Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Exercício e Gabarito 1
Instruções gerais
✓ Os exercícios são complementares aos temas das aulas e auxiliam no estudo dirigido nos temas
do edital.
✓ Não há postagem para correção (os simulados são postados para correção, os exercícios são
Como fazer o com autocorreção por gabarito).
✓ O gabarito será postado em até 4 dias após o exercício.
exercício?
✓ Para os exercícios dê preferência em tentar responder apenas com o uso da legislação. Caso o
exercício contenha o ícone de “jurisprudência”, consulte também o site do STJ (súmulas e
informativos).
DIREITO DO TRABALHO
1. Comissão de Conciliação Prévia:
1.1. Qual a composição das comissões de conciliação prévia instituídas no âmbito da empresa?
1.2. É permitida a dispensa imotivada do representante dos empregados membros da Comissão
de Conciliação Prévia?
1.3. O período em que o representante dos empregados na Comissão de Conciliação Prévia
estiver desenvolvendo suas atividades como conciliador será computado como tempo de
trabalho?
2. Empregado Doméstico:
3. Férias:
3.1. Como ocorre a aquisição do direito às férias e qual o seu período de duração?
3.2. Quais as hipóteses em que o empregado perde o direito a usufruir o período de férias?
3.3. Explique as formas de concessão das férias.
PROCESSO DO TRABALHO
Respostas
DIREITO DO TRABALHO
1.1. A Comissão de Conciliação Prévia instituída no âmbito da empresa será composta de, no
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: metade de seus
membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional, conforme determina o artigo 652-B, I,
da Consolidação das Leis do Trabalho.
1.2. Nos termos do artigo 652-B, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho, é vedada a dispensa
dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e
suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
1.3. O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se
de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como
tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade, de acordo com o disposto no artigo 652-
B, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho.
2. Empregado Doméstico:
3. Férias:
3.1. De acordo com o disposto no artigo 130 da CLT, após cada período de 12 meses de vigência do
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 dias corridos,
quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; II - 24 dias corridos, quando houver tido de
6 a 14 faltas; III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas e IV - 12 dias corridos,
quando houver tido de 24 a 32 faltas.
3.2. As hipóteses em que o empregado perderá o direito às férias estão previstas no artigo 133 da
CLT, nos seguintes termos: “Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período
aquisitivo: I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída; II
- permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; III - deixar de
trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total
dos serviços da empresa; e IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de
trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
3.3. Em conformidade com o disposto no artigo 134 da CLT, as férias serão concedidas por ato do
empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito. Ainda, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um
deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco
dias corridos, cada um, desde que haja concordância do empregado, sendo válido destacar, por fim,
que é proibido o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso
semanal remunerado, nos termos dos §§1º e 3º do artigo 134 da Consolidação das Leis do Trabalho.
PROCESSO DO TRABALHO
1.1. De acordo com o disposto no artigo 651, “caput”, da Consolidação das Leis do Trabalho, a
competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante
ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no
estrangeiro.
1.2. Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade
mais próxima, conforme o artigo 651, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho.
1.3. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços, nos termos do artigo 651, §3º, da CLT.
2.1. Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar
dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes, em conformidade com a determinação
do artigo 794 da Consolidação das Leis do Trabalho.
2.2. Na Justiça do Trabalho, as nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das
partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos
(o que é conhecido como “protesto”). Contudo, será declarada de ofício a nulidade fundada em
incompetência de foro, de acordo com o artigo 795, “caput”, e §1º, da Consolidação das Leis do
Trabalho.
2.3. Nos termos do artigo 796, “a” e “b”, da CLT, a nulidade não será pronunciada quando for
possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato ou quando arguida por quem lhe tiver dado causa.