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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ


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Relatório Final

Processo: 23255.008783/2018-11

Interessado: Comissão de Estudos Instituída pela Portaria Nº 841/GABR/REITORIA, DE 28 de setembro


2018

RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO DESIGNADA PELA PORTARIA N° 841/GABR/REITORIA, DE


28 DE SETEMBRO DE 2018

O presente relatório é resultado do trabalho da Comissão designada pela Portaria nº 841/GABR/REITORIA,


de 28/09/2018, publicada no Boletim de Serviço nº 360, de 03/10/2018, com prorrogação por meio da
Portaria nº 997/GABR/REITORIA, de 21/11/2018, publicada no Boletim de Serviço nº 362, de 22/11/2018 e
com nova prorrogação por meio da Portaria nº 61/GABR/REITORIA, de 22/01/2019.

Objetivo: Proceder à realização de estudos relativos às atividades desenvolvidas pelos diversos setores e/ou
departamentos existentes nos campi e unidades de ensino do IFCE, de modo a definir, de forma objetiva,
quais possuem características que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo Decreto nº 1.590, de 10 de
agosto de 1995, o qual trata sobre a flexibilização da jornada de trabalho.

1 Introdução

Com base na análise da legislação pertinente, bem como nos questionamentos e recomendações
encaminhados pela Controladoria Regional da União no Estado do Ceará, através do Relatório nº 201800578
CGU/CE, exercício de 2017, a Comissão apresenta a seguir o estudo relativo às atividades desenvolvidas, no
âmbito do IFCE, cujo objetivo primordial é fundamentar, doravante, as concessões da jornada de trabalho
para trinta horas semanais. Trata-se de um estudo técnico que demonstra as necessidades da administração,
em consonância com o interesse público, que justificam a adoção do referido regime de jornada de trabalho
para tais setores.

A flexibilização da jornada de trabalho não é tema atual, posto que o documento legal é o Decreto 1.590, de
10 de agosto de 1995. Ademais, o art. 3º do referido Decreto, mereceu nova redação, por meio do Decreto nº
4.836, de 9 de setembro de 2003.

2 Fundamentação legal

Constituição Federal: Aponta, entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, a jornada de seis horas
para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento (art. 7º, inciso XIV).

Lei nº 8.112/90: Especifica que os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições
pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e
observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente (art. 19) e que o
ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração (art. 19, § 1º).

Decreto nº 1.590/95: Decreta que a jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal
direta, das autarquias e das fundações públicas federais será de oito horas diárias e:

quarenta horas semanais, exceto nos casos previstos em lei específica, para os ocupantes de cargo de
provimento efetivo;

Regime de dedicação integral, quando se tratar de servidores ocupantes de cargo em comissão ou


função de direção, chefia e assessoramento superiores, cargos de direção, função gratificada e
gratificação de representação. Sem prejuízo da jornada a que se encontram sujeitos, poderão, ainda, ser
convocados sempre que presente interesse ou necessidade de serviço (art.1º).

Faculta a adoção de regime de turno ininterrupto de revezamento, quando os serviços exigirem atividades
contínuas de 24 horas (art. 2º).

O artigo 3º deste Decreto, que versa sobre a flexibilização da jornada de trabalho, até então vinculada ao
atendimento ininterrupto de pelo menos doze horas ou ao trabalho noturno, foi alterado pelo Decreto nº
4.836, de 9 de setembro de 2003.

Decreto nº 4.836/2003: Faculta, ao dirigente máximo da instituição, flexibilizar a jornada de trabalho dos
servidores, de oito para seis horas diárias, e a carga horária, de quarenta para trinta horas semanais,
dispensando-se o horário para refeições, quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de
turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao
público ou trabalho no período noturno. O decreto estabelece, em seu parágrafo primeiro, como período
noturno, aquele que ultrapassar às 21 horas.

Portaria MEC nº 1.497, de 04/12/2008: Delega competência ao Secretário Executivo deste Ministério,
vedada a subdelegação, para autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas diárias e
carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeições,
exclusivamente quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período
igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período
noturno.

Dispõe ainda que, para a flexibilização da jornada de trabalho a que se refere o caput deste artigo, exigir-se-á
afixação, nas dependências da repartição, em local visível e de grande circulação de usuários dos serviços, de
quadro permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores que trabalharem neste regime,
constando dias e horários dos seus expedientes.

Portaria 1025/GR, de 25 de setembro de 2014: Derroga as disposições constantes da Portaria nº 175/GDG,


de 09/05/2007, referentes à jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos do IFCE, tratados no
anexo desta Portaria; revoga a Portaria nº 866/GR, de 20/08/2014 e a Nota Técnica nº 01/2012 – GTF;
estabelece normas para a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores públicos federais do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), anexas a esta Portaria.

3 Relatório da Controladoria Geral da União/Ce

O Relatório da Controladoria Regional da União no Estado do Ceará – CGU/CE, para o exercício de 2017,
examinou a conformidade da concessão da jornada de trabalho dos servidores do IFCE para 30 horas
semanais, prevista no Decreto nº 1.590/95. No âmbito do IFCE, a Portaria nº 1025/GR de 25 de setembro de
2014, estabeleceu os critérios para a aprovação das solicitações de flexibilização de jornada de trabalho.

Segundo o Relatório da CGU,


“as análises dos serviços desenvolvidos pelos servidores para os quais foi concedida a flexibilização da
jornada de trabalho foram feitas de forma individualizada, sendo que as condições de elegibilidade para cada
servidor solicitante basearam-se, normalmente, no fato dos mesmos estarem realizando atividades de
atendimento ao público discente.

De outro modo, de uma amostra não probabilística de quarenta flexibilizações autorizadas, identificou-se
sete situações em que não há caracterização de existência de atividade contínua de 12hs.

Identificou-se, ainda, a ausência de estudos específicos, por setor, com o objetivo de se verificar em quais
atividades desenvolvidas nessas unidades é adequada a concessão da flexibilização de horário, dentro dos
pressupostos estabelecidos pelo Decreto nº 1.590/1995, conforme apontado em item específico deste
Relatório”.

O Relatório da Controladoria Regional da União no estado do Ceará – CGU/CE, exercício 2017, observou a
conformação da concessão da jornada de trabalho dos servidores do IFCE para trinta horas semanais,
prevista no Decreto nº 1.590/95 e recomendou a elaboração de estudos técnicos e objetivos que demonstrem
que os serviços exigem atividades contínuas de regime de turnos, em período igual ou superior a doze horas
ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno.

4 Estudo Técnico

O estudo técnico consiste em apresentar uma análise sobre os ambientes organizacionais e suas demandas de
atendimento ao público, com o objetivo de demonstrar a necessidade de manutenção de um serviço
ininterrupto ou de realização de trabalho noturno e de respaldar a viabilidade da flexibilização da jornada de
trabalho dos servidores técnico-administrativos do IFCE.

A mudança da jornada de trabalho encontra fundamento legal no art. 3º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto
de 1995, fruto de alteração conferida no Decreto nº 4.836, de 9 de setembro de 2003.

4.1Atividades desenvolvidas pela Comissão

Com o objetivo de fundamentar, tecnicamente, os trabalhos e ressaltar o caráter de imparcialidade e


transparência conferido ao presente documento, é importante indicar as atividades realizadas pela Comissão,
a saber:

Reuniões presenciais em que foram realizadas: leitura do Relatório da CGU, definição da metodologia de
trabalho a ser adotada, análise, discussão e consolidação das informações constantes no Relatório Final.

Levantamento das leis, portarias e decretos que a comissão julgou pertinentes ao tema;

Identificação dos setores contemplados com a concessão da flexibilização do horário de expediente.

Descrição das atividades desenvolvidas por cada unidade/setor, por meio da pesquisa nos processos de
concessão da flexibilização de horário já finalizados, tomando por parâmetro os processos oriundos do
Campus Fortaleza que, pelo entendimento da Comissão, possui em sua estrutura organizacional todos os
setores e atividades dentro da área de abrangência do Decreto nº 1.590/95.

Realização de visitas in loco, ao Campus Fortaleza, a fim de verificar, com mais clareza, como se realizam as
atividades nos setores, cuja jornada de trabalho dos servidores foi flexibilizada.

Solicitação, recebimento e análise das informações fornecidas pelas chefias dos setores visitados, com a
finalidade de complementar e consubstanciar o relatório da Comissão.
Identificação das atividades desenvolvidas por cada unidade/setor que objetivamente se enquadrem no
disposto no Decreto 1.590, de 10 de agosto de 1995, com a nova redação do seu art. 3º dada pelo Decreto nº
4.836, de 9 de setembro de 2003.

Elaboração do Relatório Final.

Para fins do presente estudo, fica estabelecido que:

será adotado o conceito de “público” constante da Portaria 1025/GR, de 25/09/2014, qual seja:

“ Consideram-se “público” as pessoas ou coletividades, internas ou externas à Instituição, que usufruam


direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, observando-se o inciso VII do artigo 5°, da Lei n°
11.091/2005”.

entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma (21) horas, de acordo com o § 1º
do Art. 3º do Decreto nº 4.836/2003 que deu nova redação ao Art. 3º do Decreto nº 1.590, de
10/08/1995, a saber:

"Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual
ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno,
é facultado ao dirigente máximo do órgão ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada de
trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o
intervalo para refeições.

§ 1º Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas.”

entende-se por “setor”, o agrupamento de atividades de gestão, técnicas ou operacionais, com atributos
afins e usuários em comum.

5 Atividades realizadas pelos setores

A seguir, serão listadas todas as atividades desenvolvidas pelos setores, sem considerar a jornada de trabalho
flexibilizada.

5.1 Atividades de assistência social e estudantil

Acompanhar o rendimento acadêmico dos alunos beneficiários dos auxílios - Atividade realizada,
no início de cada semestre, em que é feita a consulta ao histórico escolar de cada aluno contemplado
com os auxílios a fim de observar se este continua regularmente matriculado e/ou se possui uma ou
mais de duas reprovações no período.

Atender os coordenadores de Auxílio-Formação - Os coordenadores de laboratórios e os


professores têm, na Coordenadoria de Serviço Social, um local de apoio e parceria para o
desenvolvimento de atividades relacionadas ao processo de acompanhamento dos alunos.

Atender os alunos e seus familiares - A Coordenadoria de Serviço Social é um local de acolhimento


e, sempre que há necessidade, está à disposição para o atendimento ininterrupto do setor ou, se for o
caso, o atendimento mediante agendamento.

Assistir, individualmente, aos alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou sobre questões
ligadas à saúde - O serviço social atua na fase inicial de acolhimento, em que desenvolve parceria
com outros setores da Instituição, para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares. No
entanto, questões específicas, relativas ao aprendizado e à saúde do aluno, configuram-se em
demanda específicas para a Coordenação Técnico Pedagógica e para a Coordenação de Saúde,
respectivamente.

Elaborar editais de seleção de auxílios dos programas de assistência estudantil.

Gerar relatórios de atividades desenvolvidas pelo setor.

Elaborar relatórios sociais de discentes atendidos pelo setor.

Mediar atividades de discussões de grupos operativos acerca de temáticas específicas tais como
sexualidade, racismo, desempenho profissional, cidadania, entre outras.

Orientar os alunos sobre estudos (sob demanda) - Estudos específicos em matéria de atuação da
Coordenação de Assistência Estudantil. Esse processo ocorre por ocasião do acompanhamento aos
estudantes do curso de Serviço Social, quando desenvolvem estágio obrigatório nas instituições com
parceria formalizada no IFCE.

Orientar os pais dos alunos acerca das práticas do serviço social (sob demanda) - A
Coordenadoria de Serviço Social é local de acolhimento, orientação e atendimento. Assim, sempre
que há necessidade, está à disposição para atendimento ininterrupto.

Participar de equipes multidisciplinares na elaboração e no desenvolvimento de projetos e


programas institucionais pertinentes à prática do serviço social - A Coordenadoria de Serviço
Social atua, em parceria com a Coordenação Técnico Pedagógica - CTP e a Coordenação de Saúde,
na elaboração e no desenvolvimento de projetos pertinentes ao bem-estar do discente.

Promover eventos com os alunos assistidos pelo auxílio-formação - Semestralmente, são


realizados encontros para capacitação e/ou confraternização dos discentes-bolsistas contemplados
com o Auxílio Formação.

Realizar pesquisas de caráter socioeconômico, a fim de subsidiar as ações e projetos voltados


aos alunos.

Reunir-se, sistematicamente, com a equipe de Serviço Social e Psicologia Escolar para realizar,
conjuntamente, o monitoramento e a avaliação das ações, bem como para promover a
socialização das atividades realizadas pelos setores.

Reunir-se com os alunos - No início de cada semestre, são feitas reuniões com a comunidade
discente para divulgação dos editais, bem como para orientações sobre os auxílios estudantis que
serão ofertados no período.

Realizar visitas sociais e institucionais, a fim de prestar a devida assistência aos alunos, assim
como os encaminhamentos adequados à cada caso.

Acompanhar o processo de seleção para a concessão de auxílios aos alunos (formação,


transporte, alimentação, moradia, etc.)

Agendar o atendimento aos alunos, somente em casos especiais, uma vez que, regra geral, os
atendimentos são realizados no momento em que o discente procura o Serviço Social.

Agendar reuniões com alunos e coordenadores de curso.

Assessorar os Assistentes Sociais.


Atender o público externo com informações e orientações de procedimentos próprios do setor.

Confeccionar a folha de pagamento referente às visitas técnicas e realizar acompanhamento da


prestação de contas.

Confeccionar a folha de pagamento referente aos auxílios discentes, no sistema SISAE (Sistema
Informatizado de Assistência Estudantil do IFCE).

Conferir e realizar acompanhamento de relatórios estatísticos.

Expedir documentos oficiais.

Participar do planejamento das atividades do Setor, anual e semestralmente.

Realizar o controle de material de expediente e de informática utilizados pelo setor.

Proceder a organização das pastas de documentos expedidos e recebidos.

5.2 Atividades de recepção nos departamentos e coordenadorias de ensino e de cursos

Atender o público discente - Atividade de entrega dos livros didáticos do Programa Nacional do
Livro e do Material Didático (PNLD) e de documentos solicitados pelos discentes. Além disso, há o
repasse de informações, dos professores e/ou coordenadores, aos discentes.

Solicitar ordens de serviço junto dos setores de TI e de Infraestrutura - Encaminhar, aos setores
competentes, as solicitações de reparos e manutenção de equipamentos e as requisições de materiais
demandadas pelos docentes e/ou servidores responsáveis pelos laboratórios.

Acompanhar a frequência dos docentes - Acompanhamento da frequência dos professores para


informar aos alunos e coordenadores de curso.

Providenciar a afixação de avisos - Manutenção e atualização dos quadros de aviso e divulgação do


departamento/coordenação para os discentes e docentes.

Apoiar os docentes em suas atividades didáticas - Entrega de documentos aos docentes,


atendimento às solicitações de xerox, repasse de informações sobre o uso
dos laboratórios e das salas de aula, disponibilização de equipamentos e materiais de expediente e
controle das chaves dos laboratórios.

Realizar o arquivamento de pastas dos docentes - Organização das pastas dos docentes, bem
como sua guarda no departamento/coordenação.

Realizar o atendimento e encaminhamento aos alunos, pais de alunos e ex-alunos - Recepção


aos discentes e visitantes, fornecendo informações e orientações, repassando as ocorrências aos
docentes para conhecimento e/ou providências cabíveis.

Efetuar atividades administrativas - Controle do uso de insumos do departamento e coordenações;


recebimento de ligações internas e externas repassando informações; elaboração e encaminhamento
de memorandos. Acompanhamento dos trâmites referentes às solicitações feitas aos diversos setores.

Realizar o controle de uso de chaves de salas de aula e laboratórios e de materiais de uso nestes
ambientes, pelos docentes e discentes autorizados.
Executar o controle de presenças e reposições de aulas - Acompanhamento da frequência dos
docentes, informando aos alunos e à chefia imediata, sobre a presença ou ausência dos mesmos.

Prestar esclarecimentos aos discentes sobre o Regulamento de Organização Didática (ROD) -


Informar, quando consultado, sobre o uso do ROD, mantendo uma cópia impressa, para consulta.

Expedir e fornecer documentos (histórico escolar, declaração escolar) - Imprimir e encaminhar


declarações e históricos escolares, ao coordenador ou chefia para assinatura e, posteriormente,
entregá-los aos alunos.

Auxiliar a coordenação/departamento no gerenciamento de documentos administrativos -


Manter os documentos dos professores, ofícios, memorandos e outros, em pastas-arquivo atualizadas
e devidamente guardadas.

Efetuar a impressão de exercícios, provas aplicadas pelo docentes - Quando solicitado, apoiar e
disponibilizar, aos docentes, equipamentos para impressão.

Prestar informações sobre horário das aulas, horários dos docentes, localização de turmas e de
salas de aula - Disponibilização aos discentes, dos horários de aula, dos professores e dos
ambientes.

Receber requerimentos de discentes - Recebimento de solicitações de declarações de matrícula e


de históricos. Encaminhamento para assinatura do responsável. Entrega dos documentos solicitados.

Receber solicitação de 2ª chamada - Atividade realizada através do Sistema Eletrônico de


Informações (SEI), onde a demanda é recebida pelo coordenador que comunica o deferimento ou
indeferimento, ao interessado, através de email.

Distribuir os livros do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) - Entregar


os livros aos alunos dos cursos técnicos integrados, quando estes solicitam. Realizar o recebimento
dos livros devolvidos pelos alunos. Manter ficha de controle de empréstimo e de devolução dos
livros. Realizar a guarda dos livros, para posterior utilização, dentro do período de vigência do
triênio.

Realizar a reserva de salas para a defesa de trabalhos de conclusão de curso - Repasse de


informações quanto a ocupação das salas e dos ambientes do departamento/coordenação; agendar o
uso dos ambientes fora do horário de uso das aulas, divulgar o uso dos ambientes para a comunidade.

Solicitar a reserva e o empréstimo de equipamentos multimídia para docentes e discentes -


Fazer reservas de ambientes para eventos do departamento/coordenação, bem como solicitar
equipamentos multimídia.

5.3 Atividades de controle acadêmico/ registro escolar

Atender a solicitação de requerimentos de alunos - São atendidas as solicitações de declaração,


histórico escolar, diploma e certificado, reingresso e reabertura de matrícula, trancamento de
matrícula/disciplina, 2ª chamada de matrícula, etc.

Atender a solicitação de requerimentos de ex-alunos - Certidão de tempo de estudo, histórico


escolar, 2ª via de diploma e/ou certificado - Documentos como certidão de tempo de estudo,
histórico escolar, 2ª via de diploma e/ou certificados são solicitados, ao longo do semestre, e
emitidos obedecendo os prazos estabelecidos. Todas as dúvidas são prontamente esclarecidas
presencialmente, por telefone ou por e-mail institucional (cca.fortal@ifce.edu.br).

Atender demandas de solicitação de informações, de forma presencial ou por telefone, acerca


de processos seletivos de transferência, Sistema de Seleção Unificada (Sisu), exame de seleção
para os cursos técnicos, situação de matrícula, certificado do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) - O atendimento é realizado presencialmente, por telefone ou e-mail institucional. O setor
funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 07:00h às 20:00h, de forma ininterrupta, no qual o
atendimento é realizado por todos os servidores. Para facilitar a organização e dar celeridade ao
atendimento, foi criada uma escala de atendimento no balcão, que abrange todo o horário de
funcionamento do setor, onde um servidor fica à disposição para dar as primeiras orientações e
encaminhar para um atendimento mais detalhado com os demais servidores. São prestadas
informações sobre processo seletivo de ingresso para cursos técnicos/integrados; ingresso como
transferido e diplomado e processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Informa-se,
também sobre o andamento de qualquer processo solicitado via Sistema Eletrônico de Informação
(Sei); sobre datas referentes aos calendários acadêmicos, sobre situação de matrícula acadêmica,
sobre documentação para matrícula, dentre outros.

Atender as solicitações de docentes e coordenadores de curso - Essa atividade diz respeito ao


atendimento às diversas solicitações feitas por docentes, coordenadores de curso e coordenadores de
setor, presencialmente ou via Sistema Eletrônico de Informação (Sei). Exemplos de solicitações:
criação de diários no Sistema Q-Acadêmico, mudança de posse dos diários entregues, abertura de
diário para correção, alteração de vaga nas turmas, liberação de matrícula em disciplinas, atividades
em conjunto entre setores, etc. Todos os servidores estão à disposição para esclarecimento de
dúvidas, sugestões e participação em reuniões.

Executar as solicitações de validação de conhecimento e aproveitamento de disciplinas - Após a


devida análise do processo, pela Coordenação do Curso, é realizado o lançamento, no Sistema Q-
Acadêmico, dos dados do aluno solicitante.

Realizar a análise de histórico escolar de alunos cotistas - No ato da pré-matrícula, conforme


consta em edital e na Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012), analisa-se o histórico escolar apresentado
pelo candidato, verificando se todas as escolas/colégios nos quais estudou são públicas, com vistas a
definir se o candidato se enquadra na lei e se o mesmo atende os requisitos da cota para o qual foi
aprovado.

Proceder a entrega de documentos requeridos - Entregar, presencialmente, documentos


solicitados por alunos e ex-alunos que exigem assinatura de recebimento, tais como 1ª e 2ª via de
diplomas, certificados, certidões de tempo de estudo e declarações de proficiência.

Cadastrar alunos novatos no Sistema Q-Acadêmico e atualizar os dados cadastrais dos alunos
veteranos - Realizar o cadastro, no Sistema Q-Acadêmico, de todos os alunos pré-matriculados nos
cursos ofertados no IFCE, inserindo seus dados pessoais e acadêmicos e matriculando-os nos
respectivos cursos.

Realizar ajuste de matrícula de alunos novatos e veteranos - Cadastrar, no Sistema Q-


Acadêmico, o período de ajuste de matrícula em disciplinas, para que os alunos possam realizar os
devidos ajustes em seus horários de aula e disciplinas.

Organizar e arquivar pastas e documentos de alunos matriculados - Ordenar as pastas


acadêmicas dos alunos novatos e veteranos regularmente matriculados, separando-as por curso e
organizando-as em ordem alfabética de nomes, retirando os alunos com situação de abandono ou
com matrícula trancada.

Realizar procedimentos de matrículas (reingresso, reabertura, aproveitamento de disciplinas,


matrícula regular, transferência interna e externa) - Conforme datas previstas no calendário
acadêmico, receber as solicitações de reingresso, reabertura, aproveitamento de disciplinas, matrícula
regular, transferência interna e externa e efetuá-las no Sistema Q-Acadêmico.

Elaborar atas e listas de prováveis concludentes e realizar o cadastro de colação de grau no


Sistema Q-Acadêmico - Fazer a verificação, por curso, de todos os alunos que estão aptos a
participar da colação de grau, emitir a listagem com nome e o respectivo contato de cada aluno,
elaborar a ata de colação de grau e encaminhá-la à Coordenadoria de Eventos para as devidas
providências. Após a realização da colação de grau, e conforme listagem de assinatura de formandos,
cadastrar as informações referentes à colação de grau no Sistema Q-Acadêmico e inserir o nome dos
alunos que participaram da solenidade e assinaram a ata.

Realizar a inclusão de informações nos sistemas de controle governamentais (MEC –


Educacenso, Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), Sisu
Gestão (sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual serão
ofertadas vagas em cursos de graduação disponibilizadas pelas instituições públicas de educação
superior participantes do Sisu) e Censo da Educação Superior – Inep (Censup) - Conforme os dados
constantes no Sistema Q-Acadêmico é realizada a inclusão e atualização dos cursos, ciclos do
semestre e situação de matrícula dos alunos, nos sistemas do governo como Sistec e Plataforma Nilo
Peçanha. Há, também, a inserção de dados nos censos da administração federal, Educacenso e
Censup, conforme cronograma de datas de cada plataforma. Para o ingresso no ensino superior,
utiliza-se a plataforma Sisu Gestão para seleção e matrícula dos candidatos que utilizam a nota do
Enem.

Atualizar, no Sistema Q-Acadêmico, a situação acadêmica dos alunos - Emitir, semestralmente,


relatório de situação acadêmica dos alunos, por curso, e realizar o lançamento de abandono (evasão),
cancelamento de matrícula ou conclusão de curso de cada aluno, obedecendo o descrito no
Regulamento de Organização Didática da instituição.

Arquivar as pastas dos alunos não matriculados - Realizar o arquivamento das pastas acadêmicas
dos alunos com situação de matrícula Trancada e Abandono, no arquivo intermediário, e dos alunos
com situação acadêmica Concluída ou Transferido, no arquivo permanente.

Expedir certificados e diplomas - Realizar a emissão dos diplomas dos cursos técnicos, após a
conclusão do semestre, cujo prazo é de até 60 dias úteis. Realizar a emissão do rascunho dos
diplomas do ensino superior e encaminhá-los à Coordenadoria de Registros Acadêmicos, após a
solicitação do aluno. O prazo para confecção do diploma é de até 90 dias úteis.

Orientar os alunos sobre o procedimento de matrícula e utilização do Sistema Q-Acadêmico -


Orientar os alunos na utilização do Sistema Q-Acadêmico via Web para realização da matrícula em
disciplinas e o acompanhamento das aulas, frequência, notas e material de estudos.

Atender as demandas de alunos - Atender às solicitações dos alunos e ex-alunos via Sistema
Eletrônico de Informações (SEI), referentes a declarações, histórico escolar, diploma e certificado,
reingresso e reabertura de matrícula, trancamento de matrícula/disciplina, 2ª chamada de avaliações,
entre outras. obedecendo aos prazos estipulados. Todas as dúvidas são prontamente esclarecidas
presencialmente, por telefone ou através do e-mail institucional (cca.fortal@ifce.edu.br).

Realizar atividades referentes aos cursos a distância (EAD) - Realizar o cadastro no Sistema Q-
Acadêmico de todos os alunos de cursos da modalidade a distância (EAD): técnicos, graduações e
especializações.

Realizar a emissão dos diplomas dos cursos técnicos - Após a conclusão do semestre, cujo prazo é
de até 60 dias úteis.

Realizar a emissão do rascunho dos diplomas do ensino superior e da especialização -


Encaminhar à Coordenadoria de Registros Acadêmicos, após a solicitação do aluno. O prazo para
confecção é de até 90 dias úteis.

OBS: Os cursos a distância seguem todos os procedimentos de um curso presencial (matrículas,


cadastros, evasões, transferidos e formados).
5.4 Atividades de biblioteca
Orientar o usuário na utilização das obras de referência, periódicos e outros materiais de
consulta local - Os servidores auxiliam, de modo personalizado, o usuário na busca da informação
desejada, através do catálogo online do Sophia.

Orientar o usuário na busca dos catálogos online e bases de dados disponíveis no Portal
SophiA - Os servidores auxiliam, de modo personalizado, o usuário na busca da informação
desejada através do catálogo online do Sophia, da Biblioteca Virtual Universitária (BVU) e de outras
bases disponíveis no Portal de Periódicos da Capes.

Orientar o usuário na utilização do acervo e na localização dos materiais informacionais nas


estantes - Os servidores orientam, de modo personalizado ou via treinamento solicitado, o usuário
para que esse desenvolva a competência em informação através de habilidades na busca, acesso e
uso das fontes de informação da biblioteca.

Realizar atividades de empréstimo domiciliar - Os servidores estão aptos e prontos para


desempenhar, quando solicitado pelo usuário, todas as atividades inerentes ao empréstimo domiciliar
e seus fluxos (empréstimo, renovação, reserva e devolução de materiais informacionais).

Realizar o cadastramento de usuários docentes e TAEs - Cadastro dos usuários servidores, com a
inclusão de foto via WebCan e a criação de senha pessoal, mediante apresentação de documento de
identificação do usuário TAE ou docente.

Orientar o usuário discente, na elaboração de trabalhos acadêmicos, de acordo com as normas


vigentes da ABNT - Serviço de atendimento aos discentes dos cursos de graduação e de pós-
graduação cujo objetivo é apresentar-lhes o uso correto das normas vigentes da ABNT na elaboração
e formatação de trabalhos acadêmicos e científicos.

Conduzir a visita orientada à biblioteca para demonstração dos serviços oferecidos ao usuário
e o uso dos acervos - Atividade programada ou não, oferecida à todos os usuários da biblioteca e,
em especial, aos usuários discentes dos primeiros semestres dos cursos.

Orientar o usuário sobre os recursos bibliográficos disponíveis e auxiliar na utilização de tais


ferramentas - Realizado de modo personalizado ou via treinamento programado, propicia ao
usuário discente o conhecimento no uso de ferramentas de pesquisa e de busca da informação, tais
como: Portal Sibi, Biblioteca Virtual Universitária - BVU, Portal de Periódicos da Capes,
Repositórios institucionais nacionais e estrangeiros, bases de dados de acesso aberto, entre outras.

Elaborar a ficha catalográfica para usuários discentes - Atividade realizada quando solicitada
pelos discentes e servidores.

Desenvolver as atividades de processamento técnico do acervo - Atividades de catalogação


(descrição bibliográfica), classificação, indexação, cadastro dos dados bibliográficos dos materiais
informacionais no Sistema SophiA e preparação técnica dos materiais informacionais para
disponibilização aos usuários (colocação de carimbos de identificação e registro, de etiquetas e de
fitas magnéticas).

Realizar a arrumação do acervo - Efetuar a reposição, nas estantes, dos materiais informacionais
devolvidos e/ou utilizados na consulta local, como também realizar a conferência das etiquetas de
identificação e a colocação correta dos materiais nas coleções.

Complementar a inscrição do usuário discente - Atividade executada no momento da realização


do empréstimo domiciliar, onde o cadastro do usuário discente, importado do Sistema Q-Acadêmico,
é complementado com a inclusão, no Sistema SophiA, da foto via Webcam, do email e da criação da
senha de usuário.
Emitir certidão negativa de débitos - Documento emitido no momento da solicitação do usuário
discente e servidor, de modo presencial.

Gerenciar o uso dos computadores para pesquisa e estudo - Serviço oferecido especificamente
ao usuário discente, de 8:00 às 20:00 horas, mediante regulamento de utilização e funcionamento.

Receber a solicitação de levantamento bibliográfico - O levantamento bibliográfico é uma


pesquisa em bases de dados nacionais e internacionais que recupera bibliografias sobre o assunto
desejado. Essa atividade é realizada mediante solicitação do usuário.

5.5 Atividades de coordenação e acompanhamento de estágio

Promover o intercâmbio com as empresas para identificar oportunidades de estágio para os


alunos.

Encaminhar e facilitar as condições de acesso ao estágio, de acordo com a legislação vigente.

Realizar o controle da documentação, o acompanhamento dos relatórios e o cumprimento das


regras de estágio, conforme Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Efetuar o cadastro das empresas, elaborar os convênios e os termos de compromisso com as


empresas.

Orientar, encaminhar e acompanhar o aluno estagiário.

Receber e divulgar as ofertas de estágio enviadas pelas empresas.

Efetuar o cadastro de novas empresas.

Receber e divulgar as ofertas de estágio enviadas pelos Agentes de Integração.

Esclarecer os alunos sobre as condições de acesso ao estágio, de acordo com a legislação


vigente.

Preparar, analisar e assinar a documentação referente à matrícula do estágio dos alunos.

Ratificar/retificar os documentos referentes à matrícula do aluno no estágio.

Cadastrar a documentação recebida.

Informar o aluno sobre a efetivação da sua matrícula no estágio através de envio de e-mail.

Redigir o termo de ciência referente à matrícula do aluno no estágio.

Esclarecer os alunos sobre a documentação que estes deverão apresentar à Coordenadoria de


Acompanhamento de Estágios (CAE), ao longo do seu estágio.

Receber, analisar e realizar o controle da documentação, o acompanhamento dos relatórios e o


cumprimento das regras de estágio, conforme Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Ratificar/retificar os documentos referentes ao andamento do estágio dos alunos.

Cadastrar a documentação dos estágios em andamento.


Orientar (novamente) os alunos sobre a documentação de encerramento do seu estágio, quando
atingirem as horas exigidas na legislação vigente.

Receber a documentação dos alunos que finalizaram seu estágio.

Ratificar/retificar os documentos referentes ao encerramento do estágio do aluno.

Preparar o processo de encerramento do estágio dos alunos.

Redigir a Ficha de Avaliação do Estágio dos alunos.

Enviar a pasta com o processo completo do aluno para o professor orientador.

Cadastrar a documentação de encerramento dos estágios dos alunos.

Enviar processo completo à CCA.

5.6 Atividade de multimeios

Fotografar eventos - Roteiro: agendamento, com identificação do solicitante e da data e hora do


evento. Fotografar o evento, identificar as fotos, editar, publicar no Google Fotos e disponibilizar, ao
solicitante, um link de acesso.

Filmar eventos - Roteiro: agendamento. avaliação, pelo coordenador, da disponibilidade de


atendente. Preparação do check list do material necessário e realização da filmagem.

Efetuar edição de vídeos - Inserir, na filmagem, o padrão institucional de identificação do evento


(data, tipo, título, pessoas/autoridades presentes, logomarcas). Renderizar em formato apropriado
para distribuição na internet, como também para mídia física. (Renderizar é o mesmo que salvar
todos os elementos que você incluiu no momento da edição do vídeo em um arquivo único. Em
termos mais técnicos, é o momento que você vai compilar ou condensar todas as imagens que você
montou na sua linha do tempo para obter um produto final.)

Executar montagem e operação de som - Roteiro: Solicitação, avaliação de atendimento.


Elaboração do check list e separação do material. Montagem do set. Realização dos testes. Liberação
dos equipamentos. Desmontagem, arrumação, conferência e guarda dos equipamentos.

Atender às demandas de utilização dos espaços físicos - Atendimento das demandas dos espaços
físicos destinados aos eventos institucionais culturais, científicos e administrativos, tais como
auditórios, salas de aula, pátios, etc., realizando o acompanhamento e suporte técnico através da
montagem e funcionamento de equipamentos (caixas de som, microfones, fiação, aparelhos
eletrônicos).

Realizar atividades de cenotecnia em eventos - Tarefa realizada somente quando há a


disponibilidade de pessoal qualificado e de material.

Elaborar projetos de multimeios - Esta atividade tem por objetivo a elaboração de projetos de
atualização dos equipamentos próprios da área, assim como outras matérias afins.

Adquirir material audiovisual - Esta atividade inclui ampla pesquisa, visita ao comércio local para
o conhecimento do material, seleção e indicação do material a ser adquirido, acompanhada do
registro de preços. Acompanhamento de todo o processo de compra.

Atendimento presencial - A coordenação de multimeios permanece aberta ininterruptamente das 7


às 22 horas.
5.7 Atividades de laboratórios

Dar suporte às atividades de pesquisa, estágio e bolsas de estudo - Orientação e monitoria nos
laboratórios para os bolsistas em estágio, os bolsista de trabalho e os alunos que realizam pesquisa e
desenvolvimento.

Subsidiar as atividades de pesquisa - Apoio ao alunos na elaboração de pesquisas dos trabalhos de


conclusão de curso, monografias de especialização, dissertações, teses e trabalhos de extensão, como
também aos professores que desenvolvem pesquisas ou trabalhos de pós-graduação.
Acompanhamento de aulas práticas.

Oferecer suporte às atividades de monitoria e de estágio supervisionado obrigatório - Apoio às


ações de estágio supervisionado nos laboratórios, realizando orientações nas atividades práticas e na
utilização dos equipamentos e máquinas.

Realizar o gerenciamento dos materiais e equipamentos laboratoriais - Realização do controle de


estoque, levantamento de materiais de consumo para os laboratórios, avaliação do nível de estoques,
solicitação de novos materiais, solicitação de manutenção dos equipamentos.

Atender os alunos com a disponibilização de equipamentos e materiais utilizados nas atividades


laboratoriais - Preparação dos equipamento conforme aulas práticas e atividades de ensino,
organização e teste de funcionamento dos equipamentos, prestação de informação ao professor sobre
a disponibilidade dos equipamentos.

Proceder a caracterização do material utilizado nas pesquisas - Averiguação da quantidade de


materiais; organização dos materiais por “famílias”; verificação do estado de conservação dos
materiais; verificação dos prazos de validade, etc.

Elaborar laudos, relatórios técnicos e estatísticos - Elaboração de relatórios de funcionamento e de


manutenção das máquinas e equipamentos.

Realizar a preparação dos equipamentos, insumos e aparelhos utilizados nas práticas -


Organização e disponibilização dos insumos a serem utilizados nas práticas dos laboratórios conforme
programação das aulas.

Realizar experiências e testes em laboratório para aferição de controle de qualidade -


Verificação do funcionamento e das condições de trabalho dos equipamentos e das máquinas dos
laboratórios.

Fornecer orientações aos bolsistas quanto à organização dos laboratórios - Orientação aos
bolsistas para deixar os equipamentos e o laboratório prontos para as aulas práticas.

Realizar as atividades de inspeção e conservação dos equipamentos - Realização de inspeção nos


equipamentos para verificar seu estado de conservação e uso, solicitar reparos e, quando possível,
realizar reparos. Efetuar a assepsia e a limpeza de utensílios do laboratório, em conformidade com as
normas de qualidade e de biossegurança.

Participar de programas de qualificação profissional - Solicitar e receber treinamento de


capacitação e qualificação sobre a utilização dos equipamentos laboratoriais, com vistas ao
aprimoramento das atividades desenvolvidas.

Executar atividades administrativas inerentes ao cargo - Manter o controle de uso e manutenção


dos equipamentos em dia. Zelar pelos catálogos das máquinas e equipamentos. Efetuar solicitação de
material de consumo pertinente. Realizar registro das atividades realizadas.

5.8 Atividades de psicologia educacional

Plantão psicológico - Atendimento de acolhida e de apoio psicológico em situações de crise, surto


psicótico, delírios, alucinações etc, ocorrendo de forma ininterrupta (doze horas/dia), dada a urgência
requerida por esse tipo de abordagem.

Atendimento psicológico individual com ênfase em questões relacionadas ao processo de


ensino-aprendizagem - De acordo com a complexidade da queixa, alguns casos demandam uma
psicoterapia breve. É bastante provável que outras questões possam surgir nesses atendimentos tais
como: violência institucional, assédio, bullying etc. O serviço ocorre de forma ininterrupta inclusive
em todos os intervalos escolares, doze meses por ano.

Mediação de conflitos - Mediação entre alunos, entre discentes e servidores (docentes e técnicos
administrativos), entre aluno e família. Há uma alta demanda para esse tipo de serviço devido aos
limites institucionais. Ao adotar essa estratégia busca-se facilitar o diálogo, a fim de fortalecer a
construção de relações saudáveis.

Orientação profissional - Auxílio ao aluno no processo de escolha profissional, incentivando sua


autonomia e a responsabilidade na tomada de decisão.

Encaminhamentos (interno e externo) - Realizar o devido encaminhamento para outros setores do


campus e para outras instâncias cujos casos requeiram diagnóstico e tratamento de problemas
psicológicos específicos que transcendem a possibilidade de resolução no ambiente escolar.

Orientação a pais ou responsáveis - Esclarecimentos quanto a questões familiares, educação, saúde


mental, dentre outros.

Orientação e assessoria em assuntos ligados à Psicologia - Atividade dirigida à comunidade


escolar (alunos, servidores, pais e responsáveis). É oferecido o serviço de orientação, de forma a
conduzir ações de promoção da saúde.

Facilitação de grupos - Os grupos são criados, a partir da identificação de uma queixa específica,
como por exemplo, intenso sofrimento psíquico decorrente de rejeição parental, luto etc. Os grupos
geralmente funcionam entre 12h e 13h30, a fim de garantir a participação dos alunos que estudam no
turno matutino ou vespertino e, portanto, não impactando no período de permanência em sala de
aula.

Intervenção em sala de aula - Interferência do profissional de psicologia educacional decorrente de


uma queixa específica gerada no grupo ou para abordar temas diversos, tais como saúde mental,
bullying, dentre outros.

Atuação em questões relacionadas a rendimento escolar, evasão, exclusão social, entre outros -
Ação realizada internamente e/ou interdisciplinarmente.

Palestras e rodas de conversas - Ações dentro do escopo da psicologia, promovendo espaço de


reflexão e de diálogo a partir de demanda.

Visita domiciliar - Acompanhamento ao aluno, conforme demanda e solicitação.

Visita institucional - Mapeamento dos serviços de psicologia para encaminhamento e troca de


experiências.
Produção de documentos - Elaboração de projetos, relatórios, documentos administrativos
inerentes às funções desempenhadas.

Reuniões - Realização de reuniões entre os membros da equipe e com outros setores, para
alinhamento de ações interdisciplinares, participação em campanhas, entre outras atividades.

5.9 Atividades de serviços de saúde

Atividades de Enfermagem
Ações regulares de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST)/HIV/AIDS, sífilis e
hepatites virais.

Administração de aerossol, sob prescrição médica.

Avaliação e controle da pressão arterial.

Consulta de enfermagem.

Realização de curativos de menor complexidade.

Testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C.

Verificação da glicemia capilar - A glicemia capilar é um exame sanguíneo que oferece resultado
imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital.

Atividades médicas
Consultas de clínica médica.

Exame médico para avaliação de aptidão física em conformidade com as recomendações da Diretriz
em Cardiologia do Esporte e do Exercício - Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade
Brasileira de Medicina do Esporte.

Atividades de odontologia
Ações preventivas em saúde oral, tartarectomia, profilaxia e aplicação de flúor. A tartarectomia é o
procedimento de remoção do tártaro dental, que acontece com a primeira fase da limpeza bucal –
também conhecida como profilaxia.

Exodontia (extração dental) simples (pequenas cirurgias).

Consultas e tratamento odontológicos.

Realização de raio-x periapical. A radiografia periapical ou RX periapical é um exame que serve


para visualizar radiograficamente a anatomia de um ou mais dentes (desde a coroa até ao término da
raiz), assim como as estruturas anatômicas vizinhas, ou seja, que estão ao redor dos dentes.

Urgências odontológicas.

Restaurações, raspagem supra e subgengival, profilaxia e aplicação tópica de flúor.

Atividades comuns aos profissionais de saúde


Orientações relacionadas à saúde - Ações de promoção e difusão de conhecimentos-educação em
saúde.
Atendimento básico de primeiros socorros, com encaminhamento, quando necessário, para os
serviços hospitalares e de pronto atendimento.

5.10 Atividades técnico-pedagógicas

Atividades que demandam atendimento ininterrupto

Essas atividades consistem no atendimento e acompanhamento, individual e/ou em grupo, aos alunos,
professores e pais ou responsáveis, alunos egressos e comunidade externa, conforme necessidades
observadas pelo setor e/ou quando solicitado.

As demandas chegam, em sua maioria, de forma imprevisível e requerem atendimentos urgentes e


imediatos. A impossibilidade desse atendimento em tempo contínuo traria certos prejuízos ao
acompanhamento pedagógico.

O desenvolvimento dessas atividades perpassa pelo atendimento de diversos públicos, sendo eles:

1) Atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, organizando planos de estudos, gestão
de tempo e organização dos horários na escola e em casa; atendimento aos alunos, encaminhando-os para
monitoria (situação de pendência e retenção escolar, déficit de formação básica necessária); Atendimento
a demandas que exigem encaminhamento, quando necessário, ao serviço de psicologia, saúde ou serviço
social; Auxílio à gestão e às coordenadoria de cursos através da mediação de conflitos diversos tais
como: problemas comportamentais e disciplinares, mediações em questões de saúde mental que
demandam apoio pedagógico, problemas de vulnerabilidades sociais, questões familiares, conflitos
resultantes de discriminação e intolerância (bullying, racismo, gênero, etc.).

2) Atendimento às famílias, em diversas situações pertinentes à vida acadêmica do aluno e a fatores


relacionados, tais como: - Orientação sobre o acompanhamento da aprendizagem (notas, frequência,
rendimento escolar e comportamento dos filhos). - Esclarecimentos sobre o funcionamento da instituição
e seu regulamento didático. - Esclarecimentos de dúvidas pertinentes às demandas pedagógicas. -
Orientação, conjuntamente com as coordenadorias de cursos para esclarecimentos sobre a natureza e
funcionamento dos cursos. - Orientação e aconselhamento sobre adoção de hábitos de estudo e
desenvolvimento da aprendizagem, acompanhamento do desempenho estudantil, cultura escolar e
questões pertinentes à juventude. Na maioria dos casos, os pais ou responsáveis buscam a instituição nos
horários mais diversos.

3) Atendimento aos docentes na mediação de conflitos interpessoais que surgem no processo de ensino
e aprendizagem e na vida escolar, tais como: atuação do docente em sala de aula, orientações didáticos-
pedagógicas, entre outros.

4) Atendimento aos alunos egressos para esclarecimentos e informações referentes à continuidade de


seus estudos e orientações quanto ao retorno como diplomado, além de solicitações de documentos
relativos ao período em que foram alunos da instituição. Essas demandas são realizadas em horários
diversos.

5) Atendimento à comunidade externa quando da procura por informações pertinentes à: natureza da


educação profissional, à dinâmica do Setor Pedagógico, aos serviços como estágio, pesquisa, eventos,
documentos institucionais, etc.
Outras atividades

Cumprir ações de acompanhamento pedagógico ininterrupto.

Exercer trabalho de conscientização, aconselhamento, informação aos pais, alunos e professores.

Efetuar o acompanhamento das atividades de ensino e aprendizagem.


Proceder ao atendimento e encaminhamento de alunos, pais de alunos/público externo.

Realizar atendimento de professores, quando necessário.

Realizar orientações a alunos e pais ou responsáveis.

Realizar o encaminhamento e a orientação dos alunos para monitoria de estudos.

Oferecer aos alunos orientações de cunho pedagógico e/ou orientações gerais relacionadas à vida
acadêmica institucional.

Mediar as relações entre docente X discente, discente X discente.

Atividades técnico-pedagógicas e/ou administrativas


Realizar atividades voltadas para a concepção e elaboração de projetos e atividades correlatas.

Realizar levantamento, estudo e análise de dados para diagnóstico educacional.

Realizar atividades administrativas pertinentes ao setor.

Emitir pareceres sobre projetos de cursos e questões de ordem pedagógica e curricular.

Analisar e reformular programas de unidade didática dos cursos.

Promover atividades de acolhimento aos alunos ingressantes.

Prestar assessoria ao grupo gestor sobre assuntos de cunho pedagógico.

Promover encontros pedagógicos.

Atender às orientações e normativas emanadas da Pró-reitoria de Ensino, nos processos de


reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos.

Acompanhamento de alunos em regime de exercício domiciliar. Essa atividade é realizada em


parceria Família/Coordenação de Curso/Coordenação Técnico-pedagógica.

Orientar os alunos sobre cancelamento de matrícula.

6 Atividades realizadas pelos setores que se enquadram no disposto Do Decreto


1.590/95

Das atividades elencadas no item 5, identificamos as que se enquadram nos critérios estabelecidos pelo
Decreto 1.590/95, a saber:

6.1 Atividades de assistência social e estudantil

Atender os alunos e seus familiares - A Coordenadoria de Serviço Social é um local de


acolhimento e, sempre que houver necessidade, está à disposição para o atendimento ininterrupto
do setor ou, se for o caso, o atendimento mediante agendamento.

Assistir, individualmente, aos alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou sobre questões
ligadas à saúde - O serviço social atua na fase inicial de acolhimento, onde desenvolve uma
parceria com outros setores da Instituição, para o desenvolvimento de atividades
interdisciplinares. No entanto, questões específicas relativas ao aprendizado e à saúde do aluno,
configuram-se em demanda específicas para a Coordenação Técnico Pedagógica e para a
Coordenação de Saúde, respectivamente.

Agendar reuniões com alunos e coordenadores de curso.

Agendar o atendimento aos alunos, somente em casos especiais, uma vez que, regra geral, os
atendimentos são realizados no momento em que o discente procura o Serviço Social.

Atender o público externo com informações e orientações de procedimentos próprios do


setor.

6.2 Atividades de recepção nos departamentos e coordenadorias de ensino e de cursos

Atender o público discente - Atividade de entrega dos livros didáticos do Programa Nacional do
LIvro e Material Didático (PNLD) e de documentos solicitados pelos discentes. Além disso, há o
repasse de informações dos professores e/ou coordenadores aos discentes.

Realizar o atendimento e encaminhamento aos alunos, pais de alunos e ex-alunos -


Recepcionar os discentes e visitantes, fornecendo informações e orientações, repassando as
ocorrências aos docentes para conhecimento e/ou providências cabíveis.

Realizar o controle de uso de chaves de salas de aula e laboratórios e de materiais de uso


nestes ambientes, pelos docentes e discentes autorizados.

Prestar esclarecimentos aos discentes sobre o Regulamento de Organização Didática (ROD)


- Informar, quando consultado, sobre o uso do ROD, mantendo uma cópia impressa, para
consulta.

Expedir e fornecer documentos (histórico escolar, declaração escolar) - Imprimir e


encaminhar declarações e históricos escolares, ao coordenador ou chefia para assinatura e,
posteriormente, entregá-los aos alunos.

Prestar informações sobre horário das aulas, horários dos docentes, localização de turmas e
de salas de aula - Disponibilização aos discentes, dos horários de aula, dos professores e dos
ambientes.

Receber requerimentos de discentes - Recebimento de solicitações de declarações de matrícula


e de históricos. Encaminhamento para assinatura do responsável. Entrega dos documentos
solicitados.

Distribuir os livros do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) -


Entregar os livros aos alunos dos cursos técnicos integrados, quando estes solicitam. Realizar o
recebimento dos livros devolvidos pelos alunos. Manter ficha de controle de empréstimo e de
devolução dos livros. Realizar a guarda dos livros, para posterior utilização, dentro do período de
vigência do triênio.

Realizar a reserva de salas para a defesa de trabalhos de conclusão de cursos - Repasse de


informações quanto a ocupação das salas e dos ambientes do departamento/coordenação;
agendamento do uso dos ambientes fora do horário das aulas; divulgação do uso dos ambientes
para a comunidade.

6.3 Atividades de controle acadêmico/ registro escolar

Atender a solicitação de requerimentos de alunos - São atendidas as solicitações de


declaração, histórico escolar, diploma e certificado, reingresso e reabertura de matrícula,
trancamento de matrícula/disciplina, 2ª chamada de matrícula, etc.

Atender a solicitação de requerimentos de ex-alunos - Certidão de tempo de estudo, histórico


escolar, 2ª via de diploma e/ou certificado - Documentos como certidão de tempo de estudo,
histórico escolar, 2ª via de diploma e/ou certificado, são solicitados, ao longo do semestre, e
emitidos, obedecendo os prazos estabelecidos. Todas as dúvidas são prontamente esclarecidas
presencialmente, por telefone ou por e-mail institucional (cca.fortal@ifce.edu.br).

Atender demandas de solicitação de informações, de forma presencial ou por telefone, acerca


de processos seletivos de transferência, Sistema de Seleção Unificada (Sisu), exame de seleção
para os cursos técnicos, situação de matrícula, certificado do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) - O atendimento é realizado presencialmente, por telefone ou e-mail institucional. O
setor funciona de segunda a sexta-feira, no horário de 07:00h às 20:00h, de forma ininterrupta,
no qual o atendimento é realizado por todos os servidores. Para facilitar a organização e dar
celeridade ao serviço, foi criada uma escala de atendimento no balcão, que abrange todo o
horário de funcionamento do setor, onde um servidor fica à disposição para dar as primeiras
orientações e encaminhar para um atendimento mais detalhado com os demais servidores. São
prestadas informações sobre processo seletivo de ingresso para cursos técnicos/integrados;
ingresso como transferido e diplomado e processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada
(Sisu). Informa-se, também sobre o andamento de qualquer processo solicitado via Sistema
Eletrônico de Informação (Sei), sobre datas referentes aos calendários acadêmicos, sobre
situação de matrícula acadêmica, sobre documentação para matrícula, entre outras.

Proceder a entrega de documentos requeridos - Entregar, presencialmente, documentos


solicitados por alunos e ex-alunos, que exigem a assinatura de recebimento, tais como 1ª e 2ª via
de diplomas, certificados, certidões de tempo de estudo e declarações de proficiência.

Orientar os alunos sobre o procedimento de matrícula e utilização do Sistema Q-


Acadêmico - Orientar os alunos na utilização do Sistema Q-Acadêmico via Web para realização
da matrícula em disciplinas e o acompanhamento das aulas, frequência, notas e materiais de
estudo.

6.4 Atividades de biblioteca

Orientar o usuário na utilização das obras de referência, periódicos e outros materiais de


consulta local - Os servidores auxiliam, de modo personalizado, o usuário na busca da
informação desejada, através do catálogo online do Sophia, como também o orientam na
localização dos materiais no acervo.

Orientar o usuário na busca dos catálogos online e bases de dados disponíveis no Portal
SophiA - Os servidores auxiliam, de modo personalizado, o usuário na busca da informação
desejada através do catálogo online do Sophia, da Biblioteca Virtual Universitária (BVU) e
outras bases disponíveis no Portal de Periódicos da Capes.

Orientar o usuário na utilização do acervo e na localização dos materiais informacionais


nas estantes - Os servidores orientam, de modo personalizado ou via treinamento solicitado, o
usuário para que esse desenvolva a competência em informação através de habilidades na
busca, no acesso e no uso das fontes de informação da biblioteca.

Realizar atividades de empréstimo domiciliar - Os servidores estão aptos e prontos para


desempenhar, quando solicitado pelo usuário, todas as atividades inerentes ao empréstimo
domiciliar e seus fluxos (empréstimo, renovação, reserva e devolução de materiais
informacionais).

Realizar o cadastramento de usuários docentes e TAEs - Cadastro dos usuários servidores,


com inclusão de foto via WebCan e criação de senha pessoal, mediante a apresentação de
documento de identificação do usuário TAE ou docente.

Orientar o usuário discente, na elaboração de trabalhos acadêmicos, de acordo com as


normas vigentes da ABNT - Serviço de atendimento aos discentes dos cursos de graduação e
pós-graduação cujo objetivo é apresentar o uso correto das normas vigentes da ABNT na
elaboração e formatação de trabalhos acadêmicos e científicos.

Conduzir a visita orientada à biblioteca para demonstração dos serviços oferecidos ao


usuário e o uso dos acervos - Atividade programada ou não, oferecida à todos os usuários da
biblioteca e, em especial, aos usuários discentes dos primeiros semestres dos cursos.

Orientar o usuário sobre os recursos bibliográficos disponíveis e auxiliar na utilização de


tais ferramentas - Realizado de modo personalizado ou via treinamento programado, propicia
ao usuário discente o conhecimento no uso de ferramentas de pesquisa e de busca da
informação, tais como: Portal Sibi, Biblioteca Virtual Universitária - BVU, Portal de Periódicos
da Capes, Repositórios institucionais nacionais e estrangeiros, bases de dados de acesso aberto,
entre outras.

Elaborar a ficha catalográfica para usuários discentes - Atividade realizada, quando


solicitada pelos discentes e servidores.

Complementar a inscrição do usuário discente - Atividade realizada no momento do


atendimento no empréstimo domiciliar, onde o cadastro do usuário discente, importado do
Sistema Q-Acadêmico, é complementado com a inclusão, no Sistema SophiA, da foto via
Webcam, do email e da criação da senha.

Emitir certidão negativa de débitos - Documento emitido no momento da solicitação do


usuário discente e servidor, de modo presencial.

Gerenciar o uso dos computadores para pesquisa e estudo - Serviço oferecido


especificamente ao usuário discente, de 8:00 às 20:00 horas, mediante regulamento de
utilização e funcionamento.

Receber a solicitação de levantamento bibliográfico - O levantamento bibliográfico é uma


pesquisa em bases de dados nacionais e internacionais que recupera bibliografias sobre o
assunto desejado. Essa atividade é realizada mediante solicitação do usuário.

6.5 Atividades de coordenação e acompanhamento de estágio

Encaminhar e facilitar as condições de acesso ao estágio, de acordo com a legislação


vigente.

Orientar, encaminhar e acompanhar o aluno estagiário.


Esclarecer os alunos sobre as condições de acesso ao estágio, de acordo com a legislação
vigente - Orientação, aos alunos, com relação à documentação exigida, de acordo com a
legislação.

Esclarecer os alunos sobre a documentação que deverão apresentar na Coordenadoria


de Acompanhamento de Estágios (CAE) ao longo do seu estágio - Orientação e/ou
esclarecimentos relativos à documentação a ser apresentada na CAE, ao longo do estágio
(Relatório diário de atividades, Relatório periódico de atividades, Termos aditivos).

Receber, analisar e realizar o controle da documentação, o acompanhamento dos


relatórios e o cumprimento das regras de estágio, conforme Lei n° 11.788, de 25 de
setembro de 2008.

Orientar os alunos sobre a documentação de encerramento do seu estágio, quando


atingirem as horas exigidas na legislação vigente - Orientação sobre a maneira de proceder
quando da finalização do estágio, esclarecendo quais os documentos a serem apresentados e
como preenchê-los.

Receber a documentação dos alunos que finalizaram seu estágio - Recebimento da


documentação de encerramento do estágio: Requerimento de encerramento de Estágio, Termo
de realização e avaliação de Estágio e Relatório final.

6.6 Atividades de multimeios

Atender as demandas de utilização dos espaços físicos - Atendimento das demandas dos
espaços físicos destinados aos eventos institucionais culturais, científicos e administrativos,
tais como auditórios, salas de aula, pátios, etc., realizando o acompanhamento e suporte
técnico através da montagem e funcionamento de equipamentos (caixas de som, microfones,
fiação, aparelhos eletrônicos, filmagem e fotografia).

Realizar atividades de cenotecnia em eventos - Tarefa realizada somente quando há a


disponibilidade de pessoal qualificado e de material.

Atendimento presencial na coordenação - A coordenação de multimeios permanece


aberta, ininterruptamente, das 7 às 22 horas para o recebimento e o atendimento das
demandas do campus.

6.7 Atividades de laboratórios

Dar suporte às atividades de pesquisa, estágio e bolsas de estudo - Orientação e


monitoria nos laboratórios para os bolsistas em estágio, bolsista de trabalho e alunos que
realizam pesquisa e desenvolvimento.

Subsidiar as atividades de pesquisa - Apoio ao alunos na elaboração de pesquisas dos


trabalhos de conclusão de curso, monografias de especialização, dissertações, teses e
trabalhos de extensão, como também aos professores que desenvolvem pesquisas ou
trabalhos de pós-graduação. Acompanhamento de aulas práticas.

Oferecer suporte às atividades de monitoria e de estágio supervisionado obrigatório -


Apoio às ações de estágio supervisionado nos laboratórios, realizando orientações nas
atividades práticas e na utilização dos equipamentos e máquinas.
Atender os alunos com a disponibilização de equipamentos e materiais utilizados nas
atividades laboratoriais - Preparação dos equipamento conforme aulas práticas e atividades
de ensino, organização e teste de funcionamento dos equipamentos, prestação de informação
ao professor sobre a disponibilidade dos equipamentos.

Fornecer orientações aos bolsistas quanto à organização dos laboratórios - - Orientação


aos bolsistas para deixar os equipamentos e o laboratório prontos para as aulas práticas.

6.8 Atividades de psicologia educacional

Plantão psicológico - Atendimento de acolhida e de apoio psicológico em situações de


crise, surto psicótico, delírios, alucinações etc, ocorrendo de forma ininterrupta (doze
horas/dia), dada a urgência requerida por esse tipo de abordagem.

Mediação de conflitos - Mediação entre alunos, entre discentes e servidores (docentes e


técnicos administrativos), entre aluno e família. Há uma alta demanda para esse tipo de
serviço devido aos limites institucionais. Ao adotar essa estratégia busca-se facilitar o
diálogo, a fim de fortalecer a construção de relações saudáveis.

Encaminhamentos (interno e externo) - Realizar o devido encaminhamento para outros


setores do campus e para outras instâncias cujos casos requeiram diagnóstico e tratamento
de problemas psicológicos específicos que transcendem a possibilidade de resolução no
ambiente escolar.

Orientação a pais ou responsáveis - Esclarecimentos quanto a questões familiares,


educação, saúde mental, dentre outros.

6.9 Atividades de serviços de saúde

Atividades de enfermagem
Administração de aerossol, sob prescrição médica.

Avaliação e controle da pressão arterial.

Consulta de enfermagem.

Realização de curativos de menor complexidade.

Testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C.

Verificação da glicemia capilar - A glicemia capilar é um exame sanguíneo que oferece


resultado imediato acerca da concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital.

Atividades médicas
Consultas de clínica médica.

Atividades de odontologia
Exodontia (extração dental) simples (pequenas cirurgias).
Consultas e tratamento odontológicos.

Realização de raio-x periapical - A radiografia periapical ou RX periapical é um exame


que serve para visualizar radiograficamente a anatomia de um ou mais dentes (desde a
coroa até ao término da raiz), assim como as estruturas anatômicas vizinhas, ou seja, que
estão ao redor dos dentes.

Urgências odontológicas.

Restaurações, raspagem supra e subgengival, profilaxia e aplicação tópica de flúor.

Atividades comuns aos profissionais de saúde


Atendimento básico de primeiros socorros, com encaminhamento quando necessário para
os serviços hospitalares e de pronto atendimento.

6.10 Atividades técnico-pedagógicas

Atividades que demandam atendimento initerrupto

Estas atividades consistem no atendimento e acompanhamento, individual e/ou em grupo, aos


alunos, professores e pais ou responsáveis, alunos egressos e comunidade externa, conforme
necessidades observadas pelo setor e/ou quando solicitado.

As demandas chegam, em sua maioria, de forma imprevisível e requerem atendimentos


urgentes e imediatos. A impossibilidade desse atendimento em tempo contínuo traria certos
prejuízos ao acompanhamento pedagógico.

O desenvolvimento dessas atividades perpassa pelo atendimento de diversos públicos, sendo


eles:

1) Atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, organizando planos de estudos,


gestão de tempo e organização dos horários na escola e em casa; atendimento aos alunos,
encaminhando-os para monitoria (situação de pendência e retenção escolar, déficit de formação
básica necessária); Atendimento a demandas que exigem encaminhamento, quando necessário,
ao serviço de psicologia, saúde ou serviço social; Auxílio à gestão e às coordenadoria de cursos
através da mediação de conflitos diversos tais como: problemas comportamentais e
disciplinares, mediações em questões de saúde mental que demandam apoio pedagógico,
problemas de vulnerabilidades sociais, questões familiares, conflitos resultantes de
discriminação e intolerância (bullying, racismo, gênero, etc.).

2) Atendimento às famílias, em diversas situações pertinentes à vida acadêmica do aluno e a


fatores relacionados, tais como: - Orientação sobre o acompanhamento da aprendizagem (notas,
frequência, rendimento escolar e comportamento dos filhos). - Esclarecimentos sobre o
funcionamento da instituição e seu regulamento didático. - Esclarecimentos de dúvidas
pertinentes às demandas pedagógicas. - Orientação, conjuntamente com as coordenadorias de
cursos para esclarecimentos sobre a natureza e funcionamento dos cursos. - Orientação e
aconselhamento sobre adoção de hábitos de estudo e desenvolvimento da aprendizagem,
acompanhamento do desempenho estudantil, cultura escolar e questões pertinentes à juventude.
Na maioria dos casos, os pais ou responsáveis buscam a instituição nos horários mais diversos.

3) Atendimento aos docentes na mediação de conflitos interpessoais que surgem no processo


de ensino e aprendizagem e na vida escolar, tais como: atuação do docente em sala de aula,
orientações didáticos-pedagógicas, entre outros.
4) Atendimento aos alunos egressos para esclarecimentos e informações referentes à
continuidade de seus estudos e orientações quanto ao retorno como diplomado, além de
solicitações de documentos relativos ao período em que foram alunos da instituição. Essas
demandas são realizadas em horários diversos.

5) Atendimento à comunidade externa quando da procura por informações pertinentes à:


natureza da educação profissional, da dinâmica do Setor Pedagógico, dos serviços como
estágio, pesquisa, eventos, documentos institucionais, etc.

Atividades

Cumprir ações de acompanhamento pedagógico ininterrupto.

Exercer trabalho de conscientização, aconselhamento, informação aos pais, alunos e


professores.

Efetuar o acompanhamento das atividades de ensino e aprendizagem.

Proceder ao atendimento e encaminhamento de alunos, pais de alunos/público externo.

Realizar atendimento de professores, quando necessário.

Realizar orientações a alunos e pais ou responsáveis.

Realizar o encaminhamento e a orientação dos alunos para monitoria de estudos.

Oferecer aos alunos orientações de cunho pedagógico e/ou orientações gerais


relacionadas à vida acadêmica institucional.

Mediar as relações entre docente X discente, discente X discente.

6.11 Atividades de suporte de TI

6.11.1 A Tecnologia da Informação no âmbito institucional

A área de Tecnologia da Informação é tida como estratégica nos documentos norteadores do


IFCE e, nos campi, as CTIs estão diretamente ligadas à Direção Geral.

Em sua estrutura de funcionamento e competências, fica encarregada de identificar as


necessidades de Tecnologia da Informação e Comunicação e de estudar e propor soluções em
conjunto com as Coordenadorias de Redes e Suporte. As soluções utilizadas pelos demais
setores e áreas são, basicamente, softwares (programas) e hardware (equipamentos) que, por sua
vez, precisam estar interligados através de uma rede a um ente maior (servidor local ou
externo).

No IFCE são utilizados diversos sistemas, tais como: Q-Acadêmico, Sistema Unificado de
Administração Pública (SUAP), Sistema Eletrônico de Informações (SEI), Sophia Biblioteca,
sistema de monitoramento por câmeras, sistema de gestão de acesso a catracas, Sistema de
chamados de TI (ordens de serviço), Sistema de chamados da manutenção, Sistema de Gestão
da saúde/odontologia, Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI), Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) e Sistema Integrado
de Administração de Recursos Humanos (SIAPE).

Além desses sistemas, pode-se citar os softwares voltados para a área do ensino e suas
aplicações que funcionam em laboratórios ou em salas de aula.

De todos os sistemas mencionados, os mais importantes são os de uso essencial de setores


ligados à áreas-fim, como a Coordenadoria de Controle Acadêmico, a Coordenadoria Técnico-
pedagógica, a Coordenadoria de Estágio, a Biblioteca e as Coordenações de cursos e
Departamentos de áreas. São eles: o QAcadêmico, o SUAP, o SEI e o Sophia. Existem,
também, os sistemas da infraestrutura e da segurança, como as catracas e as câmeras de
segurança.

A inoperância de quaisquer desses sistemas ou dos equipamentos de hardware ou de rede, que


permitem acesso aos servidores, implica na imediata interrupção do atendimento. Justifica-se,
assim, a necessidade de o setor funcionar de forma ininterrupta.

Ressalta-se que, atualmente, a atividade de suporte ocorre dentro das limitações de horário
imposto pelo regime de 40 horas semanais, com severas restrições de atendimento no horário de
almoço e turno da noite.

6.11.2 Atuação da TI no suporte às atividades com jornada de trabalho flexibilizada

As atividades de Tecnologia da Informação, especificamente as de suporte técnico, encontram


amparo no disposto no Art. 3º do Decreto nº 4.836/2003 que deu nova redação ao Art. 3º do
Decreto nº 1.590, de 10/08/1995.

O referido artigo faculta ao dirigente máximo da entidade autorizar os servidores a cumprir a


jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, quando os
serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em função de trabalho
no período noturno, ou seja, aquele que ultrapassar às vinte e uma horas.

Vários setores da instituição prestam atendimento ininterrupto aos discentes, tais como,
Biblioteca, Controle Acadêmico, Estágio, Assistência Estudantil, dentre outros que utilizam
sistemas informatizados para realizar as operações concernentes aos serviços oferecidos.

Tais serviços, oferecidos mediante a utilização dos sistemas informatizados, necessitam de um


suporte tecnológico de qualidade, sempre pronto a atender e solucionar as falhas e
inconsistências que, porventura, vierem a ocorrer (acesso à internet, hardware/software), de
modo a evitar prejuízos no atendimento ao público.

O suporte de TI tem, portanto, uma atuação voltada tanto para a orientação na utilização dos
recursos tecnológicos, quanto para a manutenção dos equipamentos instalados nos diversos
setores da instituição, a fim de que o atendimento ocorra sem interrupções, preferencialmente
nos três turnos de funcionamento dos campi.

Em vista disso, observa-se que, para que ocorra um atendimento eficiente e de qualidade,
baseado no interesse público, faz-se necessária a atuação da equipe de TI em todos os turnos de
funcionamento da instituição, oferecendo suporte técnico aos sistemas informatizados que
subsidiam as atividades realizadas de modo ininterrupto. Isso leva ao entendimento de que o
Setor de TI se enquadra no critério indicado no decreto, notadamente quando os serviços
exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior
a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período
noturno. (grifo nosso)
Dessa forma, para realizar a manutenção dos equipamentos e softwares, utilizados nos setores
que prestam atendimento ininterrupto, igual ou superior a doze horas, é necessário que o setor
de TI tenha o mesmo horário de funcionamento daqueles, a fim de que a manutenção não sofra
interrupção, sob pena de prejuízo para o trabalho e/ou atendimento.

Em face do exposto, a comissão infere que as atividades de suporte de TI aos sistemas e


equipamentos que subsidiam o atendimento ininterrupto, nos diversos setores do IFCE, também
se enquadram no disposto do artigo supracitado. Salvo melhor juízo, tais atividades são
indispensáveis para que os serviços oferecidos, de modo ininterrupto, não sofram solução de
continuidade.

Posto isso, a Comissão sugere que essas atividades sejam incluídas no rol das que encontram
amparo no Decreto nº 1.590/1995.

7. Considerações finais

O presente relatório tem por objetivo atender às recomendações do Relatório nº 201800578 de


2018, exercício de 2017 da Controladoria Geral da União no Estado do Ceará (CGU).

Segundo o relatório da CGU, há a necessidade de o IFCE fundamentar as concessões da jornada


de trabalho de trinta horas semanais em estudos técnicos que demonstrem as necessidades da
Administração, em consonância com o interesse público, que justifiquem a adoção do referido
regime de jornada de trabalho para esses setores.

Para a concessão das trinta horas, os seguintes pontos devem ser observados:

as atividades devem ser desenvolvidas de forma contínua, em função do atendimento ao


público ou de trabalho noturno;

existência de disponibilidade de pessoal suficiente para a realização das atividades;

a redução da carga horária tem caráter de exceção.

Ademais, é importante salientar que, sob a ótica da comissão, a implantação da jornada


flexibilizada traz benefícios à instituição, ao público atendido e aos servidores com o horário
flexibilizado.

Como benefício para a instituição pode-se destacar a otimização da estrutura organizacional,


podendo aumentar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados, em consonância com os
princípios que regem a administração pública.

Para o público favorecido pela medida, a ampliação do atendimento administrativo para, no


mínimo, doze horas ininterruptas que contemplem os três turnos de funcionamento dos campi
(quando aplicado) gera ganhos àqueles que necessitam de atendimento fora do horário
comercial.

Para o servidor com o horário flexibilizado, há a possibilidade de utilização do tempo extra para
capacitação e qualificação profissional, com ganhos de eficiência nos serviços prestados, além
da provável melhoria da qualidade de vida, com a possível redução de doenças relacionadas ao
trabalho.

Por outro lado, a comissão, no intuito de colaborar para o aprimoramento do processo de


flexibilização da jornada de trabalho de seis horas diárias, em suas etapas de operacionalização,
gerenciamento e controle do processo, relaciona algumas medidas corretivas que, ao seu juízo,
contribuirão para a melhoria do referido processo. São elas:
a) Rever os atos de concessão já deferidos, tomando por base o presente estudo e concedendo a
manutenção do horário de jornada flexibilizado, conforme o previsto no art. 3º do Decreto nº
1.590/95 e nova redação dada pelo Decreto nº 4.836/2003, apenas para as unidades/setores em
que fique demonstrado que:

os serviços exigem atividades contínuas de regime de turnos, em período igual ou


superior a doze (12) horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho
no período noturno;

existem reais condições para se permitir a alteração da jornada, em especial, a


disponibilidade de pessoal em quantidade suficiente.

b) Analisar o Anexo à Portaria 1025/GR, de 25 de setembro de 2014, intitulado: Normas para


flexibilização da jornada de trabalho dos servidores públicos federais do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). A Comissão sugere um ponto que julga
importante ser revisto e melhor analisado. Trata-se do Art. 2º, §1º e §2º, alínea (a).

Para um melhor entendimento é necessário mencionar que o inciso VII do art. 5º, citado no §1º
do art. 2º do Anexo à Portaria 1025/GR, está contido na Lei 11.091/2005 que dispõe sobre a
estruturação do Plano de Carreiras dos cargos técnico-administrativos em Educação, no âmbito
das instituições federais de ensino vinculadas ao Ministério da Educação. O capítulo III da
supramencionada Lei elenca conceitos a serem aplicados em seu escopo e, dentre eles, está o
conceito de “usuário”, indicado no inciso VII que, no entender da Comissão, foi transcrito para
o Anexo da Portaria 1025/GR sob um contexto bem diverso, uma vez que a Lei 11.091/2005
trata de plano de carreiras do servidores públicos e o Anexo da Portaria 1025/GR trata de
flexibilização da jornada de trabalho dos servidores do IFCE.

O conceito de “público” indicado no Art. 2º, §1º do Anexo da Portaria 1025/GR torna-se
contraditório nas restrições elencadas, logo em seguida, no § 2º do mesmo artigo.

Além disso, há que se rever a restrição imposta pela alínea (a) do § 2º do Art. 2º do Anexo da
Portaria 1025/GR quando menciona que ...“não se caracterizam como demanda do “público”, as
provenientes de solicitações realizadas por servidores, aposentados ou pensionistas, lotados no
IFCE ou de outros setores da própria estrutura organizacional do Instituto”...

A comissão entende que deve ser feita distinção entre demanda pessoal do servidor e demanda
do servidor em função de sua atividade de atendimento ao público, onde esta última deve
configurar possibilidade de flexibilização.

Diante do exposto, a comissão sugere modificações no texto para conferir-lhe uma


interpretação sem margens a ambiguidade.

c) Redefinir o tipo de portaria (nominal por servidor ou por setor), a ser utilizada no processo de
concessão da jornada flexibilizada, de modo a conferir maior eficiência no seu gerenciamento e
controle, em virtude de mudanças que ocorrem periodicamente na instituição, tais como:
processos de remoção, afastamentos e casos de designação para cargos de direção ou de função
gratificada.

d) Reexaminar o fluxo do processo de solicitação da concessão de jornada flexibilizada, como


também os formulários utilizados. A Comissão aponta alguns pontos que devem ser
considerados:

O servidor deve, prioritariamente, solicitar a concessão;

A chefia deve fornecer, por meio de formulário próprio, todas as informações solicitadas;

O formulário de solicitação da concessão de horário flexibilizado deve ser alterado de


forma a contemplar todas as informações necessárias à análise das comissões locais e da
central. Propõe-se os seguintes pontos:
1. Identificação do setor, considerando este, a unidade que pleiteia a jornada flexibilizada;
2. Quantitativo dos servidores pertencentes à unidade/setor;
3. Identificação dos cargos de cada servidor da unidade;
4. Horário de expediente, com base na jornada de trabalho de 40 horas semanais e demais
horários definidos em legislação específica (Ex.: Jornalista, Médico etc);
5. Horários de funcionamento propostos (turnos ou escalas), que serão cumpridos a partir da
flexibilização;
6. Se há trabalho noturno ou se as atividades desenvolvidas exigem continuidade e qual a
modalidade;
7. Descrição das atividades desenvolvidas pela unidade/setor, e;
8. Justificativa que contenha a exposição de motivos e fundamentos que respaldem a
flexibilização da jornada de trabalho.

Deve ser criado um novo modelo de relatório utilizado pelas comissões locais e central.

As alterações na vida funcional do servidor com jornada flexibilizada, tais como:


remoção, redistribuição, afastamentos, licenças e concessão de função gratificada ou
cargo de direção, que interfiram diretamente na concessão das 30 horas, devem ser
identificadas pela PROGEP e informadas à comissão Central para conhecimento e
providências, contribuindo, dessa forma, para um acompanhamento mais eficiente do
processo.

e) Aprimorar o mecanismo de controle de frequência dos servidores com a jornada de trabalho


flexibilizada, com vistas a torná-lo mais eficiente e transparente, com a indicação da
responsabilidade de cada instância institucional, a fim de conferir maior rigor no
acompanhamento e gerenciamento desse processo, tais como Comissão Local e Central de
Flexibilização, gestão dos campi e Pró-reitoria de Gestão de Pessoas.

f) Promover reuniões e palestras sobre o tema, para os servidores contemplados com o horário
flexibilizado e para os gestores dos campi. Esses eventos podem ficar a cargo das Comissões
Locais, sob a coordenação da Comissão Central da Jornada Flexibilizada.

g) Implantar uma sistemática de controle da jornada flexibilizada, em casos de afastamentos de


servidores em que o setor deixar de atender os requisitos para a concessão do horário
flexibilizado. A Comissão sugere a edição de uma Nota Técnica pela Pró-reitoria de Gestão de
Pessoas.

h) Avaliar a implantação da jornada de trabalho flexibilizada dos servidores técnico-


administrativos, no âmbito institucional, com vistas a apresentar à gestão, à comunidade interna
e aos órgãos de controle interno e externo, um diagnóstico quantitativo e qualitativo do
funcionamento do IFCE, após sua implementação.

i) O horário de funcionamento dos setores contemplados com a concessão das 30 horas deve
abranger, prioritariamente, o horário de funcionamento do campus, de modo a atender,
adequadamente, os 3 turnos de funcionamento.

Fortaleza, 25 de janeiro de 2019

Comissão designada pela Portaria 841/GABR/REITORIA, de 28/09/2018

Etelvina Maria Marques Moreira

Matrícula Siape 269715


Presidente

Glaucimar Honório Luz

Matrícula Siape 2230683

Membro

Robson da Silva Siqueira

Matrícula Siape 1547540

Membro

André Monteiro de Castro

Matrícula Siape 1892489

Membro

Francisco Jonas Braga Bandeira

Matrícula Siape 1954181

Membro

Documento assinado eletronicamente por Robson da Silva Siqueira, Professor do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico, em 30/01/2019, às 12:01, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de
logotipo
8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Glaucimar Honorio Luz, Técnica em Secretariado, em
logotipo 30/01/2019, às 14:12, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Andre Monteiro de Castro, Técnico em Assuntos
logotipo Educacionais, em 31/01/2019, às 10:52, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Francisco Jonas Braga Bandeira, Auxiliar em Administração,
logotipo em 31/01/2019, às 11:02, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Etelvina Maria Marques Moreira, Bibliotecária-
Documentalista, em 31/01/2019, às 11:04, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de
logotipo
outubro de 2015.
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