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1.

FINALIDADE DA PENA
1.1. Welzel – dupla missão 1ª é a FUNÇÃO ÉTICO-SOCIAL (fazer com que as pessoas
hajam de acordo com a ordem jurídica/obediência a norma) e a 2ª FUNÇÃO PROTETIVA
(proteção dos bens jurídicos mais relevantes através tipos penais, que trazem um
preceito primário prevendo uma conduta e secundário que traz uma pena).
1.2. Jakobs - FINALIDADE É REAFIRMAR A VIGÊNCIA DA NORMA, o sujeito que infringe a
norma, age como se ela não vigorasse, ignorando-a, contudo, o direito penal busca
através de uma sanção/pena reafirmar a vigência da norma perante a sociedade. Tem
fundamento da filosofia de Hegel (tese da negação da negação). Delinquente pratica
um crime está negando a vigência da norma, quando o Direito Penal aplica uma pena
ao agente estará negando a negação a vigência da norma do infrator.
1.3. Rogério Greco – Finalidade proteção de bens jurídicos através do tipo penal que traz
conduta proibida e uma pena criminal.
2. Princípio da legalidade – art. 5º, XXXIX (39), não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal (Feuerbach “nullum crimen, nulla poena sine lege”)
FUNDAMENTO Estado de direito em que tudo deve ser feito à luz do direito, nos moldes
da lei. Por outro lado, a FINALIDADE é a manutenção da segura jurídica. Possui 4
vertentes:
2.1. PRÉVIA – lei deve ser anterior a conduta  vedação retroatividade lei mais severa
2.2. ESCRITA – lei (conduta/pena) deve ser escrita/expressa no dispositivo legal caminho
único de duas vias (lei escrita para criar/revogar) vedação a criação/revogação por
costumes ou desuso/adequação social.
2.3. ESTRITA – a conduta deve ser estritamente adequada a descrição da mesma no tipo
penal (precisa tipicidade formal) como adequação deve ser perfeita, VEDAÇÃO
analogia in malam partem
2.4. CERTA – lei deve ser clara, precisa vedação conceitos vagos/imprecisos, tem
fundamento na segurança jurídica.
OBS: Quando se fala em lei será lei em sentido FORMAL, descabe decretos,
portarias, Medidas provisórias (art. 62, CF). há posição minoritária que seria possível
em benefício do réu.
OBS: MEDIDA DE SEGURANÇA VS PENA aquela é sanção para os inimputáveis e não
tem prazo determinado na lei (doutrina diz que não pode ultrapassar ao prazo da
pena máximo.
OBS: Princípio da legalidade e a Medida de segurança juiz pode aplicar MS sem
previsão em lei? DIVERGÊNCIA:
1ª CORRENTE o princípio da legalidade deve ser respeitado, 3 fundamentos:
1) por ser forma de controle social;
2) por também ser uma espécie do gênero “sanção penal”
3) por serem formas de invasão do Estado na liberdade do cidadão.
2ª corrente não, pois a lei/CF não abrange expressamente. Posição literal e
minoritária.
OBS: PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE se aplica a MS? Divergência
1ª CORRENTE o princípio da legalidade deve ser respeitado, 3 fundamentos: 1) por
ser forma de controle social, 2) por também ser uma espécie do gênero “sanção penal”,
3) por serem formas de invasão do Estado na liberdade do cidadão.
2ª corrente não, deve ter aplicação imediata, porque a finalidade não é punir, mas
sim o tratamento curativo, portanto, lei posterior com novo tratamento, pela evolução
da medicina, poderia até ser um tratamento mais severo, porém, mais eficaz.
3. Princípio da individualização da pena – especificação da pena – 3 fases
3.1. COMINAÇÃO DA PENA define a pena mínima e máxima cominada abstratamente
pelo legislador.
3.2. APLICAÇÃO DA PENA é feita pelo juiz através da sentença, definirá o quantum de
pena à luz do caso concreto.
3.3. EXECUÇÃO DA PENA Juízo da vara de execuções penais, LEP, manifestada pela
progressão/regressão de regimes, saída temporária, remissão por dias trabalho.
OBS: viola a individualização da pena: o regime integralmente fechado, regime
inicialmente fechado, vedação genérica. A proibição da lei de droga de substituição
PPL por PRD também é genérica, portanto, inconstitucional.
4. O que é norma? Diferença lei e norma?
Lei é aquilo que está escrito (o que se lê). Ex. art. 121- matar alguém
Norma é o comando que se retira da lei escrita. Ex. norma: é proibido matar alguém.
A lei está no dispositivo e a norma na cabeça do interprete. Portanto, se interpreta a lei e
dela retira a norma.
Beling o delinquente viola a norma e age conforme a lei, visto que a norma é a proibição
ou mandamento contido na lei.
Se a norma trouxer uma proibição será violada com uma ação/conduta comissiva
Se a norma trouxer um mandamento será violada com uma omissão.
5. Tempo do crime – momento do crime – 3 teorias
A) Teoria da atividade crime praticado no momento da condutada, independentemente
do resultado. Art. 4º do CP
B) Teoria do Resultado o crime será praticado no momento da ocorrência do resultado.
C) Teoria Mista ou da ubiquidade tanto na conduta quanto no resultado.
OBS: Marco distintivo aborto/homicídio início do parto: Se for “normal”, inicia com o
rompimento do saco amniótico, se for na “cesariana/cirúrgico”, inicia com incisões
abdominais.
6. Combinações de leis: divergência
1ª corrente – majoritária na doutrina seria possível, pois não estaria criando lei terciária
e sim aplicando os institutos constitucionais referentes a extratividade da lei penal.
Rogério Greco.
2ª corrente – Tribunais superiores não é possível combinação de leis súmula 501 STJ
e informativo 727 STF Seria criação de lei terciária. Vedação da atuação como legislador
positivo, embora admita-se ao judiciário atuar como legislador negativo.
OBS: sucessão de leis crime continuado/permanentes súmula 711 STF, aplica-se lei mais
severa, teoria da atividade.
6.1.

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