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Universidade Federal do Paraná

Departamento de Artes
Disciplina Desenho II
Aluna: Maria Aparecida Bezerra Sousa

Referência: ARNHEIM, R. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Editora Pioneira


Thomson Learning, 2005.

RESUMO

Através da geometria conseguimos identificar 3 dimensões que contribuem na


descrição da forma de qualquer sólido e nas localizações dos mesmos em qualquer
momento apresentado. A primeira dimensão é limitada por um aspecto linear, sem
formas ou volumes trazendo um ar primitivo para a mesma. Na segunda dimensão é
possível uma extensão de espaço e uma variedade de tamanhos e formas, trazendo
com sigo curvas. Já no tridimensional observamos maior liberdade da forma,
deixando-a livre para se direcionar para qualquer sentido que possamos ver.

A aparência da mesma pode mudar de acordo com sua configuração e de seu


ambiente dito isso podemos encontrar a linha de 3 modos distintos, sendo eles a linha
objeto, linha hachurada (linhas em paralelo ou sobrepostas formando sombra ou
volume) e a linha de contorno (se limita a linha criada nos planos, como a linha
originaria da circunferência).

Segundo Arnheim (2005, p. 210) “A combinação visual de linhas é controlada


pela lei da simplicidade. Quando a combinação produz uma figura mais simples do
que a mera soma de linhas separadas produziria, é vista como um todo integrado.”

Não podemos dizer que existe uma imagem bidimensional totalmente plana, há
sempre uma sobreposição de figura e fundo. Dentre esses dois planos um sempre
acaba se sobressaindo mais que o outro, assim uma delas se encontra na frente da
outra. Este termo de figura e fundo valem apenas em um ambiente completamente
homogêneo e fechado.

À medida que se prossegue da relação figura-fundo limitada entre dois


planos até o amontoado de objetos visuais frontais de modo mais geral,
entendemos que se trata de um caso especial de subdivisão. Na organização
de figuras planas, descobriu-se que a subdivisão ocorre quando uma
combinação de partes autocontidas produz um padrão estruturalmente mais
simples do que o todo indiviso. Esta regra serve não apenas para a segunda
dimensão, mas também para a terceira. (ARNHEIM, RUDOULF, 2005, p.
236).

Quando existem áreas que se encontram no mesmo plano é possível dizer que
elas se separam em profundidade, assumindo uma configuração figura-fundo, isso
acontece pois não há interferência na continuidade do fundo além da existência do
aumento da simplicidade quanto ao contorno apresentado.

Em relação a profundidade por sobreposição podemos dizer que quando


observamos diversos contornos em um plano e um ou mais deles se sobrepõem dá a
nossa percepção aa ilusão de que essa sobreposição tem o papel de completar uma
figura incompleta, se tornando assim forçada.

Há um outro caso de sobreposição chamada transparência, este é distinto do


anterior pois enquanto o outro não deixava visualizar o que estava por baixo, este
permite a visualização de ambos os planos e contornos na mesma localização, dando
a nós o efeito de transparência. No entanto existem dois tipos de transparência, a
física que ocorre quando a luz consegue passar e deixar o plano de baixo visível e a
transparência perceptiva.

É possível não se ver transparência quando a forma do plano fisicamente


transparente coincide com a forma do fundo, nem mesmo quando colocado em um
fundo homogêneo. Para a criação da mesma são necessários 3 planos.

Dentro da profundidade a deformação é essencial pois ela aumenta a tensão


no campo visual e diminui a simplicidade, criando uma necessidade na qual pode ser
satisfeita mudando suas configurações para o tridimensional.

A deformação está ligada a comparação do que é e o que de ser. Nisso um


objeto acaba sendo visto como uma distorção de outra coisa.

Em todo o caso, é necessário dizer que os efeitos de profundidade visual só se


dão por conta do nosso sistema nervoso e pela nossa mente. Isto fica explicito quando
se trata do plano bidimensional e dos objetos criados na arquitetura e escultura.

Um dos itens que produzem profundidade é o gradiente, este pode ser descrito
como o aumento ou a diminuição gradual de alguma qualidade que podemos perceber
no espaço e no tempo. Um dos primeiros usados em quadros para trazer a
profundidade foi o gradiente de tamanho onde adicionado com o de altura que é uma
relação de distancia com profundidade ajudam a anular as necessidades espaciais.

A profundidade através de gradientes só é possível pelo fato de o mesmo dar


o efeito de igualdade as coisas desiguais. É possível criar profundidade através da
mudança de tamanho de acordo com uma linearização constante, com isso é possível
trazer o aspecto de aumento de profundidade. No entanto é importante dizer que nem
todos os gradientes produzem esse efeito de profundidade.

Outro aspecto importante é a perspectiva central que foi um desenvolvimento


de pensamento ocidental dado como perigoso. A mesma trouxe uma preferência
cientificamente direcionada pela produção mecânica e construções geométricas, aos
produtos da imaginação. A mesma possui 3 pontos de fuga que auxiliam no
desenvolvimento da mesma.

Com a perspectiva central, a relação com o observador muda. Suas


principais linhas estruturais constituem um sistema de raios que saem de um
foco dentro do espaço pictórico e negam a existência do plano frontal, à
medida que avançam para frente e o interrompem. Embora sejam
necessários fortes recursos óticos para dar a um observador a ilusão real de
estar envolvido por este funil de espaço que se amplia, mesmo uma pintura
comum, executada em perspectiva central, estabelecerá uma conexão um
tanto direta entre os acontecimentos do espaço pictórico e o observador. Ao
invés de se defrontar com o observador perpendicular ou obliquamente, o
funil da perspectiva central se abre como uma flor em direção ao observador
aproximando-se diretamente dele e quando se desejar, simetricamente,
fazendo o eixo central do quadro coincidir com a linha de visão do observador.
(ARNHEIM, RUDOULF, 2005, p. 281).

Na perspectiva as distorções não são consequência de forças do próprio


mundo representado, elas apenas formam a expressão visual do fato de que este
mundo está sendo observado. Assim a ótica geométrica determina a posição que o
observador deve ficar.

Conseguimos obter uma imagem realista do espaço físico através da


perspectiva, além disso a mesma proporciona um padrão para composição da
imagem rica e aprimorada.

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