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A Teoria do Caos trata de sistemas

complexos e dinâmicos rigorosamente deterministas, mas que apresentam um


fenômeno fundamental de instabilidade chamado sensibilidade às condições
iniciais que, modulando uma propriedade suplementar de recorrência, torna-os não
previsíveis na prática a longo prazo.
A alta sensibilidade às condições iniciais dá ao sistema não linear a característica
de instabilidade, o que faz com que seja incorretamente confundido com um
sistema aleatório. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser
desencadeada e se desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser
o calor, a pressão, a evaporação da água, os ventos,o tempo e o clima, condições
do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros. Se as condições de todos
estes fatores forem conhecidas com exatidão no momento presente, o exato
formato de uma nuvem no futuro pode ser previsto com exatidão. Porém, como as
condições atuais exatas não são conhecidas, o comportamento futuro também é
difícil de prever.
Além disso, mesmo que o número de fatores influenciando um determinado
resultado seja pequeno, ainda assim a ocorrência do resultado esperado pode ser
instável, desde que o sistema seja não-linear.
A conseqüência desta instabilidade dos resultados é que mesmo sistemas
determinísticos (os quais tem resultados determinados por leis de evolução bem
definidas) apresentem uma grande sensibilidade a perturbações (ruído) e erros, o
que leva a resultados que são, na prática, imprevisíveis, embora não sejam
aleatórios. Enquanto o comportamento futuro do sistema caótico pode ser
determinado se as condições iniciais forem perfeitamente conhecidas, o mesmo
não ocorre com um sistema aleatório. Mesmo em sistemas nos quais não há ruído,
erros microscópicos na determinação do estado inicial e atual do sistema podem
ser amplificados pela não linearidade ou pelo grande número de interações entre
os componentes, levando a um comportamento futuro difícil de prever. É o que se
chama de "Caos Determinístico"
A dificuldade de se conhecer o estado presente com exatidão leva à necessidade
de modelar o sistema não linear como aleatório, em algumas situações, quando os
detalhes do comportamento não são de interesse, embora ele seja, na realidade,
determinístico. Ou seja, embora a descrição da mecânica clássica e relativística
seja determinística, a complexidade da maioria dos sistemas leva a uma
abordagem na qual a maioria dos graus de liberdade microscópicos é tratada
como ruído (variáveis estocásticas, ou seja, que apresentam valores aleatórios) e
apenas algumas variáveis são analisadas com uma lei de comportamento
determinada, mais simples, sujeita à ação deste ruído. Este método foi utilizado
por Einstein e Paul Langevin no início do século XX para compreender
o Movimento Browniano.
Pois, é exatamente isso que os matemáticos querem prever: o que as pessoas
pensam que é acaso mas, na realidade, é um fenômeno que pode ser
representado por equações. Alguns pesquisadores já conseguiram chegar a
algumas equações capazes de simular o resultado de sistemas como esses, ainda
assim, a maior parte desses cálculos prevê um mínimo de constância dentro do
sistema, o que normalmente não ocorre na natureza.
Os cálculos envolvendo a Teoria do Caos são utilizados para descrever e entender
fenômenos meteorológicos, crescimento de populações, variações no mercado
financeiro e movimentos de placas tectônicas, entre outros. Uma das mais
conhecidas bases da teoria é o chamado "efeito borboleta", teorizado pelo
matemático Edward Lorenz, em 1963.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_caos

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