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Políticas Públicas para o tratamento do câncer de colo de útero e mama e o

distanciamento da efetividade na Atenção Básica na perspectiva de enfermeiros


BORGES, Larissa Pereira de Barros1; CAROLINE DE ARAUJO CORRÊA 2; CÉLIA DE JESUS SILVA
SOUZA3; ELLEM SENA FURTADO4; ELAINE CRISTINA PINHEIRO VIANA PASTANA5; JAQUELINE
EDUARDA CARVALHO DOS SANTOS 6; POLIANA RODRIGUES DOS SANTOS7; SIMONE DARIA
ASSUNÇÃO VASCONCELOS GALDINO8

Faculdade Cosmopolita, Belém, Pará

Introdução: O Estado do Pará registrou 20,52 novos casos a cada 100 mil mulheres em 2016
(INCA). Em análise territorial, a Região Norte apresenta a maior taxa de mortalidade e de
incidência da doença. O câncer de colo de útero e mama ocupa relevância entre a população
feminina. Objetivo: O objetivo desse estudo foi identificar a atuação do enfermeiro na
prevenção do câncer de colo de útero e mama, a partir das políticas públicas de saúde na
Atenção Básica da cidade de Belém/Pará, no primeiro semestre de 2018. Método: Trata-se de
um estudo qualitativo descritivo, com 14 profissionais de enfermagem, distribuídos entre 14
Unidades Básicas de Saúde, com entrevistas semiestruturadas, posterior análise de conteúdo e
agrupação em sete categorias. Resultados: Dos 14 enfermeiros selecionados, os 13
entrevistados, eram do sexo feminino, com médias de sete anos de formação acadêmica e
cinco anos trabalhando na unidade. Trabalhavam em período diurno, 8 horas/dia. Em sua
maioria (92%), possuem titulação mínima especialista. Sobre as estratégias para atrair a
população para realização do exame, viu-se que estas ocorrem em alguns casos (46%), mas há
unidades sem atividades educativas (38,5%); e há unidades onde os estagiários possuem esta
função (15%). Sobre o encaminhamento após detecção de alterações, apontaram como
estratégia a solicitação (38,5%) e ou a coleta de material para realização desses exames
(61,5%). Sobre a estrutura física, 23% das unidades relataram ter espaço para atividades
educativas e para coleta do exame. Em 100% ocorre a falta de condições técnicas, seja de
capacitação, seja de materiais. Quanto à contrarreferência, foi identificada a inexistência dessa
etapa em 100%. Sobre as outras dificuldades, tem-se a falta de materiais para efetivar o exame
preventivo (38,5%) e a questão do município fazer a supervisão da realização correta (61,5%).
Sobre o rastreamento oportunístico, este ainda não é realizado como é idealizado em 100%.
Conclusão: Ao fim, viu-se que a rotina do profissional de Enfermagem não está organizada
para atender todas as necessidades da saúde da mulher; a má condição das estruturas físicas,
as carências de informações técnicas e científicas dos enfermeiros impossibilitam a
efetividade do Serviço; é urgente a necessidade de um Protocolo Assistencial de Enfermagem;
e, consequentemente, a alta incidência do câncer de colo de útero e mama pode ser reduzida,
principalmente, com ações de prevenção.

Palavras-chave: Câncer do Colo do Útero; Câncer de Mama; Enfermagem Oncológica.

1
Autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita;
larissapbb@hotmail.com
2
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
3
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
4
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
5
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
6
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
7
Co-autora do estudo; Acadêmica do 4º semestre de Enfermagem, da Faculdade Cosmopolita
8
Professor da Faculdade Cosmopolita. Orientador do estudo.

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