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FACULDADES GAMMON

CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

CLAUDINEI COSTA PEREIRA


MAYCON CASARINI VIEIRA

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO: TOMATE (Solanum lycopersicum)

Paraguaçu Paulista – SP
Dezembro/2018
CLAUDINEI COSTA PEREIRA
MAYCON CASARINI VIEIRA

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO: TOMATE (Solanum lycopersicum)

Seminário apresentado, como requisito


parcial obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia Agronômica, às Faculdades
Gammon.

Orientador: MSc.: Diego Miranda de


Souza

Paraguaçu Paulista – SP
Dezembro/2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................7
2 TOMATE..................................................................................................................8
2.1 TRATOS CULTURAIS................................................................................................. 8
2.2 DOENÇAS E APLICAÇÕES DE PRODUTOS....................................................................
9
3 PULVERIZADORES..............................................................................................10
3.1 PULVERIZADORES COSTAIS.................................................................................... 10
3.2 PULVERIZADORES COSTAIS MOTORIZADOS..............................................................10
3.3 PULVERIZADORES MOTORIZADOS........................................................................... 11
3.4 PULVERIZADORES ESTACIONÁRIOS......................................................................... 11
3.5 COMPARAÇÃO DOS PULVERIZADORES..................................................................... 11
4 BICOS E PONTAS DE PULVERIZAÇÃO.............................................................13
5 CONCLUSÃO........................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO

O tomate (Solanum lycopersicum) é um fruto da família das Solanaceae


originado da região dos Andes (norte do Chile e Colômbia) e cultivado em todo o
mundo (PACIEVITCH, 2011).
O tomate é uma cultura que se destaca na mesa do consumidor, por ser uma
cultura de grande importância, e faz parte dos alimentos mais consumidos no Brasil,
sendo cultivado desde os pequenos a grandes produtores (SILVIA et al, 2016).
Segundo IBGE (2017) o brasil tem uma área plantada de 61.640 hectares,
sendo a região sudeste a maior produtora de tomate.
Multas anomalias fisiológicas e doenças atacam a cultura do tomate, desta
maneira uma opção para amenizar os danos é o cultivo em ambiente protegido,
propiciando um incremento na produção do tomate (CARVALHO, 2005). Buscando
maior produção e produtividade o uso de defensivos agrícolas vem para auxiliar e
alcançar uma alta produção, utilizando assim de técnicas que visam respeitar época
e momento de aplicação, respeitar a dosagem indicada pelo fabricante do produto e
também evitar o desperdício (SILVIA et al, 2016).
De acordo com Pereira (2015), o uso de agrotóxicos tem sido utilizado de
forma intensiva e na maioria dos casos, de forma inadequada, podendo colocar a
vida dos aplicadores e consumidores em risco, por isso a tecnologia de aplicação
vem sendo necessária, visando o uso de técnicas corretas para a aplicação,
garantindo a segurança e principalmente a eficiência do produto.
Para a cultura do tomate, tanto em cultivo convencional como para ambiente
protegido o uso de pulverizadores hidráulicos é a melhor opção, sendo os
pulverizadores costais os mais utilizados, porém fica a critério do produtor qual tipo
de pulverizador será utilizado (PEREIRA, 2015).
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2 TOMATE

O tomate é a hortaliça mais popular na refeição dos brasileiros. É cultivado


em todas as regiões do Brasil. Somando o tomate de mesa e o tomate para
processamento industrial, a produção anual está em torno de 3 milhões de toneladas
(LOPES, 2005).

2.1 Tratos culturais

O tomate com fins industriais não envolve alguns tratos culturais que são
necessários para o tomate de mesa, como tutoramento e amarrio. Porém no tomate
para fins industriais, deve-se ter um forte controle das condições fitossanitárias da
área, pois em função do seu cultivo ser rasteiro, cria-se um microclima bastante
favorável à incidência de pragas e doenças, principalmente ao se considerar
condições de altas temperaturas (LOPES, 2005).
O Tomate de mesa passa por alguns tratos culturais específicos, como:
a) Amontoa: consiste basicamente em chegar terra no colo (pé) da planta,
com o objetivo de aumentar o sistema radicular e com isso a
capacidade de absorver nutrientes das plantas. Deve ser realizado 15
a 20 dias após o transplantio, já tendo sido feita a primeira adubação
de base.
b) Amarrio: esta operação é realizada com um fitilho de polietileno. O
amarrio não pode causar o estrangulamento do caule e tem que
garantir a correta condução da planta, geralmente fazem-se cerca de
cinco a seis amarrios até o topo.
c) Tutoramento: a prática de tutoramento do tomateiro para consumo in
natura é fundamental para assegurar maior qualidade do fruto, tanto
por fatores diretos como indiretos (maior aeração, menor incidência de
problemas causados por doenças e pragas, maior facilidade de
controle fitossanitário).
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2.2 Doenças e aplicações de produtos

O tomateiro é suscetível a diversas pragas e doenças, que reduz o potencial


produtivo da cultura, podendo alcançar níveis de danos econômicos capazes até de
inviabilizar o cultivo, sendo por isso imprescindível o controle eficiente das mesmas.
Uma das alternativas para o controle de pragas e doenças é o uso de
agrotóxicos, que quando usados corretamente, permitem maior eficiência e
economia. Todavia se usados de maneira inadequada, podem causar contaminação
do ambiente, do consumidor e dos trabalhadores envolvidos na aplicação (VIANA et
al., 2010).
Para correta utilização, é necessário definir o alvo biológico, no qual pode ser
possível identificar em diferentes partes da planta. Além de conhecer o produto
utilizado, quais os equipamentos utilizados, e se as condições ambientais estão
favoráveis para a maior eficiência do produto (FELIPE, 2017).
A correta utilização dos produtos e a eficiência do mesmo é totalmente
dependente da qualidade da pulverização. A aplicação de defensivos muitas vezes é
realizada sem critérios técnicos em relação a quantidade de produto químico
recomendada, condições climáticas no momento da aplicação e, também, tipo de
pulverizador utilizado na aplicação. Isso, com certeza implica, em problemas
financeiros e ambientais. A tecnologia de aplicação é de grande importância, pois os
produtos aplicados devem atingir de forma satisfatória o agente que se deseja
controlar, dependendo, assim, da técnica empregada (FELIPE, 2017).
Na cultura do tomateiro é prática comum aplicar volumes de calda superiores
a 800 Lha-1. No entanto, existe tendência de redução do volume aplicado, visando
diminuir os custos de aplicação e aumento da eficiência da pulverização. A redução
do volume de calda, demanda aperfeiçoamento da tecnologia de aplicação utilizada
em campo. O excesso de calda aplicado com gotas de pequeno diâmetro, são
eficientes no controle de doenças, porém deve-se tomar cuidado com o
escorrimento da calda, podendo atingir o solo, promovendo contaminação
(PEREIRA, 2015).
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3 PULVERIZADORES

No cultivo do tomate pode-se usar diversos meios de aplicações. Depende da


tecnologia do produtor e até mesmo do tamanho da lavoura.

3.1 Pulverizadores costais

Os pulverizadores costais são equipamentos de baixo custo, com pouca


capacidade de armazenamento, podendo variar de 10 a 20 litros e utilizando
principalmente para pequenas aplicações. O funcionamento básico desde
equipamento é feito pelo acionamento de uma alavanca lateral, que aciona um
pistão e, consequentemente, promove o bombeamento da calda, a qual é conduzida
por uma mangueira até a lança de pulverização. A alavanca de acionamento deve
ser movimentada várias vezes até que se obtenha uma pressão interna suficiente
para que a calda a ser pulverizada comece a sair, com a pressão necessária, porém
o equipamento não permite a regulagem correta da vazão, o que pode incorrer em
erro na aplicação (PEREIRA, 2015).

3.2 Pulverizadores costais motorizados

Basicamente existem dois tipos de pulverizadores costais motorizados. O de


combustão que armazena de 10 a 25 litros, sendo estes mais pesados, o que se
torna desconfortáveis e cansativos de ser usar por longo período. A compressão da
calda é feita por uma bomba acoplada ao reservatório, acionada pelo motor de
combustão a gasolina.
Outro pulverizador é o motorizado elétrico. Que são equipamentos com
capacidade de calda menor, variando de 10 a 15 litros, devido ao peso do sistema
elétrico e da bateria de 12 volts.
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3.3 Pulverizadores motorizados

São equipamentos utilizados principalmente para aplicação de agrotóxicos em


grandes áreas ou em um grande número de estufas. Estes podem ser estacionários,
portáteis (com e sem reservatório acoplado) ou de engate. Reservatório da calda é
independente e possui sistema de agitação. Geralmente são utilizados tanques com
capacidade superior a 100 litros de calda. As bombas utilizadas nesses
pulverizadores possuem elevada vazão, podendo ser utilizado maior número de
bicos de pulverização, o que acarreta em maior rendimento de trabalho.

3.4 Pulverizadores estacionários

Dentre os equipamentos utilizados para aplicar defensivos no tomateiro,


destacasse os tipos estacionários. Nestes pulverizadores o tanque e a bomba não
são carregados pelo aplicador durante a aplicação. Uma modificação no
pulverizador estacionário vem sendo desenvolvida e testada. Esse modelo consiste
numa barra vertical que possibilita o aplicador realizar a aplicação para os dois
lados. Somente com uma passada pulveriza-se duas faces uma de cada linha de
plantio. As vantagens desse equipamento são a redução dos riscos de
contaminação, maior capacidade operacional e uniformidade de distribuição.

3.5 Comparação dos pulverizadores

De acordo com Felipe (2017) o uso de pulverizador pneumático costal


motorizado e o pulverizador hidráulico de barra, atendem as expectativas para a
densidade de gotas e porcentagem de cobertura, para a aplicação de inseticida e
fungicida na cultura do tomateiro. Maior deposição ocorreu na profundidade externa,
independente do volume aplicado.
As escolhas do volume de aplicação foi determinado com base no TRV (Tree
Row Volume) médio de copa das plantas de tomate e nos índices volumétricos
recomendados para pulverização.
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Foram avaliados três índices volumétricos de 50, 60 e 70 L m3 ha-1, que


correspondem aos volumes de aplicação (400, 480 e 560 L ha-1).
O volume de vegetação (TRV) consistiu na medição da arquitetura das
plantas de tomate na área.

TRV =
Onde:
• TRV = volume dos dosséis das plantas (m3 ha-1);
• H = altura do dossel (m);
• L = largura do dossel (m);
• D = distância entre linhas de plantio (m).

A partir dos valores de TRV e os Índices Volumétricos (IV), os volumes de


pulverização foram calculados conforme equação abaixo.

Q=
Onde
• IV= índice de volume de pulverização (L 1000 m3 ha-1);
• Q= volume de pulverização (L ha-1); e,
• TRV= volume de vegetação (m3 ha-1).
Os volumes de calda utilizados não influenciaram a deposição nos terços
superior e inferior das plantas de tomateiro, sendo que no terço médio a deposição
foi maior com 560 L ha-1.
Ainda segundo Felipe (2017) o pulverizador hidráulico com barra tipo
foguetinho atende as necessidades da pulverização na cultura do tomateiro. Se o
alvo pulverizado estiver localizado no terço médio do tomateiro, pode-se optar pelo
menor volume (400 L ha-1).
Pelos resultados obtidos por Felipe (2017) pôde se avaliar que tanto o
pulverizador pneumático quanto o hidráulico podem ser utilizados para a aplicação
de defensivos na cultura do tomateiro. Ambos os equipamentos apresentaram
densidades de gotas satisfatórias em todos os volumes avaliados.
O uso do volume de 400 L ha-1 pode ser recomendado por promover
densidade de gotas foi superior a 70 gotas cm -2. Além de que o uso de um menor
volume de calda possibilitar maior rendimento operacional dos pulverizadores.
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4 BICOS E PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

Os bicos e as pontas de pulverização são componentes fisicamente


pequenos, mas de grande importância. O uso de componentes inadequados ou
danificados pode resultar em desperdício e custos adicionais ou em baixo
rendimento ou necessidade de uma nova aplicação. A escolha correta garantirá a
uniformidade da aplicação, a quantidade correta dos produtos aplicados na área e a
distribuição do produto aplicado.
As pontas de pulverização determinam a vazão do bico, o tamanho médio das
gotas e a forma como será a distribuição da calda pulverizada, ou seja, o ângulo de
abertura do jato. Estas também se diferenciam em relação à pressão de trabalho e o
material de fabricação, o que influenciará na durabilidade dos bicos.
As pontas mais utilizadas para pulverização na cultura do tomate são pontas
que produzem gota fina ou muito fina, para melhor área de cobertura nas folhas e
para conseguir atingir insetos vetores que podem causar doenças por vírus. Um
exemplo de ponta é a XR11001.
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5 CONCLUSÃO

A tecnologia de aplicação no tomateiro precisa evoluir, já que a cultura utiliza


uma quantidade alta de litros por hectare comparado com outras culturas. Porém o
avanço tecnológico e a inovação de alguns produtores vêm trazendo algo positivo. E
devemos sempre procurar todas as informações necessárias antes de executar o
trabalho para maior eficiência e produtividade.
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REFERÊNCIAS

CARVALHO, L.A.; TESSARIOLI NETO, J. Produtividade de tomate em ambiente


protegido, em função do espaçamento e número de ramos por planta.

FELIPE, Rafael da Silva. Eficiência dos pulverizadores pneumático costal


motorizado e do hidráulico com barra porta-bicos vertical na cultura do
tomateiro. 2017. 60 f. Doutorado (Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa,
Minas Gerais, 2017.

Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.4, p.986-989, out-dez 2005.


IBGE. Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA. Version PAM2017.
[S.l.]: IBGE, 2017. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pam/tabelas>.
Acesso em: 20 out. 2018.

LOPES, Carlos Alberto; ÁVILA, Antonio Carlos. Doenças do Tomateiro. 2. ed.


Brasilia: Embrapa, 2005. 151 p.

PACIEVITCH, Thais. Tomate. 1. 2011. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/frutas/tomate/>. Acesso em: 20 out. 2018.

PEREIRA, R.B.; MOURA, A. P.; PINHEIRO, J. B. Tecnologia de Aplicação de


Agrotóxicos em Cultivo Protegido de Tomate e Pimentão. Brasília, DF: Embrapa
Hortaliças, 2015. 20 p. (Embrapa Hortaliças. Circular Técnica, 144).

SILVA, Lorena Sefanie Alves et al. Influência de pontas de pulverização e horários de


aplicação no espectro de gotas no tomateiro. In: Congresso de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UEG, 3., 2016, Pirenópolis - GO. Inovação: Inclusão Social e
Direitos... Pirenópolis - GO: [s.n.], 2016. p. 1-5. v. 3.

VIANA, R. G.; FERREIRA, L. R.; TEIXEIRA, M. M. Tecnologia de aplicação de


defensivos agrícolas em café. In: ZAMBOLIM, l.; CAIXETA, E. T.;ZAMBOLIM, E. M.
Estratégias para produção de café com qualidade e sustentabilidade. UFV,
Viçosa, 2010, p. 165-218.

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