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Quando o pct para em assistolia ou AESP não há nada, além de procurar uma
causa reversível, que possa ser feito, somente compressão. Mas no pct que para
num ritmo passível de terapia elétrica a administração da terapia elétrica é
fundamental! Além de um melhor prognóstico. (FV e TVSP)
Na hora que eu escolho D2 se o ritmo for sinusal eu vejo claramente a onda P, para
o ritmo ser sinusal eu avalio que características da onda P? POLARIDADE: onda P
deve está positiva em D1 e D2 obrigatoriamente!
Se eu monitoro o pct com ritmo regular em D2 com onda p positiva precedendo o
complexo QRS eu vou achar que o ritmo é sinusal. D2 É A MELHOR DERIVAÇÃO
PARA AVALIAR RITMO, se tiver de escolher A derivação, puder escolher só uma
eu escolho D2, se puder escolher mais de uma eu vou para a derivação precordial
modificada 1 (DPM1) que equivale a V1 porque ela também me permite uma fácil
visualização a onda P, e quando eu quero diferenciar bloqueio de ramo esquerdo
de bloqueio de ramo direito a derivação que eu olho primeiro é V1, pois é lá que a
morfologia no complexo QRS vai me dizer se eu estou diante de que bloqueio, e isso
é fundamental para eu diferenciar taquicardias supraventriculares de
taquicardias ventriculares. Se tiver mais uma derivação a acrescentar podemos
acrescentar a derivação precordial modificada 6 (DPM6) que equivale a V6 que
também auxilia nesse diagnóstico diferencial . Então essas são as derivações que
a gente deve escolher para ter no monitor do nosso paciente pois ela permite a
identificação rápida se o ritmo é sinusal ou não, se estou diante de um bloqueio de
ramo direito ou esquerdo o que vai me auxiliar na diferenciação de arritmias
supraventriculares e ventriculares.
Traçado de uma assistolia: nesse exemplo tem pequenas ondas P, nem sempre
aparece uma linha reta, então atenção! Se observar uma linha totalmente reta,
provavelmente os cabos estão soltos. Tem oscilação na linha de base, pode ter
ondas P e até eventuais complexos QRS. DIANTE DE UM TRAÇADO DE
ASSISTOLIA A PRIMEIRA COISA A SE FAZER É O PROTOCOLO DA LINHA RETA:
1) checar os cabos para ver se estão conectados no paciente e no monitor; 2)
aumentar o ganho (todo monitor tem o botão do ganho) com o objetivo de
diferenciar assistolia de FV fina, pois logo que o paciente para, as mitocôndrias
estão cheias de ATP então a fibrilação é grossa, com o passar do tempo depleta o
estoque de ATP e a FV fica fininha e pode simular uma linha de assistolia, se
aumentar o ganho e for FV vai aparecer o traçado, se for assistolia não tem
mudança; e 3) trocar a derivação: estava em D2, bota em D1, por exemplo, se
continua a linha reta, é assistolia. “Protocolo CA GA D”
Monitorizou, acho que é assistolia, protocolo da linha reta, inicia compressões.
AESP: qualquer ritmo que não TV, na ausência de pulso. O pct pode se apresentar
com uma taquicardia, com uma bradicardia, pode parecer que é sinusal, pode ser
qualquer ritmo, exceto uma TV (se identificar uma TVSP o protocolo é o mesmo
da FV; o protocolo da assistolia e da AESP são os mesmos, consiste basicamente
em compressão, ventilação e administração de vasopressor e enquanto isso tenta
identificar um causa reversível 5Hs e 5Ts).
Os ritmos chocáveis são TVSP e FV. As TV são taquicardias com QRS largo.
Duração normal do QRS são 0,08 s, 2 quadradinhos. Ou seja, sempre que o QRS
estiver acima disso é largo, sobretudo acima de 0,12, se vc se depara com um
ritmo em existe QRS largo com atividade elétrica organizada, QRS largo, estarei
diante de um TV. Se todos QRS tiver a mesma morfologia eu digo que é TV
monomórfica, se tiverem morfologias diferentes eu digo uma TV polimórfica. Se o
pct se apresenta com esses traçados e não respira, não responde e não tem pulso,
estamos diante de uma PCR, na qual a conduta deve ser uma desfibrilação mais
precoce possível.
Então se o ritmo for chocável: aplicar as pás na posição correta, com o gel condutor
aplicado, lançar mão da força adequada, carregar o equipamento com a energia
adequada (isso quem faz é a pessoa que está preparando o desfibrilador, enquanto
isso a compressão está acontecendo, e só para na hora correta para receber as pás
e posicionar e pedir para desligar o fluxo de oxigênio; quem aplica o choque é
responsável por dizer em alto e bom som para quem está na ventilação desligar o
fluxo de oxigênio, se afastar do pct e checar se todos se afastaram da maca,
inclusive ele mesmo, antes de aplicar o choque).
O DEA é mais simples, liga o equipamento e ele mesmo dá todas as instruções para
qualquer indivíduo, inclusive para que o leigo possa usar.