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1. Nota Introdutória................................................................................................................................... 5
1.1.1. Contexto Escolar ............................................................................................................................. 6
1.2. Os estabelecimentos ...................................................................................................................... 6
1.2.1. O patrono ........................................................................................................................................ 6
1.3. Recursos humanos ......................................................................................................................... 7
1.3.1. Corpo discente ................................................................................................................................ 7
1.3.2. Corpo docente ..............................................................................................................................10
1.3.3. Corpo não docente .......................................................................................................................10
1.3.4. Associação de Pais ........................................................................................................................11
1.4. Estruturas físicas e instalações ....................................................................................................11
1.5. Serviços pedagógicos ...................................................................................................................13
1.6. Projetos, Protocolos/Parcerias e ligação à comunidade envolvente ..........................................14
1.7. Protocolos com instituições de ensino superior ..........................................................................15
1.8. Estratégia de internacionalização ................................................................................................16
2. Programa TEIP......................................................................................................................................17
3. Diagnose e matriz dos principais problemas educativos.....................................................................17
4. Objetivos gerais ...................................................................................................................................22
5. Plano estratégico de intervenção – Ações - ........................................................................................23
5.1. Plano estratégico de intervenção – operacionalização das ações ...............................................24
5.2. Plano estratégico de intervenção – Descrição das atividades - ..................................................29
6. Avaliação do projeto ............................................................................................................................51
7. Conclusão.............................................................................................................................................52
8. Bibliografia ...........................................................................................................................................53
9. Anexos .................................................................................................................................................54
A diferença é um valor…Educar é incluir
“As escolas são oficinas de humanidade contribuindo, em verdade, para os homens se tornarem
verdadeiramente homens.”
VISÃO
VALORES
1. Nota introdutória
A Escola, através do seu Projeto Educativo, antecipa o seu desenvolvimento, e afirma a sua
identidade, reconhecendo a sua especificidade, e colocando-a ao serviço de finalidades
educativas.
O Projeto Educativo pretende operacionalizar-se em ações estratégicas que, no contexto
escolar, proporcionem aos seus diferentes atores o poder e a liberdade para a (re)construção, a
médio e/ou longo prazo, de projetos de vida conscientemente estruturados.
Este referente interno visa assumir um sentido congregador da variedade e diversidade das
experiências educativas desenvolvidas nos territórios desta unidade orgânica, tendo em vista a
consecução da sua missão.
Assume-se, ainda, a plena consciência de que este projeto, enquanto empreendimento
colaborativo, estará sempre circunstanciado por sistemáticas reflexões e reformulações,
motivadas pelos novos desafios que, quotidianamente, vão sendo lançados às instituições
escolares, enquanto “verdadeiras oficinas de humanidade”.
2.1. Os estabelecimentos
2.1.1. O Patrono
O AEAH conta, no ano letivo de 2013/14, com cerca de 2800 alunos, distribuídos por uma
oferta educativa diversificada e abrangente: ensino regular (da Educação Pré-Escolar ao 12º ano
do ensino secundário), ensino profissionalizante e/ou de preparação para a vida ativa (Cursos de
Educação e Formação e Cursos Profissionais), ensino vocacional, ensino recorrente e o Programa
Português Para Todos (PPT).
O AEAH tem vindo a promover a inclusão e a sensibilização para a diferença, integrando:
- uma Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos (EREBAS) (a funcionar na
escola sede);
- uma Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência (a
funcionar na escola sede);
- uma Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações no Espetro do Autismo (a
funcionar na escola básica do Campo 24 de Agosto).
O Agrupamento é, também, frequentado por cerca de 120 alunos abrangidos pelo Decreto-
-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes da
referenciação de problemas cognitivos, motores, surdez profunda e moderada, surdo-cegueira,
cegueira, baixa visão e multideficiência.
Existe um equilíbrio na distribuição dos alunos pelos diversos níveis de ensino, embora se
verifiquem especificidades na sua integração, ao nível da oferta do ensino secundário (ensino
regular, e ensino cursos profissionais, cursos vocacionais recorrente), conforme documenta o
gráfico abaixo.
Recorrente []
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EPE 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo Secundário regular CEF Profissionais VOC Recorrente PPT´s
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Face ao que antes foi mencionado, uma parte significativa da população escolar integra
contextos social e economicamente vulneráveis, sobretudo se atendermos ao facto de existirem
1450 alunos integrados nos escalões A e B da ASE.
A socialização primária de muitos dos alunos ocorreu, frequentemente, em grupos
familiares problemáticos, do ponto de vista das condições de existência material, cultural e
simbólica. Cabe ainda referir a existência de um número significativo de alunos acompanhados
pelo Gabinete de Acompanhamento Multidisciplinar (GAM), das sinalizações para a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) e da constante articulação com os serviços sociais e de
saúde. Vários alunos são provenientes de lares de infância e juventude em regime de internato
(Colégio do Barão de Nova Sintra, Colégio do Livramento, Associação de Proteção à Infância Bispo
António Barroso, Centro Juvenil de Campanhã e Lar Rosa Santos). A integração de múltiplos alunos
em contexto familiares que apresentam, como único recurso económico, o Rendimento Social de
Inserção (RSI), é outra das preocupações partilhadas pelo órgão de gestão e toda a equipa
pedagógica.
Este cenário tem fortes implicações na vida escolar dos alunos, uma vez que, em muitos
casos, não lhes é possibilitada, em contexto familiar, a incorporação de saberes, valores e padrões
de conduta consonantes com uma adaptação harmoniosa à escola, sobretudo nos aspetos da
motivação e das expectativas e ainda no reconhecimento da autoridade dos professores e do
pessoal não docente, o que se enforma num forte constrangimento para a consecução da missão
assumida pelo AEAH: a promoção da qualificação escolar no caminho do exercício da cidadania
responsável e interventiva.
No que respeita à indisciplina, verifica-se que prevalecem índices preocupantes de
ocorrências, sobretudo nos 2º e 3ºciclos do ensino básico, caraterizados pelos sucessivos desafios
à autoridade dos professores e pessoal não docente e perturbações nas relações entre os pares.
O agrupamento caracteriza-se, ainda, por ser frequentado por alunos motivados e
implicados nas dinâmicas que são desenvolvidas pelas escolas, com mérito reconhecido quer nos
Quadros de Valor quer nos Quadros de Excelência, bem como na participação em concursos como
as Olimpíadas da Criatividade, Olimpíadas da Matemática, Olimpíadas da Biologia, Olimpíadas da
Filosofia, no projeto “Rumo à Excelência” e também nos índices significativos de adesão, das
escolas do agrupamento, às iniciativas propostas pela Câmara Municipal do Porto.
No que respeita ao corpo docente, esta unidade orgânica caracteriza-se por dispor de
recursos humanos estáveis, uma vez que a maioria dos 274 docentes integra o quadro de
nomeação definitiva e apresenta um percurso marcado por uma longa experiência profissional,
conforme documenta o gráfico abaixo.
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Ao nível do pessoal não docente, o agrupamento conta com 105 elementos, dos quais 17
são assistentes técnicos e 76 são assistentes operacionais e 5 técnicos cooptados no âmbito do
TEIP3 (2 Psicólogos, 2 Assistentes Sociais e 1 Educador Social), para além de 6 intérpretes de
Língua Gestual Portuguesa (LGP) e de 1 formador de LGP.
O número dos assistentes operacionais, na generalidade, é manifestamente insuficiente
para fazer face às necessidades, o que se tem revelado um forte constrangimento ao nível da
vigilância e controlo dos espaços interiores e exteriores dos estabelecimentos bem como no
serviço de manutenção e limpeza das instalações.
Por outro lado, os técnicos cooptados no âmbito do TEIP3 debatem-se com fortes
constrangimentos à eficácia da sua ação, atendendo ao universo de processos em
acompanhamento.
Matemática, Clubes) e existem gabinetes que tentam assegurar uma resposta cabal às
necessidades dos alunos (GAM, Gabinete de Intervenção e Apoio à Saúde – GIAS e Gabinetes de
Intervenção Pedagógica e Disciplinar – GIPD).
3. O Programa TEIP
PONTOS FRACOS:
PONTOS FORTES:
-resiliência no trabalho desenvolvido pelos docentes e - evidências de elevados índices de insucesso escolar;
funcionários;
- elevado número de ocorrências de indisciplina nos 2º e 3º ciclos;
- capacidade de resposta no acompanhamento dos alunos surdos;
-perturbações no reconhecimento, pelos alunos, da autoridade dos
-ação desenvolvida pelo GAM de prevenção e combate ao professores e do pessoal não docente e da diferença de papéis entre
absentismo e abandono escolar; os diversos agentes educativos;
- inclusão e abertura face à diferença ( diversidade de alunos com - desfasamento entre a avaliação interna e externa;
necessidades educativas especiais e estrangeiros); -insuficientes dinâmicas de âmbito inter-departamental e de
promoção do trabalho cooperativo vertical e horizontal;
-motivação e implicação de grupos de alunos nas dinâmicas
desenvolvidas pelas escolas; -carência de práticas de supervisão pedagógica que concorram para
o desenvolvimento profissional e para a qualidade na ação educativa;
- participação dos alunos em concursos nacionais, e projetos
-défice na implementação de práticas pedagógicas experimentais;
locais, nacionais e internacionais;
-elevado protagonismo, em alguns grupos, da avaliação sumativa, em
- estabilidade dos corpos docente e não docente; detrimento de práticas de avaliação formativa;
- diversidade da oferta formativa; -carência na oferta de formação,interna e externa, para pessoal
- qualidade das dinâmicas promovidas pelas Bibliotecas Escolares; docente e não docente;
-inexistência de associação de estudantes;
- dinamismo e abrangência do desporto escolar;
-dificuldades na cooptação de pais e encarregados de educação para
-voluntarismo e vínculo de algumas associações de pais; uma intervenção proativa na escola;
-existência de grupos discentes com elevado desempenho -insuficientes dinâmicas nos domínios da comunicação interna e
académico externa;
-humanização nas relações interpessoais -perturbações na ocupação plena dos tempos escolares dos alunos;
-diversidade de identidades de escola; -insuficiência de recursos humanos especializados
-divulgação externa das atividades desenvolvidas no
Agrupamento;
-existência de condições materiais para a prática da natação,
desportos de combate, surf e BTT;
-existência de uma equipa multidisciplinar;
-diversidade e qualidade das parcerias, protocolos e projetos.
A diferença é um valor...Educar é incluir
AMEAÇAS:
OPORTUNIDADES:
- ausência de medidas, pela tutela, no sentido da requalificação
dos espaços escolares;
- manutenção do Programa TEIP nos seus eixos e recursos; - políticas de restrição na atribuição de recursos humanos ;
- continuidade e possibilidade do alargamento das parcerias; - alteração constante da legislação relativa à organização e
- características do meio socioeconomico, propícias à criação e funcionamento escolar;
desenvolvimento de ações para o sucesso educativo; - inadequação do crédito de horas destinado ao desenvolvimento
- existência de projetos de âmbito internacional; de uma oferta educativa diversificada e dinamização de clubes;
- cooperação com a CMP e a empresa Sogrape Vinhos. - falta de medidas por parte da tutela para a dignificação social
das funções docentes;
- inexistência de apoio/suporte informativo inequívoco por parte
da tutela;
- efeitos da redução demográfica no concelho do Porto;
- fragilidade no vínculo da relação da família à escola;
- generalização do pessimismo ante a conjuntura económica e
social do país.
Projeto Educativo AEAH – 2013/2017 Página 20
A diferença é um valor…Educar é incluir
5. Objetivos Gerais
• MONITORIZAÇÃO
Eixo IV Eixo III • RELAÇÃO ESCOLA -
E AVALIAÇÃO FAMÍLIA-
• Farol COMUNIDADE
• Redes de Avaliação • Partilhando
• Crescer Saudável
• Formação
• Redes Culturais de Partilha
• Informação / Comunicação / Imagem
• Atividades:
• Apoios pedagógicas temporários
a Mat e Port
Ação: • Põe-te à prova!
• Olimpíadas da gramática
Prepara-te! • LabMat
• Projeto Ciberescolas da Língua
Portuguesa
• Corrida do AEAlex
• Atividades:
• Apoio ao estudo
Ação: • Apoio pedagógico
acrescido
Dúvidas? • Clubes
• Sala de estudo
• Reforço para exames
Ação:
Nota • Programa de Orientação
Positiva Vocacional
Ação: Atividades
Novos Uma escola inclusiva
Caminhos
• Atividades:
Ação: • Dia Nacional da LGP
• Ação de formação
Mundo da com duração de 50
Linguagem horas
Gestual
• Divulgação de
recursos inclusivos
• Atividades:
• Apoio ao currículo,
Ação: literacias e
Redes de aprendizagens
leitura e
aprendizagem • Promoção da
competência leitora e
dos hábitos de leitura
• Atividades:
Ação: • Acompanhamento
social, psicológico
Orientar e/ou tutorial
Para • Descobre caminhos
Incluir
• Prevenção e redução
de riscos
Ação:
• Atividades:
Pelo • Grupos/equipas do
desporto é
Desporto Escolar
que vamos!
• Atividades:
Ação:
Redes de • Apoio às tutorias e
Inclusão projetos de
voluntariado
• Atividades:
• Café com Pais
• Programa Porto de Futuro
• Assembleias de alunos
• Espaços de partilha
Ação:
• Estudar com Pais
Partilhando
• Coaching Parental
• Projeto Catapulta
• Uma escola aberta
• Sê pró-ativo
• Erasmus+
• Atividades:
Ação:
• PASSE
Crescer
saudável
• PRESSE
• Caminhada Solidária
Ação: • Atividades:
Informação/ • Páginas de Facebook do
Agrupamento
Comunicação/
• Unidade na diversidade
Imagem
do AEAH
• Pula o ciclo
Ação: • Atividades:
Redes • Projetos e parcerias com
Culturais de entidades exteriores à
Partilha escola
• Atividades:
Ação: • Monitorização do TEIP
• Monitorização pela
Farol
Equipa de
Autoavaliação
Ação:
• Atividades:
Redes de • Aplicação do MABE
avaliação
AÇÃO 2: DÚVIDAS?
Descrição: esta ação visa dotar os alunos de competências escolares e de hábitos de estudo, através da criação de grupos de apoio ao estudo/apoio pedagógico acrescido às
diferentes disciplinas com maior incidência no português, matemática e inglês, nos vários ciclos de ensino. Pretende-se, ainda, o desenvolvimento de competências essenciais do
currículo tanto no Ensino Básico como no Ensino Secundário (nomeadamente em história, geografia, línguas estrangeiras, ciências naturais, ciências físico-químicas, biologia),
através, também, da dinamização de clubes, proporcionando o desenvolvimento de atividades práticas e lúdicas.
Situação-problema: Insucesso na avaliação interna/externa ; absentismo/abandono escolar; indisciplina; fraca participação dos alunos nas dinâmicas promovidas pela escola.
Avaliação / Indicadores de
Objetivos AEAH: dados de partida Metas para 2016/17 sucesso
Reduzir o insucesso educativo
Promover a qualidade do sucesso Os resultados avaliação interna/externa do Agrupamento no final do
Melhorar os resultados nas disciplinas ano 2013/14 Reduzir os níveis de insucesso Relatórios trimestrais;
ao nível da avaliação interna e externa dos alunos visados no resultados na avaliação
Agrupamento. sumativa dos alunos
Atividade 2.1: Apoio ao estudo
Responsável: Coordenador
do 1º ciclo; coordenador do
departamento de Línguas/
Descrição: No 1ºciclo: para as turmas do 1º, 2º, 3º e 4º ano, prioritariamente, para as disciplinas de Português e Público-alvo: alunos do 1º e 2º coordenador de
Matemática, para todos os alunos, desenvolvendo-se dentro ou fora da sala de aula nas horas letivas. No 2ºciclo: ciclos departamento de
nas disciplinas de Português, Matemática e Inglês podendo abranger outras disciplinas, destinando-se a todos os Matemática e Ciências
alunos indicados pelos Conselhos de docentes. Exatas
Indicadores de sucesso: resultados obtidos na avaliação interna/externa em comparação com a avaliação diagnóstica do início do ano com períodos homólogos.
Instrumentos de avaliação: relatórios periódicos, dando conta das estratégias usadas e da articulação com os docentes das disciplinas sobre os resultados obtidos.
Avaliação / Indicadores de
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 sucesso
Adaptar o trabalho da BE e ampliar a sua capacidade de Avaliação:
resposta a novos públicos e necessidades (PRI, PIT, Resultados obtidos no último relatório do projeto TEIP Aplicação dos instrumentos propostos
Tutorias). Metas Gerais da Unidade Orgânica pelo Modelo de Avaliação da Rede de
(2012/2013)
Bibliotecas Escolares (questionários a
Enquadrar as bibliotecas escolares nas políticas e
docentes, alunos e encarregados de
estratégias globais de combate ao insucesso, exclusão e
educação, estatísticas de utilização da BE,
abandono escolar registos de observação de utilização da BE,
Reforçar o valor social, cultural e educativo das etc.) e cruzamento desses com dados do
bibliotecas junto das escolas e comunidades, através de TEIP
iniciativas e projetos de intervenção social (ex:
Voluntariado Estudantil) Indicadores de sucesso:
Apoiar a utilização e diversificação de recursos de Aumento da frequência da biblioteca em
informação, de modo a acompanhar a variedade de atividades de apoio educativo; melhoria
das aprendizagens e do sucesso educativo,
interesses e necessidades de diferentes públicos
especialmente junto dos alunos com
Criar condições físicas e tecnológicas que dêem
dificuldades de aprendizagem; aumento
respostas diferenciadas a alunos com necessidades das atividades planeadas com alunos da
educativas especiais ou outras necessidades específicas educação especial; aumento da
(ex.: implementação PIT dos CEI) participação de alunos e docentes em
Reforçar as parcerias e projetos promotores da projetos sociais e de leitura; crescimento
igualdade de acesso à informação e inclusão social (ex: do envolvimento de alunos em projetos de
Ajudaris, ONG – Na Rota dos Povos) intervenção social
Atividade 3.1: Apoio às tutorias e projetos de voluntariado
Descrição: participação em programas de recuperação de dificuldades de aprendizagem, fruto do Público-alvo: Alunos sinalizados com Responsável: Equipa das Bibliotecas
trabalho colaborativo; formação para o desenvolvimento de valores e atitudes indispensáveis à cidadania dificuldades de aprendizagem; alunos Escolares
e à aprendizagem ao longo da vida; reforço da articulação entre a biblioteca e o trabalho na sala de aula; alvo de medidas corretivas ou
trabalho com os serviços de apoio especializado e educativo, enriquecendo os planos de trabalho da disciplinares; alunos com
educação especial e de desenvolvimento das aprendizagens; cooperação com os serviços de apoio, necessidades educativas especiais
recuperação e integração de alunos alvo de medidas corretivas ou disciplinares (ex: PRI e Tutorias)
Indicadores de sucesso: aumento do número de apoios educativos e de projetos com o departamento da educação especial; aumento do número de tutorias, no âmbito do projeto
de “Voluntariado Estudantil” entre outros
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos
de colaboração, registos de observação de utilização da BE, registos de frequência, relatórios de projetos) e cruzamento destes com os dados das tutorias
Indicadores de sucesso: número de participantes nas sessões; número de sessões realizadas; satisfação dos participantes através de inquéritos; número de parcerias estabelecidas.
Instrumentos de avaliação: questionário de satisfação dos participantes; folha de presença; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.7: “Sê pró-ativo”
Descrição: Formação de uma equipa de voluntários constituída por alunos e encarregados de educação e/ou Público-alvo: Encarregados de Responsável: João Matos
famílias cujo objetivo é desenvolver uma cultura cívica de resolução pró-ativa de problemas concretos; com educação e alunos
recursos proporcionados pela comunidade e com o envolvimento de empresas e instituições facilitadoras.
Indicadores de sucesso: taxa de participação dos Encarregados de educação
Instrumentos de avaliação: inquéritos de satisfação e de conhecimento da divulgação da atividade; número dos espaços intervencionados; a natureza dos recursos alocados para
solucionar os problemas trabalhados; notícias, registos vídeo e/ou fotográficos das atividades e publicitação em meios de comunicação social e página Web do Agrupamento.
Atividade 1.10: Café com Pais
Descrição: Dinamização de ações de sensibilização e de espaços de partilha para encarregados Responsáveis: Direção
de educação/pais sobre diversas temáticas (prevenção do bullying, prevenção da violência Público-alvo: toda a comunidade educativa
escolar, prevenção do consumo de substâncias psicoativas, etc.).
Indicadores de sucesso: número de ações realizadas; número de participantes; grau de satisfação dos participantes
Instrumentos de avaliação: lista de presença; questionário de satisfação; relatório de avaliação da atividade.
Atividade 1.11: Erasmus +
Descrição: apresentação de candidaturas ao Programa Erasmus+, privilegiando as parcerias no âmbito da educação Responsável: diretor e
para a preservação e conservação do ambiente e do património e da formação para a cidadania interventiva Público-alvo: comunidade escolar coordenadores dos
nomeadamente no domínio da defesa dos direitos humanos; experiencia, em contexto, sobre quotidianos projetos
familiares, tendo em vista o conhecimento de realidades culturais diversas.
Indicadores de sucesso: taxa de participação de alunos e professores; impacto das ações na comunidade escolar.
Instrumentos de avaliação: relatórios intermédios e finais das atividades;
Indicadores de sucesso: participação de pais, encarregados de educação e famílias em projetos e atividades com a comunidade;
Instrumentos de avaliação: aplicação dos instrumentos propostos pelo Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (questionários, estatísticas de utilização da BE em contextos
de colaboração)
AÇÃO 4: INFORMAÇÃO/COMUNICAÇÃO/IMAGEM
Descrição: esta ação visa promover a imagem do Agrupamento interna e externamente (regional, nacional e internacional)
Situação-problema: fragilidade no vínculo da relação da família à escola.
Avaliação / Indicadores
Objetivos AEAH: dados de partida (2012/13) Metas para 2016/17 de sucesso
promover a imagem do Agrupamento.
divulgar atividades realizadas. Sem dados quantificados
Atingir um maior número de visualizações na página do Facebook
fomentar a participação doa encarregados Relatórios das atividades
de educação nas páginas do Facebook
Atividade 4.1: Página do Facebook do Agrupamento
Descrição: a página do Facebook do Agrupamento divulga informações e atividades realizadas Responsável: diretor e um elemento
no âmbito dos planos anuais e plurianuais de atividades. Público-alvo: comunidade educativa elegível pelo diretor
Indicadores de sucesso: número de visitas na página; número de atividades divulgadas
Instrumentos de avaliação: evidências de atividades e respetivos comentários; balanço do envolvimento da comunidade educativa
Atividade 4.2: Unidade na diversidade do AEAH
Descrição: esta atividade visa a divulgação e a promoção cooperativa do trabalho desenvolvido Público-alvo: comunidade escolar e meio Responsável: direção e
pelos elementos da comunidade escolar, durante uma semana (articulada, preferencialmente, envolvente coordenadores de departamento
com a celebração da data de nascimento do patrono)
Indicadores de sucesso: número de ações desenvolvidas e número de participantes
Instrumentos de avaliação: publicitação nos meios de comunicação social; relatórios de avaliação das atividades realizadas; inquéritos por questionário
Atividade 4.3: “Pula o Ciclo”
Descrição: são realizadas atividades lúdicas e educativas variadas (experiências em Público-alvo: alunos em transição de ciclo Responsável: coordenadora do
laboratórios, mostras de trabalhos realizados) destinadas aos alunos em fase de transição de (4º, 6º e 9º anos) departamento da EPE e coordenadores
ciclo, de forma a promover a continuidade dos estudos dentro do Agrupamento. de departamento de ciclo.
Indicadores de sucesso: número de alunos, em transição de ciclo, que prosseguem estudos no agrupamento;
Instrumentos de avaliação: inquéritos de satisfação aos alunos.
7. Avaliação do projeto
Um Projeto Educativo é uma construção coletiva que apela à participação de todos, enquanto
agentes quer na sua construção quer na sua regulação. Assim, deverá ajustar-se às transformações
e exigências da realidade envolvente e da sociedade em geral, pelo que se afirma essencialmente
como um documento dinâmico, aberto a periódicas revisões e atualizações.
A monitorização do projeto e a avaliação dos resultados são realizadas através da recolha e
análise de dados quantitativos e qualitativos que permitem verificar a sua consecução face aos
objetivos e metas propostos inicialmente. Em articulação com as orientações legislativas, a
autoavaliação seguirá a análise dos seguintes aspetos:
I. grau de concretização do projeto educativo;
II. modos de operacionalização do processo de ensino e aprendizagem dos alunos;
III. nível de execução de atividades potenciadoras de climas e ambientes educativos,
integração social, aprendizagens e desenvolvimento global dos alunos;
IV. desempenho dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento;
V. sucesso escolar, avaliado através da promoção da frequência escolar e dos resultados
das aprendizagens dos alunos;
VI. práticas colaborativas na comunidade educativa.
8. Conclusão
É com este projeto que o Agrupamento consolidará a sua missão, superando desafios e
constrangimentos, e apostando na sua exequibilidade.
Na conceção deste referente interno assume-se a consciência de que, na escola, «os seus
modos de organização e governação se constituem também como pedagogia implícita e como
currículo oculto, através de ações que não sendo neutras nem puramente instrumentais,
promovem valores, organizam e regulam um contexto social em que se socializa e se é socializado,
onde se produzem e se reproduzem regras e se exercem poderes. Aqui reside, exatamente, uma
das maiores potencialidades da escola para a formação da democracia, da autonomia, e dos
direitos humanos.» (Licínio Lima, 2008). Assim, jamais este projeto se imporá por si a esta
comunidade, porque aos seus membros se reconhece substância, porque se respeitam os saberes
construídos, e porque a liberdade mora e morará sempre em cada um de nós,
independentemente dos mais adversos constrangimentos.
9. Bibliografia
Alves, J. M. (2003). Organização, gestão e projectos educativos das escolas. (6ª ed.). Porto: Edições
Asa.
Carapeto, C. & Fonseca, F. (2006). Administração pública. Modernização, qualidade e inovação. (2ª
ed.). Lisboa: Edições Sílabo.
Costa, J. A. (1992). Gestão escolar. Participação, autonomia, projecto educativo de escola. (3ª ed.).
Lisboa: Texto Editora.
Lima, L. (2008). A Escola como Organização Educativa: uma abordagem sociológica. Cortez Editora,
São Paulo, 3ª edição.