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1.

OBJETIVO

Este programa visa estabelecer as diretrizes e parâmetros mínimos a serem seguidos pela

empresa. A fim de proteger a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis de pressão

sonora elevada (ruído), bem como orientá-los quanto à necessidade de uso de proteção

auditiva quando expostos a este agente ambiental, seja de forma direta ou indireta.

2. RESPONSABILIDADE

COORDENADOR DO PCA

 Arquivar todos os registros relacionados a este programa;

 Administração do programa de conservação auditiva;

 Acompanhar os resultados dos exames;

 Acompanhar a eficácia quanto ao uso dos EPA’s;

 Avaliar a eficácia do PCA.

EMPREGADOR/GERÊNCIA/ENCARREGADOS/SUPERVISORES:

 Disponibilizar os protetores auditivos em quantidade suficiente ao numero de colaboradores que

ficarão expostos (tanto passivos quanto ativos);

 Implementar e exigir o uso dos protetores auditivos nos locais onde exista a presença desse

agente.

EMPREGADOS:

 Permitir a avaliação junto a médico especializado, do seu canal auditivo, para registro do estado

atualizado do mesmo. Esta avaliação deverá ser conforme especificado no PCMSO da empresa

e cada registro de alteração auditiva feita pelo empregado deverá ser devidamente registrada no
Este manual é de propriedade da Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. Cópias
controladas podem ser distribuídas as Gerências Internas da Empresa e cópias não controladas, a
Clientes, Fornecedores e Avaliadores Externos com a autorização da Assessoria da Diretoria de
Operações.

Cópia pertencente à
prontuário médico do mesmo;

 Utilizar o protetor auricular indicado para o mesmo, de forma correta e de acordo com o

treinamento recebido;

 Reportar imediatamente qualquer alteração auditiva detectada durante a execução de seus

trabalhos, ou ocorridas fora do ambiente de trabalho, neste caso o fato deverá ser reportado no

primeiro dia útil após a ocorrência, ficando o funcionário não autorizado a participar de qualquer

atividade rotineira enquanto não tiver registrado o problema junto ao setor de Medicina do

Trabalho da empresa e SESMT;

 Guarda do protetor auricular, conforme orientação repassada no treinamento de Conservação

Auditiva;

 Não promover ou participar de alterações físicas na composição do protetor auricular (EPI) ou

nos protetores coletivos (EPC), sem o prévio conhecimento do SESMT e sua autorização por

escrito. Tanto a solicitação de modificação quanto a autorização deverão ser feitas por escrito e

arquivadas junto a documentação do Programa de Conservação Auditiva.

SERVIÇO MÉDICO

 Análise dos resultados de exames clínicos e complementares (Raios-X, laboratório, etc..).

 Identificar colaboradores que apresentem limitações que impossibilite de usar Proteção

individual recomendada afim de que o caso seja avaliado.

SETOR DE SEGURANÇA DO TRABALHO:

 Avaliar os níveis de intensidade do agente e determinar a necessidade de proteção auditiva para

os nossos empregados;

 Especificar o tipo de proteção auditiva a ser utilizado de acordo com os riscos no ambiente de

trabalho;

 Avaliar periodicamente a eficiência de equipamentos de proteção auditiva, acompanhando,

inclusive, resultados médicos de audiometria;


 Atualizar este programa de acordo com novas atividades que surgirem e outros tipos de

proteção que estiverem disponíveis no mercado e se mostrarem mais eficientes após realização

de teste de campo;

 Quando necessário à compra de um novo protetor auricular, o SESMT deverá orientar a área de

aquisição e logística quanto à compra do equipamento de proteção auditiva, informando o

certificado de aprovação, fabricante, modelo, tamanho de acordo com as recomendações das

contratantes ou necessidade apuradas;

 Garantir treinamento para os usuários de protetor auricular;

 Revisar PPRA e PCA;

 Emitir Análise Global do PPRA;

 Apoiar os responsáveis pela Higiene Ocupacional, contratados ou da cliente tomadora dos

serviços, na avaliação dos níveis de intensidade do agente quando necessário e no treinamento

de proteção auditiva;

 Analisar exames clínicos investigativos quanto à exposição ao agente ruído;

 Realizar análise de incidentes e doenças ocupacionais que possuam nexo causal com exposição

a ruído;

 Capacitar empregados quanto aos riscos inerentes a exposição à NPS elevado, bem

como quanto a seleção, uso, guarda e conservação de protetores auriculares;

 Dar suporte técnico à Direção da Empresa quanto a assuntos relacionados a proteção

auditiva.

3. Normas e Documentos Complementares

PORTARIA 3.214

Política de SSO da VALE

ISO 14001/14004/14010

BS 8800/ OHSAS 18001

4. Definições e Abreviações
AASI – Aparelho de Amplificação Sonora Individual.

ASO – Atestado de Saúde Ocupacional.

Colaborador – funcionário e prestador de serviço da empresa.

CA – Significa Certificado de Aprovação. É uma informação obrigatória e que deve estar

gravada em todos os EPI´s comercializados no Brasil. Este número identifica o fabricante,

marca e modelo do equipamento adquirido.

EPA – Equipamento de Proteção Auditiva

EPC – Equipamento de Proteção Coletivo: dispositivos destinados a proteção de um grupo de

pessoas, agindo diretamente na fonte de emissão dos agentes de risco.

EPI – Equipamento de Proteção Individual: destinado à proteção do usuário quanto aos

agentes de risco presentes no ambiente de trabalho. Visa minimizar os efeitos destes agentes

no organismo humano.

GES – Grupo de exposição similar. Corresponde a um grupo de trabalhadores que

experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de

qualquer pessoa do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do

mesmo grupo.

LAUDO – Documento pericial onde consta informação técnica quanto a um determinado

assunto.

LT – Limite de Tolerância é a máxima ou mínima exposição de pessoas a concentrações de

determinadas substâncias, sem que haja danos à sua saúde ou risco de vida.
NA – Nível de Ação é o valor a partir do qual medidas de monitoramento e controle se fazem

necessárias, para que o agente não chegue ao valor de LT.

NPS – Nível de Pressão Sonora.

PAIR – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído.

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um documento legal, de cunho

obrigatório para todas as empresas, independente de porte, conforme Lei 3.214, NR 09.

PCA – Programa de Conservação Auditiva.

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional é um documento legal, de

cunho obrigatório para todas as empresas, independente de porte, conforme Lei 3.214, NR 07.

SESMT- Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho.

NR - Norma Regulamentadoras

EPI – Equipamento de Proteção Individual

5. Descrições

Milplan Engenharia, Construções e Montagens Ltda.

Rua Senhora de Lourdes, 15 – Olhos D Água Norte – Belo Horizonte - MG

CEP: 30.390-530 – Telefone: (31) 3288 1600 – e-mail: milplan@milplan.com.br

CNPJ: 17.521.519/0001-18 – Insc. Estadual: 12358686-0

Grau de Risco: 04

CNAE: 42.928-02

Ramo da Atividade: Obras de Construção e Montagem Eletromecânica de unidades e Complexos


Industriais.

N° de Trabalhadores: 600 Funcionários

Horário de Trabalho: Segunda à Quinta das 07h30min às 17h30min, Sexta das 07h30min às

16h30min.

Duração Prevista do Contrato: 732 dias a partir do dia 01 de Julho de 2014

Empresa Contratante: Vale

Projeto: ON Shore

Número do Contrato: 5500013342

Gestor Vale do Contrato: Leonardo Vinicius

Coordenador da Obra: Dimas Jordano Costa

Médico Coordenador do Programa: Carlos Alberto da Silva Frias Junior

CRM – 2196

Horário de Trabalho: Segunda a sexta-feira 3 (horas) diárias

Telefone: (98) 9991-6255

Este Programa tem critério e mecanismos que permitem identificar e controlar as pratica de trabalho,

para evitar a ocorrência de acidentes ou doenças ocupacionais.

Nota: Os riscos de acidentes estão classificados no RG 001 – Identificação de Perigos e Danos e

Classificação de Riscos.

ESTRATÉGIAS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO RUÍDO:


Foi realizada, inicialmente, uma visita nas áreas críticas com o objetivo de levantar informações

a respeito das atividades desenvolvidas, identificação das fontes geradoras de ruído, tipo de

exposição, nº de colaboradores expostos a esse agente, tempo de exposição, medidas de

controle adotadas, entre outras.

Posteriormente, será realizada uma avaliação quantitativa. Os instrumentos de medição a

serem utilizados e suas respectivas referências serão especificados pela firma contratada para

a avaliação ambiental, obedecendo aos padrões determinados pela VALE.

Para a avaliação da exposição ocupacional ao ruído será utilizada a metodologia de medição de

campo recomendada pela Fundacentro NHO 01 – Avaliação de exposição ao Ruído. O ajuste dos

equipamentos de medição de ruído seguirá as orientações de avaliação segundo critérios da Portaria

3214, NR 15, anexo 01 – Limite de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente:

- Circuito de Compensação “A”;

- Circuito de Resposta Lenta “Slow”.

Os dosímetros serão instalados próximos à zona auditiva dos trabalhadores, tomando-se amostras de

uma jornada completa de trabalho. Os valores medidos serão comparados com os Limites de

Tolerância previstos na Portaria 3214/78, NR-15, Anexo 01.

De acordo com os resultados obtidos, a Milplan Engenharia Montagens e Construções Ltda., efetuarão

as orientações aos seus colaboradores, através de normas, medidas administrativas e recomendações

de uso obrigatório de EPI's.

IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS A SAÚDE E POSSÍVEIS DOENÇAS OCUPACIONAIS

CAUSADAS PELA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Ruído

A exposição a níveis de ruído acima dos limites de tolerância estabelecido pelo Anexo nº 1
da NR-15, Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, sem adoção de controle na fonte,

trajetória ou no empregado, este agente pode causar determinados efeitos negativos ao

empregado.

Agente físico Efeitos no homem

Cansaço, irritação, dores de cabeça, aumento da pressão arterial,


problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto, surdez
Ruído
temporária, perda auditiva permanente, ações sobre o sistema nervoso
cardiovascular e alterações endócrinas.

AVALIAÇÃO MÉDICA - PROCEDIMENTO

A audiometria tonal limiar, exame obrigatório por lei, é um dos métodos que compõem a avaliação

audiológica. Como esse método pode sofrer variações relacionadas ao trabalhador, examinador,

ambiente e equipamento, devem-se seguir as seguintes recomendações para reduzir os efeitos destas

variações e aumentar a confiabilidade dos resultados:

 Repouso auditivo de, no mínimo, 14 horas;

 Exame realizado por profissional legalmente habilitado – fonoaudiólogo ou médico;

 Identificação do trabalhador com documento oficial que contenha fotografia;

 Anamnese clínica e ocupacional;

 Inspeção visual do meato acústico externo no momento do exame;

 Ambiente para a realização do exame segundo a norma ISO 8253-1;

 O audiômetro deve ser calibrado anualmente pela RBC – Rede Brasileira da Calibração;

 Verificação subjetiva do audiômetro precedendo a realização dos exames audiométricos;

 Orientação dos funcionários quanto a finalidade e a sistemática do exame;

 Via aérea: freqüências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000Hz;

 Via óssea, quando necessária: freqüências de 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz;

o Limiar de Reconhecimento de Fala (SRT) e imitanciometria devem ser realizados a

critério do examinador;

o Periodicidade deverá ser, no mínimo, no momento da admissão, no 6º (sexto) mês após

a mesma, anualmente a partir de então e na demissão;


o A ficha de registro audiométrico deverá conter no mínimo: nome, idade, identificação do

examinado, data do exame, nome, assinatura e registro profissional do examinador,

equipamento utilizado, data de calibração acústica, traçado audiométrico, tempo

declarado de repouso auditivo, achados da inspeção visual do meato acústico externo e

observações.

GERENCIAMENTO

 Consiste na monitoração audiométrica do trabalhador com o objetivo de acompanhar a evolução

dos limiares auditivos, partindo de uma audiometria de referência;

 Para cumprir este objetivo, a determinação dos limiares tonais poderá ser realizada somente por

via aérea.

INTERPRETAÇÃO AUDIOMÉTRICA

 O valor de 25 dB constitui o limite aceitável na área de saúde ocupacional;

 Na comparação com o exame de referência, é considerada mudança significativa de limiares

auditivos, os critérios recomendados pelo SOB em 1993, ou seja: “diferenças entre as médias

aritméticas que atingirem 10 dB, ou mais, no grupo de freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz, ou

no grupo de 3000, 4000 e 6000 Hz. As pioras em freqüências isoladas só serão consideradas

significativas quando atingirem 25 dB ou mais”.

CONDUTAS NA PERDA AUDITIVA INDUZIDA PELO RUÍDO

Uma vez estabelecido o diagnóstico de PAIR relacionada ao trabalho, a Gerência da Milplan Engenharia

Montagens e Construções Ltda., deverá adotar as seguintes condutas:


a) Relativas ao Exame Audiométrico Admissional

Na presença de exames anteriores:

 Considerar de baixo risco a admissão o trabalhador portador de PAIR com limiares auditivos

comprovadamente estabilizados, sem sintomatologia clínica;

 Considerar de alto risco a admissão do trabalhador para postos ou ambientes de trabalho

ruidosos se o mesmo apresentar progressão dos limiares auditivos.

Na presença ou ausência de exames anteriores:

 Considerar de alto risco a admissão do trabalhador para postos ou ambientes de trabalho

ruidosos quando este apresentar anacúsia unilateral, mesmo que a audição contralateral esteja

normal;

 Considerar de alto risco a admissão de trabalhador com perda auditiva neuro-sensorial causada

por agente etiológico que não o ruído que comprometa as freqüências de 2000 e/ou 1000 e/ou

500 Hz.

b) Relativas ao Exame Audiométrico Periódico

Uma vez constatada a PAIR e seu agravamento (clínico e/ou audiométrico), deve-se:

 Controlar a exposição ao risco por meio de adoção de medidas de proteção coletiva e individual;

 Afastar da exposição ao risco o trabalhador com PAIR em progressão na unidade em que não

esteja implantado um PCA.

c) Relativas ao Trabalhador

Todo trabalhador que apresentar uma PAIR relacionada ao trabalho deve ser incluído imediatamente em

PCA que contenha no mínimo, esclarecimentos sobre:

 O fato ocorrido com sua audição;


 Os potenciais danos causados pelo ruído;

 O mecanismo de instalação e agravamento das perdas auditivas;

 Os mecanismos de proteção ao tipo de ruído a que está exposto;

 Os direitos e deveres dos trabalhadores que trabalham sob estas condições;

 O uso de protetores auditivos;

 Encaminhamentos necessários para cada caso.

OUTRAS MEDIDAS DE ORDEM MÉDICA

Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais; ou sendo verificadas

alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames

médicos, mesmo sem sintomatologia, caberá ainda, ao médico coordenador ou encarregado:

a) Solicitar a emissão da CAT;

b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho;

c) Encaminhar o trabalhador para Previdência Social;

d) Orientar o empregador quanto à necessidade da adoção de medidas de controle no ambiente de

trabalho.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO AUDITIVA

CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO EPA

De acordo com a NR 09, o equipamento de proteção individual só poderá ser utilizado quando

comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas de

proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,

planejamento ou implementação ou ainda em caráter complementar ou emergencial. Devendo,

porém, obedecer a seguinte hierarquia:

 Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho (afastar o funcionário do

ruído: fisicamente ou diminuir sua jornada de trabalho);

 Equipamento de Proteção Individual.


É importante observar que existe uma hierarquia e que a forma ideal seria o controle dos riscos de

perda auditiva, adotando algumas práticas como:

 Redução do ruído na fonte (ex. modificação do processo, manutenção preventiva, mudança para

técnicas menos ruidosa de operação);

 Redução do ruído na trajetória (ex. isolamento do posto de trabalho do local de transmissão da

vibração; barreiras; silenciadores; enclausura mento parcial ou completo).

Mas, se as medidas de controle administrativas e de engenharia não conseguirem a redução do ruído

a um nível seguro, a maneira mais efetiva será redução da exposição ao ruído no indivíduo, e uma das

formas é o uso de EPI.

RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO E USO DO EPA

Conforme o tipo de agente emissor do ruído pode-se adotar dispositivos diferenciados para

cada um dos casos. Contudo a escolha de tal dispositivo deve visualizar não somente a

redução do nível de ruído em função da atividade desenvolvida, mas, principalmente, o

conforto do usuário final.

Na escolha de Equipamentos de Proteção Individuais, do tipo protetores auriculares, seja plug

ou concha, a palavra final quanto ao conforto é do trabalhador, porém é de responsabilidade do

SESMT a definição quanto ao item segurança, a ser determina através de uma avaliação para

especificar tais EPI’s.

Para que o PCA atinja seu objetivo é essencial que seja realizado um bom programa de

treinamento, a fim de convencer os usuários dos EPA’s que os protetores somente oferecerão

proteção adequada se a colocação, uso e manutenção também forem adequados.

PROCEDIMENTO E SUBSTITUIÇÃO DO EPA

A durabilidade dos EPA’s depende de vários fatores, entre eles: cuidado, freqüência do uso,
fatores ambientais e fatores inerentes ao EPI.

Quando substituir o EPA:

a) Protetor tipo inserção moldável: Por serem de espuma, estes protetores não devem ser lavados,

devendo ser substituídos sempre que se encontrarem em condição não higiênica para uso.

b) Protetor tipo inserção pré-moldável: Devem ser trocados sempre que apresentarem deformidades,

rasgados, endurecidos ou com alterações em sua forma, dimensão ou maciez original.

c) Protetores tipo concha: Este produto deve ser descartado quando estiver fisicamente deteriorado

sem possibilidades de recuperação, utilizando apenas as partes substituíveis disponíveis ou de tal

forma sujo que seja impossível limpa-lo utilizando apenas métodos convencionais (água e sabão

neutro).

TIPOS DE EPA

Atualmente, utilizamos dois tipos básicos de protetores auriculares: o tipo plug ou inserção e o

tipo concha.

Em cada tipo, existem vários modelos que se adéquam conforme o tipo de tarefa sendo

executada.

De modo geral, para definição do equipamento a ser utilizado, deve-se avaliar a exposição e a

qual os colaboradores estarão expostos.

TREINAMENTO NO USO DO PROTETOR AUDITIVO

O SESMT da empresa deverá garantir treinamento teórico para todos os empregados e

treinamento prático aos empregados que necessitem utilizar proteção auditiva nas suas

atividades rotineiras, objetivando:

 Instruir e manter familiarizados todos os colaboradores quanto aos riscos da exposição a

pressões sonoras elevadas e a necessidade de uso de protetores auriculares;


 Informar aos colaboradores quanto aos esforços desprendidos quanto aos investimentos

realizados, visando eliminar ou reduzir a exposição deles aos altos níveis de pressão sonora;

 Orientar quanto às limitações de cada protetor auricular, bem como os cuidados que se deve ter

com cada um.

O treinamento deverá ser no mínimo, anual e ter carga horária, mínima de 1 hora ou de acordo

com a necessidade.

Conteúdo mínimo:

 Conhecendo o risco;

 Efeitos do ruído – Como proteger sua audição dentro e fora do trabalho;

 Seleção do protetor auditivo;

 Instruções de uso, manutenção e inspeção.

Nota: Todos os usuários de EPA’s, Supervisores, Encarregados, Almoxarifado e Pessoal

responsável pela entrega dos EPA’s deverão participar deste treinamento.

CUIDADOS COM O EPA

Independentemente do modelo, a utilização de protetores auriculares deve seguir uma série de

procedimentos, são eles:

 Limpeza: Após cada término de turno ou jornada de trabalho, os protetores devem ser lavados

com água corrente e sabão neutro e enxutos com papel toalha antes de retomar seu uso. Nos

protetores tipo plug, os mesmos devem ser limpos sempre que forem removidos do canal

auricular. Jamais tocar no corpo do protetor com as mãos sujas de graxas ou outros

contaminastes que não possam ser removidos com água e sabão.

 Inspeção: Sempre realizar uma inspeção detalhada no protetor, verificando quanto às condições

de uso antes de inseri-lo no ouvido. Não conformidades devem ser registradas e o EPI não

poderá ser utilizado.


 Guarda: Quanto aos tipos de plug, estes devem ser guardados dentro de caixas ou pequenos

sacos plásticos que acompanham os mesmos. Os tipos concha devem ser guardados dentro de

bolsas ou armários apropriados para tal fim. Sempre guardar o protetor após proceder a sua

higienização.

De forma mais criteriosa, podemos adotar a seguinte prática para higienizar os protetores:

a) Protetor tipo concha:

 Remover a espuma interna do protetor e reservá-la (não molhar);

 Lavar o dispositivo da concha e seus componentes com água corrente e sabão neutro;

 Secar com papel toalha ou pano limpo;

 Repor as espumas;

 Manter em local limpo e protegido.

b) Protetor tipo plug de inserção (exceto de espuma):

 Lavar em água corrente com sabão neutro;

 Secar com papel toalha ou pano limpo. Cuidado para não esfregar ou deixar fiapos no protetor;

 Guardar dentro do recipiente do mesmo.

c) Protetor tipo plug de inserção de espuma:

 Este tipo de protetor não é lavável, uma vez contaminado por agentes nocivos, deverá ser

descartado/substituído.

AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

ESTABELECIMENTO DE METAS E PRIORIDADES

METAS PRIORIDADES
Realizar treinamentos sobre Equipamento de Proteção Auditiva –
D
EPA (uso correto guarda conservação...).
Realizar avaliação de ruído A
Treinar os colaboradores no PCA e nas suas revisões. B

Adotar e tornar obrigatório o uso de EPA, de acordo com o serviço


B
a ser executado.

Realizar 100% dos exames audiológicos D


Avaliação do PCA A
Revisão do PCA C
PRIORIDADES A – Medidas executadas em prazo inferior a 3 meses.
B – Medidas executadas com prazo entre 2 e 6 meses.
C –R Medidas executadas no período de um ano.
D – Medidas executadas durante todo ano
CRONOGRAMA DE AÇÕES
Meses de 2014 / 2015
Descrição
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun
p
Elaboração do PCA
R
p p p p p p p p p p p p
Divulgação do PCA

p
Avaliação quantitativa do ruído

Realização de exames p p p p p p p p p p p p
audiométricos R R
Treinamento quanto ao uso, p p p p p p p p p p p p
guarda e conservação dos
respiradores.
Palestra: p p p
Proteção Auditiva
p p
Avaliação do PCA

p
Revisão do PCA
Legenda: p: Proposto, r: Realizado.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO EPA

Este programa deverá ser avaliado e revisado, no mínimo, anualmente. Será elaborado um relatório

escrito desta avaliação. Para cada deficiência encontrada será elaborada uma ação corretiva, o auditor

do programa observará os seguintes tópicos em sua avaliação:

 Avaliação médica – análise dos resultados das audiometrias e exames otológicos;

 Avaliação das etapas do programa: seleção e distribuição dos protetores auditivos; forma de

uso dos protetores; limpeza, manutenção, inspeção e guarda dos EPA’s;

 Treinamento;

 Entrevista com os empregados;

 Problemas especiais.
OUTRAS INFORMAÇÕES

MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL

A Milplan Engenharia Construções e Montagens Ltda., desenvolvem suas atividades nas áreas

operacionais da VALE, por essa razão, a mesma não possui poder de modificação ou

mudanças em seus processos.

MEDIDAS ORGANIZACIONAIS / ADMINISTRATIVAS

A Milplan Engenharia Construções e Montagens Ltda., realiza manutenção preventiva e

corretiva dos seus equipamentos, como meio de reduzir a intensidade de ruído produzido pelas

suas atividades.

Como forma de controle do nível de ruído gerado nas áreas operacionais da VALE, a Milplan

Engenharia Construções e Montagens Ltda., deverá fornecer protetores auditivos de forma

imediata (onde for verificada exposição acima de 85 dB, por jornada de trabalho superior a 8

h/dia), como forma de complementação às medidas de ordem geral adotadas pela própria

contratante VALE.

TREINAMENTO DO PCA

Todos os trabalhadores expostos ao RUÍDO deverão ser treinados neste programa. O

treinamento deverá ser realizado na implementação, na revisão do PCA e na admissão de

novos empregados.

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