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A parábola dos talentos: a Bíblia, os

empreendedores e a moralidade do lucro


A moralidade da livre iniciativa anda de mãos dadas à ética cristã

As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas
inesperadas para as questões mundanas.

No Evangelho de Mateus (Mt 25:14-30), encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como todas
as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado. Sua essência se relaciona a como
utilizamos o dom da graça de Deus. Com relação ao mundo material, trata-se de uma história sobre
capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos econômicos escassos. É
uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o sucesso dos negócios e a vivência
da vida cristã.

A parábola

Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse que
eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as
habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro. Em
seguida, partiu para sua viagem.

Os servos não perderam tempo e imediatamente adentraram o mundo do empreendimento e dos


investimentos. Aquele que recebera cinco talentos empreendeu e ganhou outros cinco. Do mesmo
modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que havia recebido apenas um fez uma cova
no chão e escondeu ali a propriedade do seu mestre.

Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que
havia recebido 5 talentos se apresentou. "Meu senhor", ele disse, "o senhor me confiou 5 talentos;
veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!".

"Muito bem, servo bom e fiel!" o mestre respondeu. "Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o
muito; entra no gozo do teu senhor!"

Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre. "Meu senhor", disse,
"o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!" O mestre disse: "Muito bem, servo bom
e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor".
Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. "Meu senhor", disse,
"eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e,
atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!".

A resposta do mestre foi rápida e severa: "Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não
semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros
e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros".

O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez
talentos: "Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-
se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai o servo
inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!"

Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda
exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com suspeita
e desagrado. Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e apresenta
lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na vida econômica.

Uma análise mais atenta

Nessa parábola, a palavra "talento" possui dois significados. É uma unidade monetária: era a mais
utilizada da época. O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era
equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum. Portanto, sabemos que a quantia dada
a cada servo era considerável.

Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos
deu. Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais. Inclui, também, nossas
habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e
oportunidades.

Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de nossos
recursos, inteligência e trabalho. A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de riqueza,
especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata administração.

A parábola existente no Evangelho de São Mateus pressupõe uma compreensão básica da correta
administração do dinheiro. De acordo com a lei rabínica, o ato de enterrar o dinheiro era
considerado a forma mais segura contra o roubo. Se a uma pessoa fosse confiada uma quantia em
dinheiro e ela o enterrasse tão logo estivesse em seu poder, ela estaria livre da culpa se algo
acontecesse com ele. O oposto era verdade se o dinheiro fosse enrolado em um pano. Nesse caso,
a pessoa era responsável por cobrir qualquer perda (prejuízo) incorrida devido à má administração
do depósito que lhe foi confiado.

Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o
talento — ficando elas por elas — como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria receber
uma taxa de retorno razoável. De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou juros).

A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e recursos
dados por Deus. No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria misturar seu
trabalho para seu próprio uso. Na parábola, de forma similar, o mestre esperava que seus servos
buscassem ganhos materiais. Em vez de preservar passivamente o que lhes tinha sido dado, o
mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da timidez do servo que
tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para fins produtivos. A
parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a preguiça.
A busca por segurança

Ao longo da história, as pessoas tentaram construir instituições que assegurassem uma segurança
perfeita, como o servo fracassado tentou. Tais esforços variam dos estados de bem-estar greco-
romanos, passando pelo totalitarismo soviético em grande escala, até as comunidades luditas da
década de 1960.

De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças
futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é
recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao fazê-
lo, obteve mais 5. Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para obter juros.
Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia recebido,
compartilhando da alegria do mestre.

Isso implica uma obrigação moral de confrontar a incerteza de maneira empreendedora. E ninguém
o faz melhor que o empreendedor. Muito antes de saber se haverá retorno aos seus investimentos
ou ideias, ele arrisca seu tempo e sua propriedade. Ele tem de pagar os salários de seus empregados
muito antes de saber se o seu empreendimento terá algum retorno. Ele incorre em gastos muito
antes de saber se previu os eventos futuros de forma acurada. Ele vê o futuro com esperança,
coragem e um senso de oportunidade. Ao criar novos negócios, ele oferece alternativas para os
trabalhadores, que agora podem optar por receber um salário e desenvolver suas habilidades.

Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus?

Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos
empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da
Parábola dos Talentos. O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais
empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e retornado
com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em nome do seu
mestre.

Empreendedorismo e ganância

A religião deve reconhecer o empreendedorismo pelo que ele é: uma vocação.

A capacidade de sucesso nos negócios, na bolsa de valores ou em um banco de investimentos é um


talento. Como outros dons, não deveriam ser desperdiçados, mas usados em sua plenitude para a
glória de Deus. Críticos ligam o capitalismo à ganância, mas a natureza fundamental da vocação
empresarial é se concentrar nas necessidades dos consumidores e se esforçar para satisfazê-las.
Para ter sucesso, o empreendedor tem de servir aos outros.

A ganância se torna um risco espiritual — que ameaça a todos nós, independentemente de nossa
riqueza ou vocação — quando passa a haver um desejo excessivo ou insaciável por ganhos
materiais, independentemente de nossa condição financeira. O desejo se torna excessivo quando,
nas profundezas do seu ser, ele supera as preocupações morais e espirituais.

Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta — pois o primeiro servo recebeu
mais do que o segundo e o terceiro. E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do
talento empresarial, isso não configura ganância. É apenas o uso apropriado do dom.

Além de condenar o lucro, os líderes religiosos frequentemente favorecem diversas variedades de


igualdade social e redistribuição de renda. Sistema de saúde universal, maiores gastos com políticas
assistencialistas, e tributação pesada sobre os ricos são todos promovidos em nome da ética cristã.
O objetivo supremo de tais políticas é a igualdade, como se as desigualdades inatas que existem
entre as pessoas fossem, de alguma forma, inerentemente injustas.

E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos. O mestre confiou talentos a cada
um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades. Um recebeu 5,
enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do mestre
pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam.

Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma
questão moral fundamental. Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são
inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas. Um sistema
moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos em sua
plenitude. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e habilidades das quais
fomos dotados.

Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente, o
salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles que não trabalham.

Frequentemente ouvimos que "não existem empregos" para a grande maioria dos pobres. No
entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita. Um
homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Em tese, ele
deveria decidir se trabalhar ou não. No entanto, é o governo quem decide se ele pode ou não aceitar
tal valor. Por isso, nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho. Além de o
governo proibir aqueles que aceitariam trabalhar por menos que o salário mínimo, ele também cria
um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo: ninguém aceitará um trabalho que
pague pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego.

Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso
sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem, ou
que nem mesmo as venham a descobrir. Dessa maneira, estimula-se o pecado.

A Parábola dos Talentos implica que a inatividade — ou o desperdício de talento empreendedorial


— incita a ira de Deus. Afinal, o servente mais baixo não havia desperdiçado o talento; ele
simplesmente o havia enterrado: algo que era permissível (aceitável) pela lei rabínica. A rapidez
da reação do mestre surpreende. Ele o chama de "mau e preguiçoso" e o expulsa para sempre de
sua convivência.

Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou nenhum
arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência). Sua desculpa para
não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente, embora a ele houvessem
sido confiados recursos generosos. Por medo do fracasso, ele se recusou até mesmo a tentar ter
sucesso.

Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia. O mestre seguiu viagem deixando o
total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15. A parábola não é a história
de um jogo de soma zero. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem. O empreendimento
exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo. O mesmo se aplica à
economia atual. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o sucesso dos ricos não
vêm à custa dos pobres.

Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o teria
elogiado. O uso sábio dos recursos em investimentos não somente é correto do ponto de vista
individual, como também ajuda as outras pessoas. Uma onda que sobe levanta todos os barcos. Da
mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações em
desenvolvimento. A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta.

Cristãos de esquerda normalmente recorrem às palavras de Jesus em Mateus 19:24: "Como é difícil
entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico
entrar no Reino de Deus". Seus discípulos foram tomados de surpresa, e se perguntaram: quem
poderia ser salvo, então? Jesus acalmou seus medos: "para um homem é impossível, mas não para
Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis".

Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a
necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer preocupação
com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os servos tiveram
com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro. Permanece verdade que, não
obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos completamente de Deus para
alcançarmos a salvação.

No entanto, para a condução da economia, dependemos fortemente do empreendedorismo, do


investimento, da tomada de risco e da expansão da riqueza e da prosperidade. Deveríamos ser mais
críticos quanto à maneira como nossa cultura trata o empreendedorismo. As revistas de negócios
estão repletas de histórias de sucesso. O herói é frequentemente o empreendedor corajoso,
visionário e alegre, que se assemelha ao servo capaz que recebeu 5 talentos. Contudo, ao mesmo
tempo, a fé religiosa popular continua a louvar e promover o comportamento endêmico do servo
preguiçoso que foi expulso do convívio do mestre.

Conclusão

O cristianismo é frequentemente culpado pelo fracasso dos projetos socialistas ao redor do mundo.
E, em muitos casos, cristãos desinformados participaram da construção desses tipos de projetos. A
lição da Parábola dos Talentos precisa ser mais bem entendida. O sonho socialista é imoral. Ele
simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do servo preguiçoso.

Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e
esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança. Ao passo que a Parábola
dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do lucro, o
socialismo a nega.

Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre religião
e economia. Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a moralidade do
livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.

40 votos

autor
Robert Sirico
é fundador e presidente do Acton Institute. Padre e mestre em teologia, ele também é membro da Mont Pèlerin
Society, da Academia Americana de Religião e da Philadelphia Society, além de ser conselheiro do Instituto Cívico de
Praga.

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comentários

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comentários (75)

Hudson 08/03/2015 14:08

A teologia da missão integral (Ariovaldo Ramos/Ed René Kivitz) e a teologia da libertação (Frei
Beto e Leonardo Boff) piram!

RESPONDER

Carlos Eduardo 08/03/2015 16:48

É bem interessante notar que quando Jesus fala sobre ricos, camelos e buracos de agulha, os
discípulos então perguntam: Se é assim, então QUEM poderá se salvar? Ou seja, eles entenderam
que Cristo não estava se referindo apenas aos ricos "milionários", tanto é que eles também, homens
pobres, se incluíram entre os citados. Com certeza a definição de ricos ali era algo muito mais
abrangente.

RESPONDER

Ricardo 08/03/2015 17:42

Sempre lembrando que os ricos daquela época eram os poderosos ligados ao governo, que
vivam do esbulho da propriedade alheia. Empreendedores e comerciantes estavam longe de
ser ricos.

RESPONDER

Brant 08/03/2015 18:05

E os cobradores de impostos eram moralmente equivalente aos ladrões, e eram mal


vistos por toda sociedade.
Hoje em dia ser cobrador de impostos é uma profissão respeitada e cobiçada por
concurseiros.

RESPONDER

Guilherme 08/03/2015 18:15

Este é um do motivos para que os Socialistas/Comunistas/Ateus/Religião ópio do povo, odeiem o


Cristianismo??? Catolicismo Humanístico X Protestantismo Mark Weber e A Ética Protestante. Na
bíblia vemos Deus abençoando com riquezas, mas não permitindo a avareza, e ordenando a
caridade, pois sempre haveria pobres e ricos, não por causa de um sistema injusto e perverso dos
ricos, mas pelo uso dos dons administrativos, capacidade de gerar riqueza, à exceção de tempos de
guerra e morte.

RESPONDER

anônimo 09/03/2015 01:08

Sim e não. Comunistas usam de ateísmo para enfraquecer a mente do povo, tirá-lo de um
rumo de benevolência e carinho pelo próximo. Isso é necessário para as ideologias
comunistas serem postas no lugar. É por isso que na Coréia do Norte a família dos ditadores
é tida como "Deus", assim como qualquer religião é ilegal na China. Porque como
comunista é necessário convencer as pessoas de que os fins justificam os meios, e que
pessoas terão de serem mortas pelo estado, assim como aquele comunista que luta pelo
estado tem que por o estado acima de Deus pra conseguir matar "inocentes" (inocente por
moralidade, culpado porque o estado decidiu). É assim que a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (sempre enfatizo de escrever o nome por extenso, para lembrar do
socialismo na união soviética. ESTÁ NO NOME!) mataram cerca de 190.000.000 de
pessoas em quase 100 anos.
Porque se houver uma religião no meio, ela vai impedir as pessoas de cometerem as
barbáries que o estado mandar.
Você pode até dizer que a religião muçulmana matou 200.000.000 de pessoas, mas isso foi
ao longe de 2.000 anos! E o cristianismo matou apenas cerca de 5.000 pessoas durante a
inquisição. Incomparável.

Por outro lado, o ateísmo vai ao menos tentar purgar das pessoas as religiões ruins que
existem no mundo, como muitas religiões "evangélicas" que existem no Brasil, estas
religiões que podem ser usadas com propósitos de criar a revolução permanente e por o
comunismo como soberania no estado.

Perceba também na minúcia que mídias brasileiras tem feito nos últimos anos, escrevendo
Estado e não estado, assim como Deus. Atribuo isso ao idioma francês, maior influência
disso. Essa atitude é nojenta e doentia.

Afinal de contas, ateísmo e política estão descorrelacionados, e muitos ateus lutam pela
liberdade de religião, que o estado não imponha religião alguma, seja ela qual for. Por mais
que todo comunista de verdade precise ser ateu.
RESPONDER

SIDINEI VIEIRA PROFETA 10/03/2019 02:52

Sensacional o texto, mas lendo alguns comentários acredito que há uma de se


observar alguns detalhes para não fazermos uma salada... ...Primeiro que quem da
os talentos para indivíduos é Cristo não o Cristianismo...Segundo que religião é
Estado geralmente são especialistas em tirar do indivíduo seus talentos... Terceiro,
em países socialistas a grande crise do Estado com a religião não seja
necessariamente por uma questão de fé , e sim por uma questão de controle... Ou
seja ñ é céu contra inferno, é sim inferno contra inferno.
Estado socialista e Religião concorrem entre si nesse sentido para ver quem
controla , mais ...
Já a mensagem do evangelho de Jesus é inspiradora, é ele que da talentos a
individyis para que esses possam empreender, multiplicar, cooperar
voluntariamente com o meio em que vivem traxendo prosperidade real em todos os
sentidos...

Pra mim está muito claro que uma sociedade pelo viés ético das escrituras, não
haveria lugar nem para o Socialismo nem para a religião...

Cristo , seria suficiente...

RESPONDER

anônimo 08/03/2015 19:17

Ótimo texto IMB, obrigado pela publicação!

RESPONDER

AnarcoPunk 08/03/2015 21:15

Não há moralidade no lucro, é simples assim. O talento para ganhar dinheiro é o menor e mais vil
do que podemos chamar de "talentos". Se colocarmos todas as grandes obras, descobertas,
invenções e tecnologias desenvolvidas em toda a história da humanidade, a esmagadora parte delas
foi feita por pessoas que não buscavam o lucro ou a fortuna e sim a própria superação e, os mais
ambiciosos, a glória e a fama.

RESPONDER

Kelvin 06/06/2015 05:58

Se não fosse o lucro nenhuma invenção, produto ou serviço estaria a nossa disposição
facilmente, o lucro é o que incentiva os mais diversos produtos e serviços se espalharem
pelo mundo.

RESPONDER

hodrygo 30/08/2018 05:10

Desculpe amigo, mas o mundo é movido por interesses. ninguém trabalha de graça, Abraão
era comerciante e ganhava da terra. Um padeira não vai usar seu talento para produzir um
pão e te dar de graça.

RESPONDER

Renato Souza 08/03/2015 22:21

Note-se que o mestre acaba com todas as desculpas do terceiro servo ao falar que este poderia
emprestar o dinheiro aos banqueiros. O servo se considerava incapaz de gerenciar uma atividade
econômica com um valor tão alto, mas seria bastante seguro (embora, em geral, menos rentoso que
a indústria e o comércio) emprestar o dinheiro aos bancos. Caso um banqueiro respeitado fosse À
bancarrota, o mestre não culparia seu servo por isso. Diria simplesmente "você fez o certo, em geral
é seguro deixar o dinheiro com os banqueiros, se você não se sentia seguro de suas capacidades para
gerenciar o dinheiro, então o banco é a melhor opção".

RESPONDER

Renato Souza 08/03/2015 22:25

Aqueles que querem caracterizar Jesus como um socialista, sempre "esquecem" dessa parábola. Há
muito tempo tenho entendido os significados econômicos dessa parábola (e o seu significado básico
é econômico, logo para sua compreensão correta, é necessário entender os processos econômicos
envolvidos). Quando conheci a doutrina austríaca, isso ficou ainda mais evidente.

RESPONDER

atorres1985 09/03/2015 02:17

Tem parábolas muito mais explícitas sobre isso. A mentalidade judaica, ainda que fosse de
"uma grande família", de "descendentes de Abraão" (e que explica muitas associações que
parecem música para socialistas, como o respeito aos sacerdotes e profetas ou o não cobrar
juros de pobres e sempre fazer caridade), tinha sua dose de individualismo.

Tem a parábola da moeda perdida; tem a da pérola que, de tão preciosa, a pessoa vende tudo
o que tem para tê-la - mostrando o valor subjetivo.

Mas tem uma que eu acho bem interessante: a dos trabalhadores. Um senhor sai pela cidade
contratando pessoas para trabalhar. Encontra uns de manhã, outros no meio-dia e mais
outros no fim do dia. Todos trabalham até de noite. Porém, o senhor dá o mesmo tanto de
dinheiro a cada um deles. Os que trabalharam mais foram reclamar por que ganharam
proporcionalmente menos.
Ao que o senhor replica, dizendo que cada um dos trabalhadores aceitou as condições que
lhes foram impostas, e que ele fez um contrato com cada trabalhador individualmente -
logo, não tem por que um se meter nos assuntos do outro.

RESPONDER

Emerson 10/03/2015 14:08

1) Acho que " não cobrar juros de pobres" tem haver com o uso que o pobre irá
fazer com dinheiro recebido em emprestimo (exemplo:emprestimo pra comprar
comida, por uma difilculdade financeira momentânea ) O emprestimo sem juros é
um tipo de caridade. Alguns pobres precisam do dinheiro temporariamente, ou seja
podem devolve-ló depois.

2) Acho que a necessidade de "sempre fazer caridade", não é problema. O


problema é o que significa cariadade , para isso é bom vê 1 Coríntios 13. Eu não
saberia descrever o que se diz lá , mas posso vê duas caracteristicas da caridade :1)
quem faz caridade faz com seu próprio dinheiro, de forma voluntaria ;2) Quem
recebe tem necessidade real do ato de caridade. Logo distribuição de renda, buscar
igualdade de renda, não tem nada haver com caridade.

3) Emprestimo sem juros e caridade não prejudicam a economia , visto que quem
faz isso precisa trabalhar para conseguir o dinheiro. Na verdade , poder fazer
caridade se transforma em incentivo para trabalhar e ser produtivo.
Eu sempre penso assim: evangelho não é socialismo e distribuição de renda não é
cariade. Onde se busca os dois últimos não pode haver os dois primeiros.
Antes que alguem pense que sou religioso, Eu quero disser que nem posso me
considerar cristão.

RESPONDER

Renato Souza 10/03/2015 16:14

aTORRES

Acho que você quis dizer a parábola da pérola de grande preço.

RESPONDER

Adelson Paulo 08/03/2015 23:20

Apenas gostaria de acrescentar outro trecho do Novo Testamento que uso como filosofia de vida, e
que apresento sempre que discuto sobre o socialismo:
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a
árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto
corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:17-20).

RESPONDER

Alisson Pedrosa 09/03/2015 00:42

Excelente texto. Continuem com essas publicações que tratam do livre mercado sob uma ótica
bíblica.

RESPONDER

Fabricio 09/03/2015 02:55

Pergunta de um cara meio ignorante de Biblía.

Qual é a opinião dos cristãos libertários sobre a comunidade de cristãos na epoca do apóstolo Paulo.

Aqueles textos seriam uma apologia a uma forma primitiva de socialismo?

RESPONDER


Gilmar 09/03/2015 12:26

Qual comunidade especificamente? Existiam comunidades cristãs em diversas regiões, com


culturas e costumes diferentes, algumas mais ricas outras mais pobres.

O suposto "socialismo" das comunidades cristãs: "O que é meu, é teu."


O socialismo do mundo, o real: "O que é teu, é meu."

Pense bem, entre essas duas frases existe um abismo intransponível.

RESPONDER

Yonatan Mozzini 09/03/2015 13:32

Não mesmo, Fabrício. Aquele "arranjo" era totalmente voluntário. Os cristãos primitivos
vendiam suas propriedades por iniciativa própria e repartiam conforme as necessidades.
Ninguém era obrigado a vender nada nem distribuir a ninguém caso se tornasse cristão.

RESPONDER

Carlos 10/03/2015 17:13

Isso mesmo!
Voluntariedade é a questão!

RESPONDER

Renato Souza 09/03/2015 14:25

Não se pode falar em socialismo se é tudo voluntário. Dividir


voluntariamente seus recursos com outros não é socialismo. Socialismo é
O Partido tomar a força as coisas das pessoas e "dividir" com "os pobres"
(e é claro que os donos do Partido se tornam sempre os donos reais de
todos os bens, vivendo uma vida de luxo, enquanto o povo se ferra).
.
Mas mesmo a descrição dessa divisão de bens, na época dos apóstolos é
bastante distorcida pelos socialistas. Os primeiros cristãos eram judeus, e
era extremamente mal visto que um judeu, sendo jovem a saudável,
quisesse viver Às custas dos outros. Mas o texto de Atos dos Apóstolos
narra que eles eram bem vistos pelo povo. Narra-se também que dividiam
os bens, mas não se deve pensar que fosse como os essênios. Eles não
foram morar todos num comunidade, eles continuaram vivendo cada um
em sua própria casa, continuaram vivendo nas cidades em que moravam.
Muitos deles eram artesãos, comerciantes, comerciários, trabalhadores
braçais. Artesãos, trabalhadores especializados e comerciantes teriam se
tornado miseráveis se vendessem seu capital, e passariam a depender de
esmolas. Logo, se agissem assim, poucos meses após seriam dependentes
de ajuda e sem trabalho. E não poderiam gozar da admiração do povo de
Jerusalém. Nada disso aconteceu, logo, eles não venderam seu capital, seu
ganha pão. Então o que eles dividiam com os mais pobres? o próprio texto
esclarece: Alguns venderam "herdades" (como algum sítio ou casa de um
avô falecido). Também se diz que "repartiam o pão". Então, este era em
essência o "repartir os bens" de que o texto fala: Pessoas que residiam nas
cidades, e se sustentavam com suas atividades profissionais, muitas vezes
ao vender uma pequena propriedade rural usavam essa valor (ou parte
dele) para ajudar pessoas que estivessem pobres, e também ajudavam na
alimentação dos mais pobres (o livro fala especificamente de viúvas).
Note-se que em uma das cartas de Paulo, ele exorta os familiares a
sustentarem suas próprias viuvas, para que esse encargo não se tornasse
pesado para a congregação. Isso significa que a ajuda era para viúvas (e
órfãos) que não tivessem família para os sustentar, ou cujas famílias fosse
demasiadamente pobres.
.
Creio que é importante explicar isso, para desfazer os mitos que os
socialistas tem difundido.

RESPONDER

anônimo 09/03/2015 14:58

A Igreja Primitiva Era Comunista?

https://resistireconstruir.wordpress.com/2014/03/02/a-igreja-primitiva-era-
comunista/

RESPONDER

Brant 09/03/2015 16:32

Não se tem notícia que os cristão primitivos praticassem ou incentivassem


roubos a propriedades de terceiros e dividissem o resultado da pilhagem
entre os pobres ou entre eles mesmos. Por que é exatamente disso que se
trata o socialismo.

Acho que você está confundindo uma comunidade baseada em trabalho


voluntário/comunitário com socialismo.

RESPONDER

John Galt 05/06/2015 15:00

Na verdade você tem a resposta quando continua a ver o desenrolar da


história, a experiência do convívio múto é porque todos acreditavam que
Cristo retornaria em breve, por isso a única necessidade era pregar o
evangelho e não precisavam ligar para serem produtivos pois o fim estaria
breve. Após esse tempo veio a perseguição aos cristãos, principalmente
por parte de líderes políticos e outros religiosos que tinham influência
política. Contudo essa perseguição fez com que os cristãos se espalhassem
acabando com aquele regime de vivência comum e mais tarde isso foi
considerado como um ato de Deus, pois ele queria que os cristãos
espalhassem o envangelho por todo o mundo, ao contrário de ficar
vivendo de forma não produtiva esperando o fim dos tempos(não parece
similar ao que alguns socialistas chamam de fim da história?).
Além disso o que é importante notar é que mesmo naquele convívio
protocomunista havia pontos a observar:
1 - Quem administrava os bens eram os apóstolos que eram guiados pelo
Espírito Santo. Isso novamente nos remete a ideia que tal sistema só
funciona por interferência sobrehumana e divina.
2 - As doações e convivência em comum não eram forçadas, tanto é que
em Atos 5, Ananias e Safira, um casal que doa suas propriedades para o
sustento comum, mentem quanto ao valor total que doaram falando que
era tudo o que eles tinham quando na verdade era apenas parte do que
tinham. Então o apóstolo Pedro é avisado pelo Espírito Santo que eles
estão mentindo, o apóstolo pergunta a Ananias sobre o quantia e ele
mantém a mentira então ele é morto por Deus logo após Pedro dar a
sentença, e o mesmo ocorre com a Safira. Isso parece um ode ao
comunismo bruto - me entregue o que você tem ou então vai morrer,
contudo há um grande revés na história que é a fala do apóstolo que
coloco com minhas palavras:
Bem tudo o que vocês tinham pertencia a vocês, se quisessem doar tudo,
podem doar, mas se não queriam doar tudo não precisava doar pois a
propriedade pertence a vocês logo são vocês que tem o poder de decidir o
que fazer com isso. Vocês vão morrer não porque não doaram tudo mas
porque mentiram que doaram tudo para fingir uma falso desapego dos
bens materiais e mostrarem - se mais espirituais que os outros irmãos.
Isso é um balde de água fria nos argumentos dos socialistas quando citam
tal passagem para comprovar que na igreja cristã primitiva o ideal era o
comunismo.
E o convívio era uma opção pois quando lemos Atos dos Apóstolos
notamos que alguns cristãos continuam a viver em suas casas e não na
comunidade cristã.

RESPONDER

anônimo 25/12/2018 13:45


"Eu que sou bom ou teu olho que é mau? "
Tenho liberdade em fazer o que quero com minhas propriedades,
inclusive doá-las.

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Alexandre 09/03/2015 10:15

Substitua a palavra 'Talento' por 'Ensinamentos de Jesus' e saberás, então, o verdadeiro sentido da
parábola.

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Renato Souza 10/03/2015 16:40

Alexandre

Há vários níveis de compreensão em textos alegóricos, sejam parábolas, profecias, poemas.


Mas na interpretação bíblica, para que ela não vire um samba do crioulo doido, deve-se
partir de preferência da compreensão histórico-gramatical. E essa compreensão histórico-
gramatical revela muita coisa. Ensinar sobre economia não era o objetivo maior de Jesus
com essa parábola, mas ela revela pensamentos de Jesus sobre economia. Entre outras
coisas, revela que Jesus não considerava a economia como um jogo de soma zero. Revela
que Jesus compreendia que o investimento direto nas atividades produtivas rende mais que a
atividade financeira, mas é mais arriscado. Revela que Jesus entendia que pessoas diferentes
tem capacidade diferentes para as diferentes atividades. Revela que Jesus entendia que o
empreendedorismo merece ser recompensado e a inatividade merece ser condenada. Revela
que Jesus sabia que os maus e os preguiçosos frequentemente culpam os outros pelas suas
próprias falhas. Revela que Jesus não atribuia necessariamente bondade ao pobre e maldade
ao rico (note que nessa parábola, o "mau" da história é um pobre, na parábola de Lázaro, o
"mau" é um rico).
.
Em princípio você tem razão, o objetivo central desta parábola não é ensinar economia. Mas
ensina, e ensina boa economia.
Este não é um site sobre teologia, não teria sentido fazer um texto essencialmente teológico
sobre esta parábola aqui. Mas uma vez que os ensinos de Jesus demonstram compreensão
racional da economia, porque não mostrar isso num site que versa principalmente sobre
economia?

RESPONDER

Alexandre 12/03/2015 12:17


Renato, concordo contigo. Minha intenção não foi criticar o texto, mas sim mostrar
que Jesus sempre usou parábolas com o intuito de abranger, em um só exemplo,
várias questões do cotidiano. Porém, a principal mensagem que Jesus deixou ao
mundo está relacionada à perpetuação de seus ensinamentos ao mundo. Aquele que
conseguir multiplicar suas mensagens será um bom "investidor" para a
humanidade. Já aquele que guarda somente para si é um egoísta, medroso.

Mas nem só de parábolas Jesus se comunicava. Aliás, ele falou também sobre
Economia.
Vou lhe mostrar, abaixo, uma mensagem que Jesus deixou sobre as formas de se
adquirir riqueza. Aguardo seu comentário.

Aconselhando o Homem Rico


- Um romano indagou a Jesus: "O que devo fazer com minha riqueza?"

Um certo homem rico, um cidadão romano estóico, tornou-se bastante interessado


nos ensinamentos de Jesus, tendo sido apresentado por Angamon. Depois de
muitas conversas pessoais, esse cidadão abastado perguntou a Jesus o que ele faria
com a riqueza se ele a tivesse, e Jesus respondeu-lhe: "Eu consagraria a riqueza
material à elevação da vida material, como também ministraria conhecimentos,
sabedoria e serviço espiritual para o enriquecimento da vida intelectual, para o
enobrecimento da vida social e o avanço da vida espiritual. Eu administraria a
riqueza material como um depositário sábio e eficaz dos recursos de uma geração e
para o benefício e o enobrecimento das gerações próximas e subseqüentes".

O homem rico, contudo, não ficou totalmente satisfeito com a resposta de Jesus.
Ele ousou perguntar de novo: "Mas o que tu pensas que um homem, na minha
posição, deveria fazer com a sua riqueza? Deveria eu mantê-la ou distribuí-la?" E
quando percebeu que ele realmente desejava saber mais sobre a verdade da sua
lealdade a Deus e sobre o seu dever para com os homens, Jesus desenvolveu a sua
resposta: "Percebo, meu bom amigo, que és um buscador sincero da sabedoria e
amante honesto da verdade; assim sendo, estou disposto a colocar diante de ti
minha visão da solução para os teus problemas, no que eles têm a ver com as
responsabilidades da riqueza. Faço isso porque pediste meu conselho e, ao dar-te
esse conselho, não me ocupo da riqueza de nenhum outro homem rico; estou
oferecendo esse conselho apenas a ti e para a tua orientação pessoal. Se desejares
honestamente considerar tua fortuna como uma responsabilidade, se queres
transformar-te em um administrador sábio e eficiente dos teus bens acumulados,
então eu te aconselharia a fazer a seguinte análise das fontes de tuas riquezas:
pergunta a ti próprio, e faz o melhor para encontrar a resposta honesta: de onde
veio essa riqueza? E, como ajuda no estudo das fontes da tua grande fortuna, eu
sugeriria que tivesses em mente os dez métodos diferentes de acumular a riqueza
material:

"1. A riqueza herdada — riquezas que se originam de pais e de outros ancestrais.


"2. A riqueza descoberta — riquezas que vieram de recursos não cultivados da mãe
Terra.
"3. A riqueza do comércio — riquezas obtidas pelo lucro justo na troca e no
intercâmbio de bens materiais.
"4. A riqueza indevida — riquezas que se derivaram de uma exploração injusta ou
da escravização do semelhante.
"5. A riqueza dos juros — a renda proveniente das justas e honestas possibilidades
de ganho do capital investido.
"6. A riqueza do gênio — riquezas provindas de recompensas de dons criativos e
inventivos da mente humana.
"7. A riqueza acidental — riquezas que se derivam da generosidade de um
semelhante ou que têm origem nas circunstâncias da vida.
"8. A riqueza roubada — riquezas asseguradas pela injustiça, a desonestidade, o
roubo ou a fraude.
"9. A riqueza de fundos — riquezas colocadas nas tuas mãos pelos teus
semelhantes para algum uso específico, agora ou no futuro.
"10. A riqueza ganha — riquezas derivadas diretamente de teu próprio trabalho
pessoal, a recompensa justa e honesta dos esforços diários de tua mente e teu
corpo.

"E assim, meu amigo, se quiseres ser um administrador fiel e justo da tua grande
fortuna, perante Deus e no serviço dos homens, tu deves dividir aproximadamente
os teus bens nessas dez grandes divisões e, então, continuar a administrar cada
porção de acordo com a interpretação sábia e honesta das leis da justiça, da
eqüidade, da probidade e da verdadeira eficiência; embora o Deus no céu não irá
condenar-te se, algumas vezes, tu errares nas situações duvidosas, quanto à
consideração da misericórdia e da generosidade para com a infelicidade das vítimas
sofridas em circunstâncias desafortunadas da vida mortal. Quando tiveres dúvida
séria e sincera sobre a eqüidade e a justiça das situações materiais, que as tuas
decisões favoreçam aqueles que estão em necessidade, que favoreçam aqueles que
sofrem da infelicidade de privações imerecidas".

Após discutirem sobre essas questões por várias horas, e em resposta ao pedido de
uma instrução com mais e maiores detalhes, feito pelo homem rico, Jesus passou a
ampliar o seu conselho, dizendo em essência: "Ao oferecer-te mais sugestões para
a atitude a tomar para com a riqueza, eu deveria admoestar-te a receber meu
conselho como dado a ti e para tua orientação pessoal. Falo apenas por mim
próprio e para ti, o amigo que me pergunta. E te convoco a não te transformar em
um ditador de como devem os outros homens ricos considerar suas riquezas.
Assim, te aconselharia:

"1. Como administrador da riqueza herdada deverias considerar as suas fontes. Tu


estás sob a obrigação moral de representar a geração passada na transmissão
honesta da riqueza legítima às gerações que se sucedem, depois de subtraíres uma
taxa justa, em benefício da geração atual. Entretanto, não és obrigado a perpetuar
nenhuma desonestidade ou injustiça, que tiver sido envolvida na acumulação
injusta dessa riqueza, ainda que cometida pelos teus ancestrais. Qualquer porção da
tua riqueza herdada que resulta como sendo proveniente de fraude ou de injustiça,
tu podes desembolsar de acordo com as tuas convicções de justiça, generosidade e
restituição. Quanto ao remanescente da tua legítima riqueza herdada podes fazer
uso com eqüidade e transmiti-lo, em segurança, como curador, de uma geração
para a outra. A discriminação sábia e o julgamento sadio deveriam ditar as tuas
decisões quanto ao legado das riquezas para os teus sucessores.

"2. Todo aquele que desfruta de riqueza obtida pelas descobertas deveria lembrar-
se de que um indivíduo só pode viver na Terra senão por um curto período de
tempo e deveria, por isso, fazer a provisão adequada ao compartilhamento dessas
descobertas para o bem do maior número possível de semelhantes seus. Ainda que
ao descobridor não devesse ser negada uma recompensa pelos esforços da
descoberta, não deveria ele pretender, egoisticamente, reclamar exclusividade
sobre todas as vantagens e bênçãos derivadas da revelação dos recursos
acumulados pela natureza.

"3. Se os homens escolherem conduzir os negócios por meio do comércio e da


troca, eles terão direito a um lucro justo e legítimo. Todo comerciante merece
pagamento para os seus serviços; o mercador tem direito ao seu salário. A eqüidade
no comércio e um tratamento honesto conferido a um semelhante, nos negócios
organizados do mundo, criam muitas espécies diferentes de riquezas de lucros e
todas essas fontes de riquezas devem ser julgadas pelos mais altos princípios da
justiça, honestidade e eqüidade. O comerciante honesto não deveria hesitar em ter
o mesmo lucro que, com contentamento, ele daria ao seu companheiro comerciante
em uma transação semelhante. Ainda que essa espécie de riqueza não seja idêntica
à renda individualmente ganha, quando os negócios são conduzidos em uma larga
escala, ao mesmo tempo, tais riquezas honestamente acumuladas dotam o seu
possuidor de uma eqüidade considerável quanto a ter voz ativa na sua subseqüente
redistribuição.

"4. Nenhum mortal sabedor de Deus e que busca fazer a vontade divina pode
rebaixar-se ao engajamento em opressões por meio da riqueza. Nenhum homem
nobre esforçar-se-á para ajuntar riquezas e acumular o poder da riqueza, se feita
sobre a escravidão ou exploração injusta dos seus irmãos na carne. As riquezas são
uma maldição moral e um estigma espiritual quando provenientes do suor de
homens mortais sob opressão. Toda essa riqueza deveria ser devolvida àqueles que
nisso foram roubados. ou aos filhos ou netos deles. Uma civilização perdurável não
pode ser construída sobre a prática da espoliação do salário do trabalhador.

"5. A riqueza honesta tem direito aos juros. Desde que os homens emprestem e
tomem emprestado, aquilo que são os juros justos pode ser recebido desde que o
capital emprestado provenha de riqueza legítima. Primeiro, purifica o teu capital
antes de reivindicar os juros. Não sejas tão pequeno e ávido a ponto de rebaixar-te
à prática da usura. Nunca te permitas ser tão egoísta a ponto de empregar o poder
do dinheiro para obter vantagens injustas sobre o teu companheiro que labuta. Não
cedas à tentação de exigir juros usurários do teu irmão em desespero financeiro.

"6. Se por acaso conseguires a riqueza por meio dos arroubos do gênio, se as tuas
riquezas provêm de recompensas de dons inventivos, não reivindiques uma parte
injusta como remuneração. O gênio deve um pouco, tanto aos seus ancestrais
quanto à sua progênie; e do mesmo modo ele deve obrigação à raça, à nação e às
circunstâncias das suas descobertas inventivas; deveria também se lembrar de que
foi como um homem entre os homens que trabalhou e completou as suas
invenções. Seria igualmente injusto privar o gênio de todo o aumento da sua
riqueza. E será sempre impossível aos homens estabelecer leis e regras aplicáveis
igualmente a todos esses casos de distribuição equânime da riqueza. Deves
primeiro reconhecer o homem como teu irmão, e, se desejares honestamente fazer
por ele como gostarias que fizesse por ti, os imperativos comuns da justiça, da
honestidade e da probidade te guiarão no estabelecimento justo e imparcial e na
liquidação de todo problema que surgir da recompensa econômica e justiça social.

"7. Exceto pelas taxas justas e legítimas ganhas pela administração, nenhum
homem deveria fazer reivindicação pessoal sobre a fortuna que o tempo e o acaso
fizeram cair nas suas mãos. As riquezas acidentais deveriam ser consideradas mais
sob a luz de serem um depósito a ser gasto para o benefício do próprio grupo social
ou econômico. Aos possuidores de uma tal fortuna deveria ser consentida apenas
maior voz ativa na determinação da distribuição sábia e efetiva desses recursos
pelos quais não trabalharam. O homem civilizado não deveria sempre considerar
tudo o que ele controla como sendo sua posse pessoal e privada.

"8. Se alguma parte da tua fortuna é consabidamente proveniente de fraudes, se


algo da tua riqueza foi acumulado por práticas desonestas ou métodos injustos; se
as tuas riquezas são o produto de negociações injustas com os teus semelhantes,
apressa-te a restituir todos esses ganhos obtidos de modo desonesto aos seus
devidos proprietários. Faz correções completas e, assim, purifica a tua fortuna de
todas as riquezas desonestas.

"9. A gestão da riqueza que uma pessoa faz, para o benefício de outrem, é uma
responsabilidade solene e sagrada. Não coloques em risco nem em perigo essa
gestão. Extrai para ti próprio, ao gerir qualquer desses bens, apenas aquilo que
todos os homens honestos permitiriam.

"10. Aquela parte da tua fortuna que representa os ganhos dos teus próprios
esforços mentais e físicos — se o teu trabalho tem sido feito com justiça e eqüidade
— verdadeiramente te pertence. Nenhum homem pode impugnar o teu direito de
manter e usar tal riqueza da forma como tu julgares adequada, desde que o teu
exercício desse direito não cause dano aos teus semelhantes".

Quando Jesus tinha terminado de dar-lhe os conselhos, esse abastado romano


levantou-se do seu sofá e, despedindo-se por aquela noite, fez a si próprio a
promessa: "Meu bom amigo, percebo que és um homem de grande sabedoria e
muita bondade; assim, amanhã eu começarei a administração de todos os meus
bens conforme o teu conselho".

As riquezas não têm nenhuma relação direta com a entrada no Reino do céu, mas o
amor pela riqueza tem. As lealdades espirituais ao Reino são incompatíveis com
uma profunda servidão à cobiça materialista. O homem não pode dividir, com uma
devoção material, a sua lealdade suprema a um ideal espiritual.

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Justo Como Dedo N'agua 12/03/2015 15:15

Alexandre, que maravilha de texto. Parabéns ! Mesmo que não fosse


Cristão, não teria como não admirar esta sabedoria esplêndida que
transcreveu aqui no Mises. Poderia informar-me onde encontrou estes
ensinamentos ?

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Alexandre 12/03/2015 21:52

O Livro de Urântia

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Libertario de verdade 26/12/2018 00:51

Alexandre,aonde na biblia voce tirou esse texto?

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LUCIANO SILVA 09/03/2015 12:13

Se um dos servos fosse o Estado Brasileiro, ainda teria feito pior com o talento. Com certeza, teria
consumido os valores recebidos (bens escassos) e ainda acharia uma maneira de culpar aqueles que
conseguiram prosperar.

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Sinner 09/03/2015 13:33

Mas esse texto não vai de encontro à doutrina social da Igreja?

RESPONDER

Rennan Alves 09/03/2015 16:31

Sim. Thomas Woods apontou essa incongruência entre a doutrina social da igreja e os
ensinamentos da bíblia neste artigo.

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Felipe R 09/03/2015 13:55

Eu fico imaginando qual seria a reação do homem rico se os servos que resolveram empreender
tivessem perdido tudo. Afinal, empreendedorismo é necessário, porém não é condição suficiente
para que o empreendimento seja bem sucedido.

RESPONDER

Renato Souza 10/03/2015 16:12

Por isso ele não colocou todos os ovos na mesma cesta. Deixar que várias pessoas façam os
investimentos diminui o risco de perda.
.
Mas o que ele diria se todos perdessem dinheiro? Creio que diria algo assim "Não sou um
bom avaliador das capacidades das pessoas, preciso melhorar isso ou ficarei pobre".

RESPONDER

atorres1985 15/03/2015 21:44

NA realidade, existe uma versão dessa parábola, que eu ouvi de um judeu, na qual um dos
investidores acaba ficando no prejuízo. O patrão diz algo como "acontece, a vida é feita de
riscos, mas pelo mneos você teve coragem de arricar; mais sorte da próxima". E quanto ao
que apenas escondeu o dinheiro, esse ele xingou mesmo :)

RESPONDER

Felipe R 04/06/2015 15:22

Esta seria a versão mais mais adequada, na minha opinião. Afinal, no mundo real
nem tudo dá certo...

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PESCADOR 09/03/2015 14:27

Mandem esse artigo para o Papa argentino no Vaticano. Ele precisa ler isso urgentemente.

RESPONDER

Coringa 09/03/2015 14:32

Texto muito interessante e sóbrio.


Também reforço o pedido de outros textos que abarquem temas religiosos de essência libertária
(inclusive das orientais, como o Vedanta, que são bem antigas).

RESPONDER


gutemberg 09/03/2015 16:36

Excelente texto.

Como alguém ja disse anteriormente, há outras parábolas que corroboram o ensino desta parábola e
o princípio ensinado.

Valeu

RESPONDER

Didi 09/03/2015 20:52

É vero!

Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia,
para não sermos pesados a nenhum de vós... Se alguém não quiser trabalhar, não coma também. - 2
Tessalonicenses 3:8-10.

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo
chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó
preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? -Provérbios 6:6-9.

RESPONDER

Justo Como Dedo N'água 10/03/2015 01:41

Parabenizo ao Mises.org por dar-nos este maravilhoso artigo. Como é salutar ouvir de um padre
interpretações sábias e concretas acerca de situações que a maioria quer passar ao largo.
Pena que o problema não se restringe às igrejas. Hoje, na maioria da escolas e universidades do
Brasil, o que mais se combate, é a iniciativa liberal empreendedora. O curso de Direito tem um
currículo onde o 'mau e preguiçoso', aliciado pelo chamamento marxista anti-liberal, encontra pleno
ambiente para sempre manter florescido o socialismo e abafar as poucas e pequenas iniciativas da
meritocracia, da justiça e da moral. É neste lugar que, infelizmente, se originam a maioria dos
políticos, juristas, promotores e juízes que farão o destino da pobre e corrupta nação brasileira.

RESPONDER

Edmilson Gomes Barreto Junior 11/03/2015 21:01

Realmente é muito contraditório as correntes religiosas que se dizem cristã e que no entanto
possuem bens de capital que passa da casa dos bilhões e condena o lucro.
Como o próprio artigo nos mostra claramente o lucro não é errado ou imoral. Porém, em minha
humilde opinião o grande problema da humanidade está no nível de consciência moral dos
habitantes da terra. O socialismo não cria o preguiçoso e aproveitador, ele que se apropria da
"liberdade" e se transforma em um peso para toda a sociedade. Da mesma forma que o capitalismo
não cria os imperialistas selvagens, e sim a ganância que atua fortemente nesse processo.
Obviamente que existe muitas exceções nesses casos.

Por isso que não defendo nenhuma das duas ou qualquer vertente econômica e sim tento dentro das
minhas possibilidades estimular a conscientização e moralização das mentes humanas. Somente
assim, teremos uma construção de uma sociedade mais justa, livre e fraterna.

Abraços

RESPONDER

anônimo 12/03/2015 09:23

Quando o capitalismo vira imperialismo, não é mais capitalismo.

Já seu raciocínio, deixa eu ver se entendi


No socialismo o problema é o homem imperfeito
E no capitalismo o problema também é o homem imperfeito
E aí sua conclusão é não apoiar nenhum dos dois??

Então,o seu pensamento é +- assim:


Se for pra comer uma dieta saudável, o problema é que o restaurante tem um cozinheiro
porco
E se for pra comer fast food, o problema é que o restaurante também tem um cozinheiro
porco

Logo, fast food é tão ruim quanto comida saudável. (WTF???)

RESPONDER

anônimo 12/03/2015 13:49

Nobre Anônimo, entendeu mais ou menos o meu pensamento, ou talvez eu não


tenha conseguido me expressar exatamente como gostaria. Precisamos considerar
que a condição da moralidade dos seres humanos interferem nas nossas relações e
isso não é novidade nenhuma.

Se você comparar os dois restaurantes com cozinheiro "porco" realmente as duas


são ruins, sim, concordo com você. E olha que coincidência, voltamos na questão
da moralidade em questão do "cozinheiro" que pode ser aplicado a todos.
Analisando esse ponto poderemos observar que não podemos descartar o aspecto
humano, pois ela está intrínseca em tudo.

Você leva seu carro em uma oficina para manutenção que cobra muito caro e não
executado o serviço de forma correta. Em outra oportunidade você leva o carro em
outra oficina, que cobra o mesmo preço porém, executado o serviço com perfeição.
Em qual das duas você vai levar seu carro quando necessitar de manutenção?

O que faz a justiça em todos os aspectos é a consciência, ninguém é melhor por ser
capitalista, socialista, comunista, cristão, budista (...) Não é o rótulo e sim a ação. E
caso a pessoa siga alguma ideologia que não estimule a justiça, se ela avaliar
conscientemente sua escolhas, ela certamente não mais será influenciada.

Portanto, não importa a qual corrente ideológica a pessoa segue, é o nível moral
das pessoas que realmente vai conseguir melhorar a nossa condição social e
econômica.

RESPONDER

anônimo 13/03/2015 09:42

Claro que a moralidade é importante, MAS, se vc vai julgar se o sistema


A é melhor que B vc não pode chegar a uma conclusão lógica usando uma
variável que não é intrínseca a nenhum dos dois
Se você for pensar 'o que é melhor, capitalismo ou comunismo?' Tem que
pensar nos dois sistemas com a mesma população.

'Portanto, não importa a qual corrente ideológica a pessoa segue, é o nível


moral das pessoas que realmente vai conseguir melhorar a nossa condição
social e econômica.'

O comunismo não tem como funcionar nem numa população feita de


santos.

RESPONDER

Amarilio Adolfo d Silva de Souza 21/03/2015 11:40

É até engraçado ver como os comunistas mentem para tentar convencer os mais ingênuos: eles que,
por essência, são ateus, dizem que Jesus Cristo foi um comunista. Exatamente O CONTRÁRIO.
Quem acredita na esquerda, tem problemas mentais ou é mau caráter mesmo.

RESPONDER

Emerson Luis 24/03/2015 18:48


Que bom seria se os religiosos do Brasil cantassem menos e estudassem mais a Bíblia!

Na Parábola dos Talentos, cada servo recebeu uma quantia de acordo com sua capacidade e todos
(exceto um) produziu proporcionalmente o mesmo: 100%.

Na Parábola das Minas, muito similar, cada servo recebeu a quantia e todos (exceto um) produziram
de acordo com sua capacidade.

Ambas as parábolas valorizam o trabalho e a individualidade, pois o mestre não comparou um servo
produtivo com outro, apenas o não produtivo foi repreendido.

PS: Muitos esquerdistas também tentam fazer parecer que há afinidade entre as ideias de Freud e
Marx. Porém, o vienense judeu e ateísta estava muito mais para conservador/liberal e chamou o
socialismo de "religião" - o que, vindo dele, não foi um elogio.

***

RESPONDER

Bruno Celestino 04/06/2015 23:02

"Como é difícil entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha
do que um rico entrar no Reino de Deus".

É bom lembra que a palavra 'camelo'na verdade é um erro de tradução,não lembro do verdadeiro
nome mas a palvra erradamente traduzida é aquela corda grossa que tinha nos barcos antigos.

RESPONDER

Amarílio Adolfo da Silva de Souza 05/06/2015 00:11

O pessoal que trabalha para o estado brasileiro deveria ler mais a Bíblia. Eles se parecem com o
servo incompetente.

RESPONDER

Raphael 05/06/2015 14:19

Que texto bem escrito! Dá gosto de ler! Tem uma lógica muito bem desenvolvida que serenamente
vai conduzindo o leitor de forma bem didática ao longo do texto e o instruindo com argumentos
coerentes. Com facilidade o entendimento do leitor é aberto para o tema proposto.
E isso não é nenhuma novidade. Os textos do IMB são sempre ótimos. (Excluo os que trazem ideias
libertárias radicais). Obrigado e Parabéns pelo artigo.
RESPONDER

Rodrigo Pereira Herrmann 08/06/2015 14:08

Excelente texto!

RESPONDER

Ricardo Barbieri 11/06/2015 13:11

Comunismo no c* dos outros é refresco e sempre agrada o CC do "partido".

RESPONDER

Paulo 16/04/2017 01:22

Aprender sobre economia lendo sobre a palavra de Deus, glória.

RESPONDER

Andreia Virag 07/03/2018 00:06

Olá. Me desculpe, mas Matheus não cometeu um erro? Existia banco e juros na época de Jesus?

RESPONDER

Thomas 07/03/2018 02:42

Andréia, juros não foram algo inventado por bancos, e tampouco dependem de bancos para
existir. Juros são um fenômeno que surge naturalmente em qualquer tipo de sociedade.

Tudo o mais constante, as pessoas sempre preferem algo hoje a esse mesmo algo num futuro
mais distante. Esse fenômeno da preferência temporal nada mais é do que o juro.

Tudo o mais constante, você prefere ter um lugar pra morar hoje do que ter de esperar 10
anos. O mesmo vale para um carro ou mesmo para uma peça de roupa.

No entanto, se você tiver que esperar 10 anos para ter a mesma coisa que você poderia ter
hoje, você vai exigir um prêmio por essa espera. Esse prêmio é o juro.

Se você tem duas maçãs e quer consumi-las hoje, mas vem uma pessoa e lhe pede uma
maçã emprestada, você só emprestará se, em troca, essa pessoa lhe der, digamos, duas
maçãs no futuro acordado.

Se você tem $10 para gastar, mas uma pessoa pede emprestado, você só emprestará se essa
pessoa prometer lhe compensar por esse tempo durante o qual você teve de restringir seu
consumo.

Esse é o fenômeno dos juros. Existe em qualquer tipo de economia, em qualquer período da
história. E não depende da existência de bancos.

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Geraldo 26/12/2018 02:16

Além do que o Thomas falou sobre os juros, existiam bancos na época de Jesus,
embora seu poder e influência sobre as pessoas fossem bem reduzidos em relação a
hoje em dia (hoje, quase todo mundo depende de bancos para tudo).

Há um bom artigo na Wikipedia em inglês sobre a história das atividades


bancárias: en.m.wikipedia.org/wiki/History_of_banking

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Imperion 26/12/2018 20:17

Sim, mas nao era o banco moderno. Era um lugar pra guardar ouro e que
dava um jurinho. O banco emprestava a outros so owue tinha guardado.
Ja o banco moderno comecou a emitir papéis e emprestar valores acima
do guardado, as reservas fracionadas. Foi quando realmente se chamou
banco.
Essa tradução revista que chamou as casas antigas de banco. No texto
antigo o nome era outro.

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Antônio Rocha 24/12/2018 17:32


Tenho perguntas para os Libertários:

1 - Como funciona o sistema de segurança?

Eu sei que posso escolher o sistema que eu quiser, ou o melhor avaliado num aplicativo de Justiça
ou algo assim. Mas como eu garanto que a justiça no tribunal vai ser completada, e não entrar em
um loop infinito de julgamentos que não levam a lugar nenhum, enquanto eu não conseguir o
resultado sobre o que eu quiser. E como eu garanto a funcionalidade desse sistema, sendo que talvez
os outros tribunais podem interferir no resultado do meu julgamento, alternando quando o Indivíduo
quiser.

2 - O controle de Zoonoses:

Como fica o controle de doenças no mundo, pelas empresas privadas? E se algum retardado criar
uma empresa igual a Umbrella, e fazer merda com o controle dos mesmos. Ainda, como eu garanto
o sistema sanitario de alta qualidade? Com vistoria de restaurantes e etc. Eu devo comer num
restaurante e ver se eu acabo morrendo ou não com comida estragada, ou esperar outras pessoas
morrerem e avaliar o restaurante num aplicativo?

3 - Como eu garanto os direitos humanos, ou eles não existem e que se foda, tua vida teu problema.
( Eu MEIO que concordo com essa parte, mas não com os argumentos que vou dizer a seguir ).

Eu posso vender restos de crianças ao meu bem prazer, praticar escravismo, vender crack pra uma
prostituta de 12 anos, ou eu vou ser detido por alguma constituição Universal e escolher um sistema
de Justiça que beneficia o MEU lado, apoiando essas práticas e etc? Não seria uma Putaria
desenfreada de constituições e leis.

4 - "Propriedade"

Então eu posso me juntar com um grupo de pessoas criar uma Ideologia e viver num país com
pessoas que concordam com meu lado? E se eu mudar de opinião política e for viver em outro
"país", eu posso simplesmente ir embora pra onde eu quiser?

E se algum retardado decidir Inferir o direito sobre a vida humana e sair destruindo outros "países"
com ideias diferentes com o objetivo de Unificar tudo ou algo assim.

5 - Recursos:

Como eu garanto os recursos do planeta terra sendo que todos podem utilizá-los a sua bem vontade
para criar empresas e etc.

Se os recursos como água, petróleo, ferro e etc acabarem eu terei de esperar algum milagroso criar
uma máquina e resolver meu problema, tipo criar água de moléculas de oxigênio.

Essas são minhas dúvidas, espero não ter parecido com um esquerdista ou algo assim sendo que sou
Minarquista. São minhas principais dúvidas sobre esse sistema de liberdade baseada em trocas, se as
resolverem talvez eu vire Ancap.?

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John 29/01/2019 19:06

opa, sem problemas, dúvidas são sempre boas


"E como eu garanto a funcionalidade desse sistema, sendo que talvez os outros tribunais
possam interferir no resultado do meu julgamento, alternando quando o indivíduo quiser."
Um tribunal iria fazer um argumento contra o acusado, de que ele feriu a propriedade desta
pessoa (vida, liberdade ou propriedade) e a partir da prova disto, é proporcionalmente
ressarcido, e caso outro tribunal queira interferir deve-se apresentar um argumento, ou
prova, e tribunais teriam incentivos mercadológicos para não defender criminosos.
2 - "Como fica o controle de doenças no mundo, pelas empresas privadas?"
Do mesmo modo que hoje existe incentivo (pressão popular) para a cura de doenças, quem
curar uma doença ficará rico, pessoas estão disposta a pagar por saúde. Fiscalização seria
algo que os consumidores fariam, além de não ter incentivos, não seria éticamente
defensável invadir propriedades por um risco, mas mesmo que alguém morra por isso, teria
custo exorbitantes, quase que obrigando o restaurante a fechar, e a parte da Umbrella, se
bem lembras, no jogo é financiado pelo governo, nenhuma empresa tem nenhum incentivo
real para produzir armas quimicas, além de claro, boicote e remoção fisica dos produtores.
3 - "Eu posso vender restos de crianças ao meu bem prazer, praticar escravismo, vender
crack pra uma prostituta de 12 anos, ou eu vou ser detido por alguma constituição Universal
e escolher um sistema de Justiça que beneficia o MEU lado, apoiando essas práticas e etc?
Não seria uma Putaria desenfreada de constituições e leis."
Libertários defendem a ética argumentativa hoppeana. Constituição não é algo real no
anarcocapitalismo, a não ser que tu e mais 4 amigos vão até um lugar, onde não englobe
mais ninguém e se matem a vontade. Mas a lei no ancap seriam os direitos naturais, vida,
liberdade e propriedade, que são axiomas básicos, e caso você negar um destes, qualquer
um feriria sua propriedade, vida e liberdade pelo fato de que você desrespeitou o direito de
outro sem consequencias, proporcionalidade
4- não entendi muito bem este ponto, caso você mude de "país" e a vitima (ou outro) não lhe
acusar de algo, tudo bem, e sim! poderá ir para onde quiser, desde que não invada
propriedade alheia, e se um retartado simplesmente sair destruindo tudo ele seria removido
fisicamente da vida, proporcionalidade, ele teria penas trilhonárias e possivelmente seria
escravo para pagar dividas de alguém que sofreu com isso ou outro que recebeu o direito a
isto (familia ou alguém para que eu vendi meu direito de processar alguém*)
5 - "Como eu garanto os recursos do planeta terra sendo que todos podem utilizá-los a sua
bem vontade para criar empresas e etc."
Tem um fator que você esqueceu, propriedade privada. Ao adicionar este fator, vemos que é
totalmente incentivado para que seja reaproveitado, existem diversos artigos no IMB
explicando isto, mas inclusive, seria a forma correta de prezervar a natureza.
"acabarem eu terei de esperar algum milagroso criar uma máquina e resolver meu problema,
tipo criar água de moléculas de oxigênio"
E porque não seria você este? Além de ser uma fonte garantida de lucro, seria algo que você
precisa e desejaria com ambição
Espero que tenha ajudado em algo :)

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Miguel Andrade 30/01/2019 20:35


Complementando as respostas do John

1. Em uma sociedade de leis privadas, são reduzidos os incentivos para o uso


infinito de bens e serviços finitos. Tendo que arcar com os custos do serviço de
justiça (a serem ressarcidos caso ganhe a causa), o indivíduo, como em qualquer
empreendimento, tenderia a alocar seus recursos de forma a maximizar seu
conforto. "Entrar em um loop infinito de julgamentos", tendo em vista a decisão
anterior de outros tribunais, não traria mais conforto ao indivíduo em questão, logo,
não existiriam incentivos para que ele o fizesse. Além disso, tribunais poderiam se
recusar a aceitar processos já julgados e que receberam sentenças semelhantes de
outros tribunais anteriormente e, de novo, sendo esses processos economicamente
desinteressantes para o tribunal (o qual prezaria pela eficiência no processo penal),
haveriam incentivos para que ele não aceitasse processos infrutíferos.

2. Em uma sociedade de leis privadas, na qual não é reconhecida a propriedade


intelectual, não existiria a corrida pelas patentes que é hoje uma das principais
responsáveis pelo encarecimento e monopólio de medicamentos. Ademais,
empresas capazes de impedir a ploriferação de zoonoses estariam prestando um
melhor serviço de saúde em relação às que apenas fornecessem os medicamentos
para trata-las, logo, existiria o incentivo para a criação de tecnologias de combate à
proliferação de tais doenças.

3. Práticas moralmente questionáveis como a comércio de restos mortais,


canibalismo consensual e venda de drogas a menores de idaade poderiam ser
coibidas por meio de contratos privados. Condomínios privados, por exemplo,
poderiam proibir tais práticas dentro de seus limites, ou mesmo não aceitar
moradores que conhecidademnte as praticassem.

4. Indivíduos poderiam sim criar assossiações livres dentro de suas propriedades, e


estabelecer regras de convívio por meio de contratos. Mas não poderiam violar a
propriedade de outros indivíduos que não quiserem se assossiar com eles.

5. Em uma sociedade livre da coerção do estado, seriam reduzidas as preferências


temporais dos indivíduos, ou seja, o pensamendo de longo prazo seria estimulado.
Nesse cenário, a tendência é que mais pessoas passariam a trabalhar em prol de
enriquecer para deixar uma herança para seus filhos, netos, e assim por diante. Esse
pensamento de longo prazo vai de encontro à noção de uma destruição desenfreada
dos recursos naturais, portanto, existiriam incentivos negativos para tais práticas.

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Usura é pecado 24/12/2018 19:39

E a moralidade dos juros ?

kkkkkkkkkk

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Jesus Romântico 24/12/2018 19:43

O sonho socialista é imoral. Ele simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do


servo preguiçoso.

Imoral ? Mas Jesus dizia que todo mundo era IGUAL... pegou pão e peixe e fez o milagre da
multiplicação. Deu sem cobrar nada em troca... pregou a CARIDADE.

Ou seja...completamente oposto ao Capitalismo.

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Imperion 26/12/2018 20:26

Jesus pregou caridade, ja o socialismo prega na pratica tomar de quem produz e dar pra
quem nao produz.
Todo mundo é igual. Todo mundo pode produzir e se sustentar, nao precisa tomar do outro.
Se o rico pode, todo mundo pode.
O que o socialista entende por igualdade é receber igual, sem ter que fazer igual e as vezes
nem sequer faz nada ou seja quer receber os frutos sem ter que produzir e isso nao é
caridade, é parasitismo.

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Jesus Romântico 2 26/12/2018 22:29

Jesus pregou caridade, ja o socialismo prega na pratica tomar de quem produz e


dar pra quem nao produz.

Existe um tom de condenação na sua fala sobre os que "não produzem". Jesus não
usa esse tom.

Loucos, doentes, velhos não produzem e merecem atenção.

Tomar de quem produz e dar pra quem não produz não é crime nenhum. Existe aí
inclusive um senso de Justiça.

Todo mundo é igual. Todo mundo pode produzir e se sustentar, nao precisa tomar
do outro. Se o rico pode, todo mundo pode.

Rico não entra no reino dos céus. É mais fácil um camelo passar por uma agulha.

Nem todo mundo pode produzir e se sustentar. Com já falei... os loucos, os velhos
e os doentes e tantas outras. Essas pessoas ficam a margem da sociedade
capitalista.

"O que o socialista entende por igualdade é receber igual, sem ter que fazer igual
e as vezes nem sequer faz nada ou seja quer receber os frutos sem ter que produzir
e isso nao é caridade, é parasitismo."

Isso não é parasitismo...isso se chama CARIDADE. Não se faz capitalismo com


caridade. Eu vejo o tempo inteiro um tom de condenação sua por quem recebe sem
ter dado em troca... mas Jesus deu sem cobrar nada em troca.

E é pecado USURA...cobrar juros...

Capetalismo não é de Deus, não.

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Lucas-00 24/12/2018 20:54

Quando alguém me fala que lucro é pecado eu jogo o livro A Revolta de Atlas na cara da pessoa.
Como disse Francisco D'Aconia:
– Quando eu morrer, espero entrar no céu – seja lá o que for o céu – e quero poder pagar o preço do
ingresso.
– O preço do ingresso é a virtude – disse Jim, altivo.
- É isso mesmo que quero dizer, James. Quero estar preparado para afirmar possuir a maior virtude
de todas: dizer que fui um homem que ganhou dinheiro.

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Seguidor do PT 25/12/2018 16:42

Traduzido e corrigido pelo Microsoft Word de um computador importado dos EUA da marca Dell
que foi entregue à uma mansão em um bairro de luxo.

Eu não sei como vcs conseguem dormir a noite com milhões de pessoas passando fome e privações
(piorado pelo PT).

Fico com as palavras do Filósofo(analfabeto) Lula dita no bendito ano de 2011 na Bahia:

"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o
reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um
camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui.
Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer,
janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol
a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha,
colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse
vai pro inferno", disse.
Vcs acham que Lula-Haddad-Hoffman-Manuela-Boulos-outros líderes(clones igualmente do mal)
consegue dormir de noite pensando como alimentar e comemorar também pois ninguém é de
ferro(política do pão e circo) os pobres.

Durmam com essa agora.

Agora vou refletir (dormir).

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anônimo 25/12/2018 19:14

Laissez-faire é onde tudo é liberado, sem regulação. Onde as empresas comercializam de tudo,
desde pornografia até órgãos de fetos abortados, sem regulação, sem barreiras legislativas, e onde o
Big Business se alia com o Big Government para destruir a ordem moral.

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Alexandre 26/12/2018 12:07

Ah, sim... Laissez-faire é onde há "Big Government". E esse Big Government, bancando
por altos impostos (laissez-faire significa altos impostos, né?), faz conluio com grandes
empresas para privilegiá-las, repassar a elas os altos impostos coletados (corporativismo) e
com isso abolir a livre concorrência.

Afinal, Big Government, altos impostos, corporativismo e restrição da livre concorrência


são as características principais do laissez-faire...

Rapaz, é cada imbecil que cai de pára-quedas por aqui...

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Um leigo qualquer 26/12/2018 15:10

É cada comentário que vejo no IMB. Mas não é possível que esse comentário seja
verdadeiro. Deve ser algum leitor zoando aqui no site. Não é possível.

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Marcio Barroso Estanqueiro 27/12/2018 00:01

Discordo totalmente de que igrejas cristãs, pelo menos as evangélicas, apelem para o
assistencialismo. Existem várias passagens bíblicas que explicam o contrário, e essas são expostas
nos púlpitos das igrejas.

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Algum desconhecido 29/12/2018 16:34

Vc demorou quantos anos para ir em todas as Igrejas Cristãs para afirmar isso?

Então me explique então Sir Marcio o que é teologia da libertação e a teologia da missão
integral.

Como pode Maulddad ter tido mais de 40% dos votos sendo a população com mais de 80%
de Cristãos e ainda conseguir o maior número de deputados na Câmara.

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