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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma abordagem sobre a Psicologia da
Educação, contextualizando-a com a realidade brasileira contemporânea. Será trabalhado em
quatro momentos individuais, sendo estes: compreensão de como esta se desenvolveu no país,
quais foram às tendências dominantes que impulsionaram ainda mais esta ciência no Brasil,
como esta se deu inserida na educação superior e por fim, papel do psicólogo no contexto
escolar. Sendo que intuito deste, é proporcionar ao leitor uma clareza sobre a temática. Mas
para o alcance desse objetivo, será evidenciado neste artigo, autores renomados com o intuito
de fundamenta-lo cientificamente, dentre eles, Carl Rogers Psicólogo norte-americano de
grande influencia para com a Psicologia da Educação no Brasil.
ABSTRACT
This work has as objective presents an approach on the Psychology of the Education,
contextualizando-her with the contemporary Brazilian reality. It will be worked in four
individual moments, being these: understanding of as this he/she grew at the country, which
you/they went to the dominant tendencies that still impelled more this science in Brazil, as this
one gave inserted in the superior education and finally, the psychologist's paper in the school
context, the intention of this, is to provide to the reader a clarity on the theme. But for the reach
of that objective, it will be evidenced in this article, renowned authors with the intention of you
base him/it scientifically, among them, Carl Rogers North American Psychologist of big
influences to the Psychology of the Education in Brazil.
Word-key: Tendencies. Education psychology. Psychologist. School. University.
Sendo a psicologia uma ciência que se mune de dados objetivos, a mesma observa que
o comportamento bem como as manifestações psíquicas são respostas dos organismos e de suas
estruturas ao serem estimuladas pelo meio (CHIARATI, GONÇALVES E RICIERI, 2014,
p.28).
Para os autores acima citados, é por meio da abordagem objetiva que torna-se possível
a analise das leis naturais e são estas que determinam as ações humanas.
Para Iris Barbosa Goulart, uma pedagoga e psicóloga, com mestrado em Educação e
doutorado em Psicologia, muitas foram às ferramentas impulsionadoras da Psicologia da
Educação, no Brasil nas décadas de 40 e 50, sendo que estes impulsos se deram pela criação de
faculdades, dentre elas estava a de Filosofia, bem como a criação de cursos como os de
pedagogia que ganhavam grandes destaques por todo país. Além da estratégia de importação
de livros na década de 50 e do envio de professores para América do Norte, com o intuito do
aperfeiçoa-los, sendo que tudo isso, só tornou-se possível mediante os acordos celebrados entre
os governos brasileiro e americano (Goulart, 2014, p.182).
No que diz respeito ao campo educacional, Rogers não se preocupava para com a
definição de práticas, pois para ele, o ensino pouco importava, e que o mais importava era o
aprendizado do que as pessoas necessitavam e o que elas realmente queriam aprender.
O Brasil está entre as nações que têm a Educação Superior mais privatizada, realidade
que precisa ser considerada em virtude dos preocupantes reflexos gerados na qualidade da
educação oferecida à população. À expansão da Educação Superior privada soma-se o
fenômeno da mercadorização, isto é, a transformação da Educação Superior em um serviço
comercializável, uma fonte de lucro, uma mercadoria, onde ela tem se subordinado às normas
do mercado, passando a instrumentalizar pessoas para certas tarefas ao invés de formá-las. É
nesse âmbito que se questiona como a educação superior vem sendo reconhecida, se por um
lado a educação pública defende os valores históricos, mostrando como a instituição é
formadora, desvinculada de interesses secundários, no qual se compromete com a formação de
cidadãos cientes do seu papel na sociedade em que vive, enquanto a outra se averigua o seu
estado como uma mercadoria, com o interesse voltado aos interesses econômicos.
A Psicologia Escolar tem, hoje, o desafio de ampliar seu campo de atuação para outros
contextos e níveis educativos e sistematizar ações diferenciadas que promovam o
desenvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos no cotidiano escolar, e contribuindo junto
com os educadores articulando teoria e prática; diagnosticando o contexto escolar e propondo
a execução de um plano de ação; encarando a prática como pesquisa e produção de
conhecimento; buscando aprimoramento constante; sabendo trabalhar em equipe
multidisciplinar; além de buscar desenvolver atividades de transformação social.
Além disso, o psicólogo profissional não pode perder de vista a questão de que no
cenário escolar da mesma maneira que outros profissionais da escola, ele não pode fazer tudo
sozinho. O trabalho do mesmo tem que ser em conjunto com os educadores para tornar o
processo de aprendizagem mais eficaz, detectando as dificuldades de aprendizagem do
educando, e assim desenvolvendo suas capacidades, através de motivação.
5. CONCLUSÃO
A Psicologia Escolar tem como eixo de atuação a mediação dos processos de
aprendizagem e de desenvolvimento humano. Apesar de historicamente a área ter se vinculado
à escola, outros contextos institucionais, como a Educação Superior vem sendo reconhecidos
como espaços potenciais de aprendizagem, formação e desenvolvimento humano. Assim como
ocorreu na educação básica e secundária, a atuação da Psicologia Escolar na Educação Superior
tem se baseado em uma intervenção clássica, voltada para a orientação e o atendimento do
estudante. Contudo, além das ações tradicionais, outras de caráter preventivo, processual e
institucional também podem ser realizadas. Em uma perspectiva ampliada de atuação, os
psicólogos escolares podem acompanhar o processo de ensino e aprendizagem com ênfase no
desenvolvimento de competências discentes; promover discussões acerca do desenvolvimento
do jovem-adulto; investigar as concepções dos profissionais sobre ensino, aprendizagem e
avaliação, favorecendo a conscientização e intencionalidade às práticas educativas; participar
na formação continuada do corpo docente e técnico; colaborar com o processo de avaliação
institucional, entre outras ações. A Psicologia Escolar pode, assim, favorecer práticas
promotoras do desenvolvimento das instituições, dos seus agentes e dos estudantes,
contribuindo para a democratização efetiva do sucesso acadêmico diante dos contrastes
socioculturais dos alunos que hoje acedem ao Ensino Superior.
REFERÊNCIAS
ARTIGOS, Psicologado. A Atuação do Psicólogo no Contexto Escolar. Disponível em:
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-escolar/a-atuacao-do-psicologo-no-contexto-
escolar, Acesso Em: 05/2018.
ROGERS, Carl. Um Jeito de Ser, 3ª ed. S. Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1983.
YOUTUBE. Concepção de educação, relações do ensino superior e psicologia histórico
cultural. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MXzH_UATl2o, Acesso Em:
05/2018.