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As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas
inesperadas para as questões mundanas.
No Evangelho de Mateus (Mt 25:14-30), encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como todas
as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado. Sua essência se relaciona a como
utilizamos o dom da graça de Deus. Com relação ao mundo material, trata-se de uma história sobre
capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos econômicos escassos. É
uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o sucesso dos negócios e a vivência
da vida cristã.
A parábola
Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse que
eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar as
habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro. Em
seguida, partiu para sua viagem.
Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que
havia recebido 5 talentos se apresentou. "Meu senhor", ele disse, "o senhor me confiou 5 talentos;
veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!".
"Muito bem, servo bom e fiel!" o mestre respondeu. "Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o
muito; entra no gozo do teu senhor!"
Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre. "Meu senhor", disse,
"o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!" O mestre disse: "Muito bem, servo bom
e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor".
Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. "Meu senhor", disse,
"eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não joeiraste; e,
atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!".
A resposta do mestre foi rápida e severa: "Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não
semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros
e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros".
O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez
talentos: "Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem, dar-
se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai o servo
inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!"
Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda
exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com suspeita
e desagrado. Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e apresenta
lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na vida econômica.
Nessa parábola, a palavra "talento" possui dois significados. É uma unidade monetária: era a mais
utilizada da época. O estudioso bíblico John R. Donovan relata que um único talento era
equivalente ao salário de 15 anos de um trabalhador comum. Portanto, sabemos que a quantia dada
a cada servo era considerável.
Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus nos
deu. Essa definição abarca todos os dons — naturais, espirituais e materiais. Inclui, também, nossas
habilidades e recursos naturais — saúde e educação —, bem como nossas posses, dinheiro e
oportunidades.
Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de nossos
recursos, inteligência e trabalho. A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de riqueza,
especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata administração.
A parábola existente no Evangelho de São Mateus pressupõe uma compreensão básica da correta
administração do dinheiro. De acordo com a lei rabínica, o ato de enterrar o dinheiro era
considerado a forma mais segura contra o roubo. Se a uma pessoa fosse confiada uma quantia em
dinheiro e ela o enterrasse tão logo estivesse em seu poder, ela estaria livre da culpa se algo
acontecesse com ele. O oposto era verdade se o dinheiro fosse enrolado em um pano. Nesse caso,
a pessoa era responsável por cobrir qualquer perda (prejuízo) incorrida devido à má administração
do depósito que lhe foi confiado.
Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o
talento — ficando elas por elas — como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria receber
uma taxa de retorno razoável. De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou juros).
A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e recursos
dados por Deus. No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria misturar seu
trabalho para seu próprio uso. Na parábola, de forma similar, o mestre esperava que seus servos
buscassem ganhos materiais. Em vez de preservar passivamente o que lhes tinha sido dado, o
mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da timidez do servo que
tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para fins produtivos. A
parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a preguiça.
A busca por segurança
Ao longo da história, as pessoas tentaram construir instituições que assegurassem uma segurança
perfeita, como o servo fracassado tentou. Tais esforços variam dos estados de bem-estar greco-
romanos, passando pelo totalitarismo soviético em grande escala, até as comunidades luditas da
década de 1960.
De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças
futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é
recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao fazê-
lo, obteve mais 5. Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para obter juros.
Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia recebido,
compartilhando da alegria do mestre.
Isso implica uma obrigação moral de confrontar a incerteza de maneira empreendedora. E ninguém
o faz melhor que o empreendedor. Muito antes de saber se haverá retorno aos seus investimentos
ou ideias, ele arrisca seu tempo e sua propriedade. Ele tem de pagar os salários de seus empregados
muito antes de saber se o seu empreendimento terá algum retorno. Ele incorre em gastos muito
antes de saber se previu os eventos futuros de forma acurada. Ele vê o futuro com esperança,
coragem e um senso de oportunidade. Ao criar novos negócios, ele oferece alternativas para os
trabalhadores, que agora podem optar por receber um salário e desenvolver suas habilidades.
Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus?
Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos
empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da
Parábola dos Talentos. O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais
empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e retornado
com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em nome do seu
mestre.
Empreendedorismo e ganância
A ganância se torna um risco espiritual — que ameaça a todos nós, independentemente de nossa
riqueza ou vocação — quando passa a haver um desejo excessivo ou insaciável por ganhos
materiais, independentemente de nossa condição financeira. O desejo se torna excessivo quando,
nas profundezas do seu ser, ele supera as preocupações morais e espirituais.
Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta — pois o primeiro servo recebeu
mais do que o segundo e o terceiro. E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do
talento empresarial, isso não configura ganância. É apenas o uso apropriado do dom.
E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos. O mestre confiou talentos a cada
um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades. Um recebeu 5,
enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do mestre
pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam.
Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma
questão moral fundamental. Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são
inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas. Um sistema
moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos em sua
plenitude. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e habilidades das quais
fomos dotados.
Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente, o
salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles que não trabalham.
Frequentemente ouvimos que "não existem empregos" para a grande maioria dos pobres. No
entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita. Um
homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Em tese, ele
deveria decidir se trabalhar ou não. No entanto, é o governo quem decide se ele pode ou não aceitar
tal valor. Por isso, nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho. Além de o
governo proibir aqueles que aceitariam trabalhar por menos que o salário mínimo, ele também cria
um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo: ninguém aceitará um trabalho que
pague pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego.
Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso
sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem, ou
que nem mesmo as venham a descobrir. Dessa maneira, estimula-se o pecado.
Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou nenhum
arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência). Sua desculpa para
não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente, embora a ele houvessem
sido confiados recursos generosos. Por medo do fracasso, ele se recusou até mesmo a tentar ter
sucesso.
Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia. O mestre seguiu viagem deixando o
total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15. A parábola não é a história
de um jogo de soma zero. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem. O empreendimento
exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo. O mesmo se aplica à
economia atual. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o sucesso dos ricos não
vêm à custa dos pobres.
Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o teria
elogiado. O uso sábio dos recursos em investimentos não somente é correto do ponto de vista
individual, como também ajuda as outras pessoas. Uma onda que sobe levanta todos os barcos. Da
mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações em
desenvolvimento. A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta.
Cristãos de esquerda normalmente recorrem às palavras de Jesus em Mateus 19:24: "Como é difícil
entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico
entrar no Reino de Deus". Seus discípulos foram tomados de surpresa, e se perguntaram: quem
poderia ser salvo, então? Jesus acalmou seus medos: "para um homem é impossível, mas não para
Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis".
Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a
necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer preocupação
com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os servos tiveram
com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro. Permanece verdade que, não
obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos completamente de Deus para
alcançarmos a salvação.
Conclusão
O cristianismo é frequentemente culpado pelo fracasso dos projetos socialistas ao redor do mundo.
E, em muitos casos, cristãos desinformados participaram da construção desses tipos de projetos. A
lição da Parábola dos Talentos precisa ser mais bem entendida. O sonho socialista é imoral. Ele
simplesmente institucionaliza o comportamento condenável do servo preguiçoso.
Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e
esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança. Ao passo que a Parábola
dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do lucro, o
socialismo a nega.
Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre religião
e economia. Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a moralidade do
livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.
40 votos
autor
Robert Sirico
é fundador e presidente do Acton Institute. Padre e mestre em teologia, ele também é membro da Mont Pèlerin
Society, da Academia Americana de Religião e da Philadelphia Society, além de ser conselheiro do Instituto Cívico de
Praga.
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A teologia da missão integral (Ariovaldo Ramos/Ed René Kivitz) e a teologia da libertação (Frei
Beto e Leonardo Boff) piram!
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É bem interessante notar que quando Jesus fala sobre ricos, camelos e buracos de agulha, os
discípulos então perguntam: Se é assim, então QUEM poderá se salvar? Ou seja, eles entenderam
que Cristo não estava se referindo apenas aos ricos "milionários", tanto é que eles também, homens
pobres, se incluíram entre os citados. Com certeza a definição de ricos ali era algo muito mais
abrangente.
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Sempre lembrando que os ricos daquela época eram os poderosos ligados ao governo, que
vivam do esbulho da propriedade alheia. Empreendedores e comerciantes estavam longe de
ser ricos.
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Sim e não. Comunistas usam de ateísmo para enfraquecer a mente do povo, tirá-lo de um
rumo de benevolência e carinho pelo próximo. Isso é necessário para as ideologias
comunistas serem postas no lugar. É por isso que na Coréia do Norte a família dos ditadores
é tida como "Deus", assim como qualquer religião é ilegal na China. Porque como
comunista é necessário convencer as pessoas de que os fins justificam os meios, e que
pessoas terão de serem mortas pelo estado, assim como aquele comunista que luta pelo
estado tem que por o estado acima de Deus pra conseguir matar "inocentes" (inocente por
moralidade, culpado porque o estado decidiu). É assim que a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (sempre enfatizo de escrever o nome por extenso, para lembrar do
socialismo na união soviética. ESTÁ NO NOME!) mataram cerca de 190.000.000 de
pessoas em quase 100 anos.
Porque se houver uma religião no meio, ela vai impedir as pessoas de cometerem as
barbáries que o estado mandar.
Você pode até dizer que a religião muçulmana matou 200.000.000 de pessoas, mas isso foi
ao longe de 2.000 anos! E o cristianismo matou apenas cerca de 5.000 pessoas durante a
inquisição. Incomparável.
Por outro lado, o ateísmo vai ao menos tentar purgar das pessoas as religiões ruins que
existem no mundo, como muitas religiões "evangélicas" que existem no Brasil, estas
religiões que podem ser usadas com propósitos de criar a revolução permanente e por o
comunismo como soberania no estado.
Perceba também na minúcia que mídias brasileiras tem feito nos últimos anos, escrevendo
Estado e não estado, assim como Deus. Atribuo isso ao idioma francês, maior influência
disso. Essa atitude é nojenta e doentia.
Afinal de contas, ateísmo e política estão descorrelacionados, e muitos ateus lutam pela
liberdade de religião, que o estado não imponha religião alguma, seja ela qual for. Por mais
que todo comunista de verdade precise ser ateu.
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Pra mim está muito claro que uma sociedade pelo viés ético das escrituras, não
haveria lugar nem para o Socialismo nem para a religião...
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Não há moralidade no lucro, é simples assim. O talento para ganhar dinheiro é o menor e mais vil
do que podemos chamar de "talentos". Se colocarmos todas as grandes obras, descobertas,
invenções e tecnologias desenvolvidas em toda a história da humanidade, a esmagadora parte delas
foi feita por pessoas que não buscavam o lucro ou a fortuna e sim a própria superação e, os mais
ambiciosos, a glória e a fama.
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Se não fosse o lucro nenhuma invenção, produto ou serviço estaria a nossa disposição
facilmente, o lucro é o que incentiva os mais diversos produtos e serviços se espalharem
pelo mundo.
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Desculpe amigo, mas o mundo é movido por interesses. ninguém trabalha de graça, Abraão
era comerciante e ganhava da terra. Um padeira não vai usar seu talento para produzir um
pão e te dar de graça.
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Note-se que o mestre acaba com todas as desculpas do terceiro servo ao falar que este poderia
emprestar o dinheiro aos banqueiros. O servo se considerava incapaz de gerenciar uma atividade
econômica com um valor tão alto, mas seria bastante seguro (embora, em geral, menos rentoso que
a indústria e o comércio) emprestar o dinheiro aos bancos. Caso um banqueiro respeitado fosse À
bancarrota, o mestre não culparia seu servo por isso. Diria simplesmente "você fez o certo, em geral
é seguro deixar o dinheiro com os banqueiros, se você não se sentia seguro de suas capacidades para
gerenciar o dinheiro, então o banco é a melhor opção".
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Aqueles que querem caracterizar Jesus como um socialista, sempre "esquecem" dessa parábola. Há
muito tempo tenho entendido os significados econômicos dessa parábola (e o seu significado básico
é econômico, logo para sua compreensão correta, é necessário entender os processos econômicos
envolvidos). Quando conheci a doutrina austríaca, isso ficou ainda mais evidente.
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Tem parábolas muito mais explícitas sobre isso. A mentalidade judaica, ainda que fosse de
"uma grande família", de "descendentes de Abraão" (e que explica muitas associações que
parecem música para socialistas, como o respeito aos sacerdotes e profetas ou o não cobrar
juros de pobres e sempre fazer caridade), tinha sua dose de individualismo.
Tem a parábola da moeda perdida; tem a da pérola que, de tão preciosa, a pessoa vende tudo
o que tem para tê-la - mostrando o valor subjetivo.
Mas tem uma que eu acho bem interessante: a dos trabalhadores. Um senhor sai pela cidade
contratando pessoas para trabalhar. Encontra uns de manhã, outros no meio-dia e mais
outros no fim do dia. Todos trabalham até de noite. Porém, o senhor dá o mesmo tanto de
dinheiro a cada um deles. Os que trabalharam mais foram reclamar por que ganharam
proporcionalmente menos.
Ao que o senhor replica, dizendo que cada um dos trabalhadores aceitou as condições que
lhes foram impostas, e que ele fez um contrato com cada trabalhador individualmente -
logo, não tem por que um se meter nos assuntos do outro.
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1) Acho que " não cobrar juros de pobres" tem haver com o uso que o pobre irá
fazer com dinheiro recebido em emprestimo (exemplo:emprestimo pra comprar
comida, por uma difilculdade financeira momentânea ) O emprestimo sem juros é
um tipo de caridade. Alguns pobres precisam do dinheiro temporariamente, ou seja
podem devolve-ló depois.
3) Emprestimo sem juros e caridade não prejudicam a economia , visto que quem
faz isso precisa trabalhar para conseguir o dinheiro. Na verdade , poder fazer
caridade se transforma em incentivo para trabalhar e ser produtivo.
Eu sempre penso assim: evangelho não é socialismo e distribuição de renda não é
cariade. Onde se busca os dois últimos não pode haver os dois primeiros.
Antes que alguem pense que sou religioso, Eu quero disser que nem posso me
considerar cristão.
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aTORRES
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Apenas gostaria de acrescentar outro trecho do Novo Testamento que uso como filosofia de vida, e
que apresento sempre que discuto sobre o socialismo:
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a
árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto
corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:17-20).
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Excelente texto. Continuem com essas publicações que tratam do livre mercado sob uma ótica
bíblica.
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Qual é a opinião dos cristãos libertários sobre a comunidade de cristãos na epoca do apóstolo Paulo.
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Gilmar 09/03/2015 12:26
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Não mesmo, Fabrício. Aquele "arranjo" era totalmente voluntário. Os cristãos primitivos
vendiam suas propriedades por iniciativa própria e repartiam conforme as necessidades.
Ninguém era obrigado a vender nada nem distribuir a ninguém caso se tornasse cristão.
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Isso mesmo!
Voluntariedade é a questão!
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https://resistireconstruir.wordpress.com/2014/03/02/a-igreja-primitiva-era-
comunista/
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Substitua a palavra 'Talento' por 'Ensinamentos de Jesus' e saberás, então, o verdadeiro sentido da
parábola.
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Alexandre
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Mas nem só de parábolas Jesus se comunicava. Aliás, ele falou também sobre
Economia.
Vou lhe mostrar, abaixo, uma mensagem que Jesus deixou sobre as formas de se
adquirir riqueza. Aguardo seu comentário.
O homem rico, contudo, não ficou totalmente satisfeito com a resposta de Jesus.
Ele ousou perguntar de novo: "Mas o que tu pensas que um homem, na minha
posição, deveria fazer com a sua riqueza? Deveria eu mantê-la ou distribuí-la?" E
quando percebeu que ele realmente desejava saber mais sobre a verdade da sua
lealdade a Deus e sobre o seu dever para com os homens, Jesus desenvolveu a sua
resposta: "Percebo, meu bom amigo, que és um buscador sincero da sabedoria e
amante honesto da verdade; assim sendo, estou disposto a colocar diante de ti
minha visão da solução para os teus problemas, no que eles têm a ver com as
responsabilidades da riqueza. Faço isso porque pediste meu conselho e, ao dar-te
esse conselho, não me ocupo da riqueza de nenhum outro homem rico; estou
oferecendo esse conselho apenas a ti e para a tua orientação pessoal. Se desejares
honestamente considerar tua fortuna como uma responsabilidade, se queres
transformar-te em um administrador sábio e eficiente dos teus bens acumulados,
então eu te aconselharia a fazer a seguinte análise das fontes de tuas riquezas:
pergunta a ti próprio, e faz o melhor para encontrar a resposta honesta: de onde
veio essa riqueza? E, como ajuda no estudo das fontes da tua grande fortuna, eu
sugeriria que tivesses em mente os dez métodos diferentes de acumular a riqueza
material:
"E assim, meu amigo, se quiseres ser um administrador fiel e justo da tua grande
fortuna, perante Deus e no serviço dos homens, tu deves dividir aproximadamente
os teus bens nessas dez grandes divisões e, então, continuar a administrar cada
porção de acordo com a interpretação sábia e honesta das leis da justiça, da
eqüidade, da probidade e da verdadeira eficiência; embora o Deus no céu não irá
condenar-te se, algumas vezes, tu errares nas situações duvidosas, quanto à
consideração da misericórdia e da generosidade para com a infelicidade das vítimas
sofridas em circunstâncias desafortunadas da vida mortal. Quando tiveres dúvida
séria e sincera sobre a eqüidade e a justiça das situações materiais, que as tuas
decisões favoreçam aqueles que estão em necessidade, que favoreçam aqueles que
sofrem da infelicidade de privações imerecidas".
Após discutirem sobre essas questões por várias horas, e em resposta ao pedido de
uma instrução com mais e maiores detalhes, feito pelo homem rico, Jesus passou a
ampliar o seu conselho, dizendo em essência: "Ao oferecer-te mais sugestões para
a atitude a tomar para com a riqueza, eu deveria admoestar-te a receber meu
conselho como dado a ti e para tua orientação pessoal. Falo apenas por mim
próprio e para ti, o amigo que me pergunta. E te convoco a não te transformar em
um ditador de como devem os outros homens ricos considerar suas riquezas.
Assim, te aconselharia:
"2. Todo aquele que desfruta de riqueza obtida pelas descobertas deveria lembrar-
se de que um indivíduo só pode viver na Terra senão por um curto período de
tempo e deveria, por isso, fazer a provisão adequada ao compartilhamento dessas
descobertas para o bem do maior número possível de semelhantes seus. Ainda que
ao descobridor não devesse ser negada uma recompensa pelos esforços da
descoberta, não deveria ele pretender, egoisticamente, reclamar exclusividade
sobre todas as vantagens e bênçãos derivadas da revelação dos recursos
acumulados pela natureza.
"4. Nenhum mortal sabedor de Deus e que busca fazer a vontade divina pode
rebaixar-se ao engajamento em opressões por meio da riqueza. Nenhum homem
nobre esforçar-se-á para ajuntar riquezas e acumular o poder da riqueza, se feita
sobre a escravidão ou exploração injusta dos seus irmãos na carne. As riquezas são
uma maldição moral e um estigma espiritual quando provenientes do suor de
homens mortais sob opressão. Toda essa riqueza deveria ser devolvida àqueles que
nisso foram roubados. ou aos filhos ou netos deles. Uma civilização perdurável não
pode ser construída sobre a prática da espoliação do salário do trabalhador.
"5. A riqueza honesta tem direito aos juros. Desde que os homens emprestem e
tomem emprestado, aquilo que são os juros justos pode ser recebido desde que o
capital emprestado provenha de riqueza legítima. Primeiro, purifica o teu capital
antes de reivindicar os juros. Não sejas tão pequeno e ávido a ponto de rebaixar-te
à prática da usura. Nunca te permitas ser tão egoísta a ponto de empregar o poder
do dinheiro para obter vantagens injustas sobre o teu companheiro que labuta. Não
cedas à tentação de exigir juros usurários do teu irmão em desespero financeiro.
"6. Se por acaso conseguires a riqueza por meio dos arroubos do gênio, se as tuas
riquezas provêm de recompensas de dons inventivos, não reivindiques uma parte
injusta como remuneração. O gênio deve um pouco, tanto aos seus ancestrais
quanto à sua progênie; e do mesmo modo ele deve obrigação à raça, à nação e às
circunstâncias das suas descobertas inventivas; deveria também se lembrar de que
foi como um homem entre os homens que trabalhou e completou as suas
invenções. Seria igualmente injusto privar o gênio de todo o aumento da sua
riqueza. E será sempre impossível aos homens estabelecer leis e regras aplicáveis
igualmente a todos esses casos de distribuição equânime da riqueza. Deves
primeiro reconhecer o homem como teu irmão, e, se desejares honestamente fazer
por ele como gostarias que fizesse por ti, os imperativos comuns da justiça, da
honestidade e da probidade te guiarão no estabelecimento justo e imparcial e na
liquidação de todo problema que surgir da recompensa econômica e justiça social.
"7. Exceto pelas taxas justas e legítimas ganhas pela administração, nenhum
homem deveria fazer reivindicação pessoal sobre a fortuna que o tempo e o acaso
fizeram cair nas suas mãos. As riquezas acidentais deveriam ser consideradas mais
sob a luz de serem um depósito a ser gasto para o benefício do próprio grupo social
ou econômico. Aos possuidores de uma tal fortuna deveria ser consentida apenas
maior voz ativa na determinação da distribuição sábia e efetiva desses recursos
pelos quais não trabalharam. O homem civilizado não deveria sempre considerar
tudo o que ele controla como sendo sua posse pessoal e privada.
"9. A gestão da riqueza que uma pessoa faz, para o benefício de outrem, é uma
responsabilidade solene e sagrada. Não coloques em risco nem em perigo essa
gestão. Extrai para ti próprio, ao gerir qualquer desses bens, apenas aquilo que
todos os homens honestos permitiriam.
"10. Aquela parte da tua fortuna que representa os ganhos dos teus próprios
esforços mentais e físicos — se o teu trabalho tem sido feito com justiça e eqüidade
— verdadeiramente te pertence. Nenhum homem pode impugnar o teu direito de
manter e usar tal riqueza da forma como tu julgares adequada, desde que o teu
exercício desse direito não cause dano aos teus semelhantes".
As riquezas não têm nenhuma relação direta com a entrada no Reino do céu, mas o
amor pela riqueza tem. As lealdades espirituais ao Reino são incompatíveis com
uma profunda servidão à cobiça materialista. O homem não pode dividir, com uma
devoção material, a sua lealdade suprema a um ideal espiritual.
RESPONDER
RESPONDER
O Livro de Urântia
RESPONDER
RESPONDER
Se um dos servos fosse o Estado Brasileiro, ainda teria feito pior com o talento. Com certeza, teria
consumido os valores recebidos (bens escassos) e ainda acharia uma maneira de culpar aqueles que
conseguiram prosperar.
RESPONDER
RESPONDER
Sim. Thomas Woods apontou essa incongruência entre a doutrina social da igreja e os
ensinamentos da bíblia neste artigo.
RESPONDER
Eu fico imaginando qual seria a reação do homem rico se os servos que resolveram empreender
tivessem perdido tudo. Afinal, empreendedorismo é necessário, porém não é condição suficiente
para que o empreendimento seja bem sucedido.
RESPONDER
Por isso ele não colocou todos os ovos na mesma cesta. Deixar que várias pessoas façam os
investimentos diminui o risco de perda.
.
Mas o que ele diria se todos perdessem dinheiro? Creio que diria algo assim "Não sou um
bom avaliador das capacidades das pessoas, preciso melhorar isso ou ficarei pobre".
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NA realidade, existe uma versão dessa parábola, que eu ouvi de um judeu, na qual um dos
investidores acaba ficando no prejuízo. O patrão diz algo como "acontece, a vida é feita de
riscos, mas pelo mneos você teve coragem de arricar; mais sorte da próxima". E quanto ao
que apenas escondeu o dinheiro, esse ele xingou mesmo :)
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Esta seria a versão mais mais adequada, na minha opinião. Afinal, no mundo real
nem tudo dá certo...
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Mandem esse artigo para o Papa argentino no Vaticano. Ele precisa ler isso urgentemente.
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gutemberg 09/03/2015 16:36
Excelente texto.
Como alguém ja disse anteriormente, há outras parábolas que corroboram o ensino desta parábola e
o princípio ensinado.
Valeu
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É vero!
Nem de graça comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia,
para não sermos pesados a nenhum de vós... Se alguém não quiser trabalhar, não coma também. - 2
Tessalonicenses 3:8-10.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio. Pois ela, não tendo
chefe, nem guarda, nem dominador, Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. Ó
preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? -Provérbios 6:6-9.
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Parabenizo ao Mises.org por dar-nos este maravilhoso artigo. Como é salutar ouvir de um padre
interpretações sábias e concretas acerca de situações que a maioria quer passar ao largo.
Pena que o problema não se restringe às igrejas. Hoje, na maioria da escolas e universidades do
Brasil, o que mais se combate, é a iniciativa liberal empreendedora. O curso de Direito tem um
currículo onde o 'mau e preguiçoso', aliciado pelo chamamento marxista anti-liberal, encontra pleno
ambiente para sempre manter florescido o socialismo e abafar as poucas e pequenas iniciativas da
meritocracia, da justiça e da moral. É neste lugar que, infelizmente, se originam a maioria dos
políticos, juristas, promotores e juízes que farão o destino da pobre e corrupta nação brasileira.
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Realmente é muito contraditório as correntes religiosas que se dizem cristã e que no entanto
possuem bens de capital que passa da casa dos bilhões e condena o lucro.
Como o próprio artigo nos mostra claramente o lucro não é errado ou imoral. Porém, em minha
humilde opinião o grande problema da humanidade está no nível de consciência moral dos
habitantes da terra. O socialismo não cria o preguiçoso e aproveitador, ele que se apropria da
"liberdade" e se transforma em um peso para toda a sociedade. Da mesma forma que o capitalismo
não cria os imperialistas selvagens, e sim a ganância que atua fortemente nesse processo.
Obviamente que existe muitas exceções nesses casos.
Por isso que não defendo nenhuma das duas ou qualquer vertente econômica e sim tento dentro das
minhas possibilidades estimular a conscientização e moralização das mentes humanas. Somente
assim, teremos uma construção de uma sociedade mais justa, livre e fraterna.
Abraços
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Você leva seu carro em uma oficina para manutenção que cobra muito caro e não
executado o serviço de forma correta. Em outra oportunidade você leva o carro em
outra oficina, que cobra o mesmo preço porém, executado o serviço com perfeição.
Em qual das duas você vai levar seu carro quando necessitar de manutenção?
O que faz a justiça em todos os aspectos é a consciência, ninguém é melhor por ser
capitalista, socialista, comunista, cristão, budista (...) Não é o rótulo e sim a ação. E
caso a pessoa siga alguma ideologia que não estimule a justiça, se ela avaliar
conscientemente sua escolhas, ela certamente não mais será influenciada.
Portanto, não importa a qual corrente ideológica a pessoa segue, é o nível moral
das pessoas que realmente vai conseguir melhorar a nossa condição social e
econômica.
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É até engraçado ver como os comunistas mentem para tentar convencer os mais ingênuos: eles que,
por essência, são ateus, dizem que Jesus Cristo foi um comunista. Exatamente O CONTRÁRIO.
Quem acredita na esquerda, tem problemas mentais ou é mau caráter mesmo.
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Na Parábola dos Talentos, cada servo recebeu uma quantia de acordo com sua capacidade e todos
(exceto um) produziu proporcionalmente o mesmo: 100%.
Na Parábola das Minas, muito similar, cada servo recebeu a quantia e todos (exceto um) produziram
de acordo com sua capacidade.
Ambas as parábolas valorizam o trabalho e a individualidade, pois o mestre não comparou um servo
produtivo com outro, apenas o não produtivo foi repreendido.
PS: Muitos esquerdistas também tentam fazer parecer que há afinidade entre as ideias de Freud e
Marx. Porém, o vienense judeu e ateísta estava muito mais para conservador/liberal e chamou o
socialismo de "religião" - o que, vindo dele, não foi um elogio.
***
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"Como é difícil entrar no Reino de Deus. É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha
do que um rico entrar no Reino de Deus".
É bom lembra que a palavra 'camelo'na verdade é um erro de tradução,não lembro do verdadeiro
nome mas a palvra erradamente traduzida é aquela corda grossa que tinha nos barcos antigos.
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O pessoal que trabalha para o estado brasileiro deveria ler mais a Bíblia. Eles se parecem com o
servo incompetente.
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Que texto bem escrito! Dá gosto de ler! Tem uma lógica muito bem desenvolvida que serenamente
vai conduzindo o leitor de forma bem didática ao longo do texto e o instruindo com argumentos
coerentes. Com facilidade o entendimento do leitor é aberto para o tema proposto.
E isso não é nenhuma novidade. Os textos do IMB são sempre ótimos. (Excluo os que trazem ideias
libertárias radicais). Obrigado e Parabéns pelo artigo.
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Excelente texto!
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Olá. Me desculpe, mas Matheus não cometeu um erro? Existia banco e juros na época de Jesus?
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Andréia, juros não foram algo inventado por bancos, e tampouco dependem de bancos para
existir. Juros são um fenômeno que surge naturalmente em qualquer tipo de sociedade.
Tudo o mais constante, as pessoas sempre preferem algo hoje a esse mesmo algo num futuro
mais distante. Esse fenômeno da preferência temporal nada mais é do que o juro.
Tudo o mais constante, você prefere ter um lugar pra morar hoje do que ter de esperar 10
anos. O mesmo vale para um carro ou mesmo para uma peça de roupa.
No entanto, se você tiver que esperar 10 anos para ter a mesma coisa que você poderia ter
hoje, você vai exigir um prêmio por essa espera. Esse prêmio é o juro.
Se você tem duas maçãs e quer consumi-las hoje, mas vem uma pessoa e lhe pede uma
maçã emprestada, você só emprestará se, em troca, essa pessoa lhe der, digamos, duas
maçãs no futuro acordado.
Se você tem $10 para gastar, mas uma pessoa pede emprestado, você só emprestará se essa
pessoa prometer lhe compensar por esse tempo durante o qual você teve de restringir seu
consumo.
Esse é o fenômeno dos juros. Existe em qualquer tipo de economia, em qualquer período da
história. E não depende da existência de bancos.
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Além do que o Thomas falou sobre os juros, existiam bancos na época de Jesus,
embora seu poder e influência sobre as pessoas fossem bem reduzidos em relação a
hoje em dia (hoje, quase todo mundo depende de bancos para tudo).
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Sim, mas nao era o banco moderno. Era um lugar pra guardar ouro e que
dava um jurinho. O banco emprestava a outros so owue tinha guardado.
Ja o banco moderno comecou a emitir papéis e emprestar valores acima
do guardado, as reservas fracionadas. Foi quando realmente se chamou
banco.
Essa tradução revista que chamou as casas antigas de banco. No texto
antigo o nome era outro.
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Eu sei que posso escolher o sistema que eu quiser, ou o melhor avaliado num aplicativo de Justiça
ou algo assim. Mas como eu garanto que a justiça no tribunal vai ser completada, e não entrar em
um loop infinito de julgamentos que não levam a lugar nenhum, enquanto eu não conseguir o
resultado sobre o que eu quiser. E como eu garanto a funcionalidade desse sistema, sendo que talvez
os outros tribunais podem interferir no resultado do meu julgamento, alternando quando o Indivíduo
quiser.
2 - O controle de Zoonoses:
Como fica o controle de doenças no mundo, pelas empresas privadas? E se algum retardado criar
uma empresa igual a Umbrella, e fazer merda com o controle dos mesmos. Ainda, como eu garanto
o sistema sanitario de alta qualidade? Com vistoria de restaurantes e etc. Eu devo comer num
restaurante e ver se eu acabo morrendo ou não com comida estragada, ou esperar outras pessoas
morrerem e avaliar o restaurante num aplicativo?
3 - Como eu garanto os direitos humanos, ou eles não existem e que se foda, tua vida teu problema.
( Eu MEIO que concordo com essa parte, mas não com os argumentos que vou dizer a seguir ).
Eu posso vender restos de crianças ao meu bem prazer, praticar escravismo, vender crack pra uma
prostituta de 12 anos, ou eu vou ser detido por alguma constituição Universal e escolher um sistema
de Justiça que beneficia o MEU lado, apoiando essas práticas e etc? Não seria uma Putaria
desenfreada de constituições e leis.
4 - "Propriedade"
Então eu posso me juntar com um grupo de pessoas criar uma Ideologia e viver num país com
pessoas que concordam com meu lado? E se eu mudar de opinião política e for viver em outro
"país", eu posso simplesmente ir embora pra onde eu quiser?
E se algum retardado decidir Inferir o direito sobre a vida humana e sair destruindo outros "países"
com ideias diferentes com o objetivo de Unificar tudo ou algo assim.
5 - Recursos:
Como eu garanto os recursos do planeta terra sendo que todos podem utilizá-los a sua bem vontade
para criar empresas e etc.
Se os recursos como água, petróleo, ferro e etc acabarem eu terei de esperar algum milagroso criar
uma máquina e resolver meu problema, tipo criar água de moléculas de oxigênio.
Essas são minhas dúvidas, espero não ter parecido com um esquerdista ou algo assim sendo que sou
Minarquista. São minhas principais dúvidas sobre esse sistema de liberdade baseada em trocas, se as
resolverem talvez eu vire Ancap.?
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kkkkkkkkkk
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Imoral ? Mas Jesus dizia que todo mundo era IGUAL... pegou pão e peixe e fez o milagre da
multiplicação. Deu sem cobrar nada em troca... pregou a CARIDADE.
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Jesus pregou caridade, ja o socialismo prega na pratica tomar de quem produz e dar pra
quem nao produz.
Todo mundo é igual. Todo mundo pode produzir e se sustentar, nao precisa tomar do outro.
Se o rico pode, todo mundo pode.
O que o socialista entende por igualdade é receber igual, sem ter que fazer igual e as vezes
nem sequer faz nada ou seja quer receber os frutos sem ter que produzir e isso nao é
caridade, é parasitismo.
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Existe um tom de condenação na sua fala sobre os que "não produzem". Jesus não
usa esse tom.
Tomar de quem produz e dar pra quem não produz não é crime nenhum. Existe aí
inclusive um senso de Justiça.
Todo mundo é igual. Todo mundo pode produzir e se sustentar, nao precisa tomar
do outro. Se o rico pode, todo mundo pode.
Rico não entra no reino dos céus. É mais fácil um camelo passar por uma agulha.
Nem todo mundo pode produzir e se sustentar. Com já falei... os loucos, os velhos
e os doentes e tantas outras. Essas pessoas ficam a margem da sociedade
capitalista.
"O que o socialista entende por igualdade é receber igual, sem ter que fazer igual
e as vezes nem sequer faz nada ou seja quer receber os frutos sem ter que produzir
e isso nao é caridade, é parasitismo."
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Quando alguém me fala que lucro é pecado eu jogo o livro A Revolta de Atlas na cara da pessoa.
Como disse Francisco D'Aconia:
– Quando eu morrer, espero entrar no céu – seja lá o que for o céu – e quero poder pagar o preço do
ingresso.
– O preço do ingresso é a virtude – disse Jim, altivo.
- É isso mesmo que quero dizer, James. Quero estar preparado para afirmar possuir a maior virtude
de todas: dizer que fui um homem que ganhou dinheiro.
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Traduzido e corrigido pelo Microsoft Word de um computador importado dos EUA da marca Dell
que foi entregue à uma mansão em um bairro de luxo.
Eu não sei como vcs conseguem dormir a noite com milhões de pessoas passando fome e privações
(piorado pelo PT).
Fico com as palavras do Filósofo(analfabeto) Lula dita no bendito ano de 2011 na Bahia:
"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o
reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um
camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui.
Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer,
janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol
a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha,
colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse
vai pro inferno", disse.
Vcs acham que Lula-Haddad-Hoffman-Manuela-Boulos-outros líderes(clones igualmente do mal)
consegue dormir de noite pensando como alimentar e comemorar também pois ninguém é de
ferro(política do pão e circo) os pobres.
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Laissez-faire é onde tudo é liberado, sem regulação. Onde as empresas comercializam de tudo,
desde pornografia até órgãos de fetos abortados, sem regulação, sem barreiras legislativas, e onde o
Big Business se alia com o Big Government para destruir a ordem moral.
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Ah, sim... Laissez-faire é onde há "Big Government". E esse Big Government, bancando
por altos impostos (laissez-faire significa altos impostos, né?), faz conluio com grandes
empresas para privilegiá-las, repassar a elas os altos impostos coletados (corporativismo) e
com isso abolir a livre concorrência.
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É cada comentário que vejo no IMB. Mas não é possível que esse comentário seja
verdadeiro. Deve ser algum leitor zoando aqui no site. Não é possível.
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Marcio Barroso Estanqueiro 27/12/2018 00:01
Discordo totalmente de que igrejas cristãs, pelo menos as evangélicas, apelem para o
assistencialismo. Existem várias passagens bíblicas que explicam o contrário, e essas são expostas
nos púlpitos das igrejas.
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Vc demorou quantos anos para ir em todas as Igrejas Cristãs para afirmar isso?
Então me explique então Sir Marcio o que é teologia da libertação e a teologia da missão
integral.
Como pode Maulddad ter tido mais de 40% dos votos sendo a população com mais de 80%
de Cristãos e ainda conseguir o maior número de deputados na Câmara.
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