenas
e) III e IV
Letra d.
I – Certo. Lembre-se: proporcionar e desenvolver é competência da Coordenação
de Segurança e Operações Especiais!
II – Errado. Tal competência pertence à Coordenação de Controle, Apoio Logístico
e Recepção. Lembre-se: coordenar e controlar é competência da Coordenação de
Controle, Apoio Logístico e Recepção!
III – Errado. Essa competência pertence à Coordenação de Polícia Judiciária
(art. 11, VII).
IV – Errado. Essa competência pertence à Coordenação de Polícia Judiciária
(art. 11, II).
7. (QUESTÃO INÉDITA) À luz da Lei Estadual n. 13.962/2018, assinale a alternati-
va que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Controle,
Apoio Logístico e Recepção:
Lei n. 13.962/2018
I – instruir inquéritos policiais instaurados pelo Departamento de Polícia Legisla-
tiva da Assembleia Legislativa, quando da prática de delito nas suas depen-
dências e nas áreas de sua circunscrição.
II – coordenar e controlar o estoque de equipamentos necessários às atividades
cotidianas da Polícia Legislativa.
III – coordenar e controlar a guarda e a manutenção de equipamentos, armas e
munições, mantendo–os em perfeitas condições de funcionamento e uso.
IV – instituir plano de segurança com a finalidade de coibir as ocorrências de
grande vulto, com ameaça de vida, urgência e necessidade de atuação espe-
cializada organizacional não rotineira.
a) I, II e III
b) II e III
c) III e IV
d) II e IV
e) I e IV
Letra b.
I – Errado. Tal competência pertence à Coordenação de Polícia Judiciária (art. 11, V).
II – Certo. Lembre-se: coordenar e controlar é competência da Coordenação de
III – Certo. Lembre-se: coordenar e controlar é competência da Coordenação de
IV – Errado. Essa competência é do Departamento de Polícia Legislativa (art. 7º, IX).
Lei n. 13.962/2018
tiva que indica os itens que reproduzem competências do Departamento de Polícia
Legislativa:
I – a prevenção e apuração de infrações ocorridas nos seus edifícios e suas de-
pendências externas.
II – o planejamento estratégico de segurança, quando houver multidões nos re-
cintos da Assembleia Legislativa, bem como realizar operações de enfrenta-
mento de massa e detecção de artefatos explosivos.
III – manutenção da ordem nas dependências da Assembleia Legislativa, acionan-
do a Coordenação de Operações Especiais, a fim de que sejam adotadas as
providências necessárias.
a) I, apenas
b) II e III
c) I, II e III
d) I e III
e) III, apenas
Letra c.
I – Certo. Lembre-se: se a competência não é precedida de nenhum verbo, só
poderá ser do Departamento de Polícia Legislativa, se a banca não transformar ra-
dicalmente a estrutura da frase.
II – Certo. Vide comentário ao item I.
III – Certo. Vide comentário ao item I.
Lei n. 13.962/2018
tiva que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Polícia
Judiciária:
I – realizar ações de inteligência destinadas ao exercício da atividade de polícia
judiciária e de apurações penais, na esfera de sua competência, observados
os direitos e as garantias individuais previstos na Constituição Federal.
II – coordenar e controlar a retirada, das dependências da Assembleia Legisla-
tiva, daqueles que estejam a perturbar a ordem dos trabalhos nos diversos
setores do Poder Legislativo.
III – proporcionar e desenvolver serviços de Apoio Técnico e de Emergências Po-
liciais.
a) I e II
b) I, apenas
c) II, apenas
d) II e III
e) I e III
Letra b.
I – Certo. Art. 11, IV.
II – Errado. Lembre-se: coordenar e controlar é competência da Coordenação de
III – Errado. Lembre-se: proporcionar e desenvolver é competência da Coordena-
ção de Segurança e Operações Especiais!
Lei n. 13.962/2018
tiva que indica os itens que reproduzem competências da Coordenação de Inteli-
gência:
I – proceder a investigação, em inquéritos policiais instaurados, no âmbito da
Assembleia Legislativa
II – processar dados e conhecimentos fornecidos por instituições acreditadas.
III – empreender ações e programas de fortalecimento da cultura de proteção e
salvaguarda de conhecimentos sensíveis cujo acesso não autorizado possa
resultar em prejuízos aos objetivos estratégicos da Assembleia Legislativa da
Bahia.
IV – planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis relativos à segu-
rança de pessoas e do patrimônio.
V – planejamento estratégico de segurança, quando houver multidões nos recin-
tos da Assembleia Legislativa, bem como realizar operações de enfrentamen-
to de massa e detecção de artefatos explosivos.
a) I, II e III
b) II e IV
c) I, III e IV
d) I e II
e) II, III e IV
Letra e.
I – Errado. Tal competência pertence à Coordenação de Polícia Judiciária
(art. 11, III).
II – Certo. Art. 13, XI.
III – Certo. Art. 13, XII.
Lei n. 13.962/2018
IV – Certo. Art. 13, II.
V – Errado. Tal competência pertence ao Departamento de Polícia Legislativa
(art. 7º, VIII).
I – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, de quem perturbar a
II – inspeção da entrada e saída de volumes e objetos.
III – investigação de ocorrências, acerca de inquéritos policiais instaurados nas
áreas sob a administração da Assembleia Legislativa, conforme a legislação
vigente.
IV – controle e fiscalização da emissão e uso do cartão de identificação de visi-
tantes.
V – exercício de atividades de prevenção e combate a incêndios, no âmbito da
sua competência, de acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bom-
beiros Militar do Estado da Bahia e legislação vigente.
a) I, II, III e IV
b) I, III, IV e V
c) I, II, III, IV e V
d) III e IV
e) II e V
Letra c.
I – Certo. Art. 16, V.
Lei n. 13.962/2018
II – Certo. Art. 16, VI.
III – Certo. Art. 16, VII.
IV – Certo. Art. 16, VIII.
V – Certo. Art. 16, IX.
I – realização de diligências e serviço cartorial em apoio às atividades das Co-
missões Permanentes e Temporárias, exceto às das Comissões Parlamenta-
res de Inquérito.
II – segurança de autoridades e delegações, nacionais e estrangeiras, nas depen-
dências da Assembleia Legislativa.
III – investigações de ocorrências nas áreas sob a administração da Assembleia
Legislativa.
IV – planejamento, supervisão, controle e execução dos trabalhos relacionados
às atividades de polícia, segurança e manutenção da ordem na Assembleia
Legislativa.
V – investigações em inquéritos policiais.
a) I, II, III, IV e V
b) III, IV e V
c) I, III e IV
d) IV e V
e) II, III, IV e V
Lei n. 13.962/2018
Letra e.
I – Errado. Na verdade, a expressão literal do art. 16, XIV, inclui as CPIs, utilizan-
do a partícula aditiva “inclusive”, e não “exceto”.
II – Certo. Art. 16, XV.
III – Certo. Art. 16, XVI.
IV – Certo. Art. 16, XVII.
V – Certo. Art. 16, XVIII.
I – execução de trabalhos relacionados aos serviços de polícia e manutenção da
ordem nas dependências da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.
II – policiamento, vigilância e segurança interna e externa dos prédios da Assem-
bleia Legislativa.
III – identificação e revista das pessoas que ingressam na Assembleia Legislativa,
de acordo com autorização prévia das autoridades superiores, bem como re-
colhimento e guarda temporária de armas portadas pelos visitantes.
IV – realização de busca em pessoas e/ou em veículos, necessária às atividades
de prevenção e investigação.
V – retirada, das dependências da Assembleia Legislativa, de quem perturbar a
a) I, II e III
b) I, III, IV e V
c) I, II, IV e V
d) I, II, III, IV e V
e) III e IV
Lei n. 13.962/2018
Letra c.
I – Certo. Art. 16, I.
II – Certo. Art. 16, II.
III – Errado. Na verdade, não é necessária tal autorização. Basta que o agente da
Polícia Legislativa siga as instruções superiores, sem perda da autoexecutoriedade
de sua função, que é típica de polícia, conforme nossos estudos (art. 16, III).
IV – Certo. Art. 16, IV.
V – Certo. Art. 16, V.
13.962/2018, constituem prerrogativas do Departamento de Polícia Legislativa:
I – ingresso e trânsito, com franco acesso, em qualquer recinto privado, apenas,
desde que em serviço, reservado o direito constitucional da inviolabilidade
de domicílio.
II – o uso privativo do emblema e de uniformes operacionais ou de quaisquer
outros símbolos da Polícia Legislativa o uso privativo do emblema e de uni-
formes operacionais ou de quaisquer outros símbolos da Polícia Legislativa.
III – atuar apresentando sua condição de policial, no interesse do serviço.
a) I, II e III
b) II e III
c) II, apenas
d) I e III
e) III, apenas
Lei n. 13.962/2018
Letra c.
I – Errado. O ingresso e trânsito, na verdade, são assegurados ao Departamento
de Polícia Legislativa em qualquer recinto público ou privado, apesar de nossas con-
siderações sobre possíveis conflitos institucionais daí decorrentes.
II – Certo. Literalidade do art. 17, II.
III – Errado. No interesse do serviço, o agente vinculado ao Departamento de
Polícia Legislativa deverá OMITIR sua condição de policial.
13.962/2018, assinale a alternativa correta.
a) Os servidores lotados e em efetivo exercício no quadro funcional da Coordena-
doria de Polícia Judiciária submeter-se-ão a um programa periódico de capacitação
e treinamento desenvolvido pela Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa.
b) Enquanto lotados e em efetivo exercício no Departamento de Polícia Legislativa,
os servidores portarão carteira de identificação funcional especifica, com fé pública,
válida limitadamente no território do Estado da Bahia.
c) Compete ao Departamento de Polícia Legislativa proceder ao hasteamento e ar-
d) Compete ao Presidente da Assembleia Legislativa proceder ao hasteamento e
arriamento das Bandeiras nos termos de Lei Federal.
e) Os servidores lotados e em efetivo exercício no quadro funcional do Departa-
mento de Polícia Legislativa e da Coordenadoria de Inteligência submeter-se-ão a
um programa periódico de capacitação e treinamento desenvolvido pela Escola do
Legislativo da Assembleia Legislativa.
Lei n. 13.962/2018
Letra c.
a) Errada. Na verdade, os servidores a serem submetidos a tal programa periódico
de capacitação são os do Departamento de Polícia Legislativa (art. 18).
b) Errada. A validade dessa carteira estende-se a todo o território nacional, con-
forme o art. 18, § 1º.
c) Certa. Literalidade do art. 18, § 2º.
d) Errada. Tal competência, como o art. 18, § 2º, dispõe, pertence ao Departa-
mento de Polícia Legislativa.
e) Errada. Na verdade, os servidores a serem submetidos a tal programa periódico
de capacitação são apenas os do Departamento de Polícia Legislativa (art. 18).
Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de Inteligência é
uma atividade a ser desenvolvida pela Coordenação de Inteligência.
Certo.
Consonância com o art. 13, IV.
Coordenar e controlar a realização de buscas a pessoas ou veículos, necessárias às
atividades de prevenção e investigação incumbe à Coordenação de Controle, Apoio
Logístico e Recepção.
Certo.
Consonância com o art. 10, VII.
Lei n. 13.962/2018
As atividades de registro e de administração inerentes à Polícia Legislativa também
são consideradas atividades típicas de polícia legislativa.
Certo.
Conformidade com o art. 3º, VII.
O Gerente do Departamento de Polícia Legislativa é nomeado mediante aprovação
em concurso público de provas e títulos.
Errado.
O referido agente ocupa cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo
presidente da Assembleia Legislativa (art. 6º, § 1º).
A responsabilidade de proporcionar e desenvolver a segurança de autoridades na-
cionais e estrangeiras que estiverem em visita à Assembleia Legislativa incumbe à
Coordenação de Segurança e Operações Especiais.
Certo.
Conformidade literal com o art. 8º, IV.

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AL-BA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA

Noções de Direito Administrativo

A Lei Estadual n. 13.962/2018 dispõe sobre a criação da Polícia Legislativa da

Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, define competências, estabelece sua

estrutura organizacional e administrativa, seus cargos, carreira e vencimentos, de-

Apresentação do Método de Estudo

mos a Lei Estadual n. 13.962/2018, cobrada pelo edital do nosso concurso.

são elucidadas a partir da depreensão do conteúdo de cada artigo, em particular.

Isso significa que o estudo pormenorizado de cada artigo, separadamente, é prati-

camente suficiente para que vençamos a banca e compreendamos, com excelência,

o sentido de cada dispositivo.

Tendo em vista que, a princípio, o estudo particularizado de cada dispositivo

mostra-se como o meio mais eficiente e efetivo para a compreensão do conteúdo e

para a preparação contra todas as pegadinhas possíveis, trabalharei em forma de

comentários individualizados cada dispositivo. Nesses comentários, procurarei aler-

tá-lo(a) para evitar confusões com outros dispositivos, se necessário, e explicar-lhe

o significado e a substância prática deles.

A Polícia Legislativa, em sua essência, é um conjunto de atribuições que,

associadas em prol de um objetivo único, têm por finalidade o cumprimento das

mesmas metas e o suprimento das mesmas necessidades.

Em sentido prático, a Polícia Legislativa é um conjunto de órgãos. Essa

é um conjunto de atribuições, porque a doutrina clássica predominante do Direito

Administrativo brasileiro conceitua os órgãos como conjuntos de competências/

cos (conjunto de atribuições).

Como referência, cito a conceituação de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

O caput dá a entender que o legislador tem por finalidade o bom desempenho

das atividades. Logo, o conteúdo do art. 1º coaduna-se com a teoria administrati-

necessidade de que sejam distribuídas racionalmente as atribuições estatais.

Os princípios da hierarquia e da disciplina, substancialmente, indicam que

a Polícia Legislativa (nesse sentido de conjunto/feixe de atribuições) deve sempre

funcionar com fiel observância da ordem hierárquica definida entre os agentes

Ademais, no que toca ao princípio da disciplina, a Lei n. 13.962/2018 indica que

os agentes da Polícia Legislativa são incumbidos de zelar pelo respeito às normas

internas e externas à Assembleia Legislativa, tanto dentro da própria Polícia

Legislativa quanto sobre terceiros sujeitos aos seus atos.

pretados. Todavia, nada pode mudar a noção semântica de “princípio”. Princípio é

nificativos – a serem devidamente ponderados e considerados antes da execução

de todos os planos organizacionais ligados à Polícia Legislativa.

Art. 2º A Polícia Legislativa é órgão integrante da estrutura organizacional da Assem-

reta restrição e/ou condicionamento do interesse particular em prol do interesse

público. Como referência, apresento o conceito de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

Pelo conceito moderno, adotado no direito brasileiro, o poder de polícia é a atividade

Outra referência é a conceituação de poder de polícia do Código Tributário Na-

Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou

Podemos extrair dessas diferentes conceituações de poder de polícia que a Po-

lícia Legislativa é competente para limitar, condicionar e restringir liberdades

individuais a fim de preservar a ordem e proteger o patrimônio da Assem-

bleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), finalidade esta que, essencial-

mente, é inerente ao interesse público.

cessários a esses atos de “limitar, condicionar e restringir”. Di Pietro defende que a

tacamos dois: autoexecutoriedade e coercibilidade.

Autoexecutoriedade é o atributo de dar efetividade ao ato sem necessidade de

se recorrer ao Poder Judiciário. Já coercibilidade é o atributo de que seja usada

a força moderadamente a fim de levar-se a efeito a finalidade almejada.

Por fim, conclui-se que as atribuições da Polícia Legislativa são material-

mente coercitivas e autoexecutórias, isso por força de prerrogativa legal, a qual

é conferida pelo artigo ora em comento (art. 2º).

II – a proteção do Presidente da Assembleia Legislativa e dos demais membros da

De forma complementar ao que vimos, é importante considerar que todas as

cidas com coercibilidade e autoexecutoriedade.

A presente lei está dando aos agentes de Polícia Legislativa a prerrogativa de

usar a força moderadamente contra os particulares, sem necessidade de