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Parecer Técnico

O presente parecer de natureza técnica, propõe-se a examinar o cenário, onde


cinco pessoas se articulam para constituir uma sociedade empresária. Consciente da situação,
tem-se Michael Jackson que por ser servidor não será capaz de operar atividade empresarial,
como está disposto no artigo 117, X, da Lei n° 8.112/90 que categoricamente exclui o servidor
público de integrar a administração ou da gerência sociedade empresária, personificada ou
não personificada, salvo as exceções legais.
Não pode ser empresário o estrangeiro não residente em território nacional,
assim elucida as lições da literatura de André Luiz Santa Cruz Ramos. Ainda sim, em matéria
constitucional, o teórico Ingo Wolfgang Sarlet argumenta que essa espécie de direito
fundamental não pode ser restringida em face do estrangeiro não residente em território
nacional, como expõe o texto normativo exposto no art. 5 da Constituição Federal. Diferente
previsão normativa que incide sobre o presente caso é a que outorga que seja dado visto o
temporário ao imigrante que venha ao Brasil para estabelecer residência por tempo
determinado na conjectura de: estudar, realizar atividade com relevância econômica, social,
científica, como destaca o CF, a Lei n° 13.445/2017, no artigo 14. Por conseqüência, o
estrangeiro Leonel Maradona poderá contribuir com constituição da sociedade.
As características da engenheira Cristina se colidem a priori com artigo 977 do
Código Civil (CC), onde se ordena que é oportunizado aos cônjuges instituir sociedade entre si
ou com terceiros, desde que não seja casado no regime da separação obrigatória de bens,
dado que ilustra sua condição.
O artigo 972 do CC, recai sobre o perfil da advogada Jurema, que orienta que a
atividade de empresário pode ser exercida por quem esteja em pleno gozo da capacidade civil
e não esteja legalmente impedido. Circunstâncias que validam sua participação na sociedade.
Como Jurema, o contador Leopoldo está sustentado pelo artigo 972 do CC. Há
validade no seu ingresso junto a sociedade, uma vez que o regime de comunhão parcial de
bens não é determinante para impedimento, julgando que o artigo 977 do CC faz referência à
comunhão universal.
Anunciadas as particularidades desta hipotética constituição de sociedade
empresaria, depreende-se que Jurema e Leopoldo e Leonel encontram-se no plano de validade
para instituir a sociedade, já os demais se colidem em barreiras legais. Em suma, Ricardo
Negrao, aponta em que condições, obviamente expostas normativamente em lei para quem
não pode ser empresário, como é o caso de Michael, se adota à viabilidade de inscrição, em
junta comercial, como empresário individual, o que não se estende, em princípio, referidas
hipóteses à participação em sociedade empresária, na qualidade, por exemplo, de sócio titular
de participações societárias.

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