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OBJETIVO
Este programa visa estabelecer as diretrizes e parâmetros mínimos a serem seguidos pela
empresa. A fim de proteger a saúde auditiva dos trabalhadores expostos a níveis de pressão
sonora elevada (ruído), bem como orientá-los quanto à necessidade de uso de proteção
auditiva quando expostos a este agente ambiental, seja de forma direta ou indireta.
2. RESPONSABILIDADE
COORDENADOR DO PCA
EMPREGADOR/GERÊNCIA/ENCARREGADOS/SUPERVISORES:
Implementar e exigir o uso dos protetores auditivos nos locais onde exista a presença desse
agente.
EMPREGADOS:
Permitir a avaliação junto a médico especializado, do seu canal auditivo, para registro do estado
atualizado do mesmo. Esta avaliação deverá ser conforme especificado no PCMSO da empresa
e cada registro de alteração auditiva feita pelo empregado deverá ser devidamente registrada no
Este manual é de propriedade da Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. Cópias
controladas podem ser distribuídas as Gerências Internas da Empresa e cópias não controladas, a
Clientes, Fornecedores e Avaliadores Externos com a autorização da Assessoria da Diretoria de
Operações.
Cópia pertencente à
prontuário médico do mesmo;
Utilizar o protetor auricular indicado para o mesmo, de forma correta e de acordo com o
treinamento recebido;
trabalhos, ou ocorridas fora do ambiente de trabalho, neste caso o fato deverá ser reportado no
primeiro dia útil após a ocorrência, ficando o funcionário não autorizado a participar de qualquer
atividade rotineira enquanto não tiver registrado o problema junto ao setor de Medicina do
Auditiva;
nos protetores coletivos (EPC), sem o prévio conhecimento do SESMT e sua autorização por
escrito. Tanto a solicitação de modificação quanto a autorização deverão ser feitas por escrito e
SERVIÇO MÉDICO
os nossos empregados;
Especificar o tipo de proteção auditiva a ser utilizado de acordo com os riscos no ambiente de
trabalho;
proteção que estiverem disponíveis no mercado e se mostrarem mais eficientes após realização
de teste de campo;
Quando necessário à compra de um novo protetor auricular, o SESMT deverá orientar a área de
de proteção auditiva;
Realizar análise de incidentes e doenças ocupacionais que possuam nexo causal com exposição
a ruído;
Capacitar empregados quanto aos riscos inerentes a exposição à NPS elevado, bem
auditiva.
PORTARIA 3.214
ISO 14001/14004/14010
4. Definições e Abreviações
AASI – Aparelho de Amplificação Sonora Individual.
agentes de risco presentes no ambiente de trabalho. Visa minimizar os efeitos destes agentes
no organismo humano.
mesmo grupo.
assunto.
determinadas substâncias, sem que haja danos à sua saúde ou risco de vida.
NA – Nível de Ação é o valor a partir do qual medidas de monitoramento e controle se fazem
obrigatório para todas as empresas, independente de porte, conforme Lei 3.214, NR 09.
cunho obrigatório para todas as empresas, independente de porte, conforme Lei 3.214, NR 07.
NR - Norma Regulamentadoras
5. Descrições
Grau de Risco: 04
CNAE: 42.928-02
Horário de Trabalho: Segunda à Quinta das 07h30min às 17h30min, Sexta das 07h30min às
16h30min.
Projeto: ON Shore
CRM – 2196
Este Programa tem critério e mecanismos que permitem identificar e controlar as pratica de trabalho,
Classificação de Riscos.
a respeito das atividades desenvolvidas, identificação das fontes geradoras de ruído, tipo de
serem utilizados e suas respectivas referências serão especificados pela firma contratada para
campo recomendada pela Fundacentro NHO 01 – Avaliação de exposição ao Ruído. O ajuste dos
Os dosímetros serão instalados próximos à zona auditiva dos trabalhadores, tomando-se amostras de
uma jornada completa de trabalho. Os valores medidos serão comparados com os Limites de
De acordo com os resultados obtidos, a Milplan Engenharia Montagens e Construções Ltda., efetuarão
Ruído
A exposição a níveis de ruído acima dos limites de tolerância estabelecido pelo Anexo nº 1
da NR-15, Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, sem adoção de controle na fonte,
empregado.
A audiometria tonal limiar, exame obrigatório por lei, é um dos métodos que compõem a avaliação
audiológica. Como esse método pode sofrer variações relacionadas ao trabalhador, examinador,
ambiente e equipamento, devem-se seguir as seguintes recomendações para reduzir os efeitos destas
O audiômetro deve ser calibrado anualmente pela RBC – Rede Brasileira da Calibração;
Via aérea: freqüências de 250, 500, 1000, 2000, 3000, 4000, 6000 e 8000Hz;
Via óssea, quando necessária: freqüências de 500, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz;
critério do examinador;
observações.
GERENCIAMENTO
Para cumprir este objetivo, a determinação dos limiares tonais poderá ser realizada somente por
via aérea.
INTERPRETAÇÃO AUDIOMÉTRICA
auditivos, os critérios recomendados pelo SOB em 1993, ou seja: “diferenças entre as médias
aritméticas que atingirem 10 dB, ou mais, no grupo de freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz, ou
no grupo de 3000, 4000 e 6000 Hz. As pioras em freqüências isoladas só serão consideradas
Uma vez estabelecido o diagnóstico de PAIR relacionada ao trabalho, a Gerência da Milplan Engenharia
Considerar de baixo risco a admissão o trabalhador portador de PAIR com limiares auditivos
ruidosos quando este apresentar anacúsia unilateral, mesmo que a audição contralateral esteja
normal;
Considerar de alto risco a admissão de trabalhador com perda auditiva neuro-sensorial causada
por agente etiológico que não o ruído que comprometa as freqüências de 2000 e/ou 1000 e/ou
500 Hz.
Uma vez constatada a PAIR e seu agravamento (clínico e/ou audiométrico), deve-se:
Controlar a exposição ao risco por meio de adoção de medidas de proteção coletiva e individual;
Afastar da exposição ao risco o trabalhador com PAIR em progressão na unidade em que não
c) Relativas ao Trabalhador
Todo trabalhador que apresentar uma PAIR relacionada ao trabalho deve ser incluído imediatamente em
alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames
trabalho.
De acordo com a NR 09, o equipamento de proteção individual só poderá ser utilizado quando
proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,
Redução do ruído na fonte (ex. modificação do processo, manutenção preventiva, mudança para
a um nível seguro, a maneira mais efetiva será redução da exposição ao ruído no indivíduo, e uma das
Conforme o tipo de agente emissor do ruído pode-se adotar dispositivos diferenciados para
cada um dos casos. Contudo a escolha de tal dispositivo deve visualizar não somente a
SESMT a definição quanto ao item segurança, a ser determina através de uma avaliação para
Para que o PCA atinja seu objetivo é essencial que seja realizado um bom programa de
treinamento, a fim de convencer os usuários dos EPA’s que os protetores somente oferecerão
A durabilidade dos EPA’s depende de vários fatores, entre eles: cuidado, freqüência do uso,
fatores ambientais e fatores inerentes ao EPI.
a) Protetor tipo inserção moldável: Por serem de espuma, estes protetores não devem ser lavados,
devendo ser substituídos sempre que se encontrarem em condição não higiênica para uso.
b) Protetor tipo inserção pré-moldável: Devem ser trocados sempre que apresentarem deformidades,
c) Protetores tipo concha: Este produto deve ser descartado quando estiver fisicamente deteriorado
forma sujo que seja impossível limpa-lo utilizando apenas métodos convencionais (água e sabão
neutro).
TIPOS DE EPA
Atualmente, utilizamos dois tipos básicos de protetores auriculares: o tipo plug ou inserção e o
tipo concha.
Em cada tipo, existem vários modelos que se adéquam conforme o tipo de tarefa sendo
executada.
De modo geral, para definição do equipamento a ser utilizado, deve-se avaliar a exposição e a
treinamento prático aos empregados que necessitem utilizar proteção auditiva nas suas
realizados, visando eliminar ou reduzir a exposição deles aos altos níveis de pressão sonora;
Orientar quanto às limitações de cada protetor auricular, bem como os cuidados que se deve ter
O treinamento deverá ser no mínimo, anual e ter carga horária, mínima de 1 hora ou de acordo
com a necessidade.
Conteúdo mínimo:
Conhecendo o risco;
Limpeza: Após cada término de turno ou jornada de trabalho, os protetores devem ser lavados
com água corrente e sabão neutro e enxutos com papel toalha antes de retomar seu uso. Nos
protetores tipo plug, os mesmos devem ser limpos sempre que forem removidos do canal
auricular. Jamais tocar no corpo do protetor com as mãos sujas de graxas ou outros
Inspeção: Sempre realizar uma inspeção detalhada no protetor, verificando quanto às condições
de uso antes de inseri-lo no ouvido. Não conformidades devem ser registradas e o EPI não
sacos plásticos que acompanham os mesmos. Os tipos concha devem ser guardados dentro de
bolsas ou armários apropriados para tal fim. Sempre guardar o protetor após proceder a sua
higienização.
De forma mais criteriosa, podemos adotar a seguinte prática para higienizar os protetores:
Lavar o dispositivo da concha e seus componentes com água corrente e sabão neutro;
Repor as espumas;
Secar com papel toalha ou pano limpo. Cuidado para não esfregar ou deixar fiapos no protetor;
Este tipo de protetor não é lavável, uma vez contaminado por agentes nocivos, deverá ser
descartado/substituído.
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
METAS PRIORIDADES
Realizar treinamentos sobre Equipamento de Proteção Auditiva –
D
EPA (uso correto guarda conservação...).
Realizar avaliação de ruído A
Treinar os colaboradores no PCA e nas suas revisões. B
p
Avaliação quantitativa do ruído
Realização de exames p p p p p p p p p p p p
audiométricos R R
Treinamento quanto ao uso, p p p p p p p p p p p p
guarda e conservação dos
respiradores.
Palestra: p p p
Proteção Auditiva
p p
Avaliação do PCA
p
Revisão do PCA
Legenda: p: Proposto, r: Realizado.
Este programa deverá ser avaliado e revisado, no mínimo, anualmente. Será elaborado um relatório
escrito desta avaliação. Para cada deficiência encontrada será elaborada uma ação corretiva, o auditor
Avaliação das etapas do programa: seleção e distribuição dos protetores auditivos; forma de
Treinamento;
Problemas especiais.
OUTRAS INFORMAÇÕES
A Milplan Engenharia Construções e Montagens Ltda., desenvolvem suas atividades nas áreas
operacionais da VALE, por essa razão, a mesma não possui poder de modificação ou
corretiva dos seus equipamentos, como meio de reduzir a intensidade de ruído produzido pelas
suas atividades.
Como forma de controle do nível de ruído gerado nas áreas operacionais da VALE, a Milplan
imediata (onde for verificada exposição acima de 85 dB, por jornada de trabalho superior a 8
h/dia), como forma de complementação às medidas de ordem geral adotadas pela própria
contratante VALE.
TREINAMENTO DO PCA
novos empregados.