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A Terra é um Planeta de criação. Também chamada de Escola de Almas, pois é para cá que
vêm os Espíritos dispostos a aprender as experiências na consciência.
Não somente aquilo que é externo de si próprio, mas ele se constrói a si mesmo. Tanto é que
podemos dizer: Somos Arquitetos de nós mesmos.
Se cada um pode construir a sua vida e tudo aquilo que lhe é de direito, não há limitações
dentro da consciência humana. A única coisa que pode limitar temporariamente tamanha
proeza, é a crença. Acreditar ou não, faz com que você possa levar adiante ou desistir de
determinada situação.
O Grande Mestre Jesus de Nazaré, ao demonstrar suas curas e "seus milagres", afirmava:
"Vocês podem fazer tudo isso e muito mais!"
Dando exemplos a quem quisesse observar, suas curas e seus ditos milagres, nada mais eram
que a criação através da mente consciente.
Toda criação passa por esta fórmula: PENSAMENTO, AÇÃO, EMOÇÃO E REALIDADE.
Pensamos aquilo que desejamos ou aquilo que tememos. Esse pensamento cria, então, uma
imagem holográfica e começamos a alimentá-la. Aí entra a ação que vai desenvolvendo e
tornando real pois ligamos por vibração magnética, a energia que vai moldar o objeto dos
nossos pensamentos.
É assim que cada um cria a sua própria realidade. Seja profissional, sejam relacionamentos ou
qualquer outra situação, inclusive a sua saúde ou a sua doença.
É verdade que o nosso corpo físico é a caixa de ressonância da alma. O corpo fala sempre
essa linguagem criptografada, por isso, é necessário entender cada sinal.
Todo pensamento leva à uma ação, que cria uma emoção. Como são as emoções que criam a
realidade, temos três estágios, ou seja, três oportunidades de mudar ou evitar que aconteça
exatamente aquilo que não desejamos, como a doença por exemplo.
Podemos evitar o primeiro ato, que é o PENSAMENTO. Não focar a dor, mas sim, aquilo que
nos traz saúde e bem estar. Mesmo assim, caso venham os pensamentos negativos, tomar
consciência deles e transmutá-los para pensamentos positivos. Quando você toma consciência
que está equivocado, você muda antes que eles possam criar as consequências. Ali você já
está mudando a AÇÃO.
Na hipótese de não se dar conta neste estágio, ainda assim há a possibilidade de compreender
que a EMOÇÃO baseada nos pensamentos negativos, está criando uma REALIDADE não
desejada. É neste ponto que a doença se manifesta. Ao sentir A DOR, cai a ficha, como se diz
por aí. Ao se dar conta, ou seja, ao tomar consciência de que você criou esta realidade
indesejada, há então a possibilidade de promover a auto cura.
Melhor teria sido ter essa consciência lá atrás, no início do processo. Teria evitado todo esse
trabalho para "desconstruir" a tua própria obra. Mesmo assim, é possível reverter a situação.
Se você criou tal situação, você a conhece de tal forma que pode também mudar ou modificar
tudo. Fazendo o caminho de volta, vai entender que não precisa da dor para fazer o caminho
da evolução do Espírito.
Tudo aquilo que não é alimentado, definha e morre. Assim é um vegetal, um animal e também
as nossas dores e os nossos males. Lembre-se que a doença é causada impreterivelmente por
uma emoção negativa que está sendo alimentada. Pode ser raiva, vingança, mágoa,
ressentimento, maledicência, vaidade exacerbada, orgulho demasiado, a prática do mal, etc.
Vital Frosi.
“Soltar não é deixar correr ou não fazer nada. É justamente o contrário. O conceito de ação
através da não-ação precisa ser muito bem meditado para ser entendido. Já que esse conceito
é um sentimento. Intelectualmente pode se pensar que é não fazer nada e esse é o perigo da
inação." (Hélio Couto)
O Soltar exige desapego. Por exemplo: você quer muito uma coisa. Mas, pensar o tempo todo
nisso, colocando pressão (ansiedade), paralisa o processo (Efeito Zenão). É preciso
desapegar-se para que as coisas aconteçam. Vamos ver exemplos práticos.
Estou desejando muito obter alguma coisa — um carro. O que devo fazer? Metalizar o carro
todo dia, colocando ansiedade e repetindo o tempo todo “quero o carro”, “quero o carro”?
Não.
O que devo fazer é escolher o que eu quero — modelo do carro, cor, ano etc — e soltar. Não
tem que ficar repetindo, lembrando todo dia, suplicando pra Deus, olhando na garagem se o
carro aparece lá… nada disso. Se fizer desse jeito, coloca pressão no processo e acontece o
Efeito Zenão (que vamos falar depois).
Quando eu solto eu me rendo ao Todo. Como diz o professor Hélio, o soltar é um ato de
rendição ao Todo. Eu não vou simplesmente não fazer nada e esperar que “caia do céu”.
Eu vou focar em criar condições para que o carro venha. Do mesmo modo, se estou
preocupando com um problema, de nada adianta ficar o tempo todo pensando: “ai meu Deus,
como vou resolver?” “Nossa, que problema eu tenho“. “Ah, meu problema é muito grande!”
Pensar o tempo todo naquilo cria foco no problema. A atitude é soltar e entregar, com a certeza
de que as condições necessárias para que as coisas se resolvam — ou para que o carro venha
— serão criadas por você ou por terceiros.
Enquanto você solta o problema, pode ir viver sua vida. Como o professor fala: vá se divertir.
Assista a um filme. Veja a novela. Vá passear com os amigos. Vá estudar. MUDE O FOCO.
Entregue e confie. Mas, lembre-se de que isso deve ser feito com sentimento sincero. Não
adianta fingir. O campo eletromagnético responde à frequência do sentimento.
Por isso, é preciso estar em fluxo com o todo para que o soltar seja instantâneo.
Lidiane Franqui