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Combate
ao Nemátodo
da Madeira de Pinheiro
FICHA TÉCNICA
Título Guia de Boas Práticas de Combate ao Nemátodo da Madeira de Pinheiro
Editor AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
Autores Ricardo Cunha
Concepção gráfica Sílvia Pinto
Edição Monstros & Cia – Soluções de Comunicação
Ano 2010
Direitos autorais AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
GUIA DE BOAS PRÁTICAS
Combate
ao Nemátodo
da Madeira de Pinheiro
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
2
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
PREÂMBULO
3
ÍNDICE
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
PREÂMBULO 3
ÍNDICE 5
AGRADECIMENTOS 8
DESCRIÇÃO 10
1 NEMÁTODO 13
1.1 Ciclo de vida do Nemátodo 15
1.2 Ciclo de vida do insecto vector 15
2 LEGISLAÇÃO E NORMAS EM VIGOR 19
2.1 Normas Internacionais 20
2.2 Normas portuguesas 20
2.3 Legislação 20
2.4 Directiva CEE 21
2.5 Circulares DGADR 21
3 CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTOS DO SECTOR 23
4 PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO 27
4.1 Requisitos de infra-estrutura 28
4.2 Câmara de tratamento 29
4.3 Regras de carregamento 32
4.4 Fonte de calor 33
4.5 Sondas e sensores de medição da temperatura 34
4.5.1 Sondas de medição da temperatura na madeira 34
4.5.2 Sondas de medição da temperatura do ar 35
4.6 Monitorização e registo das temperaturas 35
4.7 Sistema de controlo do tratamento 40
4.8 Manutenção e calibração do equipamento 42
4.9 Tratamento com medição da temperatura do ar 43
4.9.1 Tempo de tratamento para madeira serrada 43
4.9.2 Tempo de tratamento para paletes 44
4. 10 Empilhamento 46
4.11 Marcação a fogo (HT) 49
4.12 Armazém 52
4.13 Documentação 53
4.14 Expedição 53
4.15 Procedimentos para o fabrico e marcação de caixas de madeira para vinho 54
4.15.1 Armazenamento da madeira para o fabrico de caixas para vinho 54
4.15.2 Fabrico das caixas para vinho 55
4.15.3 Marcação das caixas para vinho 55
4.15.4 Armazenamento das caixas para vinho 55
4.15.5 Documentação 55
4.16 Requisitos técnicos para tratamento térmico de casca isolada de coníferas 56
4.16.1 Local de Tratamento 56
4.16.2 Formação e Identificação do Lote 57
4.16.3 Monitorização do Tratamento 57
4.16.3.1 Sondas de temperatura e sistema automático de registo 57 5
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
6
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
7
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
AGRADECIMENTOS
8
© metacortex
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
9
GUIA
DE APOIO
À CERTIFICAÇÃO
GUIA
DA CADEIA DE
DE BOAS
RESPONSABILIDADE
PRÁTICAS
10
© metacortex
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
O Guia contém a forma como as empresas se devem registar para assim cum-
prirem as exigências comunitárias para exportação, nomeadamente:
|| Requisitos das infra-estruturas tecnológicas necessárias;
DESCRIÇÃO
11
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
12
01
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
NEMÁTODO
13
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
PALAVRAS CHAVE
Ciclo de vida do Nemátodo
Cerambicídeos
NMP
conífera
insecto vector
Para se dispersar de uma árvore para outra, o NMP necessita ser transportado
por um insecto, sendo os Cerambicídeos do género Monochamus os vectores
mais importantes a nível mundial.
14
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
1.1
Ciclo de vida do Nemátodo
O ciclo de vida do nemátodo compreende as seguintes fases:
1) Dentro da madeira o NMP entra no corpo do insecto vector adulto imedia-
tamente antes das emergências;
2) O insecto após emergência, com o NMP no seu sistema respiratório, vai em
busca de um novo hospedeiro;
3) Durante as primeiras seis semanas, após a emergência dos insectos adultos,
e enquanto o insecto se alimenta na casca dos ramos das árvores, (essen-
cialmente na copa), nas feridas resultantes, ocorre a transmissão do NMP.
Este processo é designado por transmissão primária. Não muito frequente
em Portugal também pode ocorrer a transmissão do NMP pela actividade
de postura das fêmeas, denominada transmissão secundária, mas que por
ocorrer em árvores enfraquecidas ou mortas não origina a morte de novas Fonte Fig. 1
Biologiavillanueva Nemátodo
árvores.
1.2
Ciclo de vida do insecto
vector
1) Após as posturas, as larvas iniciam o seu desenvolvimento em galerias
individuais no floema (debaixo da casca), passando após algumas semanas
para o xilema (madeira);
2) As larvas passam no xilema os meses de Inverno;
3) As emergências, após treze meses de desenvolvimento larvar, ocorrem
de Maio a Agosto/Setembro, com um pico em Junho/Julho. Os adultos Fonte Fig. 2
Jornal Nova Guarda Insecto Vector
emergem por orifícios perfeitamente circulares com cerca de 0,5 cm de
diâmetro, que são muito visíveis. Estes adultos vivem em média cerca de
63 dias. Conseguem voar até 1,5Km em linha recta;
4) No novo hospedeiro iniciam as posturas, mais abundantes nas primeiras
semanas e cada fêmea deposita em média 67 ovos. O M. galloprovincialis,
em Portugal, apresenta uma geração por ano.
15
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
O nemátodo multiplica-se
nos canais de resina
existentes nos galhos
Nemátodos
As árvores adoecem
e ficam com as copas
total ou parcialmente
mortas
Árvore Saudável
O nemátodo
é um verme
microscópico
que se reproduz
1,5 mm
e alimenta
em células de
madeira ou Árvore Árvores debilitadas
fungos debilitada ou mortas atram os
insectos fêmea, que
aí fazem a postura
dos ovos, podendo
transmitir igualmente
nemátodos
As larvas do insecto
desenvolvem-se
durante 13 meses e
tranformam-se em
adultos
Os insectos adultos
saem da casca
das árvores entre
Maio e Agosto. É
nessa altura que o
nemátodo se ins-
tala no seu sistema Os nemátodos alimentam-se
respiratório. nos fungos da madeira doente
Fig. 3
Ciclo de vida Fonte
do Nemátodo Ministério da Agricultura
da Madeira do do Desenvolvimento
Pinheiro (NMP) Rural e das Pescas
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
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GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
02 18
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
LEGISLAÇÃO
E NORMAS EM VIGOR
19
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Palavras chave
Legislação
norma: medidas fitossanitárias
2.1
Normas Internacionais
Norma internacional para as medidas fitossanitárias n.º 15 da FAO (norma
ISPM n.º 15).
2.2
Normas portuguesas
NP 4487 – 2009 – Madeira Serrada, paletes e outras embalagens de conífe-
ras. Tratamento Fitossanitário pelo Calor para eliminação do Nemátodo da
Madeira de Pinho (Bursaphelenchus xylophilus).
2.3
legislação
Portaria n.º 1460/2009. D.R. n.º 252, Série I de 2009-12-31
Altera a Portaria n.º 1339-A/2008 (na redacção dada pela Portaria n.º 230 –
B/2009, de 27 de Fevereiro) que estabelece os termos da aplicação das medidas
aprovadas pela Norma Internacional para as Medidas Fitossanitárias n.º 15 da
FAO (Food and Agriculture Organization), relativas a material de embalagem de
madeira não processada, estabelece as exigências a que as empresas transfor-
madoras se devem sujeitar e as competências de fiscalização da actividade e
do cumprimento das medidas de protecção fitossanitária.
20
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
2.4
Directiva CEE
Sendo um organismo de quarentena da União Europeia refere-se a Directiva
77/93/CEE, Anexo II, Parte A - Secção I.
2.5
Circulares DGADR
Circular nº4/DG/2010
Expedição de material de Embalagem de Madeira
Circular nº2/DSFMMP/2010
Tratamento térmico de madeira e material de embalagem de madeira – novos
requisitos técnicos para madeira serrada
Circular nº4/DSFMMP/2009
Aprovação de novas decisões comunitárias no âmbito do controlo do Nemá-
todo da Madeira do Pinheiro
Circular nº2/DSFMMP/2009
Tratamento e madeira – novos passaportes fitossanitários
21
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Circular nº1/DSFMMP/2009
Embalagens de madeira – novas exigências fitossanitárias.
03 22
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
CARACTERIZAÇÃO
DOS PRODUTOS
DO SECTOR
23
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
24
GUIA
DE BOAS PRÁTICAS
DE COMBATE AO COMBATE
NEMÁTODO DA AO NEMÁTODO
MADEIRA DA MADEIRA
DE PINHEIRO DE PINHEIRO
Palavras chave
produtos e espécies
|| Caixas
|| Engradados
|| Paletes
|| Taipais de paletes
|| Esteiras
|| Separadores
|| Suportes
|| Calços
|| Larix Mill.(larix)
|| Pinus L. (pinheiros)
25
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
04 26
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
PROCESSOS
DE CERTIFICAÇÃO
27
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Palavras chave
madeira serrada
palete
estilha
casca
câmara de tratamento
fonte de calor
sonda
sistema de registo
calibração
empilhamento
marcação a fogo
certificação
brometo de metilo
casca isolada
4.1
Requisitos de infra-estrutura
Consideram-se requisitos mínimos de infra-estrutura o conjunto de equipamentos
que capacite o agente económico a realizar em condições mínimas o tratamento
fitossanitário por choque térmico e passa pela existência, em condições de
funcionamento, dos seguintes equipamentos:
|| Câmara de tratamento devidamente identificada e munida de uma fonte de
calor;
|| Sondas e sensores de medição da temperatura;
28
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
4.2
Câmara de tratamento
Para se considerar tratada por choque térmico, a madeira deve ser submetida
a um tratamento que garanta a temperatura mínima de 56 ºC no centro da
madeira a tratar, durante pelo menos 30 minutos.
|| As câmaras devem possuir bom isolamento térmico (dispor de câmaras com
A Caldeira a Biomassa
Fonte
Valco, SA.
B Caldeira a Gasóleo
Fonte Fig. 4
Embalmad - Embalagens de Tipos
A B Madeira, Lda de caldeira
29
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Fig. 5
Câmara
de tratamento Fonte
vazia MAPREL (Tomar)
Fig. 6
Câmara
de tratamento Fonte
com paletes Martos & C.ª, Lda
montadas (Colmeias, Leiria)
30
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Fig. 8
Carregamento
do secador
com madeira
para tratar
– sistema de
carregamento
por vagonetes
31
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.3
Regras de carregamento
Madeiras em malotes
No carregamento da câmara dever-se-á procurar que a carga seja a mais com-
pleta possível (sem espaços vazios) sem nunca encostar os malotes às paredes,
tecto e chão da mesma. Devem ser deixados espaços livres na câmara, atrás e à
frente, no caso do carregamento por empilhador, e à esquerda e à direita, no
caso do carregamento por vagonetes, para que haja uma correcta circulação
do ar. Ao carregar a madeira na câmara deve-se alinhar a madeira pelos aven-
tais, respeitando as especificações técnicas dos fabricantes dos secadores.
A disposição dos malotes deve ser tal que evite a existência de corredores de
circulação do ar. Para tal, o carregamento da câmara deverá ser feito desali-
nhadamente, isto é, a primeira fiada colocada atrás ou à esquerda, e a segunda
fiada colocada à frente ou à direita.
32
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Cargas mistaS
(madeira em malotes e paletes ou outras embalagens)
O carregamento deve ser preferencialmente homogéneo (apenas malotes ou
apenas paletes e outras embalagens). No entanto, caso seja necessário efectuar
carregamentos mistos, dever-se-ão seguir os três primeiros procedimentos
definidos para o carregamento de malotes.
4.4
Fonte de calor
Fonte de aquecimento com potência suficiente para atingir a temperatura
mínima de 85 ºC na saída da fonte de calor e que permita que, depois de esta-
bilizada a temperatura dentro da câmara, a temperatura do ponto mais frio
não seja inferior a 56 ºC. Os combustíveis frequentemente utilizados são de
biomassa (material verde ou seco) e de gasóleo.
Fig. 10
Permutador
de calor
33
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.5
Sondas e sensores
de medição da temperatura
A monitorização da temperatura do tratamento deve ser efectuada através
de sondas de dois tipos:
|| sondas específicas para medição da temperatura directamente na madeira;
Fig. 11
Sondas A Sensores de temperatura
e sensores
de medição da B Sondas de temperatura
temperatura A B
Fig. 13
Colocação
da sonda de
temperatura
na madeira
mais grossa
34
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
A câmara de tratamento deve ter uma sonda por cada 30 m3 de capacidade, mas
nunca em número inferior a quatro, duas das quais devem ser colocadas nos
pontos considerados mais desfavoráveis para atingir a temperatura requerida.
4.6
Monitorização e registo
das temperaturas
Os sensores fixos e as sondas têm que estar ligados a um equipamento que
permita o registo automático das leituras realizadas ao longo do tratamento.
35
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Início do tratamento
as sondas no interior
da madeira atingiram
a temperatura mínima
solicitada (56,0ºC)
para dar início ao tratamento.
Fig. 15 Fonte
Histórico AJI, SA.
de medições (Mação, Abrantes)Wood Wizard
Fig. 16
Um PC portátil
onde está
instalado um
Software, que
monitoriza e Fonte
grava todos Embalmad, Lda
os dados do (Mação, Estêvão de Briteiros)
Comando Your Log, Smart HT v 1.4
36
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Fonte
Embalmad, Lda Fig. 17
(Mação, Estêvão de Briteiros) Gráfico
Your Log, Smart HT v 1.4 de tratamento
37
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Início do tratamento
(As sondas de temperatura
atingiram os 57,0ºC, o mínimo
solicitado)
Fonte
Fig. 18 EMBALMAD, LDA.
Histórico (Mação, Estêvão de Briteiros)
de medições Your Log, Smart HT v 1.4
38
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Fig. 19
Fonte Comando
GANN – Hydromat TK-MP 301 do secador
Fig. 20
Fonte Exemplo
CSA de comando
39
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.7
Sistema de controlo
do tratamento
O(s) sensor(es) fixo(s) e as sondas têm que estar ligados a um equipamento que
permita o registo automático das leituras efectuadas ao longo do tratamento.
40
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
feitos com um afastamento dos topos superior a 30 cm (d), ver a Figura 21;
|| Quando o comprimento da prancha for igual ou inferior a 1 m, a sonda deve
2)
Nas paletes ou outras embalagens:
|| Nas paletes, os furos são feitos no bloco, a meia espessura e com uma pro-
espessura;
|| No caso de tratamento de paletes ou outras embalagens reparadas, a sonda
3)
Nas cargas mistas (madeira em malotes e paletes ou outras embalagens):
|| Pelo menos duas das sondas devem ser colocadas nos malotes;
Fig. 22
Sistemas A Exemplo de isolamento da sonda
para isolamento Fonte: Logica H&S
das sondas
de medição B Colocação de silicone
da temperatura Fonte: Martos, Lda A B
Pelo menos duas das sondas deverão ser colocadas nas zonas identificadas
como as duas mais frias da câmara.
4.8
Manutenção e calibração
do equipamento
A calibração das sondas e sensores deve ser efectuada anualmente por uma
entidade acreditada pelo IPAC.
4.9
Tratamento com medição
da temperatura do ar
1
43
1
O método de tratamento aprovado pela DGADR é o da medição directa da temperatura no centro da madeira.
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Fig. 23
Determinação
A calibração do equipamento utilizado deve ser realizada anualmente por
do teor
em água inicial
entidade competente. Esta deve ser efectuada por comparação de medições
da madeira
em amostras de teor de água conhecido, segundo a EN 13183-1.
45
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4. 10
Empilhamento
O empilhamento da madeira serrada desempenha um papel importante. Para
além de acomodar a carga à forma do secador, o empilhamento da madeira
deve facilitar a circulação do ar através das peças de madeira.
prevenir empenos;
|| O espaçamento depende da espessura da madeira, da altura da carga e da
|| Estar secas;
Fonte Fig. 25
Madeiras Vale Catarino Bitolador
Fig. 26
Colocação
de sarrafos
Fonte alinhados
Marto, Lda na palete
47
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
tadas (madeira batida) desde que a espessura total não ultrapasse os 80mm;
|| Os separadores são colocados de forma desencontrada, para não formar
|| A madeira tratada não deve ficar em contacto directo com o solo, nem com
Fig. 27
Sistemas para
isolamento A Madeira mal empilhada
das sondas de
medição da B Madeira bem empilhada
temperatura A B
Fig. 28
Condições
obrigatórias do
empilhamento
48
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
aparente, pelo que é permitido o empilhamento com encaixe (base com base);
|| Outras embalagens - As caixas e outras embalagens que ao serem empilhadas
4.11
Marcação a fogo (HT)
A marca a colocar no material de embalagem (a tinta ou a fogo) deve ser
legível, permanente e intransmissível, colocada em local visível e aposta de
preferência em pelo menos duas faces opostas do material, conforme modelo
constante do Anexo I da Portaria nº 1460/2009 de 31 de Dezembro.
Deve ser evitada a utilização das cores vermelha e laranja em virtude de estas
serem usadas na identificação de material perigoso.
|| YY - tipo de tratamento:
49
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Código ISO
do País
I
P PT - 0000
Código de identificação
P do operador (4 algarismos)
C
Código de identificação
YY do tratamento aprovado:
HT – Tratamento por calor
Fig. 29
Marcação
a fogo tipo
Fig. 30
Marcação a
fogo antiga (três
algarismos)
A Agente económico
Fig. 31
0675 - MARTOS
Marcação a fogo
em vigor (quatro
B Agente económico
algarismos)
4957 - COMFLORESTA A B
50
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Fig. 32
Fonte Passaporte
DGADR fitossanitário
Fig. 33
Passaporte
fitossanitário
para
Fonte processamento
Valco, SA na empresa
51
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
A Malote individualmente
Fig. 34 identificado
Marcação
a tinta B Palete identificada A B
4.12
Armazém
Após o sistema de controlo e registo da temperatura da madeira dar o processo
do choque térmico como concluído, a madeira serrada/paletes é retirada da
estufa e colocada no armazém respectivo.
Fig. 35
Armazenamento
de paletes
tratadas
no exterior
52
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
4.13
Documentação
Todos os documentos devem ser sistematicamente arquivados e mantidos
por um período mínimo de dois anos.
4.14
Expedição
Na sua expedição, a madeira serrada destinada ao mercado intra-comunitário
e Regiões Autónomas da Madeira e Açores, é acompanhada por um passaporte
fitossanitário, por malote, passado pelas autoridades competentes.
53
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.15
Procedimentos para o
fabrico e marcação de caixas
de madeira para vinho
A legislação comunitária e nacional em vigor criou a possibilidade das empre-
sas que procedem ao fabrico de caixas para vinho marcarem as suas próprias
caixas desde que seja reconhecido pela DGADR o cumprimento de procedi-
mentos estabelecidos que garantam o uso exclusivo de madeira previamente
tratada por empresa autorizada e a sua rastreabilidade.
Entende-se por caixa de madeira para vinho, uma caixa de madeira ligeira
destinada ao consumidor final, com a função de embalagem/expositor de gar-
rafas, cujos componentes de madeira não processada são produzidos a partir
de madeira de qualidade superior, seca e tratada (56º C no centro da madeira
durante 30 minutos) por empresa autorizada pela DGADR, apresentando as
superfícies lisas ao tacto e uma espessura não superior a 11 mm, em resultado
de sucessivas transformações mecânicas.
Toda a madeira para o fabrico de caixas para vinho deve ser adquirida a empre-
sas oficialmente autorizadas a efectuar o tratamento térmico e cada unidade
de madeira (malote) deve vir acompanhada de um passaporte fitossanitário a
atestar o referido tratamento.
4.15.5 Documentação
Devem ser preenchidas as fichas de registo de fabrico e marcação de caixas
de madeira para vinho:
55
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.16
Requisitos técnicos para
tratamento térmico de
casca isolada de coníferas
2
56 2
Os requisitos técnicos aqui reproduzidos têm em atenção os melhores procedimentos e tecnologias disponíveis à data de 06/12/2010 (versão
4), pelo que as autorizações concedidas ao abrigo destes requisitos são passíveis de reapreciação.
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Cada lote deve ser identificado no local com uma placa com os seguintes
elementos:
1) Número do lote;
2) Data de início do tratamento (após constituição final do lote);
3) Estado do processo: inicial/ 1º reviramento (data) / 2º reviramento (data)
/ .......
57
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4 5 6
2
Fig. 37
Distribuição
das sondas Fonte
na pilha DGADR
As sondas têm que estar ligadas a equipamento que permita o registo auto-
mático das leituras efectuadas ao longo do tratamento. Os registos devem
incluir indicação do dia, hora e número do lote em tratamento.
A calibração das sondas deve ser efectuada anualmente por uma entidade
acreditada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC). Caso apresentem
erros compreendidos entre +0,5 e +2 ºC deve ser efectuada uma correcção
da medição ou a substituição da sonda; para erros superiores a +2 ºC a sonda
deve ser substituída.
|| Cada reviramento deve ser efectuado de forma a garantir que toda a camada
58
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
2 1 2
1 Camada interna
1 2 1
1 Camadas superiores, inferior e
laterais constituídas pela anterior
camada interna
O 1º reviramento só deve ser efectuado após pelo menos cinco dias depois da
data da constituição final do lote, se registar uma temperatura superior a 60ºC
em todas as sondas durante pelo menos 6 horas consecutivas, com registos
em intervalos nunca superiores a uma hora.
O 2º reviramento só deve ser efectuado, se após pelo menos dois dias depois
do 1º reviramento, se registar uma temperatura superior a 60ºC em todas as
sondas durante pelo menos 6 horas consecutivas, com registos em intervalos
não superiores a uma hora.
O 3º reviramento só deve ser efectuado se após pelo menos dois dias depois
do 2º reviramento, se registar uma temperatura superior a 60ºC em todas as
sondas durante pelo menos 3 horas consecutivas, com registos em intervalos
não superiores a uma hora.
59
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.16.5 Crivagem
O processo de crivagem é obrigatório e tem lugar após a conclusão do trata-
mento. Este permite a eliminação de resíduos lenhosos de maior dimensão,
contribuindo para a obtenção de um produto de menor risco.
3
Ver informação em www.dgadr.pt.
4
O envio da amostra para o Laboratório reconhecido e o pagamento da respectiva análise laboratorial são da responsabilidade do Operador
60 Económico.
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
4.16.8 Documentação
Por cada lote deve ser preenchida a “Ficha de Registo de Tratamento de Casca”
à qual se deve anexar o registo automático das temperaturas, ambas devida-
mente validadas pelo inspector oficial responsável pelo acompanhamento
do tratamento. A esta documentação deve ser ainda apenso o resultado da(s)
respectiva(s) análise(s).
4.17
Paletes recuperadas
Todos os elementos de madeira de Coníferas incorporados em paletes recu-
peradas devem ser tratados por choque térmico, separadamente ou incor-
porados na palete recuperada, se esta sofrer novo processo de tratamento.
61
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
05 62
COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
OBTENÇÃO DO
NÚMERO DE REGISTO
DE OPERADOR
ECONÓMICO
63
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
5.1
QUEM DEVE ESTAR REGISTADO
a)
É obrigatório o registo de todos os operadores económicos situados no ter-
ritório continental5 que no decorrer da sua actividade importem, produzam,
comercializem ou transformem pinheiros, abetos, cedros, larix, píceas ou
espruces, pseudotsugas e tsugas (material lenhoso ou plantas destas árvores).
b)
É obrigatório o registo das empresas que aplicam o tratamento pelo calor, a
aplicar a:
|| material de embalagem de madeira não processada (caixotes, caixas, engrada-
aparas e desperdícios.
5.2
COMO PROCEDER AO REGISTO
O número de registo de operador económico é sempre atribuído pela Direcção-
-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), autoridade fitossa-
nitária nacional e, dependendo do tipo de operador económico em questão, o
formulário passará, ou não, pela Autoridade Florestal Nacional (AFN). Assim:
|| dudef.registo@afn.min-agricultura.pt
|| fax: 21 312 49 87
5.3
QUAL O FORMULÁRIO A UTILIZAR
O formulário está disponível na página da internet da DGADR www.dgadr.pt,
onde deve seleccionar:
1º. Fitossanidade e materiais de multiplicação de plantas;
2º. Inspecção Fitossanitária;
3º. Produção, circulação e comercialização de vegetais;
4º. Registo Oficial;
5º. Formulário de Registo;
6º. Registo Fitossanitário/Licenciamento e anexo X (operadores económicos
definidos em 5.1 a)) ou anexo XI (operadores económicos definidos em 5.1 b)).
5.4
ATRIBUIÇÃO DO NÚMERO
DE OPERADOR ECONÓMICO
A atribuição do número de registo será dada após validação do formulário e
vistoria ao local de actividade (caso se trate de locais de queima, produtor de
estilha, serrações e indústrias de 2ª transformação).
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PRÁTICAS
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
laboratórios
acreditados
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PRÁTICAS
Palavra chave
análise
calibração
laboratórios acreditados
6.1
Laboratórios acreditados para a realização de análises para despiste do
Nemátodo da Madeira do Pinheiro [Bursaphelenchus xylophilus (Steiner et
Buhrer) Nickle et al.]
6.2
Laboratórios credenciados para calibração de sondas e sensores certificados
pelo Instituto Português de Calibrações – ISO/IEC 17025 – Temperatura e
Humidade
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PRÁTICAS
Porto:
Rua do Mirante 258
Grijó
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DA MADEIRA
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Tradelabor, Lda
Rua Amilcar Cabral, nº 34
Quinta do Lambert
1750-020 Lisboa
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DA MADEIRA
DE PINHEIRO
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PRÁTICAS
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AO NEMÁTODO
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fornecedores
de equipamentos
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NORPEÇAS
Estrada Nacional 107 A, nº 1147 Pav.B
4470-628 Moreira, Maia
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DA MADEIRA
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PRÁTICAS
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
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listagens de
entidades de apoio
às empresas
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PRÁTICAS
E geral@drapn.min-agricultura.pt
W www.drapn.min-agricultura.pt
Outras entidades
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DE BOAS
PRÁTICAS
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
CONCLUSÕES
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DE BOAS
PRÁTICAS
4) Custos operacionais:
a) Operação de equipamentos para Tratamento por Choque Térmico (HT)
na madeira serrada e nas paletes/embalagens produzidas;
b) Tratamento por Choque Térmico nas embalagens/paletes em circulação.
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PRÁTICAS
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bibliografia
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PRÁTICAS
Silva, Lusitana 16(2): 149 - 173, 2008 © EFN, Lisboa. Portugal - Impacto do
Ataque do Nemátodo da Madeira de Pinheiro na Aptidão Tecnológica como
Madeira Maciça
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PRÁTICAS
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COMBATE
AO NEMÁTODO
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glossário
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PRÁTICAS
Cargas mistas
Madeira em malotes e paletes ou outras embalagens.
Centro da madeira
Ponto simultaneamente mais distante de qualquer das superfícies de uma
peça de madeira.
Choque térmico
Tratamento pelo calor a que a madeira deve ser submetida, de forma a garantir
a temperatura mínima de 56 ºC no centro da madeira a tratar durante, pelo
menos, 30 min consecutivos.
Coníferas
As espécies florestais da família das gimnospérmicas, designadas por coní-
feras.
Coníferas hospedeiras
As árvores de coníferas dos géneros Abies Mill., Cedrus Trew, Larix Mill., Picea
A. Dietr., Pinus L., Pseudotsuga Carr., e Tsuga Carr., com excepção dos seus
frutos e sementes.
Descasque
O acto de remoção da casca do material lenhoso.
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
Embalagem nova
Embalagem de madeira fabricada, na totalidade, com elementos novos.
Embalagem re-fabricada
Embalagem de madeira sujeita a substituição de mais de um terço dos seus
elementos por madeiras de espécies Coníferas.
Embalagem reparada
Embalagem de madeira em que se inclui até um terço de elementos de madeira
de espécies Coníferas.
Embalagem usada
Embalagem de madeira com, pelo menos, dois ciclos de utilização e que não
necessita de reparação.
EPPO
European Plant Protection Organization.
Exploração florestal
O conjunto de operações, abrangendo o abate, rechega, extracção e transporte,
através das quais o material lenhoso principal ou secundário é retirado do
local onde foi produzido e entregue no primeiro local do circuito comercial.
Fumigação
A sujeição de material lenhoso, qualquer que seja o seu estado, a tratamento
por acção de gás pesticida, em ambiente estanque, de modo que o mesmo
fique livre de nemátodos vivos.
Insecto vector
Insecto da espécie Monochamus galloprovincialis (família Cerambycidae) que
transporta e dissemina o NMP de árvore para árvore.
Inspecção fitossanitária
O acto levado a efeito por inspector fitossanitário destinado à verificação do
cumprimento de medidas fitossanitárias e demais disposições legais aplicáveis. 95
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Madeira serrada
Peça de madeira obtida a partir de toro ou peças de maiores dimensões, por
corte por arranque de apara no sentido longitudinal, completado eventual-
mente por traçagem e/ou outra laboração suplementar, de modo a obter o
nível de precisão requerido.
Mancha crítica
As áreas nas quais as árvores com sintomas de declínio se manifestam com
maior incidência e cuja delimitação é definida por despacho do director-geral
dos Recursos Florestais.
Material lenhoso
A madeira proveniente do abate de coníferas hospedeiras que não foi sujeita
a qualquer transformação.
Operador económico
O agente que fabrica, importa ou comercializa material lenhoso, plantas de
viveiro, produtos e subprodutos de coníferas, transformados ou não.
Passaporte fitossanitário
A confirmação oficial emitida pelo serviço responsável pela protecção fi-
tossanitária, válida no interior da União Europeia, que atesta o cumprimento
das disposições da presente portaria, relativas a medidas fitossanitárias e
exigências específicas, a qual deve ser acompanhada, quando necessário, por
documento complementar.
Produtor
O operador económico que seja legítimo detentor de coníferas destinadas ao
abate ou plantação, mesmo que ainda em viveiro.
Queima
A destruição total do material de coníferas hospedeiras por acção do fogo.
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
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Registo oficial
A relação dos operadores económicos que no decorrer da respectiva activida-
de produzem, importam ou comercializam coníferas destinadas à plantação,
material lenhoso e produtos ou subprodutos das coníferas, transformados
ou não.
Sobrantes da exploração
O material remanescente da exploração florestal.
Subprodutos da transformação
Os produtos secundários da transformação de material lenhoso.
Vizinhança imediata
O prédio rústico onde se localiza a área de produção do viveiro.
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PRÁTICAS
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AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
DE PINHEIRO
anexos
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Anexo I
Fabrico e marcação de caixas de madeira para vinho – Ficha de
registo do fabrico.
Anexo II
Fabrico e marcação de caixas de madeira para vinho – Ficha de
registo do fabrico
Anexo III
Casca isolada de coníferas – Ficha de registo de tratamento
térmico
Anexo IV
Ficha de registo de tratamento térmico
Anexo V
Listagem de operadores económicos registados e autorizados
Legenda
1
HT (Heat Treatment) – Tratamento Térmico;
MB (Methyl Bromide Fumigation) – Tratamento por
Fumigação com Brometo de Metilo.
2
WPM (Wood Packaging Material) – Material de
Embalagem de Madeira;
W (Wood) – Madeira;
B (Bark) – Casca
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DE BOAS
PRÁTICAS
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COMBATE
AO NEMÁTODO
DA MADEIRA
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