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A Bem-Aventurança Do Perdão – Salmo 32

Introdução: – O perdão de pecados fala daquele estado de graça alcançado no


momento em que o pecador penitente decide por confiar em Jesus, aceitando a
Sua obra na cruz como o preço da redenção individual.
Estudo bíblico sobre a bem-aventurança do perdão.
Introdução: – O perdão de pecados fala daquele estado de graça alcançado no
momento em que o pecador penitente decide por confiar em Jesus, aceitando a
Sua obra na cruz como o preço da redenção individual. O perdão se constitui
no marco zero da nossa caminhada para alcançar a estatura de varão perfeito
(Ef 4.13).
I. O TRÍPLICE ASPECTO DO PERDÃO.
A idéia de perdão, na Bíblia, tem muito maior alcance e significado do que
aquele que costumeiramente temos em mente. Dependendoda raiz donde
deriva o termo, perdão significa: “deixar”, “soltar”, “cancelar”, “remir”,
“desobrigação”, “cancelamento”, “remissão” e “não levar em conta”.
Para melhor compreendermos a doutrina bíblica do perdão e a bênção que
significa para a nossa vida de salvos, devemos levar em consideração o
seguinte:
1. O Perdão é uma Concessão Divina. – (Sl 32.2). – Na Bíblia são abundantes
as passagens que falam de Deus como o perdoador de pecados (Dt 29.20; 2Rs
24.4; Jr 5.7; Lm 3.42). Davi disse a sua própria alma: “É Ele (Deus) quem
perdoa todas as tuas iniqüidades…” (Sl 103.3). Os judeus tinham a consciência
de que ninguém mais, senão Deus, podia perdoar pecados (Mc 2.7). João, o
apóstolo amado, diz que Deus está pronto para nos perdoar os pecados e nos
purificar de toda a injustiça, mediante Jesus Cristo (1Jo 1.9).
Deste modo quando o perdão é obtido, deve ser recebido com gratidão ao
Senhor e tratado com respeito e admiração. Uma vez que como pecadores, só
merecemos o castigo, o perdão é graça admirável.
Paulo diz que jamais poderemos obter a absolvição de nossos pecados pelos
méritos de nossas próprias obras, mas unicamente pela graça divina (Ef 2.8-
10). Deste modo, buscar o perdão divino como algo meritório, significa rejeitar
a provisão graciosa de Deus, que diz: “Ainda que os vossos pecados sejam
como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam
vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã” (Is 1.18).
2. O Perdão é Alcançado Mediante o Arrependimento. – (At 3.19). – O
arrependimento é condição indispensável para se alcançar o perdão divino. O
arrependimento é uma forma de expressão do entristecimento do pecador por
causa de seus pecados. É uma forma de “desespero” que lança o pecador nos
braços do único que pode lhe ajudar – Deus.
Face a iminente manifestação do reino de Deus, João Batista pregou aos seus
contemporâneos: “Arrependei-vos….” (Mt 3.2). De igual modo Jesus inaugura a
era da graça, dizendo: “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15). A era
da proclamação do Evangelho foi inaugurada com as seguintes palavras de
Pedro: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os
vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do
Senhor” (At 3.19). O arrependimento deve levar o penitente à confissão, ainda
que nem sempre a disposição de confessar seja resultante do verdadeiro
arrependimento. Note, por exemplo, Saul. Foi um dos homens que mais
confissão fez a Deus no passado, mesmo assim nunca permaneceu em pé
diante de Deus, tendo, inclusive, morrido no seu pecado, por lhe faltar o
verdadeiro arrependimento.
Há hoje uma carência de mensagens em nossos púlpitos enfatizando a
necessidade dos crentes se arrependerem e confessarem os seus pecados
cometidos após o novo nascimento. A nossa excessiva ênfase a generalidades
em nossas mensagens tem sido responsável pela vacuidade do Espírito que
um expressivo número de crentes está vivendo hoje em dia,
O nosso zelo evangelístico deve ir além da diligência em conduzir os
pecadores ao arrependimento e a conversão; deve levar-nos a agonizar e a
pelejar no sentido de que os salvos permaneçam salvos e honrando a Deus
com o seu testemunho. Para isto as nossas igrejas têm de ser levadas a estar
sob os raios da luz sondadora do Espírito Santo.
Muitas igrejas da América e Europa, na época dos grandes avivamentos do
século passado, possuíam um banco chamado de “o banco dos penitentes”. A
esse banco eram levados aqueles crentes que, tendo sido tocados pelo
Espírito, durante o culto, aguardavam a oportunidade para fazer confissão e
alcançar o refrigério do Senhor. Quem dera que esses bancos existissem em
nossos templos ainda hoje!
O hábito de confissão, sem o verdadeiro arrependimento, tende a transformar-
se em cinismo e completo abandono do favor divino.
3. O Perdão Cancela a Culpa. – (Cl 2.13,14). – Paulo diz que quando
estávamos mortos em nossos pecados e na incircuncisão da nossa carne,
Cristo nos vivificou juntamente com Ele, perdoando-nos “todas as nossas
ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suar ordenanças, a
qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a
na cruz” (Cl 2.13,14).
A compreensão do cancelamento da culpa, através do perdão, deve conduzir-
nos à compreensão da doutrina da justificação apresentada sob duplo aspecto:
o cancelamento da dívida do pecado na “conta” do pecador, e o lançamento da
justiça de Cristo em seu lugar (Rm 3.24,-26).
Conta-se que Martinho Lutero, certa ocasião, defrontou-se com o diabo que o
acusava da culpa de pecados grosseiros. Após abrir alguns pergaminhos nos
quais estavam registrados os pecados de Martinho Lutero, disse este a
Satanás: “Satanás, te esqueceste de acrescentar no final que o sangue de
Jesus, o Filho de Deus, me perdoou de todos estes pecados”.
Esta é a certeza que todo o crente perdoado deve ter – de que todo o pecado
passado já foi perdoado e a culpa do mesmo cancelada e removida para
sempre. Já não há porque viver sob o tormento das acusações do diabo.
II. CONFISSÃO PARA PERDÃO. (Sl 32.3-6).
O apóstolo João diz que “se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos
a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1Jo 1.8). Isto significa que apesar
de estarmos perdoados e do pecado já não mais fazer parte do cotidiano da
nossa vida, de momento somos traídos pela velha natureza e somos
arrastados à prática de um pecado que gostaríamos ter evitado. Ler Rm 7.15;
1Jo 1.9.
1. A Confissão Comunica Saúde. – Cf Sl 32.3. – O peso de uma consciência
acusadora por causa de pecados encobertos, não confessados, constitui-se
numa das principais causas de doenças psicossomáticas. Davi confessa o
envelhecimento precoce de seus ossos, resultante do acobertamento de seus
pecados. Noutras pessoas, o complexo de culpa gerado por pecados
encobertos, causa problemas renais, hepáticos, psiquiátricos, de medo,
insônia, enjôos, etc. Com este ponto de vista corrobora o testemunho de um
psiquiatra cristão que disse se pudesse comunicar perdão aos seus clientes,
teria 70% deles curados em menos de 24 horas. Não estamos dizendo que
todos os casos de enfermidades têm como sintoma pecado encoberto e por
confessar. Concordamos, sim, que o nosso povo poderia gozar de saúde caso
descobrisse o poder sanador da confissão. Tg 5.16.
2. A Confissão Comunica Alegria. – (Sl 32.4). – Face os seus pecados não
confessados, Davi se sentia dia e noite sob a mira do juízo de Deus. Em
decorrência disso ele diz: “o meu humor se tornou em sequidão de estio” (Sl
32.4). A pessoa que usufrui do perdão divino é alguém que goza de paz com
Deus e consigo mesmo; é uma pessoa bem-humorada. Seu rosto retrata o
Novo Testamento. É uma pessoa que tem estima por si mesma e pelos outros.
É alguém que pode cantar: “Já se foi, já se foi, já se foi; todo o peso da minha
alma já se foi”.
3. A Confissão Comunica Paz. – (Sl 32.5). – Pecado confessado é pecado
perdoado, e onde existe perdão, existe paz. Tão logo confessou o seu pecado
ao Senhor, Davi pode dizer: “…tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl
32.5). A tumultuada vida de então, dá lugar a bonança gerada pela certeza do
perdão divino. “O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará, mas
o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Perdoados e
justificados pela fé temos paz com Deus, (Rm 5.1).
4. A Confissão Requer Diligencia. – (Sl 32.6). – Apesar da possibilidade do
crente vir a cometer pecado (1Jo 2.10, somos instados pelas Escrituras no
sentido de não nos acostumarmos no estado de pecado, porque, segundo
escreve o salmista, poderá chegar um momentoem que Deus, por causa da
nossa familiaridade com o pecado não estará disponível a nos perdoar (Sl 32.6;
Is 55.6).
III. BÊNÇÂOS DECORRENTES DO PERDÂO (Sl 32.7-11).
Muitas são as bênçãos alcançadas pelo crente, decorrentes do perdão divino.
Dentre essas se destacam as seguintes:
1) Abrigo. – (Sl 32.7). – Perdoado dos seus pecados confessados, disse Davi
acerca de Deus, o seu perdoador: “Tu és o lugar em que me escondo; tu me
preservas da angústia; tu me cinges de alegres canto de livramento”. Deus
promete abrigo seguro, junto ao seu coração, àquele que anda em retidão na
sua presença (Sl 24.3,4). Cf Pv 18.10 com 2Sm 22.3,51).
2) Instrução. – (Sl 32.8). – Só o homem perdoado pode gozar do privilégio de
ser entregue aos cuidados e instruções do Senhor. Nascido do Espírito, ontem,
hoje e sempre o crente perdoado sabe que pode confiar na direção de Deus
para com a sua vida (Jo 3.8).
3. Inteligência. – (Sl 32.9). – O cavalo e a mula precisam de cabresto para ser
puxados; o crente, porém, é conduzido pela voz interior da mente de Cristo que
nele habita (1Co 2.13). Ler 1 Jo 2.27.
4. Confiança. – (Sl 32.10). – É extremamente confortador saber que, numa
época quando as instituições seculares estão a fracassar e as promessas
humanas a falhar mais e mais, podemos exercer confiança no Deus eterno,
pronto a cumprir a sua palavra fielmente. (Jr 1.12; compare com Pv 23.18).
5. Regozijo. – (Sl 32.11). – A alegria no Senhor, como um estado de alma,
chama-se “regozijo” ou “gozo”. É um privilégio exclusivo do homem e da mulher
perdoados. É um estado de alma só experimentado por “aquele cuja
transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto…” (Sl 32.1). O crente
deveria jamais esquecer do imerecido perdão divino. O perdão alcançado em
Deus fecha as portas que ficam detrás de nós, enquanto abre de par em par as
portas do porvir. (Sl 116.12-14).

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