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ARAXÁ
2015
PATRICIA ABADIA NEPOMUCENO
ARAXÁ
2015
INTRODUÇÃO
Na atualidade podemos perceber que, num mercado cada vez mais competitivo, as
empresas devem se preocupar com a saúde de seus colaboradores, para que estes
possam produzir tanto com eficiência quanto com melhores condições de trabalho.
Nesse contexto, a ergonomia se apresenta como participante do processo, ao
adequar o trabalho ao ser humano através de métodos como os de análise postural
e adaptação do posto de trabalho. Ao oferecer melhores condições de trabalho, a
ergonomia reduz fatores como a fadiga e o “stress” e, conseqüentemente, promove
o aumento do bem-estar e da produtividade dos funcionários. Durante uma jornada
de trabalho, os operadores podem assumir inúmeras posturas diferentes e
demandar esforços musculares que, no futuro, podem causar doenças ocupacionais
relacionadas ao trabalho (DORT). Com o crescente uso de computadores nos
postos de trabalho, o problema de desajustes posturais e sedentarismo relacionado
a essa nova atividade humana é tema de constante discussão. Pode-se citar como
resultado dessas discussões, a NR17 (Norma Regulamentadora 17) em seu item
17.1 que visa estabelecer: “parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente”
(MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2008).
DESENVOLVIMENTO
Nas diversas partes do mundo onde tem sido estudada, essa doença vem
recebendo diversas denominações. Assunção e Rocha (1994) identificam em
diferentes países as terminologias usualmente utilizadas. No Japão, a partir de 1958,
foram descritos casos de Occupational Cervicobraquial Disorder, em perfuradores de
cartão e operadores de caixa registradora. Na Austrália, durante, a década de 70,
houve um aumento de benefícios por doença do trabalho para digitadores,
operadores de linha de montagem e embaladores. Inicialmente a denominação foi
de Overuse Injuries, posteriormente mudando para o termo Repetitive Strain Injuries
em 1980, sendo esta também empregada na Inglaterra. Nos estados Unidos utiliza-
se o termo Cumulative Trauma Disorders.
Observa-se que nos diferentes países, a denominação da patologia encontra-se
relacionada ao processo de reconhecimento da doença como conseqüência do
trabalho, devido ao surgimento em diversas ocupações, associadas não somente a
movimentos repetitivos, mas também à sobrecarga estática.
Em relação ao Brasil, o termo mais difundido entre técnicos e trabalhadores é LER
Lesões por Esforços Repetitivos, adotado pelo médico Mendes Ribeiro, em 1986,
durante o I Encontro Estadual de Saúde dos Profissionais de Processamento de
Dados de Rio Grande do Sul (Assunção e Rocha,1994).
REFERENCIAS:
www.segurançadotrabalhonwn.com -Nestor Waldhelm Neto, Técnico de Segurança
do Trabalho.
AGUIAR, M.C.F., 1998. O Trabalhador sem seu trabalho: um estudo sobre a
identidade de bancários afastados do trabalho por lesões por esforços repetitivos.
Vitória: DPSO/UFES.
Ead01483532
Senha: amovidadeus