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“PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO, NO CONTEXTO DA REALIDADE BRASILEIRA

CONTEMPORÂNEA”. SUA TRAJETÓRIA, FUNDAMENTOS E A ATUAÇÃO DO


PROFISSIONAL.
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MARCELO CLAUDIO SALAZAR TAVARES

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo apresentar uma abordagem sobre a Psicologia da
Educação, contextualizando-a com a realidade brasileira contemporânea. Será trabalhado em
quatro momentos individuais, sendo estes: compreensão de como esta se desenvolveu no país,
quais foram às tendências dominantes que impulsionaram ainda mais esta ciência no Brasil,
como esta se deu inserida na educação superior e por fim, papel do psicólogo no contexto
escolar. Sendo que intuito deste, é proporcionar ao leitor uma clareza sobre a temática. Mas
para o alcance desse objetivo, será evidenciado neste artigo, autores renomados com o intuito
de fundamenta-lo cientificamente, dentre eles, Carl Rogers Psicólogo norte-americano de
grande influencia para com a Psicologia da Educação no Brasil.

Palavras-chave: Tendências. Psicologia educacional. Psicólogo. Escola. Universidade.

ABSTRACT

This work has as objective presents an approach on the Psychology of the Education,
contextualizando-her with the contemporary Brazilian reality. It will be worked in four
individual moments, being these: understanding of as this he/she grew at the country, which
you/they went to the dominant tendencies that still impelled more this science in Brazil, as this
one gave inserted in the superior education and finally, the psychologist's paper in the school
context, the intention of this, is to provide to the reader a clarity on the theme. But for the reach
of that objective, it will be evidenced in this article, renowned authors with the intention of you
base him/it scientifically, among them, Carl Rogers North American Psychologist of big
influences to the Psychology of the Education in Brazil.
Word-key: Tendencies. Education psychology. Psychologist. School. University.

1. O DESENVOLVIMENTO DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

O desenvolvimento de toda e qualquer ciência é mais fácil de ser compreendido se nos


aprofundarmos em fins políticos, econômicos e sociais. Em se tratando de uma ciência aplicada
a educação levamos em consideração além do processo histórico, o caráter da educação, que
ocorre como fenômeno de um determinado momento histórico de uma sociedade.

A tese da dependência permite estudar a sociedade brasileira no estudo das relações


econômicas internacionais e nos mostra que o Brasil é um país capitalista subdesenvolvido que
tem se apropriado da teoria e técnica de outros países desenvolvidos.

Considerando as conexões entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos a tese da


dependência enfatiza que essas relações envolvem não só o âmbito da economia mas também
as áreas políticas e sociocultural dos países dominados. Desse modo, nota-se uma índole de
sujeição. Nosso país encontra-se em um estado de submissão, e dependência no âmbito da
ciência, tecnologia e no sistema educacional.

Diante do esclarecimento feito acima sobre a dependência de nosso país, podemos


afirmar que o com a psicologia da educação e seu desenvolvimento não foi diferente.

Foi na década de 20 que os estados mais desenvolvidos implantaram suas reformas de


ensino com o objetivo de aderir os ideais da Escola Nova, e por meio dessa implantação que a
disciplina Psicologia da Educação começou a ocupar lugar de destaque em nosso país. Ate 1930
essas reformas aconteciam a nível estadual, as divulgações dos educadores responsáveis por
essa transformação evidenciavam a influência de ideias vigentes na Europa e nos Estados
Unidos, dando origem a Escola Nova. Com o objetivo de propagar essa ideia foi criado no Rio
de Janeiro em 1924 a Associação Brasileira de Educação, que reunia educadores com a
finalidade de sensibilizar o poder público e o povo para os problemas educacionais.

O ciclo do avanço do capitalismo tem levantado questões de difícil resolução,


relacionados à divisão social e técnica do trabalho, pois a concentração numerosa nos grandes
centros urbanos ocasionado pelo desenvolvimento industrial e a qualificação da mão-de-obra,
requeria um redirecionamento do processo educacional.

Destacou-se no discurso oficial, os princípios democráticos que abrangem as ideias de


solidariedade e cooperação entre os homens, estes ideais estão correlacionados ao pensamento
liberal que condiz, que as atividades individuais levam à harmonia que se respalda na atividade
livre de cada pessoa. A independência individual vivida no capitalismo levariam ao
esquecimento as circunstâncias sociais que rodeiam o homem. No tempo do enraizamento da
Psicologia da Educação, teve a sua natureza primordial o individualismo e inter-relacionou-se
com os currículos das Escolas Normais, desenvolvendo-se como base científica, se concentrou
nas 4 séries primárias do ensino elementar, e o propósito da Psicologia era formar e qualificar
professores capaz de conhecer a personalidade da criança e lhe instruir em sua aprendizagem.

Nesta fase inicial tivemos a influência europeia com Claparede, e do funcionalismo


americano com John Dewey. O experimentalismo europeu marca também a linha de trabalho
que se estabeleceu no Brasil. É no experimentalismo europeu que se fundamentaram a base
Psicológica da Educação Brasileira.

2. DAS TENDÊNCIAS DOMINANTES NO ESTUDO DA PSICOLOGIA DA


EDUCAÇÃO NO BRASIL.
A Psicologia da Educação é uma ciência que tem seu campo de estudo focado na
aprendizagem e nos fatores pelo qual esta ocorre, objetivando proporcionar entendimento e
explicação deste campo. E para alcance de seu objetivo, a mesma, utiliza como “ferramenta” a
observação do comportamento.

Sendo a psicologia uma ciência que se mune de dados objetivos, a mesma observa que
o comportamento bem como as manifestações psíquicas são respostas dos organismos e de suas
estruturas ao serem estimuladas pelo meio (CHIARATI, GONÇALVES E RICIERI, 2014,
p.28).

Para os autores acima citados, é por meio da abordagem objetiva que torna-se possível
a analise das leis naturais e são estas que determinam as ações humanas.

Para a psicologia da educação, o homem passa a ser observado e a partir deste, é


construído modelos de referências para uma analise geral e imparcial, tendo como propósito
um alinhamento do comportamental, para que seja possível prever e até mesmo controla-los.
Quando fala-se em analises comportamentais, deve-se entender que esta é a fragmentação da
realidade, onde entra os experimentos laboratoriais, centrados na medição, nos testes e nos
planos de aprendizagem encadeados de forma sequencial.

Apesar de o individuo ser objeto de observação e de toda analise comportamental, sua


complexidade ganha força em sua subjetividade, pois ao ser objeto de estudo, este também é o
individuo que observa dotado de capacidade de modificar e transformar o objeto. E, é por meio
de suas características, que o mesmo é impulsionado a suas ações.

Quando o assunto é a concepção de homem na escola, o foco passa a ser o


comportamento do aluno e do professor em sala de aula.

A psicologia da Educação tem como papel o estabelecimento de relações entre o


sujeito e o objeto, sendo este, de forma contínua. Entendendo que a ação do sujeito é estruturada
pelos dados internos e externos, sendo este o motivo da observação, ou seja, é a reciprocidade
entre o sujeito e o objeto que viabiliza o estudo do homem.

Para Iris Barbosa Goulart, uma pedagoga e psicóloga, com mestrado em Educação e
doutorado em Psicologia, muitas foram às ferramentas impulsionadoras da Psicologia da
Educação, no Brasil nas décadas de 40 e 50, sendo que estes impulsos se deram pela criação de
faculdades, dentre elas estava a de Filosofia, bem como a criação de cursos como os de
pedagogia que ganhavam grandes destaques por todo país. Além da estratégia de importação
de livros na década de 50 e do envio de professores para América do Norte, com o intuito do
aperfeiçoa-los, sendo que tudo isso, só tornou-se possível mediante os acordos celebrados entre
os governos brasileiro e americano (Goulart, 2014, p.182).

O resultado dos investimentos a cima eram evidentes, dentre estas, destacam-se: a


psicologia funcionalista de John Dewey, que por sua vez, desencadeou o modelo pragmatista
de educação, que passou a ser adotado em escolas modelos e subsidiado pela psicologia; a
segurança da fundamentação científica dos especialistas em Psicologia da Educação, e esta,
veio por meio dos Textos Clark Hull, Burrhus Frederic Skinner e muitos outros influentes
psicólogos norte-americanos. Após desenvolvimento da Psicometria nos Estados Unidos em
plena Segunda Guerra Mundial, é que o Brasil passou a importar tais ideias e com isso,
tornando-se mais atuante, ou seja, adotou medidas como: a criação de órgãos especializados
para desenvolvimento de tais ideias como: o Instituto de Seleção e Orientação Profissional
(ISOP) no Rio de Janeiro, que teve seu funcionamento compreendido no período entre 1947 e
1990, e o Serviço de Orientação e Seleção Profissional (SOSP) de Minas Gerais, dentre outros,
que tiveram papéis relevantes no cenário brasileiro.

Após a chegada das publicações de Carl Ransom Rogers, um psicólogo estadunidense


atuante na terceira força da psicologia e desenvolvedor da abordagem centrada na pessoa, é que
surgem tendências no cenário brasileiro, dentre estas, estão:

 Primeira tendência – Psicologia Relacionada aos Procedimentos em Sala de


Aula, sendo este, o modelo de John Dewey – Cuja preocupação era para com o
desenvolvimento racional da criança, de caráter avaliativo, e de estratégias de ensino que
preparava para a vivência social e, em especial para a vida democrática. Posteriormente as
ideais de John Dewey aliaram-se à proposta de ensino ativo vigente em 1946, sendo esta, a Lei
orgânica tratava das diretrizes nacionais do ensino primário e da restruturação do ensino básico,
ganhou local privilegiado com os cursos de formação de professores dos institutos de educação;
 Segunda tendência – Psicologia Experimental, modelo americano que
instalado nas faculdades de Filosofia em plena década de 50, que tinha como objeto o
comportamento observável, sendo que estes testavam os modelos existentes, bem como teorias
matemáticas em uma em uma visão holística, ou seja, com uma metodologia de percepção,
recordação, decisão, reação emocional e interação. Esta sem dúvida foi uma tendência
dominante voltada para os processos fisiológicos, ou seja, o organismo responde aos estímulos
do ambiente.
 Terceira tendência – Psicometria, oriunda dos Estados Unidos, tinha como
objetivo o diagnostico da inteligência, e, por conseguinte, perceber aptidões e de avaliações de
interesses. Para esta tendência se fez necessário à criação de instituições especializadas para lhe
dar com estes instrumentos. Estes diagnosticavam as dificuldades e procurava apresentar os
resultados relacionando-os aos níveis de inteligência, ou seja, ao desempenho escolar. Estes
também foram usados para a implantação de orientação Educacional nas escolas do 2º grau,
que ajudavam no direcionamento vocacional, dentre outros. Atualmente esta tendência foi
enriquecida pelos mais variados testes e, é de grande aceitação na seleção e adaptação de
pessoal nas empresas.
 Quarta tendência – A obra de Carl Rogers, um trabalho voltado para a área
Educacional, iniciada nos estados Unidos na década de 40, porém, a atenção dos estudiosos a
suas ideias só acontecem em meados dos anos 50 e posteriormente suas ideias ganham espaço
próprio.
Em uma de suas obras Rogers comenta que o processo de crescimento no que diz
respeito aprendizagem do individuo, acontece em uma maior velocidade fora de sala de aula do
que dentro dela, pois fora da sala, em conjunto com o intelecto, atuam os sentimentos e paixões.

Neste clima de promoção do crescimento, a aprendizagem tende a ser mais profunda,


processar-se mais rapidamente e ser mais penetrante na vida e no comportamento dos
alunos do que a aprendizagem realizada na sala de aula tradicional. Isso se dá porque
a direção é auto-escolhida, a aprendizagem é auto-iniciada e as pessoas estão
empenhadas no processo de uma forma global, com sentimentos e paixões tanto
quanto com o intelecto. (ROGERS, 1983, p.97)

No que diz respeito ao campo educacional, Rogers não se preocupava para com a
definição de práticas, pois para ele, o ensino pouco importava, e que o mais importava era o
aprendizado do que as pessoas necessitavam e o que elas realmente queriam aprender.

3. PSICOLOGIA ESCOLAR NO CONTEXTO DA EDUCAÇAO SUPERIOR.


Sabe-se que o acesso à educação, seja ela básica ou superior, está diretamente
estabelecida pelas políticas educacionais de cada pais, no caso da educação superior, a
estratégias referentes a igualdades de oportunidades não está garantido a toda a população, pois
mesmo que aja argumentos relacionados a um forte sistema de educação superior, não se pode
estabelecer uma equidade neste nível educativo. Nas últimas décadas, a educação superior tem
sido alvo de diversas políticas educacionais que exigiram mudanças em sua estrutura e
funcionamento, de forma que venha favorecer os estudantes a terem melhores condições de
aprendizado.

O Brasil está entre as nações que têm a Educação Superior mais privatizada, realidade
que precisa ser considerada em virtude dos preocupantes reflexos gerados na qualidade da
educação oferecida à população. À expansão da Educação Superior privada soma-se o
fenômeno da mercadorização, isto é, a transformação da Educação Superior em um serviço
comercializável, uma fonte de lucro, uma mercadoria, onde ela tem se subordinado às normas
do mercado, passando a instrumentalizar pessoas para certas tarefas ao invés de formá-las. É
nesse âmbito que se questiona como a educação superior vem sendo reconhecida, se por um
lado a educação pública defende os valores históricos, mostrando como a instituição é
formadora, desvinculada de interesses secundários, no qual se compromete com a formação de
cidadãos cientes do seu papel na sociedade em que vive, enquanto a outra se averigua o seu
estado como uma mercadoria, com o interesse voltado aos interesses econômicos.

No que se refere ao crescimento quantitativo, a democratização do ensino superior não


se baseia apenas pelo número de estudantes ingressantes, e concluintes, deve-se ressaltar que
há questões também relacionadas ao abandono acadêmico, é nesta linha de pensamento que
devem-se levar em conta a oportunidades de acesso bem como as estratégias de apoio à
permanência e conclusão do curso. A articulação da Psicologia com a Educação oportunizou
a emergência do psicólogo escolar, profissional que por muito tempo se caracterizou por
classificar e ajustar, à universidade, os alunos com dificuldades acadêmicas, aplicando o
conhecimento psicológico ao contexto escolar.

Apesar de que o campo de atuação da psicologia escolar no contexto da educação de


nível superior ainda é pouco investigada, e educação superior tem sido um campo de grande
importância para o desenvolvimento de instrumentos de investigação psicológicas, com a
presença de testes de ferramentas que visam buscar temáticas relacionadas a área. Testes esses
que visam entender a experiência universitária, juntamente com a avaliação da motivação entre
os acadêmicos. A necessidade de demonstrar a validade dos testes e de outras medidas
psicológicas ocasionou o desenvolvimento de pesquisas e de publicações relacionadas com a
avaliação psicológica, dessa forma tendo em vista, os alunos como principais informantes ,
voltando-se para a investigação das mudanças, e por sua vez gerando novas formas de
intervenção afim de consolidar uma atuação efetivamente comprometida com os ideais de
igualdade e de oportunidade, de valorização das potencialidades das pessoas e de promoção do
desenvolvimento humano em sua diversidade.

A partir de avanços teóricos e práticos relativos à Psicologia e de uma postura crítica


diante da atuação da área nas escolas, a relação Psicologia-Educação se modificou,
configurando-se por interdependência de conhecimentos. Nesta nova configuração, a
Psicologia Escolar passou a valorizar as relações e o contexto histórico no qual as dificuldades
se instalam e, atualmente, caracteriza-se por uma atuação preventiva e relacional que valoriza
a participação do professor e o cuidado com sua saúde psíquica.

A Psicologia Escolar tem, hoje, o desafio de ampliar seu campo de atuação para outros
contextos e níveis educativos e sistematizar ações diferenciadas que promovam o
desenvolvimento e a aprendizagem dos envolvidos no cotidiano escolar, e contribuindo junto
com os educadores articulando teoria e prática; diagnosticando o contexto escolar e propondo
a execução de um plano de ação; encarando a prática como pesquisa e produção de
conhecimento; buscando aprimoramento constante; sabendo trabalhar em equipe
multidisciplinar; além de buscar desenvolver atividades de transformação social.

4. DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS ESCOLAS


A atuação dentro das instituições educacionais consiste em relacionar os
conhecimentos da Psicologia com os conhecimentos educativos. Trata-se, pois, de um trabalho
de reflexão sobre a prática, a partir da teoria. Os profissionais precisam colocar em certa ordem
de conhecimento dos temas tratados pela educação, dos problemas do contexto escolar e das
teorias que se referem ao assunto a fim de explicitarem e fundamentarem a de forma adequada
suas práticas.

Hoje a contribuição do trabalho de um psicólogo é mais importante na formação em


serviços dos educadores nas instituições de educação. A contribuição do psicólogo na rede
educacional pode apontar algumas direções:

 Ajudar o educador a refletir sobre sua infância, para melhor compreender a


infância de seus alunos;
 Contribuir para que o educador infantil possa rever sua identidade enquanto
profissional, encontrando um sentido cada vez mais significativo para seu fazer pedagógico;
 Auxiliar o educador no convívio das relações grupais; - nas relações de equipe e
na construção da turma enquanto grupo;
 Ajudar o educador a refletir sobre sua família para melhor compreender a
dinâmica familiar de seus alunos e novo perfil familiar;
 Ajudar o educador a refletir e conhecer sobre o desenvolvimento humano e os
processos ensino/aprendizagem com base nos fundamentos teóricos que sustentam sua prática,
possibilitando que ele possa compreender e encaminhar, com clareza, o percurso de
escolarização de seus alunos evitando os excessivos encaminhamentos a sessões
psicopedagógicas.

Além disso, o psicólogo profissional não pode perder de vista a questão de que no
cenário escolar da mesma maneira que outros profissionais da escola, ele não pode fazer tudo
sozinho. O trabalho do mesmo tem que ser em conjunto com os educadores para tornar o
processo de aprendizagem mais eficaz, detectando as dificuldades de aprendizagem do
educando, e assim desenvolvendo suas capacidades, através de motivação.

A presença de psicólogo na escola pode contribuir para melhores desempenhos dos


aprendentes, pois será detectada suas dificuldades de aprendizado e em seu comportamento
social, e em casos necessários acompanhamento de um profissional até mesmo fora da escola
por uma instituição especializado.
O psicólogo não precisa trabalhar somente com alunos individualmente, mas também
as turmas, grupos com problemas semelhantes. Alguns problemas mais comuns que precisa de
uma intervenção de um psicólogo são:

 O uso de tecnologias para invasão de privacidade dos colegas através de


filmagens sem ética e embaraçosas;
 Brincadeira inapropriadas, incluindo o bullying;
 Conflitos entre professores e alunos, pais e professores quanto as discórdias de
atuação;
 Em casos de problemas com drogas que infelizmente tem em algumas escolas;
 A questão do preconceito de todas as origens, sejam homofobia, xenofobia,
racismo, etc.;

Enfim, os psicólogos têm que trabalharem no sentido de orientar os jovens a viver em


suas diferentes fases, e conduzi-los a refletir sobre seus comportamentos tanto na escola quanto
fora. É bastante perceptível a crescente demanda de problemas dentro das instituições
educacionais que estão dentro do campo de trabalho de um psicólogo.

5. CONCLUSÃO
A Psicologia Escolar tem como eixo de atuação a mediação dos processos de
aprendizagem e de desenvolvimento humano. Apesar de historicamente a área ter se vinculado
à escola, outros contextos institucionais, como a Educação Superior vem sendo reconhecidos
como espaços potenciais de aprendizagem, formação e desenvolvimento humano. Assim como
ocorreu na educação básica e secundária, a atuação da Psicologia Escolar na Educação Superior
tem se baseado em uma intervenção clássica, voltada para a orientação e o atendimento do
estudante. Contudo, além das ações tradicionais, outras de caráter preventivo, processual e
institucional também podem ser realizadas. Em uma perspectiva ampliada de atuação, os
psicólogos escolares podem acompanhar o processo de ensino e aprendizagem com ênfase no
desenvolvimento de competências discentes; promover discussões acerca do desenvolvimento
do jovem-adulto; investigar as concepções dos profissionais sobre ensino, aprendizagem e
avaliação, favorecendo a conscientização e intencionalidade às práticas educativas; participar
na formação continuada do corpo docente e técnico; colaborar com o processo de avaliação
institucional, entre outras ações. A Psicologia Escolar pode, assim, favorecer práticas
promotoras do desenvolvimento das instituições, dos seus agentes e dos estudantes,
contribuindo para a democratização efetiva do sucesso acadêmico diante dos contrastes
socioculturais dos alunos que hoje acedem ao Ensino Superior.

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