Vous êtes sur la page 1sur 11

AÇÕES NO GALPÃO

1.1 PESO PRÓPRIO

Telhas
Na cobertura, somente são consideradas como cargas permanentes as
cargas de peso próprio das peças acrescidas de 25% do peso devido à retenção
de umidade, e carregamento de 0,20 kN/m² referentes às cargas de luminárias,
distribuição elétrica, entre outros.
q p ,t  qt ,sec a .1,25 q e ,e  0,20kN / m 2
qt ,sec a  0,13kN / m 2 qt  q p ,t  qe ,e
q p ,t  0,16kN / m 2
qt  0,36kN / m 2

Vigotas

Ao peso próprio das vigotas é somado o peso das telhas, que descarregam sobre
as vigotas. O comprimento de abrangência das vigotas é de 2,3125 metros(seção
B).

Área vigota(estimada) = 0,1x0,1 = 0,01m²


q p ,vta   conc . Avta q vta  q p ,vta  qt .2,3125
q p ,vta  0,25kN / m q vta  1,08kN / m

qvta= 1,08kN/m

5,0 m

Rvta,pp1 Rvta,pp2

Figura 1 – Esquema de carga para a viga


Rvta , pp1  Rvta, pp 2  2,70kN
Sendo que as vigotas posicionadas nas extremidades da viga principal
descarregam menor carga, será considerada para estas o mesmo carregamento
incidente sobre as vigotas intermediárias e consequentemente o mesmo valor de
reação que descarrega sobre as vigas principais.

PILARES
Área do pilar( estimada) = 0,10m²
q p , p   conc . A p
q p , p  2,50kN / m

Ao peso próprio dos pilares somam-se as reações das vigas principais.

VIGAS DO PÓRTICO

Área da viga (estimada ) = 0,06 m²


q viga   conc . Aviga
q viga  1,50kN / m

Ao peso próprio das vigas somaremos as reações das vigotas, que descarregam
em pontos concentrados das vigas.

Sobrecarga

Telhas
2
Embora a norma refira-se a uma sobrecarga de 0,25kN / m , consideraremos uma
0,50kN / m 2 nas telhas os quais se distribuirá por todo o pórtico.

q sc ,t  0,50kN / m 2

Vigotas

As vigotas dão sustentação às telhas que por sua vez recebem carregamento no
comprimento que abrange 2,3125 metros.
q sc ,vta  q sc ,t .2,3125 q sc ,vta  1,16kN / m

q sc,vta = 1,16kN/m

5,0 m

Rvta, Rvta, sc2


sc1

Rvta , sc1  Rvta , sc 2  2,89kN

Vigas do pórtico

Podem ser calculadas como no item do peso próprio.

Pilares

Os pilares recebem apenas sobrecargas provenientes da cobertura.

2.1 DETERMINAÇÃO DAS CARGAS DE VENTO :

Velocidade básica do vento em Florianópolis estimada em 43 m/s.


Para se chegar a velocidade característica incidente numa estrutura devemos
determinar três fatores que influenciam no fluxo do vento. São eles :

2.1.1 - Fator topográfico (S1)

Esse fator leva em consideração, como o próprio nome já diz, a influência


das variações do relevo do terreno no comportamento do vento. Classificando o
terreno em estudo como plano ou fracamente acidentado temos que :

S1 = 1,0

2.1.2 Rugosidade do terreno (S2)


Para a determinação do fator S2, leva-se em consideração a categoria do
terreno e as dimensões da edificação em estudo.
São cinco categorias entre as quais se pode classificar a rugosidade do terreno,
esta leva em consideração a existência, ou não, de obstáculos e suas dimensões.
Para o caso em estudo considerou-se categoria 2, terrenos abertos em nível ou
aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, tais como árvores e
edificações baixas.
Nas dimensões da edificação leva se em consideração a abrangência da
ação das rajadas de vento, quanto maior for o tempo de rajada maior será a área
da edificação solicitada. Para tanto considera-se características construtivas ou
estruturais que originem pouca ou nenhuma continuidade estrutural ao longo da
edificação. Para o caso em estudo consideramos classe C, maior dimensão
horizontal ou vertical da superfície frontal(ao vento) exceda 50 metros. E
considera-se também que o terreno seja rugosidade 2
A partir dessa consideração podemos consultar a tabela 1 (parâmetros
meteorológicos) e encontrar os seguintes valores :

b = 1,00 ;
Fz = 0,95;
p = 0,10;
z = 10,00.

Pela expressão S2 = b.Fz(z/10).p ou através da tabela 2, por interpolação, obtemos:


S2 = 0,95

2.1.3 – Fator estatístico (S3)

O fator S3 é baseado em conceitos estatísticos e considera o grau de


segurança requerido e a vida útil da edificação. Através da tabela 3, considerando
o caso em estudo grupo 2, ou seja, edificações para indústria com baixa taxa de
ocupação, obtemos:

S3 = 0,95
2.2.1 CÁLCULO DA VELOCIDADE CARACTERÍSTICA (VK) :
Vk = V0.S1.S2.S3 V0 = 43 m/s S1 = 1,00 S2 = 0,95 S3 = 0,95
Vk = 38,81 m/s

2.2.2 CÁLCULO DA PRESSÃO DINÂMICA (Q) :

q = 0,613.Vk2 q = 923,31 N/m2 = 0,92 kN/m2 = 92,33 (Kg/m2)

2.3 COEFICIENTES DE PRESSÃO E FORMA EXTERNOS :

Os valores dos coeficientes de pressão e de forma, externos, para diversos tipos


de edificações e para direções críticas de vento são encontrados em tabelas da
norma referente. Estes coeficientes, porém, difere-se para cálculo da pressão em
paredes e em telhados (com duas águas, simétricos em edificações de planta
retangular).
Sendo,   11 e h b  10,0 47  0,22  1 2 , faz-se uso da tabela 4 da NBR-
6123/88, com auxílio da , para obterem-se os coeficientes de pressão e de forma,
externos, para telhados com duas águas, simétricos em edificações de planta
retangular e de pressão e de forma, externos, para paredes de edificações de
planta retangular.

Figura 1 - auxiliares para obtenção de coeficientes externos de parede e de


telhado, respectivamente.

2.3.1 Telhado
A partir dos dados :

h/b = 10,0/47 = 0,22 i = 20%, temos ө=11 ° ,

Encontra-se na tabela 4 os seguintes coeficientes de pressão e forma, externos,


para telhados com duas águas, simétricos, em edificações de planta retangular :

- Vento Frontal (   0 ):

C e ( EG )  0,80
Barlavento:
C e ( FH )  0,60
Sotavento:

Para vento na direção da cumeeira, ou seja ά = 0° as maiores sucções


ocorrem nas regiões mais a barlavento do telhado, a qual apresenta maior

Ce ( EG )  0,80
coeficiente de pressão . Este coeficiente será adotado para todas as
seções do galpão em estudo a fim de majorar os esforços??!!

- Vento transversal esquerdo (   90 )

C e ( EF )  1,16
Barlavento:
C e (GH )  0,40
Sotavento:

2.3.2 Parede

Calcula-se a altura relativa da edificação, e com o ângulo de incidência do


vento obtêm-se os coeficientes pressão externa para paredes que são retirados da
tabela 5 da referida norma, com auxílio da .

h 10 h 1 a 55 a 3
  0,22     1,17  1  
b 47 b 2 b 47 b 2
- Vento Frontal (   0 )

Neste caso o vento que incide frontalmente no galpão, considera como


região de barlavento “C” e de sotavento “D”.

C e ( C )  0,70
Barlavento:
C e ( D )  0,40
Sotavento:

O vento frontal exerce também uma força atuante nas paredes laterais,
consideram-se os coeficientes relacionados às regiões “’A 1” e “B1”, onde ambas as
paredes possuirão o mesmo carregamento.

Ce ( A1 ,B1 )  0,80

- Vento transversal esquerdo (   90 )


Atua diretamente nas paredes laterais da edificação, considerando como região
crítica “A” e “B”.

C e ( A)  0,70
Barlavento:
C e ( B )  0,40
Sotavento:

2.4 Coeficiente de Pressão Interna

Através das informações obtidas do projeto, interpretou-se a estrutura como


tendo duas faces opostas permeáveis e as outras duas impermeáveis. Logo,
adequando-se à descrição contida na norma vigente, têm se que o coeficiente de
pressão interna para vento perpendicular a face permeável (vento transversal) é de
C pi  0,20
. Já para vento perpendicular a face impermeável (vento perpendicular)

o coeficiente é de C pi  0,30 .

2.5 DISTRIBUIÇÃO DAS CARGAS


2.5.1 Carga de Pressão Externa

Telhado

Vento Frontal (   0 )

C e ( EG )  0,80
Considerando a pior situação, com , as cargas de pressões
serão iguais em ambas às faces e distribuindo-se linearmente este carregamento
na tesoura com abrangência de 5,0m teremos:

q ( EG )  q ( FH )  C e ( EG ) .q.5,0 q ( EG )  q ( FH )  (0,80).0,92.5,0

q ( EG )  q ( FH )  3,68(kN / m)

Vento transversal esquerdo (   90 )


Distribuindo-se linearmente o carregamento na tesoura com abrangência de
5,0m teremos:

Barlavento: Sotavento:
q ( EF )  C e ( EF ) .q.5,0 q ( GH )  C e ( GH ) .q.5,0
q ( EF )  (1,16).0,92.5,0 q ( GH )  (0,40).0,92.5,0

q ( EF )  5,34( kN / m) q ( GH )  1,84( kN / m)

Parede

Vento Frontal (   0 )

Área da face(considerada face dos fundos):

A = 408m2
Face Barlavento: Face Sotavento:
p ( C )  C e (C ) .q. A p ( D )  C e ( D ) .q. A
p ( C )  0,70.0,92.408,0 p ( D )  (0,40).0,92.408,0
p ( C )  262,75( kN ) p ( D )  150,14(kN )

Além das forças de compressão e de sotavento nas faces frontais, teremos


também um carregamento, causado pelo vento frontal, nas paredes laterais do
galpão. Logo,

q ( A1 , B1 )  C e ( A1 , B1 ) .q.5,0
q ( A1 , B1 )  ( 0,80).0,92.5,0
q ( A1 , B1 )  3,68( kN / m)

Vento transversal esquerdo (   90 )

Barlavento: Sotavento:
q ( A)  C e ( A) .q.5,0 q ( B )  C e ( B ) .q.5,0
q ( A)  0,70.0,92.5,0 q ( B )  (0,40).0,92.5,0
q ( A)  3,22(kN / m) q ( B )  1,84(kN / m)

Carga de Pressão Interna

Vento Frontal (   0 )

qi  C pi .q.6,0 qi  0,30.0,92.5,0(kN / m) qi  1,38(kN / m)

Vento Transversal Esquerdo (   90 )

q i  C pi .q.5,0

q i  0,20.0,92.5,0( kN / m)

q i  0,92(kN / m)
RESULTANTE DE CARGAS

Somam-se as resultantes provenientes das cargas de pressão interna e


externa de vento na estrutura e obtêm-se os diagramas de cargas como se
mostram a seguir.

Vento Frontal (   0 )

Pressão Externa

Telhado
q ( EG )  q ( FH )  3,68(kN / m)

Parede
q ( A1 , B1 )  3,68( kN / m)

Pressão Interna
qi  1,38( kN / m)
, como a pressão interna apresenta-se contrária às pressões
externas, desconsidero-a a favor da segurança.

Figura 2 – Resultante de cargas de vento frontal


Vento Transversal Esquerdo (   90 )
Pressão Externa
Telhado
Barlavento
q ( EF )  5,34(kN / m)

Sotavento
q (GH )  1,84( kN / m)

Parede
Barlavento
q( A)  3,22(kN / m)

Sotavento
q ( B )  1,84( kN / m)

Pressão Interna
qi  0,92kN / m)

Soma de cargas no telhado :

- Barlavento
 bar  5,34  0,92  6,26
- Sotavento
 sot.  1,84  0,92  2,76

- Soma das cargas nas paredes:

- Barlavento
 bar  3,22  0,00  3,22
- Sotavento
 sot.  1,84  0,92  2,76

Figura 2 – Resultante de cargas de vento transversal esquerdo

Vous aimerez peut-être aussi